Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AULA 03 e 04 CPC 31: Ativo não Circulante Mantido para venda e Operação descontinuada AULA 05 • CPC 31: • Ativo não Circulante Mantido para venda e • Operação descontinuada 81 Objetivos de Aprendizagem (i) Compreender o conceito e mensuração de Ativos não Circulante Mantido para venda e Operação descontinuada; (ii) Identificar todos os ativos não circulantes reconhecidos e a todos os grupos de ativos mantidos para venda da entidade, forma de mensuração e evidenciação. (iii) Calcular o valor do ativo ou o grupo de ativos não circulantes classificado como mantido para venda, nos termos do CPC 31; (iv) Efetuar lançamentos contábeis referente a Ativos não Circulante Mantido para venda e Operação descontinuada. (v) Esquematizar as contas contábeis que envolvem Ativo não Circulante Mantido para venda e Operação descontinuada, objetivando a evidenciação na DRE e no BP. 82 Objetivos de Aprendizagem • IFRS 5 – Non-Current Assets Held for Sale and Discontinued Operations do IASB • CPC 31 – Ativo Não circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada, • Deliberação CVM no 598/09 e Resolução CFC nº 1.188/09: aprovado e obrigatório para as companhias abertas e empresas de grande porte 83 CPC 31: Ativo não Circulante Mantido para venda e Operação descontinuada • Suponha uma entidade que tem 12 fábricas em diversas capitais no Brasil. • A administração decidiu em 20x3 vender a fábrica localizada em Fortaleza, tendo em vista que os clientes do estado do Ceará serão atendidos pelos produtos oriundos da fábrica localizada em Natal. • A fábrica de Fortaleza tem ativos de contas a receber de clientes, estoques e ativos imobilizados, bem como passivos de fornecedores, trabalhistas e empréstimos. 84 CPC 31: Ativo não Circulante Mantido para venda e Operação descontinuada • Como classificar e avaliar no balanço patrimonial do exercício social de 31/12/20x3 os ativos e passivos da fábrica de Fortaleza colocados à venda? • Os bens do ativo imobilizado continuariam a ser depreciados? • Como classificar receitas, custos, despesas, ganhos e perdas da fábrica de Fortaleza na demonstração do resultado do exercício social findo em 31/12/20x3? • Seria necessário fazer alguma alteração nas demonstrações contábeis comparativas de 31/12/20x2, para incluir de maneira destacada as informações da fábrica de Fortaleza, de forma a ficar consistente com 31/12/20x3? 85 CPC 31: Ativo não Circulante Mantido para venda e Operação descontinuada • Esses assuntos são tratados no CPC 31 – Ativo não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada. 86 CPC 31: Ativo não Circulante Mantido para venda e Operação descontinuada • Os ativos mantidos para venda serão mensurados pelo menor valor entre seu valor contábil e seu valor justo menos as despesas de venda, desde que existam evidências de que a venda irá se realizar em até 12 meses. • Ativos classificados “mantido para venda”: Ativos Não Circulantes (ativos não correntes): • Não atendam à definição de ativos circulantes (ou ativos correntes), ou seja, aqueles cujo prazo de realização esperado (pela venda ou consumo) é superior a doze meses da data da demonstração, seja ela anual, semestral, trimestral etc. ou superior ao período de ciclo operacional da empresa, se este for superior a um ano. 87 CPC 31: Ativo não Circulante Mantido para venda e Operação descontinuada • O “ativo mantido para venda” pode ser um ativo isolado, um grupo de ativos colocados à disposição com objetivo de venda ou uma operação descontinuada: • GRUPO DE ATIVOS À DISPOSIÇÃO (À VENDA): • Grupo de ativos líquidos que não mais está em uso nas operações e que a empresa pretende desfazer‐se, pela venda de cada um separadamente ou em conjunto em uma única transação. Devem estar inclusos no grupo, os passivos diretamente relacionados e que serão transferidos com a transação, bem como algum ágio por rentabilidade futura (goodwill) alocado. 88 CPC 31: Ativo não Circulante Mantido para venda e Operação descontinuada • OPERAÇÃO DESCONTINUADA: • Operações que serão abandonadas ou descartadas e que estão sendo classificadas como mantidas para venda. Para ser operação em descontinuidade é exigido que ela possa ser operacionalmente separada do resto da empresa e que atenda aos seguintes critérios: (a) a operação representa uma importante e distinta linha de negócios ou uma área geográfica; (b) a operação integra um único plano coordenado para vender uma importante e distinta linha de negócios ou área geográfica; (c) a operação é uma controlada adquirida exclusivamente para ser vendida. 89 CPC 31: Ativo não Circulante Mantido para venda e Operação descontinuada • OPERAÇÃO DESCONTINUADA: • Apêndice A do CPC 31 itens 5B, 13 e 36: uma operação descontinuada não necessariamente deve ser classificada como mantida para venda. • uma parte da entidade (negócio) que foi ou está sendo simplesmente desativado (ou abandonado), mas que não foi classificado como mantido para venda porque não se espera que sua realização (recuperação do saldo contábil dos ativos e passivos integrantes da operação) ocorra pela venda (isolada dos ativos envolvidos ou em uma única transação para o conjunto todo) 90 CPC 31: Ativo não Circulante Mantido para venda e Operação descontinuada • OPERAÇÃO DESCONTINUADA: • Há exigências específicas para quando a empresa deixar de classificar como mantido para venda uma operação anteriormente descontinuada. • Os resultados dessa operação que tiverem sido até então apresentados como operações descontinuadas sejam reclassificados para integrar os resultados das operações em continuidade para todos os períodos previamente apresentados, como sendo reapresentados. 91 CPC 31: Ativo não Circulante Mantido para venda e Operação descontinuada • Um grupo de ativos à disposição pode constituir uma única unidade geradora de caixa, ou um grupo de unidades geradoras de caixa, ou uma parte de uma unidade geradora de caixa.. • Um grupo de ativos à disposição que é parte de uma unidade geradora de caixa torna‐se uma unidade geradora de caixa separada (distinta). Isso porque a recuperação (fluxos de caixa que se espera dessa unidade separada) virá principalmente da venda em vez do uso continuado dos ativos. 92 CPC 31: Ativo não Circulante Mantido para venda e Operação descontinuada • Quanto à composição, um grupo de ativos à disposição pode conter qualquer tipo de ativo ou passivo (correntes e não correntes). Nesse sentido, alguns ativos estão fora do escopo de aplicação da norma: a) ativos fiscais diferidos, que são tratados no CPC 32 – Tributos sobre o Lucro; b) ativos gerados em planos de benefícios a empregados conforme CPC 33 – Benefícios Pós‐Emprego; c) ativos financeiros dentro do escopo do CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconheci‐ mento e Mensuração; Mensuração; d) ativos não circulantes contabilizados pelo valor justo nos termos do CPC 28 – Propriedade para Investimento; e) ativos não circulantes contabilizados pelo valor justo líquido das despesas de venda CPC 29 – Ativos Biológicos; f) direitos contratuais por contratos de seguros dentro do escopo do CPC 04 – Contratos de Seguros. 93 CPC 31: Ativo não Circulante Mantido para venda e Operação descontinuada Classificação • Para classificar um ativo não circulante (ou grupo à disposição) como mantido para venda é preciso que a recuperação esperada do seu valor contábil ocorra, principalmente, por meio de uma transação de venda em vez do uso continuo. • Isso implica dizer que o ativo (grupo à disposição) deve estar disponível para uma possível vendaimediata (nas condições em que ele se encontra) e sujeito apenas ao que é usual e costumeiro nas vendas e, principalmente, que a venda seja altamente provável. 94 CPC 31: Ativo não Circulante Mantido para venda e Operação descontinuada CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO COMO MANTIDO PARA VENDA a) O valor contábil do grupo colocado à venda será recuperado, principalmente, por meio de transação de alienação em vez do uso contínuo. b) O grupo colocado à venda está disponível à alienação imediata na condição atual. c) A alienação do grupo colocado à venda é altamente provável. • Administração comprometida com um plano de venda. • Iniciado um programa ativo para encontrar um comprador. • Venda normalmente esperada para os próximos 12 meses. • Comercializado ativamente a um preço razoável. • Requisitos para a conclusão indicando que o plano não será alterado. 95 CPC 31: Ativo não Circulante Mantido para venda e Operação descontinuada Classificação • Venda altamente provável: • A gestão deve estar comprometida com um plano para vender o ativo (ou grupo à disposição), tendo sido iniciado um programa firme para localizar um comprador e concluir o plano. • Deve‐se anunciar firmemente para a venda por um preço razoável em relação ao seu valor justo corrente (como definido no CPC 46 – Mensuração do Valor Justo) e sua venda deve estar concluída em até um ano a partir da data da classificação, exceto se o atraso no cumprimento de tal prazo for devido a fatos e circunstâncias fora do controle da empresa, desde que existam evidências suficientes do comprometimento. 96 CPC 31: Ativo não Circulante Mantido para venda e Operação descontinuada Classificação • No caso de a entidade adquirir um ativo (ou grupo à disposição) não circulante exclusivamente com o objetivo de sua posterior alienação, a classificação, na data da aquisição, como mantido para venda depende • do cumprimento da exigência de que sua realização pela venda seja esperada para ocorrer em até um ano • De que, se as demais exigências não estiverem satisfeitas na data da aquisição, que elas venham a sê‐lo em um curtíssimo prazo de tempo após a aquisição (até três meses) 97 CPC 31: Ativo não Circulante Mantido para venda e Operação descontinuada Classificação • O tratamento contábil exigido pela norma para os ativos (ou grupos à disposição) classificados como mantidos para venda tem por objetivo melhorar a qualidade da informação contábil: enseja a divulgação oportuna de informações, já que de outra forma, o registro dos resultados da venda desses ativos ocorreria apenas no momento da efetiva venda e baixa do ativo, mesmo quando essa venda já́ fosse considerada como certa. 98 CPC 31: Ativo não Circulante Mantido para venda e Operação descontinuada Classificação • Os requisitos de classificação também são aplicáveis a ativos não circulantes (ou grupo de ativos) mantidos para distribuição aos sócios (dividendos in natura ou devolução de capital), ou seja, a entidade deve estar comprometida para distribuir esse ativo aos proprietários, sendo necessário que os ativos estejam disponíveis para imediata distribuição na sua condição atual e que a distribuição seja altamente provável. 99 CPC 31: Ativo não Circulante Mantido para venda e Operação descontinuada Classificação • Um ativo não circulante (ou grupo de ativos) que estiver para ser abandonado não pode ser classificado como mantido para venda, já que a recuperação de seu valor contábil será́ principalmente pelo uso contínuo até o seu descarte e não pela venda. 100 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Regra geral de mensuração • A entidade deve mensurar os ativos não circulantes (ou grupo de ativos) classificados como mantido para venda pelo menor dentre seu valor contábil e seu valor justo menos as despesas para vender. • Para ativos não circulantes mantidos para distribuição aos sócios a regra é a mesma, mudando de “despesas para vender” para “despesas para distribuir”. • Despesas para vender (ou distribuir): incluem as despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda (ou à distribuição), excluídas as financeiras e os tributos sobre o lucro. São despesas que não seriam incorridas se a venda (ou distribuição) não tivesse ocorrido. 101 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Regra geral de mensuração • A classificação como mantido para venda de um ativo existente, por exemplo, imobilizado, requer procedimentos complementares. Imediatamente antes da classificação do ativo (ou do grupo à disposição) como mantido para venda, o valor contábil do ativo (ou de todos os ativos e passivos do grupo) deve ser mensurado de acordo com as normas. Assumindo que o ativo estaria no imobilizado, seu saldo contábil liquido, imediatamente antes de ser classificado como mantido para venda, deverá estar depreciado e testado quanto à recuperação de seu valor. 102 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Regra geral de mensuração • Nesta reclassificação de imobilizado para ativo mantido para venda, nenhum ajuste adicional será necessário: já estará pelo menor valor entre o valor contábil e o recuperável (valor justo líquido das despesas de venda ‐ o ativo não tem mais valor de uso porque não estará integrado às operações) 103 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Regra geral de mensuração • Por exemplo, o saldo do ativo for $ 100.000 e seu valor recuperável $ 95.000 determinado com base no valor justo líquido das despesas para vender (não mais será recuperado pelo uso); então, o ativo seria transferido para o grupo de ativos mantidos para a venda (em separado e no Ativo Circulante) por $ 95.000. • Mesmo que o valor justo fosse maior que o valor contábil, nenhum ajuste será necessário, já que para fins do CPC 01 o saldo do ativo permaneceria em $ 100.000 e, sendo este menor que o valor justo, a transferência para o grupo de ativos mantidos para a venda seria pelo próprio valor contábil do ativo, já que o critério é o mesmo. 104 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Regra geral de mensuração • Então, as mensurações subsequentes de um grupo de ativos à disposição, os valores contábeis dos ativos (e passivos) contidos no grupo e que não estiverem no alcance das exigências de mensuração do CPC 31, devem ser, primeiro e individualmente, mensurados de acordo com as normas aplicáveis. Em seguida, é mensurado o valor justo menos as despesas de vender do grupo todo (pois a premissa é que será alienado em uma única transação). • Algum ajuste poderá ser necessário quando o valor justo líquido das despesas para vender do grupo à disposição for menor que a soma dos saldos contábeis dos ativos e passivos que o compõem. 105 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Regra geral de mensuração • Qualquer redução do saldo contábil do ativo (ou grupo à disposição) que estiver classificado como mantido para venda deve ser contabilizada como uma perda por redução ao valor recuperável. • A premissa estabelecida para essa classificação é que o valor do ativo (ou grupo) será recuperado pela venda (e não pelo uso contínuo nas operações). • Os ativos que estavam no imobilizado e foram reclassificados para o grupo de ativos (ou grupos à disposição) mantidos para venda (ou como uma operação em descontinuidade) não mais devem ser depreciados. 106 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Regra geral de mensuração • Um ativo (ou grupo de ativos) cuja estimativa inicial de venda é para um período maior de 12 meses não pode ser classificado como mantido para venda,já que qualquer extensão de prazo será somente por algum atraso em condições muito específicas e desde que não venha a afetar o comprometimento da entidade com a venda ou a viabilidade de a venda se efetivar. 107 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Reconhecimento de perdas • O tratamento contábil da redução no saldo do ativo (ou grupo) classificado como mantido para venda deve ser o mesmo para uma perda pela aplicação do CPC 01. • Tanto na mensuração inicial do ativo assim classificado quanto nas mensurações subsequentes do valor justo líquido das despesas para vender (ou distribuir). • O ativo (ou grupo) deixa de ser depreciado. • Mantém‐se o saldo contábil do ativo pelo menor de dois valores: contábil ou recuperável pela venda (valor justo menos as despesas para vender/distribuir) 108 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Reconhecimento de perdas • Nas mensurações subsequentes as perdas reconhecidas podem ser total ou parcialmente revertidas, sendo contabilmente reconhecidas como um ganho. • De forma geral, essa reversão não pode exceder o saldo contábil que o ativo teria caso nenhuma perda tivesse sido reconhecida: quaisquer perdas que tenham sido reconhecidas, tanto aquelas geradas por força da aplicação do CPC 01 quanto pela do CPC 31. 109 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Reconhecimento de perdas • Podem existir ativos que não estão sujeitos à regra de mensuração do CPC 31 integrando um grupo à disposição. Esses ativos (e passivos) terão suas mensurações subsequentes sendo feitas, primeiro, de acordo com as normas aplicáveis a cada um deles e, depois é que será determinado o valor justo menos as despesas de vender do grupo todo. • Em consequência, as perdas reconhecidas para o grupo especificamente em função desses ativos (e passivos) que estiverem no alcance das exigências de mensuração do CPC 31 não poderão ser revertidas (CPC 31.22(a)). 110 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Reconhecimento de perdas • Dada a regra de mensuração dos ativos (ou grupos à disposição) classificados como mantido para venda (menor valor entre seu saldo contábil e seu valor justo liquido das despesas para vender), caso o ativo seja reduzido ao valor justo líquido das despesas para vender e ele, em futuro próximo, vier a ser alienado exatamente por esse valor; então, nenhuma perda adicional será reconhecida por ocasião de sua baixa (pela efetivação da venda). • Ganho ou perda adicional seriam reconhecidos somente caso o valor final da venda do ativo (ou grupo à disposição) seja diferente do saldo contábil do ativo na data da venda. 111 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Reconhecimento de perdas – Exemplo 1 • Uma transportadora possui grande frota e delibera alienar 50 de seus 300 caminhões em conformidade com a revisão da estratégia do negócio que estabeleceu que a empresa não fosse mais operar em determinado segmento de clientes. E os caminhões que estavam dedicados no atendimento desse segmento não têm como ser aproveitados nas operações junto a outros segmentos de clientes. • Apesar de já haver deliberado pela desativação e venda dos caminhões, continuam trabalhando normalmente até o término ou cancelamento dos contratos de serviço firmados. Isso, por enquanto, impede a classificação dos ativos como mantidos para venda e, em consequência, sua transferência para o ativo circulante. 112 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Reconhecimento de perdas – Exemplo 1 • Dois meses depois, os contratos são cancelados ou extintos e providências são tomadas para iniciar o processo de venda dos ativos, com a definição dos meios de divulgação dessa decisão: a) as parcelas restantes do financiamento desses caminhões são pagas, não há passivos vinculados b) os caminhões são retirados do uso nas operações e vistoria e manutenção são feitas para facilitar a negociação e, portanto, já́ se encontram nas condições de venda pretendidas; c) as despesas para vender, incluindo os gastos com o item (b), são estimados em $ 225 mil e aprovados; d) utilizando‐se fonte independente de informação de preço corrente de mercado para tais ativos, a estimativa do valor total pela venda desses ativos é de $ 2.500 mil. 113 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Reconhecimento de perdas – Exemplo 1 • Somente agora que as condições exigidas para a classificação como ativo mantido para venda são atendidas: • Ajusta‐se o saldo contábil do ativo por depreciação e testa‐se contra seu valor recuperável. • Esses caminhões não têm valor de uso, pois não mais serão utilizados nas operações de transporte dos clientes da transportadora. • Suponhamos que, imediatamente antes da classificação como mantido para venda, o conjunto de caminhões totalize um saldo contábil, liquido da depreciação acumulada, de $ 3 milhões. Admita‐se que o saldo acumulado das perdas por impairment seja zero (nunca houve perdas por redução ao valor recuperável: valor em uso era sempre superior ao saldo contábil). 114 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Reconhecimento de perdas – Exemplo 1 • Como exigido pelo CPC 31, antes de se proceder à classificação e à baixa do imobilizado para o reconhecimento inicial de um ativo mantido para venda, aplica‐se o CPC 01. • A mudança na forma de uso do ativo (desativação) constitui uma evidência de que o valor recuperável esteja afetado. Portanto, como o valor em uso é zero (o ativo não mais irá gerar caixa futuro porque não mais será́ utilizado nas operações), então tanto para fins do CPC 01, quanto para o reconhecimento inicial de um conjunto de ativos mantidos para a venda, o valor a ser considerado é $ 2.275 mil ($ 2.500 – $ 225), ou seja, valor justo líquido das despesas para vender do conjunto de caminhões. 115 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Reconhecimento de perdas – Exemplo 1 • Imediatamente antes da classificação como mantido para venda a empresa deve, pela aplicação do CPC 01 ainda como ativo imobilizado, reconhecer uma perda de $ 725 ($ 3.000 – $ 2.275) pela redução do ativo ao seu valor recuperável. • Essa perda poderá ser revertida caso o valor de venda dos caminhões e/ou as despesas para vender venham a sofrer algum aumento. • Caso o valor justo liquido das despesas para vender nas mensurações subsequentes sofra alguma redução, uma perda adicional deverá ser reconhecida, aumentando o saldo das perdas acumuladas por impairment 116 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Reconhecimento de perdas – Exemplo 2 • A empresa Alfa colocou à disposição um grupo de ativos, o qual contém goodwill e é parte de uma unidade geradora de caixa da entidade. Este atende aos critérios para ser classificado como mantido para venda e estima‐se que o grupo será vendido em uma única transação nos próximos meses. • Imediatamente antes da classificação do grupo como mantido para venda, foram aplicadas pela entidade as normas pertinentes para avaliar para cada ativo isoladamente. Em consequência, a empresa reconhece uma perda de $ 1.000 ($ 32.000 – $ 31.000) imediatamente antes da classificação. 117 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Reconhecimento de perdas – Exemplo 2 • A empresa estima em $ 27.400 o valor justo líquido das despesas para vender do grupo de ativos, o qual é inferior à soma do saldo contábil ajustado de cada ativo que integra o grupo. Portanto, a perda no reconhecimento inicial do grupo à disposição como mantido para venda totaliza $ 3.600. 118 CPC 31: Ativos classificados como“Mantido para Venda” Reconhecimento de perdas – Exemplo 2 119 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Reconhecimento de perdas – Exemplo 2 • Quando da avaliação de cada ativo pelas normas aplicáveis (imediatamente antes da classificação do grupo como mantido para venda a cada um): • o imobilizado, cuja política contábil é a do custo, e já́ está líquido da depreciação acumulada (não houve perdas de impairment). • os estoques foram avaliados pelo CPC 16 e como seu valor realizável foi determinado em $ 4.400; então, uma perda de $ 400 foi registrada no resultado do período. • os ativos financeiros disponíveis para venda foram avaliados pelo CPC 38 e seu valor justo foi determinado em $ 3.000; então, uma perda de $ 600 foi registrada no patrimônio líquido em outros resultados abrangentes 120 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Reconhecimento de perdas – Exemplo 2 • Como foi estimado em $ 27.400 o valor justo líquido das despesas para vender para o grupo, então, uma perda adicional de $ 3.600 deve ser reconhecida no reconhecimento inicial do grupo de ativos como mantido para venda. Essa perda deve‐se ao fato de que a venda será do grupo como um todo em uma única transação. • Essa perda por redução ao valor recuperável (pela venda) deve ser alocada aos itens do conjunto de acordo com as disposições aplicáveis às unidades geradoras de caixa que contenham goodwill, contidas CPC 01 • Destaca‐se que o estoque e o ativo financeiro são ativos que não estão sujeitos à aplicação do CPC 01, têm regras próprias de impairment e, adicionalmente, que o estoque e o ativo financeiro são ativos correntes. 121 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Reconhecimento de perdas – Exemplo 2 • O CPC 01 exige que a perda seja alocada, primeiro, para reduzir o valor contábil do goodwill alocado à unidade e, depois de reduzir a zero o goodwill, se ainda restar alguma perda remanescente, ela deverá reduzir o valor contábil dos demais ativos da unidade, proporcionalmente ao valor contábil de cada ativo. • Portanto, a perda de $ 3.600 deve ser alocada, primeiro, para reduzir o saldo contábil do goodwill alocado ao grupo para zero e, os $ 600 restantes serão alocados ao imobilizado, uma vez que os demais ativos não se sujeitam ao CPC 01 122 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Alteração no plano de venda • Quando um ativo (ou grupo à disposição) classificado como mantido para venda não mais atender aos critérios para tal classificação, a entidade não deve mais mantê‐lo nessa classificação, sendo mensurado pelo valor mais baixo entre o seu valor contábil que teria caso não tivesse sido classificado como mantido para venda (ajustado por qualquer depreciação, amortização ou reavaliação) e o valor recuperável da data em que a decisão de não vender foi tomada (ou a data em que a venda deixou de se tornar altamente provável). 123 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Alteração no plano de venda • O ajuste no valor contábil do ativo não circulante que deixa de ser classificado como mantido para venda deve ser incluído no resultado de operações em continuidade do período, a não ser nos casos em que o ativo seja um imobilizado ou um intangível que tenha sido reavaliado (se permitido por lei) antes da classificação como mantido para venda. Nesse caso, tal ajuste deve ser tratado como acréscimo ou decréscimo da reavaliação. 124 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Apresentação e divulgação • Os ativos não circulantes (ou grupos à disposição) classificados como mantidos para venda devem ser apresentados separadamente de outros ativos no Balanço Patrimonial, assim como os passivos devem ser apresentados separadamente dos outros passivos. • Uma apresentação em bases líquidas (ativos menos passivos), ou seja, apresentados em um único montante, não é permitida pela norma. • Não se deve reclassificar ou reapresentar montantes divulgados nos balanços anteriores para refletir a classificação do último período apresentado como ativos não circulantes mantidos para venda. 125 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Apresentação e divulgação • O CPC 31 exige que a entidade apresente separadamente o saldo de algum ganho ou perda acumulada reconhecido no patrimônio líquido em outros resultados abrangentes e que está relacionado a um ativo não corrente (ou grupo à disposição) classificado como mantido para venda. 126 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Apresentação e divulgação • Divulgações adicionais em notas explicativas no período que o ativo não circulante tiver sido classificado como mantido para venda ou tiver sido vendido. a) descrição do ativo ou do grupo à disposição; b) descrição dos fatos e circunstâncias da venda ou que levaram à venda esperada e, a forma e o momento esperados para a venda do ativo ou grupo à disposição; c) as perdas por redução ao valor recuperável e reversões reconhecidos caso esses itens não sejam apresentados separadamente na demonstração de resultado do período d) o segmento em que o ativo não circulante ou o grupo à disposição foi apresentado 127 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Apresentação e divulgação – Exemplo • Suponha que, no final de 20X1, uma empresa decida colocar à venda uma parte de seus ativos (e passivos diretamente relacionados). A venda esperada, pelos critérios do CPC 31, será realizada em dois grupos abaixo detalhados: 128 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Apresentação e divulgação – Exemplo • Do saldo contábil de $ 2.800 do ativo financeiro, $ 800 foram reconhecidos ajuste de avaliação patrimonial diretamente no patrimônio líquido da entidade, como outros resultados abrangentes. • Portanto, os grupos à disposição classificados como mantido para venda serão apresentados como segue no Balanço Patrimonial e na Demonstração de Resultado: 129 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Apresentação e divulgação – Exemplo 130 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Apresentação e divulgação – Exemplo • Como se observa, os ativos mantidos para venda foram apresentados considerando a aplicação prospectiva das exigências do CPC 31. • Em outras palavras, as informações comparativas ao período apresentado não são restabelecidas considerando a nova classificação dos ativos e passivos que integram os grupos à disposição. 131 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Apresentação e divulgação – Exemplo • Na Demonstração do Resultado do Período, apesar de não obrigatório, recomenda‐se apresentar separadamente das demais despesas e receitas as perdas (por redução ao valor recuperável) e respectivas reversões relativas a ativos não circulantes (ou grupos à disposição) mantidos para venda e, do contrario, eles devem ser apresentados em nota explicativa. 132 CPC 31: Ativos classificados como “Mantido para Venda” Apresentação e divulgação – Exemplo • “Cumpre destacar que os ganhos e perdas provenientes da classificação como mantido para venda de ativos, desde que não se enquadrem na definição de operação descontinuada, devem ser incluídos no resultado das operações em continuidade, diferentemente dos ganhos e perdas envolvendo ativos ou grupos à disposição classificados como mantidos para venda e que, adicionalmente, se qualificam ou integram uma operação em descontinuidade (CPC 31.36A).” 133 Exemplo de disponibilidade para venda imediata (fonte: adaptado do CPC 31): • Suponha que a entidade está comprometida com o plano devenda do prédio de sua sede administrativa e iniciou ações para localizar um comprador. • Situação A: A entidade construiu um novo prédio para sua sede administrativa e está em fase de mudança. Portanto, pretende transferir o seu prédio para um comprador após desocupá‐lo. O tempo necessário para desocupar o prédio é usual e habitual para vendas desse tipo de ativo. O critério de disponibilidade para venda imediata seria cumprido na data de adesão ao plano. 134 Exemplo de disponibilidade para venda imediata (fonte: adaptado do CPC 31): • Situação B: A entidade continua a usar o prédio até que a construção de nova sede administrativa seja concluída. A entidade não pretende transferir o prédio existente a um comprador até que a construção do novo seja concluída (e ela desocupar o prédio existente). O atraso no momento da transferência do prédio existente imposto pela entidade (vendedor) demonstra que o prédio não está disponível para venda imediata. O critério de disponibilidade para venda imediata não seria cumprido até que a construção do novo prédio estivesse concluída, mesmo se um compromisso firme de compra para a transferência futura do prédio existente fosse obtido antecipadamente. 135 Exemplo de disponibilidade para venda imediata (fonte: adaptado do CPC 31): • A entidade atua no segmento de produção de tintas industriais e está comprometida com o plano de venda de uma de suas instalações de fabricação, localizada na cidade de Vitória no estado do Espírito Santo, e iniciou ações para localizar um comprador. Na data de adesão ao plano, há uma encomenda de pedidos não concluídos de clientes. • =Situação A: A entidade construiu um novo prédio para sua sede administrativa e está em fase de mudança. Portanto, pretende transferir o seu prédio para um comprador após desocupá‐lo. O tempo necessário para desocupar o prédio é usual e habitual para vendas desse tipo de ativo. O critério de disponibilidade para venda imediata seria cumprido na data de adesão ao plano. 136 CPC 31: Operações descontinuadas • Uma operação descontinuada é um componente da entidade (operações e fluxos de caixa que podem ser claramente identificados operacionalmente e para fins financeiros) que foi colocado à disposição para descarte (abandono) ou, de outro modo, que foi classificado como mantido para venda. 137 CPC 31: Operações descontinuadas • Deve‐se ainda atender aos seguintes critérios: a) operação representa uma importante e distinta linha de negócios ou uma área geográfica; b) a operação integra um único plano coordenado para vender uma importante e distinta linha de negócios ou área geográfica; ou c) a operação é uma controlada adquirida exclusivamente para ser vendida. • Uma operação em descontinuidade que tiver sido classificada como mantida para venda deve seguir o tratamento contábil pertinente. 138 CPC 31: Operações descontinuadas Apresentação e divulgação • De acordo com o item 33 do CPC 31, a empresa deve evidenciar o que segue para suas operações em descontinuidade: a) um montante único na demonstração do resultado do período, compreendendo: i. o resultado proveniente das operações descontinuadas líquido dos tributos sobre o lucro; ii. os ganhos (ou perdas) após os tributos sobre o lucro reconhecidos pela mensuração pelo valor justo menos as despesas para vender ou ainda os ganhos (ou perdas) pela baixa de ativos ou de grupo(s) à disposição que constituam a operação descontinuada; 139 CPC 31: Operações descontinuadas Apresentação e divulgação b) uma análise do montante único em notas explicativas ou na Demonstração do Resultado do Exercício (seção específica e separada) e, essa análise deve conter: i. as receitas, as despesas e o resultado antes dos tributos das operações descontinuadas; ii. a despesa pertinente com os tributos sobre o lucro, iii. os ganhos (ou perdas) reconhecidos pela mensuração pelo valor justo menos as despesas para vender ou ainda os ganhos (ou perdas) pela baixa de ativos ou de grupo(s) à disposição que constituam a operação descontinuada; e iv. a despesa pertinente com os tributos sobre o lucro 140 CPC 31: Operações descontinuadas Apresentação e divulgação c) os fluxos de caixa líquidos das operações descontinuadas atribuíveis às atividades operacionais, de investimento e de financiamento, os quais podem ser apresentados nas notas explicativas ou no corpo das Demonstração dos Fluxos de Caixa; e d) o montante do resultado proveniente das operações em continuidade e o das operações descontinuadas atribuível aos acionistas controladores, o qual pode ser apresentado em notas explicativas que tratam do resultado ou na própria Demonstração do Resultado do Exercício. 141 CPC 31: Operações descontinuadas Apresentação e divulgação • O objetivo principal dessa forma de evidenciação é destacar a capacidade de geração de resultados tanto das operações em continuidade quanto daquelas que foram descontinuadas, aumentando a relevância da informação contábil acerca do desempenho e da posição financeira e patrimonial da entidade • Há exigências para serem apresentados em separado (das demais operações em descontinuidade) os ajustes efetuados no período corrente relacionados a montantes apresentados anteriormente em operações descontinuadas e diretamente relacionados à sua baixa em um período anterior. 142 CPC 31: Operações descontinuadas Apresentação e divulgação • Quando a empresa deixar de classificar como mantido para venda uma operação descontinuada, o CPC 31 exige que os resultados dessa operação que tiverem sido até então apresentados como operações descontinuadas, sejam reclassificados para integrar os resultados das operações em continuidade para todos os períodos previamente apresentados. Então, os montantes apresentados para os períodos anteriores deverão ser descritos nas demonstrações contábeis como sendo reapresentados 143 CPC 31: Operações descontinuadas Apresentação e divulgação • Os ganhos ou perdas relativos à mensuração subsequente de ativo não circulante classificado como mantido para venda, mas que não satisfaça à definição de operação descontinuada, devem ser incluídos nos resultados das operações em continuidade. 144 CPC 31: Operações descontinuadas Apresentação e divulgação – Exemplo • O resultado gerado pelas operações descontinuadas deve aparecer logo após o lucro (ou prejuízo) do exercício proveniente das operações em continuidade, líquido dos impostos. • O valor apresentado na DRE referente a operações descontinuadas deve estar líquido dos impostos e, neste caso, a análise de tal valor seria evidenciada em notas explicativas, 145 146 147 Exercício 1. A Empresa X tem sede em Brasília e atua no segmento de prestação de serviços terceirizados de computação. A Empresa X está planejando a alienação de uma de suas operações localizada na cidade de Manaus. O plano da Empresa X é: (1) a alienação ocorrerá antes do final de seu ano civil a findar‐se em 31 de dezembro de 20x3; e (2) que irá receber uma decisão da autoridade tributária que nenhuma responsabilidade fiscal irá surgir como resultado dessa transação. Após a emissão das demonstrações contábeis intermediárias de 30/06/20x3, ocorreram os seguintes eventos: a) A Empresa X recebeu uma decisão da auto‐ ridade tributária, indicando que a alienação proposta será considerada uma operação não tributável; 148 Exercício b) Conselho de Administração da Empresa X nomeou uma Comissão para investigar a transação. A Comissão foi constituída para explorar o seguinte: (1) o valor de venda das operações; (2) eventuais questões políticas com o governo estadual;e (3) necessidade ou não de demitir funcionários lotados nas ope‐ rações em Manaus. O Comitê deve apresentar um relatório ao Conselho de Administração para aprovação da alienação proposta. A Empresa X evidenciou que se a estrutura, o tempo e os termos da transação não são aprova‐ dos pelo Conselho de Administração, a Empresa X continuará operando as suas instalações em Manaus. Atualmente não estão sendo analisados planos alternativos de alienação. No momento em que a decisão é recebida da autoridade fiscal e do Comitê do Conselho de Administração ter sido nomeado, tem a Empre‐ sa X preenchido os critérios para classificar o segmento como “mantidos para venda”? 149 Exercício 2) AEmpresaZestásediadanacidadedeSãoPaulo e tem duas plantas industriais. Em 22 de no‐ vembro de 20X3, o Conselho de Administração, com um nível apropriado de autoridade, aprovou e comprometeu a Empresa Z com um plano de reestruturação que inclui desligamentos de empregados e a venda de uma planta industrial (planta A). O plano especificamente identifica todas as ações importantes a serem tomadas para concluir a reestruturação, as atividades que não serão continuadas, incluindo a localização das atividades e do método de baixa, bem como a data prevista de conclusão (dentro de um ano). Como parte do plano de reestruturação, a Em‐ presa Z continuará a operar planta A até julho de 20X4, momento em que uma planta alternativa (planta B) será capaz de absorver a capacidade de produção da planta A. É apropriado classificar planta A como detida para venda em 31 de dezembro de 20x3?
Compartilhar