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Unidade VII- Programa Nacional de Imunização

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Unidade VII- Programa Nacional de Imunização 
1
Competência:
 
Compreender o funcionamento do Programa nacional de Imunização.
Habilidades:
 
1. Conhecer os objetivos do programa nacional de imunização;
2. Compreender o calendário básico de vacinação de rotina segundo faixa etária e tipo de vacina;
3. Descrever para cada tipo de vacina: indicação, via de administração, dose, contra-indicação, eventos adversos;
4. Descrever a utilização das vacinas especiais.
5. Conhecer o funcionamento da rede de frio, observando nível de complexidade e tipo de equipamento a ser utilizado;
6. Descrever o funcionamento da sala de vacina, observando materiais necessários, técnica de limpeza do local e destino final do lixo;
7. Descrever e aplicar medidas para conservação e uso de vacinas de modo a preservar o seu poder imunizante.
2
Programa Nacional de Imunização
 
	
	O Programa Nacional de Imunização(PNI), criado em 1973, tem por finalidade o controle, eliminação e erradicação de algumas doenças preveníveis pela vacinação. 
	O PNI procura atingir dois objetivos básicos:
 Estabelecer as linhas gerais para a administração dos imunobiológicos na rede de serviços de saúde;
 Padronizar e disciplinar os critérios e técnicas para administração de vacinas e soros utilizados pelo Programa.
3
4
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO
 DA CRIANÇA
IDADE
VACINA
DOENÇA QUE PROTEGE
DOSE
DOSE / VIA DE ADMINISTRAÇÃO
Ao nascer
BCG
Formas graves da Tuberculose
Dose única
0,1 ml - ID
Hepatite B
Hepatite B
1ª Dose
0,5 ml - IM
2 meses
Vacina Pentavalente (DTP +Hib+ HB)
Difteria, Tétano, Coqueluche e Doenças Causadas peloHemófilosInfluenzaetipo B (Meningite, Pneumonia) e Hepatite B
1ª Dose
0,5 ml - IM
Vacina Inativada contra a Poliomielite (VIP)
Poliomielite ouParasiliaInfantil
1ª Dose
0,5 ml - IM
Vacina OralRotavírusHumano (VORH)
Gastroenterite causada peloRotavírus
1ª Dose
1,5 ml - Oral
Vacina Pneumocócica 10
Doenças causadas pelos pneumococos (Meningite, Pneumonia, Otite, etc.)
1ª Dose
0,5 ml - IM
5
3 meses
Meningocócica C
Meningite Meningocócica Tipo C
1ª Dose
0,5 ml - IM
4 meses
Vacina Pentavalente
(DTP +Hib+ HB)
Difteria, Tétano, Coqueluche e Doenças Causadas peloHemófilosInfluenzaetipo B (Meningite, Pneumonia) e Hepatite B
2ª Dose
0,5 ml - IM
Vacina Inativada contra a Poliomielite (VIP)
Poliomielite ouParasiliaInfantil
2ª Dose
0,5 ml - IM
Vacina Oral Rotavírus Humano (VORH)
Gastroenterite causada peloRotavírus
2ª Dose
1,5 ml - Oral
Vacina Pneumocócica 10
Doenças causadas pelos pneumococos (Meningite, Pneumonia, Otite, etc.)
2ª Dose
0,5 ml - IM
5 meses
Meningocócica C
Meningite Meningocócica Tipo C
2ª Dose
0,5 ml - IM
6
6 meses
Vacina Pneumocócica 10
Doenças causadas pelos pneumococos (Meningite, Pneumonia, Otite, etc.)
3ª Dose
0,5 ml - IM
Vacina Oral contra Poliomielite (VOP)
Poliomielite ouParasiliaInfantil
3ª Dose
02 gotas - Oral
Vacina Pentavalente (DTP +Hib+ HB)
Difteria, Tétano, Coqueluche e Doenças Causadas peloHemófilosInfluenzaetipo B (Meningite, Pneumonia) e Hepatite B
3ª Dose
0,5 ml - IM
9 meses
Febre Amarela
Febre Amarela
Dose Inicial
0,5 ml - SC
12 meses
Tríplice Viral (SCR)
Sarampo, Caxumba e Rubéola
1ª Dose
0,5 ml - SC
(*) Pneumocócica 10
Doenças causadas pelos pneumococos (Meningite, Pneumonia, Otite, etc.)
Reforço
0,5 ml - IM
Hepatite A
Hepatite A
Dose única
0,5 ml - IM
7
15 meses
Tríplice Bacteriana (DTP)
Difteria, Tétano, Coqueluche.
1º Reforço
0,5 ml - IM
Poliomielite (oral)
Poliomieliteou
ParalisiaInfantil
Reforço
02 gotas - Oral
Meningocócica C
Meningite Meningocócica Tipo C
0,5 ml - IM
Tetra Viral (SCR)
Sarampo, Caxumba , Rubéola e Varicela
2ª Dose
0,5 ml - SC
4 anos
Tríplice Bacteriana (DTP)
Difteria, Tétano, Coqueluche.
2º Reforço
0,5 ml - IM
10 anos
(**) Febre Amarela
Febre Amarela
1 Dose a cada 10 anos
0,5 ml - SC
8
9
CARTÃO DE VACINAÇÃO
 DO ADOLESCENTE
10
11
CARTÃO DE VACINAÇÃO
 DO ADULTO E DO IDOSO
12
 
Esquema: 
 
• Administrar dose única, o mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. 
 
 Dose: 0,1mL, via intradérmica.
 
• Crianças prematuras ou com baixo peso: adiar a vacinação até que atinjam 2Kg. 
 
• Na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para crianças até 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias ainda não vacinadas. 
 
• Crianças vacinadas na faixa etária preconizada que não apresentam cicatriz vacinal após 6 (seis) meses da administração da vacina, revacinar apenas uma vez. 
 
13
Vacina BCG 
14
APLICAÇÃO DA VACINA BCG
15
• Contatos prolongados de portadores de hanseníase: vacinação seletiva, nas seguintes situações:
 
o Menores de 1 (um) ano de idade: 
 
- Não vacinados: administrar 1 (uma) dose de BCG. 
 
- Comprovadamente vacinados: não administrar outra dose de BCG. 
 
- Comprovadamente vacinados que não apresentem cicatriz vacinal: administrar uma dose de BCG seis meses após a última dose. 
 
16
 A partir de 1 (um) ano de idade: 
 
- Sem cicatriz: administrar uma dose 
 
- Vacinados com uma dose: administrar outra dose de BCG, com intervalo mínimo de seis meses após a dose anterior. 
 
- Vacinados com duas doses: não administrar outra dose de BCG. 
17
• Indivíduos expostos ao HIV: 
 
- Crianças filhas de mãe HIV positiva podem receber a vacina o mais precocemente possível até os 18 meses de idade, se assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência; 
 
- Crianças com idade entre 18 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias, não 
 
- A partir dos 5 (cinco) anos de idade, indivíduos portadores de HIV não devem ser vacinadas, somente podem receber a vacina BCG após sorologia negativa para HIV; para estes indivíduos, a revacinação é contraindicada; vacinados, mesmo que assintomáticos e sem sinais de imunodeficiência. 
18
• Para recém-nascidos: administrar 1 (uma) dose ao nascer, o mais precocemente possível, nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. 
 
- Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o nascimento. 
 
- Completar o esquema de vacinação contra hepatite B com a combinada vacina penta (vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada), aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade. 
 
 
19
Vacina Hepatite B (recombinante) 
20
• Para crianças que iniciam esquema vacinal a partir de 1 (um) mês de idade até 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias: administrar 3 (três) doses da vacina penta (vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada), com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. 
 
• Para indivíduos de 5 (cinco) a 49 anos:
 
- Sem comprovação vacinal: administrar 3 (três) doses da vacina hepatite B com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda doses e de 6 (seis) meses entre a primeira e a terceira doses (0, 1 e 6). 
- Em caso de esquema vacinal incompleto, não reiniciar o esquema, apenas completá-lo conforme situação encontrada. Para indivíduos de 5 (cinco) a 49 anos: 
 
• Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional: administrar 3 (três) doses da vacina hepatite B, considerando o histórico de vacinação anterior. 
 
21
• Para indivíduos integrantes dos grupos vulneráveis, independe da faixa etária ou comprovação da condição de vulnerabilidade (trabalhadores da saúde, bombeiros, policiais, caminhoneiros, carcereiros, coletores de lixo, agentes funerários, comunicantes sexuais de pessoas portadoras de VHB; doadores de sangue; homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM); lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT); pessoas reclusas (presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de adolescentes privados de liberdade, forças armadas,entre outras); manicures, pedicures e podólogos; populações de assentamentos e acampamentos; potenciais receptores de transfusões de sangue ou politransfundido; profissionais do sexo/prostitutas; usuários de drogas injetáveis, inaláveis e pipadas; portadores de DST; e população indígena): administrar 3 (três) doses com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda doses e de 6 (seis) meses entre a primeira e a terceira doses. Considerar a história vacinal anterior. 
22
Dose: 0,5 mL até os 19 anos de idade e 1mL a partir de 20 anos, via intramuscular. 
• Em recém-nascidos de mães portadoras da hepatite B, administrar a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B, preferencialmente nas primeiras 12 horas, podendo a imunoglobulina ser administrada no máximo até 7 (sete) dias de vida. 
• Recomenda-se consultar o Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para verificar outras indicações da vacina hepatite B e imunoglobulina humana anti-hepatite B nesses centros. 
23
• Administrar 3 (três) doses, aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses. 
 
Dose: 0,5mL, via intramuscular. 
 
• Considerar o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses apenas para as crianças acima de 6 (seis) meses de idade. 
 
• Na rotina dos serviços, em crianças de até 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias, que vão iniciar esquema vacinal, administrar 3 (três) doses com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias.Esta vacina é contraindicada para crianças a partir de 7 (sete) anos de idade.  
24
Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada) - Vacina Penta 
25
• Administrar 2 (dois) reforços, o primeiro aos 15 meses de idade e o segundo aos 4 (quatro) anos de idade. 
 
Dose: 0,5mL, via intramuscular. 
 
• Administrar o primeiro reforço com intervalo mínimo de 6 (seis) meses após a última dose do esquema básico (três doses); intervalo mínimo de 6 (seis) meses entre os reforços;
 
• Crianças entre 4 (quatro) anos de idade e 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias, sem nenhum reforço, administrar apenas 1 (um) reforço. 
 
26
Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (DTP) 
• Crianças entre 5 (cinco) anos de idade até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias, sem histórico de vacinação, devem receber 3 (três) doses com intervalos de 60 dias entre as doses e mínimo de 30 dias. 
 
• Nos comunicantes domiciliares e escolares de casos de difteria ou coqueluche menores de 7 (sete) anos de idade, não vacinados ou com esquema incompleto ou com situação vacinal desconhecida, atualizar esquema. 
 
• Esta vacina é contraindicada para crianças a partir de 7 (sete) anos de idade. 
27
• Administrar 2 (duas) doses, aos 2 (dois) e 4 (quatro) meses de idade, com intervalo de 60 dias. Em situação epidemiológica de risco, o intervalo mínimo pode ser de 30 dias entre elas.
 
• Completar o esquema de vacinação com a vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada) (VOP) aos 6 (seis) meses de idade. 
 
• Este esquema sequencial está indicado para as crianças até 4 (quatro) anos 11 meses e 29 
 
Dose: 0,5mL, via intramuscular. 
 
 
28
Esquema Sequencial VIP-VOP 
 Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (inativada)- VIP 
Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada)- VOP 
 
• Administrar 1 (uma) dose, aos 6 (seis) meses de idade. 
 
• Administrar 1 (um) reforço aos 15 meses de idade. 
Dose: duas gotas, exclusivamente por via oral. 
 
29
• Indivíduos com 5 (cinco) anos de idade ou mais 
 
- Sem comprovação vacinal: administrar 3 (três) doses da VOP, com intervalo de 60 dias entre elas, mínimo de 30 dias; 
 
- Com esquema incompleto: completar esquema com a VOP; 
 
- Nesta faixa etária não há necessidade de reforço. 
 
• Repetir a dose se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar. 
 
• Esta vacina é contraindicada para crianças imunodeprimidas, contato de pessoa HIV positivo ou com Aids, bem como que tenham histórico de paralisia flácida associada à dose anterior da VOP. 
30
• Administrar 3(três) doses aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, em crianças menores de 1 (um) ano de idade. 
 
• Administrar 1 (um) reforço entre 12 e 15 meses de idade, preferencialmente aos 12 meses, considerando o intervalo de 6 (seis) meses após o esquema básico. 
 
• Administrar o reforço com intervalo mínimo de 60 dias após a última dose em crianças que iniciam o esquema básico após 6 (seis) meses de idade. 
 
Dose: 0,5mL, via intramuscular. 
 
• Crianças entre 12 e 23 meses de idade sem comprovação vacinal, administrar dose única. 
 
• Pode ser administrada simultaneamente, ou com qualquer intervalo, com outras vacinas do calendário. 
31
Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada)- Pneumo10v 
• Administrar 2 (duas) doses, aos 2 (dois) e 4 (quatro) meses de idade. A primeira dose pode ser administrada a partir de 1 (um) mês e 15 dias até 3 (três) meses e 15 dias. A segunda dose pode ser administrada a partir de 3 (três) meses e 15 dias até 7 (sete) meses e 29 dias. Manter intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. 
 
Dose: 1,5mL - administrar todo o conteúdo da seringa exclusivamente por via oral. 
 
• Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repetir a dose. 
 
• Esta vacina é contraindicada para crianças com imunodepressão severa ou que tenham histórico de invaginação intestinal ou com malformação congênita não corrigida do trato gastrointestinal. 
32
Vacina rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada)- VORH 
33
• Administrar 2 (duas) doses, aos 3 (três) e 5 (cinco) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. 
 
• Administrar 1 (um) reforço entre 12 e 15 meses de idade, preferencialmente aos 15 meses;
 
Dose: 0,5mL, via intramuscular. 
 
• Crianças que iniciam o esquema básico após 5 (cinco) meses de idade, considerar o intervalo mínimo entre as doses e administrar a dose de reforço com intervalo de 60 dias após a última dose. 
 
• Crianças entre 12 e 23 meses de idade sem comprovação vacinal, administrar dose única. 
34
Vacina meningocócica C (conjugada) – 
Meningo C 
• Para indivíduos de 12 meses a 19 anos de idade: administrar 2 (duas) doses, conforme situação vacinal encontrada. 
 
• Administrar a 1ª dose aos 12 meses de idade com a vacina tríplice viral e a 2ª dose, exclusivamente, aos 15 meses de idade com a vacina tetra viral, para as crianças que já tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral. Detalhamento no tópico da vacina tetra viral.
 
• Para as crianças acima de 15 meses de idade administrar a vacina tríplice viral observando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Considerar vacinada a pessoa que comprovar 2 (duas) doses de vacina com componente sarampo, caxumba e rubéola. 
 
• Para indivíduos de 20 a 49 anos de idade: administrar 1 (uma) dose, conforme situação vacinal encontrada. Considerar vacinada a pessoa que comprovar 1 (uma) dose de vacina com componente sarampo, caxumba e rubéola ou sarampo e rubéola. 
 
Dose: 0,5mL, via subcutânea. 
35
Vacina sarampo, caxumba, rubéola –
 Tríplice Viral 
• Esta vacina é contraindicada para gestantes e imunodeprimidos. 
 
• Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez até 1 ( um) mês após a vacinação. 
 
• Em situação de bloqueio vacinal em crianças menores de 12 meses, administrar 1 (uma) dose entre 6 (seis) meses e 11 meses de idade e manter o esquema vacinal. 
 
• Considerar vacinado o indivíduo na faixa etária de 20 a 49 anos que comprovar pelo menos 1 (uma) dose. 
 
• Em caso de esquema vacinal incompleto completar o esquema, de acordo com a faixa etária.
 
• Não administrar simultaneamente com a vacina febre amarela (atenuada), estabelecendo o intervalo mínimo de 30 dias, salvo em situações especiais que impossibilitem manter o intervalo indicado. 
 
36
 
•Administrar 1 (uma) dose exclusivamente aos 15 meses de idade, em crianças que já tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral (corresponde a uma dose de varicela e a 2ª dose da tríplice viral). 
 
Dose: 0,5mL, subcutânea. 
 
• O PNI não disponibilizará a vacina tetraviral para as crianças que não receberam a primeira dose da tríplice viral entre 12 e 14 meses de idade e aquelas acima de 15 meses de idade.
37
Vacina sarampo, caxumba, rubéola e varicela - Tetra Viral 
Indicação
É indicada para vacinação contra a infecção causada pelo vírus da hepatite A.
 
Esquema, dose e via de administração 
Crianças de 12 meses até menores de 2 anos (1 ano, 11 meses e 29 dias) devem receber uma dose de 0,5 mL, por via intramuscular, no músculo deltoide.
O PNI irá monitorar a situação epidemiológica da hepatite A, visando a definição de inclusão ou não de uma segunda dose desta vacina no calendário da criança.
 
 Conservação e Validade
A vacina deverá ser conservada sob refrigeração, à temperatura de +2°C a +8°C. 
Não deve ser congelada.
O prazo de validade indicado pelo fabricante na embalagem deve ser rigorosamente respeitado.
38
VACINA ADSORVIDA HEPATITE A (INATIVADA)
Uso simultâneo com outras vacinas
A vacina pode ser administrada concomitantemente com qualquer vacina do calendário nacional. 
Devem ser utilizados locais de injeção e seringas diferentes para a administração concomitante de vacinas injetáveis e imunoglobulina.
A segurança e a imunogenicidade foram semelhantes para as vacinas administradas concomitantemente em comparação com as vacinas administradas separadamente.
 
Contraindicações
Hipersensibilidade a qualquer componente da vacina.
 
Eventos adversos pós-vacinação (EAPV)
Em geral, a vacina adsorvida hepatite A (inativada) é bem tolerada. As reações adversas incluem:
• Reações no local da injeção, tais como sensibilidade, vermelhidão e inchaço; 
• Reações generalizadas, incluindo fraqueza/cansaço, febre, náusea, dor abdominal,diarreia, vômito, dor de garganta, resfriado, dor de cabeça e dor muscular.
 
39
Doença que protege: Difteria e Tétano 
Composição: Toxoíde diftérico, Toxoíde tetânico 
Idade de início de vacinação:
Máximo:
Mínimo: 7 anos 
Número de doses:
Vacinação básica: 03 
Reforço: 10-10 anos 
Intervalo entre as doses:
Recomendado: 60 dias 
Mínimo: 30 dias
40
Vacina adsorvida difteria e tétano adulto – dT/ Dupla Adulto
Esquema:
Indivíduos a partir de 7 (sete) anos, com esquema incompleto para difteria e tétano,completar esquema com um total de 3 (três) doses, considerando as doses anteriores, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias.
Indivíduos sem comprovação vacinal para difteria e tétano, administrar 3 (três) doses com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias.
Mulheres grávidas: administrar a vacina considerando o histórico vacinal para difteria e tétano.
 Gestante com comprovação vacinal de 3 (três) doses de vacina com componente tetânico, sendo a última dose feita há mais de 5 (cinco) anos, administrar 1 (um) reforço.
 Esta vacina pode ser administrada a partir da comprovação da gravidez, em qualquer período gestacional.
 A última dose ou reforço deve ser administrada pelo menos 20 dias antes da data provável do parto.
41
Reforço:
Indivíduos a partir de 7 (sete) anos de idade, com esquema vacinal completo (3 (três) doses) para difteria e tétano, administrar 1 (uma) dose a cada 10 anos.
Em todos os casos após completar o esquema, administrar reforço a cada 10 anos.
Em casos de ferimentos graves, comunicantes de casos de difteria ou gestação, antecipar a dose quando a última foi administrada há mais de 5 (cinco) anos.
 
Quantidade administrada: 0,5ml
Via de aplicação: IM (deltóide) 
Eficácia: 95%
Eventos adversos + freqüentes: Febre moderada, Dor, Calor, Rubor, Induração 
Eventos adversos – freqüentes: Reação de ARTHUS, Reação anafilática 
Contra-indicação: Febre +39º C, Reação de ARTHUS, Reação Anafilática
Tempo de uso: 15 DIAS
Dose: 0,5mL, via intramuscular.
42
Histórico de vacinação prévia contra tétano
Ferimento com risco mínimo de tétano *
Ferimento com alto risco de tétano **
Vacina
SAT/ IGHAT
OutrasCondutas
Vacina
SAT/ IGHAT
OutrasCondutas
Incerta ou menos de 3 doses
Sim
Não
Limpezae desinfecção, lavar com soro fisiológico e substâncias oxidantes ou antissépticas.
Sim***
Sim
Desinfecção, lavar com soro fisiológico e substâncias oxidantes ou antissépticas e remover corpos estranhos e tecidos desvitalizados.Debridaro ferimento e lavar com água oxigenada.
3 doses ou mais sendo a última dose há menos de 5 anos
Não
Não
Não
Não
3 doses ou mais sendo a última dose há mais de cinco anos e menos de 10 anos
Não
Não
Sim
Um reforço
Não
3 doses ou mais sendo a última dose há mais de 10 anos
Sim
Não
Sim
Um reforço
Não****
43
Quadro 1 - Indicações da vacina contra o tétano (dT) e do soro antitetânico (SAT) por ocasião de ferimentos. Esquema de conduta profilática contra o Tétano, de acordo com o tipo ferimento e situação vacinal.
* Ferimentos superficiais, limpos, sem corpos estranhos ou tecidos desvitalizados.
** Ferimentos profundos ou superficiais sujos, com corpos estranhos ou tecidos desvitalizados; queimaduras; feridas puntiformes ou por arma branca e de fogo; mordeduras; politraumatismos e fraturas expostas.
*** Vacinar e aprazar as próximas doses, para completar o esquema básico. Esta vacinação visa proteger contra o risco de tétano por outros ferimentos futuros.
**** Para paciente imunodeprimido, desnutrido grave ou idoso, além do reforço com a vacina, está também indicada IGHAT ou SAT.
Obs. Quando indicado o uso de vacina e SAT ou IGHAT concomitantemente, devem ser aplicados em músculos diferentes.
44
Indicação: prevenção do tétano para pessoas acidentadas que não tem história vacinal pregressa comprovada contra o tétano.
 
Composição: preparação purificada de antitoxina tetânica retirada de plasma de eqüinos hiperimunizados com toxoíde tetânico.
Apresentação: ampolas com 5ml contendo 5.000UI
Conservação: manter em geladeira exclusiva para imunobiológico, na temperatura entre +2 a +8ºC
Dose: 5.000 UI independentemente de peso e idade
Via de administração: Intramuscular observando que se for administrado á vacina concomitantemente utilizar músculos diferentes. 
45
SORO ANTITETÂNICO: Realizado em Hospital
Aferir os sinais vitais;
Preparar o paciente;
Puncionar uma veia periférica e instalar venóclise para manter o acesso venoso; 
Preparar material de urgência;
Realizar pré-medicação de acordo com a prescrição médica, aguardar no mínimo 20 minutos para iniciar a soroterapia;
Administrar o soro 
OBS: Não administrar no mesmo músculo que foi administrado á vacina e não utilizar a mesma seringa e agulha que usou para a vacina
Observar o paciente por duas horas após administração do soro (sinais de hipersensibilidade);
Registrar o lote, validade e dose no cartão e na ficha de arquivo do cliente;
Orientar o paciente no cuidado ao traslado de volta para casa (sonolência). Reforçar a importância da continuidade e assiduidade a profilaxia com a vacina antitetânica;
Aferir sinais vitais; 
Retirar acesso venoso;
Liberar o paciente.
46
Procedimento:
ATENÇÃO! Não se usa mais fazer teste de sensibilidade previamente à aplicação do soro heterólogo, pois os mesmos não têm valor preditivo para as manifestações de hipersensibilidade.
Há vários anos, o Ministério da Saúde orienta a execução da Pré-medicação, 20 minutos antes de iniciar a soroterapia.
Pré-medicação:
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Medicação
Criança
Adulto
Via de Aplicação
1.Prometazina
0,5mg. / Kg. (máximo 25mg)
25mg.
IM
2. Hidrocortisona
10mg./Kg.
500mg. (máximo 1.000mg)
IV
3.Cimetidinaou
10mg. /Kg. (máximo 300mg)
300mg.
IM ou IV
Raniditidina
1.5mg./Kg.
50mg.
A vacina HPV deve ser administrada exclusivamente por via intramuscular, preferencialmente na região deltoíde, na parte superior de braço,ou na região anterolateral superior da coxa.
 
Seringas: 1 ml ou 3 ml, com bico Luer Slip ou Luer- Lok.
 
Agulhas para via intramuscular: 25 x 0,6 mm, 25 x 0,7 mm ou 25 x 0,8 mm .
 
Na rotina com esta vacina tem sido observada a ocorrência de desmaios atribuídos à síndrome vasovagal ou reação vasopressora que ocorre, normalmente, em adolescentes e adultos jovens.
 
Portanto, para reduzir risco de quedas e permitir pronta intervenção caso ocorra síncope , a adolescente deverá permanecer sentada e sob observação por aproximadamente 15 minutos após a administração da vacina contra HPV.
 
A vacinação consiste na administração de três doses, com esquema vacinal 0,6 e 60 meses ( esquema estendido).
 
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Vacina HPV
 
		Vacinar mulheres grávidas durante o final do segundo trimestre e terceiro,é seguro para a mãe e o feto.Além disso,a dTpa é uma vacina inativada,portanto,sem evidências de riscos teóricos para a gestantes e o feto, e não está contraindicada nesta fase. Seu uso está recomendado após a 20º semana de gestação, e pode ser administrada simultaneamente a outras vacinas indicadas para gestantes,tais como as vacinas contra hepatite b e influenza.
		O esquema proposto será uma dose dTpa, se não houver comprovação de vacinação anterior, fazer 2º dose com dT.
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dTpa- vacinação adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular) para vacinação de gestantes
VACINAS ESPECIAIS 
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Vacina influenza (fracionada, inativada)- Gripe 
 
• Crianças entre 6 (seis) meses e 8 (oito) anos 11 meses 29 dias, primovacinadas (que tomarão a vacina pela primeira vez): administrar 2 (duas) doses, com intervalo de 30 dias entre as doses. 
 
• Para indivíduos a partir de 9 (nove) anos: administrar 1 (uma) dose. 
 
• Para crianças entre 6 (seis) meses e 2 (dois) anos 11 meses 29 dias: administrar 0,25 mL, via intramuscular ou subcutânea, a depender do país de origem do laboratório produtor. (Verificar na bula que acompanha a vacina). 
 
• Para indivíduos a partir de 3 (três) anos de idade: 0,5 mL, via intramuscular ou subcutânea, a depender do país de origem do laboratório produtor. 
 
• Esta vacina é disponibilizada anualmente para crianças de 6 (seis) meses a menores de 2 (dois) anos de idade, gestantes, puérperas, pessoas com 60 anos de idade e mais, trabalhadores de saúde, população privada de liberdade, indivíduos com comorbidades (de acordo com o informe técnico anual da campanha) e povos indígenas. 
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Vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica) - Pneumo 23v 
 
• Administrar 1 (uma) dose durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, nos indivíduos de 60 anos e mais não vacinados que vivem acamados e ou em instituições fechadas como, casas geriátricas, hospitais, unidades de acolhimento/asilos, casas de repouso
 
• Administrar 1 (uma) dose adicional 5 (cinco) anos após a dose inicial, uma única vez. 
 
• Contraindicada para crianças menores de 2 (dois) anos de idade.
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Vacina febre amarela (atenuada)- Febre Amarela (FA) 
 
• Administrar 1 (uma) dose a partir dos 9 (nove) meses de idade. Administrar 1 (uma) dose a cada 10 anos. 
 
• Indicada para residentes ou viajantes para as áreas com recomendação da vacina (pelo menos 10 dias anteriores da data da viagem): todos os estados das regiões Norte e Centro Oeste; Minas Gerais e Maranhão; alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Indicada também para pessoas que se deslocam para países em situação epidemiológica de risco. Consultar as áreas com recomendação para vacinação no link http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=31626&janela=1.
 
Dose: 0,5mL, via subcutânea. 
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Esta vacina não está indicada para gestantes, mulheres que estejam amamentando crianças de até 6 (seis) meses de idade e indivíduos com 60 anos e mais que ainda não receberam a vacina febre amarela e vai recebê-la a primeira vez. Em situação de risco de contrair a doença, o médico ou enfermeiro deverá avaliar o benefício/risco da vacinação. 
 • Esta vacina é contraindicada para crianças menores de 6 (seis) meses de idade. 
 
• Em situação de surto, a dose inicial deve ser antecipada para 6 (seis) meses de idade e considerada como dose válida para rotina. 
 
• Administrar 1 (uma) dose a cada 10 anos. 
 
• Em mulheres que estejam amamentando e receberam inadvertidamente a vacina, o aleitamento materno deve ser suspenso, preferencialmente por 28 dias após a vacinação e no mino mínimo 15 dias. 
 
• Não administrar simultaneamente com a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), estabelecendo o intervalo mínimo de 30 dias, salvo em situações especiais, que impossibilitem manter o intervalo .
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EVENTOS ADVERSOS
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EVOLUÇÃO DA CICATRIZ DO BCG
1ª a 2ª semana: mácula avermelhada 
3ª a 4ª semana: pústula crosta
4ª a 5ª semana: úlcera com 4 a 10 mm 
6ª a 12ª semana: cicatriz com 4 a 7 mm
 95% dos vacinados

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