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Modelados do relevo Acumulação Aplanamento Dissecação Dissolução Modelados de Acumulação FLUVIAL Planície – Apf Área plana resultante de acumulação fluvial sujeita a inundações periódicas, correspondendo às várzeas atuais. Ocorre nos vales com preenchimento aluvial. Terraço – Atf Acumulação fluvial de forma plana, levemente inclinada, apresentando ruptura de declive em relação ao leito do rio e às várzeas recentes situadas em nível inferior, entalhada devido às mudanças de condições de escoamento e consequente retomada de erosão. Ocorre nos vales contendo aluviões finas a grosseiras, pleistocênicas e holocênicas. Planície e terraço – Aptf Áreas planas resultantes de acumulação fluvial, periodicamente alagadas, comportando meandros abandonados e cordões arenosos. Ocorrem nos vales com preenchimento aluvial, contendo material fino a grosseiro, pleistocênico e holocênico. São identificados em conjunto devido à limitação de representação nesta escala de mapeamento. LACUSTRE Planície – Apl Área plana resultante de processos de acumulação lacustre, comportando lagos, cordões arenosos e diques marginais. Ocorre associada aos grandes sistemas fluviais e aos vales de origem neotectônica. Terraço – Atl Acumulação lacustre de forma plana, levemente inclinada, apresentando ruptura de declive em relação à bacia do lago e às planícies lacustres mais recentes situadas em nível inferior, entalhada devido às variações de nível da lâmina de água provocadas por mudanças de condições de escoamento ou perda por evaporação e consequente retomada de erosão. FLUVIOLACUSTRE Planície – Apfl Área plana resultante da combinação de processos de acumulação fluvial e lacustre, podendo comportar canais anastomosados, paleomeandros (oxbow lakes) e diques marginais. Ocorre em setores sob o efeito de processos combinados de acumulação fluvial e lacustre, sujeitos a inundações periódicas com barramentos, formando os lagos. Terraço – Atfl Acumulação fluviolacustre de forma plana, levemente inclinada, apresentando ruptura de declive em relação à bacia do lago e às planícies fluviolacustres mais recentes situadas em nível inferior, entalhada devido às variações de nível da lâmina de água provocadas por mudanças de condições de escoamento ou perda por evaporação e consequente retomada de erosão. MARINHA Planície – Apm Área plana resultante de acumulação marinha, podendo comportar praias, canais de maré, cristas de praia, restingas, ilhas barreira. Ocorre nas baixadas litorâneas sob a influência dos processos de agradação marinhos. Terraço – Atm Acumulação marinha de forma plana, levemente inclinada para o mar, apresentando ruptura de declive em relação à planície marinha recente, entalhada em consequência de variação do nível marinho, por processos erosivos ou, ainda, por neotectônica. Ocorre nas baixadas litorâneas pleistocênicas e holocênicas. FLUVIOMARINHA Planície – Apfm Área plana resultante da combinação de processos de acumulação fluvial e marinha, sujeita a inundações periódicas, podendo comportar canais fluviais, manguezais, cordões arenosos e deltas. Ocorre nas baixadas litorâneas, próximo às embocaduras fluviais. Terraço – Atfm Acumulação fluviomarinha de forma plana, levemente inclinada, apresentando ruptura de declive em relação ao canal fluvial e à planície, entalhada em consequência de variação do nível marinho, por processos erosivos ou, ainda, por neotectônica. Ocorre nas baixadas litorâneas pleistocênicas e holocênicas, em níveis diferentes do atual nível médio do mar. LAGUNAR Planície – Aplg Área plana resultante da combinação de vários processos formadores dos corpos lagunares associados às barreiras costeiras. A natureza dos sedimentos é bastante variada, podendo as planícies ser constituídas por sedimentos eólicos, fluviais, praiais ou mesmo conter camadas de lama orgânica ou turfa. Ocorre nas faixas costeiras conectadas às planícies marinhas, planícies eólicas e/ou planícies fluviomarinhas. Terraço – Atlg Acumulação lagunar de forma plana, suavemente inclinada, apresentando ressalto em relação à laguna e/ou à planície localizada em nível inferior, devido a variações eustáticas. Ocorre nas faixas costeiras que sofreram variações do nível do mar ou que foram submetidas à neotectônica. Os terraços apresentam índices numéricos relativos aos níveis de posicionamentos altimétrico e geocronológico, numa sequência crescente dos mais recentes para os mais antigos. EÓLICA Planície – Ape Área aplanada entre as dunas constituídas de sedimentos eólicos em laminações lisas, bem como estratificações cruzadas truncadas entre as dunas ativas. A extensão das interdunas varia em função do suprimento sedimentar e da presença de água no sistema (lençol freático). Ocorre nas regiões litorâneas ou mesmo interiores entre os campos de dunas. Duna – Ade Depósito eólico cuja forma varia em função do estoque de sedimentos fornecidos por um sistema fluvial ou costeiro e do regime de ventos. As formas mais comuns são as barcanas, parabólicas, transversais, longitudinais e reversas. Ocorre nas regiões litorâneas, ou mesmo interiores, onde o regime de ventos é favorável e o suprimento sedimentar é relativamente constante. Gravitacionais, de Enxurrada e de Inundação Rampa de Colúvio – Arc Formas de fundo de vale suavemente inclinadas, associadas à coalescência de depósitos coluviais provenientes das vertentes que se interdigitam e/ou recobrem os depósitos aluvionares. Ocorre em setores de baixa encosta, em segmentos côncavos que caracterizam as reentrâncias (hollows) ou depressões do relevo nos anfiteatros. Plano de Inundação – Ai Área abaciada resultante de planos convergentes, arenosa e/ou argilosa, sujeita ou não a inundações periódicas, podendo apresentar arreísmo e/ou comportar lagoas fechadas ou precariamente incorporadas à rede de drenagem. Apresenta dígitos referentes às condições diferenciadas de drenagem do solo, variando do menos ao mais alagado (Ai1, Ai2 e Ai3). Plano Inundável Indiferenciado – Aii Área abaciada resultante de planos convergentes, arenosa e/ou argilosa, sujeita ou não a inundações periódicas, podendo apresentar arreísmo. Refere-se, também, ao interior colmatado de paleocanais. É identificado em situações que não possibilitam determinar as condições da drenagem do solo. Modelados de acumulação fluvial, fluviolacustre e de inundação, e de dissecação homogenea Modelados de acumulação marinha e fluviomarinha Modelados de acumulação lagunar e eólica Modelados de Aplanamento Pediplanação Pediplano Degradado Inumado/Desnudado – Pgi, Pgu Superfície de aplanamento parcialmente conservada, tendo perdido a continuidade em consequência de mudança do sistema morfogenético. Geralmente, apresenta- se conservada ou pouco dissecada e/ou separada por escarpas ou ressaltos de outros Modelados de aplanamento e de dissecação correspondentes aos sistemas morfogenéticos subsequentes. Aparece frequentemente mascarada, inumada por coberturas detríticas e/ou de alteração, constituídas de couraças e/ou Latossolos (Pgi); às vezes, encontra-se desnudada em consequência da exumação de camada sedimentar ou remoção de cobertura preexistente (Pgu). Ocorre nos topos de planaltos e chapadas, dominados por residuais ou dominando relevos dissecados. Pediplano Retocado Inumado/Desnudado – Pri, Pru Superfície de aplanamento elaborada durante fases sucessivas de retomada de erosão, sem no entanto perder suas características de aplanamento, cujos processos geram sistemas de planos inclinados, às vezes levemente côncavos. Pode apresentar cobertura detrítica e/ou encouraçamentos com mais de um metro de espessura, indicando remanejamentos sucessivos (Pri), ou rochas pouco alteradas truncadas pelos processos de aplanamento que desnudaram o relevo (Pru). Ocorre nas depressões pediplanadas interplanálticas e periféricas tabuliformes e no sopé de escarpas que dominam os níveis de erosão inferiores e eventualmente nos toposde planaltos e chapadas ao longo dos vales. Pediplano Degradado Etchplanado/Retocado Etchplanado – Pge, Pre Superfície de aplanamento resultante de erosão intensa, evoluída por processos de transformação geoquímica, gerando cobertura de alteração, constituída por Latossolos e/ou couraças (Pge); superfície de aplanamento elaborada durante fases sucessivas de retomada de erosão, sem no entanto perder suas características de aplanamento, cujos processos geraram sistemas de planos inclinados, levemente côncavos, evoluídos por processos de evolução geoquímica, gerando coberturas de alteração (Pre). Ocorrem nas superfícies dos topos das chapadas com coberturas latossólicas. Pedimento – Pp Superfície de aplanamento, de inclinação suave, capeada por material detrítico descontínuo sobre a rocha, não apresentando dissecação marcada ou deposição excessiva. Os pedimentos geralmente apresentam forte ângulo no contato com a vertente montanhosa íngreme (ruptura de declive), enquanto a jusante, suaviza-se com a deposição detrítica em direção aos vales ou depressões. Situa-se na periferia de áreas montanhosas que sofreram degradação lateral da paisagem. Modelados de aplamento degradado e de dissecação homogenea Modelados de aplamento etchplanado e de dissecação homogenea Modelados de Dissecação Homogênea – D Dissecação fluvial em litologias diversas que não apresenta controle estrutural marcante, caracterizada predominantemente por colinas, morros e interflúvios tabulares. No modelado de dissecação homogênea, observam-se diversos tipos de padrões de drenagem, porém são predominantes os padrões dendrítico, subparalelo, sub-retangular e outros compostos, cujos canais não obedecem a uma direção preferencial. Estrutural – DE Dissecação fluvial, marcada por evidente controle estrutural, em rochas muito deformadas, caracterizada por inúmeras cristas, vales e sulcos estruturais, comumente encontradas em rochas metamórficas. No modelado de dissecação estrutural, observam- se padrões de drenagem cujos canais indicam possíveis estruturas geológicas ou acamamento estratigráfico, tais como: os padrões treliça , paralelo e retangular. Em Ravinas – Dr Dissecação caracterizada por alta densidade de incisões resultantes da atuação predominante da erosão pluvial sob a forma de escoamento concentrado; em certas áreas assume aspecto similar às badlands. Modelados de dissecação homogênea e estrutural Modelados de dissecação estrutural, de aplanemento e de acumulação fluvial, fluviolacustre e de inundação Densidade de drenagem Aprofundamento das incisōes Modelados de dissecação em ravinas e homogênea e de aplanmento retocado Modelados de Dissolução Carste Coberto – Kc Conjunto de formas de dissolução ocorrentes em subsuperfície, mascaradas por solos, detritos e outros produtos de descalcificação. Carste Descoberto – Kd Conjunto de formas de dissolução originadas em superfície ou descobertas por erosão de coberturas preexistentes. Modelados de dissolução e de aplanamento retocado Fluvial Planície Apf Terraço Atf Planície e terraço Aptf Lacustre Planície Apl Terraço Atl Fluviolacustre Planície Apfl Terraço Atfl Marinho Planície Apm Terraço Atm Fluviomarinha Planície Apfm Terraço Atfm Lagunar Planície Aplg Terraço Atlg Eólica Planície Ape Duna Ade Gravitacionais, de Enxurrada e de Inundação Rampa de coluvio Arc Plano de Inundação Ai Plano Inundável Indiferenciado Aii Pediplano Degradado Inumado/Desnudado Pgi, Pgu Pediplano Retocado Inumado/Desnudado Pri, Pru Pediplano Degradado Etchplanado/Retocado Etchplanado Pge, Pre Plano de Gênese Indiferenciada Pi Pedimento Pp Homogênea D Estrutural DE Em Ravinas Dr Carste coberto Kc Carste descoberto Kd