Relatório - Uso da Balança Analítica

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Curso: Licenciatura em Química 
Disciplina: Química Geral Experimental I 
Professor: André Rosa Martins 
 
 
USO DA BALANÇA ANALÍTICA 
 
 
Estudante: Edney Silva de Paiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Seguro 
Abril de 2016 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA. 
Licenciatura em Química 
Química Geral e Experimental I 
Relatório de Experimento “Uso da Balança” 
 
 
Edney S. Paiva 
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1. APRESENTAÇÃO 
Este relatório descreve as atividades desenvolvidas por Edney S. de Paiva, no 
curso de Licenciatura em Química no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia 
da Bahia, Campus Porto Seguro no âmbito da disciplina Química Geral Experimental I, 
ministrada pelo prof. André Rosa Martins, durante o 1º semestre de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Seguro, 07 de Abril de 2016 
 
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA. 
Licenciatura em Química 
Química Geral e Experimental I 
Relatório de Experimento “Uso da Balança” 
 
 
Edney S. Paiva 
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2. INTRODUÇÃO 
 A balança foi um instrumento criado da necessidade de obter-se a grandeza da 
massa de algum corpo. Ela surgiu no Antigo Egito e por muito tempo a balança teve como 
característica a existência de dois pratos. Com o tempo e o avanço da tecnologia, e da 
necessidade de maior precisão nas medições, foram surgindo balanças cada vez mais 
sensíveis, aumentando assim a precisão das pesagens e diminuindo o erro de medida. 
Apenas em 1946 o modelo de dois pratos passou a ser substituído pela balança 
eletromecânica (ou um prato) criado por Erhart Mettler, começando a se expandir na 
década de 60. 
 No Sistema Internacional de Unidades – SI, a unidade usual para medir a massa de 
um corpo é o quilograma (Kg), portanto a balança mede a massa de um corpo e não o seu 
peso, que seria medido em Newton (N). 
 Em laboratórios de Química, a balança é um instrumento bastante utilizado na 
medição das massas dos reagentes ou em amostras. Utilizam-se balanças digitais analíticas 
e semi-analíticas de alta precisão. Alguns fatores podem ocasionar erros durante a pesagem 
e alguns cuidados devem ser tomados, a exemplo de: balança não calibrada, diferença de 
temperaturas da balança com o material a ser pesado, desnível da base de suporte, umidade 
do ambiente, eletrificação dos recipientes, etc. 
Nesta prática, serão realizadas algumas pesagens para entender o funcionamento 
da balança e como os fatores acima citados podem alterar os resultados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 – Balança Analítica 
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3. OBJETIVO 
 Aprender a manusear corretamente uma balança analítica. 
 
4. PARTE EXPERIMENTAL 
4.1. Matérias 
• Balança analítica ou balança semi-analítica; 
• Vidro de relógio; 
• Pinça metálica; 
• Papel macio; 
• Objeto pequeno de massa fixa 
• Espátula 
• Béquer 
• Areia 
 
4.2. Parte Experimental I – Pesagem do Objeto 
Primeiro, ajustou-se a balança de acordo com as orientações fornecidas pelo 
professor. Depois colocou-se o vidro de relógio no prato da balança e tarou-se. Com o 
auxílio de uma pinça colocou-se o objeto a ser pesado, na balança. Aguardou-se a balança 
se estabilizar e logo após efetuou-se a leitura da massa do objeto. Posteriormente, retirou-
se o objeto da balança e tarou-se novamente. Em seguida, recolocou-se o objeto na balança 
e repetiu-se o procedimento de pesagem e anotação da massa por mais 17 vezes. Os dados 
dessas pesagens foram obtidos conforme a tabela 1. 
 
4.3. Parte Experimental 2 – Tipos de pesagens 
 Primeiramente pesou-se o vidro de relógio para obter a medida da sua massa. 
Acrescentou-se 1,20 g de areia ao vidro. Depois anotou-se o valor obtido da adição. Em 
seguida anotou-se a massa de um béquer de 50,00 mL, contendo areia até a sua metade. 
Retirou-se 5,50 g de areia ao béquer e anoutou-se o valor obtido. Posteriormente mediu-se 
a massa de um béquer de 50,00 mL e tarou-se a balança. Acrescentou-se 8,60 g de areia ao 
béquer e mediu-se a massa. 
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5. RESULTADO E DISCUSSÃO 
5.1. Experimento 1 
 Observou-se que os resultados obtidos sofreram uma variação da sua medição nas 
duas últimas casas decimais. Dependendo da precisão necessária para o processo, esse erro 
poderia atrapalhar o resultado final. De acordo com a Figura 2, a partir da 11ª medição, 
notou-se uma maior estabilidade nos valores, que pode ter ocorrido devido a experiência 
adquirida durando as pesagens pelos alunos, com a eliminação de alguns fatores externos 
que possivelmente estavam contribuindo para um aumento do erro, como por exemplo o 
desligamento do ar condicionado e a troca de balança para uma mais nova. 
Tabela 1 – Dados experimentais das pesagens 
Número de pesagem Massa(g) 
 
01 20,2954 
02 20,2942 
03 20,2947 
04 20,2943 
05 20,2949 
06 20,2941 
07 20,2941 
08 20,2941 
09 20,2942 
10 20,2940 
11 20,2950 
12 20,2950 
13 20,2950 
14 20,2950 
15 20,2949 
16 20,2951 
17 20,2950 
18 20,2951 
 
 
 
 
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Figura 2 - Gráfico – Massa x Repetições 
 
5.2. Experimento 2 
 Neste experimento observou-se a dificuldade da pesagem por adição, de obter-se 
um valor pré calculado com o aumento dos números das casas decimais. A balança analítica 
é muito sensível, necessitando de atenção e paciência do operador, até obter o valor 
planejado. Na Tabela 2 temos os resultados das pesagensobtidas durante o procedimento. 
Tabela 2 – Valores das Massas dos Objetos 
OBJETOS MASSAS (g) 
Vidro de Relógio 77,2401 
Vidro de Relógio + 1,20 g de areia 78,4417 
Béquer 38,9658 
Béquer com areia pela metade 86,7803 
Béquer com areia pela metade menos 
5,50 g de areia. 
81,2808 
Béquer + 8,60 g de areia 47,5687 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Após a análise da pratica concluiu-se que a balança analítica é um instrumento 
muito preciso e sensível a fatores externos. No início do experimento percebeu-se que a 
balança estava sofrendo muita variação, o que foi solucionado com o desligamento do 
aparelho de ar condicionado do laboratório. Percebeu-se também que mesmo repetindo o 
20,2938
20,294
20,2942
20,2944
20,2946
20,2948
20,295
20,2952
20,2954
20,2956
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
M
as
sa
Repetições
Massa x Repetições
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processo com o mesmo objeto, sempre ocorria uma pequena variação nas medições, 
cabendo ao operador repeti-la várias vezes para calcular um desvio padrão aceitável. 
7. REFERÊNCIAS 
AFONSO, J.C.; SILVA, R. M. A Evolução da Balança Analítica. UFRJ, Rio de Janeiro, 
2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/qn/v27n6/22296.pdf>. Acessado em: 
07/04/2016. 
ANDRADE, J.C.; CUSTODIO, R. O Uso da Balança Analítica. UNICAMP, São Paulo, 
2000. Disponível em:<http://w3.ufsm.br/laequi/wp-content/uploads/2012/07/Uso-da-
Balan%C3%A7a.pdf>. Acessado em: 07/04/2016. 
 
8. ANEXOS 
1- Discuta o que você observou no Experimento I (interprete o gráfico). 
 No primeiro experimento percebeu-se que nas primeiras medições, houve-se uma 
variação considerável nas medidas das massas. Observou-se depois de uma análise que o 
que poderia está causando essa variação seria uma interferência externa, no caso o aparelho 
de ar condicionado. Após o desligamento do mesmo essas medições se estabilização em 
um percentual menor de variação, como é mostrado na figura 2. 
2- Classifique cada uma das pesagens feitas no Experimento II. 
Pesagem Direta: vidro de relógio, béquer e béquer com areia pela metade. 
Pesagem por adição: Vidro de Relógio + 1,20 g de areia, béquer com areia pela metade -
5,50 g de areia e béquer + 8,60 g de areia.