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Balística Forense e Papiloscopia Antonio Caian Maria Adriane Ana Catarina Luana Melka Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará Campus: Maracanaú O que é? A Balística Forense é uma disciplina, integrante da criminalística, que estuda as armas de fogo, sua munição e os efeitos dos tiros por elas produzidos, sempre que tiverem uma relação direta ou indireta com infrações penais, visando esclarecer e provar sua ocorrência. É a ciência que estuda o movimento dos projéteis, especialmente das armas de fogo, seu comportamento no interior destas e também no seu exterior, como a trajetória, impacto, marcas, explosão, etc., utilizando-se de técnicas próprias e conhecimentos de física e química, além de servir a outras ciências. Arma de Fogo Arma é todo o instrumento destinado ao ataque e à defesa. Para a Criminalística, arma de fogo é todo o engenho constituído de um conjunto de peças com finalidade de lançar um projétil no espaço pela força de propulsão (gases de pólvora). Critérios P Mecanismo de Disparo A arma de fogo é, em essência, uma máquina térmica. Sua utilização independe da força física e baseia-se em princípios da termodinâmica. O projétil será expelido pela arma após o disparo. Esta gera gases, ocorre uma elevação da temperatura interna (2500 °C) aumentam o volume e a pressão no interior da arma. Antes que ocorra a combustão da pólvora, é necessário uma “chama iniciadora” a qual é proveniente da espoleta. Ela contém uma pequena quantidade de explosivo sensível a choque mecânico. 4 O QUE OCORRE NO INTERIOR DA ARMA DE FOGO? Munição Cartucho Pólvora de base simples: fabricada a base de nitrocelulose, gera menos calor durante a queima, aumentando a durabilidade da arma. Pólvora de base dupla: fabricada com nitrocelulose e nitroglicerina, tem maior conteúdo energético.. Projétil Conjunto de cartuchos necessários ou disponíveis para uma arma ou uma ação qualquer em que serão usadas armas de fogo. O projétil é uma massa, em geral de liga de chumbo, que é arremessada a frente quando da detonação, é a única parte do cartucho que passa pelo cano da arma e atinge o alvo. Estifinato de chumbo, nitrato de bário, sulfeto de antimônio, fulminato de mercúrio, diazodinitrofenol,etc. A pólvora Armas de fogo antigas: pólvora preta S(s) + 3C(s) + 2KNO3 (s) 3CO2(g) + N2(g) + K2S(s) A pólvora química é classificada em dois tipos: Pólvora de base simples : Nitrocelulose Pólvora de base dupla: Nitrocelulose e Nitroglicerina Tipos de Tiro “Encostado” A queima roupa Com até 40cm A distância Com mais de 40cm Orifício de Entrada Se o cano da arma estiver a 90 graus do corpo da pessoa, o orifício que se formará será circular. Caso o cano da arma esteja a 45 graus do corpo da vítima, gerará um orifício ovulado ou em elipse. Tipos de Projeteis Projeteis após o disparo Papiloscopia Papiloscopia é a ciência que trata da identificação humana através das papilas dérmicas presentes na palma das mãos e na sola dos pés (impressões digitais). A papiloscopia pode ser dividida em: Quiroscopia Podoscopia: Datiloscopia Identificação do atirador pela arma A identificação do atirador pela arma baseia-se no encontro de impressões digitais deixadas nas armas. Tais impressões só serão aproveitáveis se houverem se formado em superfícies lisas. Uma vez encontradas, deve-se tomar a precaução de manipular com cautela a arma recolhida no local do crime e realizar uma fotografia das impressões. De mãos da fotografia o perito irá revelá-la, utilizando de substâncias químicas várias, em estado de pó fino. Identificação Datiloscópica Processo de identificação humana por meio das impressões digitais, normalmente utilizado para fins judiciários. Esta área do conhecimento estuda as papilas dérmicas (saliências da pele) existentes na palma das mãos e na planta dos pés, também conhecida como o estudo das impressões digitais. Postulados da Datiloscopia Perenidade; Imutabilidade; Variabilidade; Classificabilidade. Sistema de Juan Vucetich Arco plano; (5%) Presilha interna; Presilha externa; Verticilo. (35%) (60%) Tipos de Impressão Digital Moldada: Impressões que se faz em superfícies plásticas, tornando a impressão em relevo. Latentes: para ficar evidente a impressão precisa ser revelada com reveladores próprios (carbonato de chumbo, negro de chumbo, iodo, grafite, ninidrína e outros métodos mais modernos). Reveladas ou normais: a impressão impregnada de qualquer sujidade ou pigmentação (gordura, sangue, tinta, graxa, carvão, etc.) marca a superfície de contato. Resíduos de arma de fogo No momento do tiro são expelidos, além do projétil, diversos resíduos sólidos (provenientes do projétil, da detonação da mistura iniciadora e da pólvora) e produtos gasosos (monóxido e dióxido de carbono, vapor d’água, óxidos de nitrogênio e outros). Os nitritos, que também são produzidos em disparos, podem ser detectados com o reativo de Griess (ácido parasulfanílico). Contudo, os nitritos sofrem oxidação com o ar, formando nitratos ou volatilizando-se como HNO2. Por isto, o exame deve ser feito o mais breve possível após o suposto disparo. Além disto, o reativo de Griess é usado para identificar a presença de nitritos de qualquer origem, não sendo, portanto, reativo específico para nitritos oriundos de disparo por arma de fogo. Um método confiável de análise de partículas residuais de tiros, deve ser capaz de determinar a presença de chumbo e bário, além da análise morfológica da partícula. A presença dos dois elementos citados não pode ser associada, de forma categórica, aos resíduos de arma de fogo, mas apenas ser um indicativo de disparo, não uma prova absoluta. Teste com Rodizonato de Sódio Vermelho vivo Vermelho escuro Teste Residuográfico Serve para identificar se há pólvora na mão da pessoa que se supõe ser o atirador. Técnicas de Revelação 1. Técnica do pó; 2. Nitrato de prata; 3. Vapor de Iodo; (Revelador Universal) Técnica do Pó Nitrato de Prata Vapor de Iodo FIM
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