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apostila de Lira

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Fundo de Apoio à Cultura (FAC),
Laboratório Artístico de Pesquisa e 
Estética (LAPE) e Trupe de Argonautas 
apresentam: 
Manual ilustrado de
LIRA 
CIRCENSE
Técnicas, fi guras e montagens para lira acrobática 
redonda com um ponto de fi xação
Pesquisa, textos e ilustração: Cyntia Carla
Revisão: Pedro Martins
Design gráfico: Maíra Zannon | Ilha Design
Realização: Patrocínio:
Este projeto conta com o patrocínio do Fundo de Apoio a Cultura 
da Secretaria de Cultura do Governo do Distrito Federal, através do 
edital de manutenção do grupo Trupe de Argonautas - FAC 2014
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................
INTRODUÇÃO ..............................................................................................................
EXPERIÊNCIA PARTICULAR DO COLETIVO ...................................................................... 
A LIRA ...........................................................................................................................
LIRA ENCAPADA E LISA ..................................................................................................
ANCORAGEM NA LIRA E EQUIPAMENTOS DE MONTAGEM ...........................................
ACESSÓRIOS PARA LIRA ................................................................................................
SEGURANÇA ................................................................................................................
MONTAGEM E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ..........................................................
OUTRAS DICAS IMPORTANTES DE SEGURANÇA ............................................................
ADAPTAÇÃO DO CORPO À LIRA ...................................................................................
VISUALIDADE DO CORPO NA LIRA ................................................................................
EQUILÍBRIO DAS FORMAS .............................................................................................
ENTENDENDO A ORGANIZAÇÃO DA APOSTILA ............................................................
GRAU DE DIFICULDADE E LEGENDAS ............................................................................
ANTES DE SUBIR NA LIRA ...............................................................................................
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SUMÁRIO
SUBIDAS
1. Subida de inversão grupada ........................................................................................
2. Subida de esquadro aberto ..........................................................................................
3. Subida de oitava .........................................................................................................
4. Subida invertida com uma curva ..................................................................................
5. Subida em uma curva com mão invertida .....................................................................
6. Subida esquadro aberto lateral ....................................................................................
DESCIDAS
7. Descida grupada ........................................................................................................
8. Descida esquadro aberto .............................................................................................
9. Descida de oitava .......................................................................................................
10. Descida saindo de uma curva ....................................................................................
11. Descida lateral de oitava ...........................................................................................
FIGURAS .......................................................................................................................
SAINDO SENTADA NA LIRA
12. Corpo lateral atrás da lira .........................................................................................
13. Corpo lateral à frente da lira – Sereia lateral ..............................................................
14. Amazonas ................................................................................................................
15. Sentada Lateral .........................................................................................................
16. Em pé na lira – Cambre em pé ..................................................................................
17. Saída para a frente ...................................................................................................
18. Saída para trás .........................................................................................................
19. Caída na lira – Anjinho .............................................................................................
20. Sequência espacate lateral – Balezinho ou Banana ......................................................
SAÍDA COM A LIRA NO MEIO DAS PERNAS
21. Espacate no cristo .....................................................................................................
22. Corpo aberto no espacate .........................................................................................
23. Egípcia ....................................................................................................................
SEQUÊNCIAS COM A LIRA ATRÁS DAS COSTAS
24. Esquadro aberto na lira .............................................................................................
25. Equilíbrio de rins .......................................................................................................
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SUMÁRIO
26. Trava de pé na parte de cima – Sequência do L ...........................................................
27. Sereia ......................................................................................................................
28. Lira atrás dos ombros – Sequência do X ......................................................................
29. Cristo .......................................................................................................................
SEQUÊNCIAS NA PARTE INFERIOR DA LIRA
30. Mão e curva na parte de baixo da lira ........................................................................
31. Espacate girado saindo de uma curva ........................................................................
32. Trava de uma curva com duas pernas ........................................................................
33. Trava com uma curva ................................................................................................
34. Espacate .................................................................................................................
35. Prancha com espacate invertido .................................................................................
36. Figura lateral ............................................................................................................
37. Trava com as pernas do mesmo lado da lira – Peixinho ................................................
38. Trava com pernas invertidas na lira – Figura do Y ........................................................
39. Espacate do peixinho .................................................................................................
40. Trava com as
pernas – Figura do palhaço ...................................................................
41. Prancha relógio .........................................................................................................
42. Trava de cotovelo ......................................................................................................
SEQUÊNCIAS COM A LIRA NA BARRIGA - SAÍDA DE OITAVA
43. Equilíbrio de oitava – Aviãozinho ................................................................................
44. Deitada sobre o corpo – Carpada ..............................................................................
45. Anjinho de virilha ......................................................................................................
46. Cambre do anjinho de virilha .....................................................................................
47. Sereia invertida .........................................................................................................
48. Espacate com apoio de virilha ....................................................................................
MOVIMENTOS DE PASSAGEM DE OITAVA PARA PARTE DE BAIXO DA LIRA
49. Figura lateral com curva ............................................................................................
50. Passagem do avião para curva ...................................................................................
SAÍDA COM AS CURVAS NA PARTE DE CIMA DA LIRA
51. Subida básica ...........................................................................................................
52. Cambre atrás da lira .................................................................................................
53. Cambre na frente da lira ...........................................................................................
54. Abertura frontal ........................................................................................................
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SUMÁRIO
55. Relógio lateral ..........................................................................................................
56. Trava de ombro carpada ...........................................................................................
57. Trava de ombro com espacate ...................................................................................
58. Trava de ombro com cambre .....................................................................................
59. Trava de flex .............................................................................................................
60. Espacate relógio frontal .............................................................................................
61. Espacate relógio lateral .............................................................................................
62. Espacate em diagonal ...............................................................................................
63. Inversão com trava de pé ...........................................................................................
64. Giro sobre a lira .......................................................................................................
65. Espacate invertido fora da lira ....................................................................................
66. Espacate invertido travado na corda ...........................................................................
67. Anjo com trava de axila .............................................................................................
ACIMA DA LIRA
68. Secretária .................................................................................................................
69. Figuras na curva em cima da lira ...............................................................................
TRANSIÇÕES 
70. Lira no meio das pernas para sentada ........................................................................
71. De esquadro aberto para sentado ..............................................................................
72. De esquadro para oitava ...........................................................................................
73. De oitava para sentado .............................................................................................
74. De oitava para curva .................................................................................................
GIROS E QUEDAS
75. Queda das curvas .....................................................................................................
76. Giro no esquadro aberto ...........................................................................................
77. Giro para frente com uma perna ................................................................................
78. Queda das curvas .....................................................................................................
MONTAGEM DE COREOGRAFIAS NA LIRA .....................................................................
DEFININDO A CÉLULA COREOGRÁFICA ........................................................................
REFERÊNCIAS ................................................................................................................
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APRESENTAÇÃO
Texto: Pedro Martins
Cofundador da Trupe de Argonautas, 
artista, professor de circo e 
gestor do ESPAÇO PÉ DiReitO
Manual ilustrado de LIRA CIRCENSE - Técnicas, 
figuras e montagens para lira acrobática redonda 
com um ponto de fixação surge da necessidade 
de formatar e formalizar saberes que vem sendo 
divulgados através da tradição oral, e mais re-
centemente através de tutoriais em vídeo encon-
trados na internet. 
A formação dos integrantes da Trupe foi cons-
truída através de diversos cursos, treinamentos 
com os próprios integrantes, inúmeros ensaios 
e pesquisas. Muitas vezes recorremos a tutoriais, 
apostilas de técnicas circenses e profissionais que 
atuam no Brasil e no exterior para capacitar nos-
so elenco. E muitas vezes nos deparamos com 
materiais que dificultavam esse processo: Por 
sere escritos em outras línguas ou reproduções 
de cópias de apostilas que já tinham perdido 
qualidade nas imagens ou na metodologia de 
tão antigas ou mesmo pela nossa capacidade de 
ler esse material corretamente, pois parecia que 
faltavam algumas informações. 
Muitas vezes percebemos a carência de uma 
didática para iniciantes e de ilustrações claras, 
do tipo passo a passo para facilitar a compreen-
são dos movimentos e truques, assim como para 
orientar o aprendizado na construção de sequên-
cias acrobáticas e não somente os truques ilus-
trados isoladamente. Percebemos também uma 
maior carência de publicações sobre técnicas de 
lira em detrimento a outras técnicas.
Claro que nos últimos anos o circo teve diversas 
contribuições como a apostila de trapézio fixo, 
de Erika Stoppel (2010), Introdução à pedago-
gia das atividades circenses, de Bortoleto (2008), 
e de Figuras e quedas para corda lisa e tecido 
- fundamentos, de Sugawara (2008), além dos 
manuais da FEDEC – Federação Europeia de Es-
colas Profissionalizantes de Circo que foram tra-
duzidos recentemente. 
Em 2014 inauguramos nosso curso regular de 
Técnicas Circenses, voltado para a comunidade. 
Nesse momento ficou mais clara a necessidade de 
produzirmos material pedagógico acessível e de qua-
lidade. A compreensão do aprendizado é favorecida 
através dos desenhos e explanações
de Cyntia Carla 
que ilustraram e facilitaram sua formação circense e 
de sua habilidade como professora, tanto como vo-
luntária no curso de técnicas circenses ministrado 
pelo grupo Trupe de Argonautas onde ensina técnicas 
de aéreos, flexibilidade e mastro para adultos, quanto 
na Universidade de Brasília onde leciona maquiagem, 
figurino, cenografia, interpretação e montagem. 
Artista multifacetada, intérprete de teatro, circo e 
dança, diretora, professora, maquiadora, cenógra-
fa, figurinista, premiada diversas vezes nessas áreas, 
Cyntia sempre foi a principal responsável por pensar 
a estética da Trupe. Por esse motivo ninguém melhor 
para fazer um manual ilustrado de técnicas em equi-
pamentos circenses. 
Em 2014 a Trupe de Argonautas recebe o patrocí-
nio do Fundo de Apoio a Cultura da Secretaria de 
Cultura do Governo do Distrito Federal, através do 
edital de manutenção do grupo Trupe de Argonau-
tas - FAC 2014. Dentro das ações desta Manuten-
ção de Grupos foi criado o LAPE – Laboratório de 
Pesquisa e Estética que uniu no primeiro ano os in-
tegrantes Cyntia Carla, Lívia Bennet, Luênia Guedes 
e Pedro Martins, para desenvolver trabalhos artísticos 
que não iriam necessariamente para os palcos, assim 
como os outros trabalhos da Trupe. A partir do LAPE 
foram criados em 2016 um livro e um documentário 
sobre a história do grupo fundado em 2005, clips do 
espetáculo Paradoxo Zumbi, uma exposição de fotos 
com os ensaios fotográficos Matéria Prima e Corpus 
lux, uma performance cênico circense para o show 
musical I’ll be there de Célia Porto & convidados, e 
por último, mas não menos importante, esse Manual 
de lira circense. 
Espero que aproveitem essa oportunidade e que 
seja a primeira de muitas publicações da Trupe de 
Argonautas.
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Esta apostila é uma tentativa de 
sistematização de parte dos saberes 
adquiridos ao longo de muitos anos de 
trabalho e dedicação junto ao grupo de 
teatro circo Trupe de Argonautas. Este 
conjunto de saberes constitui apenas um 
recorte de um universo multifacetado da 
lira, são práticas pedagógicas que vêm 
sendo desenvolvidas ao longo de muitos 
anos por várias gerações de artistas e 
professores circenses. 
Mesmo com a ampliação da difusão 
dos equipamentos aéreos para além 
dos picadeiros circenses, muitos dos 
conhecimentos e técnicas ainda são 
transmitidas através da experiência e do 
aprendizado direto com um professor de 
circo, formado com os mesmos moldes 
de aprendizado. 
A transmissão oral dos saberes continua 
desempenhando um papel crucial na 
pedagogia circense e não pode ser 
ignorada. Contudo muitos profissionais 
da área vêm investigando as técnicas e 
metodologias circenses já existentes e 
amplamente difundidas entre os artistas 
e praticantes da área, na tentativa de 
compilar esses processos pedagógicos 
para a forma escrita, levando a pesquisa 
também para o âmbito acadêmico. 
Esta apostila é direcionada a estudan-
tes, profissionais e professores circen-
ses que queiram iniciar o aprendizado 
neste aparelho.
INTRODUÇÃO Para desenvolver essa apostila, além da 
experiência cotidiana dentro do grupo, 
tivemos como suporte teórico outros materiais 
didáticos circenses como a apostila de trapézio 
fixo, de Erika Stoppel (2010) Introdução 
à pedagogia das atividades circenses, de 
Bortoleto (2008), e de Figuras e quedas para 
corda lisa e tecido/fundamentos, de Sugawara 
(2008), entre outros que ajudaram a nortear a 
organização deste material. 
Outro local de pesquisa fundamental para a 
execução deste material foram os tutoriais online 
principalmente o thecircusdictionary, um dicionário 
em vídeo que contempla figuras da lira, e mesmo 
apresentações de artistas na lira (ver conjunto 
completo de referências na bibliografia). 
Depois de alguns anos de estudo e pesquisa 
sobre o aparelho percebemos que poucas 
pessoas haviam se debruçado num estudo 
mais aprofundado deste equipamento aéreo 
tão múltiplo. 
Apesar de muitos movimentos executados no 
trapézio poderem ser transportados para a 
lira, especialmente os movimentos realizados 
na barra do trapézio, a lira apresenta um 
repertório próprio de movimentos. O universo 
da lira é quase inesgotável devido às suas 
múltiplas formas e possibilidades, por este 
motivo o presente trabalho oferece um recorte 
específico para a lira redonda com um ponto 
de fixação. Mesmo com este recorte, apenas 
arranhamos a superfície das possibilidades 
do equipamento abordando principalmente 
entradas e montagens de figuras básicas.
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Muito tenho a agradecer aos professores-alunos 
da Trupe de Argonautas que ao longo da minha 
trajetória circense me acompanharam e orientaram. 
O grupo trabalha com processo colaborativo de tal 
forma que cada um apresenta suas especificidades 
para a somar ao todo. 
A professora circense Ana Sofia Lamas sempre 
trouxe para nossos treinos e ensaios toda a técnica 
circense adquirida ao longo de sua experiência 
como professora e artista. Os outros integrantes, 
além de colaborar com referências teatrais também 
compunham o cotidiano criativo com suas diversas 
formações e trajetórias, como a dança, performance, 
e outras linguagens. Minhas contribuições dentro dos 
processos e espetáculos sempre caminharam para a 
visualidade da cena e, para integrar essa perspectiva 
visual aos momentos de treino, comecei a levar 
imagens e desenhos esquemáticos de movimentos 
de lira e tecido acrobático.
Experiência 
particular do 
coletivo 
Ao perceber o potencial desse hábito 
cotidiano, surge então a ideia desse 
projeto para compartilhar uma expe-
riência particular de aprendizagem cir-
cense. Abordando inicialmente o circo 
por seu aspecto visual.
O registro dos saberes e técnicas 
através do desenho contribuiu para a 
minha formação circense. Pelo traba-
lho visual desenvolvido na minha tra-
jetória múltipla, costumo a entender o 
mundo através da visualidade. Dese-
nhar uma figura ou uma montagem 
circense ajudou na apropriação dos 
movimentos, mantendo seu registro 
para futuras tentativas. Esses dese-
nhos são frutos de saberes coletivos 
do grupo, usados pelos integrantes 
do grupo e alunos circenses.
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Uma boa definição geral da lira é de um equi-
pamento circense que consiste em uma estrutura 
metálica suspensa (Bortoleto, 2007), seu formato 
pode variar bastante desde formas simples como 
círculos, semicírculos, quadrados até outros forma-
tos mais complexos e tridimensionais como uma 
estrela ou uma abóbora. 
Seu formato mais usual é o círculo completo que será 
o objeto deste material didático, geralmente chamada 
de lira redonda. 
A lira também varia conforme seus pontos de fixação, 
podendo ter um ou dois pontos de amarração. 
Essa variação simples altera diretamente o tipo de 
movimentação e o equilíbrio do aparelho gerando 
outras possibilidades de figuras. 
A lira 
Material da lira: O metal mais usado 
é o aço carbono tubular com uma 
polegada e 2 milímetros de espessura, 
embora existam outras especificações 
disponíveis no mercado, também 
encontramos com outras configurações.
Tamanho da lira: A altura interna da 
lira varia conforme a altura do artis-
ta circense, em geral ele deve conse-
guir ficar sentado dentro do aparelho. 
As medidas usuais de mercado são en-
tre 80 e 100 centímetros de diâmetro 
interno, embora os fabricantes acei-
tem encomendas em outras medidas. 
O uso de um equipamento maior ou 
menor do que a altura ideal não impe-
de a realização da maioria das figuras.
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Lira 
encapada 
e lisa
Para facilitar a pegada a lira pode ser encapada 
com uma fita de algodão, essa estratégia garante 
uma maior aderência, especialmente das mãos e 
a curva de perna, contudo aumenta as chances de 
queimaduras por atrito.
A lira lisa não é encapada e o contato 
ocorre diretamente com o metal pintado. 
Apesar de diminuir a aderência das 
mãos favorece o treino de movimentos 
mais complexos de giro, que só são 
possíveis na lira encapada e com o uso 
de roupas mais grossas e protegidas. 
Ancoragem 
na lira e 
equipamentos 
de montagem
Esses equipamentos devem ser certificados e 
apresentar suas especificações técnicas de forma 
clara. Não trataremos aqui da ancoragem superior 
da lira uma vez que esta, requer uma análise do 
suporte onde o equipamento será instalado.
Mosquetão | É um anel metálico que possui um 
segmento móvel, chamado gatilho, que se abre 
para permitir a passagem de uma corda ou outro 
material como um tecido aéreo. Esse equipamento 
de segurança também é usado para outros 
aéreos. A quantidade de mosquetões utilizados 
depende da escolha da montagem e dos outros 
equipamentos usados.
O acordoamento que irá se encaixar 
no conector (anel) da lira pode variar 
bastante, desde que devidamente 
inspecionado. A ancoragem na lira pode 
ser feita para suportes como; corda, fi ta, 
anel ou mesmo um tecido aéreo. 
O uso direto do mosquetão no 
conector da lira pode dificultar 
a execução de algumas figuras 
realizadas na parte superior da 
lira, ou de outros movimentos feitos 
diretamente no tecido, corda ou fita 
acima da lira.
MontagemFitaMosquetão
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Acessórios 
para lira
Destorcedor | Equipa-
mento criado para evitar 
a torção de uma corda. 
Usado para amplificar e 
deixar o giro da lira mais 
constante. 
Estafa | Espécie de fita 
circular acolchoada 
com uma argola de 
tecido regulável que se 
ajusta às extremidades 
do corpo como mãos e 
pés ou cabeça, gerando 
outras possibilidades de 
movimentos funcionando 
como uma trava firme para 
o corpo. Pode ser usada 
com ou sem giro.
Segurança
O treino ou apresentação 
aérea circense inclui um 
alto risco físico uma vez 
que os aparelhos aéreos, 
como o próprio nome já 
afirma, incluem a suspensão 
do corpo. Independente 
da altura do equipamento, 
uma queda pode causar 
danos ao corpo em maior 
ou menor grau. Por esses 
motivos, são necessárias 
uma série de medidas de 
segurança para que não 
ocorram acidentes graves.
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Montagem e 
equipamentos 
de segurança É muito importante que a montagem seja realizada por um profissional circense com muita 
experiência e de preferência por um técnico de montagem circense, conhecido como rigger, que 
é um profissional especializado em montagem aérea. Este profissional poderá avaliar não só os 
equipamentos, mas também a estrutura na qual a lira será instalada. 
Os equipamentos de montagem e de segurança, assim como os equipamentos circenses, possuem 
especificações variadas quanto à quantidade máxima de peso e a vida útil dos aparelhos. 
É fundamental que esses equipamentos sejam monitorados constantemente.
Lembre-se que em um movimento de queda, o peso corporal aumenta significativamente, 
por esse motivo os equipamentos devem suportar cargas muito superiores ao peso do corpo. 
Dê preferência a equipamentos de segurança certificados pelos órgãos competentes. 
Uso de equipamentos de segurança no solo também é crucial para aparar o corpo após uma 
queda, que inevitavelmente acontecerá. O equipamento mais comum para o início dessa prática é 
o colchão de segurança, embora outros equipamentos possam ser utilizados como lonjas e redes.
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Outras dicas 
importantes 
de segurança
Altura da lira | No início evite colocar a lira muito alta, o ideal é que ela seja alcançada com as mãos ou 
mesmo na altura da cintura, sempre com o colchão de segurança embaixo.
Acompanhamento | Não treine desacompanhada, pois por mais experiência que se tenha, acidentes 
podem acontecer. Tenha sempre uma pessoa apta ao seu lado, um anjo de plantão, de preferência alguém 
com mais experiência.
Roupas apropriadas | A roupa não pode impedir a movimentação do corpo, geralmente damos preferência 
a roupas rentes ao corpo, fechadas e de tecidos com muita elasticidade. Além de não atrapalhar a execução 
de movimentos esse tipo de roupa facilita a visualização das linhas corporais. Um macacão comprido e bem 
fechado nas costas, de Lycra ou Suplex, é o mais usado. A roupa é muito importante para proteger partes do 
corpo que possam sofrer queimaduras por atrito, muito comuns no início do treino de novos movimentos ou 
figuras. Antes de testar um movimento certifique-se que a região do corpo que entrará em contato direto com 
a lira está coberta, principalmente para movimentos de giro ou de queda. Recomenda-se também o uso de 
sapatos (botinhas) próprios para dança e circo com cano alto para travas feitas na lira com os tornozelos ou pés.
Breu e magnésio | Para aumentar a aderência à lira, pode-
se usar substâncias como o pó de magnésio e breu em pó 
aumentando a firmeza da pegada. Para facilitar o manuseio 
podem ser colocados em uma meia ou saco de malha. O 
breu tem maior aderência funcionando como uma espécie de 
cola adesiva enquanto o magnésio reduz consideravelmente 
o suor das mãos.
Alongamento e fl exibilidade | Assim como a força e 
o tônus muscular, a flexibilidade é parte crucial para o 
desenvolvimento contínuo da lira. Esse equipamento em 
especial, por sua característica estrutural rígida, exige um 
esforço contínuo para aprimorar a flexibilidade corporal. 
O ideal é criar uma rotina de alongamento antes e depois do 
treino de lira, respeitando sempre seu corpo e suas limitações 
para evitar lesões. A flexibilidade não aumenta rapidamente 
e varia muito de um indivíduo para outro. 
Preparo físico | A preparação corporal é fundamental para a prática circense. É 
necessário um preparo prévio de condicionamento físico antes de começar a subir 
no aparelho. Apesar do treino no aparelho proporcionar um bom condicionamento 
específico, ele deve ser acompanhado de um treino em separado, fora do aparelho. 
Este treino de força e tônus muscular é fundamental para que o rendimento na 
própria lira seja consistente e contínuo. Para Stoppel (2010) a preparação física 
circense deve trabalhar sob quatro princípios básicos: força, resistência, potência 
e flexibilidade. Esses exercícios devem englobar a maioria dos grupos musculares, 
contudo alguns enfoques podem ser dados especificamente no abdômen, costas 
e braços, essas musculaturas são constantemente exigidas nos aparelhos aéreos. 
Outras musculaturas exigidas na lira são as das pernas, já que em muitas figuras 
e passagens as pernas não ficam em contato com o aparelho necessitando de 
muito tônus para mantê-las na posição desejada. Dicas de exercícios que podem 
ajudar a melhorar e manter o condicionamento físico para a lira: Flexões, 
pranchas, abdominais variados, agachamentos, barra e outros. Muita atenção 
para a realização do condicionamento físico, todo tipo de movimento, quando 
não executado da forma correta, pode prejudicar seu corpo e causar uma lesão. 
Respeite os limites do seu corpo e vá aumentando gradativamente o tempo e o 
ritmo dos exercícios. 
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Adaptação do 
corpo à lira Seu corpo suas regras 
Antes de partir para um movimento, questione se 
possui a força e a flexibilidade necessárias para essa 
execução e não pule etapas; se não conseguiu exe-
cutar o movimento anterior da mesma sequência de 
figuras ou não dominar os movimentos básicos para 
a sua execução, dificilmente irá executar um movi-
mento diretamente.
Aos poucos, seu corpo irá se acostumar com o 
contato com a lira. O desconforto e a dor fazem 
parte desse processo de aprendizagem.
Respeite e entenda seus limites, mas 
não deixe que isso atrapalhe seu 
desenvolvimento na lira.
Contudo não desista, nem todos os 
movimentos sairão de primeira, muito 
pelo contrário, seu corpo precisa de 
um tempo para se adaptar às grandes 
variações e movimentações extra 
cotidianas exigidas na lira. 
Quando não conseguir executar um 
movimento, avalie os motivos. Eles 
podem variar bastante; falta de alguma 
força específica, de flexibilidade em 
alguma parte do corpo ou mesmo a 
insegurança numa pegada nova.
Entender os seus limites físicos, 
respeitar as dicas de segurança e 
avaliar seu estado físico na hora de 
executar uma figura ou uma sequência 
podem minimizar os riscos de uma 
lesão severa ou de uma queda que 
também pode ser lesiva ao corpo. 
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Visualidade do 
corpo na lira As linhas do seu corpo são parte do conjunto visual 
da lira.
Lembre-se; num aparelho circense seu corpo tam-
bém é seu objeto de pesquisa. Entender os limites 
e possibilidade singulares da sua fisicalidade pode 
demorar um tempo, mas é isso que cria as possibi-
lidades de variações de movimentos e sequências. 
Escute seu corpo, seus questionamentos e potencia-
lidades, observe que tipos de linhas ficam mais in-
teressantes para o seu tipo físico e sua flexibilidade. 
Pesquise seu corpo, observe como está o posiciona-
mento das extremidades e o alinhamento corporal. 
Todo o seu corpo deve estar comprometido fisicamen-
te, nenhuma parte deve estar solta ou sem definição. 
Se um movimento não parece ter saído 
conforme a figura escolhida, procure 
outras possibilidades, desde que 
não interfira nas partes do corpo em 
contato com a lira; flexione, alongue 
ou modifique a angulação de partes 
diferentes do corpo. O resultado desta 
adequação do movimento ao seu 
corpo pode ser surpreendente.
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Equilíbrio 
das formas Pensar visualmente a lira também inclui verificar os eixos e linhas criados pela interação do corpo 
com a lira. Observe as linhas corporais delineadas na lira através de espelhos, fotos ou conte 
com o auxílio da pessoa que está acompanhando seu treino.
É fundamental que se tente entender, para cada movimento, a forma principal da figura. Quanto 
mais próximo de uma forma simples, como um círculo, um triângulo ou mesmo uma linha reta 
mais fácil a visualização da figura.
Tendemos a buscar a simetria, contudo a assimetria também deve ser explorada.
Para figuras simétricas, os ângulos do corpo e principalmente das suas extremidades devem 
ser simétricos em relação a lira, geralmente são necessárias correções, pois a flexibilidade das 
extremidades nem sempre é equivalente.
As figuras curvas e circulares seguem os mesmos princípios de busca por formas mais puras e claras 
possíveis. Estender a linha formada pelo dorso para o pescoço e cabeça ajuda a prolongar a forma.
Muitas figuras da lira são assimétricas, o que garante dinamismo e fluidez ao conjunto. Deve-se 
buscar, no geral, o equilíbrio das formas em diagonais ou linhas de máximo alongamento. Seus 
braços, pernas e a angulação da cabeça podem ser usados para potencializar este efeito visual.
Figuras feitas com a lira inclinada e fora do seu eixo central também geram interesse visual por 
assimetria, o equilíbrio da forma é alcançado pelo balanceamento entre o corpo de um lado e a lira 
inclinada para outro, contudo as mesmas regras de alinhamento corporal devem ser consideradas. 
Resumindo, entenda o que quer expressar visualmente com cada movimento sobre o aparelho e 
se arrisque em experimentar novas formas.
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Entendendo a 
organização da 
apostila
Esta apostila apresenta uma introdução à lira redonda com um ponto de fixação. Serão 
apresentados alguns elementos básicos de subidas, descidas e figuras de entrada para em 
seguida, partir para a montagem de figuras específicas e seus respectivos desenvolvimentos, 
gerando um referencial visual para futuras montagens de sequências e coreografias aéreas. 
Terminologias e nomenclaturas 
Uma das maiores problemáticas encontradas no desenvolvimento desta apostila foi a escolha 
das nomenclaturas das figuras e movimentos da lira, já que não existe um consenso sobre este 
assunto. O nome dos movimentos varia muito de uma região para outra e dependendo da 
formação do professor o mesmo movimento pode ser denominado de formas diferentes. 
A maior parte da nomenclatura utilizada neste material didático provém da experiência em 
lira compartilhada por circenses e professores locais. Outros termos utilizados, foram retirados 
de outros trabalhos pedagógicos circenses já apresentados, ou foram traduzidos de materiais 
didáticos em inglês. Existem ainda, termos básicos oriundos da ginástica acrobática e da dança. 
Dentro do possível vamos expor suas definições para facilitar o seu entendimento. 
Visando uma melhor apreensão do recorte de movimentos de lira apresentados, dividiremos os 
mesmos conforme sua finalidade: 
Divisão 
da apostila
Subidas | Descidas | Figuras: divididas conforme o 
movimento de entrada e a posição da lira em relação 
ao corpo: 
Figuras saindo da posição sentada
Figuras saindo com a lira no meio das pernas
Figuras saindo com a lira atrás das costas
Figuras na parte inferior da lira | incluindo algumas figuras 
que também podem ser executadas na parte superior da lira 
que serão assinaladas 
Figuras saindo com a lira na barriga (posição de oitava)
Figuras com as curvas na parte de cima da lira
Figuras acima da lira
Transições | movimentos entre as principais posições de 
entrada.
Giros e quedas | movimentos que resultam em uma 
queda ou giro com velocidade. 
Em todos esses blocos as figuras serão apresentadas 
com diferentes variações de dificuldade ou de 
desenho corporal. Também serão mencionadas 
outras opções de entradas e saídas e possíveis 
movimentos sequenciais.
Em futuras edições esperamos complementar esse 
material básico com movimentos mais complexos 
de giro, quedas, figuras e movimentações realizadas 
na parte superior da lira e acima dela, além de 
movimentos para lira dupla (duas pessoas na 
mesma lira). 
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Grau de 
difi culdade 
e legendas
Apesar de estar ligado às questões técnicas de 
execução dos movimentos, o grau de dificuldade de 
uma figura pode ser subjetivo, uma vez que ele vai 
variar de acordo com o corpo de cada pessoa.
Algumas figuras serão extremamente fáceis para 
quem já tem um bom trabalho com a flexibilidade, 
outras serão mais simples para quem já pratica outras 
atividades que exigem força.
Experimente os movimentos no seu corpo e entenda 
como eles funcionam em sua corporeidade.
As figuras estão divididas pelo grau de dificuldade na 
sua execução. Ao lado, a legenda de símbolos: 
Nível básico: 
Nível intermediário: 
nível avançado: 
Exige muita fl exibilidade:
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Antes de 
subir na lira
Antes de tentar subir, certifique-se que você pode aguentar o 
próprio peso corporal. 
Experimente ficar, durante algum tempo, pendurado pelas mãos, 
com o cuidado de não deixar os ombros encostados na cabeça. 
Faça exercícios de barra, de ombro e de levantamento de perna.
Após ficar
familiarizado com o apoio da lira nas mãos, comece 
a tentar ficar em uma posição invertida, de cabeça para baixo.
Treino 1 
O objetivo inicial é a inversão do corpo, não colocar as pernas na lira. 
O ideal é fazer uma espécie de rolinho invertido (a descrição completa 
encontra-se na subida de inversão carpada até o corpo ficar invertido). 
Lembre-se de deixar a cabeça inclinada para frente e próxima ao peito, 
para evitar problemas em caso de queda. As pernas encolhidas (grupadas) 
ao invés de esticadas (carpadas) também ajudam no começo.
Repita o movimento de inversão equilibrando o corpo de cabeça para 
baixo. Não deixe o quadril passar para a frente dos braços no começo. 
Volte pelo mesmo caminho.
Treino 2
Para inverter o corpo em um esquadro aberto, siga as instruções da subida de esquadro aberto até 
a inversão do corpo na lira. Lembre-se de deixar a cabeça enrolada e próxima ao peito, para evitar 
problemas em caso de queda. Quanto mais abertas as pernas e com os dedos dos pés apontados 
para fora melhor. O seu quadril deve ficar encostado nos braços. Retorne todo o caminho, com 
cuidado para não deixar as pernas descerem em velocidade.
A maioria das subidas incluem o movimento de curva (parte de trás dos joelhos) na perna que é a 
flexão de joelhos sobre a lira e que também deve ser entendida e executada antes da subida. Siga as 
instruções de subida, até ficar com as duas curvas na lira. Após firmar as curvas na lira, tire uma mão 
depois a outra. Estique o corpo para baixo sempre com cuidado para que a curva não perca o apoio 
na lira. Evite ângulos maiores do que noventa graus na flexão dos joelhos. Retorne todo a caminho.
Após este treino prévio 
experimente as primeiras subidas. 
Só tente subir na lira quando sentir 
confiança. 
Para praticar outros movimentos 
antes das subidas, posicione a lira 
mais baixa.
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SUBIDAS
1. Subida 
de inversão 
grupada
Dicas e montagem 
Segure na lira com as duas mãos na posição 
pronada, com espaço suficiente entre as mãos para a 
passagem do quadril (A). 
Para a inversão do quadril, deixe suas pernas as 
mais grupadas possíveis e tente não demorar para 
realizar a inversão, evitando o uso excessivo de força 
abdominal (B).
Passe as duas pernas entre os braços (C), estenda as 
duas pernas (D) e logo em seguida passe-as sobre a 
lira flexionando e travando as curvas.
Solte as mãos da lira (E).
A
Faça um balanço com o corpo para trás antes 
de subir (F), assim seus braços pegarão mais 
alto na lira (G), facilitando a subida.
Flexionar uma das pernas pode facilitar a 
sentada na lira (H), impulsione o quadril e o 
pé para frente (I) até atingir a posição sentada 
sobre os ísquios (J).
Variação
Inversão carpada: Esta mesma subida pode ser 
feita na posição carpada, com as pernas esti-
cadas desde de o começo; exige-se mais força. 
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SUBIDAS
2. Subida 
de esquadro 
aberto
Dicas e montagem 
Segure na lira com as duas 
mãos bem próximas e na 
posição pronada (A).
No início, pode-se balançar o 
corpo para trás antes de tentar 
a inversão. Mantenha o queixo 
colado ao peito.
Gire o quadril para cima en-
quanto gira as pernas em aber-
tura (B). Durante este movimen-
to, pode-se flexionar os braços, 
eles só serão esticados quando 
o quadril estiver alto. 
O giro do quadril termina 
quando ele encosta nos 
braços (C). Continue com as 
pernas em abertura.
Quando for executar o 
esquadro não se preocupe 
em levar as pernas esticadas 
para frente, mas lateralmente 
em abertura, com os pés 
apontados para fora.
Suba as pernas até as curvas 
encostarem na lira (D), trave as 
curvas na lira e solte as mãos.
Faça um balanço com o corpo 
para trás antes de subir (F), assim 
seus braços pegarão mais alto na 
lira (G), facilitando a subida.
Flexionar uma das pernas pode 
facilitar a sentada na lira (H), 
impulsione o quadril e o pé para 
frente (I) até atingir a posição 
sentada sobre os ísquios (J).
No começo, deixar as pernas 
flexionadas no esquadro é 
normal, porém esse padrão deve 
ser evitado.
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SUBIDAS
3. Subida 
de oitava
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Segure na lira com as duas 
mãos abertas (A), balance 
o corpo para trás e suba as 
pernas acima da lira.
Assim que as pernas passarem 
para cima da lira, estique-as 
empurrando o quadril para 
cima (C) enquanto continua 
o movimento de subida do 
tronco (D). 
Segure com os braços mais 
alto na lira (E).
Também pode ser feita 
com as mãos na posição 
supinada, com a mão voltada 
para o corpo, esta pegada facilita 
a subida. 
Pode ser realizada inicialmente com 
as pernas flexionadas ou esticadas 
(subida de oitava carpada).
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SUBIDAS
4. Subida 
invertida com 
uma curva
Dicas e montagem 
Siga a sequência de subida 
de inversão, mas ao invés de 
passar as duas pernas para 
frente passe somente uma (C) e 
encaixe uma curva na lira (D).
Deslize as mãos pela lira para 
cima, evitando, inicialmente 
ficar só em uma curva se não 
tiver essa prática. Tente pegar 
mais alto, mas não o suficiente 
para impedir o movimento 
de giro invertido.
Crie impulso com a perna livre 
para facilitar a inversão (E).
A velocidade do impulso 
da perna ajuda a finalizar 
o movimento (F). O giro da 
perna é de 360 graus. 
Não estique o corpo ele 
deve permanecer como se 
estivesse realizando uma 
cambalhota invertida. 
Não pare o giro do corpo até 
atingir a posição sentada com a 
lira no meio as pernas (G).
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SUBIDAS
5. Subida em 
uma curva 
com mão 
invertida
Dicas e montagem 
Necessita de flexibilidade para 
o encaixe invertido das mãos, 
sinta que pode segurar e 
empurrar a lira. 
Faça uma subida de inversão, 
e passe uma curva na lira (D).
Inverta a posição dos braços, 
passando-os por fora e por 
trás da lira enquanto encaixa 
as mãos por dentro para 
frente (E).
Impulsione a perna livre para 
a frente executando um giro de 
360 graus.
Troque a pegada das mãos assim 
que chegar à posição sentada (F).
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6. Subida 
esquadro 
aberto 
lateral
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Subida realizada com as mãos 
na posição de pegada neutra, 
com as mãos uma de frente 
para a outra (A).
A movimentação do corpo 
assemelha-se a da subida com 
o esquadro aberto.
Abra um esquadro de lado 
na lira (B), suba as pernas (C) 
e flexione uma delas na lira 
gerando uma curva.
Solte uma das mãos (D) e 
coloque-a mais alto na lira, 
repita o mesmo movimento 
com a outra mão enquanto 
sobe o corpo pela lateral da 
lira (E).
Seu corpo ficará de frente 
para a lira (F), estique os 
braços e empurre o corpo 
na direção do centro da 
lira (G).
Passe os braços para cima na lira, 
ficando na posição sentada com 
a lira no meio das pernas (H).
A subida de esquadro lateral pode 
dar origem a outros movimentos 
na parte de baixo da lira, pode-
se também curvar as duas pernas 
na lira.
Esta mesma forma de finalização 
da subida pela lateral pode ser 
feita em qualquer subida com 
uma curva na lira.
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DESCIDAS
7. Descida 
grupada
Descer da lira requer bastante 
atenção,
lembre-se que você 
precisa guardar forças também 
para descer da lira.
No início evite muita velocidade, 
indo para cada etapa da 
descida separadamente.
Dicas e montagem 
Partindo da posição 
sentada, deslize as mãos 
para baixo. Ao mesmo 
tempo em que empurra 
o quadril para baixo da 
lira (B), ficando nas curvas. 
Deixe as mãos deslizarem 
mais para baixo, próximas 
às curvas, mas com abertura 
suficiente para a passagem 
do quadril.
Retire as curvas e estique as 
pernas (C), passe as pernas por 
dentro do espaço entre as mãos 
para a frente, enquanto desce o 
quadril (D). 
Não deixe as pernas descerem 
abruptamente, pois você pode 
perder o controle da pegada 
das mãos.
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DESCIDAS
8. Descida 
esquadro 
aberto
Dicas e montagem 
Partindo da posição sentada, 
deslize as mãos para baixo. Ao 
mesmo tempo em que empurra 
o quadril para baixo da lira (B), 
ficando nas curvas. 
Passe as mãos para o meio 
das pernas (C). Retire as 
curvas (D) e desça o quadril 
controladamente ainda em 
esquadro aberto. 
Não deixe as pernas descerem 
abruptamente e evite flexionar 
as pernas.
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DESCIDAS
9. Descida 
de oitava
Dicas e montagem 
Grau de dificuldade maior, 
descida em velocidade que 
requer bastante controle.
Partindo da posição de oitava (A), 
segure com as mãos na posição 
supinada dos lados do quadril (B).
Desça o tronco até a posição 
carpada (C) e em seguida 
deixe o quadril continuar o 
movimento, controlando com 
os braços a descida (D) até 
completar o movimento (E).
Esta descida pode ser feita com as 
pernas esticadas, porém a veloci-
dade da descida vai aumentar.
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Dicas e montagem 
Partindo de uma curva na 
lira (A), segure com as duas 
mãos na lira (B), abra um 
esquadro lateral (C) e desça 
as pernas em esquadro (D).
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10. Descida 
saindo de 
uma curva
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DESCIDAS
11. Descida 
lateral de 
oitava
Dicas e montagem 
Grau de dificuldade maior, 
descida em velocidade que 
requer bastante controle.
Partindo da figura de oitava (A), 
segure com as duas mãos de 
um lado da lira (B).
Incline o corpo para 
frente até a passagem do 
quadril (C), continue o giro 
até ficar embaixo da lira (D).
Para diminuir o tranco na chegada 
as pernas podem passar pela lira 
até a saída dos pés, aproximando 
o quadril do ponto final.
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FIGURAS Quando não for citado o retorno da figura entende-se que os mesmos passos usados para 
chegar na figura devem ser seguidos de forma 
inversa para se retornar à figura de entrada.
Quando não for citado um posicionamento 
específico dos pés entende-se que os mesmos devem 
permanecer em ponta. Nas figuras, quando os braços ou pernas 
estiverem livre (não estejam sendo usados para 
sustentar o corpo na lira) pode-se experimentar 
diferentes posições e ângulos não descritos 
neste material. 
O mesmo se aplica aos posicionamentos 
sugeridos de cabeça e pescoço.
Opte pela limpeza e precisão dos movimentos, 
só considere uma figura executada quando ela 
estiver fluida e com todos os posicionamentos 
alinhados.
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FIGURAS
Saindo sentada na lira
12. Corpo 
lateral atrás 
da lira
Dicas e montagem 
Partindo da posição sentada (A), 
segure com as duas mãos do 
mesmo lado da lira (B). Deslize 
a mão que está mais alta para 
baixo na lira, para que o corpo 
fique o mais lateral possível.
Estique o braço de cima ao 
mesmo tempo em que o 
deita lateralmente (C).
Solte o braço mais baixo na lira 
e estique-o ao mesmo tempo em 
que alonga o corpo (D). 
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FIGURAS
Saindo sentada na lira
13. Corpo lateral 
à frente da lira –
Sereia lateral
Dicas e montagem 
Partindo da posição sentada 
(A), segure com uma das mãos 
mais alta na lira (B) 
Solte a mão contrária e gire o 
corpo em direção às costas (C) 
mantendo as pernas esticadas.
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Assim que a parte da frente 
das pernas encostar na 
lira, continue alongando o 
corpo (D).
Variação 1 
Flexione o joelho de cima e 
deslize-o para frente (E).
Variação 2 
Se sentir confortável estique a 
perna livre, mais alta possível (F).
Variação 3 
Com a mão livre, pegue a perna 
solta, estique braço e perna para 
junto do corpo (G).
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FIGURAS
Saindo sentada na lira
14. Amazonas
Dicas e montagem 
Partindo da posição sentada (A), 
segure na parte de cima da lira 
e fique sentada de lado. 
Troque o ângulo da mão do 
mesmo lado do corpo para a 
pegada mista (esta mão pode 
ficar a frente da corda ou do 
mesmo lado do corpo). Baixe a 
mão oposta e segure-a atrás do 
corpo (C). 
Encoste o ombro na lira, a ca-
beça deve ficar do mesmo lado 
do braço esticado, retire o 
quadril da lira (D) e suspen-
da o corpo flexionando a 
braço que está na parte de 
cima da lira.
O braço que está segurando 
a lira na parte de baixo deve 
permanecer esticado.
Quando se sentir confortável, 
retire a mão a parte de cima da 
lira, e experimente diferentes 
posições e ângulos (E). 
Pode-se também passar os dois 
ombros para o mesmo lado da lira 
antes de deixar a quadril descer, 
continuando com o apoio da mão 
de baixo.
Retorno
Para o retorno, coloque a mão 
livre de volta na lira, suspendendo 
o corpo e passando as pernas para 
o outro lado da lira (F) retornando 
à posição sentada (G).
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FIGURAS
Saindo sentada na lira
15. Sentada 
Lateral
Dicas e montagem 
Fique de lado com a lira no 
meio dos glúteos (B). 
Encoste o ombro na lateral da 
lira (C) travando a mesma entre 
o ombro e o pescoço.
Ainda segurando na lira, 
deslize as pernas pela lira 
até a posição desejada, 
que pode ser diferente da 
apresentada na figura.
Solte os braços mantendo a 
tensão entre a lira, o ombro e o 
pescoço (D).
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FIGURAS
Saindo sentada na lira
16. Em pé 
na lira – 
Cambre 
em pé
Dicas e montagem 
Partindo da posição sentada 
estique as pernas e deixe o 
quadril deslizar para baixo e 
fora da lira (B), até os joelhos 
encostarem na lira.
Encaixe a ponta de um pé 
na lira (C) e logo em seguida 
outro pé (D).
Suba o corpo pelo quadril sem 
flexionar as pernas, alongando a 
coluna (E).
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FIGURAS
Saindo sentada na lira
17. Saída 
para a frente
Dicas e montagem 
Segure na parte superior da lira 
com as mãos em pronação.
Com as pernas esticadas, deixe 
o quadril deslizar para baixo e 
fora da lira (B), até os joelhos 
encostarem na lira. Flexione 
uma perna (C).
Encoste o dorso do pé na lira 
e impulsione o corpo a partir 
do quadril para frente (D).
Alongue o corpo o máximo 
possível para frente, tentando 
esticar a perna apoiada na 
lira (E).
Este movimento também pode ser 
feito com os dois dorsos dos pés 
na lira.
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FIGURAS
Saindo sentada na lira
18. Saída 
para trás
Dicas e montagem 
Segure na parte superior da lira 
com as mãos em pronação.
Com as pernas esticadas, deixe 
o quadril deslizar para baixo e 
fora da lira (B), até os joelhos 
encostarem na lira.
Flexione uma perna (C) e 
encoste a ponta do pé na 
lira (D).
Passe a perna esticada para trás 
e estique-o o máximo possível (E).
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FIGURAS
Saindo sentada na lira
19. Caída 
na lira – 
Anjinho
Dicas e montagem 
Sentada na lira, segure na 
parte de cima e debaixo da 
lira (B). Passe os dois ombros 
para a frente da lira e deslize o 
quadril para trás e fora da lira 
mantendo as curvas na lira (C).
Esta posição também é uma 
posição de transição, tendo 
muitas formas de entrada e saída. 
Por ser uma posição de 
descanso é bem confortável. 
Experimente outras formas de 
acomodar pernas e braços e 
experimente outras formas de 
entrada e de saída.
Variação de entrada
Partindo da figura a amazona, 
volte as pernas para encaixar 
as curvas na lira (E). Ao mesmo 
tempo, passe o ombro superior 
para o mesmo lado das pernas.
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FIGURAS
Saindo sentada na lira
20. Sequência 
espacate lateral 
– Balezinho ou 
Banana
Dicas e montagem 
Fique sentado na lira e deixe-a 
no meio dos glúteos, segure 
com as mãos nas laterais da 
lira (B).
Incline o corpo para trás sempre 
apoiando e deslizando as mãos 
para baixo (C).
Dobre a perna com o joelho 
em direção ao tronco para o 
lado oposto do corpo na 
lira, esta posição criará uma 
trava entre as duas partes do 
corpo e a lira. 
Inicialmente mantenha a mão 
sobre a perna dobrada (D), e 
vá deslizando a outra mão e o 
corpo para baixo.
Quando sentir segurança, solte a 
mão que segurava a perna (E). 
Durante todo o movimento 
as duas pernas continuam 
trabalhando, forçando-se no 
sentido da lira o que ajuda o 
corpo a não desmoronar.
Continua na próxima página.
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FIGURAS
Saindo sentada na lira
20. Balezinho 
ou Banana –
Continuação
Variação 1 
Flexione a perna de trás e tente 
alinhar seu ângulo com a da 
frente (F). 
Variação 2 
Ainda com uma mão na 
lira (D) estique a perna que 
estava dobrada e pegue no 
pé com a mesma mão que a 
estava segurando. Libere a mão 
que segurava a lira (G).
Variação 3 
Após aproximar a perna á frente 
da lira (D), passe a mesma mão 
do lado da perna por cima dela 
e segure a lira. Estique a perna 
da frente e desça o corpo (H). 
Também é possível segurar 
a perna esticada com o 
braço solto.
Variação 4
Partindo do espacate 
aberto (G), flexione a perna 
de trás até conseguir segura-
la com a mão solta. Também 
é possível inverter a posição 
dos braços, gerando uma 
torção no tronco (I).
Variação 5
Partindo do espacate aberto, 
flexione a perna de trás 
segurando primeiro com 
a mesma mão do lado da 
perna. Pegue a perna com a 
segunda mão e deixe o corpo o 
mais frontal possível. Aproxime a 
perna flexionada da cabeça (J).
Outra opção de entrada e retorno 
Saída: com ou sem o apoio das 
mãos, gire o quadril para alinhar 
as costas com a lira ficando na 
posição e esquadro aberto com a 
lira nas costas (L).
Essa sequência de movimentos 
é tanto uma opção de entrada 
quanto de saída.
Outra opção de saída é 
retornar toda a sequência até a 
posição sentada.
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K L
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FIGURAS
Saída com a lira 
no meio das pernas
21. Espacate 
no cristo
Dicas e montagem 
Com a lira no meio das 
pernas (A), incline o corpo para 
trás (B). 
Troque as mãos, invertendo 
suas posições e gire o corpo no 
sentido das costas (C).
Ainda segurando na lira, deslize 
o quadril para baixo deixando a 
perna encostada na lira deslizar 
até o pé. Solte as mãos (D).
Outra opção de entrada
Partindo da lira atrás das 
costas com um pé na parte 
de cima (A), segure na lira e 
suba o tronco (B).
Deslize o pé que está na 
parte de cima da lira ao 
mesmo tempo em que 
empurra o corpo para baixo 
até encostar os ombros na 
lira (C). Solte as mãos (D).
Opção de saída
Segure com as mãos a lira e 
flexione a perna que estava 
esticada na lira.
Gire o corpo para dentro, 
aproximando a perna livre da lira, 
flexione esta perna sobre a lira (E).
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FIGURAS
Saída com a lira 
no meio das pernas
22. Corpo 
aberto no 
espacate 
Dicas e montagem 
Com a lira no meio das 
pernas (A), gire o corpo fican-
do de costas para a lira (B), li-
berando a mesma mão da per-
na que estava para trás da lira.
Alongue o máximo possível 
corpo e pernas (C).
Esta figura também pode 
ser feita com a perna 
livre flexionada.
Variação
Após passar a perna, segure-a com 
a mão que estava livre e estique-a 
forçando o alongamento (D).
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FIGURAS
Saída com a lira 
no meio das pernas
23. Egípcia 
Dicas e montagem 
Partindo da lira no meio das 
pernas (A), deslize um pouco 
as mãos para baixo na lira e 
incline o quadril para frente, 
deslizando a lira da virilha para 
a perna de trás até o limite do 
alongamento da coluna.
Alinhe o ângulo das duas 
pernas (B).
Esta figura também pode ser 
feita com uma ou as duas pernas 
esticadas ou em outros ângulos.
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FIGURAS
Sequências com a lira 
atrás das costas
24. Esquadro 
aberto na lira
Dicas e montagem 
Partindo da posição sentada (A), 
segure nas laterais da lira e crie 
uma espécie de relógio com as 
pernas, coloque as duas pernas 
para o mesmo lado (B), neste 
movimento um lado do seu 
quadril já sairá da lira.
Comece a inclinar o tronco para 
trás e suba a perna que não está 
encostando na lira o mais rente 
possível da mesma (C). Este 
movimento deve fazer com que 
o outro lado do quadril também 
passe da lira.
Durante todo o movimento 
de pernas, incline o tronco 
para baixo forçando o 
quadril para fora da lira.
Alinhe o corpo com os braços 
para que o quadril fique no 
meio da lira (D).
Outras possibilidades de 
entrada: suspender o corpo 
levemente movimentando 
o quadril como se estivesse 
andando e empurrando os 
lados dos glúteos até passar 
da lira. Abra o esquadro em 
seguida e deixe o tronco descer.
Ou suspenda o corpo com os 
braços e passe o quadril para 
baixo a lira, abra o esquadro em 
seguida e deixe o tronco descer.
Esta é uma das travas mais seguras 
da lira, contanto que se mantenha 
as pernas bem rígidas e esticadas. 
Outras variações de entrada no 
item 21.
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FIGURAS
Sequências com a lira 
atrás das costas
25. Equilíbrio 
de rins
Dicas e montagem 
Feche as pernas e tente 
encontrar o equilíbrio entre o 
peso do tronco e das pernas (B).
Quando sentir segurança, 
libere as mãos, bem próximas 
do corpo no começo (C).
Você também pode deixar a 
coluna arredondada como se 
estivesse numa ponte (D).
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FIGURAS
Sequências com a lira 
atrás
das costas
26. Trava de pé 
na parte de cima –
Sequência do L
Dicas e montagem 
Partindo do esquadro aberto (A),
segure na lira com as duas 
mãos (B).
Passe, como num relógio 
uma das pernas para cima na 
lira (C), enquanto alinha a outra 
perna ao corpo.
Trave o pé na parte de cima da 
lira (D).
Solte as mãos, observando o 
equilíbrio do corpo (E). 
Variação 1
Flexione e segure a per-
na solta com as duas 
mãos (D, E, F).
Variação 2
Leve as duas pernas, separa-
das ou juntas, para a parte 
de cima da lira (H, I).
Variação 3
Após travar o pé, pegue a perna 
solta lateralmente, primeiramente 
com a mesma mão da perna. 
Pegue com a outra mão e em 
seguida gire o corpo para 
frente, aproximando a perna à 
cabeça (D, E, G).
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FIGURAS
Sequências com a 
lira atrás das costas
27. Sereia
Dicas e montagem 
Partindo do esquadro aberto 
lateral (A), segure as duas mãos 
próximas ao quadril.
Feche aos poucos o esquadro e 
deslize as pernas pela lira para 
cima, sempre empurrando a 
mesma (B).
Ainda empurrando a lira a com 
as pernas, tire o quadril gerando 
um cambrê com a coluna (C)
Retorno 
Volte o quadril do cambrê, 
feche as pernas e flexione 
até travar as curvas na lira e 
soltar as mãos (D).
Outra opção de retorno 
é voltar pelo mesmo 
caminho empurrando o 
quadril para cima.
Variação
Libere uma das pernas e deixe que 
ela desça, girando lateralmente ao 
corpo (C, E).
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FIGURAS
Sequências com a 
lira atrás das costas
28. Lira atrás 
dos ombros –
Sequência do X
Dicas e montagem 
Com as mãos na lira (A), 
passe as duas pernas para a 
parte de cima, apoiando os 
pés na lira (D).
Segurando na lira, deixe o quadril 
deslizar para baixo até o ombro 
encaixar na lira. Libere as mãos, 
mas continue fazendo pressão 
com os pés e os ombros na lira (E).
Experimente outras possibilidades 
de braços, desde que a trava de 
ombro não seja comprometida.
Variação 1
Se preferir, volte as mãos 
para a lira, cruze as pernas e 
deslize-as pela lira de forma 
simétrica (E, F).
Variação 2
Deslize uma das pernas 
para baixo da forma mais 
estendida possível (E, G).
Opção de saída
Ir para o cristo, liberando a 
segunda perna da lira (G, H).
Outra opção de saída é deixar a 
perna descer pela lateral da lira 
até a o corpo aberto na lira (I).
Também é possível voltar o corpo 
para a posição inicial.
Opção de entrada
Outra opção de entrada é 
através da parte de cima da 
lira, começando com a curva na 
parte de cima a lira, encaixando 
os ombros e deixando as pernas 
descerem até o pé encaixar na 
lira (J).
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FIGURAS
Sequências com a 
lira atrás das costas
29. Cristo
Dicas e montagem 
Este movimento possui várias 
opções de entrada:
Entrada 1 
Partindo de qualquer movimento 
em que a lira esteja atrás dos 
ombros, segure a lira com as 
mãos e deixe as pernas e o quadril 
descerem. Depois que os ombros 
estiverem tocando e alinhados 
com a lira, estique os braços (A, B). 
Entrada 2
Esta chegada pode ser feita com 
o auxílio das mãos (D), segure 
na lira e deixe o quadril descer, 
até os ombros encostarem na 
lira. Solte os braços.
Outra opção é passar 
diretamente do esquadro 
para o cristo (C, B), sem 
o auxílio das mãos, o que 
requer muita força nos 
braços para que a trava de 
axilas não passe.
Entrada 3 
Empurre a lira com as mãos 
para posicionar o corpo no 
centro da lira enquanto tira as 
duas curvas da lira (E, B). 
Variação 
Gire os ombros para trás, flexione 
as pernas aproximando as pernas 
das mãos. Arredonde a coluna num 
cambrê o máximo possível (B, F). 
Saída 
Segure novamente na lira e 
balance o corpo voltando uma 
das curvas de perna para a lira, 
ou travando as duas pernas na 
parte de cima da lira.
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FIGURAS
Sequências na parte 
inferior da lira
30. Mão e curva 
na parte de 
baixo da lira
Dicas e montagem 
Um dos movimentos mais 
básicos da lira, possui muitas 
variações de posicionamentos 
de braços e pernas e de 
entradas, podendo ser usado 
como movimento de transição.
Suba as pernas e esquadro 
aberto (A) e trave uma das 
curvas na lira (B).
Também pode partir das duas 
curvas na lira e um braço, libere 
uma perna.
Variação 1
Partindo da figura anterior, 
libere a mão contrária em 
relação a perna que está 
curvada na lira. Experimente 
diferentes posições e ângu-
los para a mão e perna que 
estão liberadas. Também é 
possível pegar a perna livre 
flexionada com a mão (C).
Variação 2
Libere a mesma mão da 
curva que está na lira e ex-
perimente diferentes posições. 
Pode aproximar o pé da cabeça 
por exemplo ou deixar mãos e 
pernas estendidas (D).
Variação 3
Partindo das duas curvas do 
mesmo lado da lira, segure com 
a mesma mão do lado de uma 
das pernas e libere a outra perna 
alongando o corpo. Experimente 
outros ângulos para a perna e 
braço soltos (E, F).
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FIGURAS
Sequências na parte 
inferior da lira
31. Espacate 
girado saindo 
de uma curva
Dicas e montagem 
Partindo de uma curva e o braço 
oposto a ela segurando a lira (A).
Flexione e passe a perna livre 
por dentro do espaço entre seu 
corpo e a lira (B) girando o 
corpo para baixo.
Segure a perna que estava 
livre com a mão oposta a 
ela (C).
Se não conseguir esticar a perna 
na mão, não segure a perna e 
deixe-a flexionada.
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FIGURAS
Sequências na parte 
inferior da lira
32. Trava de 
uma curva 
com duas 
pernas
Dicas e montagem 
Coloque uma curva na lira (A) e 
ainda com as mãos na lira, passe 
a outra perna para trás travando 
a curva desta perna sobre o 
pé em flex oposto. 
Solte as mãos quando sentir 
segurança (B).
Esta posição pode ser muito 
desconfortável no início, evite 
flexionar demais a curva que está 
na lira diminuindo o peso da perna 
sobre o pé.
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FIGURAS
Sequências na parte 
inferior da lira
33. Trava com 
uma curva
Dicas e montagem 
Antes de executar este movi-
mento, pratique ficar só em 
uma curva: deixe uma das 
mãos bem próxima das pernas 
e vá tirando uma perna, sem 
afastá-la da lira e afrouxando a 
mão que está na lira, sem reti-
rá-la completamente.
Em seguida, sem as mãos, 
estique a perna que pretende 
tirar da lira, sem afastar a parte 
de trás do joelho da lira (B), desta 
forma a curva poderá voltar 
rapidamente para a lira. 
Repita este procedimento até 
sentir segurança de afastar a 
perna solta da lira (C).
Variação 1
Gire a perna livre para 
trás e force o cambre da 
coluna (C, D).
Variação 2
Desça a perna em direção 
ao tronco, segure-a por trás ou 
pela frente e estique, forçando 
com as mãos (C, F). 
Variação 3
Pegue o pé livre, primeiramente 
com o mesmo braço dessa perna. 
Em seguida posicione o corpo 
para frente enquanto pega o pé 
com a outra mão. Aproxime o pé 
da cabeça e force o cambre da 
coluna (D, E).
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FIGURAS
Sequências na parte 
inferior da lira
34.
Espacate 
Dicas e montagem 
Estas figuras também podem ser 
feitas na parte de cima da lira.
Partindo do esquadro fechado 
em ângulo de 90 graus (A), 
alinhe o quadril embaixo da lira.
Flexione e passe uma 
das pernas para trás do 
corpo (B), estique a perna 
de trás (C) forçando-a para 
baixo. Alongue a coluna e o 
pescoço em cambre (D).
Variação
Outros ângulos e perna podem ser 
testados, como flexionar somente 
a perna da frente, ou a de trás.
Também é possível flexionar as 
duas pernas em noventa graus (E).
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FIGURAS
Sequências na parte 
inferior da lira
35. Prancha 
com espacate 
invertido
Dicas e montagem 
Pode ser feita na parte de cima 
e na parte debaixo da lira
Exige alongamento extremo, 
antes de tentar executar na lira, 
recrie o movimento das pernas 
em relação ao ombro no chão.
Passe uma perna para frente da 
lira (A), deixando a outra, bem 
próxima ao corpo.
Deixe o quadril passar do 
ombro para frente em direção 
à perna da frente (B), durante 
este movimento a perna de 
trás ficará colada no corpo e 
atrás do ombro (C).
Estique a perna atrás do 
ombro (D) e deixe o quadril 
na altura do ombro, gerando 
uma prancha, em que seu 
corpo ficará horizontal em 
relação à lira. (E).
Variação
Deixe o corpo descer saído da 
horizontal para a vertical.
Este movimento também pode 
ser executado com uma ou 
duas pernas flexionadas ou em 
diferentes angulações (E, F).
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FIGURAS
Sequências na parte 
inferior da lira
36. Figura 
lateral
Dicas e montagem 
Estas figuras também podem 
ser feitas na parte de cima e 
debaixo da lira.
A forma que a perna passará 
para frente pode variar 
bastante, podendo sair de uma 
curva por exemplo.
Deixe uma perna na frente e uma 
atrás do corpo (A).
Gire o corpo para a frente de 
uma das pernas, encostando 
o quadril no braço de trás e 
deixando a coluna em cambre 
(arredondada) (B).
Também é possível estender 
as duas pernas para cima, 
deixando o corpo esticado 
entre os braços e verticalmente 
em relação à lira. 
Experimente diferentes ângu-
los para as pernas.
Variação do mesmo movimento 
com as pernas para frente 
Passe as duas pernas juntas para 
a frente do corpo (C).
Feche as pernas em esquadro e deixe 
a coluna o mais alinhada possível.
Experimente outros ângulos de 
pernas (D).
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FIGURAS
Sequências na parte 
inferior da lira
37. Trava com as 
pernas do mesmo 
lado da lira – 
Peixinho
Dicas e montagem 
Abra um esquadro aberto 
lateral (A) e suspenda as pernas 
acima da lira (B).
Trave as duas pernas por dentro 
da lira com os dois pés do lado 
contrário das pernas (C), criando 
um X com as pernas na lira.
O pé da perna que está mais 
próxima à lira deve ficar por 
cima do outro pé.
Os dois pés devem ficar 
em flex durante todo o mo-
vimento e as pernas devem 
permanecer abraçando a 
lira com bastante tônus.
Quando sentir segurança 
nesta trava, solte as mãos (D).
Como desmontagem, além 
de retornar todo o percurso 
é possível voltar só para 
uma curva ou começar outros 
movimentos.
Também pode-se iniciar este 
movimento vindo de cima da lira 
(ver posições de transição), de 
preferência com a lira no meio 
das pernas.
Pode-se ir diretamente para a 
trava com as pernas invertidas 
na lira, desde que volte as mãos 
para a lira.
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FIGURAS
Sequências na parte 
inferior da lira
38. Trava com 
pernas invertidas 
na lira – 
Figura do Y
Dicas e montagem 
Abra um esquadro aberto 
lateral (A) e suspenda as pernas 
acima da lira (B).
Trave uma perna na frente e 
uma atrás na lira passando os 
pés para fora da lira em flex.
Deixe as pernas bem esticadas 
e solte as mãos quando sentir 
segurança nesta trava (C).
Opção de saída
Pode-se ir para a trava com as 
duas pernas do mesmo lado 
da lira. Segure novamente 
com as mãos na lira e 
desencaixe o pé travado na 
parte de trás da lira para 
encaixar o pé que estava na 
frente da lira. Solte as mãos.
Também pode-se voltar para 
o esquadro aberto.
Outra opção é subir o corpo 
na lira: coloque as mãos 
mais altas na lira (D) e tire a 
perna da frente.
Suba o corpo girando pela 
lateral da lira enquanto flexiona 
os braços (E). A perna que 
permaneceu na lira deve ajudar 
empurrando a lira durante toda 
a subida.
Após chegar com o corpo 
apontado para o lado da lira 
(movimento que também pode 
ser marcado como uma figura 
(F), desça as pernas (G) e gire o 
corpo para frente e para o meio 
da lira (H).
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FIGURAS
Sequências na parte 
inferior da lira
39. Espacate 
do peixinho
Dicas e montagem 
Segure na lira com as duas 
mãos (A). 
Deixe uma perna estendida 
na lira com o pé travando 
em flex, segure na lira com 
a mão oposta a esta perna.
Flexione a perna livre o mais 
próximo possível do corpo, 
segue-a com a mão oposta (B) e 
estique-a ao lado do corpo (C).
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FIGURAS
Sequências na parte 
inferior da lira
40. Trava com 
as pernas – 
Figura do 
palhaço
Dicas e montagem 
Saindo com as duas curvas na 
lira (A), deixe as mãos mais 
baixas na lira.
Retire as curvas da lira e deslize 
as pernas pelas laterais da lira 
até os pés encostarem do lado 
de fora da lira (B).
Trave os pés em flex por fora da 
lira, deixando a parte de trás 
dos joelhos apoiada na lira.
Solte as mãos quando sentir 
segurança nesta trava (C).
Este movimento também 
pode ser feito partindo do 
esquadro aberto na lira, 
descendo para a sereia.
Também é possível 
transformá-lo em queda, 
saído da posição sentada 
com as pernas abertas caído o 
corpo para trás, contudo requer 
muita força na trava de pé.
Opção de retorno
Segure na lira e volte para as 
duas curvas (D).
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FIGURAS
Sequências na parte 
inferior da lira
41. Prancha 
relógio
Dicas e montagem 
Requer muita força e controle.
Partindo do esquadro aberto (A), 
gire uma das pernas como um 
relógio para um lado do corpo. 
Esta perna deve subir bem rente 
à lira (B).
Deixe o quadril seguir o 
movimento das pernas indo 
para baixo pelo lado.
Nunca tire o quadril e as 
pernas de perto dos braços.
Quando sentir segurança libere 
a mão oposta ao sentido das 
pernas (C).
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FIGURAS
Sequências na parte 
inferior da lira
42. Trava 
de cotovelo
Dicas e montagem 
Partindo de uma curva de perna 
com as mãos na lira (A), flexione 
os dois braços aproximando um 
dos cotovelos na lira.
Trave a parte interna do 
cotovelo na lira, em seguida 
trave o outro cotovelo (B).
Quando sentir segurança nesta 
trava libere a perna que estava 
em curva (C).
Depois que já estiver 
familiarizado com as duas 
travas, retire uma delas 
ainda segurando a lira com 
a mão (D).
Quando sentir segurança, 
retire a mão deixando apenas 
a trava de um cotovelo.
Experimente diferentes posições 
de pernas.
Também é possível iniciar a figura 
só com as mãos na lira, seguindo 
o mesmo procedimento anterior 
sem a curva de perna (D).
A B C D

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