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Proteção ao Meio Ambiente Aula 8.1

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PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
TELE AULA: LICENCIAMENTO AMBIENTAL
EPÍGRAFE
- Uma chave importante para o sucesso é a auto-confiança. Uma chave importante para a auto-confiança é a preparação.
(http://www.mensagenscomamor.com/mensagens-motivacionais).
INTRODUÇÃO
No Brasil e em muitos outros países, durante um longo período de tempo, a poluição era vista como um indicativo de progresso. 
Essa percepção foi mantida até que os problemas relacionados à degradação do meio ambiente, contaminação do ar, da água e do solo – com efeitos diretos sobre os seres humanos – se intensificaram.
- Nesse momento surge a necessidade de regulação das atividades das empresas, desde seu projeto até a sua operação: o licenciamento ambiental!
CUSTOS
A cobrança de tributos ambientais objetiva internalizar os custos ambientais produzidos pelos particulares. 
Nas economias de mercado, as decisões sobre o que, como, quanto e onde produzir são feitas considerando os preços dos bens que serão produzidos e seus custos internos de produção e distribuição, tais como força de trabalho, matérias-primas, energia e depreciação dos equipamentos.
 
Para o empresário, os custos incorridos pela empresa devem ser os mínimos possíveis para que ele possa maximizar os lucros. 
Além desses custos de produção e distribuição, as atividades produtivas também geram outros custos, que se não forem pagos pela empresa, recaem sobre a sociedade, daí porque são denominados custos externos ou sociais.
Um desses custos refere-se à perda da qualidade do meio ambiente, seja decorrente do uso de recursos naturais, seja da poluição resultante de processos da produção, distribuição e utilização dos bens produzidos pela empresa. 
CUSTOS
A poluição de um rio causada por um processo produtivo representa custos reais desse processo, porém, é a sociedade que paga por eles, constituindo-se dessa forma, em custos externos à empresa poluidora. 
Os custos totais da produção dos bens e serviços são, portanto, constituídos pelos custos internos e externos: os primeiros são aqueles que a empresa paga para poder produzir e comercializar, o segundo são pagos por todas as pessoas desta e das futuras gerações. 
CUSTOS
O princípio do poluidor-pagador (PPP) é o conceito mais utilizado na formulação de instrumentos econômicos de políticas ambientais. 
É estabelecido como instrumento de política ambiental aplicado como diretriz pelos países-membros da OECD1, é entendido com a seguinte definição: princípio a ser aplicado para a imputação de custos das medidas de prevenção e de controle da poluição, que favorecem o emprego racional de recursos limitados do meio ambiente, evitando-se as distorções do comércio internacional.
POLUIDOR PAGADOR
Observação1: A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é uma organização internacional e intergovernamental que agrupa os países mais industrializados da economia do mercado. Tem sua sede em Paris, França. 
- Na OCDE, os representantes dos países membros se reúnem para trocar informações e definir políticas com o objetivo de maximizar o crescimento econômico e o desenvolvimento dos países membros.
POLUIDOR PAGADOR
Nesse caso a aplicação do princípio atribui ao poluidor a responsabilidade pelas despesas relativas aos serviços públicos executados pelo Estado para que as condições do meio ambiente permaneçam aceitáveis. 
Assim, o custo das medidas deverá repercutir sobre os custos dos bens e serviços que estão na origem da poluição, gerados na produção ou no consumo.
No PPP, o poluidor deve arcar com o ônus financeiro proporcional às alterações que provoca no ambiente.
POLUIDOR PAGADOR
 No Princípio Usuário-Pagador, o usuário deve pagar o custo social total decorrente de seu consumo, incluindo a diminuição da oferta e os custos de tratamentos eventualmente necessários (por exemplo: cobranças por volume e toxicidade de resíduos gerados, compra de certificados de permissão de poluição do ar, sistema de pagamento pela quantidade de lixo produzido), ou mesmo incluindo os custos indiretos como as taxas que recaem sobre o uso de produtos (combustíveis fósseis). 
POLUIDOR PAGADOR
- O licenciamento de atividades poluidoras é constituído de um conjunto de leis e decretos, normas técnicas e administrativas que consubstanciam as obrigações e responsabilidades dos empresários, de Poder Público ou de outros agentes promotores de projetos, com vistas à autorização para implantação de qualquer empreendimento, seja potencial, seja efetivamente capaz de alterar as condições do meio ambiente.
O LICENCIAMENTO NO CONTROLE DA POLUIÇÃO
 Licenciamento ambiental é o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e atividades que utilizam os recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso. 
O LICENCIAMENTO NO CONTROLE DA POLUIÇÃO
- A licença ambiental é ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades que utilizam os recursos ambientais, consideradas efetivas ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental. 
O LICENCIAMENTO NO CONTROLE DA POLUIÇÃO
 
- A CF de 1988, determinou que para a instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, é exigida por lei, EIA, a que se dará publicidade (artigo 225, 1º., II), recepcionando, assim: 3º. do art. 10 da lei n. 6.803/80, que dispõe sobre as diretrizes básicas para o zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição: in verbis “Além de estudos normalmente exigíveis para o estabelecimento de zoneamento urbano, a aprovação das zonas a que se refere o parágrafo, será precedida de estudos especiais de alternativas e de avaliações de impacto, que permitam estabelecer a confiabilidade da solução a ser adotada”. 
O LICENCIAMENTO NO CONTROLE DA POLUIÇÃO
O licenciamento é uma exigência contida no art. 10 da Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentada pelo Decreto n. 99.274/90, que dispõe: 
“A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades que utilizam os recursos naturais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como capazes, sob qualquer forma de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento de órgão estadual competente, integrante do SISNAMA, e do IBAMA, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças exigíveis”. 
O LICENCIAMENTO NO CONTROLE DA POLUIÇÃO
Nos termos do caput do artigo 10 da Lei n. 6.938/81, e do artigo 17 do Decreto 99.274/90, a competência para o licenciamento ambiental é dos Órgãos Estaduais de Meio Ambiente, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA (órgãos e entidades da União, Estados, Distrito Federal, Territórios, Municípios e as Fundações instituídas pelo Poder Público para a proteção e melhoria da qualidade ambiental) e do IBAMA em caráter supletivo.
 O artigo 4º. comanda que é de competência privativa do IBAMA, o licenciamento ambiental de empreendimentos, no caso de atividades e obras com significativo impacto ambiental, de âmbito nacional e regional. 
O LICENCIAMENTO NO CONTROLE DA POLUIÇÃO
As licenças previstas, estabelecidas pela Lei n. 6.938/81, são:
- Licença Prévia (LP), a ser expedida na fase de planejamento e concepção de um novo empreendimento; deve conter os requisitos básicos a serem atendidos nas fases de localização, instalação e operação da atividade. Sua concessão depende das informações sobreo estágio de concepção do projeto, sua caracterização e justificativa, a análise dos possíveis impactos sobre o ambiente, e as medidas que serão adotadas para o controle e mitigação desses impactos ou dos riscos ambientais. 
	
LICENÇAS
Dessa forma, estabelece as condições para a viabilidade do empreendimento do ponto de vista da proteção ambiental. Em projetos de maior complexidade e com possíveis impactos ambientais relevantes, os órgãos de controle poderão exigir a realização de Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA/RIMA), como condição para obter a licença prévia. Esse instrumento foi normatizado pela Resolução n. 001/86 do CONAMA.
LICENÇA PRÉVIA
Licença de Instalação (LI), a ser emitida de acordo com as especificações do projeto executivo; deve conter o plano de controle ambiental do empreendimento.
 Requer também a apresentação de informações detalhadas do projeto por meio de plantas, layouts, unidades que o compõem, métodos construtivos, processos e tecnologias, sistemas de tratamento e disposição de efluentes, corpos receptores etc. A concessão da licença de instalação autoriza o início da implantação do empreendimento. 
LICENÇA DE INSTALAÇÃO
- Licença de Operação (LO), a ser expedida em fase anterior à operação; após o atendimento dos requisitos necessários, autoriza o início da atividade licenciada e o funcionamento de seus equipamentos de controle ambiental, de acordo com o previsto na Licença Prévia e na Licença de Instalação. Autoriza a operação do empreendimento. 
LICENÇA DE OPERAÇÃO
Todas as licenças ambientais são válidas por tempo determinado. 
A Resolução Conama 237/1997 estabelece para cada tipo de licença um prazo de validade mínimo e um máximo. 
O prazo de prorrogação não pode ultrapassar o prazo máximo estabelecido para a modalidade de licença. 
No caso da licença de operação, o órgão ambiental, após avaliação do desempenho ambiental da atividade ou do empreendimento, poderá aumentar ou diminuir o prazo de validade da licença, respeitando os prazos mínimos e máximos dessa modalidade. 
LICENÇAS
A prorrogação da licença de operação deve ser requerida com antecedência mínima de 120 dias do término do seu prazo de validade, ficando esta automaticamente prorrogada até manifestação definitiva do órgão ambiental. 
LICENÇAS
LICENÇAS
O estudo da economia do meio ambiente é um problema político visto como um problema de distribuição intertemporal de recursos naturais finitos, o que pressupõe a definição de limites para seu uso.
No estudo dessa complexidade através do EIA/RIMA (para as licenças ambientais dos empreendimentos) é que vamos buscar as respostas para estas incertezas de riscos de perdas irreversíveis que o progresso do homem não tem como eliminar. 
	
CONCLUSÃO
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