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SERVIÇO SOCIAL 
NA 
ATUALIDADE
Em Filosofia, o fatalismo é a concepção que considera serem o mundo e os acontecimentos produzidos de modo irrevogável. E também a crença de que uma ordem cósmica, dita Logos, preside a vida cotidiana. Mas, em geral, é uma corrente aceita por quem toma de modo passivo os eventos, não tendo a crença de que pode exercer um papel na sua modificação. É, assim, uma doutrina que afirma que todos os acontecimentos ocorrem de acordo com um destino fixo e inexorável, não controlado ou influenciado pela vontade humana e que, embora aceite um poder sobrenatural preexistente, não recorre a nenhuma ordem natural , recusando, assim, a predestinação. Também costuma ser confundido com determinismo. Exerceu influência, especialmente, sobre os antigos hebreus e alguns pensadores gregos.
O messianismo é, em termos restritos, a crença divina - ou no retorno - de um enviado divino libertador, um messias [mashiah em hebraico, christós em grego], com poderes e atribuições que aplicará ao cumprimento da causa de um povo ou um grupo oprimido. Há entretanto um uso mais amplo - e às vezes indevido - do termo para caracterizar movimentos ou atitudes movidas por um sentimento de "eleição" ou "chamado" para o cumprimento de uma tarefa "sagrada".
globalização é um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política, que teria sido impulsionado pelo barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo no final do século XX e início do século XXI. É um fenômeno gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de formar uma aldeia global que permita maiores mercados para os países centrais (ditos desenvolvidos) cujos mercados internos já estão saturados. O processo de Globalização diz respeito à forma como os países interagem e aproximam pessoas, ou seja, interliga o mundo, levando em consideração aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos. Com isso, gerando a fase da expansão capitalista, onde é possível realizar transações financeiras, expandir seu negócio até então restrito ao seu mercado de atuação para mercados distantes e emergentes, sem necessariamente um investimento alto de capital financeiro, pois a comunicação no mundo globalizado permite tal expansão, porém, obtêm-se como consequência o aumento acirrado da concorrência.
Mundialização -Processo histórico, com incidência política, económica, cultural, tecnológica, etc., acelerado na segunda metade do século XX, que representa a consciência de que os fenómenos se apresentam inter-relacionados, independentemente das fronteiras territoriais, das diferenças étnicas ou linguísticas, etc.Para este fenómeno terá contribuído uma série de fatores, como a emergência e o desenvolvimento de organizações transnacionais (de que são exemplos a ONU, a União Europeia, a UEO e a NATO), o incremento das vias de comunicação entre os vários países e regiões, a expansão das telecomunicações e das tecnologias de informação, a vigência de certos princípios políticos (direitos humanos, assistência humanitária) e o acesso generalizado à (mesma) informação.Especificamente, na área económica, o fenómeno da mundialização teve como consequência a globalização dos mercados. Esta tem ainda algumas causas próprias do meio económico, como sejam a facilidade e rapidez com que os capitais são movimentados, a necessidade de as empresas obterem economias de escala e o incremento de processos de integração económica (como a União Europeia, o NAFTA e o MERCOSUL), não sendo também indiferentes os avanços nas negociações do GATT.A globalização consiste então no seguinte: apesar das diferenças de valores e de características de cada país ou região (que implicam atitudes culturais também distintas), tem-se verificado que as preferências dos consumidores se têm padronizado. Isto é verdade, pelo menos, para certas classes de produtos (de luxo e que satisfaçam consumidores com necessidades muito semelhantes - ou seja, os produtos universais). A principal característica da globalização é, portanto, a crescente homogeneidade das preferências dos consumidores (e, por isso, dos seus padrões de consumo).Para as empresas, tudo isto acarreta consequências evidentes, mesmo ao nível das suas operações diárias. Por um lado, passam a ter a necessidade de integrar as suas atividades a nível mundial. É, pois, mais do que de um processo de internacionalização que se trata: essas atividades passam a ser organizadas à escala mundial, como se o mundo fosse um único país (pode aqui lembrar-se a noção de aldeia global). Por outro, este processo gera a necessidade de se processar a adaptações pontuais dos produtos aos mercados regionais específicos que as empresas pretendem atingir.
Direitos sociais são aqueles que têm por objetivo garantir aos indivíduos condições materiais tidas como imprescindíveis para o pleno gozo dos seus direitos, por isso tendem a exigir do Estado intervenções na ordem social segundo critérios de justiça distributiva. Assim, diferentemente dos direitos liberais, se realizam por meio de atuação estatal, com a finalidade de diminuir as desigualdades sociais. Por isso, tendem a possuir um custo alto e a se realizar a longo prazo.
Os direitos sociais do homem consistem em: o direito à vida (direitos da mãe, direitos da infância, direito das famílias numerosas); direito à igualdade do homem e da mulher; direito a uma educação digna do homem; direito de imigração e de emigração; direito de livre escolha para aderir às diversas associações econômicas, políticas e culturais.
Origens
A despeito de registros anteriores, os direitos sociais começam a surgir, nos moldes atuais, em decorrência da Revolução Industrial do século XIX, que passa a substituir o homem pela máquina, gerando, como conseqüência, desemprego em massa, cinturões de miséria e grande excedente de mão-de-obra. Tudo isso gerou evidente desigualdade social, fazendo com que o Estado se visse diante da necessidade de proteção ao trabalho e outros tantos direitos. Contudo, os direitos sociais tiveram realmente seu ápice com o marxismo e o socialismo revolucionário, já no século XX, que trouxeram uma nova concepção de divisão do trabalho e do capital. Por isso, entende-se que os direitos sociais foram aceitos nos ordenamentos jurídicos por uma questão política, isto é, para evitar que o socialismo acabasse por derrubar o capitalismo vigente.
A Constituição brasileira de 1988 estabelece, no artigo 6º, que “são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.” (redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010).
Formação social 
política 
E
 econômica 
do 
Brasil
A política do café com leite foi uma política de revezamento do poder nacional executada na República Velha entre 1898 e 1930, por presidentes civis fortemente influenciados pelo setor agrário dos estados de São Paulo - mais poderoso economicamente, principalmente devido à produção de café - e Minas Gerais - maior pólo eleitoral do país da época e produtor de leite.
Revezavam-se no poder representantes do Partido Republicano Paulista (PRP), e do Partido Republicano Mineiro (PRM), que controlavam as eleições e gozavam do apoio da elite agrária de outros estados do Brasil.
Instalou-se o poder dos governadores dos estados (Política dos Governadores), que tinham grande autonomia em relação ao governo federal e se articulavam para escolher os presidentes da repúblicas que tinham mandato de 4 anos sem direito a reeleição. Os presidentes e governadores tinham a prerrogativa de destituir (as chamadas "degolas") os deputados e senadores eleitos que não lhes fossem afeitos através das Comissões de Verificação dos Poderes, que existiam nos congressos estaduais (atuais assembléias legislativas estaduais) e no Congresso Nacional. O voto não era secreto, o que tornava o voto a cabresto e a fraude eleitoral práticas comuns. Às articulações
de bastidores visando a escolha do candidato a presidente chamou-se política do café com leite.
Este período iniciou-se após a fase republicana denominada República da Espada (1889-1894)- que teve como presidentes Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Floriano Peixoto e seu final foi determinado pela Revolução de 1930, com a ascensão do Presidente Getúlio Vargas ao poder.
As cicatrizes desta política foram profundas e determinam até hoje o projeto do país através de modificações permanentes que diferenciam desde então o federalismo no Brasil de como esse sistema funciona no restante dos países do mundo, inclusive nos Estados Unidos, seu maior propagador.
São Paulo (produtor de café) e Minas Gerais (produtor de leite) eram os estados mais ricos e populosos do Brasil durante a República Velha. A oligarquia paulista estava reunida no Partido Republicano Paulista (PRP), e a mineira, no Partido Republicano Mineiro (PRM). Ciente disso, esses dois partidos se aliavam para fazer prevalecer seus interesses. Por diversas vezes o PRP e o PRM escolheram um único candidato à eleição para presidente: ora o candidato era indicado por São Paulo e apoiado por Minas Gerais, ora se dava o contrário. Por isso, a maioria dos presidentes da República Velha representou os interesses das oligarquias paulista e mineira. Essa alternância entre São Paulo e Minas Gerais na presidência da Replúbica é chamada de política do café com leite. Como dito acima, a república continuava as práticas centralizadoras do Império, através da política dos Presidentes de Estado (Governadores), que controlavam, de um lado, o poder local através dos coronéis, e, de outro, davam sustentação aos presidentes
A política do café com leite, que teve início com o governo de Campos Sales na década de 1890, só terminou oficialmente com a Revolução de 30, quando Getúlio Vargas assumiu o governo do Brasil. Não obstante, mostrou alguns sinais de fraqueza já no decorrer da República Velha, como, por exemplo, quando da eleição do gaúcho Hermes da Fonseca e do paraibano Epitácio Pessoa – ainda que sendo, ao final, concessos das oligarquias paulista e mineira.
Essa política foi quebrada quando o então presidente paulista Washington Luís apoiou a candidatura do também paulista Júlio Prestes, o que desagradou à elite mineira, que se aliou à elite do Rio Grande do Sul, sendo um dos principais motivos para que o gaúcho Getúlio Vargas viesse a assumir a presidência. Dessa forma, o último presidente "oficialmente" eleito nos moldes dessa política foi Washington Luís. Outro fator para a queda desta política foi a Crise de 1929, quando os preços do café brasileiro despencaram no mercado internacional, retirando dos barões do café seu poder político. Como resultado desse conflito entre Washington Luís e os mineiros liderados pelo presidente de Minas Gerais Antônio Carlos Ribeiro de Andrada ocorre a Revolução de 1930 que impede a posse do presidente de São Paulo, eleito presidente do Brasil, Júlio Prestes, depõe Washington Luís e desaloja os paulistas do poder federal. São Paulo tenta uma reação em 1932, com a Revolução de 1932 que fracassa. Júlio Prestes se torna assim o último paulista a ser eleito presidente do Brasil.
O Convênio de Taubaté foi a utilizacão do artigo 67º da constituicão pelo governo e São Paulo para efetuar a compra do café produzido pelos cafeicultores ( que estava em baixa graças a super-producão) e fizeram a estocagem desse café, até que a falta dele no mercado internacional fez o preço subir, e enquanto o preço estava em alta o estado de São Paulo vendeu o café para o exterior. Preocupados com a queda de seus lucros, os cafeicultores pediram ajuda ao governo. Os governantes dos estados de São Paulo,Minas Gerais e Rio de Janeiro - os três maiores produtores de café - responderam ao pedido assinando o Convênio de Taubaté. Por esse acordo, os governos de São Paulo, Minas e Rio comprometiam-se a compra e armazenar as sacas de café excedentes, por meio de empréstimos obtidos no exterior.
O Convênio de Taubaté
Em Fevereiro de 1906, reuniram-se em Taubaté, os governadores dos Estados de São Paulo (Jorge Tibiriçá), Minas Gerais (Francisco Sales) e Rio de Janeiro (Nilo Peçanha).
Como resultado, assinaram, a 26 desse mês, um convênio que estabelecia as bases de uma política conjunta de valorização do café, condicionado à aprovação pelo presidente da República. (O presidente Rodrigues Alves iria se recusar a assinar o acordo, que foi ratificado, então, pelo seu vice Afonso Pena)
Celso Furtado, em sua obra Formação Econômica do Brasil, assim resumiu essas medidas:
Visando estabelecer um equilíbrio entre a oferta e a procura, o governo interviria no mercado, adquirindo os excedentes dos cafeicultores;
O financiamento das aquisições se efetuaria mediante o recurso a capitais obtidos por empréstimos no estrangeiro;
A amortização e os juros desses empréstimos seria efetuada mediante um novo imposto cobrado em ouro sobre cada saca de café exportado;
Visando solucionar a médio e longo prazo o problema do excesso de produção, os governadores dos estados produtores adotariam medidas visando desencorajar a expansão das lavouras pelos cafeicultores.
Com isso, os preços do produto eram mantidos artificialmente altos, garantindo-se os lucros dos cafeicultores. Estes, ao invés de diminuirem a produção de café, continuaram produzindo-o em larga escala, obrigando o governo a contrair mais empréstimos para continuar adquirindo esses excedentes. O Estado adquiriu o produto para revenda em momentos mais favoráveis até 1924, ano em que foi criado o Instituto do Café de São Paulo, a partir de quando essa intervenção passou a se dar de forma indireta.

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