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Análise de endossimbiontes do trato digestivo de animais xilófagos (1)

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Análise morfológica de endossimbiontes do trato digestivo de Isoptera
Ana Caroline Oliveira Martin*
Bruna Araújo Almeida
Indyanara Santos Moreira
Laís Costa Dos Santos
Letícia Lopes Silva 
23 de Maio de 2019, São João Del Rei, MG
Introdução
O Filo Parabasalia é um grupo de protozoários simbiontes, multiflagelados e heterotróficos, com aproximadamente 300 espécies. São seres anaeróbios no intestino de insetos e nos vertebrados. São tipicamente ausentes de mitocôndria, o corpo celular desses organismos é rodeado apenas pela membrana plasmática e visto por um sistema de fibras de sustentação e microtúbulos agregados com os cinetossomos. Sendo constituído por duas raízes fibrosas estriadas, um atratófaro, uma fibra parabasal e possuindo também duas raízes microtubulares, um axóstilo e uma pelta. (Brusca & Brusca, 2007). 
A locomoção desses protozoários ocorre por batimentos de flagelos, os tricomonadinos possuem poucos flagelos, em torno de 5 flagelos e os hipermastigotos possuem centenas de flagelos em todo o corpo, onde o batimento é sincronizado. Os parabasalias são seres heterotróficos, algumas espécies alimentam por pinocitose , como é o caso dos tricomonadinos, e algumas espécies de hipermastigotos alimentam por fagocitose. (Brusca & Brusca, 2007).
Nos hipermastigotos, seus pseudópodes são formados em uma região sensitiva localizada na parte posterior da célula onde ocorre o englobamento das partículas de madeira. Alguns tricomonadinos possuem pseudópodes que englobam resíduos celulares, bactérias e leucócitos. (Brusca & Brusca, 2007).
Metodologia
A aula pratica foi ministrada pelo professor André Flávio Soares Rodrigues, no dia 11 de abril de 2019, no laboratório 1.14, do Departamento de Ciências Naturais (DCNAT), no campus Dom Bosco, Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ). 
Para execução da prática foram fornecidos pelo professor pedaços de madeira que continham cupins, um o auxílio de uma pinça, o cupim era colocado em uma lâmina e com ajuda de outra pinça era retirado à cavidade abdominal do cupim. O restante do corpo do cupim, como a cabeça, era descartado. Com uma pipeta de Pasteur, foi colocado sob o liquido macerado duas gotas de solução salina 0,9%, que tem como finalidade aumentar o tempo de vida dos protozoários. Em seguida, foi colocada a lamínula em um ângulo de 45 graus. As amostras foram observadas no microscópio fotônico, os protozoários foram identificados e posteriormente desenhados nos cadernos.
Resultados
Durante a aula pratica foram observados endossimbiontes do trato digestório de cupins. Na maioria dos casos não foi possível observar seus cílios, mas foi detectada sua locomoção juntamente com a visualização de suas estruturas interna.
Figura 1- Simbionte do intestino de cupins (Oxamanideo). Ilustração: Bruna Araújo Almeida
Figura 2- Simbionte do intestino de cupins (Tricomanodideo). Ilustração: Bruna Araújo Almeida 
Figura 3- Simbionte de intestino de cupins (Tricomanadideo). Ilustração: Bruna Araújo Almeida
Figura 4- Simbionte de intestino de cupins (Triconinfideo). Ilustração: Bruna Araújo Almeida
Discussão
Segundo Brusca & Brusca (2007), a maioria dos grupos de Parabasilida estudados, são endossimbiontes de animais, sendo esta a característica mais marcante de Parabasilida.
Nesse contexto, foi de suma importância que os isópteros fossem segmentados em sua cavidade torácica, onde se encontram tais protozoários.
É importante ressaltar que o grupo Parabasilida não apresenta mitocôndria provavelmente pelo fato de viver em locais desprovidos de oxigênio. A atividade anaeróbica ocorre em organelas chamadas hidrogenossomos, uma modificação da mitocôndria (Martins, D.R.F 2011). Logo, observou-se o que os Parabasilida não sobreviveram muito tempo fora do trato digestivo dos insetos xilófagos, bem como muitos foram encontrados já sem vida nas lâminas analisadas neste estudo.
Ademais, através do microscópio óptico, pode-se notar a velocidade com que os Parabasilida se movimentavam. De acordo com Ruppert, Fox e Barnes (2004), os Parabasilida possuem certa rigidez ao redor de sua célula proveniente de um sistema de fibras de sustentação e microtúbulos. Compreendem uma fibra parabasal que se estende dos corpúsculos basais junto ao axóstilo, ambos associados ao movimento e suporte da célula. O número de seus flagelos pode variar entre quatro até milhares (figura 4). A forma rápida como a movimentação de alguns ocorre, provavelmente, está relacionada com o número de cílios presentes, uma vez que os que apresentaram tais características foram os que se mostraram mais rápidos, situação que pode dificultar a visualização e a identificação dos mesmos.
Referências Bibliográficas 
- BRUSCA, R.C. & G.J. BRUSCA, 2007. Invertebrados. Segunda edição. Editora Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro.

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