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Trabalho de Anatomia

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UNIVERSIDADE NILTON LINS
CURSO DE ODONTOLOGIA 
JULISA MIA OLORTEGUI ZARATE
MILAYDE SERRA BRAGA
RAIMUNDA BRASIL GUIMARÃES
STEFHANE YASMIM GUEDES DE SOUZA
RENATO DO NASCIMENTO TENAZOR FILHO
THAYSE XAVIER GIL
SISTEMA GENITAL MASCULINO E FEMININO
MANAUS
2016
JULISA MIA OLORTEGUI ZARATE
MILAYDE SERRA BRAGA
RAIMUNDA BRASIL GUIMARÃES
STEFHANE YASMIM GUEDES DE SOUZA
RENATO DO NASCIMENTO TENAZOR FILHO
THAYSE XAVIER GIL
SISTEMA GENITAL MASCULINO E FEMININO
 
Trabalho apresentado ao Prof. Esp. Benildo Lima como requisito para obtenção de nota parcial na disciplina Anatomia Geral do curso de Odontologia da Universidade Nilton Lins.
MANAUS
2016
Sumário
Introdução____________________________________________________04
Sistema genital masculino________________________________________05
Estruturas do sistema genital masculino_____________________________05
Escroto______________________________________________________05
Testículo_____________________________________________________07
Epidídimo_____________________________________________________09
Ducto deferente________________________________________________11
Ducto ejaculatório_______________________________________________12
Uretra________________________________________________________13
Vesículas seminais______________________________________________14
Próstata______________________________________________________16
Glândulas bulbouretrais__________________________________________17
Sêmen_______________________________________________________18
Pênis________________________________________________________20
Patologias_____________________________________________________22
Câncer de próstata______________________________________________22
Fimose_______________________________________________________24
Sistema genital feminino__________________________________________27
Estruturas do sistema genital feminino______________________________28
Ovário_______________________________________________________28
Ovogênese___________________________________________________31
Tubas uterinas_________________________________________________32
Útero________________________________________________________33
Vagina_______________________________________________________36
Vulva________________________________________________________37
Períneo______________________________________________________39
Glândulas mamárias____________________________________________40
Patologias____________________________________________________42
Sífilis________________________________________________________42
Herpes genital_________________________________________________45
Conclusão____________________________________________________47
Referências bibliográficas________________________________________48
Introdução
O Sistema Genital, também conhecido como Sistema Reprodutor Humano, é um conjunto de órgãos responsáveis pela produção de gametas e hormônios sexuais secundários. As suas características são determinadas geneticamente e estão presentes desde o nascimento, tanto no homem como na mulher. Este sistema é composto pelo aparelho genital masculino e pelo aparelho genital feminino e, em geral, sua principal finalidade é realizar a reprodução da espécie. Os principais órgãos deste sistema incluem o pênis, a vulva e as gônadas produtoras dos gametas (testículos e ovários), e diversos órgãos internos.
Na fase da puberdade (fase onde os hormônios são liberados), entre todos os jovens, há a descoberta do corpo. Assim, o sistema genital passa a liberar células reprodutoras (que, juntas, dão origem a novas vidas). Geralmente, homens e mulheres costumam acompanhar atentamente as mudanças que ocorrem em seus órgãos sexuais externos. Mudanças essas que são provocadas pela ação dos hormônios. Anatomicamente falando, na espécie humana, há grandes diferenças sexuais entre homem e mulher, sendo bastante importantes para a perpetuação da espécie.
Neste contexto, no que tange ao sistema reprodutor, é importante apontar para o fato de que a célula reprodutora masculina recebe o nome de espermatozoide e a célula feminina é conhecida como óvulo. Ambos apresentam somente a metade do número de cromossomos (partículas responsáveis pela transmissão dos caracteres hereditários que entram na constituição dos núcleos celulares) encontrados nas células que constituem o corpo humano. Diante isso, sabe-se que espermatozoides e óvulos apresentam apenas 23 cromossomos cada um, o que leva ao fato de que as células reprodutoras são hemi-células, ou seja, é necessário a conjugação de duas delas para que se constitua uma célula básica, denominada ovo (resultado da fusão do espermatozoide com o óvulo).
Para maior aprofundamento, será abordado o sistema genital feminino e o sistema genital masculino, suas características anatômicas, bem como doenças que dizem respeito a este sistema.
Sistema genital masculino
É uma dobra de pele situada na região anterior do períneo onde estão alojados os testículos, epidídimos e início do cordão ou funículo espermático. Os órgãos que compõem o sistema genital masculino são os testículos (gônadas masculinas), um sistema de ductos (ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra), as glândulas sexuais acessórias (próstata, glândula bulbouretral e vesículas seminais) e diversas estruturas de suporte, incluindo o escroto e o pênis. Os testículos (gônadas masculinas) produzem esperma e secretam hormônios (testosterona). O sistema de ductos transporta e armazena esperma, auxiliando na maturação e o conduz para o exterior. O sêmen contém esperma e secreções das glândulas sexuais acessórias.
Estruturas do sistema genital masculino
Escroto
É uma bolsa de pele frouxa revestida de músculo-cutâneo sendo situado atrás do pênis e abaixo da sínfise púbica. Nele, estão contidos os testículos epidídimo e primeira porção dos ductos deferentes. Este é dividido por um septo, cada uma contendo um testículo.
O escroto é constituído por diversas camadas de tecido que se estratificam da periferia para a profundidade. No total, são sete, denominados: cútis, túnica dartos, tela subcutânea, fáscia espermática externa, fáscia cremastérica, fáscia espermática interna e túnica vaginal.
Dentre as funções do escroto estão: a proteção dos testículos; propiciar uma temperatura favorável à espermatogênese; o músculo dartos se contrai em resposta ao frio e relaxa, em resposta ao calor.
Testículo
É um órgão situado numa bolsa músculo-cutânea, denominada escroto, a qual está localizada na região anterior do períneo, logo por trás do pênis. Este possui característica par, ou seja, direito e esquerdo. Cada testículo tem forma ovoide, com o grande eixo quase vertical, e ligeiramente achatado no sentido lateromedial, do que decorre apresentar duas faces, duas bordas e duas extremidades. 
Suas faces são lateral e medial, as bordas anterior e posterior e a extremidades superior e inferior. O testículo apresenta uma camada externa chamada túnica albugínea. Esta túnica envia septos fibrosos verticais em direção posterior, formando lóbulos. Cada lóbulo contém um túbulo enovelado, chamado de túbulo seminífero contorcido. A principal função do testículo é produzir hormônios sexuais e produzir e armazenar gametas.
A anatomia do testículo consiste em:
- Albugínea: capa fibrosa que envolve o testículo externamente;
- Tubos seminíferos: tubo enovelado onde são produzidos os gametas e hormônios;
- Tubos retos: retificação dos tubos seminíferos;
- Rede testicular: confluência dos tubos retos;
- Ductos eferentes: ductos que saem do testículo.
	Ressalta-se que os ductos eferentes unem a rede testicular aos ductos do epidídimo e variam entre quinze a vinte canais formados pela rede testicular. Este ducto termina após uma dilatação ampular, formando a ampola do ducto deferente, que se une ao ductoexcretor da vesícula seminal, formando o ducto ejaculatório.
Epidídimo
É uma estrutura em forma de “C”, que é constituída por um ducto enovelado que abraça o testículo na sua margem posterior. Este apresenta uma dilatação superior que ultrapassa o polo superior do testículo, que é denominada “cabeça”, um seguimento intermediário que é o corpo e inferiormente, uma porção mais estreitada, que é a cauda do epidídimo. Sua principal função é armazenar espermatozoides até o momento da ejaculação.
O epidídimo é composto por: cabeça, corpo e cauda, como pode ser observado na imagem acima. Na cabeça do epidídimo, os ductos eferentes dos testículos continuam por ductos tortuosos que vão se constituem um único tubo (ducto do epidídimo). Este ducto ocupa um espaço de aproximadamente dois centímetros de comprimento (mas na verdade possui seis metros de extensão). Inferiormente, a cauda do epidídimo, tendo no interior o ducto do epidídimo, encurva-se em ângulo agudo para trás e para cima, dando seguimento ao ducto deferente. É nesta curva constituída pela cauda do epidídimo e inicio do ducto deferente que ficam armazenados os espermatozoides até o momento do ato sexual, onde são levados para o exterior.
Ducto deferente
O ducto deferente é a continuação da cauda do epidídimo e possui cerca de 30 centímetros. Dentre suas funções, destacam-se: Levar espermatozoide até ducto ejaculatório e reabsorver aqueles espermatozoides que não foram expelidos. 	Este ducto é um longo e fino tubo par, de paredes espessas, o que permite identifica-lo facilmente por palpação, pelo fato de se apresentar como um cordão uniforme, liso e duro. Próximo à sua terminação o ducto deferente apresenta uma dilatação que recebe o nome de ampola do ducto deferente.
	Ressalta-se a presença do funículo espermático, que estende-se da extremidade superior da borda do testículo ao ânulo inguinal profundo, local em que seus elementos tomam rumos diferentes. O funículo espermático esquerdo é mais longo, o que significa que o testículo esquerdo permanece em nível mais baixo que o direito.
	A trajetória que ocorre no ducto deferente é da seguinte forma: há uma subida no funículo espermático, depois vai para o canal inguinal, cruza os vasos ilíacos externos, passa pela parede lateral da pelve até a ampola do ducto deferente e termina na vesícula seminal.
Ducto ejaculatório
	É um fino tubo que penetra pela face posterior da próstata atravessando seu parênquima para ir se abrir, por um pequeno orifício, no colículo seminal da uretra prostática, ao lado do forame do utrículo prostático. Sua principal função é conduzir espermatozoides até a uretra. Assim como a vesícula seminal, o ducto ejaculatório tem a mesma constituição do ducto deferente, apresentando três túnicas concêntricas: adventícia, muscular e mucosa.
Uretra
	É o canal para a micção e ejaculação, possui cerca de 16 centímetros. Esta vai desde a bexiga até o final do pênis. Quando está em estado de ereção, sua longitude é ampliada. Sua função é conduzir e expelir o esperma durante a ejaculação, além de expelir a urina desde a bexiga urinária até o meio externo.
	
	A uretra masculina é formada por três porções, que são:
- Prostática: situa-se próximo à bexiga e no interior da próstata (3 cm);
- Membranosa: possui apenas 1 cm de extensão;
- Esponjosa: encontra-se localizada no corpo cavernoso do pênis (15 cm).
 
Vesículas seminais
	As vesículas seminais localizam-se entre o fundo da bexiga e o reto, obliquamente acima da próstata. Estas são duas bolsas membranosas lobuladas, colocadas entre o fundo da bexiga e o reto, obliquamente acima da próstata, que elaboram um líquido para ser adicionado na secreção dos testículos. Tem cerca de 7,5 cm de comprimento. A face ventral está em contato com o fundo da bexiga, estendendo-se do ureter à base da próstata. As vesículas seminais secretam um líquido que contém frutose (açúcar monossacarídeo), prostaglandinas e proteínas de coagulação (vitamina C). A natureza alcalina do líquido ajuda a neutralizar o ambiente ácido da uretra masculina e trato genital feminino, que, de outra maneira, tornaria inativos e mataria os espermatozoides.
	Assim, duas glândulas produzem e secretam um líquido viscoso alcalino que contém proteínas, vitamina C e frutose. É do líquido seminal, somado a secreção prostática e espermatozoides que se origina o sêmen. Também aponta-se que o ducto da vesícula seminal com o ducto deferente dão origem ao ducto ejaculatório.
Próstata
	São 2 glândulas localizadas abaixo da bexiga, na frente do reto. A próstata possui um tamanho de uma ameixa, pesando cerca de 20 gramas. Dentre suas funções, encontram-se: nutrição dos espermatozoides pelo fluido seminal e lubrificação da uretra, auxiliando na saída dos espermatozoides. Além disso, a sua secreção é acrescentada ao líquido seminal. 
A próstata é uma glândula que faz parte do sistema reprodutor do homem, produzindo (secretando) um líquido que se junta à secreção da vesícula seminal para formar o sêmen (esperma) e auxiliar no transporte dos espermatozoides, produzidos nos testículos até a sua ejaculação durante o orgasmo. É também dentro dela que ocorre a transformação da testosterona em diidrotestosterona, que é responsável pelo controle do crescimento desta glândula. 
A próstata é envolta por uma cápsula constituída por tecido conjuntivo e fibras musculares lisas, que é de onde partem finas trabéculas que se dirigem para a profundidade do parênquima. A glândula prostática é dividida em várias zonas. Entre elas, encontram-se:
- Central;
- Periférica;
- Transição; e diversas outras.
Glândulas bulbouretrais
	Conhecida também como “glândula de cowper”, as glândulas bulbouretrais são localizadas logo abaixo da próstata e drenam suas secreções (mucosa) para a parte esponjosa da uretra. Estas possuem duas formações pequenas e arredondadas, de coloração amarela, possuem basicamente o tamanho de uma ervilha e estão próximas do bulbo e envolvidas por fibras transversas do esfíncter uretral. 
Durante a excitação sexual, as glândulas bulbouretrais secretam uma substância que protege os espermatozoides e também secretam muco (5% do sêmen), que lubrifica a extremidade do pênis e o revestimento da uretra, diminuindo a quantidade de espermatozoides danificados durante a ejaculação. Além disso, estas glândulas neutralizam a acidez para a passagem do espermatozoide.
Em algumas técnicas cirúrgicas de redesignação sexual em transexuais (de homem para mulher), as glândulas bulbouretrais, bem como a próstata, são mantidas para possibilitar que a neovagina tenha lubrificação natural. Além disso, essa glândula também é responsável por esterilizar a uretra durante o ato sexual, para que o esperma não seja contaminado. Logo, pode-se dizer que ela também é responsável por um processo de limpeza.
Sêmen
É um fluido orgânico produzido pelo homem para transportar os espermatozoides e fecundar a mulher. Este fluído transporta entre 60 e 300 milhões de espermatozoides. Para fertilizar o óvulo, é necessário que o esperma contenha mais de 20 milhões de espermas por ml. Aponta-se que, depois de 10 a 30 minutos fora do organismo humano, o líquido espesso torna-se extremamente fluido. Um ponto importante é que o sêmen pode ser infértil por conter espermatozoides em quantidade insuficiente para fertilização do óvulo e por mobilidade abaixo do normal. Em geral, o sêmen possui três tipos de textura e cor: cremoso, espumoso e esbranquiçado, exceto em períodos de abstinência sexual, onde o mesmo torna-se o amarelado.
	Neste contexto, há o espermatozoide, uma célula reprodutiva masculina, com mobilidade e que possui energia para nadar livremente. A estrutura geral dos espermatozoides os possibilita o máximo de eficiência para deslocamento, o queaumenta a chance de chegarem ao óvulo. Estes são células pequenas, alongadas com formato hidrodinâmico e com uma longa cauda que é utilizada na propulsão. Um fato importante é que somente entre trezentos e quinhentos alcançam o local da fecundação, sendo que o tempo da trajetória pode variar entre cinco e quarenta e cinco minutos, onde o vencedor forma uma nova vida.
	O espermatozoide é dividido em cabeça, peça intermediária e cauda. A cabeça constitui o seu maior volume, é o local em que se localiza o núcleo da célula, que contém o material genético (DNA). A cauda é responsável pela mobilidade e, na área intermediária da cauda, encontram-se os produtores de energia celular. Ressalta-se que é o espermatozoide que define o futuro sexo do bebê, pois pode conter o cromossomo X (formação de um indivíduo do sexo feminino) ou o cromossomo Y (formação de um indivíduo do sexo masculino).
Pênis
	É um órgão erétil e copulador masculino que atua em duas funções: na reprodução e na excreção. Este é representado por uma formação “cilindroide” que se prende à região mais anterior do períneo, onde a extremidade livre é arredondada. O pênis possui tecidos que têm a capacidade de se encher e se esvaziar de sangue, formando três cilindros, onde dois deles são pares (direito e esquerdo), por cima (pênis em posição horizontal ou semiereto) e ímpar e mediano.
	O pênis possui dois tipos de tecidos: corpos cavernosos (cilindros superiores) e corpos esponjosos (cilindros inferiores). Cada ramo do corpo cavernoso é envolto pelas fibras do músculo isquiocavernoso do mesmo lado, que o fixa ao ramo inferior da pube, constituindo a raiz do pênis, que está fixa aos ossos e através do bulbo ao diafragma pélvico.
	Este órgão possui divisão em duas partes: internas e externas. O pênis externo está dividido em três partes: 
- Cabeça;
- Corpo;
- Raiz.
	A cabeça é chamada glande (rica em terminações nervosas) e é o ponto mais sensível do pênis. Quando flácido, a glande é envolvida por uma pele chamada prepúcio, que serve para proteger a parte sensível do pênis ao ambiente externo e é conectada na parte inferior do órgão. Quando o pênis fica ereto, o prepúcio desloca-se para trás, deixando a glande exposta. O corpo é um prolongamento fálico e a raiz é a parte do pênis que está inserida dentro do corpo do homem.
CORPO ESPONJOSO
CORPO CAVERNOSO
GLANDE
P
REPÚCIO
Tanto os corpos cavernosos como o corpo esponjoso são envoltos, ambos, por uma membrana conjuntiva chamada, respectivamente, de túnica albugínea do corpo cavernoso e do corpo esponjoso. O interior desses três tem aspecto esponjoso que decorre da existência de várias e finas trabéculas que se cruzam de forma desordenada. Aponta-se que entre essas trabéculas permanecem espaços que podem admitir maior quantidade de sangue, tornando assim, o pênis, um órgão erétil. Ressalta-se que as artérias e veias do pênis penetram ou saem ao nível do bulbo e ramos do órgão. O pênis e o escroto constituem as partes genitais externas masculinas, enquanto o restante forma as partes genitais internas.
Patologias
Câncer de próstata
É um tipo de câncer que ocorre, como diz no nome, na próstata, uma glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis. Existem vários tipos de células na próstata, mas quase todos os cânceres se desenvolvem a partir das células da glândula. Estas células produzem o líquido prostático que é adicionado ao sêmen. O câncer que começa nas células da glândula é o adenocarcinoma. É importante apontar que alguns tipos de câncer de próstata podem crescer e se espalhar rapidamente, mas a maioria se desenvolve lentamente. Estudos de autópsia constatam que muitos homens mais velhos, e até mesmo alguns homens mais jovens, que morreram de outras doenças, também tiveram câncer de próstata sem que nenhum sinal ou sintoma fosse apresentado.
	Este câncer é causado quando as células sofrem mutações em seu DNA, originando alterações no crescimento e divisão celular e acumulando células anormais, o que gera o tumor. Se este crescer, pode invadir tecidos próximos, se separar e migrar. Os principais sintomas do câncer de próstata são:
- Problemas urinários;
- Diminuição da força do jato urinário;
- Sangue na urina e no sêmen;
- Edema nas pernas;
- Desconforto na região pélvica;
- Dor lombar;
- Problemas de ereção; entre outros.
	Ressalta-se que a maioria dos cânceres de próstata não causa sintomas até que atinjam um tamanho considerável para tal.
	O mais comum diagnóstico desta patologia é o toque retal. Em homens acima de 50 anos, pode-se realizar o exame de toque retal e dosagem de uma proteína do sangue (PSA), por meio de exame de sangue, para saber se existe um câncer de próstata sem sintomas. O toque retal identifica outros problemas além do câncer de próstata e é mais sensível em homens com algum tipo de sintoma. Em alguns casos, há a necessidade de ultrassom.
	O tratamento, para quem é diagnosticado com câncer de próstata, pode variar. No caso de ser dentro da glândula, há a necessidade de cirurgia e radioterapia. Quando está espalhado, o tratamento é feito por hormonioterapia. Já quando está localmente avançado, é por radioterapia, cirurgia e tratamento hormonal.
Fimose
A fimose é caracterizada pela impossibilidade ou dificuldade de expor a glande (cabeça do pênis), que fica recoberta pelo prepúcio (pele que recobre a glande), tendo um anel muito estreito para essa exposição. A fimose não fica colada à glande, sendo um fato normal nos primeiros anos de vida da criança. Com seis meses, apenas 20% dos meninos não têm fimose e, aos três anos, pelo menos 90% já consegue expor totalmente a cabeça do pênis. De forma congênita, a pele descola mais rapidamente. Quando adquirida, há a impossibilidade de exposição da glande. Neste último caso, pode ocorrer por má higiene, acúmulo de esmegma, inflamações, infecção, entre outras. 
Quando portador desta patologia, os principais sintomas são:
- Dificuldade ao urinar: dor e ardor;
- Dor durante a ereção;
- Secreções no pênis (com mau cheiro);
- Dificuldade em controlar a vontade de urinar;
- Sangramento.
	É importante ressaltar o fato de que a fimose não impede o crescimento e desenvolvimento normal do pênis, mas deve ser tratada para evitar complicações. O diagnóstico geralmente é dado pela incapacidade de retrair a pele para expor a glande. Em relação ao tratamento, pode ser com aplicação de pomadas em casos infantis, onde aplica-se, duas vezes ao dia, uma pomada com corticoide para amolecer o tecido e afinar a pele. Quando adquirida, é necessário a cirurgia, que é feita por circuncisão (retirada do excesso de pele), por um urologista. Há casos em que coloca-se um anel de plástico, sendo uma cirurgia rápida e sem necessidade de curativos. Este anel vai cortando a pele e liberando a sua movimentação, caindo após cerca de 10 dias.
	
Sistema genital feminino
Os órgãos genitais femininos são incumbidos da produção dos óvulos, e depois da fecundação destes pelos espermatozoides, oferecem condições para o desenvolvimento até o nascimento de um novo ser humano.
Estes consistem num grupo de órgãos internos e outro de órgãos externos.
Os órgãos Internos estão no interior da pelve. São eles:
- Ovários;
- Tubas Uterinas ou ovidutos;
- Útero;
- Vagina.
Os Órgãos Externos são superficiais ao diafragma urogenital e acham-se abaixo do arco púbico. São eles:
- Monte do Púbis;
- Lábios Maiores
- Menores do pudendo;
- Clitóris;
- Bulbo do Vestíbulo;
- Glândulas Vestibulares Maiores. 
Estas estruturas formam a vulva ou pudendo feminino. As glândulas mamárias também são consideradas parte do sistema genital feminino.
Estruturas do sistema genital feminino
OvárioO ovário é um órgão pertencente especificamente ao sistema reprodutor feminino. É neste órgão que são produzidas as células reprodutivas ou óvulos.
Normalmente a mulher possui dois ovários, ou seja, é um órgão par, um de cada lado do útero. Além disso, estes são ligados pelas trompas de Falópio.
	Este órgão possui aproximadamente 3 centímetros de comprimento, 2 centímetros de largura e 1,5 centímetros de espessura. Ele está situado por trás do ligamento largo do útero e logo abaixo da tuba uterina, sendo que seu grande eixo se coloca paralelamente a esta. O ovário toma uma posição vertical, com uma extremidade dirigida para cima e outra para baixo.
Este órgão possui uma região cortical e uma região medular. No ovário cortical - medular há uma região hilar, que possuem vasos que saem e entram no órgão. No caso da região hilar do ovário, existem células que produzem androgênios (hormônios masculinos) em pequena quantidade.
Os ovários são constituídos por duas zonas:
- Zona medular: mais interna, composta por um tecido com numerosos vasos sanguíneos e nervos;
- Zona cortical: Lugar onde ficam os folículos germinativos, parte mais superficial, com folículos ovarianos em diferentes estágios de desenvolvimento, sendo cada um deles constituído por uma célula da linha germinativa, rodeada por uma ou mais camadas de células foliculares, nutrindo e protegendo as células germinativas.
É importante ressaltar a questão do folículo, que são estruturas que contém ovócitos. O número e o tamanho dos folículos varia de acordo com a idade e o estado de reprodução da mulher. O folículo ovariano se matura na fase secretora para que ocorra o ciclo reprodutivo da mulher.
O ciclo reprodutivo é composto por duas fases: a proliferativa, que tem seu início no primeiro dia da menstruação e vai até a ovulação. Sob a ação do FSH (hormônio folículo estimulante) o ovário irá aumentar a produção de estrogênio que por sua vez aumenta a vascularização e proliferação do endométrio, preparando o útero para a gravidez.
O LH (hormônio luteinizante) aumenta a secreção das células foliculares provocando rompimento dos folículos de Graaf e consequentemente irá ocorrer a ovulação. Depois desta fase irá ocorrer a fase que se chama fase secretora, que vai da ovulação até a próxima menstruação. 
Ovogênese
Chama-se ovogênese o processo de formação dos óvulos, liberados, como citado acima, a cada ciclo menstrual feminino. Com origem ainda no embrião, mas tornando-se completo somente na puberdade, a formação se dá a partir das ovogônias. 
O processo de formação do gameta feminino passa por três períodos:
- Período germinativo: também conhecido como multiplicação ou proliferação. As ovogônias (2n) são células diploides que sofrem mitoses consecutivas e ficam maiores, formando várias células. Esse período se dá durante o período embrionário, terminando logo depois do nascimento da fêmea.
- Período de crescimento: chamado de crescimento, as ovogônias aumentam de tamanho. Com isso, acabam sofrendo a primeira divisão da meiose, dando origem às células que, a partir dessa fase, passam a ser chamadas de ovócitos.
- Período de maturação:  tem início na puberdade da mulher, quando esta alcança a maturidade sexual, em uma idade entre 11 e 15 anos. Nessa fase, há a meiose I dos ovócitos primários e posteriormente, a meiose II.
Tubas uterinas
É um tubo par que se encontra-se lateralmente ao útero, representando os ramos horizontais do tubo. Tem como função transportar o óvulo do ovário ao útero e é o local onde ocorre a fertilização do óvulo pelo espermatozoide. Esse tubo é irregular quanto ao calibre, apresentando aproximadamente 10 centímetros de comprimento. Ele vai se dilatando a medida que se afasta do útero, abrindo-se distalmente por um “funil” de borda franjada.
A tuba uterina divide-se em 4 regiões, que são: 
- Parte Uterina;
- Istmo;
- Ampola;
- Infundíbulo.
A Parte Uterina constitui o segmento do tubo que se situa na parede do útero. No início desta porção da tuba, encontra-se um orifício denominado óstio uterino da tuba, que estabelece sua “comunicação” com a cavidade uterina. O Istmo é a porção menos calibrosa, situada junto ao útero, enquanto a ampola é a dilatação que se segue ao istmo.
Útero
O útero é um órgão muscular onde ocorre a gestação e é onde o feto passa até término do período de gestação. É um órgão oco, ímpar e mediano, em forma de uma pêra invertida, achatada na sentido antero-posterior, que emerge do centro do períneo para o interior da cavidade pelvina. O útero está situado entre a bexiga urinária, que está para frente, e o reto, que está atrás.
Na parte média, o útero apresenta o Istmo do Útero. A parte superior ao istmo recebe o nome de Corpo do Útero e a inferior constitui a Cérvix (colo).
A extremidade superior do corpo do útero, ou seja, a parte que se situa acima da implantação das tubas uterinas, tem o nome de Fundo do Útero.
A cérvix do útero é subdividida em duas que passa pela sua parte média, as porções supravaginal e vaginal. Esse plano transversal é representado pela inserção do fórnice da vagina, em torno da parte média da cérvix. No centro da extremidade inferior da porção vaginal da cérvix do útero, há um orifício denominado óstio do útero. Na extremidade superior de cada borda do órgão, implanta-se uma tuba uterina correspondente. 
Nos ângulos superiores da cavidade do útero, situam-se os óstios uterinos das tubas uterina correspondentes. O óstio do útero, situa-se na porção vaginal da cérvix, estabelece a comunicação entre o interior do útero e o interior da vagina.
As paredes do útero são constituídas por algumas camadas, que vão até a sua profundidade. São as túnicas serosas ou perimétrio, tela subserosa, túnica muscular ou miométrio e túnica mucosa ou endométrio.
- Perimétrio: representado pelo peritoneu visceral que recobre tanto a parte visceral como a intestinal do órgão ao nível das bordas laterais do mesmo;
- Tela subserosa: é representada por uma fina camada de tecido conjuntivo quer se interpõe entre a túnica serosa e a túnica muscular;
- Miométrio: formado por uma espessa camada de fibras musculares lisas que se distribuem até a profundidade, em três planos: longitudinal, plexiforme e circular;
- Endométrio: forra toda a cavidade uterina. O endométrio tem um papel muito importante em ocasião de gravidez.
Vagina
A vagina é um tubo músculo-membranáceo mediano, que se insere no contorno da parte média da cérvix do útero. Mais embaixo, atravessa o diafragma urogenital para se abrir no pudendo feminino (cujo orifício se chama óstio da vagina). É o órgão copulador da mulher. Além disso, a vagina apresenta duas paredes, uma anterior e outra posterior, que permanecem na maior parte de sua extensão representando uma cavidade virtual.
A vagina se comporta como um tubo cilíndrico para envolver a porção vaginal da cérvix uterina e se achata transversalmente para coincidir com o pudendo feminino.
A cúpula da vagina é representada por um recesso que circunda a parte mais alta da porção vaginal da cérvix, recebendo a denominação de fórnix da vagina. Na mulher virgem, o óstio da vagina é obturado parcialmente por um diafragma, denominado hímen. Este último é constituído por vários tipos:
A vagina é constituída como via para menstruação e para acasalamento, além de possuir cerca de 6,8 cm a 14 cm de comprimento e 4 cm a 6,3 cm de largura.
Vulva
Conjunto de estruturas que constituem a genitália externa. Esta é constituída por: grandes lábios, pequenos lábios, vagina e clitóris.
Constituindo como que uma moldura para essa abertura fusiforme, encontramos duas bordas salientes e roliças que descrevem um semi-arco de cada lado, de convexidade lateral, de convexidade lateral e que recebem o nome Lábios Maiores do Pudendo.
Os lábios maiores unem-se nas proximidades da sínfise da pube, formando um ângulo que se denomina Comissura Anterior. O mesmo acontece posteriormente, no centro do períneo, constituindoa Comissura Posterior.
O Monte de Pubis apresenta grande quantidade de pelos, os quais tornam-se mais escassos na região dos lábios maiores do pudendo. O 1/3 anterior apresenta uma saliência triangular mediana de base posterior, chama-se glande do clitóris e o telhado cutâneo que recobre seria o prepúcio do clitóris. Já o clitóris é uma miniatura do pênis masculino. Como este, é um órgão erétil. O clitóris é formado por um tecido esponjoso denominado corpo cavernoso, passível de se encher de sangue.
O corpo cavernoso do clitóris origina-se por dois ramos (direito e esquerdo) bastante longos, que se alocam medial e depois inferiormente aos ramos (direito e esquerdo) inferiores da pube, indo se unir ao nível do centro da sínfise da pube, constituindo o corpo do clitóris, o qual se dirige obliquamente para frente e para baixo, terminando numa dilatação que é a glande do clitóris.
Os Lábios Menores são paralelos aos maiores, coincidindo na comissura posterior, mas unindo-se anteriormente, ao nível da glande do clitóris. O espaço compreendendo entre os lábios menores, recebe o nome de Vestíbulo da Vagina.
Períneo
É o grupo muscular que fica na base da pelve. Suas principais funções são a continência urinária e a sustentação dos órgãos pélvicos: bexiga, útero, reto, uretra, vagina e ânus. Seu formato é losangular e este compreende um conjunto de músculos que encerram o estreito inferior da escavação pélvica. Uma outra função do períneo é sustentar os órgãos genitais. Este contém extremidades nervosas sensoriais e é sensível ao toque.
Quando ocorrem disfunções perineais, vale ressaltar que através da reabilitação perineal é possível tratar e prevenir estes possíveis problemas, evitando uma intervenção cirúrgica. Este tratamento ajuda o paciente a ultrapassar estas patologias melhorando bem-estar, qualidade de vida, prazer sexual e auto-estima.
Glândulas Mamárias
São glândulas exócrinas, ou seja, secretam substâncias para fora do corpo ou para dentro de uma cavidade corporal. A sua função principal é a produção de leite materno para a alimentação e nutrição do recém-nascido. Aponta-se que a estrutura histológica das glândulas mamárias varia de acordo com o sexo, idade e estado fisiológico.
A composição das glândulas mamárias consiste em: cada uma possui entre quinze a vinte lobos formados por glândulas túbulo-alveolares compostas envolvidos por tecido conjuntivo e adiposo, sendo que, cada lobo subdivide-se em lóbulos. No que diz respeito ao alvéolo mamário, este envolve o ducto galactóforo. Ao redor dste ducto encontram-se as células lactóforas, responsáveis pela produção de leite materno. As glândulas mamárias, basicamente, são formadas por tecido glandular, tecido fibroso e gorduroso.
Patologias
Sífilis
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Esta doença pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária). Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. A sífilis é um mal silencioso e requer cuidados. Após a infecção inicial, a bactéria pode permanecer no corpo da pessoa por décadas para depois manifestar-se novamente. A transmissão ocorre por meio de contato sexual, quando uma das pessoas já é portadora da doença. Isto se dá pela penetração da bactéria através de feridas na mucosa da vagina.
	Em caso de sífilis em primeiro estágio, os primeiros sintomas começam a aparecer cerca de vinte e um dias depois do ato sexual. Neste caso, surge uma única ou várias feridas indolores. As feridas desaparecem em cerca de quatro a seis semanas depois, mesmo sem tratamento. A bactéria torna-se inativa no organismo nesse estágio.
	Quando está em segundo estágio, há erupções na pele, surgem coceiras. Também surge febre, dor na garganta, dor na cabeça e dores musculares. Esses sintomas geralmente somem sem tratamento e, mais uma vez, a bactéria fica inativa no organismo.
	
Posteriormente, há o período correspondente ao estágio inativo da sífilis, em que não há sintomas. Esse estágio pode perdurar por anos sem que a pessoa sinta nada. A doença pode nunca mais se manifestar no organismo, mas pode ser que ela se desenvolva para o próximo estágio, o terciário – e mais grave de todos.
Já em estágio terciário, a infecção se espalha para áreas como cérebro, sistema nervoso, pele, ossos, articulações, olhos, artérias, fígado e até para o coração. Nesta etapa, a pessoa poderá ter dificuldade de coordenar os movimentos musculares, poderá ocorrer paralisia, cegueira gradual, demência e até mesmo a morte.
Além destes, também há a sífilis congênita, que é adquirida pelo feto quando a mãe encontra-se contaminada durante a gestação. A sífilis, na grávida pode causar aborto, parto prematuro, má formações, morte fetal.
Geralmente, o diagnóstico se dá por exame de sangue, exame clínico e exames sorológicos. O tratamento mais indicado é feito à base de penicilina, um antibiótico comprovadamente eficaz contra a bactéria causadora da doença. Uma única injeção de penicilina já é o bastante para impedir a progressão da doença, principalmente se ela for aplicada no primeiro ano após a infecção. Caso contrário, o paciente poderá precisar de mais de uma injeção.
Herpes genital
É uma doença sexualmente transmissível (DST) transmitida por vírus e que ataca a pele ou as membranas mucosas dos genitais. Dois vírus distintos podem causar esta patologia: vírus do herpes simples Tipo 1 (HSV1) e vírus do herpes simples Tipo 2 (HSV-2). A transmissão por ambos os vírus acontece principalmente via contato sexual desprotegido. O HSV-1 pode se espalhar da boca aos genitais durante o sexo oral. Já o HSV-2 é mais comum na vagina.
Esta doença é mais comumente transmitida pelo contato com a pele de uma pessoa infectada que tem lesões visíveis, bolhas ou erupções (uma crise ativa). Como o vírus pode ser transmitido mesmo quando não há sintomas ou lesões presentes, um parceiro sexual que tenha sido infectado com herpes no passado, mas que não tem lesões ativas da doença, pode transmitir a infecção a outras pessoas. Além disso, na vagina, atinge sua entrada e a vulva. Se o exame de sangue for positivo, o médico pode solicitar a coleta de material quando surgirem novas lesões para a confirmação do diagnóstico.
	Os principais sintomas do portador desta patologia são: formigamento, coceira, ardência, dor, mancha avermelhada e dolorosa e pequenas bolhas com líquido claro ou amarelo-esbranquiçado. Em relação ao diagnóstico, pode ser por cultura de vírus, exame de reação de polimerase em cadeia exame de sangue. Vale ressaltar que ainda não há cura para herpes genital, mas o tratamento pode ajudar a evitar a recorrência da doença e impedir que ela cause complicações mais graves e que se espalhe pelo corpo. Mas, em geral, o tratamento é feito basicamente por meio de medicamentos antivirais, que aliviam a dor e o desconforto causados durante uma crise, curando as lesões com maior rapidez.
Conclusão
É notório que o Sistema Genital – ou Sistema Reprodutor Humano – é de extrema importância para os seres humanos por dois motivos: por ajudar em, diversos fatores, os outros sistemas; e por ser um conjunto de órgãos responsável pela reprodução da vida humana e consequente perpetuação da espécie. Este é um dos motivos pelo sistema genital estar presente no homem como na mulher, principalmente por serem estruturados anatomicamente um para o outro (com os principais órgãos deste sistema: o pênis, a vulva e as gônadas produtoras dos gametas – testículos e ovários – além dos diversos órgãos internos). Logo, percebe-se a diferença, anatomicamente falando, na espécie humana, entre os aparelhos genitais do homem e da mulher. Assim, pôde-se verificar minuciosamente a anatomia geral de ambos, a estrutura, os órgãosexternos e internos, suas características gerais e específicas, as funções, entre outros. Além disso, com as doenças apresentadas (para os homens, câncer de próstata e fimose; e para as mulheres, sífilis e herpes genital) pôde-se notar algumas possíveis patologias acometidas aos aparelhos genitais masculino e feminino, suas causas, complicações, sintomas, diagnóstico e tratamento. Portanto, tornou-se perceptível que é importante ressaltar a relevância de ambos os sistemas na vida humana e suas possíveis patologias.
	
Referências bibliográficas
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NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
SILVA, Arnaldo F. Atlas básico de Anatomia. {online}. Disponível em: http://atlasbasico-anatomia.com.br/sistemas&76%-genital/. Arquivo capturado em 03 de maio de 2016.
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