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serviço social - antropologia

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AULA DO DIA
22/02/11
Antropologia (etimologicamente anthropos (homem ou pessoa) e logos (razão ou pensamento)) é a disciplina dedicada aos estudos dos agrupamentos humanos e à compreensão do sentido do comportamento do Homem, considerando, em sua análise, as origens, o desenvolvimento e a construção das relações internas e externas destas sociedades. Em seu estudo, a Antropologia preocupa-se em aprofundar o conhecimento, por meio da pesquisa de campo, dos sistemas simbólicos e da estruturação das relações entre os grupos humanos que dela fazem parte e que com elas se relacionam, seja em sua relação com o meio, seja em sua constituição cultural.
Antropologia consiste do estudo do ser humano. O pilar central da antropologia é o conceito de cultura e sociedade e de que nossa espécie tem desenvolvido simbolicamente uma capacidade universal para compreender o mundo, para ensinar e aprender tais símbolos socialmente e para transformar o mundo (e nós mesmos) baseados neles
 
Ciências Sociais é para mim?
 
É o estudo das origens, do desenvolvimento, da organização e do funcionamento das sociedades e culturas humanas. O cientista social estuda os fenômenos, as estruturas e as relações que caracterizam as organizações sociais e culturais. Ele analisa os movimentos e os conflitos populacionais, a construção de identidades e a formação das opiniões. Pesquisa costumes e hábitos e investiga as relações entre indivíduos, famílias, grupos e instituições. Desenvolve e utiliza um conjunto variado de técnicas e métodos de pesquisa para o estudo das coletividades humanas e interpreta os problemas da sociedade, da política e da cultura. Pode atuar nas áreas de ensino, pesquisa e planejamento, além de dar consultoria e assessoria a ONGs, empresas privadas e públicas, partidos políticos e associações profissionais, entre outras entidades
Ciências sociais é um ramo da ciência que estuda os aspectos sociais do mundo humano, ou seja, a vida social de indivíduos e grupos humanos. Isso inclui Antropologia, Estudos da comunicação, Economia, Administração, Arqueologia, Contabilidade, Geografia humana, História, Linguística, Ciência política, Estatística, Psicologia social, Direito e Sociologia.
Antropologia Social -A Antropologia Social tem como embasamento o estudo das relações e dos sistemas sociais que são próprios das diversas sociedades humanas. Esta classe de investigação se ocupa de comparar sistemas sociais no tempo e no espaço com a finalidade de verificar sua estrutura e os caracteres que distinguem cada forma de comportamento. Neste sentido, um dos fins principais da Antropologia Social é saber por que e como os homens se comportam de modo diferente segundo as sociedades em que vivem.
Daí o interesse manifesto em conhecer as formas de comportamento, individuais e de grupo, que estão institucionalizadas ou que participam do consenso social, e as organizações dentro das quais costuma estar legitimado o comportamento social, como: a família, o parentesco, o matrimônio, as funções econômicas, políticas e jurídicas, assim como as de caráter religioso, e o conjunto de sistemas que fazem referência à moral, à ética e aos resultados que produzem as relações sociais.
Temas de estudo:
* O mundo das relações. O homem, seu ambiente e seu mundo interior psíquico.
* Os princípios religiosos no indivíduo e na sociedade. Origens psicológicas dos cultos à divindade e sua inerência no devenir social dos povos.
* Os problemas humanos derivados da escravidão social ou psicológica das massas. Manipulação das consciências humanas através da história.
* A inter culturalização e suas conseqüências. Materialismo e espiritualismo. As lutas religiosas e sociais.
* As incertezas do homem. A livre iniciativa nas culturas antigas e modernas. A Imaginação como poder. A Fantasia como enfermidade. Diferenças.
* Os valores da inteligência. Os mecanismos de mudanças sociais. Implicações sócio-políticas.
* A personalidade humana. O homem como máquina. A vocação no indivíduo humano. Os fenômenos de imitação e criatividade.
* A riqueza da compreensão contra a mecanicidade da memorização.
* As idades das raças humanas. A atitude do homem ante o devenir histórico. Fluxo e refluxo dos conceitos sociais. A capacidade de adaptação do ente humano aos estereótipos míticos, religiosos, políticos e sociais de cada época.
* Transcendência das concepções filosóficas na idade adulta, na idade madura e na velhice do ser humano. Importância das bases éticas e filosóficas durante a infância, puberdade e adolescência do homem. Ritos ancestrais relacionados com a idade da fertilidade e suas inerências na concepção teológica e cosmogônica por parte do homem.
* Os conceitos de produtividade e sua relação com as classes sociais da antigüidade. Tipos e sistemas de governo. A teocracia e a democracia. Origens e conseqüências de ambos os sistemas de governo na história da humanidade.
* A distribuição da riqueza nas sociedades antigas. Transição de um status social a outro. Distintas motivações que deram origem à inovação de novos critérios sociais.
* O conceito de autoridade e sua relação com as doutrinas filosóficas e religiosas nos tempos antigos. A integração das etnias e a regulação das mesmas sob o conceito de autoridade. Conseqüências derivadas.
* Os valores absolutos e os valores relativos dentro das concepções filosóficas e sociais das civilizações do passado. Estudo dos medos da espécie humana e a busca da segurança como impulsos do devenir filosófico-social.
antropologia social é semelhante A ciências sociais que é um ramo da ciência que estuda os aspectos sociais do mundo humano
A Sociologia é uma das ciências humanas que estuda as unidades que formam a sociedade, ou seja, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. Enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela psicologia, a Sociologia tem uma base teórico-metodológica, que serve para estudar os fenômenos sociais, tentando explicá-los, analisando os homens em suas relações de interdependência. Compreender as diferentes sociedades e culturas é um dos objetivos da sociologia.
Os resultados da pesquisa sociológica não são de interesse apenas de sociólogos. Cobrindo todas as áreas do convívio humano — desde as relações na família até a organização das grandes empresas, o papel da política na sociedade ou o comportamento religioso —, a Sociologia pode vir a interessar, em diferentes graus de intensidade, a diversas outras áreas do saber. Entretanto, o maior interessado na produção e sistematização do conhecimento sociológico atualmente é o Estado, normalmente o principal financiador da pesquisa desta disciplina científica.
Assim como toda ciência, a Sociologia pretende explicar a totalidade do seu universo de pesquisa. Ainda que esta tarefa não seja objetivamente alcançável, é tarefa da Sociologia transformar as malhas da rede com a qual a ela capta a realidade social cada vez mais estreitas. Por essa razão, o conhecimento sociológico, através dos seus conceitos, teorias e métodos, pode constituir para as pessoas um excelente instrumento de compreensão das situações com que se defrontam na vida cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e, consequentemente, de si mesmas como seres inevitavelmente sociais.
A Sociologia ocupa-se, ao mesmo tempo, das observações do que é repetitivo nas relações sociais para daí formular generalizações teóricas; e também se interessa por eventos únicos sujeitos à inferência sociológica (como, por exemplo, o surgimento do capitalismo ou a gênese do Estado Moderno), procurando explicá-los no seu significado e importância singulares.
A Sociologia surgiu como uma disciplina no século XVIII, na forma de resposta acadêmica para um desafio de modernidade: se o mundo está ficando mais integrado, a experiência de pessoas do mundo é crescentemente atomizada e dispersada. Sociólogos não só esperavam entender o que unia os grupos sociais, mas também desenvolver
um "antídoto" para a desintegração social.
Hoje os sociólogos pesquisam macroestruturas inerentes à organização da sociedade, como raça ou etnicidade, classe e gênero, além de instituições como a família; processos sociais que representam divergência, ou desarranjos, nestas estruturas, inclusive crime e divórcio. E pesquisam os microprocessos como relações interpessoais.
Sociólogos fazem uso frequente de técnicas quantitativas de pesquisa social (como a estatística) para descrever padrões generalizados nas relações sociais. Isto ajuda a desenvolver modelos que possam entender mudanças sociais e como os indivíduos responderão a essas mudanças. Em alguns campos de estudo da Sociologia, as técnicas qualitativas — como entrevistas dirigidas, discussões em grupo e métodos etnográficos — permitem um melhor entendimento dos processos sociais de acordo com o objetivo explicativo.
Os cursos de técnicas quantitativas/qualitativas servem, normalmente, a objetivos explicativos distintos ou dependem da natureza do objeto explicado por certa pesquisa sociológica: o uso das técnicas quantitativas é associado às pesquisas macro-sociológicas; as qualitativas, às pesquisas micro-sociológicas. Entretanto, o uso de ambas as técnicas de coleta de dados pode ser complementar, uma vez que os estudos micro-sociológicos podem estar associados ou ajudarem no melhor entendimento de problemas macro-sociológicos.
Sociologia é o estudo do comportamento social das interações e organizações humanas. Que tem como objetivo principal tornar as compreensões cotidianas da sociedade mais sistemáticas e precisas. Portanto, é uma ciência que estuda todos os símbolos culturais que os seres humanos criam e usam para interagir e organizar a sociedade, ela explora todas as estruturas sociais, que fluem através da ordem estabelecida socialmente, e busca entender as transformações que esses processos provocam na cultura e na estrutura social.
Percebe-se que através dos tempos, o homem pensou sobre si mesmo e sobre o universo.
Serve para que se conheça e entenda o comportamento e a organização da Sociedade, o porque de vivermos em Sociedade.
Ciência política : analisar os sistemas , as instituições e os partidos políticos de um país e as relações entre as nações. Auxiliar na definição de políticas publicas e assessorar parlamentares e membros do executivo.
Ciência política é o estudo da política — dos sistemas políticos, das organizações e dos processos políticos. Envolve o estudo da estrutura (e das mudanças de estrutura) e dos processos de governo — ou qualquer sistema equivalente de organização humana que tente assegurar segurança, justiça e direitos civis. Os cientistas políticos podem estudar instituições como empresas, sindicatos, igrejas, ou outras organizações cujas estruturas e processos de acção se aproximem de um governo, em complexidade e interconexão.
Existe no interior da ciência política uma discussão acerca do objeto de estudo desta ciência, que, para alguns, é o Estado e, para outros, o poder. A primeira posição restringe o objeto de estudo da ciência política; a segunda amplia. A posição da maioria dos cientistas políticos, segundo Maurice Duverger, é essa visão mais abrangente de que o objeto de estudo da ciência política é o poder.
A ciência política é a teoria e prática da política e a descrição e análise dos sistemas políticos e do comportamento político.
A ciência política abrange diversos campos, como a teoria e a filosofia políticas, os sistemas políticos, ideologia, teoria dos jogos, economia política, geopolítica, geografia política, análise de políticas públicas, política comparada, relações internacionais, análise de relações exteriores, política e direito internacionais, estudos de administração pública e governo, processo legislativo, direito público (como o direito constitucional) e outros.
A ciência política emprega diversos tipos de metodologia. As abordagens da disciplina incluem a filosofia política clássica, interpretacionismo, estruturalismo, behaviorismo, racionalismo, realismo, pluralismo e institucionalismo. Na qualidade de uma das ciências sociais, a ciência política usa métodos e técnicas que podem envolver tanto fontes primárias (documentos históricos, registros oficiais) quanto secundárias (artigos acadêmicos, pesquisas, análise estatística, estudos de caso e construção de modelos).
As ciências naturais são um ramo das ciências que estuda o universo, que é entendido como regulado por regras ou leis de origem natural, ou seja, os aspectos físicos e não humanos.
Além do uso tradicional, a frase ciências naturais é as vezes usada mais especificamente se referindo ao seu uso no dia-a-dia, relacionado a história natural. Neste sentido, "ciências naturais" podem se referir a biologia e talvez às ciências da Terra, em oposição às ciências físicas como astronomia, física e química.
Compreender que todo o fenômeno social é total:
Os fenómenos sociais resultam das acções dos indivíduos, as quais se desdobram em práticas materiais e simbólicas, relações com a Natureza e relações com os outros homens. Por outro lado, nenhum fenómeno pode ser explicado isoladamente, separado dos fenómenos que o circundam, das condições que o rodeiam e a que está ligado (por exemplo se separarmos o oxigénio do hidrogénio estes não explicam as propriedades da água). Desta maneira também é impossível apreender o significado de um facto social isolado ou reintegrado, num contexto limitado a esta ou aquela actividade social determinada. 
Conceito de Fenómenos Sociais
A expressão Fenómenos Sociais designa os fenómenos que decorrem da vida social e do comportamento humano, tais como os fenómenos económicos (desemprego, crescimento económico, inflação, riqueza e sua distribuição,...), demográficos (crescimento populacional, emigração e imigração, distribuição por faixas etárias), sociológicos, políticos, históricos, etc. Todos estes fenómenos sociais constituem o objecto de estudo das Ciências Sociais que os estudam a partir de diferentes perspectivas.
A díade é um par no qual a individualidade de cada um é eliminada em detrimento da unidade desse par no seio da qual se organizam certos tipos de ligações. 
Este termo surgiu no final do século XIX pelo sociólogo Simmel para designar um grupo de duas pessoas. 
Existem várias díades das quais uma das mais importantes é a da mãe/bebé, que caracteriza a relação simbiótica que existe entre os dois de forma a que a mãe possa atender e realizar todas as necessidades do bebé. 
Lemaire explicitou também uma relação onde existe um "nós psíquico" e onde os limites do ego são suprimidos: a díade amorosa, isto é, o par homem-mulher.
A díade trata assim de relações em que existe um comum psíquico, em que o objecto-par funciona como se de um único ego se tratasse.
No consenso existem dois meios comuns. Um é um acordo geral entre os membros de um grupo ou comunidade, o outro é como uma teoria e prática de receber tais acordos. Consenso não é um sistema de votação, mas uma forma que todo o grupo ou comunidade entra na tomada de decisão. O voto consiste em estabelecer um ponto que a maioria concorde, como por exemplo na escolha de uma ou mais pessoas para uma determinada posição de "poder" através de uma eleição onde quem obtiver mais votos vence. Ambos fazem parte do processo construtivo da negociação compartilhando a tomada de decisão com todos (100%) os interessados, porém a decisão por consenso tem a tendência de ser mais construtiva, na qual todas as opiniões são ouvidas, ponderadas, e inclusive as minorias ou partes de menor influência no grupo tem voz para renegociar uma determinada decisão, colocando seus pontos de modo a manter a discussão sobre um determinado assunto até que um consenso se estabeleça. O consenso se refere à liberdade com que uma pessoa trabalha em uma comunidade ou grupo.
O conflito surge quando há a necessidade de escolha entre situações que podem ser consideradas incompatíveis.
Todas as situações de conflito são antagônicas e perturbam a ação
ou a tomada de decisão por parte da pessoa ou de grupos. Trata-se de um fenômeno subjetivo, muitas vezes inconsciente ou de difícil percepção. As situações de conflito podem ser resultado da concorrência de respostas incompatíveis, ou seja, um choque de motivos, ou informações desencontradas.
Kurt Lewin define o conflito no indivíduo como "a convergência de forças de sentidos opostos e igual intensidade, que surge quando existe atração por duas valências positivas, mas opostas (desejo de assistir a uma peça de teatro e a um filme exibidos no mesmo horário e em locais diferentes); ou duas valências negativas (enfrentar uma operação ou ter o estado de saúde agravado); ou uma positiva e outra negativa, ambas na mesma direção (desejo de pedir aumento salarial e medo de ser demitido por isso)".
Salvatore Maddi classifica as teorias da personalidade segundo três modelos, um dos quais o de conflito. Esse modelo supõe que a pessoa esteja permanentemente envolvida pelo choque de duas grandes forças antagônicas, "que podem ser exteriores ao indivíduo (conflito entre indivíduo e sociedade) ou intrapsíquicas (forças conflitantes do interior do indivíduo que se dão, por exemplo, entre os impulsos de separação, individuação e autonomia e os impulsos de integração, comunhão e submissão)".
O conflito, no entanto, pode ter efeitos positivos, em certos casos e circunstâncias, como fator motivacional da atividade criadora.
O conflito em algumas escolas da sociologia é enxergado como o desequilíbrio de forças do sistema social que deveria estar em repouso, isto é, equilibrado, quanto à forças que o compõe. Segundo esta teoria, não se enxerga mais o grupo como uma relação harmônica entre órgãos, não suscetíveis de interferência externa.
Os conflitos, para ter uma solução pacífica, devem ter todos os meios possíveis de negociação de controvérsias, estas, precisam ser executadas com diplomacia, bons ofícios, arbitragem e conciliação.
Para a psicanálise, o indivíduo fica em conflito quando as exigências internas são contrárias. Este conflito pode ser manifesto ou latente, na medida em que pode-se ter ou não consciência dele. O conflito manifesto aparece, por exemplo, entre um desejo e um valor moral, como pode ser o caso de dois sentimentos contraditórios e o latente pode aparecer como uma forma deformada deste manifesto, produzindo sintomas, desvio de comportamento, perturbações de caráter, etc.. A psicanálise considera o conflito como sendo positivo para o sujeito. O conflito é a noção central da teoria das neuroses e suas modalidades clínicas são relativamente fáceis de serem descritas. 
Geralmente ele representa uma dualidade entre o princípio da realidade e o princípio do prazer, onde o da realidade tende a manter uma superioridade. Freud coloca, como muito importante, a consideração de que há uma ligação intrínseca entre conflito e sexualidade. Para os psicanalistas, qualquer aprofundamento nas questões do conflito psíquico desemboca no complexo de Édipo. Neste, o conflito aparece como uma conjunção dialética e originária entre o desejo e a interdição. O conflito produz ansiedade, afinal qualquer escolha pressupõe perda de alguma coisa. O Behaviorismo não se utiliza da noção de conflito em nível das instâncias psíquicas e discute as situações conflituosas como: aproximação-aproximação, quando temos que decidir entre duas coisas boas; esquiva-esquiva, quando as coisas são igualmente ruins e finalmente aproximação-esquiva, quando optar por fazer uma coisa boa implicará em punição.
AULA DO DIA
01/03/2011
Cultura (do latim colere, que significa cultivar) é um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente a definição genérica formulada por Edward B. Tylor, segundo a qual cultura é “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. [1] Em Roma, na língua latina, seu antepassado etimológico tinha o sentido de “agricultura” (significado que a palavra mantém ainda hoje em determinados contextos), como empregado por Varrão, por exemplo. [2] Cultura é também associada, comumente, a altas formas de manifestação artística e/ou técnica da humanidade, como a música erudita européia (o termo alemão “Kultur” – cultura – se aproxima mais desta definição). [3] Definições de cultura foram realizadas por Ralph Linton, Leslie White, Clifford Geertz, Franz Boas, Malinowski e outros cientistas sociais. [4] Em um estudo aprofundado, Alfred Kroeber e Clyde Kluckhohn encontraram pelo menos 167 definições diferentes para o termo cultura. [5]
Por ter sido fortemente associada ao conceito de civilização no século XVIII, a cultura muitas vezes se confunde com noções de: desenvolvimento, educação, bons costumes, etiqueta e comportamentos de elite. Essa confusão entre cultura e civilização foi comum, sobretudo, na França e na Inglaterra dos séculos XVIII e XIX, onde cultura se referia a um ideal de elite. [6] Ela possibilitou o surgimento da dicotomia (e, eventualmente, hierarquização) entre “cultura erudita” e “cultura popular”, melhor representada nos textos de Matthew Arnold, ainda fortemente presente no imaginário das sociedades ocidentais. [7]
Pincipais conceitos
Ciências sociais - Do ponto de vista das ciências sociais (isto é, da sociologia e da antropologia), sobretudo conforme a formulação de Tylor, a cultura é um conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais artificiais (isto é, não naturais ou biológicos) aprendidos de geração em geração por meio da vida em sociedade. [9] Essa definição geral pode sofrer mudanças de acordo com a perspectiva teórica do sociólogo ou antropólogo em questão. De acordo com Ralph Linton, “como termo geral, cultura significa a herança social e total da Humanidade; como termo específico, uma cultura singifica determinada variante da herança social. Assim, cultura, como um todo, compõe-se de grande número de culturas, cada uma das quais é característica de um certo grupo de indivíduos” [10] Enquanto a definição de Tylor é muito genérica, podendo causar confusão quando se propõe uma reflexão mais aprofundada do que é cultura, outras definições são mais restritivas. Os autores debatem se o termo se refere mais corretamente a idéias (Boas, Malinowski, Linton), comportamentos (Kroeber) ou simbolização de comportamento, incluindo a cultura material (L. White).[11] Vale lembrar que, em algumas concepções de cultura, o comportamento é apenas biológico, sendo a cultura a forma como esse conjunto de fatores biológicos se apresentam nas sociedades humanas. Em outras concepções (como onde cultura é entendida como conjunto de idéias), cultura exclui os registros materiais dos homens como tais da classificação (ex. um sofá ou uma mesa não seriam “cultura”) – posição fortemente criticada por White.
Antropologia - esta ciência entende a cultura como o totalidade de padrões aprendidos e desenvolvidos pelo ser humano. Segundo a definição pioneira de Edward Burnett Tylor, sob a etnologia (ciência relativa especificamente do estudo da cultura) a cultura seria "o complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, morais, leis, costumes e outras aptidões e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade". Portanto corresponde, neste último sentido, às formas de organização de um povo, seus costumes e tradições transmitidas de geração para geração que, a partir de uma vivência e tradição comum, se apresentam como a identidade desse povo.
A Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 50, como um desdobramento dos autores voltados para a Teoria da Burocracia que tentaram conciliar as teses propostas pela Teoria Clássica e pela Teoria das Relações Humanas. Os autores estruturalistas procuram inter-relacionar as organizações com o seu ambiente externo, que é a sociedade maior, ou seja, a sociedade de organizações, caracterizada pela interdependência entre as organizações.
A Teoria Estruturalista, assim como a Teoria da Burocracia, faz parte também da abordagem
estruturalista. O enfoque da teoria estruturalista é na estrutura e ambiente, assim, de acordo com Chiavenato (2003), essa teoria trouxe uma importante ruptura com relação às anteriores. Ela mostra a organização como sendo um sistema aberto que se relaciona com o ambiente e com outras organizações. A Teoria Estruturalista baseia-se no conceito de estrutura, que é um todo composto por partes que se inter-relacionam. Portanto, o todo é maior do que a simples soma das partes. O que significa que os sistemas organizacionais não são a mera justaposição das partes.
De acordo com Chiavenato (2003), esta teoria caracteriza-se por sua múltipla abordagem, englobando em sua análise a organização formal e informal, recompensas materiais e sociais e entre outros, reconhecem os conflitos organizacionais, ditos como inevitáveis. Por fim, os estruturalistas fazem uma análise comparativa entre as organizações, propondo tipologias, como, a de Etzione (1980), na qual ele se baseia no conceito de obediência, e a de Blau e Scott (1970), que se baseia no conceito de beneficiário principal.
AULA DO DIA
15/03/2011
Relativizar é ver as coisas do mundo como uma relação capaz de ter tido um nascimento, capaz de ter um fim ou uma transformação. Ver as coisas do mundo como a relação entre elas. Ver que a verdade está mais no olhar que naquilo que é olhado. Relativizar é não transformar a diferença em hierarquia, em superiores e inferiores ou em bem e mal, mas vê-la na sua dimensão de riqueza por ser diferença.
Esses 2 são sobre marginal , a segunda do wiki
Caro, você precisa verificar o contexto de onde se encontra a palavra "marginal" no texto que se refere. Pode colocar um trecho?
Isso por que marginais eles são mesmo. Marginal quer dizer "que está a margem". Por que você acha que existe avenidas que são chamadas de marginais? Por que estão a margem de um rio, entendeu?
Quando falamos em sociedade "marginal" quer dizer "aquele que está a margem da sociedade". Não é insulto, na verdade um sinônimo seria excluído, desfavorecido, etc... Entendeu?
Os sem-terra estão as margens da sociedade e lutam pelos seus direitos para deixarem de ser marginais.
Em sociologia, marginalização é o processo social de se tornar ou ser tornado marginal (relegar ou confinar a uma condição social inferior, à beira ou à margem da sociedade).[1] Ser marginalizado significa estar separado do resto da sociedade, forçado a ocupar as beiras ou as margens e a não estar no centro das coisas. Pessoas marginalizadas não são consideradas parte da sociedade.
Na cultura brasileira, marginal refere-se a pessoas que por algum motivo não estejam inseridas no convívio social, como os delinquentes, os assaltantes, os mendigos e pessoas que tem grande pobreza e escassez de recursos.
Os sofistas (literalmente sábios) eram todos estrangeiros. Excluídos da condição de cidadãos, não se interessavam diretamente pelos destinos da cidade, assim, não se preocupavam com o que uma argumentação podia ter de justo ou injusto, moral ou imoral. Bastava-lhes que seus discípulos aprendessem a falar -- não importava o quê, mas bem, de modo convincente -- e que os remunerassem pelo ensino. Defendiam que o mundo humano aparece como criação do próprio homem. Que os valores e as verdades são instáveis e relativos. A própria linguagem, essa capacidade essencialmente humana, também não passava de convenção, sem poderes para expressar a verdade, a não ser verdades relativas de cada um. Foram muito criticados, a tal ponto que eles nem sequer eram considerados filósofos. A palavra "sofista" ganhou o sentido de "demagogo", e "sofisma", de argumento falso. Os principais foram Protágoras, considerado o primeiro sofista, Hípias, Górgias, dentre outros menos importantes.
Os sofistas eram um grupo importante de instrutores gregos do quinto século AC. 
Eles ensinavam que a opinião popular determinava as normas do que é certo e do que é errado. Um desses instrutores disse: “Aquilo que parece certo e aceitável para uma cidade, continuará sendo certo e aceitável naquele lugar enquanto os que moram ali pensarem assim
Em Atenas, e, com o tempo, em toda a Grécia, dava-se muita importância à filosofia. 
Entre os principais grupos filosóficos estavam os sofistas, que sustentavam que a verdade era uma questão de opinião individual; este conceito (similar ao dos hindus) sofria oposição de famosos filósofos gregos tais como Sócrates, seu discípulo Platão, e o discípulo de Platão, Aristóteles
b) Quem foram os sofistas?
Etimologicamente, o termo sofista significa sábio, entretanto, com o decorrer do tempo, ganhou o sentido de impostor, devido, sobretudo, às críticas de Platão.
Os sofistas eram professores viajantes que, por determinado preço, vendiam ensinamentos práticos de filosofia. Levando em consideração os interesses dos alunos, davam aulas de eloqüência e sagacidade mental, ou seja, tinham fácil oratória e eram astuciosos. Ensinavam conhecimentos úteis para o sucesso dos negócios públicos e privados.
As lições sofísticas tinham como objetivo o desenvolvimento do poder de argumentação, da habilidade de discursos primorosos, porém, vazios de conteúdo. Eles transmitiam todo um jogo de palavras, raciocínios e concepções que seria utilizado na arte de convencer as pessoas, driblando as teses dos adversários.
O momento histórico vivido pela civilização grega favoreceu o desenvolvimento desse tipo de atividade praticada pelos sofistas. Era uma época de lutas políticas e intenso conflito de opiniões nas assembléias democráticas. Por isso, os cidadãos mais ambiciosos sentiam a necessidade de aprender a arte de argumentar em público para, manipulando as assembléias, fazerem prevalecer seus interesses individuais e de classe.
Entre os sofistas, destacamos Protágoras e Górgias, que pareciam mais preocupados com a distinção entre natureza e convenção, de uma forma geral. Por essa razão, tinham como um de seus principais objetivos depreciar o estudo da natureza e, desta maneira, toda a linha filosófica existente até essa época.
Protágoras alegou que o homem é a medida de todas as coisas, tanto das coisas que são o que são como das coisas que não são, o que não são. Isto significa que tudo é como parece ao homem – não apenas aos homens em geral, mas a cada indivíduo em particular. Esta tese, leva a um relativismo total, sem possibilidade alguma de verdade absoluta. 
Górgias foi ainda, mais radicalmente oposto à natureza e a seu estudo. Escreveu um livro no qual formulou uma tripla alegação: 1) nada há; 2) mesmo que houvesse alguma coisa, não poderíamos conhecê-la; e 3) mesmo que pudéssemos conhecê-la não poderíamos comunicá-la aos demais. Poderíamos descrever isto como um argumento mediante “retirada estratégica”: caso a posição mais radical não seja julgada convincente, volta-se para outra, menos radical. Mas até mesmo esta última elimina a possibilidade de estudo da natureza.
Górgias ensinava retórica, enquanto que Pródico, especializava-se em linguagem e gramática em geral, ao passo que Hípias ensinava o treinamento da memória. Todas estas aquisições eram úteis em uma sociedade que tanto dependia da capacidade de influenciar a opinião pública na assembléia.
De qualquer modo, na opinião de Sócrates, eles fracassaram em ensinar excelência moral ou virtude. A alegação deles de ensinar arete (excelência) não apenas, na opinião de Sócrates, induzia em erro, mas corrompia também, porque sugeria que podiam produzir excelência moral, ao passo que nada faziam neste particular.
AULA DO DIA
22/03/2011
A Etnologia é o estudo ou ciência que estuda os fatos e documentos levantados pela etnografia no âmbito da antropologia cultural e social, buscando uma apreciação analítica e comparativa das culturas.
Em sua acepção original, era o estudo das sociedades primitivas, todavia, com o desenvolvimento da Antropologia, o termo primitivo foi abandonado por se acreditar que exaltaria o preconceito étnico. Assim, atualmente se diz que etnologia é o estudo das características de qualquer etnia, isto é,
agrupamento humano - povo ou grupo social - que apresenta alguma estrutura socio-econômica homogênea, onde em geral os membros têm interações cara a cara, e há uma comunhão de cultura e de língua. Este estudo visa estabelecer linhas gerais e de desenvolvimento das sociedades.
O etnógrafo observa básicamente as diferenças entre as sociedades, na proposição de Mauss em seu Manual de Etnografia, desde o modo de andar e usar o corpo (técnicas corporais) até a celebração do casamento e dos funerais. Deve-se descrever e analisar toda a vida social de um povo e um lugar, observa principalmente o que esse povo diz de si mesmo e o modo como identifica seus participantes.
A etnografia é um dos mais importantes recursos contra o racismo e a hegemonia cultural na medida em que estabelece os meios de realizar uma crítica ao etnocentrismo, o que parcializa as investigações. Estudos etnográficos tem recuperado saberes e técnicas dos povos ditos primitivos como formas de (etno) conhecimento nas mais diversas áreas como biologia (etnobiologia); farmacologia e botânica (plantas medicinais); engenharia (de barcos, pontes, casas etc.) psicologia, medicina etc. Nesse último campo há uma integração entre técnica (tecne) e saber (episteme) que vem sendo denominada por antropologia médica e/ou estudos dos sistemas etnomédicos e xamanismo.
O que é etnografia - cada cor representa uma resposta diferente que eu encontrei
É como se chama os registros de uma raça, ou o registro da genealogia de uma raça que habita um determinada região.
Etno = Raça
Grafia = Escrita, descrição...
A raíz etimológica da designação "etnografia" reside nos vocábulos gregos "etnos" -povo e "grápho" - descrever. Descrever um povo.O objectivo principal da Etnografia é identificar a passagem do indivíduo inserto nos micro colectivos mutáveis, que albergam nos seus comportamentos sociológicos, os conceitos maiores de etnia, região, povo e, por fim, nação. Inspirados pelas escolas alemães, os primeiros etnólogos portugueses incipiam a tarefa gigantesca de registar para a posteridade o imenso conteúdo das culturas populares regionais, na busca de uma identidade nacional portuguesa. Todo a obra etnográfica lusitana deve os seus primórdios à célebre Geração de 70, a qual integrava nomes sonantes do mundo literário português, tais como Teófilo Braga, Adolfo Coelho, Oliveira Martins, Leite Vasconcelos, entre os demais.
O termo símbolo, com origem no grego σύμβολον (sýmbolon), designa um tipo de signo em que o significante (realidade concreta) representa algo abstrato (religiões, nações, quantidades de tempo ou matéria, etc.) por força de convenção, semelhança ou contiguidade semântica (como no caso da cruz que representa o Cristianismo, porque ela é uma parte do todo que é imagem do Cristo morto).[1] Sendo um signo, "símbolo" é sempre algo que representa outra coisa (para alguém).
O "símbolo" é um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo cotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano. Embora existam símbolos que são reconhecidos internacionalmente, outros só são compreendidos dentro de um determinado grupo ou contexto (religioso, cultural, etc.).Ele intensifica a relação com o transcendente.
A representação específica para cada símbolo pode surgir como resultado de um processo natural ou pode ser convencionada de modo a que o receptor (uma pessoa ou grupo específico de pessoas) consiga fazer a interpretação do seu significado implícito e atribuir-lhe determinada conotação. Pode também estar mais ou menos relacionada fisicamente com o objecto ou idéia que representa, podendo não só ter uma representação gráfica ou tridimensional como também sonora ou mesmo gestual.
Símbolos gravados há mais de 60 mil anos na casca de ovos de avestruz podem evidenciar o mais antigo sistema de representação simbólica usado por humanos modernos. Os sinais repetitivos e padronizados foram encontrados em Howiesons Poort, na África do Sul, e foram destacados em artigo na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) [2].
A Semiótica é a disciplina que se ocupa do estudo dos símbolos, do seu processo e sistema em geral. Outras disciplinas especificam metodologias de estudo consoante à área, como a semântica, que se ocupa do simbolismo na linguagem, ou seja, das palavras, ou a psicanálise, que, entre outros, se debruça sobre a interpretação do simbolismo nos sonhos.
O termo Rito tem vários sentidos. Rito é totalmente diferente que rituais. Muitas pessoas acham que essas duas palavras vêm do mesmo significado mas rito e rituais têm significados diferentes. No sentido mais geral, um rito é uma sucessão de palavras, gestos e atos que, repetida, compõe uma cerimônia (religiosa ou civil, na maior parte das vezes). Apesar de seguir um padrão, o rito não é mecanizado, pois pode atualizar um mito e, assim, segue ensinamentos ancestrais e sagrados.
É um conjunto de atividades organizadas, no qual as pessoas se expressam por meio de gestos, símbolos, linguagem e comportamento, transmitindo um sentido coerente ao ritual. O caráter comunicativo do rito é de extrema importância, pois não é qualquer atividades padronizada que constitui um rito.Rito é aquilo que você faz todo dia , como escovar os dentes , isso e um rito , você nao para e se pergunta porque esta escovando os dentes , você sabe que aquilo e uma coisa que você sempre faz . A palavra "rito" pode também designar tipo de velocidade no ritual de processo jurídico.
Um ritual é um por uma religião ou pelas tradições da comunidade. conjunto de gestos, palavras e formalidades, geralmente imbuídos de um valor simbólico, cuja performance é, usualmente, prescrita e codificada 
Um ritual pode ser executado em intervalos regulares ou em situações específicas. Pode ser executado por um único indivíduo, um grupo, ou por uma comunidade inteira; pode ocorrer em locais arbitrários, específicos, diante de pessoas ou privativamente. Um ritual pode ser restrito a certo subgrupo da comunidade e pode autorizar ou sublinhar a passagem entre condições sociais ou religiosas
O ETNOCENTRISMO é a atitude pela qual um indivíduo ou um grupo social, que se considera o sistema de referência, julga outros indivíduos ou grupos à luz dos seus próprios valores. Pressupõe que o indivíduo, ou grupo de referência, se considere superior àqueles que ele julga, e também que o indivíduo, ou grupo etnocêntrico, tenha um conhecimento muito limitado dos outros, mesmo que viva na sua proximidade.
O RELATIVISMO é um princípio que afirma que todos os sistemas culturais são intrinsecamente iguais em valor, e que os aspectos característicos de cada um têm de ser avaliados e explicados dentro do contexto do sistema em que aparecem.
No etnocentrismo: 
*o grupo se considera superior aos outros.
*o indivíduo ou grupo social toma a si próprio como ponto de referência pra avaliar outros grupos
Ex: Nazismo
No relativismo: 
*todos os sistemas culturais são iguais em valor
*as características de cada um são avaliadas de acordo com o sistema em que estão inseridos
Ex: Comunidade hippie
Etnocentrismo é uma atitude na qual a visão ou avaliação de um grupo social sempre seria baseada nos valores adotados pelo seu grupo, como referência, como padrão, preconceituosa. Basicamente, encontramos em tal posicionamento um grupo étnico considerar-se como superior a outro.
Não existem grupos superiores ou inferiores, mas grupos diferentes. Um grupo pode ter menor desenvolvimento tecnológico (como, por exemplo, os habitantes anteriores aos europeus que residiam nas Américas, na África e na Oceania) se comparado a outro mas, possivelmente, é mais adaptado a determinado ambiente, além de não possuir diversos problemas que esse grupo "superior" possui.
Doutrina que prega que algo é relativo, contrário de uma idéia absoluta, categórica.
Atitude ou doutrina que afirma que as verdades (morais, religiosas, políticas, científicas, etc.) variam conforme a época, o lugar, o grupo social e os indivíduos de
cada lugar.
QUANTO AO RELATIVISMO, na filosofia, e na antropologia, Ian Jarvie diz que o relativismo é a "Postura segundo qual toda avaliação é relativa a algum padrão, seja qual for, e os padrões derivam de culturas."
O relativismo, dessa forma, leva em consideração diversos tipos de análise, mesmo sendo análises aparentemente contraditórias. As diversas culturas humanas geram diferentes padrões segundo os quais as avaliações são geradas. Max Weber, em suas obras sobre epistemologia, abre espaço para o relativismo nas ciências da cultura quando diz que a ciência é verdade para todos que querem a verdade, ou seja, por mais diferentes que sejam as análises geradas por pontos de vista culturais diferentes, elas sempre serão cientificamente verdadeiras, enquanto não refutadas.
O relativismo é um ponto de vista EXTREMO OPOSTO ao ETNOCENTRISMO, que leva em consideração apenas um ponto de vista em detrimento aos demais. Porém, os críticos dessa visão apontam que o relativismo torna impossível um avanço científico nas ciências da cultura na medida que coloca todos os tipos de análise, absurdas ou não, em igualdade de veracidade.

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