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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LONDRINA 
2018 
 
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA 
 
ROBSON MERIGHE 
 
 
Relatório de Estágio elaborado sob a orientação 
da Profª. Adriana de Araujo, como requisito 
obrigatório da disciplina de Estágio 
Supervisionado em Educação de Jovens e Adultos 
– EJA. 
 
 
 
 
 
LONDRINA 
2018 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 03 
 
2. IMPORTÂNCIA E OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM 
GESTÃO ESCOLAR .................................................................................... 
05 
3. CONTEXTUALIZAÇÃO ESCOLAR ............................................................. 
3.1 Identificação da Escola e Contexto Histórico .............................................. 
3.2 Funcionários e Professores ......................................................................... 
3.3 Organização Estrutural da Escola ............................................................... 
3.4 Sala da Direção, Coordenação, Professores e Secretaria ......................... 
3.5 Salas de Aula, Biblioteca, Sala de Material de Apoio Pedagógico ............. 
3.6 Banheiros .................................................................................................... 
3.7 Cozinha e Refeitório .................................................................................... 
3.8 Avaliação ..................................................................................................... 
06 
06 
08 
08 
09 
09 
10 
10 
11 
 
4. REFLEXÃO SOBRE A FAMILIARIZAÇÃO DO CONTEXTO ESCOLAR ... 12 
 
5. PLANOS DE AULA ...................................................................................... 
5.1 Plano de Aula – 1 ...................................................................................... 
12 
12 
 
6. DESCRIÇÃO E REFLEXÃO SOBRE AS ATIVIDADES REALIZADAS ...... 22 
 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 22 
 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 25 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
O presente relatório busca mostrar a importância do estágio 
supervisionado, proporciona uma experiência enriquecedora adquirida durante o 
processo de formação do futuro educador, o contato direto com espaços diferentes 
de atuação do (a) pedagogo (a) mostra a realidade de cada um desses espaços, 
propicia ao educador pedagogo uma reflexão, apontando as possíveis mudanças 
sendo então o estágio um campo de aprendizagem significativa. 
Durante o estágio podemos vivenciar um pouco da realidade das 
salas de aula da Educação de Jovens e Adultos – EJA, além de por em prática parte 
das teorias estudadas no decorrer do curso. 
O estágio obrigatório supervisionado na Educação de Jovens e 
Adultos é parte integrante das disciplinas do curso de Graduação em Pedagogia - 
Integral do Centro Universitário Filadélfia - EAD (UNIFIL) se justifica nos cursos de 
formação de professores por oportunizarem a aprendizagem profissional, social e 
cultural, decorrentes da OBSERVAÇÃO, PLANEJAMENTO, INTERVENÇÃO, 
ORIENTAÇÃO E RELATÓRIO FINAL em situações reais da vida escolar. 
A Supervisão do Estágio ficou a cargo do (a) Professor (a) Regente 
Adriano Antonholi e do (a) Supervisor (a) Geral Professora Rosina Aparecida Barros 
Ciofe Responsável pelos Estágios da instituição, o estágio segue sob a Orientação 
da Coordenadora de Estágio Professora Adriana de Araujo do Centro Universitário 
Filadélfia – EAD (UNIFIL). 
O Estágio Supervisionado em Educação de Jovens e Adultos foi 
realizado no Colégio Estadual Professor José Carlos Pinotti, localizado na Zona 
Norte de Londrina. A atuação do estagiário ocorreu na observação, planejamento e 
intervenção no ensino fundamental ll na modalidade – EJA na disciplina de Ciências. 
O Estágio Supervisionado em Educação de Jovens e Adultos 
ocorreu no período de 22/08/2018 a 04/09/2018, sendo as tarefas realizadas no 
horário das 19h00 às 22h00, totalizando 04 horas diária, de segunda a sexta-feira. O 
total de horas do estágio compreende em 50 horas onde 32 horas foram destinadas 
para observação participante, 5 horas para orientação, 8 horas intervenção, 5 horas 
para confecção do relatório final do estágio. 
 
4 
 
Tem como órgão mantenedor o Governo do Estado do Paraná, 
sendo vinculada ao Núcleo Regional de Educação de Londrina. 
O atendimento ofertado, atualmente, pela Instituição, conforme a 
Constituição Federal 1988, art. 208 é caracterizado pelas etapas da Educação 
Básica: Ensino Fundamental II e Ensino Médio e entende-se como modalidade de 
Ensino, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 
9394/96, ofertamos também a Educação de Jovens e Adultos no Ensino 
Fundamental II e Ensino Médio. 
O colégio oferta as seguintes turmas nos seguintes horários: 6º ao 9º 
ano Fundamental l e ll. 
• Ensino Fundamental – Vespertino 13h20 às 17h45 – Matutino 7h30 às 11h50 
1º ao 3º ano Ensino Médio. 
• Ensino Médio – Matutino 7h30 às 11h50 
Período Noturno EJA. 
• EJA – Noturno > Ensino Fundamental Coletivo e Ensino Médio Coletivo – 
19h00 às 23h10min 
As atividades complementares que a escola oferta: 
• Mais Educação – 9h10 às 11h50 – Futsal – Judô 
• Acompanhamento Pedagógico: Matemática – Português 
O colégio tem hoje matriculados 400 alunos na EJA, 67 alunos no 
ensino médio 2º e 3º anos no período matutino, 323 alunos no ensino fundamental 
período matutino, 312 alunos no fundamental período vespertino. O critério principal 
da organização é o sucesso da aprendizagem, desta forma, a instituição contribui 
para o crescimento e maturidade do aluno. Iniciado o ano letivo só haverá troca de 
turma extraordinariamente, no final do 1º trimestre, em situações que haja real 
comprometimento da aprendizagem, após parecer dos professores envolvidos e da 
equipe pedagógica, no momento do Conselho de Classe. 
A Proposta Pedagógico-Curricular da educação de jovens e adultos 
PREVÊ MATRÍCULA POR DISCIPLINA e o educando poderá, em função da oferta, 
efetivar sua matrícula em até 4 (quatro) disciplinas, na organização coletiva e/ou 
individual de acordo com seu perfil, sendo priorizadas as vagas para matrícula na 
organização COLETIVA. 
5 
 
A Deliberação 05/2010 do Conselho Estadual de Educação, que 
normatiza a modalidade de ensino da Educação de Jovens e Adultos no Estado do 
Paraná, determina a idade para matrícula na EJA, em seu Art. 7º: Art.7º Considera-
se como idade para matrícula: I – no ensino fundamental a idade mínima de 15 
(quinze) anos completos; II – no ensino médio a idade mínima de 18 (dezoito) anos 
completos. 
Observação: a Instituição de Ensino poderá iniciar turma na 
organização coletiva, para cursar 25% ou 50% ou 75%. Esse coletivo reunirá 
educandos com o mesmo percentual de aproveitamento de estudos ou com o 
mesmo percentual obtido através de classificação. 
O educando matriculado em uma disciplina pode ser remanejado 
para a Organização Coletiva da mesma disciplina, deve-se observar: - para o 
remanejamento o educando deve ter cursado a carga horária equivalente a 25% ou 
50% ou 75% e a turma da organização coletiva da disciplina em curso estejam no 
percentual de carga horária equivalente a cursada pelo educando na organização 
individual. - o educando remanejado da organização individual para a organização 
coletiva deverá ter, no mínimo 75%de frequência do total da carga horária restante, 
conforme descrito no Regimento Escolar. 
2. IMPORTÂNCIA E OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 
A importância do Estágio Supervisionado se caracteriza como um 
fator de aprendizado e na formação da graduação do futuro profissional, o estágio 
está voltado para as práticas em aprender com as experiências além de ser 
componente curricular na formação do licenciando. 
O Estágio Supervisionado é uma parte importante de qualquer curso 
de graduação ou licenciatura, pois é o momento dos alunos absorverem e/ou 
transmitirem conhecimentos, num ambiente real; no caso dos futuros licenciados 
esse ambiente será a sala de aula de uma escola. 
Assim, a principal função primor do estágio para os discentes é a de 
promover sua interação ao mundo do trabalho escolar com a sua futura profissão. 
Reforçando esse pensamento, Elza Yasuko (2011, pg. 26) cita que: 
6 
 
(...)“ A Prática de Ensino e Estágio Supervisionado estão presentes em 
todos os cursos de licenciatura, e devem ser considerados como 
instrumentalização fundamental no processo de formação profissional de 
professores. Assim, são segmentos importantes na relação entre trabalho 
acadêmico e a aplicação das teorias, representando a articulação dos 
futuros professores com o espaço de trabalho, a escola, a sala de aula e as 
relações a serem construídas.”2 
O complemento e a finalização do estágio se dão através do 
relatório, que tem como objetivo apresentar uma síntese reflexiva sobre o processo 
de estágio. ¨ Deve ser construído a partir da sistematização e reflexão sobre as 
informações, os registros, as interpretações, as proposições presentes no Diário de 
Campo e outras fontes; devendo, ainda, ser elaborado concomitantemente ao 
desenvolvimento do estágio ¨. 
O relatório tem ainda como objetivo mostrar os resultados, os 
valores e a importância de vivenciar cada momento dos processos de ensino e 
pesquisa na escola-campo, é uma oportunidade marcante e de grande valia em 
nossas vidas profissionais, mostra a importância de unir a teoria com a prática além 
de ser uma das etapas finais e conclusivas do curso. 
3. CONTEXTUALIZAÇÃO ESCOLAR 
3.1 Identificação da Escola e Contexto Histórico 
A Escola Estadual Professor José Carlos Pinotti está situada na Rua 
Carlos Bergossi nº 360 no bairro Jardim dos Pássaros, CEP 86081-160 na cidade de 
Londrina - Pr. 
Foi construída na região norte de Londrina, inaugurada no dia 
11/07/1997, resultado de uma ação do Governo do Estado do Paraná, voltada à 
melhor distribuição de alunos, em turnos espaçados e agrupados por níveis de 
ensino. A obra foi executada pela Fundepar, com recursos do PQE - Projeto 
Qualidade no Ensino Público do Paraná, seu projeto procurou respeitar os novos 
padrões de qualidade de vida, além de ter sido planejada para uso confortável e 
funcional por alunos e professores, tendo ainda, estrutura para facilitar a vida dos 
deficientes físicos. A resolução nº 2.384/97 altera a denominação do 
Estabelecimento de Ensino para Escola Estadual Professor José Carlos Pinotti - 
Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série, em homenagem ao paulista José Carlos 
Pinotti, nascido em Matão-SP em 13/02/45 e falecido em Londrina-PR, no dia 
7 
 
04/05/89. Em 2002, de acordo com a Resolução nº 3.391/02 de 18 de março foi 
implantada a EJA (Educação de Jovens e Adultos). O Ensino Médio foi autorizado 
pela Resolução nº 287/2003. Hoje, a escola denomina-se Colégio Estadual 
Professor José Carlos Pinotti - Ensino Fundamental e Médio. 
Quanto ao perfil social e econômico da região, dentro desta 
comunidade encontram-se os alunos, que são o objeto central de todo nosso 
trabalho, onde em sua maioria são comprometidos e interessados, assim como seus 
familiares que dentro do possível são participativos e buscam junto à escola trilhar 
um caminho de sucesso para os educandos. 
Quanto à estruturação familiar, verifica-se que um grande número de 
alunos vive com seus pais. No entanto, cerca de 30% desta clientela convive com 
outras formas de estruturação familiar, como o pai e madrasta, mãe e padrasto, 
avós, somente o pai e somente a mãe. Deste grupo, chama a atenção o número 
significativo de alunos que têm somente a mãe como responsável, cerca de 12% do 
total de questionários coletados. 
No que diz respeito ao grau de instrução dos responsáveis, verificou-
se que 27% dos pais possuem o Ensino Médio completo e 7% terminaram o Ensino 
Superior. O nível de instrução da mãe tem índices similares, apresentando 26,3% 
com Ensino Médio concluído e 8,9% com Ensino Superior completo. Cabe 
mencionar que o item “não alfabetizado” correspondeu a 1,6% da amostra. Observa-
se que, em relação à formação acadêmica, a maioria dos responsáveis pelos 
alunos, aproximadamente 50%, não terminaram o Ensino Médio, fator que 
provavelmente dificulta o auxílio aos filhos durante as tarefas e trabalhos escolares. 
O item que descreve a situação de trabalho dos pais e mães 
demonstra que um grande número possui empregos fixos. Cabe destacar que um 
número significativo de profissionais realiza trabalhos como autônomos, 
correspondendo a 15,5% dos pais e 14,5% das mães. Além disso, outra informação 
que merece destaque é o fato de que 73,4% das mães exercem uma profissão e 
contribuem com a renda familiar. 
Quanto aos itens que retratam o nível de renda familiar e o número 
de famílias que recebem algum tipo de auxílio social, demonstram claramente a 
carência financeira em que vive a maioria dos alunos que o Colégio Estadual 
Professor José Carlos Pinotti atende. Aproximadamente metade das famílias, cerca 
de 53%, se mantém com uma renda de 1 a 2 salários mínimos e 32,3% recebem 
8 
 
entre 3 a 5 salários mínimos. A maioria, correspondente a 72,4%, não recebe 
nenhum auxílio do governo. Dos que recebem auxílio, a bolsa família é item com 
maior número de beneficiários, totalizando 27% da amostra. 
3.2 Funcionários e Professores 
Com relação aos funcionários, totalizam 28 pessoas, compondo um 
quadro funcional com uma diretora geral e duas diretoras auxiliares, quinze agentes 
I e 09 agentes II distribuídos da seguinte forma: três coordenadoras, uma secretária 
geral, um inspetor de alunos, quatro auxiliares de coordenação, três assistentes 
administrativo, cinco agentes de limpeza, um agente de recepção e portaria, e três 
copeiras. 
Quanto aos professores a escola apresenta 26 professores 
convocados e 79 professores efetivos, duas docentes educação especial (sala de 
apoio), sendo que destes 51 professores possuem especialização. 
3.3 Organização Estrutural da Escola 
Em relação à estrutura física da escola, reformas foram realizadas 
há pouco tempo, pintura, elétrica, piso, etc. A instituição tem um porte semelhante 
aos colégios particulares, a conservação e a estrutura estão em perfeito estado. O 
Colégio é privilegiado por seu espaço físico amplo e bem arborizado. Existem 06 
(seis) pavilhões: o primeiro é o Administrativo. Nele está à sala de informática, a 
secretaria, sala da direção; 01 (uma) sala para atendimento aos pais, 01 (uma) sala 
para equipe pedagógica, contendo três mesas, um armário e dois computadores; 01 
(uma) sala dos professores, contendo: uma mesa grande com cadeiras, armários 
individuais e personalizados, um computador e um bebedouro dois banheiros 
(feminino e masculino), para o acesso de professores e funcionários. 
No segundo pavilhão, há neste local fica a cantina, a cozinha, o 
depósito da merenda, um pequeno banheiro para uso exclusivo dos agentes 
educacionais I, um pequeno depósito para armazenar os utensílios utilizados na 
cozinha. A cozinha possui uma janela com ampla abertura para o pátio para melhor 
atender aos alunos onde é servida a merenda. 
No terceiro pavilhão, encontramos 02 (dois) banheiros (feminino e 
masculino),para uso dos alunos e 04 (quatro) sala de aula. 
9 
 
No quarto pavilhão fica 01 (um) Laboratório de Física, Química e 
Biologia, 01 (uma) sala para SAA (Sala de Apoio à Aprendizagem) e 02 (duas) salas 
de aula, 01 (uma) sala pequena que atualmente está sendo utilizada para guardar os 
materiais de Arte e também destinou-se (01) uma sala para a Biblioteca. 
No quinto pavilhão, há 01 (uma) sala onde os professores de 
Educação Física guardam seus materiais com fácil acesso à quadra e (02) dois 
vestiários, sendo um feminino e o outro masculino, 04 (quatro) salas de aula. 
No sexto pavilhão há uma quadra descoberta, com bebedouros e há 
outra quadra coberta e um bebedouro. 
3.4 Sala da Direção, Coordenação, Professores e Secretaria 
A sala da direção não é um espaço muito amplo, mas o suficiente 
para realizar atendimentos, possui uma escrivaninha, um armário, um arquivo e três 
cadeiras. A sala da coordenação também é um espaço não muito grande, com 
quatro armários, um computador, três escrivaninhas e quatro cadeiras estofadas; 
nos armários estão os jogos pedagógicos que atendem às diversas áreas, materiais 
de apoio para os professores e algumas pastas de alunos. 
A sala dos professores encontra-se ao final do corredor ao lado da 
sala da coordenação em um espaço grande, com uma mesa grande, cinco armários, 
uma televisão, um computador, dois sofás, cadeiras e um filtro. 
A secretaria tem um espaço relativamente amplo, com três arquivos, 
quatro escrivaninhas, dois computadores, na sala anexa foram construídas 
prateleiras para guarnecer o arquivo morto, há ainda quatro armários, uma máquina 
copiadora (Xerox). 
3.5 Salas de Aula, Biblioteca, Sala de Material de Apoio Pedagógico 
O Centro de Educação Colégio Estadual Professor Carlos Pinotti 
possui 10 salas de aula, estando estas concentradas em um espaço físico 
relativamente grande e divididas em pavilhões, em sua maioria bem arejadas, pois 
se encontram em uma região alta e com boa ventilação, além de possuir dois 
ventiladores por sala, são de tamanho proporcional à quantidade de alunos 
destinados a ela, e há também cortinas em todas elas; possui uma boa iluminação; 
as paredes estão com pintura novas e conservadas. Há um quadro negro em cada 
10 
 
sala, como também, dispõem de mesas e cadeiras, em sua maioria em perfeito 
estado de conservação, sendo dispostas em fileiras e alinhadas. Tem ainda um 
armário de duas portas chaveado e uma lixeira da qual os alunos e o professor 
fazem uso dela e conta com uma TV LCD para uso didático. 
A biblioteca está localizada em um bom espaço físico, com sete 
mesas, um computador, uma escrivaninha e nove prateleiras com livros classificados 
por títulos didáticos, gibis, mapas, atlas, etc. Quanto à sala de material de apoio 
pedagógico conta com quatro estantes, um armário e uma mesa. Há nesta sala 
materiais como mapas, globo terrestre, dois retroprojetores, materiais para 
geometria, jogos de xadrez, e um amplificador de som com microfone. 
Conta com uma quadra de esporte coberta, onde se realiza as 
atividades de educação física e jogos, quanto ao material para educação física fica 
guardado em uma sala próximo a quadra. 
3.6 Banheiros 
Os banheiros dividem-se em quatro masculinos e femininos, os 
quais possuem seis sanitários cada um, sendo que um deles é acessível para 
cadeirantes; apresentam quatro pias e saboneteiras, papel higiênico, porta papel de 
mão e rosto, portas em boa qualidade e uma higienização perfeita. Além destes, a 
escola possui dois banheiros para os professores, masculino e feminino, em ótimas 
condições. 
3.7 Cozinha e Refeitório 
A cozinha está localizada em um espaço físico relativamente 
pequeno, contém um fogão industrial de quatro bocas sem forno, um forno micro-
ondas e um forno elétrico, quatro geladeiras, três freezers, duas mesas, depósito de 
panelas e dispensa em sala separada. A merenda é feita conforme o seguinte 
cardápio: 
Dias da semana – Semanas 1 e 2 Merenda 
Segunda-feira 1- Arroz, carne, salada. 
11 
 
2- Sopa 
Terça-feira 1- Macarrão, carne moída. 
2- Canjiquinha com salada de 
beterraba 
Quarta-feira 1- Pão com café com leite 
2- Arroz com legumes 
Quinta-feira 1- Sopa de feijão com carne moída e 
mandioca 
2- Arroz, feijão, salada. 
Sexta-feira 1- Arroz doce ou canjica 
2- Bolo, suco 
Fonte: Merendeiras da escola 
Toda semana o cardápio muda e as merendeiras fazem curso a 
cada seis meses. O refeitório encontra-se em ótimo estado de conservação e 
localiza-se no meio do pátio entre o segundo e terceiro pavilhão, com cadeiras e 
mesas adequadas e em perfeitas condições atendendo a comunidade da escola. 
3.8 Avaliação 
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto 
como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como 
instrumento de investigação da prática pedagógica, sempre com uma dimensão 
formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação 
dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática 
pedagógica. 
Os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de 
acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os 
critérios estabelecidos. Por exemplo, para avaliar a capacidade e a qualidade 
argumentativa, a realização de um debate ou a produção de um texto será mais 
adequada do que uma prova objetiva. 
12 
 
O Conselho de Classe é um órgão colegiado, em que professores, 
equipe pedagógica e direção se reúnem para discutir, avaliar e refletir sobre o 
processo de ensino-aprendizagem das turmas e séries que a escola oferta. É 
importante ressaltar que o Conselho de Classe é parte integrante do processo de 
avaliação e representa algumas características bastante específicas. Partindo do 
pressuposto, de que a avaliação escolar é o foco central, as ações e discussões que 
ocorrem antes, durante e depois do Conselho de Classe, não devem se tornar 
somente um instrumento burocrático. 
4. REFLEXÃO SOBRE A FAMILIARIZAÇÃO DO CONTEXTO ESCOLAR 
Através da familiarização escolar foi possível perceber a realidade 
da comunidade da Educação de Jovens e Adultos do Colégio Estadual Professor 
José Carlos Pinotti, através das experiências vividas com a direção, coordenação, 
professores, funcionários e alunos. 
Os membros escolares foram receptivos, permitindo de maneira fácil 
e ágil a permanência na escola. 
O professor regente da EJA – fundamental II (Ciências), em 
especial, que nos auxiliou de maneira bastante positiva, sendo prestativo, nos 
auxiliando com os conteúdos programáticos, nos apresentando também a realidade 
da turma na qual realizei a intervenção. 
Diante das atividades desenvolvidas podem-se analisar aspectos da 
comunidade escolar e a partir disso torná-la mais próxima da minha realidade, 
fazendo com que essa experiência me ajude futuramente na docência. 
Assim, nesse contexto que foi realizado as atividades do Estágio 
Supervisionado em Educação Infantil. 
5. PLANO DE AULA 
A seguir, o plano de aula desenvolvido durante o período da intervenção. 
5.1 Plano de Aula – Data: 03 e 04/09/2018 – Nível 2 
A) Identificação 
Disciplina: Ciências 
13 
 
Classe e nível de escolaridade: 50% - 75%, 6º e 7º ano do Ensino Fundamental 
Tema da aula: Conceitos de Ecologia – Os Seres Vivos e o Meio Ambiente. 
Duração: Duas atividades divididas em: 8 aulas - 50 minutos cada aula 
Estagiário: Robson Merighe 
 
B) Objetivos: Apresentar os conceitos e os fundamentos básicos da Ecologia 
(relação entre os seres vivos e o meio ambiente) componentes Bióticos e 
componentes Abióticos e também as Características Gerais dos Seres Vivos (ciclo 
vital, átomos moléculas, reprodução, cadeia alimentar). 
C) Contextualização teórica e prática do tema da aula: Ecologia é um ramo 
(Ciência)da Biologia que estuda as relações entre os seres vivos e o meio 
ambiente onde vivem, bem como a influência que cada um exerce sobre o outro. 
Os seres vivos são aqueles que nascem, crescem, se reproduzem 
e morrem, como os animais (inclusive o homem), fungos, plantas, algas, 
protozoários e bactérias. ¨ Ecologia ¨, esta palavra foi criada no ano de 1866 pelo 
biólogo e naturalista alemão Ernst Heinrich Haeckel. Esta ciência é de extrema 
importância, pois os resultados de seus estudos fornecem dados que revelam se os 
animais e os ecossistemas estão em perfeita harmonia. Numa época em que o 
desmatamento e a extinção de várias espécies estão em andamento, o trabalho dos 
ecologistas é de extrema importância. 
Através das informações geradas pelos estudos da Ecologia, o 
homem pode planejar ações que evitem a destruição da natureza, ou melhor, a 
relação ente a o meio ambiente e os seres vivos nele existentes, possibilitando um 
futuro melhor para a humanidade. 
 
 - Seres Vivos 
Os seres vivos são aqueles que nascem, crescem, se reproduzem 
e morrem, como os animais (inclusive o homem), fungos, plantas, algas, 
protozoários e bactérias. Os seres não vivos são aqueles inanimados, que não 
possuem vida, mas que também são da natureza, como o ar, a água, o solo e as 
pedras. 
14 
 
Ecossistema = comunidade + meio ambiente 
Você já tem três níveis de organização dos seres vivos: 
1. Primeiro nível: os indivíduos; 
2. Segundo nível: as populações; 
3. Terceiro nível: as comunidades. 
Os seres vivos de uma comunidade são os componentes bióticos de 
um ecossistema; fatores físico-químicos do ambiente (luz, água, calor, gás oxigênio, 
etc.) são os componentes abióticos de um ecossistema. 
Assim, um lago, um rio, um campo ou uma floresta são exemplos de 
ecossistemas. Neles, encontramos seres vivos diversos (componentes bióticos) que 
se relacionam entre si e com os vários fatores ambientais, como a luz, a água, etc. 
(componentes abióticos). 
Habitat, "endereço" de uma espécie num ecossistema 
Na natureza, as espécies são encontradas em lugares 
determinados. É como se fosse um endereço. Por exemplo: a onça e o gambá vivem 
na floresta e não no deserto; o camelo e o rato-canguru vivem no deserto e não em 
uma floresta; o Curimatá vive no rio e não no mar; a sardinha vive no mar e não no 
rio. 
Esses exemplos mostram que cada espécie está adaptada para 
viver em um determinado ambiente: floresta, deserto, água doce, água salgada, etc. 
Esse lugar, onde a espécie vive, recebe o nome de habitat. 
Nicho ecológico, modo de vida de uma espécie num ecossistema 
O conjunto de atividades ecológicas desempenhadas por uma 
espécie no ecossistema recebe o nome de nicho ecológico. Como se conhece o 
nicho ecológico de uma espécie? 
Para conhecer o nicho ecológico de determinada espécie, 
precisamos saber do que ela se alimenta, onde se abriga, como se reproduz, quais 
os seus inimigos naturais, etc. 
15 
 
Vamos ver alguns exemplos: a cutia e a onça podem ser 
encontradas na mata Atlântica; possuem, então, o mesmo hábitat. No entanto, os 
nichos ecológicos desses animais são diferentes. 
A cutia é herbívora, alimentando-se de frutos, sementes e folhas; 
abriga-se em tocas ou em tocos de árvores e serve de alimento para animais 
diversos, como a própria onça. Já a onça é carnívora, alimenta-se de animais 
diversos, como cobras e macacos, e não vive em tocas. 
Como se vê, cutias e onças têm modos de vida diferentes, isto é, 
desempenham diferentes atividades dentro de um mesmo ecossistema. Logo, o 
nicho ecológico da cutia é diferente do nicho ecológico da onça. Logo, o nicho 
ecológico da cutia é diferente do nicho ecológico da onça. 
Interações entre os Seres Vivos 
Sociedades: As sociedades são associações entre indivíduos da 
mesma espécie, organizados de um modo cooperativo e não ligados 
anatomicamente. Os indivíduos componentes denominados sociais colaboram com 
a sociedade em que estão integrados graças aos estímulos recíprocos. 
Uma colônia: É o agrupamento de vários indivíduos da 
mesma espécie que apresentam um elevado grau de dependência entre si, podendo 
ou não ocorrer divisão do trabalho. 
O mutualismo: É uma interação entre duas ou mais espécies, onde 
as espécies derivam um benefício mútuo, por exemplo, uma maior capacidade de 
carga. Interações similares dentro de uma espécie são conhecidas como 
cooperação. 
Simbiose: (grego: viver em conjunto) pode ser usado para 
descrever vários graus de relação íntima entre organismos de diferentes espécies. 
Às vezes, é usado apenas nos casos em que ambos os organismos se beneficiam; 
Às vezes é usado de forma mais geral para descrever todas as variedades de 
relacionamentos relativamente íntimas, ou seja, mesmo parasitismo, mas não 
predação. 
Protocooperação: Embora as duas espécies envolvidas sejam 
beneficiadas, elas podem viver de modo independente, sem que isso as prejudique. 
16 
 
Um dos mais conhecidos exemplos de protocooperação é a 
associação entre a anêmona-do-mar e o paguro, um crustáceo semelhante 
ao caranguejo, também conhecido como bernardo-eremita ou ermitão. Sobre a 
concha, costumam instalar-se uma ou mais anêmonas do mar (actínias). Dessa 
união, surge o benefício mútuo: a anêmona possui células urticantes, que afugentam 
os predadores do paguro, e este, ao se deslocar, possibilita à anêmona uma melhor 
exploração do espaço, em busca de alimento. 
O inquilinismo (ou epifitismo no caso das plantas): É um tipo de 
associação em que apenas um dos participantes se beneficia, sem causar qualquer 
prejuízo ao outro. Nesse caso, a espécie beneficiada obtém abrigo ou, ainda, 
suporte no corpo da espécie hospedeira, e é chamada de inquilino. Um exemplo 
típico é a associação entre orquídeas e árvores. Vivendo no alto das árvores, que 
lhe servem de suporte, as orquídeas encontram condições ideais de luminosidade 
para o seu desenvolvimento, e a árvore não é prejudicada. 
O comensalismo: É um tipo de associação entre indivíduos onde 
um deles se aproveita dos restos alimentares do outro sem prejudicá-lo. O ser vivo 
que se aproveita dos restos alimentares é denominado comensal, enquanto que o 
ser vivo que lhe proporciona esse alimento fácil é denominado anfitrião. Alguns 
exemplos de comensalismo: A rêmora e o tubarão. A rêmora ou peixe-piolho é 
um peixe ósseo que apresenta a nadadeira dorsal transformada em ventosa, com a 
qual se fixa no ventre, próximo à boca do tubarão e é levada com ele. 
Predação: A predação em um ecossistema é uma interação 
biológica onde um predador (um organismo que está caçando) alimenta suas presas 
(o organismo que é atacado). Os predadores podem ou não matar suas presas 
antes de se alimentar, mas o ato de predação geralmente resulta na morte da presa 
e na eventual absorção do tecido da presa através da digestão. Também poderia 
constituir uma perseguição ou ataque de presas. 
Parasitismo: É uma relação sem benefício entre seres de espécies 
diferentes, em que um deles é o parasita que vive dentro ou sobre o corpo do outro 
que é designado hospedeiro, do qual retira alimento para sobreviver em um tempo 
constante. 
 
17 
 
Reprodução e tipos de reprodução 
A reprodução consiste numa das funções do ser humano, talvez a 
mais importante. É responsável pela continuação da raça humana no planeta, 
“continuação” que leva o nome de descendentes. Mas a reprodução não é 
exclusividade dos seres humanos, este fenômeno da vida ocorre em todas as 
espécies de seres vivos, já que a continuidade da vida é necessária. 
Contudo, como nenhum ser vivo é igual – como mostra a biologia –, 
é comum que os tipos de reprodução os diferencie também. Alguns meios de 
reprodução são mais simples e até “rápidos”, já outros são mais complexos e 
demorados. De protozoários e bactérias ao ser humano, todos se reproduzem,mas 
de que forma? 
As duas formas de reprodução da vida, a principal divisão entre os 
tipos de reprodução é: a reprodução assexuada e a reprodução sexuada. Estas 
duas divisões consistem em: 
• Reprodução assexuada: também chamada de reprodução vegetativa, nesta 
os seres vivos possuem a capacidade de se reproduzirem por si só, sem a 
ajuda de outro da mesma espécie. Não há combinação gênica, já que não há 
contato entre dois da mesma espécie. Este tipo de reprodução possui vários 
meios, que serão abordados posteriormente. 
• Reprodução sexuada: nada mais é do que o contrário da reprodução 
assexuada. Existe a combinação gênica – já que esta reprodução abrange a 
fecundação ou fertilização (a forma mais comum de reprodução sexuada) – e 
por isso, é considerada mais importante no quesito evolutivo, já que permite a 
variabilidade dos seres vivos. É o meio de reprodução do ser humano, por 
isso somos uma raça extremamente diversificada. Apesar de parecer simples, 
também possui vários meios de ocorrência. 
Sim, existem apenas dois tipos de reprodução dos seres vivos. 
Porém, existem briófitas, pteridófitos e celenterados, que se reproduzem por um 
meio curioso: chamada de metagênese ou alternância de gerações, esta reprodução 
possui duas fases, a fase assexuada e a fase sexuada. Ou seja, estas espécies 
unem os dois tipos de reprodução. 
18 
 
Para entendermos bem o que é e como funciona uma cadeia 
alimentar precisamos conhecer os componentes que fazem parte de 
um ecossistema. 
Em um ecossistema podemos encontrar os componentes 
bióticos e abióticos. Os componentes bióticos são todos os organismos vivos, 
enquanto que os componentes abióticos são os fatores químicos, físicos e 
geológicos que atuam naquele ecossistema como umidade, luz, temperatura, água, 
nutrientes e solo. 
Dentre os componentes bióticos podemos considerar dois grupos, os 
de organismos autotróficos e os de organismos heterotróficos. Os organismos 
autotróficos são aqueles que conseguem produzir o seu próprio alimento a partir de 
substâncias orgânicas simples, como os organismos fotossintetizantes e os 
quimiossintetizantes. Já os organismos heterotróficos são aqueles que não 
conseguem produzir o seu próprio alimento a partir de substâncias orgânicas 
simples, e necessitam buscar alimento em outros organismos para conseguir suprir 
seus processos vitais. 
Os organismos autotróficos são chamados de produtores, e os 
organismos heterotróficos são chamados de consumidores, os organismos 
heterotróficos podem ser classificados em consumidores primários, consumidores 
secundários e consumidores terciários. 
Vamos ver como funciona uma cadeia alimentar. Podemos definir 
uma cadeia alimentar como sendo uma sequência linear de organismos, em que um 
serve de alimento para outro. Uma cadeia alimentar apresenta três ou quatro elos, 
e o primeiro componente da cadeia é sempre um organismo autotrófico, que, como 
já vimos anteriormente, chamamos de produtor. Os outros organismos que fazem 
parte da cadeia são todos heterotróficos e por isso chamados de consumidores. 
Cada elo da cadeia alimentar é considerado um nível trófico, e os 
produtores, por serem o primeiro elo da cadeia, são considerados o primeiro nível 
trófico. Os consumidores primários, que se alimentam diretamente dos produtores, 
compõem o segundo nível trófico, e assim por diante. 
É importante lembrar que em uma cadeia alimentar o fluxo de 
energia sempre se origina dos produtores. Abaixo temos um exemplo de cadeia 
alimentar que possui quatro níveis tróficos e é composto por uma planta, uma 
19 
 
borboleta que suga a seiva da planta, um sapo que se alimenta da borboleta e uma 
serpente que se alimenta do sapo. 
 
Representação de uma cadeia alimentar de terra firme, lembrando que os decompositores atuam em 
todos os níveis da cadeia. 
Quando produtores e consumidores de qualquer nível trófico 
morrem, entram em ação os seres decompositores, como fungos e 
algumas bactérias, que se alimentam dos restos orgânicos desses seres vivos. O 
papel dos decompositores é decompor a matéria orgânica dos organismos mortos 
para obter energia e nutrientes. A decomposição da matéria orgânica é muito 
importante para o meio ambiente, pois é através dela que ocorre a reciclagem de 
nutrientes que podem voltar a fazer parte de outros seres vivos. 
 
- Meio Ambiente 
O meio ambiente é o local onde se desenvolve a vida na terra, ou 
seja, é a natureza com todos os seres vivos e não vivos que nela habitam e 
interagem. 
Em resumo, o meio ambiente engloba todos os elementos vivos e 
não-vivos que estão relacionados com a vida na Terra. É tudo aquilo que nos cerca, 
como a água, o solo, a vegetação, o clima, os animais, os seres humanos, dentre 
outros. 
A Constituição Federal Brasileira também possui um artigo que trata 
exclusivamente do Meio Ambiente. O artigo 225 cita que: 
20 
 
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, 
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida...”. 
Para estruturar o estudo da ecologia em um quadro de entendimento 
o mundo biológico é conceitualmente organizado em uma estrutura hierárquica, 
variando de uma escala de genes, para células, tecidos, órgãos, 
organismos, espécies, até o nível de biosfera. 
Ecossistemas são primeiramente pesquisados em seus principais 
níveis de organização, incluindo (1) organismos, (2) populações e (3) comunidades. 
Ecólogos estudam ecossistemas por amostragem de um certo número de indivíduos 
que representam uma população. Os ecossistemas consistem nas comunidades que 
entre elas e com o meio ambiente. E em ecologia, comunidades são criadas por 
interação de populações de diferentes espécies de uma área. 
- Ciclo Vital 
Ciclo de vida é o conjunto de transformações pelo qual passam os 
animais e vegetais, assegurando assim, a sua continuidade. Todos os seres vivos 
passam por diversas fases durante a sua existência: o nascimento, o crescimento, a 
maturidade, a velhice e a morte (nascem, crescem, amadurecem, se reproduzem e 
morrem). Essas etapas constituem o ciclo vital dos seres vivos. 
Esse ciclo vital varia de um tipo de ser vivo para outro. Alguns seres 
como as bactérias completam seu ciclo de vida em cerca de 30 minutos; outros 
levam muito mais tempo, como os pinheiros que vivem quatro mil anos ou mais. 
D) Conteúdos específicos do tema: Conceitos de Ecologia – Os Seres Vivos e o 
Meio Ambiente. 
E) Metodologia proposta de ação: Aula expositiva explicitando conceitos básicos 
sobre Relação entre os Seres Vivos e o Meio Ambiente. Materiais utilizados: lousa, 
giz, Xerox de texto resumo. 
F) Avaliação: A avaliação se dará de forma formativa, dita processual, sendo que é 
realizada com o propósito de informar o professor e o aluno sobre o resultado da 
aprendizagem, durante o desenvolvimento das atividades escolares. Localiza 
deficiências na organização do ensino-aprendizagem de modo a possibilitar 
21 
 
reformulações no mesmo e assegurar o alcance dos objetivos. É denominada 
formativa porque demonstra como os alunos estão se modificando em direção aos 
objetivos. A avaliação formativa pode ser feita de maneira continua e informal, no 
dia-a-dia da sala de aula e pode também ser feita em oportunidades regulares, 
incluindo o uso de instrumentos mais formais como teste, provas, apresentações de 
relatórios de trabalhos, competições e jogos (Rezende, 2008). 
Esta avaliação pode ser realizada diariamente através da revisão 
dos cadernos, dos deveres de casa, fazendo e recebendo perguntas, observando o 
desempenho dos alunos, nas diversas atividades de classe. Como também pode 
ocorrer ocasionalmente por meio de provas ou outros instrumentos, mais ou menos 
formais, para aferir a aprendizagem e outros desempenhos dos alunos. Por fim, 
pode ocorrer periodicamente utilizandotestes ao final de cada subunidade, unidade, 
projeto, bimestre ou semestre. 
Utilizou-se está metodologia de avaliação para corrigir rumos, rever, 
melhorar, reformar, adequar o ensino de forma que o aluno atinja os objetivos de 
forma de aprendizagem; estabelecer critérios e os níveis de eficiência para comparar 
os resultados; obter as evidências que descrevem o evento que interessa. 
G) Bibliografia 
SANO, Paulo Takeo. MORI, LYria. Biologia: Ecologia. Módulo 4. Vol. 3, Editora 
Moderna, 2001. São Paulo, 2005. Disponível em: < 
http://www.ib.usp.br/microgene/files/biblioteca-14-PDF.pdf>. Acessado em: 09 set. 
2018. 
Ecologia. QueConceito. Conceito de Ecologia. São Paulo. Disponível em: 
<http://queconceito.com.br/ecologia>. Acesso em: 10 set. 2018. 
Mundo Educação. O que é Cadeia Alimentar. Disponível em: < 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/cadeia-alimentar.htm> Acessado em: 
10 set. 2018. 
Mundo Educação. Reprodução. Disponível em: 
<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/reproducao.htm> Acessado em: 10 
set. 2018. 
22 
 
6. DESCRIÇÃO E REFLEXÃO SOBRE AS ATIVIDADES REALIZADAS DURANTE 
A INTERVENÇÃO 
Realizou-se a contextualização escolar para o reconhecimento do 
ambiente da instituição de ensino através do Projeto Político Pedagógico, onde 
neste constava informações gerais e especificas sobre todo o funcionamento da 
Educação de Jovens e Adultos - EJA, ou seja, dados administrativos, financeiros e 
pedagógicos. 
Também houve vários diálogos com a coordenadora e com os 
professores (as) regentes, no momento da observação participante. Também houve 
planejamento da intervenção e execução da mesma. 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O Estágio Supervisionado na Educação de Jovens e Adultos foi 
realizado no Colégio Estadual Professor José Carlos Pinotti, compreendendo um 
período de 50 horas nas Turmas 50% - 100%, 6º e 7º ano do Ensino Fundamental II. 
O Estágio Supervisionado propicia uma imersão do futuro professor 
na realidade escolar em toda a sua complexidade. Ao longo do estágio percebemos 
que o professor regente apresentou algumas dificuldades inerentes ao exercício da 
docência, sendo que a primordial necessidade é o indivíduo como profissional da 
educação ser mais reflexivo quanto as suas práticas (SCHÖN, 1982). 
Nossa proposta de estágio foi aceita pelo professor regente que em 
apoio a nossa formação contribuiu e auxiliou todo o processo do nosso estágio. 
A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino, que 
tem como um dos seus objetivos uma formação voltada para uma qualificação 
profissional do sujeito que não teve oportunidade de completar seus estudos na 
idade adequada. Assim, o docente tem que ter uma certa sensibilidade para 
compreender o tempo de aprendizagem dos indivíduos, suas dificuldades, e os 
desafios que enfrentam. 
É necessário no decorrer das aulas que o professor dê atenção ao 
desenvolvimento da construção do currículo que será ofertado a esse sujeito, com, 
atividades que amplie a sua leitura de mundo e esteja alicerçada aos seus saberes. 
23 
 
O planejamento, a avaliação, a metodologia, devem ser um norte, 
atender as necessidades dos sujeitos aprendizes, devem ser pensadas e 
direcionadas a extensão do seu mundo, o aluno da EJA tem muita informação que 
pode ser aproveitada como troca de conhecimentos dentro da sala, no estágio 
supervisionado que realizei, pude me conectar com esse mundo, são inúmeras 
experiências e se tornam mais atrativas quando em forma de debates formais, a 
crítica e o debate leva o aluno a buscar uma autoaprendizagem, essa metodologia 
proporciona interações entre professores e alunos a favor do processo de 
desenvolvimento do ensino-aprendizagem. 
De acordo com Costa, Alvares e Barreto (2006, p. 08): 
A aprendizagem escolar, ao promover um conhecimento legitimado pela 
sociedade, só se torna significativa para o/a aluno/a se fizer uso e valorizar 
seus conhecimentos anteriores. 
Assim, autores como os citados acima, nos alicerçam 
cientificamente sobre a importância da significação dos conteúdos e a necessidade 
de atividades desta natureza. 
Pois MOLL (2005, p.17) afirma que a sala de aula da EJA, deve 
estar próxima com o seu meio, tornando-a significativa para o aluno, e isto, se deve 
pela maneira como o professor conduz a prática em sala de aula, por isso, autor 
menciona que: 
Fazer-se professor ou professora de adultos implica empreender trajetórias 
que se enveredem pela razão sensível que, compreendendo e explicando o 
mundo com seus condicionantes históricos, sociais, políticos, econômicos e 
culturais, permita que a singularidade das histórias humanas se explicitem 
no espaço da sala de aula para que cada um, se dizendo, possa dizer de 
seu mundo. E dizendo suas novas palavras, possa encantar-se com o 
universo de conhecimento que vem através delas. 
Sem dúvida alguma, finalizo este estágio tendo a certeza de que 
levarei as melhores lembranças desta prática, por isso, tenho a certeza que realizei 
um excelente trabalho com os alunos da turma da EJA, deixando neles e no 
Professor Regente lembranças das noites exaustas que enfrentamos no decorrer do 
nosso estágio. 
O esforço demonstrado pelos alunos, caçados depois de uma longa 
e exaustiva jornada de trabalho, ali presentes na sala de aula sonhando com um 
24 
 
futuro melhor sem dúvida para mim foi muito gratificante, me mostrou a realidade e a 
importância da EJA, superou todas as minhas expectativas. 
Para guisa de conclusão, essa pesquisa buscou evidenciar a 
importância da EJA, como um meio para inserir aqueles alunos que foram 
segregados ou marginalizados da escola, sendo impedidos de concluir os estudos 
em idade própria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
SOARES, R. T. C. ; LIMA, M. E. C. C. & QUADRO, A.L. Importância e dificuldades 
do estágio curricular obrigatório. Monografia. Universidade Federal de Minas 
Gerais, 2007-II. 
BRASIL- Congresso Nacional .Constituição da República federativa do Brasil de 
1988. 
YASUKO, Elza Passini. Prática de Ensino de Geografia e Estágio 
Supervisionado. São Paulo: Editora Contexto, 1ª Reimpressão, 2011. 
COSTA, Elisabete; Álvares, Sônia C.; BARRETO, Vera. Alunas e alunos da EJA. 
Trabalhando com a educação de Jovens e Adultos. Brasília: MEC, SECAD, 
2006. 
COSTA, Elisabete; Álvares, Sônia C.; BARRETO, Vera. O que a escola representa 
para os jovens e Adultos. Trabalhando com a educação de Jovens e Adultos. 
Brasília: MEC, SECAD, 2006. 
MOLL, Jaqueline. Org.; Sita Mara Lopes Sant’ Anna... [et al.]. Educação de jovens 
e adultos. 2ª edição. Porto Alegre: Mediação, 2004. 144p.

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