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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA LONDRINA 2018 LICENCIATURA EM PEDAGOGIA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA ROBSON MERIGHE Relatório de Estágio elaborado sob a orientação da Profª. Adriana de Araujo, como requisito obrigatório da disciplina de Estágio Supervisionado em Educação de Jovens e Adultos – EJA. LONDRINA 2018 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 03 2. IMPORTÂNCIA E OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO ESCOLAR .................................................................................... 05 3. CONTEXTUALIZAÇÃO ESCOLAR ............................................................. 3.1 Identificação da Escola e Contexto Histórico .............................................. 3.2 Funcionários e Professores ......................................................................... 3.3 Organização Estrutural da Escola ............................................................... 3.4 Sala da Direção, Coordenação, Professores e Secretaria ......................... 3.5 Salas de Aula, Biblioteca, Sala de Material de Apoio Pedagógico ............. 3.6 Banheiros .................................................................................................... 3.7 Cozinha e Refeitório .................................................................................... 3.8 Avaliação ..................................................................................................... 06 06 08 08 09 09 10 10 11 4. REFLEXÃO SOBRE A FAMILIARIZAÇÃO DO CONTEXTO ESCOLAR ... 12 5. PLANOS DE AULA ...................................................................................... 5.1 Plano de Aula – 1 ...................................................................................... 12 12 6. DESCRIÇÃO E REFLEXÃO SOBRE AS ATIVIDADES REALIZADAS ...... 22 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 22 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 25 3 1. INTRODUÇÃO O presente relatório busca mostrar a importância do estágio supervisionado, proporciona uma experiência enriquecedora adquirida durante o processo de formação do futuro educador, o contato direto com espaços diferentes de atuação do (a) pedagogo (a) mostra a realidade de cada um desses espaços, propicia ao educador pedagogo uma reflexão, apontando as possíveis mudanças sendo então o estágio um campo de aprendizagem significativa. Durante o estágio podemos vivenciar um pouco da realidade das salas de aula da Educação de Jovens e Adultos – EJA, além de por em prática parte das teorias estudadas no decorrer do curso. O estágio obrigatório supervisionado na Educação de Jovens e Adultos é parte integrante das disciplinas do curso de Graduação em Pedagogia - Integral do Centro Universitário Filadélfia - EAD (UNIFIL) se justifica nos cursos de formação de professores por oportunizarem a aprendizagem profissional, social e cultural, decorrentes da OBSERVAÇÃO, PLANEJAMENTO, INTERVENÇÃO, ORIENTAÇÃO E RELATÓRIO FINAL em situações reais da vida escolar. A Supervisão do Estágio ficou a cargo do (a) Professor (a) Regente Adriano Antonholi e do (a) Supervisor (a) Geral Professora Rosina Aparecida Barros Ciofe Responsável pelos Estágios da instituição, o estágio segue sob a Orientação da Coordenadora de Estágio Professora Adriana de Araujo do Centro Universitário Filadélfia – EAD (UNIFIL). O Estágio Supervisionado em Educação de Jovens e Adultos foi realizado no Colégio Estadual Professor José Carlos Pinotti, localizado na Zona Norte de Londrina. A atuação do estagiário ocorreu na observação, planejamento e intervenção no ensino fundamental ll na modalidade – EJA na disciplina de Ciências. O Estágio Supervisionado em Educação de Jovens e Adultos ocorreu no período de 22/08/2018 a 04/09/2018, sendo as tarefas realizadas no horário das 19h00 às 22h00, totalizando 04 horas diária, de segunda a sexta-feira. O total de horas do estágio compreende em 50 horas onde 32 horas foram destinadas para observação participante, 5 horas para orientação, 8 horas intervenção, 5 horas para confecção do relatório final do estágio. 4 Tem como órgão mantenedor o Governo do Estado do Paraná, sendo vinculada ao Núcleo Regional de Educação de Londrina. O atendimento ofertado, atualmente, pela Instituição, conforme a Constituição Federal 1988, art. 208 é caracterizado pelas etapas da Educação Básica: Ensino Fundamental II e Ensino Médio e entende-se como modalidade de Ensino, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9394/96, ofertamos também a Educação de Jovens e Adultos no Ensino Fundamental II e Ensino Médio. O colégio oferta as seguintes turmas nos seguintes horários: 6º ao 9º ano Fundamental l e ll. • Ensino Fundamental – Vespertino 13h20 às 17h45 – Matutino 7h30 às 11h50 1º ao 3º ano Ensino Médio. • Ensino Médio – Matutino 7h30 às 11h50 Período Noturno EJA. • EJA – Noturno > Ensino Fundamental Coletivo e Ensino Médio Coletivo – 19h00 às 23h10min As atividades complementares que a escola oferta: • Mais Educação – 9h10 às 11h50 – Futsal – Judô • Acompanhamento Pedagógico: Matemática – Português O colégio tem hoje matriculados 400 alunos na EJA, 67 alunos no ensino médio 2º e 3º anos no período matutino, 323 alunos no ensino fundamental período matutino, 312 alunos no fundamental período vespertino. O critério principal da organização é o sucesso da aprendizagem, desta forma, a instituição contribui para o crescimento e maturidade do aluno. Iniciado o ano letivo só haverá troca de turma extraordinariamente, no final do 1º trimestre, em situações que haja real comprometimento da aprendizagem, após parecer dos professores envolvidos e da equipe pedagógica, no momento do Conselho de Classe. A Proposta Pedagógico-Curricular da educação de jovens e adultos PREVÊ MATRÍCULA POR DISCIPLINA e o educando poderá, em função da oferta, efetivar sua matrícula em até 4 (quatro) disciplinas, na organização coletiva e/ou individual de acordo com seu perfil, sendo priorizadas as vagas para matrícula na organização COLETIVA. 5 A Deliberação 05/2010 do Conselho Estadual de Educação, que normatiza a modalidade de ensino da Educação de Jovens e Adultos no Estado do Paraná, determina a idade para matrícula na EJA, em seu Art. 7º: Art.7º Considera- se como idade para matrícula: I – no ensino fundamental a idade mínima de 15 (quinze) anos completos; II – no ensino médio a idade mínima de 18 (dezoito) anos completos. Observação: a Instituição de Ensino poderá iniciar turma na organização coletiva, para cursar 25% ou 50% ou 75%. Esse coletivo reunirá educandos com o mesmo percentual de aproveitamento de estudos ou com o mesmo percentual obtido através de classificação. O educando matriculado em uma disciplina pode ser remanejado para a Organização Coletiva da mesma disciplina, deve-se observar: - para o remanejamento o educando deve ter cursado a carga horária equivalente a 25% ou 50% ou 75% e a turma da organização coletiva da disciplina em curso estejam no percentual de carga horária equivalente a cursada pelo educando na organização individual. - o educando remanejado da organização individual para a organização coletiva deverá ter, no mínimo 75%de frequência do total da carga horária restante, conforme descrito no Regimento Escolar. 2. IMPORTÂNCIA E OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS A importância do Estágio Supervisionado se caracteriza como um fator de aprendizado e na formação da graduação do futuro profissional, o estágio está voltado para as práticas em aprender com as experiências além de ser componente curricular na formação do licenciando. O Estágio Supervisionado é uma parte importante de qualquer curso de graduação ou licenciatura, pois é o momento dos alunos absorverem e/ou transmitirem conhecimentos, num ambiente real; no caso dos futuros licenciados esse ambiente será a sala de aula de uma escola. Assim, a principal função primor do estágio para os discentes é a de promover sua interação ao mundo do trabalho escolar com a sua futura profissão. Reforçando esse pensamento, Elza Yasuko (2011, pg. 26) cita que: 6 (...)“ A Prática de Ensino e Estágio Supervisionado estão presentes em todos os cursos de licenciatura, e devem ser considerados como instrumentalização fundamental no processo de formação profissional de professores. Assim, são segmentos importantes na relação entre trabalho acadêmico e a aplicação das teorias, representando a articulação dos futuros professores com o espaço de trabalho, a escola, a sala de aula e as relações a serem construídas.”2 O complemento e a finalização do estágio se dão através do relatório, que tem como objetivo apresentar uma síntese reflexiva sobre o processo de estágio. ¨ Deve ser construído a partir da sistematização e reflexão sobre as informações, os registros, as interpretações, as proposições presentes no Diário de Campo e outras fontes; devendo, ainda, ser elaborado concomitantemente ao desenvolvimento do estágio ¨. O relatório tem ainda como objetivo mostrar os resultados, os valores e a importância de vivenciar cada momento dos processos de ensino e pesquisa na escola-campo, é uma oportunidade marcante e de grande valia em nossas vidas profissionais, mostra a importância de unir a teoria com a prática além de ser uma das etapas finais e conclusivas do curso. 3. CONTEXTUALIZAÇÃO ESCOLAR 3.1 Identificação da Escola e Contexto Histórico A Escola Estadual Professor José Carlos Pinotti está situada na Rua Carlos Bergossi nº 360 no bairro Jardim dos Pássaros, CEP 86081-160 na cidade de Londrina - Pr. Foi construída na região norte de Londrina, inaugurada no dia 11/07/1997, resultado de uma ação do Governo do Estado do Paraná, voltada à melhor distribuição de alunos, em turnos espaçados e agrupados por níveis de ensino. A obra foi executada pela Fundepar, com recursos do PQE - Projeto Qualidade no Ensino Público do Paraná, seu projeto procurou respeitar os novos padrões de qualidade de vida, além de ter sido planejada para uso confortável e funcional por alunos e professores, tendo ainda, estrutura para facilitar a vida dos deficientes físicos. A resolução nº 2.384/97 altera a denominação do Estabelecimento de Ensino para Escola Estadual Professor José Carlos Pinotti - Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série, em homenagem ao paulista José Carlos Pinotti, nascido em Matão-SP em 13/02/45 e falecido em Londrina-PR, no dia 7 04/05/89. Em 2002, de acordo com a Resolução nº 3.391/02 de 18 de março foi implantada a EJA (Educação de Jovens e Adultos). O Ensino Médio foi autorizado pela Resolução nº 287/2003. Hoje, a escola denomina-se Colégio Estadual Professor José Carlos Pinotti - Ensino Fundamental e Médio. Quanto ao perfil social e econômico da região, dentro desta comunidade encontram-se os alunos, que são o objeto central de todo nosso trabalho, onde em sua maioria são comprometidos e interessados, assim como seus familiares que dentro do possível são participativos e buscam junto à escola trilhar um caminho de sucesso para os educandos. Quanto à estruturação familiar, verifica-se que um grande número de alunos vive com seus pais. No entanto, cerca de 30% desta clientela convive com outras formas de estruturação familiar, como o pai e madrasta, mãe e padrasto, avós, somente o pai e somente a mãe. Deste grupo, chama a atenção o número significativo de alunos que têm somente a mãe como responsável, cerca de 12% do total de questionários coletados. No que diz respeito ao grau de instrução dos responsáveis, verificou- se que 27% dos pais possuem o Ensino Médio completo e 7% terminaram o Ensino Superior. O nível de instrução da mãe tem índices similares, apresentando 26,3% com Ensino Médio concluído e 8,9% com Ensino Superior completo. Cabe mencionar que o item “não alfabetizado” correspondeu a 1,6% da amostra. Observa- se que, em relação à formação acadêmica, a maioria dos responsáveis pelos alunos, aproximadamente 50%, não terminaram o Ensino Médio, fator que provavelmente dificulta o auxílio aos filhos durante as tarefas e trabalhos escolares. O item que descreve a situação de trabalho dos pais e mães demonstra que um grande número possui empregos fixos. Cabe destacar que um número significativo de profissionais realiza trabalhos como autônomos, correspondendo a 15,5% dos pais e 14,5% das mães. Além disso, outra informação que merece destaque é o fato de que 73,4% das mães exercem uma profissão e contribuem com a renda familiar. Quanto aos itens que retratam o nível de renda familiar e o número de famílias que recebem algum tipo de auxílio social, demonstram claramente a carência financeira em que vive a maioria dos alunos que o Colégio Estadual Professor José Carlos Pinotti atende. Aproximadamente metade das famílias, cerca de 53%, se mantém com uma renda de 1 a 2 salários mínimos e 32,3% recebem 8 entre 3 a 5 salários mínimos. A maioria, correspondente a 72,4%, não recebe nenhum auxílio do governo. Dos que recebem auxílio, a bolsa família é item com maior número de beneficiários, totalizando 27% da amostra. 3.2 Funcionários e Professores Com relação aos funcionários, totalizam 28 pessoas, compondo um quadro funcional com uma diretora geral e duas diretoras auxiliares, quinze agentes I e 09 agentes II distribuídos da seguinte forma: três coordenadoras, uma secretária geral, um inspetor de alunos, quatro auxiliares de coordenação, três assistentes administrativo, cinco agentes de limpeza, um agente de recepção e portaria, e três copeiras. Quanto aos professores a escola apresenta 26 professores convocados e 79 professores efetivos, duas docentes educação especial (sala de apoio), sendo que destes 51 professores possuem especialização. 3.3 Organização Estrutural da Escola Em relação à estrutura física da escola, reformas foram realizadas há pouco tempo, pintura, elétrica, piso, etc. A instituição tem um porte semelhante aos colégios particulares, a conservação e a estrutura estão em perfeito estado. O Colégio é privilegiado por seu espaço físico amplo e bem arborizado. Existem 06 (seis) pavilhões: o primeiro é o Administrativo. Nele está à sala de informática, a secretaria, sala da direção; 01 (uma) sala para atendimento aos pais, 01 (uma) sala para equipe pedagógica, contendo três mesas, um armário e dois computadores; 01 (uma) sala dos professores, contendo: uma mesa grande com cadeiras, armários individuais e personalizados, um computador e um bebedouro dois banheiros (feminino e masculino), para o acesso de professores e funcionários. No segundo pavilhão, há neste local fica a cantina, a cozinha, o depósito da merenda, um pequeno banheiro para uso exclusivo dos agentes educacionais I, um pequeno depósito para armazenar os utensílios utilizados na cozinha. A cozinha possui uma janela com ampla abertura para o pátio para melhor atender aos alunos onde é servida a merenda. No terceiro pavilhão, encontramos 02 (dois) banheiros (feminino e masculino),para uso dos alunos e 04 (quatro) sala de aula. 9 No quarto pavilhão fica 01 (um) Laboratório de Física, Química e Biologia, 01 (uma) sala para SAA (Sala de Apoio à Aprendizagem) e 02 (duas) salas de aula, 01 (uma) sala pequena que atualmente está sendo utilizada para guardar os materiais de Arte e também destinou-se (01) uma sala para a Biblioteca. No quinto pavilhão, há 01 (uma) sala onde os professores de Educação Física guardam seus materiais com fácil acesso à quadra e (02) dois vestiários, sendo um feminino e o outro masculino, 04 (quatro) salas de aula. No sexto pavilhão há uma quadra descoberta, com bebedouros e há outra quadra coberta e um bebedouro. 3.4 Sala da Direção, Coordenação, Professores e Secretaria A sala da direção não é um espaço muito amplo, mas o suficiente para realizar atendimentos, possui uma escrivaninha, um armário, um arquivo e três cadeiras. A sala da coordenação também é um espaço não muito grande, com quatro armários, um computador, três escrivaninhas e quatro cadeiras estofadas; nos armários estão os jogos pedagógicos que atendem às diversas áreas, materiais de apoio para os professores e algumas pastas de alunos. A sala dos professores encontra-se ao final do corredor ao lado da sala da coordenação em um espaço grande, com uma mesa grande, cinco armários, uma televisão, um computador, dois sofás, cadeiras e um filtro. A secretaria tem um espaço relativamente amplo, com três arquivos, quatro escrivaninhas, dois computadores, na sala anexa foram construídas prateleiras para guarnecer o arquivo morto, há ainda quatro armários, uma máquina copiadora (Xerox). 3.5 Salas de Aula, Biblioteca, Sala de Material de Apoio Pedagógico O Centro de Educação Colégio Estadual Professor Carlos Pinotti possui 10 salas de aula, estando estas concentradas em um espaço físico relativamente grande e divididas em pavilhões, em sua maioria bem arejadas, pois se encontram em uma região alta e com boa ventilação, além de possuir dois ventiladores por sala, são de tamanho proporcional à quantidade de alunos destinados a ela, e há também cortinas em todas elas; possui uma boa iluminação; as paredes estão com pintura novas e conservadas. Há um quadro negro em cada 10 sala, como também, dispõem de mesas e cadeiras, em sua maioria em perfeito estado de conservação, sendo dispostas em fileiras e alinhadas. Tem ainda um armário de duas portas chaveado e uma lixeira da qual os alunos e o professor fazem uso dela e conta com uma TV LCD para uso didático. A biblioteca está localizada em um bom espaço físico, com sete mesas, um computador, uma escrivaninha e nove prateleiras com livros classificados por títulos didáticos, gibis, mapas, atlas, etc. Quanto à sala de material de apoio pedagógico conta com quatro estantes, um armário e uma mesa. Há nesta sala materiais como mapas, globo terrestre, dois retroprojetores, materiais para geometria, jogos de xadrez, e um amplificador de som com microfone. Conta com uma quadra de esporte coberta, onde se realiza as atividades de educação física e jogos, quanto ao material para educação física fica guardado em uma sala próximo a quadra. 3.6 Banheiros Os banheiros dividem-se em quatro masculinos e femininos, os quais possuem seis sanitários cada um, sendo que um deles é acessível para cadeirantes; apresentam quatro pias e saboneteiras, papel higiênico, porta papel de mão e rosto, portas em boa qualidade e uma higienização perfeita. Além destes, a escola possui dois banheiros para os professores, masculino e feminino, em ótimas condições. 3.7 Cozinha e Refeitório A cozinha está localizada em um espaço físico relativamente pequeno, contém um fogão industrial de quatro bocas sem forno, um forno micro- ondas e um forno elétrico, quatro geladeiras, três freezers, duas mesas, depósito de panelas e dispensa em sala separada. A merenda é feita conforme o seguinte cardápio: Dias da semana – Semanas 1 e 2 Merenda Segunda-feira 1- Arroz, carne, salada. 11 2- Sopa Terça-feira 1- Macarrão, carne moída. 2- Canjiquinha com salada de beterraba Quarta-feira 1- Pão com café com leite 2- Arroz com legumes Quinta-feira 1- Sopa de feijão com carne moída e mandioca 2- Arroz, feijão, salada. Sexta-feira 1- Arroz doce ou canjica 2- Bolo, suco Fonte: Merendeiras da escola Toda semana o cardápio muda e as merendeiras fazem curso a cada seis meses. O refeitório encontra-se em ótimo estado de conservação e localiza-se no meio do pátio entre o segundo e terceiro pavilhão, com cadeiras e mesas adequadas e em perfeitas condições atendendo a comunidade da escola. 3.8 Avaliação No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. Os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos. Por exemplo, para avaliar a capacidade e a qualidade argumentativa, a realização de um debate ou a produção de um texto será mais adequada do que uma prova objetiva. 12 O Conselho de Classe é um órgão colegiado, em que professores, equipe pedagógica e direção se reúnem para discutir, avaliar e refletir sobre o processo de ensino-aprendizagem das turmas e séries que a escola oferta. É importante ressaltar que o Conselho de Classe é parte integrante do processo de avaliação e representa algumas características bastante específicas. Partindo do pressuposto, de que a avaliação escolar é o foco central, as ações e discussões que ocorrem antes, durante e depois do Conselho de Classe, não devem se tornar somente um instrumento burocrático. 4. REFLEXÃO SOBRE A FAMILIARIZAÇÃO DO CONTEXTO ESCOLAR Através da familiarização escolar foi possível perceber a realidade da comunidade da Educação de Jovens e Adultos do Colégio Estadual Professor José Carlos Pinotti, através das experiências vividas com a direção, coordenação, professores, funcionários e alunos. Os membros escolares foram receptivos, permitindo de maneira fácil e ágil a permanência na escola. O professor regente da EJA – fundamental II (Ciências), em especial, que nos auxiliou de maneira bastante positiva, sendo prestativo, nos auxiliando com os conteúdos programáticos, nos apresentando também a realidade da turma na qual realizei a intervenção. Diante das atividades desenvolvidas podem-se analisar aspectos da comunidade escolar e a partir disso torná-la mais próxima da minha realidade, fazendo com que essa experiência me ajude futuramente na docência. Assim, nesse contexto que foi realizado as atividades do Estágio Supervisionado em Educação Infantil. 5. PLANO DE AULA A seguir, o plano de aula desenvolvido durante o período da intervenção. 5.1 Plano de Aula – Data: 03 e 04/09/2018 – Nível 2 A) Identificação Disciplina: Ciências 13 Classe e nível de escolaridade: 50% - 75%, 6º e 7º ano do Ensino Fundamental Tema da aula: Conceitos de Ecologia – Os Seres Vivos e o Meio Ambiente. Duração: Duas atividades divididas em: 8 aulas - 50 minutos cada aula Estagiário: Robson Merighe B) Objetivos: Apresentar os conceitos e os fundamentos básicos da Ecologia (relação entre os seres vivos e o meio ambiente) componentes Bióticos e componentes Abióticos e também as Características Gerais dos Seres Vivos (ciclo vital, átomos moléculas, reprodução, cadeia alimentar). C) Contextualização teórica e prática do tema da aula: Ecologia é um ramo (Ciência)da Biologia que estuda as relações entre os seres vivos e o meio ambiente onde vivem, bem como a influência que cada um exerce sobre o outro. Os seres vivos são aqueles que nascem, crescem, se reproduzem e morrem, como os animais (inclusive o homem), fungos, plantas, algas, protozoários e bactérias. ¨ Ecologia ¨, esta palavra foi criada no ano de 1866 pelo biólogo e naturalista alemão Ernst Heinrich Haeckel. Esta ciência é de extrema importância, pois os resultados de seus estudos fornecem dados que revelam se os animais e os ecossistemas estão em perfeita harmonia. Numa época em que o desmatamento e a extinção de várias espécies estão em andamento, o trabalho dos ecologistas é de extrema importância. Através das informações geradas pelos estudos da Ecologia, o homem pode planejar ações que evitem a destruição da natureza, ou melhor, a relação ente a o meio ambiente e os seres vivos nele existentes, possibilitando um futuro melhor para a humanidade. - Seres Vivos Os seres vivos são aqueles que nascem, crescem, se reproduzem e morrem, como os animais (inclusive o homem), fungos, plantas, algas, protozoários e bactérias. Os seres não vivos são aqueles inanimados, que não possuem vida, mas que também são da natureza, como o ar, a água, o solo e as pedras. 14 Ecossistema = comunidade + meio ambiente Você já tem três níveis de organização dos seres vivos: 1. Primeiro nível: os indivíduos; 2. Segundo nível: as populações; 3. Terceiro nível: as comunidades. Os seres vivos de uma comunidade são os componentes bióticos de um ecossistema; fatores físico-químicos do ambiente (luz, água, calor, gás oxigênio, etc.) são os componentes abióticos de um ecossistema. Assim, um lago, um rio, um campo ou uma floresta são exemplos de ecossistemas. Neles, encontramos seres vivos diversos (componentes bióticos) que se relacionam entre si e com os vários fatores ambientais, como a luz, a água, etc. (componentes abióticos). Habitat, "endereço" de uma espécie num ecossistema Na natureza, as espécies são encontradas em lugares determinados. É como se fosse um endereço. Por exemplo: a onça e o gambá vivem na floresta e não no deserto; o camelo e o rato-canguru vivem no deserto e não em uma floresta; o Curimatá vive no rio e não no mar; a sardinha vive no mar e não no rio. Esses exemplos mostram que cada espécie está adaptada para viver em um determinado ambiente: floresta, deserto, água doce, água salgada, etc. Esse lugar, onde a espécie vive, recebe o nome de habitat. Nicho ecológico, modo de vida de uma espécie num ecossistema O conjunto de atividades ecológicas desempenhadas por uma espécie no ecossistema recebe o nome de nicho ecológico. Como se conhece o nicho ecológico de uma espécie? Para conhecer o nicho ecológico de determinada espécie, precisamos saber do que ela se alimenta, onde se abriga, como se reproduz, quais os seus inimigos naturais, etc. 15 Vamos ver alguns exemplos: a cutia e a onça podem ser encontradas na mata Atlântica; possuem, então, o mesmo hábitat. No entanto, os nichos ecológicos desses animais são diferentes. A cutia é herbívora, alimentando-se de frutos, sementes e folhas; abriga-se em tocas ou em tocos de árvores e serve de alimento para animais diversos, como a própria onça. Já a onça é carnívora, alimenta-se de animais diversos, como cobras e macacos, e não vive em tocas. Como se vê, cutias e onças têm modos de vida diferentes, isto é, desempenham diferentes atividades dentro de um mesmo ecossistema. Logo, o nicho ecológico da cutia é diferente do nicho ecológico da onça. Logo, o nicho ecológico da cutia é diferente do nicho ecológico da onça. Interações entre os Seres Vivos Sociedades: As sociedades são associações entre indivíduos da mesma espécie, organizados de um modo cooperativo e não ligados anatomicamente. Os indivíduos componentes denominados sociais colaboram com a sociedade em que estão integrados graças aos estímulos recíprocos. Uma colônia: É o agrupamento de vários indivíduos da mesma espécie que apresentam um elevado grau de dependência entre si, podendo ou não ocorrer divisão do trabalho. O mutualismo: É uma interação entre duas ou mais espécies, onde as espécies derivam um benefício mútuo, por exemplo, uma maior capacidade de carga. Interações similares dentro de uma espécie são conhecidas como cooperação. Simbiose: (grego: viver em conjunto) pode ser usado para descrever vários graus de relação íntima entre organismos de diferentes espécies. Às vezes, é usado apenas nos casos em que ambos os organismos se beneficiam; Às vezes é usado de forma mais geral para descrever todas as variedades de relacionamentos relativamente íntimas, ou seja, mesmo parasitismo, mas não predação. Protocooperação: Embora as duas espécies envolvidas sejam beneficiadas, elas podem viver de modo independente, sem que isso as prejudique. 16 Um dos mais conhecidos exemplos de protocooperação é a associação entre a anêmona-do-mar e o paguro, um crustáceo semelhante ao caranguejo, também conhecido como bernardo-eremita ou ermitão. Sobre a concha, costumam instalar-se uma ou mais anêmonas do mar (actínias). Dessa união, surge o benefício mútuo: a anêmona possui células urticantes, que afugentam os predadores do paguro, e este, ao se deslocar, possibilita à anêmona uma melhor exploração do espaço, em busca de alimento. O inquilinismo (ou epifitismo no caso das plantas): É um tipo de associação em que apenas um dos participantes se beneficia, sem causar qualquer prejuízo ao outro. Nesse caso, a espécie beneficiada obtém abrigo ou, ainda, suporte no corpo da espécie hospedeira, e é chamada de inquilino. Um exemplo típico é a associação entre orquídeas e árvores. Vivendo no alto das árvores, que lhe servem de suporte, as orquídeas encontram condições ideais de luminosidade para o seu desenvolvimento, e a árvore não é prejudicada. O comensalismo: É um tipo de associação entre indivíduos onde um deles se aproveita dos restos alimentares do outro sem prejudicá-lo. O ser vivo que se aproveita dos restos alimentares é denominado comensal, enquanto que o ser vivo que lhe proporciona esse alimento fácil é denominado anfitrião. Alguns exemplos de comensalismo: A rêmora e o tubarão. A rêmora ou peixe-piolho é um peixe ósseo que apresenta a nadadeira dorsal transformada em ventosa, com a qual se fixa no ventre, próximo à boca do tubarão e é levada com ele. Predação: A predação em um ecossistema é uma interação biológica onde um predador (um organismo que está caçando) alimenta suas presas (o organismo que é atacado). Os predadores podem ou não matar suas presas antes de se alimentar, mas o ato de predação geralmente resulta na morte da presa e na eventual absorção do tecido da presa através da digestão. Também poderia constituir uma perseguição ou ataque de presas. Parasitismo: É uma relação sem benefício entre seres de espécies diferentes, em que um deles é o parasita que vive dentro ou sobre o corpo do outro que é designado hospedeiro, do qual retira alimento para sobreviver em um tempo constante. 17 Reprodução e tipos de reprodução A reprodução consiste numa das funções do ser humano, talvez a mais importante. É responsável pela continuação da raça humana no planeta, “continuação” que leva o nome de descendentes. Mas a reprodução não é exclusividade dos seres humanos, este fenômeno da vida ocorre em todas as espécies de seres vivos, já que a continuidade da vida é necessária. Contudo, como nenhum ser vivo é igual – como mostra a biologia –, é comum que os tipos de reprodução os diferencie também. Alguns meios de reprodução são mais simples e até “rápidos”, já outros são mais complexos e demorados. De protozoários e bactérias ao ser humano, todos se reproduzem,mas de que forma? As duas formas de reprodução da vida, a principal divisão entre os tipos de reprodução é: a reprodução assexuada e a reprodução sexuada. Estas duas divisões consistem em: • Reprodução assexuada: também chamada de reprodução vegetativa, nesta os seres vivos possuem a capacidade de se reproduzirem por si só, sem a ajuda de outro da mesma espécie. Não há combinação gênica, já que não há contato entre dois da mesma espécie. Este tipo de reprodução possui vários meios, que serão abordados posteriormente. • Reprodução sexuada: nada mais é do que o contrário da reprodução assexuada. Existe a combinação gênica – já que esta reprodução abrange a fecundação ou fertilização (a forma mais comum de reprodução sexuada) – e por isso, é considerada mais importante no quesito evolutivo, já que permite a variabilidade dos seres vivos. É o meio de reprodução do ser humano, por isso somos uma raça extremamente diversificada. Apesar de parecer simples, também possui vários meios de ocorrência. Sim, existem apenas dois tipos de reprodução dos seres vivos. Porém, existem briófitas, pteridófitos e celenterados, que se reproduzem por um meio curioso: chamada de metagênese ou alternância de gerações, esta reprodução possui duas fases, a fase assexuada e a fase sexuada. Ou seja, estas espécies unem os dois tipos de reprodução. 18 Para entendermos bem o que é e como funciona uma cadeia alimentar precisamos conhecer os componentes que fazem parte de um ecossistema. Em um ecossistema podemos encontrar os componentes bióticos e abióticos. Os componentes bióticos são todos os organismos vivos, enquanto que os componentes abióticos são os fatores químicos, físicos e geológicos que atuam naquele ecossistema como umidade, luz, temperatura, água, nutrientes e solo. Dentre os componentes bióticos podemos considerar dois grupos, os de organismos autotróficos e os de organismos heterotróficos. Os organismos autotróficos são aqueles que conseguem produzir o seu próprio alimento a partir de substâncias orgânicas simples, como os organismos fotossintetizantes e os quimiossintetizantes. Já os organismos heterotróficos são aqueles que não conseguem produzir o seu próprio alimento a partir de substâncias orgânicas simples, e necessitam buscar alimento em outros organismos para conseguir suprir seus processos vitais. Os organismos autotróficos são chamados de produtores, e os organismos heterotróficos são chamados de consumidores, os organismos heterotróficos podem ser classificados em consumidores primários, consumidores secundários e consumidores terciários. Vamos ver como funciona uma cadeia alimentar. Podemos definir uma cadeia alimentar como sendo uma sequência linear de organismos, em que um serve de alimento para outro. Uma cadeia alimentar apresenta três ou quatro elos, e o primeiro componente da cadeia é sempre um organismo autotrófico, que, como já vimos anteriormente, chamamos de produtor. Os outros organismos que fazem parte da cadeia são todos heterotróficos e por isso chamados de consumidores. Cada elo da cadeia alimentar é considerado um nível trófico, e os produtores, por serem o primeiro elo da cadeia, são considerados o primeiro nível trófico. Os consumidores primários, que se alimentam diretamente dos produtores, compõem o segundo nível trófico, e assim por diante. É importante lembrar que em uma cadeia alimentar o fluxo de energia sempre se origina dos produtores. Abaixo temos um exemplo de cadeia alimentar que possui quatro níveis tróficos e é composto por uma planta, uma 19 borboleta que suga a seiva da planta, um sapo que se alimenta da borboleta e uma serpente que se alimenta do sapo. Representação de uma cadeia alimentar de terra firme, lembrando que os decompositores atuam em todos os níveis da cadeia. Quando produtores e consumidores de qualquer nível trófico morrem, entram em ação os seres decompositores, como fungos e algumas bactérias, que se alimentam dos restos orgânicos desses seres vivos. O papel dos decompositores é decompor a matéria orgânica dos organismos mortos para obter energia e nutrientes. A decomposição da matéria orgânica é muito importante para o meio ambiente, pois é através dela que ocorre a reciclagem de nutrientes que podem voltar a fazer parte de outros seres vivos. - Meio Ambiente O meio ambiente é o local onde se desenvolve a vida na terra, ou seja, é a natureza com todos os seres vivos e não vivos que nela habitam e interagem. Em resumo, o meio ambiente engloba todos os elementos vivos e não-vivos que estão relacionados com a vida na Terra. É tudo aquilo que nos cerca, como a água, o solo, a vegetação, o clima, os animais, os seres humanos, dentre outros. A Constituição Federal Brasileira também possui um artigo que trata exclusivamente do Meio Ambiente. O artigo 225 cita que: 20 “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida...”. Para estruturar o estudo da ecologia em um quadro de entendimento o mundo biológico é conceitualmente organizado em uma estrutura hierárquica, variando de uma escala de genes, para células, tecidos, órgãos, organismos, espécies, até o nível de biosfera. Ecossistemas são primeiramente pesquisados em seus principais níveis de organização, incluindo (1) organismos, (2) populações e (3) comunidades. Ecólogos estudam ecossistemas por amostragem de um certo número de indivíduos que representam uma população. Os ecossistemas consistem nas comunidades que entre elas e com o meio ambiente. E em ecologia, comunidades são criadas por interação de populações de diferentes espécies de uma área. - Ciclo Vital Ciclo de vida é o conjunto de transformações pelo qual passam os animais e vegetais, assegurando assim, a sua continuidade. Todos os seres vivos passam por diversas fases durante a sua existência: o nascimento, o crescimento, a maturidade, a velhice e a morte (nascem, crescem, amadurecem, se reproduzem e morrem). Essas etapas constituem o ciclo vital dos seres vivos. Esse ciclo vital varia de um tipo de ser vivo para outro. Alguns seres como as bactérias completam seu ciclo de vida em cerca de 30 minutos; outros levam muito mais tempo, como os pinheiros que vivem quatro mil anos ou mais. D) Conteúdos específicos do tema: Conceitos de Ecologia – Os Seres Vivos e o Meio Ambiente. E) Metodologia proposta de ação: Aula expositiva explicitando conceitos básicos sobre Relação entre os Seres Vivos e o Meio Ambiente. Materiais utilizados: lousa, giz, Xerox de texto resumo. F) Avaliação: A avaliação se dará de forma formativa, dita processual, sendo que é realizada com o propósito de informar o professor e o aluno sobre o resultado da aprendizagem, durante o desenvolvimento das atividades escolares. Localiza deficiências na organização do ensino-aprendizagem de modo a possibilitar 21 reformulações no mesmo e assegurar o alcance dos objetivos. É denominada formativa porque demonstra como os alunos estão se modificando em direção aos objetivos. A avaliação formativa pode ser feita de maneira continua e informal, no dia-a-dia da sala de aula e pode também ser feita em oportunidades regulares, incluindo o uso de instrumentos mais formais como teste, provas, apresentações de relatórios de trabalhos, competições e jogos (Rezende, 2008). Esta avaliação pode ser realizada diariamente através da revisão dos cadernos, dos deveres de casa, fazendo e recebendo perguntas, observando o desempenho dos alunos, nas diversas atividades de classe. Como também pode ocorrer ocasionalmente por meio de provas ou outros instrumentos, mais ou menos formais, para aferir a aprendizagem e outros desempenhos dos alunos. Por fim, pode ocorrer periodicamente utilizandotestes ao final de cada subunidade, unidade, projeto, bimestre ou semestre. Utilizou-se está metodologia de avaliação para corrigir rumos, rever, melhorar, reformar, adequar o ensino de forma que o aluno atinja os objetivos de forma de aprendizagem; estabelecer critérios e os níveis de eficiência para comparar os resultados; obter as evidências que descrevem o evento que interessa. G) Bibliografia SANO, Paulo Takeo. MORI, LYria. Biologia: Ecologia. Módulo 4. Vol. 3, Editora Moderna, 2001. São Paulo, 2005. Disponível em: < http://www.ib.usp.br/microgene/files/biblioteca-14-PDF.pdf>. Acessado em: 09 set. 2018. Ecologia. QueConceito. Conceito de Ecologia. São Paulo. Disponível em: <http://queconceito.com.br/ecologia>. Acesso em: 10 set. 2018. Mundo Educação. O que é Cadeia Alimentar. Disponível em: < https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/cadeia-alimentar.htm> Acessado em: 10 set. 2018. Mundo Educação. Reprodução. Disponível em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/reproducao.htm> Acessado em: 10 set. 2018. 22 6. DESCRIÇÃO E REFLEXÃO SOBRE AS ATIVIDADES REALIZADAS DURANTE A INTERVENÇÃO Realizou-se a contextualização escolar para o reconhecimento do ambiente da instituição de ensino através do Projeto Político Pedagógico, onde neste constava informações gerais e especificas sobre todo o funcionamento da Educação de Jovens e Adultos - EJA, ou seja, dados administrativos, financeiros e pedagógicos. Também houve vários diálogos com a coordenadora e com os professores (as) regentes, no momento da observação participante. Também houve planejamento da intervenção e execução da mesma. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS O Estágio Supervisionado na Educação de Jovens e Adultos foi realizado no Colégio Estadual Professor José Carlos Pinotti, compreendendo um período de 50 horas nas Turmas 50% - 100%, 6º e 7º ano do Ensino Fundamental II. O Estágio Supervisionado propicia uma imersão do futuro professor na realidade escolar em toda a sua complexidade. Ao longo do estágio percebemos que o professor regente apresentou algumas dificuldades inerentes ao exercício da docência, sendo que a primordial necessidade é o indivíduo como profissional da educação ser mais reflexivo quanto as suas práticas (SCHÖN, 1982). Nossa proposta de estágio foi aceita pelo professor regente que em apoio a nossa formação contribuiu e auxiliou todo o processo do nosso estágio. A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino, que tem como um dos seus objetivos uma formação voltada para uma qualificação profissional do sujeito que não teve oportunidade de completar seus estudos na idade adequada. Assim, o docente tem que ter uma certa sensibilidade para compreender o tempo de aprendizagem dos indivíduos, suas dificuldades, e os desafios que enfrentam. É necessário no decorrer das aulas que o professor dê atenção ao desenvolvimento da construção do currículo que será ofertado a esse sujeito, com, atividades que amplie a sua leitura de mundo e esteja alicerçada aos seus saberes. 23 O planejamento, a avaliação, a metodologia, devem ser um norte, atender as necessidades dos sujeitos aprendizes, devem ser pensadas e direcionadas a extensão do seu mundo, o aluno da EJA tem muita informação que pode ser aproveitada como troca de conhecimentos dentro da sala, no estágio supervisionado que realizei, pude me conectar com esse mundo, são inúmeras experiências e se tornam mais atrativas quando em forma de debates formais, a crítica e o debate leva o aluno a buscar uma autoaprendizagem, essa metodologia proporciona interações entre professores e alunos a favor do processo de desenvolvimento do ensino-aprendizagem. De acordo com Costa, Alvares e Barreto (2006, p. 08): A aprendizagem escolar, ao promover um conhecimento legitimado pela sociedade, só se torna significativa para o/a aluno/a se fizer uso e valorizar seus conhecimentos anteriores. Assim, autores como os citados acima, nos alicerçam cientificamente sobre a importância da significação dos conteúdos e a necessidade de atividades desta natureza. Pois MOLL (2005, p.17) afirma que a sala de aula da EJA, deve estar próxima com o seu meio, tornando-a significativa para o aluno, e isto, se deve pela maneira como o professor conduz a prática em sala de aula, por isso, autor menciona que: Fazer-se professor ou professora de adultos implica empreender trajetórias que se enveredem pela razão sensível que, compreendendo e explicando o mundo com seus condicionantes históricos, sociais, políticos, econômicos e culturais, permita que a singularidade das histórias humanas se explicitem no espaço da sala de aula para que cada um, se dizendo, possa dizer de seu mundo. E dizendo suas novas palavras, possa encantar-se com o universo de conhecimento que vem através delas. Sem dúvida alguma, finalizo este estágio tendo a certeza de que levarei as melhores lembranças desta prática, por isso, tenho a certeza que realizei um excelente trabalho com os alunos da turma da EJA, deixando neles e no Professor Regente lembranças das noites exaustas que enfrentamos no decorrer do nosso estágio. O esforço demonstrado pelos alunos, caçados depois de uma longa e exaustiva jornada de trabalho, ali presentes na sala de aula sonhando com um 24 futuro melhor sem dúvida para mim foi muito gratificante, me mostrou a realidade e a importância da EJA, superou todas as minhas expectativas. Para guisa de conclusão, essa pesquisa buscou evidenciar a importância da EJA, como um meio para inserir aqueles alunos que foram segregados ou marginalizados da escola, sendo impedidos de concluir os estudos em idade própria. 25 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SOARES, R. T. C. ; LIMA, M. E. C. C. & QUADRO, A.L. Importância e dificuldades do estágio curricular obrigatório. Monografia. Universidade Federal de Minas Gerais, 2007-II. BRASIL- Congresso Nacional .Constituição da República federativa do Brasil de 1988. YASUKO, Elza Passini. Prática de Ensino de Geografia e Estágio Supervisionado. São Paulo: Editora Contexto, 1ª Reimpressão, 2011. COSTA, Elisabete; Álvares, Sônia C.; BARRETO, Vera. Alunas e alunos da EJA. Trabalhando com a educação de Jovens e Adultos. Brasília: MEC, SECAD, 2006. COSTA, Elisabete; Álvares, Sônia C.; BARRETO, Vera. O que a escola representa para os jovens e Adultos. Trabalhando com a educação de Jovens e Adultos. Brasília: MEC, SECAD, 2006. MOLL, Jaqueline. Org.; Sita Mara Lopes Sant’ Anna... [et al.]. Educação de jovens e adultos. 2ª edição. Porto Alegre: Mediação, 2004. 144p.