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A Arte da Crônica

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Crônica 3 
 
Nosso subconsciente trabalha na materialização de nossas crenças. Ele não tem senso de humor. Faz 
sempre o que acreditamos. Não falha. Dessa forma, o fracasso não existe. Você foi sempre um 
sucesso! Sua vida é obra sua. Você é responsável por suas experiências. Mesmo aquelas que 
parecem não depender de você foram atraídas por sua forma de pensar. 
As coisas não vão bem? Só colhe infelicidade? É hora de perceber como você consegue fazer isso. 
Certamente não escolheu a atitude adequada para obter bons resultados. Mudando essa atitude, 
tudo se modificará. 
A vida deseja que você desenvolva seus potenciais de espírito eterno e aprenda a ser feliz. A 
felicidade é nosso destino e só o bem é verdadeiro. Para nos ensinar isso, a vida programa nossas 
experiências de acordo com nossas necessidades. Através do resultado dessas experiências 
conquistamos a sabedoria. 
Na queixa há sempre uma justificativa para continuarmos a ser como somos, mas há também uma 
auto imagem negativa. Você pensa que não pode fazer nada, que é incapaz e não merece. 
Conforma-se em ser pobre, em ficar em segundo plano, em pensar primeiro nos outros (“é feio 
pensar em você primeiro”). Acha que, para você ter, outros terão que dar e perder. Como se Deus 
fosse pobre e tão limitado que para dar a uns teria que tirar de outros. Esses pensamentos são 
altamente depressivos e atraem infelicidade. 
Seu subconsciente obedece às mensagens que você lhe envia. Você tem todo o poder de criar seu 
próprio destino. Se deseja viver melhor, reconheça isso. 
Faça uma lista de suas crenças e até das frases que costuma dizer. Se puser atenção e for sincera, 
logo vai perceber quais as crenças que são responsáveis por sua infelicidade. Não pense mais nelas. 
Esqueça-as. Quanto mais se preocupar em eliminá-las, mais pensará nelas e as alimentará. 
Trate de cultivar o oposto. Faça afirmações positivas sempre usando o presente. Exemplo: “Eu sou 
feliz”, “Tenho muita sorte”, “Minha saúde está cada dia melhor”, etc. Escreva-as e espalhe-as em sua 
casa, nos lugares onde você possa vê-las constantemente. Repita-as várias vezes por dia. 
Mas não se esqueça de pôr emoção nelas, acreditar realmente no que afirmar. Ignore aquela 
vozinha que lhe diz que não vai funcionar. Não custa nada experimentar. 
Lembre-se de que todos os problemas de sua vida foram criados por você. Você foi, é e sempre será 
um sucesso. Suas escolhas podem ter dado um resultado diverso do que você esperava, mas você 
conseguiu materializa-las. Refletem o que você crê, e o que você crê seu subconsciente materializa.. 
Pense nisso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Crônicas 5 
Capítulo VIII Razão contra Sandice 
 
JÁ O LEITOR compreendeu que era a razão que voltava à casa, e convidava a Sandice a sair, 
clamando, e com melhor jus, as palavras de Tartufo: 
La maison est à moi, c´est à vous d´en sortir. 
 
Mas é sestro antido da Sandice criar amor às casas alheias, de modo que, apenas senhora de uma, 
dificilmente lha farão despejar.É sestro; não se tira daí; há muito que lhe calejou a vergonha. Agora, 
se advertirmos no imenso número de casas que ocupa, umas de vez, outras durante as suas estações 
calmosas, concluiremos que esta amável peregrina é o terror dos proprietários. No nosso caso, 
houve quase um distúrbio à porta do meu cérebro, porque a aventícia não queria entregar a casa, e 
a dona não cedia da intenção de tomar o que era seu. Afinal, já a Sandice se contetava com um 
cantinho no sótão. 
_Não, senhora, replicou a Razão, estou cansada de lhe ceder sótãos, cansada e experimentada, o 
que você quer é passar mansamente do sotão à sala de jantar, daí à de visitas e o resto. 
_Está bem, deixe-me ficar algum tempo mais, estou na pista de um mistério... 
_Que mistério? 
_De dois, emendou a Sandice; o da vida e o da morte;peço-lhe, só uns dez minutos. 
A Razão pôs-se a rir. 
_Hás de ser sempre a mesma coisa ... sempre a mesma coisa ... sempre a mesma coisa ... 
E, dizendo isso, travou-lhe dos pulsos e arrastou-a para fora; depois entrou e fechou-se. A Sandice 
ainda gemeu algumas súplicas, grunhiu algumas zangas; mas dessenganou-se depressa, deitou 
língua de fora, em ar de surriada, e foi andando ... 
 
Memórias Póstumas de Brás Cubas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Crônica 4 
 
 A crônica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado 
no jornal. Assim o fato de ser publicada no jornal já lhe determina 
vida curta, pois à crônica de hoje seguem-se muitas outras nas 
próximas edições. 
 Há semelhanças entre a crônica e o texto exclusivamente 
informativo. Assim como o repórter, o cronista se inspira nos 
acontecimentos diários, que constituem a base da crônica. 
Entretanto, há elementos que distinguem um texto do outro. Após 
cercar-se desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque 
próprio, incluindo em seu texto elementos como ficção, fantasia e 
criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo não 
contém. Com base nisso, pode-se dizer que a crônica situa-se entre o 
Jornalismo e a Literatura, e o cronista pode ser considerado o poeta 
dos acontecimentos do dia-a-dia. 
 A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em 
primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o 
leitor. Isso faz com que a crônica apresente uma visão totalmente 
pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista. Ao 
desenvolver seu estilo e ao selecionar as palavras que utiliza em seu 
texto, o cronista está transmitindo ao leitor a sua visão de mundo. 
Ele está, na verdade, expondo a sua forma pessoal de compreender 
os acontecimentos que o cercam. Geralmente, as crônicas 
apresentam linguagem simples, espontânea, situada entre a 
linguagem oral e a literária. Isso contribui também para que o leitor 
se identifique com o cronista, que acaba se tornando o porta-voz 
daquele que lê. 
 
Crônica 2 
VIAGEM NO TEMPO 
 
Tinha um dom único: viajar no tempo. Sem máquina, maquinaria, apetrechos 
ou afins. Um deslocar-se assustadoramente unidirecional: voltava no tempo. 
Jamais podia avançar no futuro. Descobriu o dom assim, do nada. Na 
juventude, 12 ou 13 anos, perdido entre lâminas afiadas do arrependimento, 
desejou voltar atrás e refazer tudo. Fechou os olhos, e de repente… estava lá. 
O mesmo corpo. A mesma cena. Um minuto antes. Tempo suficiente para 
desfazer a bobagem. Ou melhor ainda, nem sequer cometê-la. 
Atordoado, passou dias dominado pelo terror. Demorou anos para reunir 
coragem e realizar o feito, novamente. Foi aos 18 anos. Quando disse para a 
mulher que amava que ela era a pior coisa que lhe tinha acontecido. O 
momento de irreflexão. A raiva aflorando na pele ressequida, 
descontentamento. O desejo de fazer outrem se sentir tão pesaroso quanto 
si próprio. A palavra desferida. Os olhos dela marejando lágrimas. O 
arrependimento lhe rasgando artéria pulmonar e aorta. Ventrículo 
despedaçado. Arrependeu-se. Fechou os olhos. E conseguiu. 20 segundos 
antes. Já estava com a boca aberta para desferir irreflexão mordaz, quando a 
fechou, respirou fundo, repensou palavras e sentimentos, e arrematou: 
– Odeio quando brigamos. Eu preciso do seu sorriso. Me deixe lutar por ele. 
Namoro rompido salvo pela viagem no tempo. Um corpo que sangra, agora, 
estancado. Idílio no lugar do choro arrependido. 
 
 
 
 
 
Crônica 1 
Homem é sequestrado. 
Ops, engano 
 
Um senhor de seus quase 50 anos , com seus cabelos brancos, pele clara, olhos 
negros, nariz levemente achatado, boca carnuda, com uma estatura baixa, 
magro, foi sequestrado na tarde de quinta-feira as 15 horas perto da banca de 
jornal do tio João. Como recompensaos bandidos pediram dez mil reais para 
sua mulher, ela por sua vez não estava nem um pouco interessada no 
sequestro. O senhor ficou em um quarto escuro, gelado, empoeirado, sem 
nenhuma janela, apenas com um pano no chão e sem receber nenhuma 
comida .Ele chorava muito e gritava perguntando o porque dele estar sendo 
sequestrado, sendo que ele era um cara desempregado, mal casado, que 
nunca tinha feito mal pra ninguém, mas só depois de 9 horas de espera que 
finalmente um cara alto, forte, com mãos grandes, com uma roupa preta, um 
capuz na cara e uma arma abriu a porta e falou que ele podia ir, e que o que 
aconteceu ali foi um engano porque pensaram que ele era o dono de uma loja 
de joias. Ele então saiu meio fraco por causa da fome. Chegando em casa 
encontrou sua mulher rindo com seus filhos por causa da novela, naquele 
momento ele percebeu que sua vida era um verdadeiro lixo, e que mesmo 
depois de ter sido sequestrado e quase morto sua mulher e seus filhos 
estavam totalmente despreocupados e nem sequer perguntaram se ele estava 
bem. 
	Crônica 2
	VIAGEM NO TEMPO

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