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INTRODUÇÃO
Para introduzirmos, criamos uma prévia análise.
Depois de vários acontecimentos na história da humanidade, que Demorou cerca de 200 mil anos para os humanos chegarem a uma população global de um bilhão, mas em duzentos anos, multiplicamos isso por sete. Na verdade, nos últimos 40 anos acrescentamos um bilhão a mais a cada doze anos, aproximadamente. E as Nações Unidas prevêem que acrescentaremos outros quatro bilhões – para um total de 11 bilhões – até o final do século.
Apesar disso, poucos cientistas, legisladores ou mesmo ambientalistas estão dispostos a conectar publicamente o incrível crescimento populacional à piora das mudanças climáticas, à perda da biodiversidade, à escassez de recursos ou à crise ambiental no geral. E já chegamos a um ponto em que o tamanho de nossa população é insustentável.
CONCEITOS DEMOGRÁFICOS E INDICADORES POPULACIONAIS
O que é Conceito Demográfico? Densidade Demográfica, população absoluta vazios demográficos.
A demografia é a área do conhecimento que utiliza os estudos e informações da Geografia, da Sociologia, da História e da Antropologia para realizar estudos das populações e suas dinâmicas, o que também perpassa pelo uso da Estatística. Assim, os estudos demográficos se preocupam em factores gerais dos habitantes de um dado lugar como a estrutura etária, as perspectivas de crescimento, as migrações, as questões de género, a mortalidade e muitos outros factores.
Para uma melhor compreensão a respeito do comportamento das populações, é comum a utilização de alguns conceitos básico. Os principais conceitos populacionais são a densidade demográfica, a população absoluta, o superpovoamento, as taxas de crescimento e os termos relativos às migrações.
CONCEITOS DEMOGRÁFICOS FUNDAMENTAIS
Quanto aos dados numéricos populacionais, utilizam-se alguns termos fundamentais como a população absoluta, que é o total de habitantes residentes em um determinado território, de modo que, quando esse número é elevado, dizemos que se trata de uma área populosa. Por outro lado, se considerarmos as taxas proporcionais chegamos ao conceito de densidade demográfica, que é número de habitantes para cada unidade de área, essa geralmente medida em quilómetros quadrados. Quando essa densidade é alta dizemos que o lugar é densamente povoado e, quando é baixa, fala-se em vazios demográficos.
O território brasileiro, por exemplo, possui uma população de, aproximadamente 204 milhões de habitantes em 2015 segundo o IBGE, uma das maiores do mundo. Por outro lado, como se trata de um país de dimensões continentais, então a densidade demográfica fica em apenas 24 hab por km², o que é considerado um número relativamente baixo. 
Além desses dois conceitos, existe ainda, o de superpovoamento, que é utilizado para designar aquelas áreas que sofrem com a ausência de recursos ou má distribuição de renda, o que faz com que exista uma grande quantidade de habitantes abaixo da linha da pobreza ou em condições sociais muito desfavoráveis. Portanto, um país pode não ser densamente povoado ou populoso, mas, mesmo assim, ser superpovoado.
Quanto ao aumento do número de habitantes em uma determinada área, existe um conjunto de termos aplicados. O primeiro deles diz respeito ao número filhos para cada mulher em termos de média aritmética, o que chamamos de taxa de fertilidade. Já a taxa de natalidade representa o número de nascidos vivos para cada mil habitantes, enquanto a taxa de mortalidade representa, de forma análoga, o número de falecimentos para cada mil habitantes.
Nesse sentido, quando temos a subtração do número de nascimentos pelo número de mortes em um dado período, chegamos ao conceito de crescimento natural ou vegetativo, que representa o aumento do número de pessoas em uma dada localidade sem considerar a entrada e saída de habitantes. Por sua vez, o saldo migratório representa o número de pessoas que chega ao local de análise (imigrantes) diminuído pelo número de pessoas abandonam o lº lugar em questão (emigrantes). Consequentemente, a soma do crescimento vegetativo com o saldo migratório nos fornece o panorama geral do crescimento populacional de uma região em um dado período.
Quanto às migrações, os principais termos estão vinculados ao período de duração do deslocamento. O menor deles é a migração pendular, que é o movimento diário realizado pelos habitantes (como ir ao trabalho) sendo muito realizado de uma cidade a outra nas chamadas região metropolitanas. Já a migração sazonal, ocorre durante um período relativamente maior, mas também é um movimento temporário, a exemplo de uma viagem para fins turísticos ou para negócios. Além disso, existem as migrações definitivas, que podem incluir casos de refúgios (fuga de um país), busca por emprego ou alteração em um vínculo profissional, dentre outras possibilidades.
Um último tipo de migração que merece destaque é a do tipo campo-cidade quando há uma migração em massa da população do campo para as cidades em um determinado período de tempo, o que também é chamado de êxodo rural. Fatalmente esse processo culmina na urbanização ou na intensificação desta em diferentes localidades.
INDICADORES DEMOGRÁFICOS E SOCIOECONÔMICOS
Os indicadores demográficos são utilizados para avaliar as condições de vida das populações nas diferentes partes do mundo, a fim de diagnosticar os principais problemas socioeconômicos e estabelecer metas e medidas para combatê-los. Alguns dos índices mais utilizados são o IDH, o Coeficiente de Gini, a Taxa de Desemprego e a Linha da Pobreza.
O IDH – Índice de Desenvolvimento Humano – foi elaborado pela ONU nos anos 1990 e procura mensurar a qualidade de vida das populações. Assim, leva-se em consideração três principais fatores:
A renda bruta per capita, que corresponde à renda de um determinado país dividida pela sua população;
A expectativa de vida, que é o número médio de anos que as pessoas vivem em um local, o que retrata as condições de saúde e segurança;
O acesso à educação, que é mensurado pelas taxas de alfabetização e pelo número de matrículas efectuadas.
METODOLOGIA PARA CALCULAR O IDH
No Relatório de Desenvolvimento Humano de 2010 o PNUD começou a usar um novo método de cálculo do IDH. Os três índices seguintes são utilizados:
Expectativa de vida ao nascer (EV) =
Índice de educação (EI)
Índice de Anos Médios de Estudo (IAME) = 
Índice de Anos Esperados de Escolaridade (IEE) = 
Índice de renda (IR) = 
Finalmente, o IDH é a média geométrica dos três índices anteriores normalizados:
IDH= 
Legenda:
EV = Expectativa de vida ao nascer
AME = Anos Médios de Estudo
AEE = Anos Esperados de Escolaridade
PIB PER CAPTA = Produto Interno Bruto (Paridade do Poder de Compra) per capit
Antiga
Até 2009, para calcular o IDH de uma localidade, fazia-se a seguinte média aritmética:
onde (Longevidade = Educação = Renda) 
pode-se utilizar também a renda per capita (ou PNB per capita) Produção Nacional Bruta .
Legenda
(EVN) = Expectativa de vida ao nascer;
(TA) = Taxa de Alfabetização;
(TE) = Taxa de Escolarização;
(PIBpc) = logaritmo decimal do PIB per capit
O Coeficiente de Gini – também chamado de Índice de Gini – é um dado matemático empregado na medição da desigualdade social. Ele analisa a correlação entre as populações mais pobres e as mais ricas, classificando-as conforme os níveis de renda. Em termos numéricos, esse coeficiente é medido de 0 a 1. Quanto mais próximo de zero, mais desigual é o país; quanto mais próximo de 1, melhor é a distribuição de renda.
Os dados sobre o desemprego também são fundamentais para medir o desenvolvimento de um país e a qualidade de vida de sua população. Nesse caso, a taxa de desemprego – também chamada de taxa de desocupação – refere-se à População Economicamente Activa (PEA) desempregada, ou seja, aos habitantes que possuem condições e interesse de trabalhar de forma remunerada mas não conseguem.
Por fim, a Linha da pobreza ou Linha de extrema pobreza é um dado criado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Mundialna década de 1990 para se referir à população que vive com uma renda diária inferior a US$ 1,25 (um dólar e vinte e cinco cents). Segundo dados recentes, o número de pessoas nessas condições chega a cerca de 25% da população mundial, com a maior parte concentrada em países subdesenvolvidos.
CARACTERÍSTICAS DEMOGRAFICAS
Aspectos básicos da dinâmica demográfica
Equação compensadora
Os estudos demográficos baseiam-se num tripé formado por análises de mortalidade natalidade e migração, factores que compõe a chamada Equação compensadora (Figura Essa equação resume os principais factores que estão envolvidos no crescimento populacional.
As características que assumem a mortalidade (óbitos), a natalidade (nascimentos) e a
Migração (mobilidade espacial da população) em uma realidade social específica assim como a inter-relação entre esses factores, constitui o que se denomina de dinâmica demográfica.
Uma questão fundamental dentro dos estudos de população é a unidade espacial da análise.
Assim, pode-se em alguns momentos estudar o conjunto do país, ou as Unidades da e derivação, ou os municípios ou os sectores censitários. A unidade espacial de análise depende, em grande parte, da fonte de dados que está sendo empregada. A principal fonte de dados sobre população é composta pelos Censos Demográficos, de periodicidade decenal, que permitem que se trabalhe a informação até o nível de sector censitário (conjunto de 200 a 300 domicílios no caso brasileiro). O mais usual entretanto, é trabalhar essas informações em nível municipal.
Na escala municipal, merecem atenção os casos de desmembramento municipal que pode gerar perda ou ganho de população entre os levantamentos censitários, e a reclassificação de áreas rurais em áreas urbanas, que causa, em geral, um aumento da proporção da população urbana sem que tenha havido movimento espacial dessa população.
QUALIDADE DOS DADOS DE NASCIMENTOS E ÓBITOS
Com relação à parte da Equação compensadora que trata de nascimentos e óbitos é preciso lembrar que os dados devem ser analisados levando-se em conta as deficiências e omissões no registo das informações, principalmente no que diz respeito aos nascimentos e óbitos.
A Região Norte, região onde se localiza a área de estudo deste trabalho, era tida como uma das mais deficientes com relação a qualidade e cobertura de registo de óbitos na década de 1990. De acordo com dados fornecidos pelo ministro da Saúde, Luís Sambo no final da reunião do Conselho de Ministros, a taxa baixou de 115 mortes por cada mil nascidos para as 44 mortes. Estes resultados foram recolhidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e são referentes ao período 2015-2016. Estes indicadores tiram Angola do fundo da tabela, lugar que tem ocupado nos últimos anos.
As conclusões estavam prontas há cerca de seis meses, mas o Governo resistia em publicá-los e só muito recentemente o Ministério da Saúde teve acesso a eles. 
O Conselho de Ministros, em sessão extraordinária, resolveu divulgar o estudo esta sexta-feira, duas semanas depois do jornal 'Nova Gazeta' ter publicado parte do relatório do INE, já dando conta da melhoria substancial de Angola.
O estudo foi elaborado pelo INE em conjunto com instituições internacionais como a UNICEF e a USAID e faz parte de um Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde (IIMS), elaborado entre Outubro de 2015 e Março de 2016, e que não sido tornado público “por questões de agenda eleitoral”, revelou uma fonte ao NG.
A Organização Mundial da Saúde, em Maio deste ano, ainda colocava Angola na cauda da tabela da mortalidade infantil mundial, apontando que por cada mil nados vivos, morreriam 156,9 crianças até aos cinco anos, a mais alta taxa de mortalidade mundial, referida frequentemente por jornalistas estrangeiros em reportagens sobre Angola. Números que o Governo, e em particular o anterior ministro da Saúde, sempre disputaram, alegando que os dados estariam desactualizados.
MIGRAÇÃO COMO O COMPONENTE MAIS DINÂMICO
Devido a diferentes causas, a migração interna é um fenómeno essencial da sociedade angolana. A guerra civil que teve lugar entre 1975 e 2002, assim como a procura de melhores oportunidades, têm um papel importante na migração de milhões de Angolanos. Este movimentos internos em Angola e as suas consequências em termos de urbanismo e provisão de serviços de saúde. As conclusões do estudo provam que os fluxos migratórios provocam um crescimento descontrolado das cidades. As entrevistas realizadas em Angola sublinham que os migrantes internos não sofrem de discriminação no acesso a serviços de saúde. No entanto, é preciso que as autoridades levem em consideração a situação dos migrantes para adaptar a atenção sanitária tanto interno e esternos.
INDICADORES DEMOGRÁFICO
Os principais indicadores demográficos Para que servem? 
Serve para Estudar a dinâmica das populações e responder as questões a baixo que são:
 • Como somos?
 • Quantos somos?
 • Onde vivemos?
 • Como vivemos?
Definir políticas e planificar serviços (educação, saúde ou transportes). 
Dividem-se em 2 grupos: 
Indicadores absolutos 
Indicadores que se referem apenas a valores absolutos registados num determinado local e espaço de tempo. Ex: Em 2012, em Angola, nasceram 89. 804 Bebés. 
Os principais indicadores demográficos São:
• Natalidade 
• Mortalidade
• Emigração
• Imigração 
• Crescimento natural
 • Crescimento real
Os principais indicadores demográficos Indicadores relativos Indicadores que resultam da relação entre os valores absolutos e o total da população em análise, num determinado local e espaço de tempo. Ex: Em 2012, em Angola, a taxa de bruta de natalidade foi de 8,5%. 
São exemplos: 
• Taxa bruta de natalidade 
• Taxa bruta de mortalidade 
• Taxa de crescimento natural 
TAXA DE CRESCIMENTO REAL
Como se calculam? Crescimento natural Alguns indicadores absolutos Crescimento real CR = N − M + (I − E) CN = N − M Diferença entre a natalidade e a mortalidade num dado período de tempo (1 ano). Somatório do movimento natural com o movimento migratório, num dado período de tempo (1 ano). 
TAXA BRUTA DE NATALIDADE
Indicadores relativos Taxa bruta de natalidade Exprime o número de crianças que nascem por cada mil habitantes, num dado período de tempo, geralmente um ano. Os principais indicadores demográficos TBN = N. ° nados − vivos População total × 1000 nados-vivos.
Indicadores relativos Taxa bruta de natalidade Indicador Angola Nados-vivos 89 841 População total Ex: 10 844. Desta feita o TBN = 89 841 10 844 × 1000 = 8,5%.
TAXA BRUTA DE MORTALIDADE
Este Indicadores relativos Taxa bruta de mortalidade () que corresponde a N° óbitos População total × 1000, Ex: Experimentemos o número de óbitos por cada mil habitantes, num dado período de tempo geralmente um ano. 
Nu entanto o Indicadores relativos Taxa bruta de mortalidade. Ex: Angola em 12 meses teve Óbitos estimados em um nº107 6, População total 10 8440. Onde TBM = 107 610 8440 × 1000 = 10,2%. 
O Indicadores relativos Taxa de crescimento natural TCN = TBN − TBM Resulta da diferença entre a taxa bruta de natalidade e a taxa bruta de mortalidade, num dado período de tempo, geralmente um ano.
TAXA DE CRESCIMENTO NATURAL
Indicadores relativos Taxa de crescimento natural TCN = 8,5% − 10,2‰ = −1,7% Indicador Angola TBN 8,5% TBM 10,2% Os principais indicadores demográficos
O Indicadores relativos Taxa de crescimento real Crescimento real verificado por cada mil habitantes num ano. Exprime a variação total da população durante um ano. TCR = N − M + I − E População total × 1000 Os principais indicadores demográficos
TAXA DE CRESCIMENTO REAL
Indicadores relativos Taxa de crescimento real TCR = 89 841 − 107 612 + 414 610 − 121 418 10 514 844 × 1000 = 11%.
Indicadores Nados-vivos Óbitos Imigrantes Emigrantes População total Angola 89 841.
FORMA DE CALCULAR A DENSIDADE DEMOGRAFICO
Formula
Densidade demográfica é um índice também conhecido como densidade populacional ou população relativa. Refere-seà distribuição de habitantes em um determinada área, ou seja, é a média resultante da divisão entre o número total de habitantes e a área ocupada.
Como calcular a densidade demográfica?
A densidade demográfica é expressa em habitantes por quilómetro quadrado ( hab por km²). Para alcançar a média, é necessário dividir a população absoluta (população total) pela extensão territorial do local em questão.
Um suposto de cálculo da densidade demográfica dos de Luanda:
 - Total de habitantes: 325.719.178
 - Área: 9.371.175 km2
A densidade demográfica dos Estados Unidos indica que há cerca de 34,75 habitantes a cada quilómetro quadrado.
A densidade demográfica dos Estados Unidos indica que há cerca de 34,75 habitantes a cada quilómetro quadrado.
DENSIDADE DEMOGRÁFICA NA CIDADE DE LUANDA
Globalmente, a população de Luanda aumentou nas duas últimas décadas, como consequência da fuga de vastos contingentes populacionais das zonas rurais para a capital durante a Guerra Civil Angolana. O resultado foi um crescimento muito acentuado, não controlado, que não deixou de provocar uma série de problemas sérios - desde a escassez de habitações, de saneamento básico e de empregos até um aumento da criminalidade, passando pelo desajustamento do sistema viário a um volume vertiginoso de trânsito.
		        Ano        
	População
	1815
	18 000
	1880
	16 000
	1900
	20 000
	1909
	16 000
	1921
	20 000
	1927
	20 000
	1934
	17 900
	1940
	61 208
	1950
	137 000
	1954
	159 000
		        Ano        
	População
	1960
	189 500
	1964
	224 540
	1970
	475 328
	1974
	600 000
	1983
	898 000
	1987
	1 136 000
	1991
	2 000 000
	1995
	2 080 000
	2000
	2 571 600
	2011
	5 000 000
COMPOSIÇÃO ÉTNICA E ESTRUTURA SOCIAL
Os habitantes de Luanda são na sua grande maioria membros de grupos étnicos bantus. A população original da região é os Ambundu, em particular os do grupo Axilwanda de cujo nome deriva o da cidade, mas também os que vieram de uma região que se estende de Luanda até Malanje. Aos Ambundu juntaram-se no século XX, na vigência do regime colonial, grupos bastante numerosos de ovimbundos e de bacongos especialmente nas últimas décadas coloniais e durante a Guerra Anti-Colonial; esta imigração reforçou-se novamente em consequência da Guerra Civil Angolana, que também desencadeou a passagem de muitos Ambundu rurais para a capital. Esta alberga entretanto também minorias oriundas de todos os grandes grupos étnicos do país, dos chocués aos ovambos.
O município de Luanda é o mais populoso de Angola, concentrando 2.107.648 do total superior a 6,5 milhões de habitantes da província capital, revelam os resultados preliminares do Recenseamento Geral da População e da Habitação.
Luanda, a segunda mais pequena província de Angola em termos de dimensão com uma extensão de 18.826 quilómetros quadrados, conta com 3.205.346 homens e 3.337.508 mulheres.
Os dados constam do relatório preliminar do primeiro censo realizado em Angola depois da independência, em 1975, a que a Lusa teve ontem acesso. Indica ainda que na província de Luanda 6.377.246 pessoas vivem em zonas urbanas e apenas 165.698 no meio rural.
Para cada quilómetro quadrado da província de Luanda residem 347 pessoas revelam estes dados, observando que “a densidade populacional é visivelmente acentuada nos municípios do kazenga e Luanda”, com 23.306 e 18.169 habitantes por quilómetro quadrado, respectivamente.
O mesmo relatório reconhece que a província capital apresenta “enormes assimetrias geográficas, em termos de densidade demográfica”.
O município de Luanda, com seis distritos, casos de Luanda, Kilamba Kiaxi, Maianga, Rangel, Sambizanga e Samba, concentra 32 por cento da população. Seguem-se os de Viana, com 1.525.711 (23 por cento) e Belas, com 1.065.106 (16 por cento) representando os três cerca de 72 por cento do total da população residente na província.
Os municípios de Icolo e Bengo e da Quissama, integrados em 2011 na organização administrativa da província de Luanda, apresentam o menor número de residentes respectivamente com 1,1 por cento e 0,4 por cento da população.
Como nas restantes províncias do país, com excepção da Lunda Norte, também em Luanda a população do sexo feminino é maior, com 3.337.508 mulheres (51 por cento).
“O índice de masculinidade na província de Luanda é de 96, o que significa que em Luanda existem 96 homens para cada 100 mulheres. O município da Quissama e Icolo e Bengo apresentam um índice de masculinidade com uma tendência oposta aos demais municípios, correspondendo a 110 e 103 homens para cada 100 mulheres respectivamente”, de acordo com os mesmos dados.
A capital angolana, composta pelos municípios de Luanda, Cazenga, Cacuaco Viana Belas, Icolo e Bengo e Quissama, está localizada na zona ocidental norte de Angola e representa 1,5 por cento da extensão do território nacional.
RELAÇÃO ENTRE A DENSIDADE E A SAÚDE.
Em Angola, o contínuo ritmo elevado das migrações internas para as cidades mantém uma pressão intensa sobre os equipamentos e serviços sociais urbanos que durante a guerra e com a migração rural massiva, já tinham sofrido um forte impacto. Os constrangimentos que os migrantes enfrentam em Angola no acesso aos serviços de saúde têm origem nos elevados níveis de pobreza;
Na persistência de refugiados e deslocados internos que carecem de cuidados médicos básicos; nas infra-estruturas de saúde debilitadas; na crescente perda de pessoal de saúde devido à fuga de cérebros; e na incidência e prevalência de doenças transmissíveis como o VIH-SIDA e a malária. Existem grandes preocupações ao nível nacional com as condições de acesso à saúde dos migrantes em Angola. Uma das áreas mais crítica está relacionada com a maior vulnerabilidade em relação ao VIH-SIDA sobretudo dos trabalhadores migrantes. De acordo com a OIM (2010), os lugares em que os trabalhadores migrantes vivem, trabalham ou transitam são frequentemente espaços de alto 4 Em Novembro de 2006, Angola registou 24.798 novos casos de VIH o que corresponde a 6,2% do total de 400.950 casos. E em 2005, a ser a prevalência foi estimada em 2,5% numa população de 16.038.000 (INLS, 2008). Dados da OIM respeitantes a 2007, referem um ligeiro decréscimo do ser a prevalência em adultos estimada em 2,1%. Risco e de vulnerabilidade, o que é explicado pela pobreza e por um ambiente social ambivalente. 
Por esta razão, dos grupos de beneficiários, alvo do programa da OIM (2010 – 2011) destaca-se precisamente o constituído pelos migrantes laborais e pelas populações móveis.
O Plano Estratégico Nacional para o Controlo das Infecções de Transmissão Sexual, VIH e SIDA (PEN) 2007 – 2010, que resulta da revisão do anterior (2003 – 2008), passou a incluir na lista de grupos vulneráveis e prioritários – para além dos trabalhadores do sexo, dos trabalhadores das minas e zonas petrolíferas e dos militares – as populações de áreas fronteiriças onde se regista uma elevada mobilidade e um conjunto vasto de populações móveis, incluindo camionistas, taxistas, etc. mas também repatriados (principalmente dos países vizinhos de refúgio, Namíbia, Zâmbia e RDC) e migrantes.
CONSCEQUENCIAS DA DENCIDADE DEMOGRAFICA
BIODIVERSIDADE
Embora os factores do declínio global da biodiversidade sejam muitos e complicados – incluindo a destruição de habitantes, desmatamentos, exploração excessiva de espécies, mudanças climáticas e acidificação oceânica – eles também são sustentados por um simples fato: a população humana continua a crescer.
Vivemos em um mundo com recursos e espaço limitados. Quanto mais usamos e tomamos, menos as outras espécies têm. Hoje, cerca de 20 mil espécies podem ser levadas à extinção devido apenas à perda de habitantes.
AQUECIMENTO GLOBAL
A maioria dos cientistas concorda agora que o aquecimento global é a maior crise ambiental actualmente, e muitos diriam que é provavelmente a maior crise que os humanos estão enfrentando. Soluções para o aquecimento global há muitotempo se focam em uma revolução de energia renovável como pontapé inicial, juntamente com a preservação das florestas e uma transformação na agricultura. No entanto, Mora argumenta que ignorar o crescimento populacional torna incrivelmente difícil atingir os cortes de carbono necessários.
Apesar do papel do crescimento populacional – combinado com crescente consumo – em agravar as mudanças climáticas, Mora afirma que o mundo recentemente está fazendo vista grossa para o problema.
A CRISE SILENCIOSA
Assim, se uma população crescente é uma das forças motrizes por trás da extinção em massa e do aquecimento global, então por que a superpopulação não está na agenda?. Na verdade, não são apenas políticos e governos que parecem relutantes em discutir a superpopulação, mas também cientistas, conservacionistas e ambientalistas.
Se o crescimento populacional fosse a chave para o desenvolvimento económico a África seria o continente mais rico do mundo”, ele afirmou ao mongabay.com. Mora declarou que o crescimento populacional pode na verdade sufocar a economia, criando um déficit de empregos para uma população jovem em explosão, o que em alguns países resultou em distúrbios sociais. Além disso, ter muitos jovens pode criar um fardo educacional, resultando em menores receitas do governo.
Quando um sistema social é aumentado, isso significa que a qualidade dos serviços reduzirá... Basta considerar as prováveis diferenças nas receitas fiscais geradas por uma pessoa cuja sociedade permite entrar na universidade contra um indivíduo que pode não terminar o ensino médio.
CONCLUSÃO.
A pois de uma abordagem da matéria relativamente ao tema que nos foi atribuído concluímos de seguinte forma.
Uma vês que falamos de um fenómeno e sub-factores dinâmicos que envolve a densidade demográfica, e que apresenta os seus motivadores ou e indicadores, é um processo que ocorre em todo mundo. E no nosso caso falando de Angola ou Luanda tem ocorrido por dois caracteres, imigração e emigração externa e interna. 
E Luanda é a província ou município mais mistiçado do pais, onde podemos encontrar todo tipo de pessoas de diferentes culturas e nacionalidade. Por ser a capital do pais o seu nível de densidade demográfica que condiciona as condições de vida e de saneamento básico, o que indica mais população, mais necessidades, menos desenvolvimento e qualidade de vida.
BIBIOGRAFIA
http://publications.iom.int/bookstore/free/Glossary%202nd%20
ed%20web.pdf.
2012 Facts and Figures – Angola, disponível em http://www.iom.
int/cms/en/sites/iom/home/where-we-work/africa-and-themiddle-
east/southern-africa/angola.html.

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