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Karenn Cruz – Medicina UNIT 2019.1 anatomia sistema venoso Diferenças nas distribuições das artérias e veias: Enquanto apenas uma artéria sistêmica sai do coração, três grandes veias entram no átrio direito do coração: as veias cavas superior e inferior e o seio coronário. Todas as artérias de tamanho médio são de localização profunda e são acompanhadas por veias profundas, frequentemente de nome similar. Além disso, as veias também são encontradas logo abaixo da pele, desacompanhadas de qualquer artéria, elas são as veias superficiais Frequentemente, duas ou mais veias paralelas drenam uma região do corpo em vez de uma única veia maior. Em algumas regiões, várias veias anastomose e formam um plexo venoso. Encéfalo e o trato digestório tem padrões incomuns de drenagem venosa. As veias do encéfalo drenam nos seios venosos da dura-máter, que não são veias típicas, mas canais revestidos por endotélio sustentados pelas paredes da dura -mater. O sangue venoso que drena dos órgãos do sistema digestório entra em uma subcirculacao especial, o sistema porta hepático, e passa pelos capilares no fígado antes de retornar para a circulação sistêmica. veia cava Veia cava superior A veia cava superior recebe o sangue sistêmico de todas as regiões do corpo superiores ao diafragma, excluindo as paredes do coração. Essa veia surge da união das veias abraquiocefalia esquerda e direita, posterior ao manúbrio do esterno, e desce para desembocar no átrio direito. Cada veia abraquiocefalia e formada pela união de uma veia jugular interna e uma veia subclávia. A veia cava inferior, que sobe ao longo da parede posterior da cavidade abdominal e e o vaso sanguíneo mais largo do corpo, devolve ao coração o sangue proveniente de todas as regiões do corpo inferiores ao diafragma. Ela começa inferiormente, na união das duas veias ilíacas comuns no nível do corpo da vertebra L V, e sobe ao lado direito dos corpos vertebrais e da parte abdominal da aorta. Imediatamente após passar pelo tendão central do diafragma no nível T VIII, a veia cava inferior desemboca no átrio direito. veias da cabeça e do pescoço A maior parte do sangue da cabeça e do pescoço Drena para três pares de veias: As veias jugulares internas, que recebem sangue dos seios da dura -mater. As veias jugulares externas As veias vertebrais A maioria das veias do encéfalo drena nos seios da dura –máster, que formam uma serie de canais interconectados no interior do crânio e se situam entre duas camadas de dura -mater. Os seios sagitais superior e inferior se situam na foice do cérebro, entre os hemisférios cerebrais. O seio sagital inferior drena posteriormente no seio reto. Os seios sagitais superior e reto drenam posteriormente nos seios transversos, que seguem nos sulcos rasos da superfície interna do osso occipital. Cada seio transverso drena em um seio sigmoide (em forma de S), que se continua com a veia jugular interna quando sai do crânio pelo forame jugular. O par de seios cavernosos margeia a parte lateral do corpo do osso esfenoide, onde, no interior de cada um deles corre uma artéria carótida interna. As veias jugulares internas drenam quase todo o sangue do encéfalo. A partir de sua origem na base do crânio, cada veia jugular interna desce pelo pescoço abaixo do musculo esternocleidomastoideo. Superiormente, a veia jugular interna se situa lateralmente a artéria carótida interna; inferiormente, e lateral a artéria carótida comum. Ao longo do caminho, a veia jugular interna recebe sangue de algumas veias profundas da face e do pescoço, ramos das veias facial e temporal superficial. Na base do pescoço, a veia jugular interna se une a veia subclávia, formando a veia abraquiocefalia. A veia jugular externa é uma veia superficial que desce verticalmente através do pescoço na superfície do musculo esternocleidomastoideo. Ela drena inferiormente na veia subclávia. Veias vertebrais não se estendem por uma grande parte do encéfalo. Em vez disso, elas drenam apenas as vertebras cervicais, região cervical da medula espinal cervical e os pequenos músculos da região superior do pescoço. Emergindo de C VI como uma única veia, a veia vertebral continua inferiormente e se une a veia abraquiocefálica, na base do pescoço. veias do tórax O sangue dos primeiros espaços intercostais drena nas veias abraquiocefalias; o dos outros espaços intercostais, bem como o sangue de algumas vísceras torácicas, drena em um grupo de veias que compõem o sistema ázigo. Esse grupo de veias, que percorre lateralmente a coluna vertebral e desemboca na veia cava superior, consiste na veia ázigo, veia hemiázigo e veia hemiázigo acessória. veias dos membros superiores Profundas: os arcos palmares profundo e superficial da mão drenam nas veias radial e ulnar do antebraço, que se unem logo abaixo da articulação do cotovelo e formam a veia braquial (do braço). A medida que a veia braquial entra na axila, ela drena na veia axilar, que se transforma na veia subclávia, no nível da primeira costela. Superficiais: maiores do que as veias profundas e são visíveis abaixo da pele. Elas formam anastomoses frequentes ao longo do seu curso, começando pela rede venosa dorsa Da mão. Essas veias são imediatamente aparentes no dorso da mão em razão da pele delgada da região. veias do abdomen O sangue que volta das vísceras abdominopelvicas e da parede do abdome chega ao coração através da veia cava inferior. O sangue do sistema digestório retorna via sistema porta hepático Veias lombares vários pares acompanham as artérias lombares correspondentes, drenam a parede do abdome correspondentes. Veias testiculares ou ovarianas: A veia direita drena na face anterior da veia cava inferior em L II. A veia do lado esquerdo drena na veia renal esquerda As veias renais direita e esquerda drenam os rins Veias suprarrenais: embora cada glândula suprarrenal tenha várias artérias principais, elas tem apenas uma veia suprarrenal. A veia suprarrenal direita desemboca diretamente na veia cava inferior; a veia suprarrenal esquerda, na veia renal esquerda As veias hepáticas direita e esquerda convergem para a parte superior do fígado e desembocam na parte mais superior da veia cava inferior. Essas veias robustas transportam todo o sangue originário dos órgãos do sistema digestório nas cavidades abdominais e da pelve, e o sangue que chega via sistema porta hepático Sistema porta-hepático: ele capta os nutrientes digeridos pelo estomago e intestinos e os conduz para o fígado, para o processamento e o armazenamento. Como em todos os sistemas porta, o sistema porta hepático São uma serie de vasos. Nesse caso, os capilares no estomago e intestinos recebem os nutrientes digeridos e depois drenam nas tributarias da veia porta. Essa veia leva o sangue rico em nutrientes para um segundo leito capilar — os sinusites hepáticos — através do qual os nutrientes chegam as células hepáticas para processamento. As células hepáticas também quebram as toxinas que entram no sangue através do trato digestório. Depois de passar pelos sinusioides hepáticos, o sangue drena nas veias hepáticas e na veia cava inferior, reentrando assim na circulação sistêmica geral. As seguintes veias do sistema porta hepático são tributarias da veia porta: Veia mesentérica superior. Essa grande veia sobe um pouco a direita da artéria mesentérica superior. Ela drena todo o intestino delgado, a primeira metade do intestino grosso (colos ascendente e transverso) e parte do estomago. Sua parte superior se situa posterior ao estomago e ao pâncreas. Veia esplênica. Embora o baco não seja um órgão do sistema digestório, o sangue venoso que sai desse órgão drena através do sistema porta hepático Veia mesentérica inferior. Essa veia sobe ao longo da parede posterior do abdome, bem a esquerda da artéria mesentérica inferior. Suas tributarias drenam os órgãos supridos por essa artéria — que são a região distal do colo e superior do reto. A veia mesentérica inferior desembocana veia esplênica posterior ao estomago e ao pâncreas. A veia porta e um vaso curto e vertical que se situa diretamente abaixo do fígado e anterior a veia cava inferior. Inferiormente, ela se inicia posteriormente ao pâncreas como a união das veias mesentérica superior e esplênica. Superiormente, a veia porta penetra na face inferior do fígado e se divide nos ramos direito e esquerdo, cujas ramificações chegam aos sinusoides hepáticos. veias da pelve e dos membros inferiores Veias profundas: Surgindo na planta do pé a partir da união das veias plantares medial e lateral, a veia tibial posterior sobe profundamente dentro dos músculos da região rural (panturrilha) e recebe a veia fibular. A veia tibial anterior, que é a continuação superior da veia dorsal do pé, dirige-se para a parte superior da perna, onde se junta à veia tibial posterior para formar a veia poplítea. A veia poplítea passa pela fossa poplítea e sobe, transformando -se na veia femoral que drena a região da coxa. A veia femoral está situada com a artéria femoral e o nervo no trigono femoral. Esse vaso continua superiormente por baixo do ligamento inguinal e se transforma na veia ilíaca externa. Na pelve, a veia ilíaca externa se une com a veia ilíaca interna para formar a veia ilíaca comum. Veias superficiais: Duas grandes veias superficiais, as veias safenas magna e parva, surgem no arco venoso dorsal, localizado na superfície dorsal do pe. As veias safenas formam anastomoses frequentemente uma com a outra e com as veias profundas ao longo do seu curso. A veia safena magna, a maior veia do corpo, sobe medialmente pelo membro inferior e desemboca na veia femoral imediatamente distal ao ligamento inguinal. A veia safena parva segue ao longo da face lateral do pé e depois ao longo da superfície da região rural. Posterior ao joelho, ela desemboca na veia poplítea.