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ENGENHARIA AGRONÔMICA 3ºPERÍODO Carina Pires Oliveira Daniele Venturim Ítallo Diego de Souza Katyany Oliveira Mota CALIBRAÇÃO DE PIPETAS VOLUMÉTRICAS COLORADO DO OESTE 12/03/2019 CALIBRAÇÃO DE PIPETAS VOLUMÉTRICAS RESUMO A calibração das pipetas volumétricas foi estabelecida através da pesagem da água destilada que foi escoada pela mesma, e a densidade obtida mediante a temperatura de 36°C da água. Por fim foi alcançado o valor aproximado de 24,97 mL, o que se assemelha ao valor proposto. Possibilitando assim a aprovação do equipamento. INTRODUÇÃO As vidrarias de laboratório que são volumétricas possuem um valor específico no qual são capazes de medir, além de possuir um valor em que essa medida pode variar para mais ou menos. É essencial calibrar essas vidrarias para que haja uma maior precisão nas medidas em que elas forem utilizadas, pois eventualmente pode acontecer de algumas delas não seguirem o desvio padrão. Existem alguns exemplos de finalidades para essa calibração, sendo que a falta de precisão pode influenciar posteriormente, um dele é em processos de fabricação de medicamentos onde dependendo dos resultados, pode aprovar um processo fora de controle e fora das especificações (MORIWAKI, C. e KIMURA, E., 2005). PARTE EXPERIMENTAL Materiais e Reagentes 1 pipeta volumétrica de 25,00mL; 2 erlenmeyers de 125mL; 1 béquer de 250mL; Água destilada; Termômetro; Balança analítica. Procedimento Para determinar a precisão da pipeta volumétrica o experimento foi realizado em duplicata para garantir mais segurança ao resultado da atividade, inicialmente realizou a limpeza das vidrarias com detergente neutro e água corrente que em seguida foram enxugadas com papel toalha. Com as vidrarias limpas, adicionou-se água destilada em um béquer que em seguida foi determinada a temperatura do líquido utilizando um termômetro de mercúrio. Após esta etapa preencheu-se a primeira pipeta com água destilada que continha no béquer até o nível especificado de 25mL com o auxílio de uma pêra (utilizada para sugar líquidos). Posteriormente aferiu-se a massa do erlenmeyer vazio em uma balança de precisão e adicionou à água que continha na pipeta volumétrica ao erlenmeyer, em seguida destinou-se a uma nova pesagem, para indagar a massa do líquido. Realizado o procedimento do primeiro erlenmeyer repetiu-se ao segundo. Com a massa do erlenmeyer vazio e com água, subtraiu-se a massa dos frascos, informando assim a massa do líquido que foi utilizado para calcular volume de água e conferir se a pipeta se encontra calibrada. Utilizando a densidade da água (a 22°C) como 0,996783, calculou-se o volume de água contido em cada erlenmeyer. RESULTADOS E DISCUSSÃO Após a pesagem dos dois erlenmeyers, foram obtidos os seguintes resultados: Frasco Vazio(g) Com água(g) Diferença(g) Erlenmeyer 1 (E1) 88,6655 113,5493 24,8838 Erlenmeyer 2 (E2) 95,1008 119,9879 24,8871 Para calcular o volume de água utilizou-se a seguinte fórmula: d = => v = vm dm Utilizando 0,996783 para a densidade da água e também o valor da diferença de massa, foi calculado o volume de água em cada recipiente (E1 e E2). V(E1) = = 24,9641 24,8838 0,996783 v(E2) = = 24,9674 24,8871 0,996783 Logo após, foi calculado o volume médio dos recipientes: vm = = = 24,96572 V (E1) + V (E2) 2 24,9641 + 24,9674 Para calcular o Erro Relativo, a fórmula utilizada foi a seguinte: ER= vm [V (E2) − V (E1)] 100* Substituindo os valores correspondentes obtemos: ER = = 0,013% de erro relativo.24,9657 [24,9674 − 24,9641] 100* Desvio padrão (mL) Volume (mL) Bureta Pipeta Balão Volumétrico 0,5 ±0,0006 1 ±0,0006 ±0,02 2 ±0,0006 ±0,02 3 ±0,0,01 4 ±0,0,01 5 ±0,01 ±0,0,01 ±0,02 10 ±0,02 ±0,02 ±0,02 15 ±0,03 20 ±0,03 25 ±0,03 ±0,03 ±0,03 50 ±0,05 ±0,05 ±0,05 100 ±0,10 ±0,8 ±0,8 200 ±0,10 250 ±0,12 500 ±0,20 1000 ±0,30 2000 ±0,50 Através dessa tabela é possível obter as especificações do U.S. National Bureau of Standards para vidraria volumétrica mais comumente utilizadas nos laboratórios. As pipetas graduadas apresentam um desvio cerca de três vezes maior do que as pipetas volumétricas correspondentes (Silva, 2013). CONCLUSÃO Com base nos valores da pesagem e densidade da água feitos em duplicata, foi possível determinar o valor de 24,9657 mL para o volume da pipeta, com um percentual de 0,013% de erro relativo, bem inferior que o valor máximo de 0,1%. Sendo assim apresentou uma boa aceitação em relação ao valor de 25 mL referido na vidraria. REFERÊNCIAS MORIWAKI, C.; KIMURA, E. Exatidão das vidrarias volumétricas e impacto sobre a quantificação de metoclopramida em solução oral. Arq. Ciênc. Saúde Unipar, Umuarama, 9(2), mai./ago. p.117-120, 2005. SILVA, L. Aulas Práticas de Química Analítica. Juiz de Fora: UFJF, 2011.
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