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Banco de Questões Completo (AV1-AV2) - RESPONSABILIDADE CIVIL

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RESPONSABILIDADE CIVIL 
 
 
 
1a Questão 
 
 
(TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil, 
 
 
 se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá 
reduzir o valor da indenização. 
 
no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do 
tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos 
que tenha sofrido. 
 
o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização. 
 
no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de 
alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados. 
 
se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou 
se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e 
lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se 
inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga mensal e periodicamente. 
 
 
2a Questão 
 
 
A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, 
embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a 
atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse 
reconhecimento no Código Civil de 2002. 
 
 
 
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços 
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, 
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
 
Nenhuma das alternativas. 
 Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar 
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
 
É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano 
material, moral ou à imagem. 
 
São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o 
direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. 
 
 
3a Questão 
 
 
(OAB/VIII Exame Unificado/2012) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, 
com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar 
as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e 
causando‐lhe graves ferimentos. 
 
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
Faltaram todos os elementos que configuram a responsabilidade civil, como por exemplo, a 
conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil. 
 
Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não 
ficando configurada a responsabilidade civil. 
 Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não 
restando configurada a responsabilidade civil. 
 
Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. 
 
Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano 
indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado. 
 
 
4a Questão 
 
 
Com relação às espécies de responsabilidade é CORRETO a firmar que: 
I - na responsabilidade civil subjetiva deve ser analisado se a conduta foi ou não culposa. 
II - na responsabilidade civil objetiva o fundamento está na teoria do risco. 
III - na responsabilidade civil extracontratual não há um vínculo anterior entre o autor do dano e o 
lesado 
 
 
 
Somente a I e III estão corretas 
 
Todas as alternativas estão incorretas 
 
Somente a II e III estão corretas. 
 
Somente a I e II estão corretas. 
 Todas estão corretas 
 
 
5a Questão 
 
 
São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO: 
 
 
 
Conduta comissiva ou omissiva. 
 
Dolo ou culpa em sentido estrito. 
 
Dano 
 Dano moral. 
 
Nexo de Causalidade 
 
 
6a Questão 
 
 
Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro 
seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a 
revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. 
Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria 
qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem. No dia 23 de fevereiro de 2017, 
Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total do veículo. A perícia 
demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as 
pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a 
manutenção do carro. Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do 
carro), tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da 
tradição. 
 Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do 
carro, tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto já 
existente ao tempo da tradição. 
 
Ricardo não responde por qualquer dano. 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela 
não foi realizada conforme previsto no contrato. 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente 
sofrido por Juliana. 
 
 
7a Questão 
 
 
Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual: 
 
 
 
só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial; 
 
é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente; 
 é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de 
indenização por danos materiais ou morais eventualmente sofridos; 
 
é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente; 
 
na verdade, todas as alternativas estão incorretas; 
 
 
8a Questão 
 
 
(TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na 
contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava 
na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A 
responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: 
 
 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa 
concorrente. 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da 
ambulância. 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos 
danos apurados na viatura estadual. 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, 
não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o 
que enseja a responsabilidade objetiva. 
 
 
9a Questão 
 
 
São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO: 
 
 
 
Nexo causal 
 
Ato ilícito 
 Fato de terceiro 
 
Culpa 
 
Dano 
 
 
10a Questão 
 
 
A responsabilidade Civil é um instituto altamente dinâmico e flexível, em constante transformação 
para atender às necessidades sociais que se manifestam cotidianamente. A noção de responsabilidade 
civil esta relacionada a noção de não prejudicar um terceiro, é a obrigaçãoque pode determinar a uma 
pessoa a reparar um prejuízo causado a outrem. Em sentido etimológico, responsabilidade exprime a 
ideia de: 
 
 
 
Ato ilícito que causa dano a outrem. 
 
Ato unilateral de vontade. 
 
Fato constitutivo de seu direito. 
 Obrigação, encargo e contraprestação. 
 
Limites impostos pelo seu fim econômico ou social. 
 
 
11a Questão 
 
 
Com relação à responsabilidade é possível se afirmar: 
 
 
 
será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o 
método alemão; 
 
n.d.a. 
 
a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação; 
 
obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas; 
 que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se 
falar em responsabilidade sem obrigação pré existente; 
 
 
12a Questão 
 
 
Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva: 
 
 
 
c) dano 
 d) culpa. 
 
b)nexo de causalidade 
 
a)ação ou omissão voluntária 
 
e) ato ilícito. 
 
13a Questão 
 
 
Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TJ-PE; Prova: Juiz Substituto. Haverá obrigação de reparar o dano, 
independentemente de culpa: 
 
 
 
quando a lei não estabelecer que a hipótese se regula pela responsabilidade civil subjetiva. 
 
apenas quando o dano for ocasionado por agente público ou preposto de empresa 
concessionária de serviço público, no exercício de seu trabalho. 
 
sempre que o juiz, verificando a hipossuficiência da vítima, inverter o ônus da prova. 
 quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua 
natureza, risco para os direitos de outrem. 
 
somente nos casos especificados em lei. 
 
 
14a Questão 
 
 
A história da humanidade foi permeada por conflitos, tendo como ponto de partida a convivência em 
sociedade. Das relações humanas surgem atos, que podem produzir significativos efeitos no mundo, 
na sociedade e na vida das pessoas. Quando um fato causa um dano a terceiro, por regra, deve ser 
reparado. Assim, existem elementos que devem estar presentes e que configure um dano que, de 
fato, deve ser reparado. Um destes elementos é o que manifesta a conduta necessária para termos o 
início da responsabilidade jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem. A este 
elemento a legislação descreve como: 
 
 
 Ato ilícito. 
 
Nexo Causal. 
 
Dano de forma típica. 
 
Dano de forma atípica. 
 
Nexo Causal atípico. 
 
 
15a Questão 
 
 
(CESPE - 2012 - MPE-PI - Promotor de Justiça/ADAPTADA) - Assinale a opção correta no que diz 
respeito à responsabilidade civil. 
 
 
 
No ordenamento jurídico brasileiro, para que haja responsabilidade civil, é preciso que haja 
conduta ilícita. 
 A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do 
arbitramento. 
 
A indenização pela publicação não autorizada, com fins econômicos ou comerciais, de imagem 
de pessoa dependerá de prova do prejuízo causado à pessoa. 
 
Como os direitos da personalidade são inerentes à pessoa humana, não é juridicamente 
possível a pretensão de dano moral em relação à pessoa jurídica. 
 
De acordo com a teoria perte d¿une chance, o agente que frustrar expectativas fluidas e 
hipotéticas deverá responder por danos emergentes. 
 
 
16a Questão 
 
 
O abuso de direito acarreta: 
 
 
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, 
independentemente de decisão judicial. 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou 
simulado. 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
 
BANCO DE QUESTÕES II 
 
 
 
1a Questão 
 
 
O instituto da Responsabilidade Civil está associado à regra geral de que ninguém poderá lesar, 
prejudicar a outrem, e, caso que isso ocorra a violação da norma, ou seja, o acontecimento de um ato 
ilícito, deverá o violador do direito de outrem ser obrigado pelo Estado-juiz a reparar ou indenizar os 
danos sofridos pela vítima. Essa conduta, o ato ilícito, pode ser caracterizado por ato ilícito gênero e 
ato ilícito espécie. O ato ilícito gênero também é conhecido como: 
 
 
 
Ato ilícito por omissão. 
 Ato ilícito puro. 
 
Ato ilícito por imprudência. 
 
Ato ilícito equiparado. 
 
Ato ilícito voluntário. 
 
 
2a Questão 
 
 
(TJ/PE/2013) - O abuso de direito acarreta: 
 
 
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, 
independentemente de decisão judicial. 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou 
simulado. 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
 
 
3a Questão 
 
 
É cada vez mais comum na sociedade o surgimento de danos e prejuízos, com isso se manifesta a 
responsabilidade com a finalidade de reparação, seja moral ou patrimonial. Algumas situações são 
definidas a partir do momento em que um dos elementos ou pressupostos da responsabilidade rompe 
o nexo de causalidade, não gerando direito a uma indenização, que são as causas de excludente de 
responsabilidade civil. Dentre os institutos citados abaixo, qual deles caracteriza uma excludente que 
constitui o sacrifício de um bem jurídico protegido, que visa salvar de perigo atual e inevitável direito 
do agente ou de terceiro: 
 
 
 
Legítima defesa. 
 
Caso fortuito e força maior. 
 Estado de necessidade. 
 
Exercício regular do direito. 
 
Estrito cumprimento do dever legal. 
 
 
4a Questão 
 
 
(TJ/PE 2013) - O abuso de direito acarreta: 
 
 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, 
independentemente de decisão judicial 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou 
simulado. 
 
 
5a Questão 
 
 
São excludentes de ilicitude: 
 
 
 
Conduta do agente 
 
Caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima; 
 
Culpa exclusiva da vítima, culpa concorrente e nexo de causalidade; 
 Legítima defesa, exercício regular de um direito e estado de necessidade 
 
Nexo de causalidade, 
 
 
7a Questão 
 
 
(TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de 
direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular 
da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do 
acidente deve ser imputada: 
 
 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da 
ambulância. 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o 
que enseja a responsabilidade objetiva 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos 
danos apurados na viatura estadual 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, 
não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa 
concorrente. 
 
8a Questão 
 
 
(OAB/MG Abril/2008) Exemplo de ato ilícito em sentido amplo, em que pode haver conseqüências 
independentemente de culpa é: 
 
 
 
Todo caso de responsabilidade objetiva. 
 o abuso de direito e o enriquecimento sem causa. 
 
A hipótese de estado de necessidade. 
 
Todo caso em que ocorra força maior ou caso fortuito. 
 
 
9a Questão 
 
 
O ato ilícito é uma das fontes das obrigações, junto com os contratos e os atos unilaterais de vontade; 
obrigação esta que pode incumbir um agente a reparar o dano causado a outrem, por fato deste 
próprio agente, por fato de pessoa ou coisas que dependam do agente. O ato ilícito decorre de uma 
conduta humana, eivada de culpa. Pergunta-se, além da conduta da pessoa humana, comitiva ou 
omissiva, qual o ente jurídico pode ter de reparar um dano a terceiro: 
 
 
 
Entes despersonalizados. 
 Pessoa jurídica. 
 
Os hipossuficientes. 
 
Sociedade de fato. 
 
Sociedade com intuito lucrativa. 
 
 
10a Questão 
 
 
(TST/2012/FCC) - Segundo o Código Civil, 
 
 
 
o negócio jurídico nulo pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro. 
 o abuso do direito é um ato ilícito, cometido por quem, ao exercê-lo, excede 
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé 
ou pelos bons costumes. 
 
a deterioração ou a destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo 
iminente, constitui ilícito. 
 
o negócio jurídico simulado, com subsistência do ato dissimulado, se for eficaz na substância e 
na forma, é anulável. 
 
o vício resultante do estado de perigo gera a ineficácia do negócio jurídico. 
 
 
11a Questão 
 
 
(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por ato: 
 
 
 
ilícito, apurando-se o dolo do agente. 
 
abusivo, ainda que sem culpa do agente. 
 ilícito, apurando-se a culpa do agente. 
 
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao 
direito de outrem. 
 
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em 
lei. 
 
 
12a Questão 
 
 
(III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma 
manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é 
correto afirmar que Ricardo: 
 
 
 
praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. 
 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa. 
 responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de 
necessidade. 
 
não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. 
 
praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo. 
 
 
13a Questão 
 
 
(DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos não 
podem engendrar responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre 
crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode ocasionar a responsabilização de 
estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de vigilância. 
III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de incolumidade, 
inerente ao contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A 
responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é objetiva. V. O 
consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos profissionais liberais em caso 
de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS estão corretas. 
 
 
 
I e III. 
 
I e IV. 
 
II e V. 
 
III e V. 
 II e IV. 
 
 
14a Questão 
 
 
O Artigo 187, Código Civil, dispõe: Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao 
exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé 
ou pelos bons costumes., ou seja, diferentemente da responsabilidade ¿pura¿, esta trata-se do 
chamado Ato Ilícito Equiparado, também referendado como Abuso de Direito. Diferentemente do 
Ato Ilícito Puro, onde a conduta nasce ilícita, no Ato Ilícito Equiparado o causador do dano seria 
sujeito de direito, e, via de regra, poderia exercer o ato sem qualquer limite. Dentre as afirmativas 
abaixo, assinale a que exemplifica um ato Ato Ilícito Equiparado: 
 
 
 Desrespeito ao Direito de Vizinhança. 
 
Deterioração ou destruição de coisa alheia, a fim de remover perigo iminente. 
 
Estrito cumprimento do dever legal. 
 
Estado de Necessidade. 
 
Legítima Defesa. 
 
 
15a Questão 
 
 
Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. 
Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. 
Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo. 
 
 
 
Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela. 
 
Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o 
que inutilizou a prestação para Joana. 
 
Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior. 
 
Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. 
 Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os 
mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado. 
 
 
16a Questão 
 
 
(FGV/ VII Exame de Ordem Unificado/2012 - adaptada) - Em relação à responsabilidade civil, assinale a 
alternativa correta. 
 
 
 
Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial 
implica em sucumbência recíproca. 
 
A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais. 
 
Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por 
este causados a terceiro, no uso do carro alugado. 
 O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos 
causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. 
 
Na ação de indenização por dano material e moral, a condenação em montante inferior ao 
postulado na inicial implica em sucumbência recíproca. 
 
 
17a Questão 
 
 
Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma 
casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar: 
 
 
 Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; 
 
Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano; 
 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa; 
 
Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade; 
 
Nenhuma das alternativas. 
 
 
18a Questão 
 
 
XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou 
seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, 
guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, 
mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o 
veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que 
disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 Caberáa Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo 
 
Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar 
os prejuízos causados ao veículo de Ricardo 
 
Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa 
 
Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados 
deve ser repartida entre todos os envolvidos. 
 
 
19a Questão 
 
 
(PREF. TERESINA/PI 2010 - FCC) - Para o legislador civil, o abuso do direito é um ato: 
 
 
 
ilícito abstratamente, mas que não implica dever indenizatório moral. 
 
lícito, embora possa gerar a nulidade de cláusulas contratuais em relações consumeristas. 
 ilícito objetivo, caracterizado pelo desvio de sua finalidade social ou econômica ou 
contrário à boa-fé e aos bons costumes. 
 
ilícito, necessitado da prova de má-fé do agente para sua caracterização. 
 
lícito, embora ilegal na aparência. 
 
 
 
BANCO DE QUESTÕES III 
 
 
1a Questão 
 
 
Quando a doutrina trata do nexo causal no âmbito do Direito Civil a teoria adotada foi a seguinte: 
 
 
 
do risco 
 
conditio sine qua non 
 
equivalência dos antecedentes 
 causalidade adequada 
 
 
2a Questão 
 
 
(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) No que concerne ao ato ilícito e à responsabilidade civil, 
assinale a opção CORRETA: 
 
 
 A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de 
reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que 
exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela 
indenização. 
 
Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas 
essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a 
responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima 
escolher a quem imputar o dever de reparar. 
 
Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de 
necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam 
considerados como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela 
reparação do prejuízo causado. 
 
A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por 
exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada 
parte suportar os prejuízos sofridos. 
 
não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo 
criminal, por insuficiência de prova. 
 
 
3a Questão 
 
 
O nexo causal é um dos pressupostos da responsabilidade civil, juntamente com a conduta e o dano. 
O nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil. Pode 
ocorrer responsabilidade sem culpa, mas não pode ocorrer responsabilidade sem nexo causal. Diante 
disso, foram desenvolvidas inúmeras teorias na tentativa de explicar o nexo causal; uma destas teorias 
a causa é não apenas o antecedente necessário à causação do evento, mas, também, adequado à 
produção do resultado. Esta teoria é denominada como: 
 
 
 
Teoria da causa direta e imediata. 
 
Teoria do conditio sine qua non. 
 
Teoria da equivalência da causa. 
 Teoria da causalidade adequada. 
 
Teoria da causa próxima. 
 
 
4a Questão 
 
 
2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de 
indenização, é correto afirmar que: 
 
 
 
Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato. 
 
A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução 
pela via da equidade. 
 A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. 
 
Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.| 
 
O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é 
indenizável. 
 
 
5a Questão 
 
 
O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida 
quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta 
velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser 
imputada 
 
 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, 
não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o 
que enseja a responsabilidade objetiva. 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa 
concorrente. 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da 
ambulância. 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne 
aos danos apurados na viatura estadual. 
 
 
6a Questão 
 
 
O caso fortuito é uma das causas excludentes da responsabilidade civil, previsto no artigo 393, do 
Código Civil : O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se 
expressamente não se houver por eles responsabilizado. Parágrafo único. O caso fortuito ou de força 
maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir ¿ Caso fortuito 
como excludente de responsabilidade ¿ mais especificamente como excludente do nexo causal; - Com 
a crescente importância da responsabilidade objetiva, a definição em torno do esclarecimento mais 
preciso do caso fortuito vem alimentando a doutrina. No campo das definições, em relação ao caso 
fortuito uma trata de fato imprevisível e, por isso, inevitável, que se liga à atividade da entidade; - a 
este fato denominamos de: 
 
 
 Fortuito interno. 
 
Força maior. 
 
Fato exclusivo da vítima. 
 
Fato de terceiro. 
 
Fortuito externo. 
 
 
7a Questão 
 
 
(OAB/ VII Exame Unificado/2012/adaptada) - Em relação à responsabilidade civil, assinale a 
alternativa correta. 
 
 
 
Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos 
por este causados a terceiro, no uso do carro alugado 
 
No que tange ao pagamento da indenização, o ordenamento jurídico brasileiro veda 
expressamente a cumulação de pedidos. 
 O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os 
danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior 
 
A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais. 
 
Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na 
inicial implica em sucumbência recíproca 
 
 
8a Questão 
 
 
No estudo da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão é um dos tópicos mais discutidos 
sobre este tema. Os elementos definidores da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão 
tem razão direta ligada a seus agentes, exemplificada por este comportamento omisso, o dano, o nexo 
de causalidade e, repetindo, a culpa do servidor público. Neste sentido, o resultado da omissão será 
relevante: 
 
 
 
É diferencial se por si só for capaz de mudar o nexo causal. 
 Quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o faz. 
 
Isenção da responsabilidade do autor. 
 
Se o evento danoso já existia. 
 
É capaz de acarretar o resultado. 
 
 
9a Questão 
 
 
O Nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil. Pode 
ocorrer responsabilidade sem culpa, mas não pode ocorrer responsabilidadesem nexo causal. 
Paralelamente à causa, existe o que se denomina doutrinariamente concausa, ou seja, outras causas 
que concorrem juntamente no fato então praticado ao resultado. Muitas podem ser as causas que 
geram a responsabilização, uma desta é a concausa que por si só é capaz de acarretar o resultado; 
doutrinariamente é chamada de: 
 
 
 
Causa preexistente. 
 
Causa superveniente. 
 
Causalidade na omissão. 
 Causa concomitante. 
 
Causalidade adequada. 
 
 
10a Questão 
 
 
Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, pedestre é atacado por cão feroz 
que escapou por buraco no muro da residência de seu dono. O dono do cão será responsabilizado, 
salvo se provar: 
 
 
 
Desconhecer que o cão era feroz 
 
Que o pedestre estava próximo ao muro. 
 Motivo de força maior. 
 
Ser diligente nos cuidados com o cão 
 
Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco. 
 
 
11a Questão 
 
 
O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não 
há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos 
subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, 
qual não é uma excludente de nexo de causalidade: 
 
 
 Culpa não concorrente. 
 
Culpa comum. 
 
Culpa de terceiro. 
 
Força maior ou caso fortuito. 
 
Culpa exclusiva da vítima. 
 
 
12a Questão 
 
 
Ação indenizatória por danos materiais e morais movida por Antonio em face de José, fundada no 
seguinte fato: o veículo do réu (José) colidiu com a porta do veículo do autor (Antonio) no momento 
em que este desembarcava do mesmo, decepando-lhe três dedos da mão esquerda. Em 
contestação, o réu alega e prova que o autor, além de estar parado em fila dupla, abriu a porta do 
veículo inadvertidamente no momento em que passava o veículo do réu. Dando os fatos como 
provados, assinale a afirmativa correta, justificadamente: 
 
 
 
O réu terá que indenizar porque violou o dever de cuidado ¿ era previsível que alguém 
poderia saltar de um veículo parado em fila dupla. 
 O réu (José) não terá que indenizar porque houve culpa exclusiva da vítima. 
 
O réu terá que indenizar porque o caso é de responsabilidade objetiva, pelo que irrelevante 
a ocorrência de culpa. 
 
A indenização deverá ser reduzida porque houve na espécie culpa concorrente (art. 945 do 
C.Civil). 
 
 
13a Questão 
 
 
No estudo da Responsabilidade Civil, o nexo causal cumpre duas funções básicas: permite determinar 
a quem se deve atribuir um resultado danoso e é indispensável na verificação do dano a se indenizar. 
Esse dever de indenizar ocorre caso haja um dano e uma ação causadora desse mesmo dano. A 
responsabilidade de indenizar nunca dispensará o nexo causal, mas pode dispensar o instituto da: 
 
 
 Culpa. 
 
Causa preexistente. 
 
Causa superveniente. 
 
Causa concomitante. 
 
Dano. 
 
14a Questão 
 
 
O nexo causal é um elemento indispensável para a caracterização da responsabilidade civil, porém, 
existem situações excludentes deste nexo causal. Uma destas excludentes se manifesta quando 
qualquer pessoa e do responsável, alguém que não tem nenhuma ligação com o causador aparente 
do dano e o lesado. A esta excludente chamamos de: 
 
 
 
Fortuito externo. 
 
Força maior. 
 
Caso Fortuito. 
 Fato de terceiro. 
 
Fato exclusivo da vítima. 
 
15a Questão 
 
 
Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos casos de responsabilidade 
civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma excludente o dever de indenizar será 
afastado. II- A excludente de nexo causal não afastará o dever de indenizar nos casos em que se 
adota a teoria do risco integral. III- São excludentes de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato 
de terceiro, caso fortuito e força maior. 
 
 
 
Somente a I e III estão corretas. 
 Todas estão corretas. 
 
Somente a II e III estão corretas. 
 
Somente a I e II estão corretas. 
 
 
16a Questão 
 
 
O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há 
como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos 
subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, 
qual não é uma excludente de nexo de causalidade: 
 
 
 
Culpa exclusiva da vítima 
 
Força maior ou caso fortuito. 
 
Fato de terceiro 
 
Culpa de terceiro 
 Culpa não concorrente 
 
 
17a Questão 
 
 
O Direito Civil aceita determinadas causas de exclusão de responsabilidade. Indique, dentre as 
alternativas abaixo, aquela que NÃO exerce essa função. 
 
 
 
Culpa exclusiva da vítima 
 Culpa concorrente da vítima 
 
Exercício regular de direito 
 
Caso fortuito ou força maior 
 
Culpa ou fato de terceiro 
 
 
18a Questão 
 
 
FGV - DPE/RJ - Técnico Superior Judiciário. Anderson comprou um veículo usado de Cláudio pelo 
preço de trinta mil reais. Convencionaram que parte do valor seria pago de forma parcelada e que a 
transferência perante o DETRAN somente seria feita após o pagamento integral do preço, não 
obstante a entrega do bem tenha ocorrido imediatamente após a celebração do contrato. Acontece 
que, nesse período, antes do pagamento integral do preço e da transferência do bem para o nome 
do adquirente, Anderson, utilizando o veículo para trabalhar, por imprudência, perdeu o controle do 
carro e atropelou uma pessoa que caminhava pela calçada. Verifica-se na hipótese que: 
 
 
 
há responsabilidade civil exclusiva de Cláudio, já que continua sendo o proprietário do 
veículo. 
 
há responsabilidade civil solidária de Anderson e Cláudio, podendo Cláudio exercer o direito 
regressivo posteriormente perante Anderson. 
 
há responsabilidade civil de Cláudio, por ser o proprietário do veículo, e de Anderson, por 
ter atropelado a vítima, mas a obrigação não é solidária. 
 
há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, embora o veículo ainda pertença a Cláudio. 
 há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais 
pertence a Cláudio. 
 
 
19a Questão 
 
 
Marque a alternativa correta: 
 
 
 
Na responsabilidade civil, a culpa exclusiva da vítima impede inclusive a indenização 
decorrente do seguro obrigatório (DPVAT); 
 
Na responsabilidade civil, a teoria do risco integral é adotada no dano ambiental, seguro 
obrigatório, danos nucleares e na responsabilidade objetiva do Estado; 
 
É responsável pela reparação civil o empregador, por seus empregados, serviçais e prepostos, 
no exercício do trabalho que lhes compete, ou em razão dele, cuja responsabilidade é 
subjetiva; 
 Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo 
causal; 
 
A responsabilidade dos pais em relação aos filhos é subjetiva, tendo que provar que houve 
negligência em relação aos cuidados necessários decorrente da guarda. 
 
 
20a Questão 
 
 
(FGV/VIII Exame de Ordem Unificado/2012 - adaptada) - João dirigia seu veículo respeitando todas 
as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado 
atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo 
ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos. 
 
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. 
 
Inexistiu um dos requisitos essenciaispara caracterizar a responsabilidade civil: o dano 
indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado. 
 Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não 
restando configurada a responsabilidade civil. 
 
Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não 
ficando configurada a responsabilidade civil. 
 
No caso está presente um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade 
civil: o dano indenizável e, por isso, deve ser responsabilizado. 
 
 
21a Questão 
 
 
Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma csa, 
causando grave prejuízo. Em relação a situação acima, é correto afirmar que Ricardo: 
 
 
 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa 
 
Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade 
 
Pratico um ato ilícito e deverá reparar o dano 
 Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de 
necessidade. 
 
 
 
BANCO DE QUESTÕES IV 
 
 
1a Questão 
 
 
(FGV/Exame Unificado/OAB/2018 - adaptada) - João, empresário individual, é titular de um 
estabelecimento comercial que funciona em loja alugada em um shopping-center movimentado. No 
estabelecimento, trabalham o próprio João, como gerente, sua esposa, como caixa, e Márcia, uma 
funcionária contratada para atuar como vendedora. 
Certo dia, Miguel, um fornecedor de produtos da loja, quando da entrega de uma encomenda feita 
por João, foi recebido por Márcia e sentiu-se ofendido por comentários preconceituosos e 
discriminatórios realizados pela vendedora. Assim, Miguel ingressou com ação indenizatória por 
danos morais em face de João. 
A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
João pode responder apenas pelo dano moral, caso reste comprovada sua culpa in 
vigilando em relação à conduta de Márcia. 
 
João não deve responder pelo dano moral, uma vez que não foi causado direta e 
imediatamente por conduta sua. 
 João deve responder pelos danos causados, não lhe assistindo alegar culpa 
exclusiva de terceiro. 
 
João deverá responder pela indenização correspondente aos danos emergentes e os lucros 
cessantes. 
 
João pode responder apenas por parte da compensação por danos morais diante da 
verificação de culpa concorrente de terceiro. 
 
 
2a Questão 
 
 
Prova: FCC - 2014 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Juiz do Trabalho Substituto O ator Celso, ao 
atravessar a rua, em local proibido, foi atropelado por um carro, cujo motorista não tinha habilitação 
para dirigir e que trafegava em velocidade incompatível com aquele local. Do acidente resultaram 
cicatrizes que lhe comprometeram a aparência, tendo perdido trabalhos durante alguns meses. 
Neste caso, poderá pleitear 
 
 
 
apenas indenização por danos materiais e morais ou, alternativamente, por danos materiais e 
estéticos, mas o juiz deverá, ao fixar a indenização, ter em conta a gravidade de sua culpa 
em confronto com a do autor do dano. 
 
apenas indenização por danos materiais, porque de acidentes de veículo não se podem 
extrair danos morais, e os estéticos só serão indenizáveis quando, também, se reconhecerem 
danos morais. 
 
indenização por danos materiais, morais e estéticos, cumulativamente, mas o juiz não poderá 
levar em conta a culpa da vítima, porque o motorista não possuía habilitação para dirigir. 
 
somente metade da indenização dos dias em que ficou sem trabalhar e que, 
comprovadamente, não lhe tiverem sido ressarcidos pelo empregador, em razão da culpa 
recíproca. 
 indenização por danos materiais, morais e estéticos cumulativamente, mas o juiz 
deverá, ao fixar a indenização, ter em conta a gravidade de sua culpa em confronto 
com a do autor do dano. 
 
 
3a Questão 
 
 
(OAB/XXI Exame de Ordem Unificado - adaptada) - Tomás e Vinícius trabalham em uma empresa de 
assistência técnica de informática. Após diversas reclamações de seu chefe, Adilson, os dois 
funcionários decidem se vingar dele, criando um perfil falso em seu nome, em uma rede social. 
Tomás cria o referido perfil, inserindo no sistema os dados pessoais, fotografias e informações 
diversas sobre Adilson. Vinícius, a seu turno, alimenta o perfil durante duas semanas com postagens 
ofensivas, até que os dois são descobertos por um terceiro colega, que os denuncia ao chefe. 
Ofendido, Adilson ajuíza ação indenizatória por danos morais em face de Tomás e Vinícius. 
 
A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
Tomás e Vinícius devem responder pelo dano moral sofrido por Adilson, sendo a obrigação de 
indenizar, nesse caso, fracionária, diante da pluralidade de causadores do dano. 
 Tomás e Vinícius são corresponsáveis pelo dano moral sofrido por Adilson e devem 
responder solidariamente pelo dever de indenizar. 
 
Adilson sofreu danos morais distintos: um causado por Tomás e outro por Vinícius, devendo, 
portanto, receber duas indenizações autônomas. 
 
Adilson sofreu danos morais causados por Tomás, portanto, deve receber sua indenização de 
acordo com a lei civil vigente. 
 
Tomás e Vinícius apenas poderão responder, cada um, por metade do valor fixado a título de 
indenização, pois cada um poderá alegar a culpa concorrente do outro para limitar sua 
responsabilidade. 
 
 
4a Questão 
 
 
O Dano é a um interesse jurídico tutelado, material ou moral. Para que o dano seja indenizável alguns 
requisitos são necessários: violação de um interesse jurídico material ou moral, certeza do dano, 
mesmo dano moral tem de ser certo e deve ocorrer a substância do Dano. Assinale, dentre as 
afirmativas abaixo, quais são os dois grandes grupos de espécie de dano: 
 
 
 
Dano voluntário e por imprudência. 
 
Dano voluntário e por negligência. 
 
Dano por negligência, imprudência e imperícia. 
 
Dano voluntário e por imperícia. 
 Dano típico e Dano atípico. 
 
 
5a Questão 
 
 
¿É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, 
moral ou a imagem¿ (inciso V do Art. 5º. da Constituição Federal). Os juristas entendem que 
 
 
 
o direito de resposta não ficou prejudicado com a extinção da Lei de Imprensa. 
 
a publicação de fotografia sem a autorização do fotografado não constitui dano à imagem. 
 
nos conglomerados de comunicação o direito de resposta deve ser divulgado em todas as 
mídias. 
 por dano moral deve-se entender todo aquele que não venha a afetar o patrimônio 
material da vítima. 
 
o valor das indenizações relacionadas ao direito de resposta fica pendente até a aprovação 
de nova norma. 
 
 
6a Questão 
 
 
Dano é toda lesão a um bem juridicamente protegido, causando prejuízo de ordem patrimonial ou 
extrapatrimonial. Ao contrário do que ocorre na esfera penal, na esfera civil o dano sempre será 
elemento essencial na configuração da responsabilidade civil. A falta do dever originário do agente de 
não causar lesão ao patrimônio material ou imaterial do lesado pode ser causado por: 
 
 
 
Quando o evento já existia quando da conduta ilícita do causador do evento danoso. 
 
Impossibilidades supervenientes do cumprimento da obrigação. 
 
Ação ou omissão voluntária por imperícia. 
 Ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência. 
 
Apenas ação voluntária, negligência ou imperícia. 
 
 
7a Questão 
 
 
A responsabilidade civil se manifesta por alguns requisitos para sua configuração, sendo indispensável 
a sua comprovação por parte de quem busca uma reparação na esfera judicial. O dano, embora não 
seja fundamental no ato ilícito, figura como um dos requisitos indispensáveis para configuraçãoda 
responsabilidade civil. Os danos em espécie podem ser divididos em dos grupos: dano típico e dano 
atípico. Dentre as afirmativas abaixo, assinale aquela que se configura como dano atípico: 
 
 
 Dano pela perda de uma chance. 
 
Dano a Honra Subjetiva. 
 
Dano emergente. 
 
Dano a Honra Objetiva. 
 
Dano material ou patrimonial. 
 
 
8a Questão 
 
 
(TRT 4ª 2012 - FCC - Juiz do Trabalho Substituto) De acordo com o Código Civil, assinale a opção 
CORRETA: 
 
 
 a ofensa à boa-fé objetiva, quando implicar danos, dá azo a obrigação de indenizar. 
 
por expressa disposição, a configuração do abuso do direito demanda a comprovação de 
culpa. 
 
o incapaz nunca responde pelos prejuízos que causar. 
 
os empresários individuais e as sociedades empresárias respondem somente nos casos de 
culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação. 
 
a regra geral é a da responsabilidade objetiva, sendo excepcional a responsabilidade 
subjetiva. 
 
 
9a Questão 
 
 
(Ano: 2015, Banca: CETAP, Órgão: MPCM, Prova: Analista - Direito) Um navio da empresa X deixou 
vazar substancia química em águas onde a pesca era regularmente autorizada. Em decorrência da 
poluição das águas provocadas pelo vazamento, a pesca na região foi proibida pelos órgãos 
municipais e ambientais por um mês. Por conta disso, João, pescador profissional, ficou privado de 
exercer suas atividades nesse período. Neste caso, de acordo com a jurisprudência consolidada do 
STJ, João tem direito a ser indenizado pela empresa X: 
 
 
 
apenas pelos danos emergentes e lucros cessantes. O termo inicial dos juros moratórios e 
a data do evento danoso. 
 
pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da 
empresa. 
 pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratórios e a data do 
evento danoso. 
 
apenas pelos danos emergentes. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação 
da empresa. 
 
apenas pelos danos emergentes e lucros cessantes. O termo inicial dos juros moratórios e 
a data da citação da empresa. 
 
 
10a Questão 
 
 
A gravidade do dano há de medir-se por um padrão objetivo, quando a apreciação deve ter em linha 
de conta as circunstâncias em cada caso, e pela visão de fatores subjetivos ¿ de sensibilidade 
particularmente requerida. A gravidade é apreciada em razão da tutela do direito. O dano deve ser de 
tal modo greve que justifique a concessão de uma satisfação de ordem pecuniária ao lesado. O dano 
típico esta positivado de forma normativo. Um tipo de dano típico está descrito como o dano inerente 
à pessoa natural. É a ofensa ao psiquismo que atinja a sua dignidade, respeito próprio e autoestima. 
Este dano típico é descrito como: 
 
 
 
Lucro cessante. 
 
Dano a honra objetiva. 
 
Dano moral a pessoa jurídica. 
 Dano a honra subjetiva. 
 
Dano emergente. 
 
 
11a Questão 
 
 
A indenização por ato ilícito: 
 
 
 
Em todas as possibilidades de responsabilização, só será devida na hipótese de se apurar dolo 
ou culpa grave do agente. 
 será devida, ainda que o dano seja exclusivamente moral. 
 
só será devida quando ficar configurado dano material. 
 
Súmula do Superior Tribunal de Justiça adota entendimento de que não é possível a 
cumulação das indenizações de dano estético e dano moral 
 
não será devida, se ficar configurado apenas abuso de direito. 
 
 
12a Questão 
 
 
Sobre o dano moral, é correto afirmar: 
 
 
 
Pessoa jurídica não sofre dano moral. 
 
Não é possível cumular indenizaçãopor dano material com indenização por dano moral, 
decorrentes de um mesmo evento. 
 
Lucros cessantes são uma espécie de dano moral. 
 
Pessoa jurídica é detentora de honra subjetiva. 
 Pessoa jurídica é detentora de honra objetiva. 
 
 
13a Questão 
 
 
Sobre dano moral, é correto afirmar: 
 
 
 A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica 
a não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título de compensação 
por tal espécie de dano. 
 
Como indenização por dano moral, não é possível, por exemplo, que uma vítima obtenha 
direito de resposta em caso de atentado contra honra praticado por veículo de comunicação, 
sendo possível apenas o recebimento de quantia em dinheiro. 
 
O descumprimento de um contrato não gera dano moral, ainda que envolvido valor 
fundamental protegido pela Constituição Federal de 1988. 
 
O dano moral indenizável pressupõe necessariamente a verificação de sentimentos humanos 
desagradáveis, como dor ou sofrimento, por isso não se pode falar em dano moral da pessoa 
jurídica. 
 
A quantificação por danos morais está sujeita a tabelamento e a valores fixos. 
 
 
14a Questão 
 
 
(TJ/PE 2013 - FCC - JUIZ SUBSTITUTO) - O abuso de direito acarreta: 
 
 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, 
independentemente de decisão judicial 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou 
simulado 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
 
15a Questão 
 
 
Aplicada em: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: MPE-MG Prova: Promotor de 
Justiça Substituto 
(adaptada) 
 
Assinale a alternativa INCORRETA: 
 
 
 A mensuração da indenização pela extensão do dano tem pretensão punitiva à vista 
do grau do dolo ou da culpa do ofensor. 
 
todas estão corretas 
 
Afeito ao princípio da eticidade, o abuso de direito se distancia da importância do ato volitivo, 
bastando a desproporcionalidade no exercício da autonomia, que frustra a boa-fé objetiva, os 
bons costumes e a finalidade social da situação jurídica. 
 
O dano moral é presumido (re in ipsa) na violência praticada no âmbito doméstico ou familiar. 
 
A usurpação indevida do tempo útil caracteriza dano moral indenizável. 
 
 
16a Questão 
 
 
Analise o caso e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. 
O Jornal ZY divulgou em sua página da internet a notícia de que Erínia, por vingança, havia matado 
sua enteada de três anos. Entretanto, a foto divulgada, por erro da edição do jornal, não era da 
criminosa, mas de Angélica, professora do ensino infantil. 
No plano Civil, o caso narrado revela a ocorrência de: 
 
 
 ato ilícito, que causou danos a Angélica em razão da conduta culposa dos editores 
do jornal. 
 
ato ilícito, embora não haja causação de danos a Angélica, pois a notícia referia-se a 
Ermínia. 
 
ato abusivo, pois diante do equívoco cometido, a conduta desviou-se do seu propósito 
informativo. 
 
erro escusável quanto à identidade de Angélica, que não foi percebido pela edição do jornal. 
 
ato abusivo, pois sem a autorização de Erínia a edição não tinha poderes para veicular a 
notícia. 
 
 
17a Questão 
 
 
(Ano: 2015; Banca: FGV; Órgão: DPE-MT; Prova: Advogado). Maria, famosa atriz, foi contratada 
pela sociedade empresária XPTO Bebidas S.A., em junho de 2012, para ser ¿garota- propaganda¿ da 
marca de refrigerante Oba. Pelo contrato, obrigou-se Maria a ceder, de forma remunerada e 
temporariamente, o uso e a exploração de sua imagem para a representação da marca Oba. Em 
janeiro de 2013, Maria depara com um anúncio publicitário em uma revista em que é retratada 
segurando uma cerveja, a Shiva, também fabricada por XPTO Bebidas S.A. Sobre os fatos descritos, 
assinale a afirmativa CORRETA: 
 
 
 
A XPTO Bebidas S.A.violou a função social do contrato ao explorar indevidamente imagem 
de pessoa sem a sua autorização. 
 
Não houve descumprimento contratual por parte da Sociedade XPTO Bebidas S.A., pois Maria 
cedeu o uso e a exploração de sua imagem à sociedade empresária em questão. 
 
A XPTO Bebidas S.A. ofendeu a boa-fé objetiva contratual ao violar o direito à privacidade de 
Maria. 
 Houve descumprimento contratual por parte de XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu 
violação em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais e 
patrimoniais. 
 
Houve descumprimento contratual por parte da XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação 
em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais, somente. 
 
 
18a Questão 
 
 
(PGE/SC 2009) Assinale a alternativa incorreta. 
 
 
 
A teoria do dano direto e imediato é aplicável ao sistema de responsabilidade civil brasileiro. 
 
O fato exclusivo da vítima e o caso fortuito e de força maior são excludentes da causalidade. 
 
De acordo com o Novo Código Civil, a responsabilidade civil dos pais pelos atos dos filhos é 
regulada pela teoria da responsabilidade objetiva. 
 
A indenização mede-se pela extensão do dano. 
 De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca poderá 
influenciar na quantificação do prejuízo. 
 
 
19a Questão 
 
 
Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento 
abaixo descrito. 
A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e pretoriano dominante, 
é devida quando: 
 
 
 
a pessoa veja frustrada uma vitória judicial ou uma cura médica por qualquer erro do 
profissional. 
 a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as 
coisas seguissem normalmente. 
 
a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto. 
 
a pessoa veja frustrada uma oportunidade, mesmo em tempo distante, que ocorreria se as 
coisas seguissem normalmente. 
 
possa importar na mitigação do nexo de causalidade. 
 
 
20a Questão 
 
 
¿É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, 
moral ou a imagem¿ (inciso V do Art. 5º. da Constituição Federal). Os juristas entendem que 
 
 
 
o direito de resposta não ficou prejudicado com a extinção da Lei de Imprensa. 
 
a publicação de fotografia sem a autorização do fotografado não constitui dano à imagem. 
 
o valor das indenizações relacionadas ao direito de resposta fica pendente até a aprovação 
de nova norma. 
 
nos conglomerados de comunicação o direito de resposta deve ser divulgado em todas as 
mídias. 
 por dano moral deve-se entender todo aquele que não venha a afetar o patrimônio 
material da vítima. 
 
 
21a Questão 
 
 
(Ano: 2015; Banca: MPE-BA; Órgão: MPE-BA; Prova: Promotor de Justiça Substituto). Assinale a 
alternativa INCORRETA sobre a responsabilidade civil, segundo o Código Civil Brasileiro: 
 
 
 
A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a 
existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem 
decididas no juízo criminal. 
 O direito de exigir a reparação se transmite com a herança, mas não a obrigação de 
prestá-la. 
 
Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem fica obrigado a repará-lo. 
 
Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por 
quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente 
incapaz. 
 
O incapaz pode ser responsabilizado pelos prejuízos que causar se as pessoas por ele 
responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. 
 
 
22a Questão 
 
 
(Juiz do Trabalho Substituto TRT 8ª Região 2015 - TRT 8ª REGIÃO) Sobre a responsabilidade civil no 
Código Civil Brasileiro, é CORRETO afirmar que: 
 
 
 
O incapaz não responde pelos prejuízos que causar tendo em vista a responsabilidade dos pais 
ou responsáveis. 
 Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou 
profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das 
despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá 
pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da 
depreciação que ele sofreu. 
 
Em caso de usurpação ou esbulho do alheio, quando não mais exista a própria coisa, a 
indenização será estimada pelo seu preço ordinário, não sendo considerado o preço de afeição. 
 
Haverá obrigação de reparar o dano, através da averiguação de culpa, nos casos especificados 
em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua 
natureza, risco para os direitos de outrem. 
 
O prejudicado não poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez, salvo 
se demonstrado o estado de solvência do devedor. 
 
 
23a Questão 
 
 
Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro 
seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a 
revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, 
porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer 
problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem. 
No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a 
perda total do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, 
tendo em vista que as pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era 
essencial para a manutenção do carro. 
Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
Nenhuma das alternativas anteriores. 
 Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, 
tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao 
tempo da tradição. 
 
Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do 
carro), tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da 
tradição 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela 
não foi realizada conforme previsto no contrato 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente 
sofrido por Juliana. 
 
24a Questão 
 
 
O Dano é a lesão - diminuição ou destruição - que devido a certo evento, sofre uma pessoa, contra 
sua vontade, em qualquer bem ou interesse jurídico, patrimonial ou moral. Diante dos requisitos 
abaixo relacionados, qual não se aplica ao Dano: 
 
 
 
Subsistência do dano no momento da reclamação do lesado. 
 
Efetividade da certeza do Dano. 
 
Diminuição ou destruição de um bem jurídico, patrimonial ou moral. 
 Ausência de legitimidade. 
 
Ausência de causas excludentes de responsabilidade. 
 
 
 
BANCO DE QUESTÕES V 
 
 
1a Questão 
 
 
A responsabilidade objetiva, incidente quanto ás pessoas de direito público, estende-se, entre outros 
casos, nos termos da constituição federal, 
 
 
 a uma empresa privada concessionária de serviços públicos. 
 
ao agente público causador do dano. 
 
a uma empresa pública que explore atividade econômica. 
 
a uma empresa privada contratada para a realização de uma obra pública. 
 
a uma sociedade de economia mista que explore atividade econômica. 
 
 
2a Questão 
 
 
É CORRETO afirmar que o contrato de transporte é: I- de adesãoII- gratuito III- unilateral. 
 
 
 Somente a I está correta. 
 
Somente a III está correta. 
 
Nenhuma está correta. 
 
Somente a II está correta. 
 
 
3a Questão 
 
 
(CESPE - 2008 /OAB/ Exame da Ordem/adaptada) - No que concerne ao ato ilícito e à 
responsabilidade civil, assinale a opção correta. 
 
 
 
A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por 
exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada 
parte suportar os prejuízos sofridos. 
 A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de 
reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que 
exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela 
indenização. 
 
Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de 
necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam 
considerados como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela 
reparação do prejuízo causado. 
 
Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas 
essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a 
responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima 
escolher a quem imputar o dever de reparar. 
 
Apenas as alternativas A e C estão corretas. 
 
 
4a Questão 
 
 
(XV Exame Unificado/2014/ADAPTADA) - Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, 
Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de 
Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava 
na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto 
conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de 
Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a 
afirmativa correta 
 
 
 
Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá 
indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo. 
 
Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos 
causados deve ser repartida entre todos os envolvidos 
 Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e 
Ricardo. 
 
Na hipótese narrada a regra do artigo 930 da lei civil deverá ser aplicada subsidiariamente, 
 
Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa. 
 
 
5a Questão 
 
 
2014 - Banca: VUNESP - Órgão: Câmara Municipal de Sertãozinho - SP - Prova: Procurador Jurídico 
Legislativo - O caso fortuito e a força maior são excludentes da responsabilidade civil por 
inexistência do seguinte requisito: 
 
 
 
ação humana. 
 
ato ilícito. 
 
dano. 
 nexo de causalidade. 
 
culpa 
 
 
6a Questão 
 
 
(TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava 
na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que 
transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A 
responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: 
 
 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o 
que enseja a responsabilidade objetiva. 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos 
danos apurados na viatura estadual. 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa 
concorrente. 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, 
não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da 
ambulância. 
 
 
7a Questão 
 
 
Responsabilidade civil extracontratual é aquela que: 
 
 
 
existindo ou não, vínculo entre a vítima e o causador do dano, a responsabilidade civil 
extracontratual. 
 
existe um vinculo familiar entre a vítima e o causador do dano. 
 não existe qualquer vínculo entre o causador do dano e a vítima. 
 
existe um vínculo entre a vítima e o causador do dano. 
 
 
8a Questão 
 
 
(OAB/VI Exame Unificado/2011 - adaptada) - Mirtes gosta de decorar a janela de sua sala com 
vasos de plantas. A síndica do prédio em que Mirtes mora já advertiu a moradora do risco de queda 
dos vasos e de possível dano aos transeuntes e moradores do prédio. Num dia de forte ventania, os 
vasos de Mirtes caíram sobre os carros estacionados na rua, causando sérios prejuízos. 
 
Nesse caso, é correto afirmar que Mirtes: 
 
 
 
poderá alegar motivo de força maior e não deverá indenizar os lesados. 
 deverá indenizar os lesados, pois é responsável pelo dano causado. 
 
somente deverá indenizar os lesados se tiver agido dolosamente. 
 
está isenta de responsabilidade, pois não teve a intenção de causar prejuízo. 
 
não deverá indenizar os lesados pois não agiu dolosamente. 
 
 
9a Questão 
 
 
(OAB) No dia 23 de junho de 2012, Alfredo, produtor rural, contratou a sociedade Simões Aviação 
Agrícola Ltda., com a finalidade de pulverizar, por via aérea, sua plantação de soja. Ocorre que a 
pulverização se deu de forma incorreta, ocasionando a perda integral da safra de abóbora 
pertencente a Nilson, vizinho lindeiro de Alfredo. Considerando a situação hipotética e as regras de 
responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
Não há lugar para a responsabilidade civil solidária entre Alfredo e a sociedade Simões 
Aviação Agrícola Ltda. pelos danos causados a Nilson, dada a inexistência da relação de 
preposição. 
 
Com base no direito brasileiro, Alfredo responderá subjetivamente pelos danos causados a 
Nilson e a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. será responsabilizada de forma 
subsidiária. 
 
Trata-se de responsabilidade civil objetiva, em que a sociedade Simões Aviação Agrícola 
Ltda. é o responsável principal pela reparação dos danos, enquanto Alfredo é responsável 
subsidiário. 
 Alfredo e a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. responderão objetiva e 
solidariamente pelos danos causados a Nilson. 
 
10a Questão 
 
 
(CESPE - 2010 - OAB - Exame da Ordem) Assinale a opção CORRETA com relação à responsabilidade 
civil: 
 
 
 
A extinção da punibilidade criminal sempre obsta a propositura de ação civil indenizatória. 
 Tratando-se de responsabilidade subjetiva contratual, a responsabilidade do agente 
pode subsistir mesmo nos casos de força maior e de caso fortuito, desde que a lei 
não coíba a sua previsão. 
 
O dano deve ser certo, por essa razão não é possível indenização por dano eventual, 
decorrente da perda de uma chance. 
 
De acordo com o regime da responsabilidade civil traçado no Código Civil brasileiro, inexistem 
causas excludentes da responsabilidade civil objetiva. 
 
o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização. 
 
 
11a Questão 
 
 
A responsabilidade extracontratual, delitual ou aquilana é a lesão de um direito subjetivo ou da prática 
de um ato ilícito, em que haja nenhum vínculo contratual, resultando da inobservância da norma 
jurídica ou de infração ao dever jurídico geral de abstenção atinente aos direitos reais ou de 
personalidade. Dentre as afirmativas abaixo, assinale aquela que se manifesta como cláusula geral no 
sistema jurídico para responsabilidade extracontratual: 
 
 
 
Mora e inadimplemento absoluto. 
 
Cessação daMora. 
 
Mora do devedor. 
 
Purgação da Mora. 
 O dano causado for apenas moral. 
 
 
12a Questão 
 
 
Um caso emblemático relacionado a perda da chance do atleta brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima, 
o qual tinha uma vantagem de 28 segundos na liderança da prova da Maratona nas Olimpíadas de 
Atenas, quando foi interceptado dolosamente por um terceiro, que o agarrou e o levou ao chão. Em 
decorrência dessa intercepção, o atleta veio a perder colocações na prova, acabando em terceiro 
lugar, sem êxito no alcance do mais elevado degrau do pódio e da medalha de ouro. Considerando a 
teoria mencionada e o caso descrito, assinale a opção correta. 
 
 
 
A aplicação da responsabilidade subjetiva, segundo a Teoria da Perda de uma Chance, é 
pacífica, o que torna a comprovação da culpa do agente do ato ilícito requisito fundamental e 
afasta, consequentemente, a responsabilidade objetiva. 
 
A Teoria da Perda de uma Chance prevê a comprovação de evento certo e futuro para 
obtenção do ganho da causa, mediante a juntada de documento probatório e demais meios 
de provas que determinem a culpa do terceiro ou o agente causador do ato ilícito. 
 
A doutrina civilista admite, em casos como o relatado, a condenação por danos emergentes e 
lucros cessantes, mas exclui o dano moral, por tratar-se de responsabilidade subjetiva. 
 A perda de uma chance se caracteriza quando, em virtude da conduta de outrem, 
desaparece a probabilidade de um evento que possibilitaria um benefício futuro 
para a vítima, como deixar de recorrer de sentença desfavorável por falha do 
advogado. 
 
A Teoria da Perda de uma Chance é um instituto anômalo criado pela doutrina civilista 
estrangeira, para o qual não há respaldo legal no ordenamento jurídico brasileiro. 
 
 
13a Questão 
 
 
Um oficial do corpo de bombeiros arrombou a porta de determinada residência para ingressar no 
imóvel vizinho e salvar uma criança que corria grave perigo em razão de um incêndio. A respeito 
dessa situação hipotética e conforme a doutrina dominante e o Código Civil, assinale a opção 
correta. 
 
 
 
O oficial tem o dever de indenizar o proprietário do imóvel danificado, devendo o valor da 
indenização ser mitigado em razão da presença de culpa concorrente. 
 
Conforme disposição do Código Civil, o oficial teria o dever de indenizar o dono do imóvel no 
valor integral dos prejuízos existentes, tendo direito de regresso contra o responsável pelo 
incêndio. 
 
Não se pode falar em responsabilidade civil nesse caso, pois, na hipótese de estado de 
necessidade, o agente causador do dano nunca terá o dever de indenizar. 
 Não se aplica ao referido oficial a regra do Código Civil segundo a qual o agente que 
atua para remover perigo iminente pode ser chamado a indenizar terceiro inocente. 
 
O ato praticado pelo oficial é ilícito porque causou prejuízo ao dono do imóvel, inexistindo, 
entretanto, o dever de indenizar, dada a ausência de nexo causal. 
 
 
14a Questão 
 
 
Prova: FCC - 2015 - TCM-GO - Auditor Controle Externo - Jurídica No direito brasileiro, a 
responsabilidade civil é 
 
 
 
é sempre objetiva, na modalidade de risco criado ou risco atividade, sem necessidade de 
demonstração de imprudência, negligência ou imperícia. 
 
objetiva, em regra, na modalidade de risco atividade, configurando-se independentemente de 
culpa. 
 
tanto subjetiva como objetiva, nesse último caso enquadrando-se a responsabilidade do 
profissional liberal e dos fornecedores de produtos e serviços. 
 subjetiva, em regra, implicando a necessidade de prova da ação ou omissão 
voluntária, nexo causal, culpa e dano 
 
sempre subjetiva, com a necessidade de compro- vação de imprudência, negligência ou 
imperícia, além do nexo causal e dano. 
 
 
15a Questão 
 
 
(OAB XVI /2015/adaptada) - Daniel, morador do Condomínio Raio de Luz, após consultar a 
convenção do condomínio e constatar a permissão de animais de estimação, realizou um sonho 
antigo e adquiriu um cachorro da raça Beagle. Ocorre que o animal, muito travesso, precisou dos 
serviços de um adestrador, pois estava destruindo móveis e sapatos do dono. Assim, Daniel 
contratou Cleber, adestrador renomado, para um pacote de seis meses de sessões. Findo o período 
do treinamento, Daniel, satisfeito com o resultado, resolve levar o cachorro para se exercitar na área 
de lazer do condomínio e, encontrando-a vazia, solta a coleira e a guia para que o Beagle possa 
correr livremente. Minutos depois, a moradora Diana, com 80 (oitenta) anos de idade, chega à área 
de lazer com seu neto Theo. Ao percebe presença da octogenária, o cachorro pula em suas pernas, 
Diana perde o equilíbrio, cai e fratura o fêmur. Diana pretende ser indenizada pelos danos materiais 
e compensada pelos danos estéticos. 
 
Com base no caso narrado, assinale a opção correta. 
 
 
 
Há responsabilidade valorada pelo critério subjetivo e contratual apenas de Daniel em relação 
aos danos sofridos por Diana; subjetiva, em razão da evidente culpa na custódia do animal; e 
contratual, por serem ambos moradores do Condomínio Raio de Luz. 
 
Há responsabilidade civil valorada pelo critério objetivo e subsidiária de Daniel e Cleber, 
aquele por culpa na vigilância do animal e este por imperícia no adestramento do Beagle, pelo 
fato de não evitarem que o cachorro avançasse em terceiros. 
 
Não há responsabilidade civil de Daniel valorada pelo critério subjetivo, em razão da 
ocorrência de força maior, isto é, da chegada inesperada da moradora Diana, caracterizando a 
inevitabilidade do ocorrido, com rompimento do nexo de causalidade. 
 Há responsabilidade civil valorada pelo critério objetivo e extracontratual de Daniel, 
havendo obrigação de indenizar e compensar os danos causados, haja vista a 
ausência de prova de alguma das causas legais excludentes do nexo causal, quais 
sejam, força maior ou culpa exclusiva da vítima. 
 
Há responsabilidade civil valorada pelo critério subjetivo e solidária de Daniel e Cleber, aquele 
por culpa na vigilância do animal e este por imperícia no adestramento do Beagle, pelo fato de 
não evitarem que o cachorro avançasse em terceiros. 
 
 
16a Questão 
 
 
Messias motorista não profissional, colidiu seu veículo com o de Ana Selma, que o acionou 
judicialmente. A responsabilidade de Messias é 
 
 
 
objetiva, dependendo apenas da comprovação de nexo de causalidade e dano. 
 subjetiva, dependendo da comprovação de culpa, além de nexo de causalidade e 
dano. 
 
subjetiva, dependendo apenas da comprovação de nexo de causalidade e dano. 
 
objetiva, dependendo da comprovação de culpa, além de nexo de causalidade e dano. 
 
objetiva, dependendo apenas da comprovação do dano. 
 
17a Questão 
 
 
A teoria que responsabiliza o estado pelos danos que seus agentes causarem a terceiros sem admitir 
qualquer excludente de responsabilidade em defesa do estado denomina-se teoria? 
 
 
 
subjetiva. 
 
da falta do serviço. 
 objetiva. 
 
do risco integral. 
 
da irresponsabilidade. 
 
 
18a Questão 
 
 
(TRT 1ª /2012 - FCC) - No Código Civil atual, a responsabilidade civil: 
 
 
 
é objetiva como regra, excepcionando-se situações expressas de responsabilização subjetiva. 
 continua em regra como subjetiva, excepcionando-se, entre outras, a hipótese da 
atividade exercida normalmente pelo autor do dano com risco para os direitos de 
outrem, quando então a obrigação de reparar ocorrerá independentemente de culpa. 
 
em regra é subjetiva, admitida porém a responsabilidade objetiva do empresário, como 
fornecedor de produtos ou de serviços, na modalidade do risco integral. 
 
é objetiva para as pessoas jurídicas, de direito privado

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