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TRABALHO Constitucional 1

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INTRODUÇÃO: 
A Assembleia Nacional Constituinte de 1987, também referida como Assembleia 
Nacional Constituinte de 1988[1] ou como Assembleia Nacional Constituinte de 
1987-1988,[2][3] foi instalada no Congresso Nacional, em Brasília, a 1º de 
fevereiro de 1987, resultante da Emenda Constitucional nº 26, de 1985,[4] com a 
finalidade de elaborar uma Constituição democrática para o Brasil, após 21 anos sob 
regime militar. Sua convocação foi resultado do compromisso firmado durante a 
campanha presidencial de Tancredo Neves (1910-1985), primeiro presidente civil 
eleito, pelo voto indireto, após a ditadura. O presidente, entretanto, morreu antes 
de assumir o cargo. Ficou nas mãos de José Sarney assumir o Palácio do Planalto e 
instalar a Assembleia. Os trabalhos da Constituinte foram encerrados em 22 de 
setembro de 1988, após a votação e aprovação do texto final da nova 
Constituição brasileira. 
 
OBJETIVO: 
O presente trabalho tem objetivo responder as seguintes questões principais 
"A Constituição brasileira de 1988 cumpre o seu efetivo papel, desde a sua 
criação?" 
 
"Você acha que os constituintes originários da época conseguiram prover todas 
as necessidades da sociedade brasileira?" 
 
"Você acha que o Neoconstitucionalismo influenciou a criação da CF/88?" 
 
 
"Quanto a concepção constitucional em seus sentidos sociológico, jurídico e 
político, qual você entende dentre estes é o que melhor reflete o conteúdo da 
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988?" 
 
DESENVOLVIMENTO: 
“A Constituição brasileira de 1988 cumpre o seu efetivo papel, desde a sua 
criação?” 
 
Trinta e um anos após sua homologação e vigência ainda não aplica os direitos 
garantidos por seus idealizadores, porém, apesar de eventuais incongruências, 
o texto promulgado em 5 de outubro de 1988 tem como legado justamente o fato 
de indicar o País que os brasileiros querem construir. 
 
"A Constituição em si tem muito pouca falha, a falha maior é nossa na hora de 
aplicá-la. Na hora de passar a Constituição para a realidade, a gente fica ainda 
um pouco aquém. Mas por ela ter trazido tantos direitos, tantas garantias que a 
gente até hoje ainda não tem (efetivamente), por um lado também ela sinalizou 
para onde a gente tem que ir", afirma Tânia Rangel, professora da 
Faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de 
Janeiro. 
O artigo 7º, inciso 4º, que prevê que o salário mínimo deve ser suficiente para 
garantir a "moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, 
transporte e previdência social" do trabalhador e de sua família. "Apesar desse 
artigo e de tantos outros da Constituição não serem cumpridos, não podemos 
ver isso na pratica, temos caminhado no sentido de cada vez mais nos aproximar 
do desejo da Constituição. 
Sendo a constituição marco de garantias civis o que se espera da mesma e que 
a letra da lei (a norma) seja espelho da realidade implanta, e o que é fato é que 
o Brasil da constituição ainda não é o Brasil de todos os brasileiros, assim sendo 
entendemos que a constituição ainda não cumpre seu efetivo papel mais que 
sinaliza o Brasil que todos os brasileiros desejam. 
"Você acha que os constituintes originários da época conseguiram prover 
todas as necessidades da sociedade brasileira?" 
 
Confunde-se com a própria história de um Estado a sua história constitucional 
em todos os seus aspectos. Porém, a partir da concepção do constitucionalismo 
moderno, costuma-se estudar o desenvolvimento histórico de um Estado através 
das Cartas Constitucionais que vigeram no mesmo. 
O constitucionalismo, de acordo com a lição Canotilho (2000, p. 51), é 
conceituado nos seguintes termos: 
Teoria ou ideologia que ergue o princípio do governo limitado indispensável à garantia 
dos direitos em dimensão estruturante da organização político-social de uma 
comunidade. Neste sentido, o constitucionalismo moderno representará uma técnica 
específica de limitação do poder com fins garantísticos. O conceito de constitucionalismo 
transporta, assim, um claro juízo de valor. É, no fundo, uma teoria normativa da política, 
tal como a teoria da democracia ou a teoria do liberalismo. 
 
Assim sendo os constituintes originários da constituição de 1988 na elaboração 
da norma constitucional a época, sim conseguiram pôr em documento as 
necessidades e vontades da sociedade da época, porém tanto os anseios 
sociais quanto a sociedade e mutável exemplo clássico disso a da necessidade 
reformulação da carta constitucional em alguns momentos, e isso está previsto 
mesma. 
Quando a mesma prevê a existência de um poder constituinte derivado revisor 
que prevê que após 5 (cinco) anos da aprovação da mesma que a constituição 
possa ser revisada o constituinte já prevê a possibilidade de mudanças de 
anseios e necessidades sociais. Quando a carta constitucional prevê de forma 
ampla a ideia de poder constituinte DERIVADO ela por si só tenta prover as 
necessidades sociais pois dá a possibilidade de mudança na constituição de 
forma reformadora com mudança do texto para atender anseios sociais, de forma 
decorrente permitindo aos estados membros da federação criar suas próprias 
constituições, e ainda de possuindo um poder constituinte DIFUSO que muda a 
interpretação da norma sem a necessidade de mudança do texto constitucional 
o exemplo disso e conceito de “inviolabilidade da casa” na constituição a 
expressão casa não foi alterada porém o conceito de casa foi estendido a 
(quartos de hotéis ocupados, caminhão cujo motorista durma dentro etc..) 
Assim sendo acreditamos que norma constituição elaborada pelos constituintes 
originários em 1987 / 1988 atendeu sim as necessidades sociedade uma vez 
que ela prevê as mutações sociais e prevê a mutação da própria constituição, o 
que falta, porém após 31 (trinta e um anos) é a efetiva implantação da norma na 
vida do povo brasileiro principalmente no que tange as garantias e direitos 
fundamentais. 
 
Para o ex ministro Joaquim Barbosa, o texto aprovado em 1988 trouxe 
estabilidade institucional para o Brasil, mas requer aperfeiçoamentos constantes, 
sob risco de tornar-se obsoleto. "Daí a necessidade de mudança constante. O 
mais importante é que esta Constituição trouxe a estabilidade institucional para 
o Brasil. É o mais longo período de estabilidade política. E mais, estabilidade 
com plena democracia" 
 
"Você acha que o Neoconstitucionalismo influenciou a criação da CF/88?" 
 
O novo direito constitucional, direito constitucional moderno ou 
neoconstitucionalismo, foi o responsável pela criação de um novo modelo de 
direito constitucional, que colocou a Constituição em posição de destaque em 
vários países europeus, redefinindo o seu papel e o papel do direito 
constitucional, em relação às demais normas previstas em seus ordenamentos 
jurídicos. 
Ao juntar ideias de constitucionalismo e de democracia, surgiu uma nova forma 
de governança e de organização político-jurídica, também conhecida nos dias 
de hoje como "Estado Democrático de Direito", onde a dignidade da pessoa 
humana passou a ser o seu fundamento maior. 
A norma constitucional passou a ter status de norma jurídica, com caráter 
vinculativo e efetividade máxima, para que direitos fundamentais e garantias 
individuais antes não observadas, ganhassem uma proteção maior e permitisse 
a criação de mecanismos que viabilizassem a sua aplicação. 
No Brasil, a modernização e a transformação do direito constitucional, se deu 
com o advento da Constituição Federal de 1988, que, após um longo período de 
ditadura militar, surgiu num contexto de busca pela defesa e pela realização dos 
direitos fundamentais do indivíduo e da coletividade, nas mais diferentes áreas, 
colocando o texto constitucional como um verdadeiro garantidor desses direitos 
e acima das demais leis. O Direito Civil, por exemplo,sofreu uma verdadeira 
"constitucionalização", uma mudança de paradigma cuja interpretação e 
aplicação de suas normas, de natureza privada, passaram a ser feitas em 
consonância com a Constituição Federal, observando seus limites, suas 
permissões, seus princípios e seus fundamentos de direito público. Nestes 
termos é impossível dizer que o neoconstitucionalismo não influenciou a 
constituição de 1987/1988, influencio sim e de forma muito positiva a 
criação da carta magna que hoje temos. 
 
"Quanto a concepção constitucional em seus sentidos sociológico, 
jurídico e político, qual você entende dentre estes é o que melhor reflete o 
conteúdo da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988?" 
 
O momento histórico vivido no fim da ditadura militar favoreceu enormemente a 
fecundidade da Assembleia Constituinte. Incentivou o entusiasmo e o empenho 
com que a Assembleia funcionou e produziu o texto. O clima não poderia ter sido 
melhor para isso. Justamente por conta de ter sido tão recente a recuperação do 
Estado de Direito, assim sendo entendemos que não um de forma específica 
mais os três fatores sociológicos (mudanças sociais e anseios sociais), jurídico 
(criação de uma nova norma e direcionamento das seguintes com base em uma 
constituição solida), político (rompimento de modelo e a implementação de um 
estado democrático) Porém havendo a necessidade de destacar um entre os 
três entendo que naquele momento a reestruturação política do estado 
prevaleceu a necessidade cidadã de novo modelo de estado com direitos e 
garantias fundamentais antes casados. 
CONCLUSÃO: 
Podemos concluir através deste artigo que a chamada constituição cidadã de 
1988 A "Constituição Cidadã", assim apelidada pelo então Presidente da 
Assembleia Nacional Constituinte, Ulysses de Guimarães, surgiu num contexto 
de busca pela defesa e pela realização dos direitos fundamentais do indivíduo e 
da coletividade, nas mais diferentes áreas, colocando o texto constitucional 
como um verdadeiro garantidor desses direitos, de modo que, já no preâmbulo 
da Carta Constitucional, ficou muito claro que o Brasil passou de um Estado 
opressor, ditatorial, para um Estado Democrático de Direito, garantidor e protetor 
de direitos fundamentais, senão vejamos: 
"Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional 
Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o 
exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-
estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma 
sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e 
comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das 
controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL". 
 
O Brasil, ao tornar-se um Estado Democrático de Direito, passou a respeitar e a 
preservar as liberdades civis, os direitos humanos, os direitos fundamentais e as 
garantias individuais, através do estabelecimento de um sistema de proteção 
jurídica, norteado por vários mecanismos que garantem a efetivação e a 
concretização desses direitos, com vistas ao bem-estar, ao desenvolvimento, à 
igualdade e à justiça social, seguindo, assim, a tendência do constitucionalismo 
contemporâneo, porém entendemos que ainda estamos longe da 
implementação da constituição viva na vida do povo brasileiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUTARQUIA EDUCACIONAL DO ARARIPE – AEDA 
FACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS E SOCIAIS DE ARARIPINA – FACISA 
 
 
Manoel Misterlan Pereira Barbosa de Carvalho Coelho 
 
 
 
 
 
 
 
 
A CONSTITUIÇÃO DA CIDADANIA (PROGRAMA COMPLETO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Araripina 2019

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