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Resumo da materia de Fundamentos Historicos do Direito

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UNIDADE 1
Importância da disciplina:
	 Contribui na interdisciplinariedade e na interpretação das leis.
EGITO
	Não foram encontrados registros escritos sobre o direito desta civilização, mas de fato possuíam um regime jurídico avançado. Era uma sociedade divida em classes que podiam ascender ou descender através de seus atos.
	Faraó possuía todo poder político 
	Sacerdotes possuía o poder judiciário
Principais institutos jurídicos:
	Possuía tribunais
	Processo:
▪ A acusação era considerado um dever cívico das testemunhas do fato criminoso.
▪ Polícia repressiva e auxiliar na instrução processual.
▪ Instrução pública e escrita.
▪ julgamentos secretos com decisões simbólicas.
▪ O processo era escrito por escribas, ao menos parcialmente, que também era encarregado da conservação dos atos jurídicos e registros de estado civil.
	Direito privado e contratos:
A ideia de propriedade privada era bem desenvolvida e os contratos faziam parte da interação dos cidadãos 
▪ A princípio estes documentos eram assinados pelas duas partes e com o tempo passou para a intermediação de um escriba, que além de redigir o contrato o assinava para certificá-lo ( atual escritura pública ). 
	Direito da família:
▪ Todos eram considerados iguais perante a lei, independente de sexo ou primogenitura.
	Direito Penal
▪ Para acusações recorrentes ou muito sérias, os escribas da corte documentavam a denúncia e o veredicto do caso era guardado para referência futura (jurisprudência). Os culpados de crimes menores eram punidos com multas, espancamentos, mutilações faciais ou exílios, enquanto os responsáveis por crimes maiores eram decapitados, afogados ou empalados em uma estaca. 
HEBREUS
	Pautava-se em preceitos jurídicos de ordem religiosa, embasados em uma religião monoteísta. Possuíam a bíblia e textos sagrados como fonte do Direito. Evidencia-se nesta civilização criação de leis que possuem traços no direito processual, penal e da família atuais. Como lei hebraica, podemos pontuar “os 10 mandamentos” que prevê regras expressas de conduta da sociedade.
Institutos jurídicos:
	Criação de 3 Tribunais distintos.
	Direito da família
▪ Estrutura Patriarcal: pai respondendo pelos atos ilícitos que fossem praticados pelos filhos; Herança por primogenitura; 
	Direito penal
▪ Era dominado pela razão religiosa
▪ Divisão de delitos em:
a) contra divindade
b) seu semelhante 
c) contra a hostidade
d) contra a honra
e) contra a propriedade
MESOPOTÂMIA
	Nesta região houve grande desenvolvimento do direito e surgimento dos mais antigos documentos legislativos, principalmente em forma de códigos. A partir do surgimento da escrita houve a possibilidade de registros literários, religiosos e jurídicos, originalmente feitas em argilas em forma de cunha, por isso chamada de cuneiforme. Tais codificações, possibilitou registros dos códigos jurídicos tal como hoje, eram copilações de casos concretos, relatando as soluções ou penalidades aplicáveis a cada caso.
Principais Códigos:
	Código de Ur-Nammu: revelavam costumes locais e decisões proferidas a casos concretos. Traz em sua maioria normas de direito penal
	Código de Esnhunna: Possuía cerca de 60 artigos, sendo mistura de Direito penal e civil.
	Código de Hammurabi: É composto por 288 artigos, que evidência um sistema jurídico extremamente desenvolvido, prevendo questões relacionadas ao direito privado e contratos.
▪ Direito Penal: utilizava-se da Lei de Talião “olho por olho e dente por dente”, ou seja, consistia na retaliação a algum ato praticado, em que a pena para o delito era equivalente ao dano causado.
Principais Institutos Jurídicos: 
	Direito da família: O sistema familiar era monogâmico e patriarcal.
▪ A mulher era dotada de personalidade jurídica e tinha liberdade na gestão de seus bens.
▪ Havia proximidade com o direito ao divórcio e comunhão de bens.
	Direito Penal: era severo, prevendo a penal capital para a maioria dos casos.
	Direito Privado e dos Contratos: havia a previsão de contratos de compra e venda, arrendamento de terras, depósito, empréstimos a juros e títulos de crédito.
GRÉCIA 
	 A principal contribuição dos gregos para a cultura ocidental está na filosofia, tendo como principais expoentes Sócrates, Platão e Aristóteles. A participação na vida pública era bastante conceituada pelo homem grego, sendo muito comum a partição ativa nas assembleias influenciam em decisões importantes. Porém não era considerada uma civilização democrática como as atuais, tendo em vista que os escravos não possuíam nenhum direito politico ou civil.
Legislação
	Leis de Drácon ou leis draconianas:
▪ Leis sevaras e introduziram o primeiro código de leis de Atenas
▪ Direito penal: estabeleceu a distinção de homicídios como involuntário, voluntário e legitima defesa.
	Leis de Sólon: 
▪ Criação de Tribunal da Helaia: local onde qualquer pessoa poderia apelar das decisões de outros tribunais.
▪ instaura uma democracia moderada em Atenas.
▪ limitou o poder paternal.
▪ estabeleceu o testamento e a adoção.
▪ todo cidadão deveria estar preparado para se depender em tribunal, valendo-se do poder de convencimento e persuasão. Pois o ideal de justição era que todo cidadão fosse capaz de fazer suas próprias defesas e se insurgindo contra qualquer ato ilícito.
▪ A advocacia não vista com bons olhos, sendo assim foi criado a figura do logógrafos, pessoas que redigiam discursos para as partes que atuavam no processo. Semelhante a prática da advocacia.
Principais institutos jurídicos:
	Direito Privado: Permitiam que os cidadãos dispusessem de seus bens.
	Direito Público: distinção entre lei substantiva e lei processual, algo próximo ao direito material e processual.
	Distinção entre árbitros públicos e privados.
	Havia 4 instâncias de jurisdição em Atenas.
	Provas: as testemunhas podiam depor por escrito ou pessoalmente.
Legado para o Direito Moderno:
	Criação da figura dos advogados, originária do logógrafos.
	Mediação e arbitragem 
	Gradação das penas de acordo com a gravidade dos delitos
	Retórica e eloquência forense
	Juri popular
	Diferenciação de homicídio voluntário, involuntário e legitima defesa.
	Limitação do poder paternal.
	Transferência de propriedade apenas contrato.
UNIDADE 2 
ROMA
Períodos 
	Realeza:
	Única fonte do direito era os costumes, que foram se consolidado através de um conjunto de regras que foram se consolidando sendo aceita por todos como obrigatórias. 
	República 
	Fontes do direito era os costumes, a leis, o plebiscito e o edito dos magistrados.
	
	Alto Império
	Medidas legislativas criadas pelo senado, constituições imperiais e pareceres emanados pelos prudentes.
	Baixo Império
	Desaparecerem as fotos do direito e a única que permanece é a constituições imperiais ou leges.
Legados 
	Diferença de dolo, erro e culpa 
	Principio do contraditório e ampla defesa
	Compreensão e aplicabilidade da imputabilidade.
	Agravantes e atenuantes.
	Legítima defesa
	Pretores podiam representar os cidadãos ( figura do advogado)
	Moldou o que seria hoje o tribunal do juri.
	Tribunais diferentes para cada tipo de causa.
	Citação judicial
	Distinção entre direito público e privado.
	Peças inicial do processo semelhante a petição inicial. 
Leis das XII Tábuas
	 Reivindicação da plebe por de 452 a.C. para regular as relações e estabelecer os direitos e deveres do povo.
	Pretores eram magistrados que completavam, supriam e interpretavam as lacunas das leis, corrigindo-as ou abrandando a rigidez dos seus efeitos. Foram responsáveis por implantar as fórmulas, uma vez que as partes desconheciam seus direitos. Sendo assim as fórmulas era instruções que o pretor forneciam ao juiz para alguma causa que era submetida à decisão, muito semelhante a petição inicial que temos hoje.
Tipos de fórmulas:
	Fórmula modelo
	Fórmula julgamento
Estrutura:
	Demonstração: causa do pedido através da narrativa dos fatos e fundamentos jurídicos. 
	A intenção: Pretensão de quem pedia.
	Adjudicação: fase que consistia na transferência do bem ou da coisa em litígio para uma das partes ou a da condenação.
	Condenação: deveria induzir ao pagamento de determinada quantia em dinheiro.
UNIDADE 3 
CÓDIGO DE NAPOLEÃO, FRUTO DA REVOLUÇÃO FRANCESA
Legado:
	Estrutura interna dos atos jurídicos como dolo, erro e coação.
	Irretroatividade das leis.
	Direito da propriedade: condicionando a função social vedando o mal uso da propriedade.
	Direito da família:
▪ Estrutura patriarcal.
▪ Filhos ao atingir a maioridade deixavam de ser responsabilidades dos pais.
▪ Casamento civil e regime de bens.
▪ Atualmente, homens e mulheres possuem direitos iguais, inclusive no exercício do poder familiar.
	Direito contratual:
▪ princípio da autonomia da vontade e de sua força obrigatória. 
▪ liberdade de contratar.
▪ noções de fatos supervenientes que desequilibramo contratam e causam sua resolução.
Revolução Francesa: 
	O povo desejava liberdade, igualdade e fraternidade através da representatividade e do sufrágio universal (direito ao voto), com vistas à construção de uma sociedade mais democrática. 
	A filha dessa revolução é a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, foi a primeira a ser declarada universal. E possuía um Estado juridicamente organizado através da sistematização das normas em forma de leis. 
	Napoleão enfrentou uma França dividida entre o Direito costumeiro, ao Norte, e o Direito escrito do Sul, onde predominava o direito romano. 
	O código de Napoleão exprimia a doutrina filosófica, política e jurídica da época e era fruto de três tendências: 
1ª = aderente ao princípio de que o homem tem, desde o seu nascimento, direitos relativos à sua individualidade, provenientes da sua própria natureza. 
2ª = que era política, enaltecia a democracia como a exaltação da vontade de todos. 
3ª = que era jurídica, focada nas leis, tem como bandeiras a aplicação das mesmas no tempo e no espaço e os métodos de interpretação. 
	Os reflexos do princípio da irretroatividade ainda foram dispostos nas garantias individuais, como cláusulas pétreas, em nossas Constituições Federais. 
CONSTITUCIONALISMO DO SÉCULO XVIII AO SÉCULO XX1
	Os ideais que surgem os movimentos constitucionais e o Constitucionalismo como um sistema de defesa do regime constitucional, ou seja, governos regulados por uma Constituição que, além das normas e garantias, incluía preceitos relativos à defesa dos Direito Humanos Fundamentais.
	O objetivo do constitucionalismo é a defesa dos Direitos Humanos Fundamentais contra o poder do próprio Estado. Sendo assim, surge o Estado de Direito, para que os países se organizem o seu poder através da sistematização de suas normas em forma de leis.
O poder devera comandar os homens por meios de leis que possuam duas características principais: 
	Generalidade
	Impessoalidade
A generalidade impõe a aplicação da lei a todos os casos iguais e a impessoalidade impõe que a mesma não faça distinção de pessoas.
Motivos que descadeou o movimento de Constitucionalismo:
	Desejo de colocar freios ao livre-arbítrio dos governantes.
	Descontentamento contra o poder despótico, abusivo e pouco orientado ao desejos da maioria.
	Instruir os governos pautados nas leis.
	Correntes de pensamento foram fundamentais à formação de ideais, como Iluminismo e Liberalismo. 
DIREITOS FUNDAMENTAIS E DIREITOS HUMANOS 
Trajetória:
	Egito e Mesopotâmia já existiam mecanismos de proteção individualidade.
	A Lei das XII Tábuas, da civilização romana, é considera um dos primeiros textos a dedicar espaço aos direitos à liberdade, propriedade e de proteção ao cidadão.
	Construção de ideias que futuramente

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