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Edward Burnett Tylor foi um antropólogo Britânico nascido em e de outubro 1832 (2)

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Resumo do texto: de Edward Burnett Tylor
A ciência da cultura
Aluna: Karin Santana dos Santos. 
Edward Burnett Tylor foi um antropólogo Britânico nascido em outubro 1832. Quando jovem trabalhou na empresa de sua família. Considerado pai do conceito moderno de cultura, ele definiu o contexto do estudo científico da antropologia, tornou-se o grande responsável pela criação e sistematização da antropologia cultural, ocupou a primeira cadeira em Oxford, influenciando atividade intelectual de seu tempo. 
Taylor uniu o conceito Alemão de Kultur, e conceito Inglês de civilização, como algo material externo ao homem, dando vida ao conceito de cultura, concebendo-a como uma ciência construída sob a crença de fenômenos que regulam as leis da natureza, compreendendo a cultura como uma ciência universal, na qual a produção da cultura resguarda a capacidade de afastar o homem de sua condição animal. 
Para o autor cultura ou civilização, tomada em seu mais amplo, sentido etnográfico, corresponde a um todo complexo, que inclui conhecimento, crença, arte, moral, lei, costume e quaisquer outras atividades adiquiridas pelo homem na condição de membro da sociedade. 
Segundo Taylor, a situação da cultura entre as várias sociedades da humanidade se torna passível de investigação na medida em que adota princípios gerais. O autor avalia que de um lado se encontra uniformidade que tão amplamente permeia a civilização, esta pode ser atribuída, em grande medida, a ação uniforme de causas uniformes; de outro, sendo que seus vários graus podem ser vistos como estágios de desenvolvimento, ou evolução, cada um resultando da história prévia, pronto para desempenhar seu papel na história futura. 
No início de suas considerações no texto “A ciência da cultura”, Taylor deixa evidente que as analises desenvolvidas no livro se dedica ao estudo das tribos inferiores, por meio da etnografia e do método comparativo. 
O primeiro passo para realizar o estudo de uma civilização, segundo o autor consiste em dissecá-la em detalhes, ao examinar tipos de arma, por exemplo, era preciso diferenciá-las entre lança, massa, funda, arco e flecha , sendo assim a ideia de progresso de um instrumento vem antes do outro é instalada em nossa mente, e por meio dela reconstruiríamos sem escrúpulos a história perdida 
Taylor deixa chama atenção para o fato de que os investigadores modernos das ciências, mais especificamente Leibniz em seu axioma idealiza que a natureza nunca dá saltos, seguindo o princípio de que nada acontece sem razão suficiente. No entanto quando se trata de questões como linguagem, conhecimento, e arte ocorre uma mudança no tom geral das opiniões, como um todo o mundo para o autor estaria mal preparado para aceitar o estudo da vida como um ramo da ciência natural, sendo incoerente e até mesmo repulsivo pensar que a história da humanidade se entrelaça com uma parte da história da natureza. Sendo assim, fica explicito que para Taylor a história não abarca a totalidade de uma ciência, já que ela trata os fatos de forma singular. 
Taylor adianta que é necessário escapar das regiões da filosofia transcendental e da teologia, deste modo se torna inegável que as causas definidas e naturais determinam, em grande medida, a ação humana, é possível confirmar o argumento pelo simples fato de que o homem concebe tais afirmações pela evidência de sua própria consciência. 
Outro elemento importante destacado por Taylor é que um evento não de se dá ao acaso, “um evento é sempre filho de outro”, com tal consideração é possível apreender que não se deve ter em foco a sucessão de evento, mas sim, a conexão entre esses eventos, examinando-os e extraindo princípios gerais da ação humana, explicando o passado e predizendo os fenômenos futuros. 
No texto o autor problematiza e busca responder as indagações sobre como o fenômeno da cultura pode ser classificado e arranjado, estágio por estágio, numa ordem provável de evolução, isso só é possível na compreensão dos fenômenos como um todo, contemplando as conexões entre os mais diversos eventos. 
Para Taylor existe uma similaridade entre os fenômenos e ventos, o que explicaria a máxima Italiana de que o mundo todo é uma aldeia. É a partir da semelhança geral da natureza humana, de um lado, e da semelhança geral das circunstancias da vida, de outro, que essas similaridades podem ser traçadas, sendo estudadas com especial proveito na comparação de raças que se encontram em torno do mesmo grau de civilização. 
Nesse ponto o papel do etnólogo segundo Taylor não deve se voltar às generalizações, como as que indicam que “um grupo de selvagens é igual a outro”, para tal comparação, analise dos materiais, dos instrumentos, resguardam uma diferença mínima de detalhe, que torna possível compreensão a que raça humana pertence determinado material.
É possível a mesma analogia com as atividades selvagens: cortar a madeira, fiar, caçar, pescar, acender o fogo, cozinhar são ações que para o autor se repetem na ilustração da vida da raça humana, portanto Taylor enfatiza que mesmo quando de trata de comparar hordas bárbaras com nações civilizadas deve-se considerar até que ponto cada item das raças inferiores transforma-se em procedimento análogos as raças superiores. 
Cabe aqui então enfatizar que para Taylor a questão de determinações hereditárias não fazem parte do escopo da discussão, o que ele situa está na necessidade de vislumbrar a humanidade como homogênea em natureza, e que mesmo situada em diferentes graus de civilização, com diferentes estágios de cultura podem ser comparadas. 
Em se tratando dos estágios de evolução Taylor considera que o progresso da cultura ocorre em estágios, que vão do mais simples ao mais complexo, em uma escala evolutiva o progresso da cultura vai do selvagem, evolui ao bárbaro e chega ao civilizado que é o homem europeu.
Para Taylor a cultura é uma resposta as necessidades naturais, e respectivamente as etapas de progresso da cultura partem de algo inventado anteriormente, e cada etapa contem aspectos da etapa anterior, assim Taylor legitima que as tribos selvagens alcançam sua posição por aprendizado, por progressão a partir de um estado mais baixo e não pela degradação de estágios, estados anteriores.
Por fim, o autor ressalta a importância das sobrevivências, processos, costumes, opiniões, que por força do habito continuaram a existir num novo estado de sociedade diferentemente do estado em que teve origem, e deste modo permanece como prova, exemplo de uma condição mais antiga de cultura, que evoluiu em uma cultura mais recente, um bom exemplo disso citado pelo autor no texto é a bíblia, que contém pensamentos que irrompem, perduram, sobrevivem e se transformam, renascem historicamente.

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