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Nome: Gabriel Andrade Freitas RA: 2683974 Turma: 135203A10 Data: 24/05/2019 Professora: Aline Matéria: Design Digital Fichamento do livro: Não me façar pensar FMU/FAAM - CENTRO METROPOLITANAS UNIDAS “Não me faça pensar!” FICHAMENTO São Paulo 2019 “Fale a língua do usuário, ou seja consis- tente. Isto é não me faça pensar!” O autor já começa dando dicas que toda página de website, ou algum projeto de web. A 1º regra que de- vemos aplicar é: autoexplicativa. Ou seja, deve ser capaz de entendê-la e como usa- -la sem nenhum esforço cognitivo. É impor- tante saber empregar o uso das palavras no layout do site. Ou seja, resumi-las. Ao invés de colocar um botão de gerador de link de emprego com a palavra-chave: emprego- -ramo. Porque não colocamos: “Empregos.” Facilita a experiência do usuário com o site. Assim como vamos aplicar outros botões de links, temos que ser óbvio na proposta, sem dificultar o acesso do usuário. É impor- tante sempre pensar em como vai montar a estrutura do site e pensar nas vantagens e desvantagens. Assim, como havíamos dito, um layout de um site deve ser bem planeja- do, pensado em como você vai aplicar cada plugin, links, tema, banners, comerciais. O autor cita, que durante os dez anos de estudo, ele percebeu que os usuários, não leem, as matérias, eles passam por cima das imagens, ícones e links dos principais artigos que interessam. Como desenvolve- dores devemos pensar como um usuário qualquer de website. Vamos projetar um site com mais imagens, infográficos, víde- os, seria uma ótima proposta já que não le- mos a página, damos uma olhada nela. Este é o primeiro fato! Segundo fato: quando estamos projetando uma página, pensamos em todas as opções disponíveis para o usuário. Porém sempre vamos escolher a primeira notícia. Ou clicar no que estávamos procurando. Tudo isso causado pela demanda de tempo. Por tan- to, os usuários de web, nunca vão procurar a melhor escolha porque: • Estão com pressa; • Tentam adivinhar qual é a página mais divertida e que pode entretê-lo. Terceiro fato: Os usuários não sabem como usar o plugin, ferramenta da página. Podemos criar um utensílio na página para divertir o usuário, porém poucos vão ler o manual de instrução e não vão conseguir sacar pra qual finalidade aquilo serve. Um exemplo é o buscador de pesquisa do Yahoo! Ou Google, muitos usuários, digi- tam a url do site, ao invés de digitar só uma palavra-chave. Por que isto acontece? Não é importante para nós Se encontramos alguma coisa que fun- ciona, ficamos com ela. Muitos projetistas e desenvolvedores de Web ficam choca- dos por isso, porém se o usuário conseguir atingir o objetivo dele. Aquele botão sofis- ticado com animação que leva para outra página de web rica. Não servirá pra nada. Por outro lado, se os usuários entende- rem: “Não me faça pensar!” • Há uma grande chance deles encontra- rem o que estão procurando; • Há uma grande chance deles entende- ram o que seu site tem pra oferecer, quais são as propostas; • Você tem uma chance maior de dire- cioná-los até as demais estruturas do seu site. Eles sentiram com domínio do site, vão poder usufrui-lo 100% de cada mecanismo. Por tanto, sinta a experiência do usuário, projete algo bom, que surpreenda mesmo, mas não dificulta a experiência dele. Por tanto, sinta a experiência do usuário, proje- te algo bom, que surpreenda mesmo, mas não dificulta a experiência dele. Podemos listar 5 opções, que aprimoram a experiên- cia do usuário se ele tiver deslizando o bo- tão de rolagem rápido: • Crie uma hierarquia visual clara em cada página, mostre com clareza os tó- picos, matérias e temas; • Tire proveito das convenções, inove em ícones, plugins, abuse de ideias, porém não mude a estrutura de uma conven- ção, os usuários ficam surpresos como eles podem ir para outro local e não gerar inúmeras abas; • Divida as páginas em áreas claramen- te definidas, separa cada quadrado em um tema específico, quer colocar só um lugar de anúncios? Crie um; • Deixe óbvio o que pode ser clicado, construa um layout sofisticado, um wi- riframe compacto de fácil entendimen- to; Minimize a confusão, não polua a sua pá- gina, minimize informações. Projetistas de Web gastam muito tempo, pensando em quantos cliques o usuário utilizam para chegar no que querem, alguns projetos de web criam até um limite para quantos cliques o usuário vai tocar para chegar no tema. Mas de modo geral, o usuário não se incomoda com isso, ele só quer chegar no que procura, sem nenhuma interven- ção de banner e etc. Em uma construção de site, seja objetivo, omita palavras, o autor até brinca com isso dizendo que das cinco ou seis coisas que ele aprendeu na faculdade a mais importante foi a 17º re- gra. Evitar palavras desnecessárias, crie uma escrita concisa, sem frases desneces- sárias, sem exagero. Muitos sites, criam inúmeros textos e ficam parecendo um blog pessoal. E isto frustra o usuário. Ou seja, memorize sempre esses 3 tópicos: • Reduz o nível de confusão da página; • Destaca mais o conteúdo útil, crie um quadrado maior de informação; • Deixem as páginas menores, permi- tindo os usuários verem mais de cada pá-gina com um olhar sem precisar ro- lá-la. O “papo bobo” introdução deve acabar, o texto introdutório de boas vindas do site, não precisa. As instruções também de como o site ou plugin funciona, nin- guém ler isto. O fato é: As pessoas não usarão seu website se não conseguirem andar por ele. Por isso voltamos a nossa 17º regra, seja objetivo! Sempre crie uma navegação sim- ples, coesa. Exemplo de um site e-com- merce, ele separa cada seção, eletrônicos, livros, roupas, artefatos para cozinha e etc. Quando vamos em uma loja de co- mércio, você está procurando por algo, você começa a digitar e a AI do site, vai apresentar diversas palavras-chaves pelo que você procura. Isto já é uma otimiza- ção de experiência do usuário. As seções precisam ser criativas também. Tem que saber como vai lista-las para não decep- cionar o usuário e ele acabar indo embora do seu site. O fato é: As pessoas não usarão seu website se não conseguirem andar por ele. Por isso voltamos a nossa 17º regra, seja objetivo! Sempre crie uma navegação sim- ples, coesa. Exemplo de um site e-com- merce, ele separa cada seção, eletrônicos, livros, roupas, artefatos para cozinha e etc. Quando vamos em uma loja de co- mércio, você está procurando por algo, você começa a digitar e a AI do site, vai apresentar diversas palavras-chaves pelo que você procura. Isto já é uma otimiza- ção de experiência do usuário. As seções precisam ser criativas também. Tem que saber como vai lista-las para não decep- cionar o usuário e ele acabar indo embora do seu site. Muitos projetistas elaboram o fluxograma em 3 níveis, porém eles se perdem. Eles não são coesos nas informa- ções que querem mostrar. Sempre poluem o fluxograma. Um tópico inovador em um website geralmente é quando ele mostra em qual local você está, seria um mapa do site. E isto funciona em sites de lojas. Po- rém nem tudo é perfeito o botão de loca- lização do tema as vezes não apresentam cores, são abstratos e isto não adianta de nada pro usuário. Por isto seja criativo na implementação de uma localização. Dife- rente dos indicadores de “você está aqui,” temos as migalhas também, são muito uti- lizadas em sites de banco de dados como do Yahoo, Bol, elas são excêntricas e lem- bram do caminho que você percorreu até chegar o tema, correlacionando outros links anteriores. As migalhas são autoex- plicativas e não ocupam espaço. Dicas de como usar migalhas: • Coloque-as no topo; • Use > entre níveis/ seções; • Use fonte pequena; • Use as palavras “você está aqui;” • Coloque o últimoitem em negrito; • Não os use no lugar de um número de página. Quatro motivos pelos quais eu adoro abas também: • Abas sempre foram importantes para separar algo, desde fichário, até uma seção de livro. • Elas são auto evidentes, qualquer ser humano, pode usa-las; • São agradáveis, os projetistas de web sempre pensam em como vão pinta- -las, em como vão deixar bonitas; • Sugerem um espaço físico: abas criam a ilusão de que aba ativa se move fisi- camente para a frente; Amazon é um excelente exemplo disso. Desde o antigo site até o novo, eles sem- pre mostram em qual aba você está. E são desenhadas corretamente na forma geo- métrica. • Elas possuem códigos de cores; • Sempre mostra uma aba na página ini- cial quando você acessa o site, (ao in- vés de usar um texto introdutório no seu website, coloque uma aba. ) Pro- gramar uma página inicial, é complica- do, você pensa que finalizou, mas não, sempre tem alguma coisa para acres- centar a mais. Por isso é bom pensarmos em todas as coi- sas que a página inicial precisa ter como: • A identificação e a missão do site; • Hierarquia do site; • Pesquisa; • Atrações; • Conteúdo oportuno; • Negócios; • Atalhos; • Registro; • Buscador de pesquisa; • Mostrar aonde começa. Ou seja, uma página inicial precisa ser coerente, auto didática. Pra que serve?! O que eu posso fazer com ela? Porque isto está aqui, são perguntas que analisando uma página inicial você pode respondê- -las. É importante saber, em como vai apli- car o slogan da marca no site, não preci- sa transparecer o nome da marca, porém seja criativo, monte uma mensagem que conecte com o visual. Sem ocupar muito espaço na mensagem de boas-vindas, seja objetivo use as regras que já citamos aqui. Que a construção da página inicial ficará ótima. As equipes de desenvolvimento web não são boas em tomar decisões em questões de usabilidade. Eles geram dis- cussões sem fim e não chegam numa con- clusão. O autor até cita no livro que desen- volvedores web são compostos por dois grupos: agricultores x criadores de gado. Os projetistas pensam que a maioria das pessoas gostam de sites que são interes- santes, visualmente bonitos, autoexplica- tivo. Outros pensam que as pessoas gos- tam de sites com muitos recursos, plugins, ferramentas (talvez eu faça parte desse grupo, já que citei a palavra plugin em um site 32x) Porém tem a solução para isso, façam um branding, testam os recursos de cada um, o que ficar melhor, escolha. Este é o antídoto para um debate. Quando o prazo de entrega do site está apertado, lançamento em duas semanas, como pro- jetistas e desenvolvedores ficamos nervo- sos. E pensamos em um plano de “teste de usabilidade” ou verificar como o site está se comportando. E é importante fa- zer isto, já que ele revela que o debate que os dois grupos estavam tendo (projetistas x desenvolvedores) era superficial. O au- tor cita, que o marketing, marketeiro não é importante para o desenvolvimento de um site, mesmo ele criando um grupo de pesquisa (grupo de foco) para usar o seu site. Sem um teste de usabilidade correto de nada vai adiantar. Dicas para teste de usabilidade: • Procure recrutar sempre um grupo de 3 ou 4 pessoas; • Ofereça um incentivo razoável pra eles, bonificações; • Recrute iniciantes. Sempre quando acessamos um site, por espontânea vontade, vamos querer usu- frui-lo sem acontecer nenhum erro. O pro- blema é quando o site está mal planejado confuso e nossa boa vontade acaba indo para o espaço. E o usuário vai acabar evi- tando o seu site. É importante identificar o sentimento desse grupo: • Se a pessoa tiver com pressa e o seu tiver muito conteúdo, óbvio que ela vai evitar o seu site; • Um erro pode ser fatal, para um públi- co temperamental, se o seu site apre- sentar erros de plugins, links (isto é mais frustrante para mim, você clica no link e não gera a página,) eles vão aca- bar evitando o seu site. • Soluções: • Assim como havíamos dito no come- ço do resumo, você pode otimizar a experiência do usuário da melhor ma- neira possível, se o seu site apresentar soluções programadas para erros que acontecem, o usuário não vai evitar o seu site. Ele pode até ficar acomodado. Coisas que diminuem a boa vontade: • Esconder informações que eu queira; • Punir-me por não fazer as coisas da sua maneira • Solicitar-me informações que você não precisa realmente; • Enganar-me; • Colocar floreios; • Seu site tem aparência amadora, sim- ples; • Coisas que aumentam a boa vontade: • Dizer o que o usuário quer saber; • Trabalhar nele; • Deixar o seu site óbvio e coeso; • Facilitar a recuperação de erros; • Na dúvida, se apresentar algum erro, peça desculpas. E a acessibilidade faz parte da usabilida- de?! Sim, muitos projetistas conhecem um pouco sobre acessibilidade Web, em como vão aplicá-la. Porém os projetistas e os desenvolvedo- res tem medo de trabalhar com acessibi- lidade web, pois geralmente apresentam duas questões: Mais trabalho, ela consome o seu tempo, você vai quebrar a cabeça em como vai aplica-la, desenvolver um mapa de fluxo- grama, um relatório; E pode comprometer o seu projeto, pesso- as com deficiência ficaram com um proje- to ruim?! Pessoas sem deficiência ficaram com um projeto bom?! Isto é horrível para uma web designer já que ele constrói todo o seu trabalho para agradar um público só. Sem distinções de classes. Porém vamos trabalhar com soluções, As cinco coisas que você pode fazer para otimizar a experiência do deficiente visu- al com sua web site são: • Procurar informações em livros; • Artigos; • Consertar os bugs de imagens que apresentam no seu projeto de acessi- bilidade; • Use o Cascading Style Sheets, abuse e inove do CSS, use caixa de textos, ima- gens principalmente para daltônicos (vantagens de usar CSS – flexibilidade, consistência entre navegadores, padro- niza o seu conteúdo, permite que o seu texto mude de tamanho.) • Pegue as frutas mais baixas, ou seja, adicione texto alternativo, apropriado para cada imagem, faça formulários, crie um link para passar o conteúdo principal, use mapas de imagem no lado do cliente etc. Enfim, o livro não me faça pensar, são ins- truções para você criar o seu site, lógico que ele não está limitando você. Porém você tem que saber como vai usar um re- curso, como vai aplicá-lo para o perfil do seu grupo. Aliás ser um designer é isto, testar, testar, trabalhar com Gestalt, verifi- car soluções para o seu projeto final e con- cluír o seu trabalho. Assim todos ficaram felizes. Principalmente você.