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PROGRAMAS E ESTRATÉGIAS DO SUS ORGANIZAÇÃO DE POLÍTICAS DA SAÚDE Academia da Saúde Portaria nº 719/GM/MS/2011 - Institui o Programa Academia da Saúde com o objetivo contribuir para a promoção da saúde, prevenção de doenças e agravos, produção do cuidado e modos de vida saudáveis da população. Estratégia de promoção da saúde e produção do cuidado para os municípios brasileiros promove práticas corporais e atividade física, promoção da alimentação saudável, educação em saúde, entre outros, além de contribuir para a produção do cuidado e de modos de vida saudáveis e sustentáveis da população. Contexto da criação do Programa: - Discussão sobre a formação RAS e implantação dos NASF (corresponsabilidade na produção do cuidado e a importância da multiprofissionalidade); - Surgimento no campo da vigilância da necessidade de fomentar ações de prevenção e controle das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT), sendo a atividade física e as práticas corporais as principais ações de intervenção sobre os fatores de risco destas doenças. Academia da Saúde Funciona a partir da implantação polos do Programa em espaços públicos com infraestrutura específica, equipamentos e sob a orientação profissionais de saúde qualificados. São dispositivos da AB e compõem a RAS, devendo estar vinculado a um NASF e ou UBS: - É um ponto de atenção no território e funciona também como porta de entrada no SUS. - Complementam o cuidado integral e fortalece as ações de promoção da saúde em articulação com outros programas e ações de saúde como a Vigilância em Saúde. - Os pólos também são espaços voltados ao desenvolvimento de ações culturalmente inseridas e adaptadas aos territórios locais e que adotam como valores norteadores de suas atividades o desenvolvimento de autonomia, equidade, empoderamento, participação social, entre outros. Portaria nº 2.681/2013 - Redefine e amplia o programa, estabelecendo oito eixos em torno dos quais as atividades do polo devem ser desenvolvidas: práticas corporais e atividades físicas, promoção da alimentação saudável, mobilização da comunidade, educação em saúde, práticas artísticas e culturais, produção do cuidado e de modos de vida saudável, práticas integrativas e complementares, e planejamento e gestão. HumanizaSUS Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS (HumanizaSUS): - Instituída pelo Ministério da Saúde em 2003, foi formulada a partir da sistematização de experiências do chamado "SUS que dá certo”---- Reconhecimento de experiências inovadoras de práticas de humanização nas ações de atenção e gestão com bons resultados, o que contribui para a legitimação do SUS como política pública - Tem como objetivo efetivar os princípios do SUS no cotidiano das práticas de atenção e de gestão, assim como estimular trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários para a produção de saúde e a produção de sujeitos Estimula a comunicação entre eles para construir processos coletivos de enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto que muitas vezes produzem atitudes e práticas desumanizadoras que inibem a autonomia e a corresponsabilidade dos profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários no cuidado de si. HumanizaSUS - Deve se fazer presente e estar inserida em todas as políticas e programas do SUS (transversalidade) e provocar debates em direção a mudanças que proporcionem melhor forma de cuidar e novas formas de organizar o trabalho. - Fomenta mudanças na atenção/cuidado e na gestão ao convidar os sujeitos envolvidos a (re)pensar e intervir no cotidiano da saúde pública brasileira A humanização é a valorização dos usuários, trabalhadores e gestores no processo de produção de saúde oportunizando uma maior autonomia, a ampliação da sua capacidade de transformar a realidade em que vivem, através da responsabilidade compartilhada, da criação de vínculos solidários, da participação coletiva nos processos de gestão e de produção de saúde. HumanizaSUS Humanização do SUS Valorização dos usuários, trabalhadores e gestores Autonomia e protagonismo Corresponsabilida de na produção de saúde Vínculos solidários e participação coletiva na gestão Mapeamento e interação com as demandas sociais Defesa do SUS que reconhece a diversidade e oferece equidade Foco na necessidade do cidadão e no processo de trabalho SUS acolhedor, ágil e resolutivo Qualificação do ambiente Processos de formação SUS mais humano HumanizaSUS Objetivos do PNH: - Contagiar trabalhadores, gestores e usuários do SUS com os princípios e as diretrizes da humanização; - Fortalecer iniciativas de humanização existentes; - Desenvolver tecnologias relacionais e de compartilhamento das práticas de gestão e de atenção; - Aprimorar, ofertar e divulgar estratégias e metodologias de apoio a mudanças sustentáveis dos modelos de atenção e de gestão; - Implementar processos de acompanhamento e avaliação, ressaltando saberes gerados no SUS e experiências coletivas bem-sucedidas. Macro-objetivos: - Ampliar as ofertas da PNH aos gestores e aos conselhos de saúde, priorizando a atenção básica/fundamental e hospitalar, com ênfase nos hospitais de urgência e universitários; - Incentivar a inserção da valorização dos trabalhadores do SUS na agenda dos gestores, dos conselhos de saúde e das organizações da sociedade civil; - Divulgar a PNH e ampliar os processos de formação e produção de conhecimento em articulação com movimentos sociais e instituições. HumanizaSUS Resultados esperados: - Redução de filas e do tempo de espera, com ampliação do acesso; - Atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco; - Implantação de modelo de atenção com responsabilização e vínculo; - Garantia dos direitos dos usuários; - Valorização do trabalho na saúde; - Gestão participativa nos serviços. Princípios do PNH: - Transversalidade; - Indissociabilidade entre atenção e gestão (trabalhadores e usuários envolvidos na gestão e tomadas de decisão, e usuários envolvidos no cuidado) - Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos Aposta na INCLUSÃO de trabalhadores, usuários e gestores na produção e gestão do cuidado e dos processos de trabalho, incluindo as diferenças, para estimular a produção de novos modos de cuidar e novas formas de organizar o trabalho e ampliar a corresponsabilização no cuidado de si. HumanizaSUS Diretrizes para a implementação do HumanizaSUS: - Acolhimento Responsabilização do trabalhador/equipe pelo usuário, com escuta qualificada para analisar a demanda e garantir atenção integral, resolutiva e responsável por meio do acionamento/articulação das redes internas dos serviços (visando à horizontalidade do cuidado) e redes externas, como outros serviços de saúde, para continuidade da assistência quando necessário. - Gestão Participativa e cogestão Inclusão de novos sujeitos nos processos de gestão, sendo exercida por um conjunto mais ampliado de sujeitos a partir da organização do espaço coletivo de gestão (colegiados gestores por exemplo) e participação ativa de usuários e familiares no cotidiano das unidades de saúde. - Ambiência Organização de espaços saudáveis e acolhedores de trabalho, elaboração de Projetos Cogeridos de Ambiência, como proposta de mudança das práticas, dos processos e das relações de trabalho pautada na construção coletiva e participativa. - Clínica ampliada e compartilhada Prática interdisciplinar com a proposta de entender o significado do adoecimento e tratar a doença no contexto de vida e considerando a história do sujeito (qualificação do “fazer saúde” e aumento a autonomia do usuário, da família e da comunidade). Inclui a discussão sobre Projeto Terapêutico Singular, Equipe de referência e apoiomatricial, cogestão e o acolhimento. HumanizaSUS - Valorização do Trabalhador Dar visibilidade à experiência dos trabalhadores e incluí-los na tomada de decisão, apostando na sua capacidade de analisar, definir e qualificar os processos de trabalho (formação e participação na gestão). - Defesa dos Direitos dos Usuários Os usuários de saúde possuem direitos garantidos por lei e os serviços de saúde devem incentivar o conhecimento desses direitos e assegurar que eles sejam cumpridos em todas as fases do cuidado, desde a recepção até a alta. - Formação e intervenção Através de cursos e oficinas de formação/intervenção e a partir da discussão dos processos de trabalho, as diretrizes e dispositivos da PNH são vivenciados e reinventados no cotidiano dos serviços de saúde. Práticas Integrativas e Complementares Debate iniciado no Brasil iniciou no final de década de 70 (Declaração de Alma Ata) e validado em meados dos anos 80 (8ª Conferência Nacional de Saúde): - Visibilidade da demanda e necessidade da população por uma nova cultura de saúde que questionasse o modelo hegemônico de cuidado (exclui outras formas de produzir e legitimar saberes e práticas). - Busca e oferta por outras práticas de cuidado e autocuidado considerando o bem-estar físico, mental e social como fatores determinantes e condicionantes da saúde - Necessidade de garantir a atenção integral à saúde através das práticas integrativas e complementares e criar uma política pública permanente que considerasse não só os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde, mas a abordagem ampliada do processo saúde-doença e a promoção global do cuidado humano. Portaria GM/MS no 971/2006 - Institui a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC): - Contempla sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos, também denominados pela OMS de medicina tradicional e complementar/alternativa (MT/MCA) (WHO, 2002); - Envolve abordagens que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade, além de uma visão ampliada do processo saúde-doença e a promoção global do cuidado humano, especialmente do autocuidado. Atualmente o SUS oferta 29 práticas. Práticas Integrativas e Complementares Apiterapia - Uso de produtos derivados de abelhas para promoção da saúde e fins terapêuticos. Aromaterapia - Utiliza as propriedades dos óleos essenciais, concentrados voláteis extraídos de vegetais, para recuperar o equilíbrio e a harmonia do organismo visando à promoção da saúde física e mental, ao bem-estar e à higiene. Pode ser associada a outras práticas. Arteterapia - Prática expressiva artística, visual, que atua como elemento terapêutico na análise do consciente e do inconsciente e busca interligar os universos interno e externo do indivíduo, por meio da sua simbologia, favorecendo a saúde física e mental (pintura, colagem, modelagem, poesia, dança, fotografia, tecelagem, expressão corporal, teatro, sons, músicas ou criação de personagens). Ayurveda - Agrega princípios relativos à saúde do corpo físico, de forma a não desvinculá-los e considerando os campos energético, mental e espiritual. Busca o equilíbrio dos elementos que compõem o estes campos (técnicas de relaxamento, massagens, plantas medicinais, minerais, posturas corporais, técnicas respiratórias, posições e exercícios e cuidados dietéticos). Práticas Integrativas e Complementares Biodança - Prática expressiva corporal que promove vivências integradoras para restabelecer o equilíbrio afetivo e a renovação orgânica, necessários ao desenvolvimento humano (música, canto, dança e atividades em grupo). Bioenergética - Visão diagnóstica que, aliada a uma compreensão etiológica do sofrimento/adoecimento, adota a psicoterapia corporal e os exercícios terapêuticos em grupos (exercícios direcionados a liberar as tensões do corpo e facilitar a expressão dos sentimentos). Constelação familiar - Método psicoterapêutico que busca reconhecer a origem dos problemas e/ou alterações trazidas pelo usuário, bem como o que está encoberto nas relações familiares para encontrar a ordem, o pertencimento e o equilíbrio, criando condições para que a pessoa reoriente o seu movimento em direção à cura e ao crescimento. Cromoterapia - Utiliza as cores do espectro solar – vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta – para restaurar o equilíbrio físico e energético do corpo. Práticas Integrativas e Complementares Dança circular - Prática expressiva corporal, ancestral e profunda, geralmente realizada em grupos, que utiliza a dança de roda – tradicional e contemporânea –, o canto e o ritmo para favorecer a aprendizagem e a interconexão harmoniosa e promover a integração humana, o auxílio mútuo e a igualdade visando o bem-estar físico, mental, emocional e social. Geoterapia - Utilização de argila, barro e lamas medicinais, assim como pedras e cristais (frutos da terra), com objetivo de amenizar e cuidar de desequilíbrios físicos e emocionais por meio dos diferentes tipos de energia e propriedades químicas desses elementos. Hipnoterapia - Conjunto de técnicas que, por meio de intenso relaxamento, concentração e/ou foco, induz a pessoa a alcançar um estado de consciência aumentado que permita alterar uma ampla gama de condições ou comportamentos indesejados (medos, fobias, insônia, depressão, angústia, estresse, dores crônicas). Homeopatia - Abordagem terapêutica de caráter holístico e vitalista que vê a pessoa como um todo, não em partes, e cujo método terapêutico envolve três princípios fundamentais: a Lei dos Semelhantes; a experimentação no homem sadio; e o uso da ultra diluição de medicamentos. Envolve tratamentos com base em sintomas específicos de cada indivíduo e utiliza substâncias altamente diluídas que buscam desencadear o sistema de cura natural do corpo. Os medicamentos homeopáticos da farmacopeia homeopática brasileira estão incluídos na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename). Práticas Integrativas e Complementares Imposição de mãos - Esforço meditativo para a transferência de energia vital (Qi, prana) por meio das mãos com intuito de reestabelecer o equilíbrio do campo energético humano, auxiliando no processo saúde-doença. Medicina antroposófica/antroposofia aplicada à saúde - Integra as teorias e práticas da medicina moderna (medicamentos e terapias convencionais) com a avaliação do ser humano a partir dos elementos que constituem o sujeito e biografia, oferecendo cuidados e recursos terapêuticos específicos (aplicações externas, banhos terapêuticos, terapias físicas, arteterapia, aconselhamento biográfico, quirofonética – terapia corporal). Fundamenta-se em um entendimento espiritual-científico do ser humano que considera bem-estar e doença como eventos ligados ao corpo, mente e espírito do indivíduo. Medicina Tradicional Chinesa – acupuntura - Tem a teoria do yin-yang e a teoria dos cinco elementos como bases fundamentais para avaliar o estado energético e orgânico do indivíduo, na inter-relação harmônica entre as partes, visando tratar quaisquer desequilíbrios em sua integralidade, utilizando como procedimentos diagnósticos anamnese integrativa, palpação do pulso, inspeção da língua e da face, entre outros; e, como procedimentos terapêuticos, acupuntura, ventosaterapia, moxabustão, plantas medicinais, práticas corporais e mentais, dietoterapia chinesa. Inclui a auriculoterapia é uma técnica terapêutica que promove a regulação psíquico-orgânica do indivíduo por meio de estímulos nos pontos energéticos localizados na orelha. - Práticas Integrativas e Complementares - Meditação- Treinar a focalização da atenção de modo não analítico ou discriminativo, a diminuição do pensamento repetitivo e a reorientação cognitiva, promovendo alterações favoráveis no humor e melhora no desempenho cognitivo, além de proporcionar maior integração entre mente, corpo e mundo exterior. - Musicoterapia - Prática expressiva integrativa conduzida em grupo ou de forma individualizada, que utiliza a música e/ou seus elementos – som, ritmo, melodia e harmonia – num processo facilitador e promotor da comunicação, da relação, da aprendizagem, da mobilização, da expressão, da organização, entre outros objetivos terapêuticos relevantes, no sentido de atender necessidades físicas, emocionais, mentais, espirituais, sociais e cognitivas do indivíduo ou do grupo. - Naturopatia - Prática terapêutica que adota visão ampliada e multidimensional do processo vida-saúde-doença e utiliza um conjunto de métodos e recursos naturais no cuidado e na atenção à saúde. - Osteopatia - Prática terapêutica que adota uma abordagem integral no cuidado em saúde e utiliza várias técnicas manuais para auxiliar no tratamento de doenças, entre elas a da manipulação do sistema musculoesquelético (ossos, músculos e articulações), do stretching, dos tratamentos para a disfunção da articulação temporo-mandibular (ATM), e da mobilidade para vísceras. Práticas Integrativas e Complementares - Ozonioterapia - Utiliza a aplicação de uma mistura dos gases oxigênio e ozônio, por diversas vias de administração, com finalidade terapêutica, e promove melhoria de diversas doenças. - Plantas medicinais – fitoterapia - Tratamento terapêutico caracterizado pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal. Foi institucionalizada no SUS por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC) e da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF). - Quiropraxia - Atua no diagnóstico, tratamento e prevenção das disfunções mecânicas do sistema neuromusculoesquelético e seus efeitos na função normal do sistema nervoso e na saúde geral. - Reflexoterapia - Utiliza estímulos em áreas reflexas – os microssistemas e pontos reflexos do corpo existentes nos pés, mãos e orelhas – para auxiliar na eliminação de toxinas, na sedação da dor e no relaxamento. Também recebe as denominações de reflexologia ou terapia reflexa. - Reiki - Utiliza a imposição das mãos para canalização da energia vital visando promover o equilíbrio energético, necessário ao bem-estar físico e mental. A prática do Reiki responde perfeitamente aos novos paradigmas de atenção em saúde, que incluem dimensões da consciência, do corpo e das emoções. Práticas Integrativas e Complementares - Shantala - Consiste na manipulação (massagem) para bebês e crianças pelos pais, composta por uma série de movimentos que favorecem o vínculo entre estes e proporcionam uma série de benefícios decorrentes do alongamento dos membros e da ativação da circulação. - Terapia Comunitária Integrativa - Prática terapêutica coletiva que atua em espaço aberto e envolve os membros da comunidade numa atividade de construção de redes sociais solidárias para promoção da vida e mobilização dos recursos e competências dos indivíduos, famílias e comunidades. - Terapia de florais - Prática terapêutica que utiliza essências derivadas de flores para atuar nos estados mentais e emocionais. - Termalismo social/crenoterapia - Consiste no uso da água com propriedades físicas, térmicas, radioativas e outras – e eventualmente submetida a ações hidromecânicas – como agente em tratamentos de saúde. - Yoga - Prática corporal e mental de origem oriental utilizada como técnica para controlar corpo e mente, associada à meditação. Apresenta técnicas específicas, como hatha-yoga, mantra-yoga, laya-yoga, que se referem a tradições especializadas, e trabalha os aspectos físico, mental, emocional, energético e espiritual do praticante com vistas à unificação do ser humano em si e por si mesmo. Rede Cegonha Portaria Nº 4.459/2011 - Institui no âmbito do SUS a Rede Cegonha: - Estratégia do Ministério da Saúde para a implementação de uma rede de cuidados às mulheres e crianças garantindo o direito ao planejamento reprodutivo, à uma atenção humanizada durante a gravidez, o parto e puerpério às mulheres e o direito ao nascimento seguro, crescimento e desenvolvimento saudável às crianças. - Aborda a organização da atenção à saúde materno-infantil, se instaurando gradativamente em todo o país, e se orientando pelo critério epidemiológico (taxa de mortalidade materna e densidade populacional). - Características: o respeito à diversidade cultural, étnica e racial, a participação e mobilização social e a promoção da saúde e da equidade. É um pacote de ações para garantir o atendimento de qualidade, seguro e humanizada para todas as mulheres que oferece assistência desde o planejamento familiar, passa pelos momentos da confirmação da gravidez, do pré-natal, pelo parto, pelos 28 dias pós-parto (puerpério), cobrindo até os dois primeiros anos de vida da criança no SUS. Rede Cegonha Objetivos: - Promover a implementação de novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança; - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que esta garanta acesso, acolhimento e resolutividade; e - Reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal. Diretrizes: - Acolhimento com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do pré-natal; - Vinculação da gestante à unidade de referência para o parto, e ao transporte seguro; - Boas práticas e segurança na atenção ao parto e nascimento; - Atenção à saúde das crianças de 0 a 24 meses meses com qualidade e resolutividade; e - Acesso às ações de planejamento reprodutivo Rede Cegonha Organizada por quatro componentes: - I) Pré-natal Realização de pré-natal na UBS, com captação precoce da gestante (sendo o ideal que essa captação anterior, quando há o desejo de tentar engravidar); Garante o acesso ao pré-natal de alto de risco quando necessário; Inclui a realização dos exames de pré-natal de risco habitual (gravidez normal) e de alto risco e o acesso aos resultados dos exames; Inclui a vinculação da gestante desde o pré-natal ao local em que será realizado o parto (para que ela conheça o ambiente e o processo que será feito no dia do parto) também oferece às gestantes locomoção nos deslocamentos para as consultas de pré-natal e para o local em que será realizado o parto; e Abrange a implementação de estratégias de comunicação social e de programas educativos relacionados à saúde sexual e à saúde reprodutiva; Rede Cegonha - II- Parto e nascimento; Garantia de leitos obstétricos e neonatais (UTI, UCI e Canguru) suficientes de acordo com as necessidades de cada região; Inclui práticas de atenção à saúde baseada em evidências científicas e a realização de acolhimento com classificação de risco nos serviços de atenção obstétrica e neonatal; e Garantia de acompanhante durante o acolhimento e o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato (nem todas as grávidas tem conhecimento desse direito); - III- Puerpério e atenção integral à saúde da criança; - IV- Sistema logístico (transporte sanitário e regulação). http://bvs.saude.gov.br/component/content/article /114-politicas-sistemas-e-diretrizes-do-sistema- unico-de-saude/311-politicas-nacionais http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/academ ia_saude_cartilha.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/humanizacao/pub_d estaques.php http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica _nacional_praticas_integrativas_complementares_2ed.pdf
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