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Radiografia e Exame Físico em Ortopedia

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Prévia do material em texto

Ortopedia																																				Matheus	Teixeira	
Descrição	de	Radiografia	
• Descrever	a	localização		
• Incidência:	AP	ou	perfil	
• Com	fratura	ou	luxação	da	epífise,	metáfise	ou	diáfise	do	osso	X	
• Fratura	simples,	dupla	ou	cominutiva	
• Fratura	transversal.	Longitudinal	ou	oblíqua	
• Fratura	alinhada,	angulada,	cavalgada	ou	desviada	
• Fratura	aberta	ou	fechada	
Ex:	 radiografia	 do	 antebraço	 em	 AP,	 com	 fratura	 em	 diáfise	 distal	 da	 ulna,	
simples,	transversal,	cavalgada	e	fechada.	
Em	fratura	diafisária	do	úmero	geralmente	tem	lesão	do	nervo	radial.	
Neuropráxia	é	uma	das	formas	de	lesão	de	nervo	que	caracteriza-se	por	ser	um	
episódio	de	paralisia	motora	com	pouca	ou	nenhuma	disfunção	da	sensibilidade	
ou	da	função	autonômica.	Não	há	ruptura	do	nervo	ou	de	sua	bainha	de	mielina.		
Axonotmese	é	um	tipo	de	lesão	do	nervo	que	ocorre	quando	há	rompimento	dos	axônios,	mas	a	bainha	
de	 mielina	 se	 mantém	 intacta.	 Como	 resultado	 os	 estímulos	 elétricos	 deixam	 de	 ser	 transmitidos,	
causando	paralisia	sensorial	e	motora.	
Neurotmese	é	uma	lesão	neural	com	ruptura	total	do	axônio	e	das	fibras	nervosas	com	separação	do	
coto	proximal	e	distal.	
Quando	há	fratura	de	úmero,	deve	ser	feita	uma	imobilização	em	pinça	de	confeiteiro.	
Escoliose	 –	 desvio	 lateral	 da	 coluna,	 podendo	 ou	 não	 estar	 associado	 a	
rotação	da	coluna	vertebral.	Esta	rotação	é	evidenciada	pelo	teste	de	Adams,	
que	quando	positivo	é	 chamado	de	giba	escoliótica.	Os	 achados	 clínicos	da	
escoliose	são:	desnível	de	ombro	e/ou	pelve,	desnível	de	mamilo	(homem)	e	
proeminência	da	mama	(mulheres).		
Osteoartrite	(artrose)	–	presença	de	osteófitos,	diminuição	do	espaço	articular	e	esclerose	subcondral.	
Em	seu	último	estágio,	há	presença	de	cistos	subcondral.	Para	seu	tratamento	pode-se	fazer	osteotomia	
ou	osteoplastia.		
Exame	Físico	do	Membro	Superior	
Inspeção	estática:		
	 Sinal	da	Dragona	–	luxação	gleno-umeral	
	 Sinal	da	tecla	de	piano	–	luxação	acrômio-clavicular	
	 Lesão	do	plexo	braquial	–	atrofia	muscular		
	 Sinal	do	Popeye	–	lesão	do	tendão	braquial	cabo	longo	
Inspeção	dinâmica:		
	 É	 sempre	 feita	de	 forma	passiva	 e	 ativa	 com	os	movimentos	de	 flexão,	 extensão,	 abdução,	 adução,	
elevação,	rotação	interna	e	externa.		
	 Manguito	rotador:	supraespinhoso,	infraespinhoso,	subescapular	e	redondo	menor.		
Testes	específicos:	
	 Teste	do	impacto	de	Neer	–	o	MS	em	extensão	e	rotação	neutra,	é	elevado	passiva	e	rapidamente	no	
plano	da	escápula	pelo	examinador.	A	dor	ocorre	pela	irritação	da	bolsa	serosa	e	do	
tendão	do	supraespinhal.	
	 Teste	de	Jobe	–	indica	alteração	do	supraespinhal,	que	é	testado	pela	elevação	ativa	
do	MS	 em	extensão	 e	 rotação	 interna	 (com	o	 polegar	 voltado	 para	 o	 chão)	 contra	
resistência	imposta	pelo	examinador.		
	 	
Teste	do	infraespinhal	de	Patte	–	MS	é	posicionado	a	90°	com	o	cotovelo	a	90°	de	flexão	e	o	
paciente	deve	forçar	a	rotação	externa	contra	resistência	oposta	pelo	examinador.		
	 	
Teste	do	 subescapular	de	Gerber	–	o	paciente	coloca	o	dorso	da	mão	nas	 costas	na	
máxima	 rotação	 interna	e	procura	ativamente	afastá-la	das	costas.	A	 incapacidade	de	
realizar	essa	manobra	indica	lesão	do	subescapular.		
	
Teste	da	apreensão	–	o	examinador	colocando-se	atrás	do	paciente,	faz,	com	uma	das	
mãos,	abdução,	rotação	externa	e	extensão	passivas	forçadas	do	paciente,	ao	mesmo	
tempo	em	que	pressiona	com	o	polegar	da	outra	mão	a	face	posterior	da	cabeça	do	
úmero.	 Quando	 há	 instabilidade	 anterior,	 a	 sensação	 de	 luxação	 iminente	 produz	
temor	e	apreensão	no	paciente.	
	
Cotovelo	
O	ângulo	de	carregamento	do	cotovelo	é	observado	quando	há	extensão,	onde	o	antebraço	
	 supinado	desvia-se	lateralmente.		
A	bursite	corresponde	a	uma	inflamação	de	uma	bursa	(ou	bolsa),	uma	espécie	de	
almofada	que	se	situa	entre	o	osso	e	a	pele,	amortecendo	os	impactos	no	cotovelo.	
Essa	bolsa	contém	um	fluido	que	reduz	o	atrito	e	facilita	o	movimento	da	pele	sobre	
o	osso	subjacente.	A	bolsa	do	olecrânio	situa-se	entre	a	pele	e	uma	saliência	óssea	do	
osso	 cúbito,	 na	 região	 posterior	 do	 cotovelo,	 designada	 como	 olecrânio.	
Normalmente,	essa	bolsa	é	achatada.	Se	estiver	 irritada	ou	 inflamada,	acumula-se	
mais	fluido	no	seu	interior	e	ocorre	bursite.	
Os	movimentos	do	cotovelo	são	pronação,	supinação,	extensão	e	flexão.		
Epicondilite	lateral	–	extensor	radial	curto	do	carpo.	O	teste	de	Cozen	reproduz	a	
dor	experimentada	pelo	paciente,	que,	ao	realizar	a	extensão	do	punho	contra	a	
resistência	e	com	o	cotovelo	a	90°	de	flexão	e	o	antebraço	em	pronação,	refere	do	
no	epicôndilo	lateral.		
Hipertrofia	do	nervo	ulnar	–	O	acometimento	do	nervo	ulnar	é	uma	das	mais	
frequentes	manifestações	do	SNP	na	hanseníase.	Existem	casos	em	que	o	acometimento	desse	nervo	é	
isolado,	sem	lesões	cutâneomucosas.	Nesses,	o	diagnóstico	de	certeza	é	difícil	mesmo	havendo	hipertrofia	
do	nervo	ao	nível	do	cotovelo.	
	
Punho	e	mão:	
	 O	cisto	sinovial	acomete	preferencialmente	o	punho.	
	 Dedo	 em	 gatilho	 –	 é	 o	 travamento	 do	 dedo	 em	 posição	 dobrada	 causado	 por	
inflamação	 do	 tendão.	 Cientificamente	 é	 conhecido	 como	 tenossinovite	
estenosante.	Seu	tratamento	deve	ser	cirúrgico.	
	 Um	 paciente	 com	 trauma	 de	 mão	 com	 lesão	 do	 flexor	 dos	 dedos	 apresenta	
ausência	da	capacidade	para	fletir	o	dedo	lesionado.	Normalmente,	a	mão	em	repouso	
apresenta-se	com	os	dedos	em	flexão	que	aumenta	do	segundo	para	o	quinto	dedo.	Se	
apenas	o	flexor	profundo	está	lesado,	a	articulação	interfalângica	distal	fica	estendida.	
Se	os	dois	tendões	foram	lesados,	as	duas	articulações	interfalângicas	ficam	estendidas.	
Se	apenas	o	tendão	flexor	superficial	foi	lesado,	o	dedo	fica	em	posição	de	menor	flexão	
que	o	normal.	O	tratamento	é	emergencial	e	cirúrgico.	
	 Tendinite	de	De	Quervain	–	A	tenossinovite	estenosante	De	Quervain	caracteriza-se	
por	 ser	 a	 inflamação	 da	 bainha	 do	 abdutor	 longo	 e	 extensor	 curto	 do	 polegar,	 no	
primeiro	 compartimento	 dorsal	 do	 punho,	 acometendo	 mais	 frequentemente	 as	
mulheres	na	faixa	etária	entre	30	e	50	anos.	Essa	doença	está	associada	principalmente	a	trauma	crônico	
secundário	 e	 sobrecarga	 das	 atividades	 diárias	 das	 mãos	 e	 punho.	 É	 diagnosticado	 pelo	 teste	 de	
Finkelstein.	 	
Síndrome	de	Túnel	do	Carpo	–	compressão	dolorosa	do	nervo	
mediano.	Sintomas	de	parestesia	e	dor	no	território	do	nervo	
mediano	 (1º	dedo	até	a	borda	radial	do	3º	dedo),	atrofia	ou	
hipotrofia	 da	 musculatura	 hipotenar.	 O	 túnel	 do	 carpo	 é	
composto	pelo	nervo	mediano,	flexor	superficial	e	profundo	do	
segundo	 ao	 quinto	 dedo	 e	 flexor	 longo	 do	 polegar.	 Pode	 ser	
diagnosticado	pelo	teste	de	Fallen	ou	de	Tinel.		
Avaliação	Ortopédica	do	Quadril	
	 A	 avaliação	 é	 feita	 pela	 inspeção,	 palpação,	 mobilidade	 articular	 e	
testes	especiais.		
Inspeção	
	 Na	 inspeção	 estática	 é	 possível	 observar	 os	 desvios	 posturais,	
contraturas,	cicatrizes	e	hipotrofias.	Já	na	dinâmica	observa-se	a	marcha.	
Palpação	
	 Na	face	anterior	palpa-se	a	espinha	ilíaca	ântero-superior,	na	lateral	o	
trocânter	maior	e	na	face	posterior	a	espinha	ilíaca	póstero-superior	e	as	
cristas	ilíacas.		
Mobilidade	articular	
	 Flexão,	extensão,	 rotação	 interna	e	externa,	abdução	e	adução.	 Lembrando	que	a	 rotação	 interna	e	
externa	deve	ser	feita	com	a	perna	fletida	a	90°.		
	
Testes	Especiais	
	 Teste	de	Trendelemburg	–	avaliação	do	glúteo	médio.	Flexão	de	um	dos	 joelhos,	
mantendo	 o	 quadril	 em	 extensão.	 Quando	 a	musculatura	 glútea	 contralateral	 for	
hígida,	a	crista	ilíaca	ipsilateral	ao	joelho	fletido	se	mantém.	Se	houver	insuficiência	
do	glúteo	médio,	observa-se	a	queda	da	crista	ilíaca	ipsilateral	ao	joelho	fletido.		
	
	 Teste	de	Thomas	–	avalia	o	grau	de	contratura	em	flexãodo	quadril.	Paciente	em	
decúbito	dorsal	e	um	quadril	 flexionado	até	o	 tronco.	O	quadril	 contralateral,	 se	
comprometido,	 não	 consegue	 ser	 totalmente	 estendido	 e	 o	 ângulo	 de	 flexão	 é	
registrado	(15°).	
	
	 Teste	de	Ober	–	avalia	o	grau	de	contratura	do	trato	iliotibial.	Paciente	
em	decúbito	lateral	com	o	joelho	fletido	a	90°	e	o	quadril	estendido	e	
abduzido.	 Presença	 de	 contratura	 da	 musculatura	 abdutora	 caso	 o	
membro	permaneça	em	abdução.	
	
	Teste	de	Patrick	Fabere	–	avaliação	articular	do	quadril	e	sacroilíaca.	Paciente	em	decúbito	
dorsal,	faz-se	em	4	com	o	membro	inferior	sobre	o	outro,	apoiando	o	tornozelo	sobre	o	
joelho	oposto.	O	examinador	com	uma	mão	apoiada	sobre	a	face	medial	do	joelho	e	a	
outra	apoiada	no	quadril	oposto,	exerce	pressão	(“abre”)	com	ambas	as	mãos	contra	a	
mesa	do	exame,	verificando	o	desencadeamento	de	dor.	
	
	 Manobra	de	Ortolanni	–	utilizada	para	diagnóstico	de	displasia	do	desenvolvimento	de	quadril	no	recém-
nascido.	Avalia	se	há	luxação	do	quadril.	Quadril	e	joelhos	fixados	em	flexão	de	90°.	Realizar	a	abdução	da	
coxa	e,	simultaneamente,	exercer	pressão	com	o	indicador	e	o	dedo	médio	sobre	o	trocânter	maior.	Na	
presença	de	DDQ	produz-se	em	estalo	provocado	pela	cabeça	femoral	sendo	reduzida	ao	acetábulo.	
	 Manobra	 de	 Barlow	 –	 Utilizada	 para	 o	 diagnóstico	 de	 Displasia	 do	
Desenvolvimento	de	Quadril	no	recém-nascido.	Avalia	se	quadril	é	luxável.	
Inverso	da	manobra	de	Ortolanni.	Quadril	e	joelhos	fixados	em	flexão	de	
90°.	1ª	etapa:	pressionar	a	coxa	aduzida	no	lado	medial	com	o	polegar	e	no	
sentido	 longitudinal.	 A	 cabeça	 femoral	 instável	 desloca-se	 do	 acetábulo	
alojando-se	 posterior	 ao	 rebordo.	 2ª	 etapa:	 fazer	 a	 abdução	 da	 coxa	 e	
pressionar	do	trocanter	maior	com	o	indicador	e	o	dedo	médio	da	mão	do	
examinador.	A	cabeça	do	fêmur	retorna	ao	acetábulo.	
	 Sinal	de	Galeazzi	–	avalia	o	comprometimento	dos	membros	inferiores.	Quadril	e	joelhos	
em	flexão.	O	joelho	do	lado	comprometido	é	mais	baixo	porque	a	cabeça	do	fêmur	fica	
posterior	ao	acetábulo	nessa	posição	ou	porque	há	um	fêmur	curto.		
	
	
	
	
	
Escoliose	
	 É	um	desvio	lateral	da	coluna	vertebral,	podendo	ou	não	ser	acompanhado	da	rotação	das	vértebras.		
	 Os	sinais	clínicos	evidentes	são:	desnivelamento	dos	ombros	e	cristas	 ilíacas,	giba,	triangulo	do	talhe	
assimétrico	e	protrusão	de	mamilo.		
	
	O	diagnóstico	é	feito	por	Raio-X	e	pelo	teste	de	Adams.	O	tratamento	depende	da	angulação:	
• 0-19:	tratamento	conservador	
• 20-39:	órtese	(colete	de	milwaukee)	
• >	40:	cirúrgico	
Lesões	menisco-ligamentares	
	 Os	ligamentos	importantes	são:	da	patela,	colateral	fibular	(lateral),	colateral	tibial	(medial)	ligamento	
poplíteo	oblíquo	e	poplíteo	arqueado.		
	 Ligamento	colateral	tibial	(medial)	–	tem	sua	origem	no	epicôndilo	medial	e	se	insere	na	borda	medial	
da	tíbia.	Estabiliza	o	joelho	contra	forças	que	provocam	valgismo	em	extensão	e	flexão	como	também	
produtores	de	rotação	lateral.		
	 Teste	da	Abdução	(estresse	em	valgo)	–	Com	uma	mão	na	face	lateral	do	fêmur	distal	e	outra	na	
face	medial	da	perna.	Aplica-se	uma	 força	 (movimento	valgisante).	Dor	=	possível	 lesão	do	 ligamento	
colateral	medial.	
	 Ligamento	 colateral	 fibular	 (lateral)	 –	 Do	 côndilo	 lateral	 do	 fêmur	 em	 direção	 obliqua	 caudal	 e	
posteriormente	para	a	cabeça	da	fíbula.	Possui	função	impedindo	a	abertura	lateral	do	espaço	articular,	
bloqueia	 a	 rotação	 medial	 e	 impede	 o	 deslocamento	 anterior	 em	 flexão	 a	 90	 com	 a	 tíbia	 rodada	
medialmente.	
	 Teste	 da	 Adução	 (estresse	 em	 varo)	 –	 O	 teste	 do	 ligamento	
colateral	 tibial	 a	 30°	 de	 flexão	 do	 joelho	 com	 a	 tíbia	 rodada	
externamente	isola	esse	ligamento,	pois	relaxa	os	ligamentos	cruzados,	
pouco	 contribuindo	 para	 a	 estabilização	 medial	 primária.	 Realiza-se	
então	estresse	em	varo	da	articulação	
Ligamento	 cruzado	 anterior	 –	 limita	 a	 anteriorização	 da	 tíbia	 em	
relação	ao	fêmur.	Limita	a	hiperextensão.		
Teste	da	Gaveta	anterior	–	Decúbito	dorsal,	joelho	em	90	°	de	
flexão,	estabiliza-se	o	pé	do	paciente	e	apoiando	as	duas	mãos	na	região	
posterior	do	joelho	promove-se	uma	anteriorização	da	tíbia.	
	
Ligamento	Cruzado	posterior	–	limita	a	flexão	do	joelho	e	restringe	a	
posteriorização	da	tíbia	em	relação	ao	fêmur.	Associado	a	traumas	de	
grande	energia.		
Teste	da	Gaveta	posterior	–	Pesquisado	da	mesma	forma	que	
o	 da	 gaveta	 anterior,	 entretanto	 o	 examinador	 promove	 uma	
posteriorização	da	tíbia.	
Meniscos	
	 São	responsáveis	por	amortecer	o	impacto	entre	o	fêmur	e	a	tíbia;	alivia	a	pressão	sobre	a	cartilagem	
articular;	auxilia	na	nutrição	da	cartilagem;	auxilia	na	estabilização.		
	 São	estruturas	amplamente	avascularizadas	com	exceção	das	proximidades	
de	sua	inserção	periférica.	
	 Em	alça	de	balde	–	rotura	com	formação	de	fragmento	livre	que	se	desloca	
em	direção	 à	 porção	 central	 da	 articulação,	 podendo	 levar	 a	 um	bloqueio	
articular.	“travamento	do	joelho”.	
	 Manobra	 de	 Steinman	 -	 Paciente	 sentado	 com	 joelhos	 fletidos	 a	 90°	 e	
pendentes.	 Palpação	 das	 interlinhas	 medial	 e	 lateral	 do	 joelho	 e	 rotação	
externa	e	interna	da	perna	com	extensão.		
	 Teste	de	compressão	de	Apley	–	Compressão	axial	em	pé	com	rotação	externa	
para	avaliação	de	menisco	medial	e	rotação	interna	para	avaliação	de	menisco	
lateral.	
	 Marcha	de	Pato	–	Com	o	paciente	agachado	sobre	os	calcanhares	é	solicitado	que	ele	dê	alguns	passos.	
Na	presença	de	lesão	do	corno	posterior	do	menisco	medial	a	dor	impede	a	realização	do	movimento.	
Fratura	de	Membros	Inferiores	
	 Uma	fratura	transversal	da	patela	é	mais	difícil	para	tratamento	que	uma	fratura	longitudinal	devido	a	
inserção	dos	tendões	que	fixam	a	patela.	O	tendão	do	músculo	quadríceps	femoral	se	 insere	na	parte	
superior	 da	 patela	 e	 o	 ligamento	 da	 patela	 se	 insere	 na	 parte	 inferior.	 Portanto	 quando	 há	 fratura	
transversal	 ocorre	 diástase	 (afastamento)	 das	 duas	 porções	 ósseas.	 Quando	 há	 fratura	 transversal	 o	
tratamento	deve	ser	cirúrgico	com	banda	de	tensão.	A	fratura	pode	ser	por	mecanismo	direto	(trauma)	
ou	indireto	(tração).	A	radiografia	para	este	tipo	de	lesão	deve	ser	AP,	perfil	e	axial	de	joelho.		
	 O	tornozelo	é	formado	pelo	maléolo	tibial,	maléolo	fibular,	maléolo	posterior	e	tálus,	e	são	fixados	pelo	
ligamento	deltoide.	É	 cirúrgico	quando	acomete	dois	ou	mais	maléolos	ou	quando	há	perda	da	pinça	
articular.		
Fraturas	e	Luxações	de	Membros	Superiores	
	 Fratura	de	Escápula	–	dor	e	aumento	de	volume	com	crepitação.	Sempre	fazer	raio-x	de	tórax	em	AP	
verdadeiro	e	perfil.	Tratamento	conservador	com	tipoia	e	reabilitação.		
	 Fratura	de	Clavícula	–	o	músculo	ECM	puxa	a	parte	proximal	para	cima.	RX	em	AP	e	inclinada.		
	 Luxação	acrômio-clavicular	–	é	fixado	pelo	ligamento	conoide,	trapezoide	e	acrômio-clavicular.	Quando	
há	lesão	de	alguma	dessas	estruturas	ocorre	o	levantamento	da	clavícula.	Sinal	de	tecla	de	piano	é	típico	
da	luxação	acromioclavicular.	Caracteriza-se	pela	elevação	da	extremidade	lateral	da	clavícula	sob	a	pele	
que	reduz	com	a	pressão	digital	realizada	pelo	examinador,	porém	retornando	à	posição	original	uma	
vez	cessada	a	pressão.	Não	existe	tratamento	conservador,	somente	cirúrgico.		
	 Fratura	de	úmero	proximal	–	geralmente	ocorre	com	queda	com	o	braço	estendido.	
Rotação	externa	e	abdução	evidencia	a	fratura.	RX	em	AP	e	perfil	da	escápula.	
Tratamento	conservador	com	tipoia.		
	 Luxação	de	ombro	–	sinal	da	dragona	é	a	perda	do	contorno	arredondado	do	ombro	
após	um	evento	traumático.	Este	sinal	sugere	luxação	anterior	da	articulação	
escapuloumeral.	A	luxação	geralmente	é	anterior.	Quando	posterior	ocorre	por	
descarga	elétrica	ou	convulsão.	Sempre	deve	ser	feita	a	redução:	
• Método	de	Kocher:	tração	contínua	do	braço,cotovelo	a	90°,	rotação	externa	do	braço,	flexão	do	
braço	e	adução	sobre	o	tórax	e	rotação	interna	do	braço	levando	à	redução.		
• Método	de	Tração-contratração:	faixa	de	lençol	em	torno	do	tórax	para	a	contratração	=>	05	min	
após	a	medicação	inicia-se	uma	tração	suave	no	braço	comprometido	(podendo-se	fazer	rotação	
interna	e	externa	p/	desencaixar	a	cabeça	do	rebordo	glenoidal).		
• Método	de	Hipócrates:	contratração	axial	com	o	pé	associado	a	tração	do	punho	ipsilateral.	Não	
recomendado	por	poder	causar	lesão	do	plexo	braquial.	
• Método	de	Stimson:	paciente	em	decúbito	ventral	com	braço	pendente	na	borda	da	maca	com	
pesos	fixados	no	punho.	
Fratura	da	diáfise	do	úmero	–	pode	ocorrer	lesão	do	nervo	radial	com	clínica	de	mão	
em	gota.	Tratamento	cirúrgico	quando	tiver	fratura	aberta,	lesão	do	nervo	ou	quando	
tiver	fratura	de	rádio	e	ulna	(formando	o	cotovelo	flutuante).	Haste	intramedular	ou	
placa	e	parafuso.	O	fixador	externo	é	usado	quando	há	fratura	aberta.		
Fratura	distal	de	úmero	–	redução	anatômica	e	funcional.	Tratamento	cirúrgico	com	
fios	de	kirschner.		
Fratura	de	olecrano	–	muito	frequente	ocorrer	lesão	do	nervo	ulnar.	O	tríceps	se	insere	no	olecrano.	O	
paciente	precisa	fazer	um	teste	de	estabilidade	elevando	o	antebraço	contra	a	gravidade.	Se	houver	
uma	diferença	de	2mm	tem	que	fazer	correção	cirúrgica	com	banda	de	tensão.		
Fratura	de	cabeça	de	rádio	–	a	cabeça	do	rádio	é	próxima	ao	cotovelo.	Geralmente	ocorre	essa	fratura	
quando	o	indivíduo	cai	com	a	mão	espalmada.		
Luxação	de	cotovelo	–	deve	sempre	fazer	a	redução:	
• Manobra	de	Parvin:	com	o	paciente	em	decúbito	ventral	e	o	membro	pendente,	tracione	o	
punho	por	alguns	minutos	e,	quando	o	olecrano	começar	a	escorregar	distalmente,	levante	o	
braço.		
• Manobra	de	Meyn	e	Quigley:	com	o	paciente	em	decúbito	ventral	e	o	antebraço	pendente	ao	
lado	da	maca,	faça	tração	longitudinal	aplicada	no	punho	e	direcione	o	olecrano	com	a	outra	
mão.		
Fratura	de	ossos	do	antebraço	–	fratura	de	Monteggia	é	uma	fratura	da	ulna	que	
afeta	a	articulação	com	o	rádio.	Mais	precisamente,	é	uma	fratura	do	terço	
proximal	da	ulna	com	luxação	da	cabeça	do	rádio.	Fratura	de	Galeazzi	é	
uma	fratura	da	região	distal	do	rádio	com	ruptura	da	membrana	interóssea	e	da	
ligação	com	a	ulna,	com	subluxação	da	ulna.	O	tratamento	pode	ser	conservador	
ou	cirúrgico	quando	há	cinostose	(perda	da	pronossupinação).	
	
	
Fratura	em	galho	verde	–	fratura	incompleta	na	cortical,	em	crianças,	resulta	em	
desvio	angular	e	rotacional.		
Fratura	de	rádio	distal	–	deformidade	em	dorso	de	garfo	(colles).	Smith	é	o	inverso	
de	Colles.	A	distrofia	simpático-reflexa	é	a	principal	complicação.		
Fratura	de	escafoide	–	O	escafoide	está	localizado	ao	lado	da	tabaqueira	
anatômica	do	processo	estiloide	do	rádio.	Tratamento	conservador	com	gesso	
axilo-palmar.		
Luxação	de	Bennett	–	fratura	do	1º	metacarpiano	com	trapézio.	Tratamento	sempre	cirúrgico.		
Fratura	de	boxer	–	fratura	da	cabeça	do	5º	metacarpo.	Redução	necessária.		
Dedo	em	martelo	–	lesão	do	tendão	extensor.	Tratamento	com	órtese	estática.

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