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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO
PEDAGOGIA
SORAYA APARECIDA MUOIO CHIOMENTO
RA:3014200112
A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA CRECHE 
]
São Paulo
Introdução
Este trabalho possui o intuito de explicar e exemplificar a importância do trabalho pedagógico na creche, e o seu papel no desenvolvimento da criança nos seus primeiros anos de vida, enxergando-a como cidadã que constrói seu próprio conhecimento e seu desenvolvimento em sociedade exercendo um papel fundamental no meio social em que está inserido.
Buscando compreender que necessariamente a educação infantil em sua totalidade sempre foi uma área onde não havia muita preocupação com o pedagógico, e com o desenvolvimento da criança, focada unicamente no cuidar e brincar, pois teve início pensando na necessidade da mulher ter onde deixar seu filho enquanto iniciava a procura de um espaço no mercado de trabalho, onde na época não achavam necessidade uma intervenção pedagógica, por falta de conhecimento nessa área, mas após alguns estudos entenderam que a criança aprende desde seu nascimento, a partir disso inicia um trabalho pensando na intervenção pedagógica desde o primeiro momento em que a criança ingressa na escola, no período em que o bebê vai para a creche. Baseando-se na obra de GUIMARÃES, (2011. Relações entre bebês e adultos na creche: o cuidado como ética.) Podemos observar com clareza a defasagem encontrada a partir da falta de formação das pessoas que assumem sala no lugar de professores qualificados, pelo menor custo do salário, pois o desenvolvimento da criança passa a ser prejudicado por falta de estimulo.
Podemos notar também em sua obra que qualquer pessoa pode compreender e suprir as necessidades, prestando cuidados básicos para o bebê, mas somente um profissional qualificado pode propor ao bebê um aprendizado significativo que de a autonomia necessária para que se desenvolva se apropriando de conhecimentos determinados para sua faixa etária superando obstáculos e sendo estimulado a novas possibilidades e intervenções para que o bebê possa construir seus saberes baseado em suas experiencias e vivencias, criando uma base concreta para o desenvolvimento sócio afetivo, cognitivo e psicomotor.
A partir das mudanças ocorridas tornou-se obrigatório o curso de pedagogia para atuar no início da educação básica, pensando no melhor rendimento da criança pois a formação habilita possibilidades de um trabalho significativo que proporcione uma aprendizagem concreta. 
Entretanto a creche ainda e vista socialmente nos dias de hoje por grande parte da população, como um lugar para somente cuidar dos bebês a partir do momento em que os pais precisam retornar a sua rotina, enfatizando somente a função assistencialista como cuidados com a alimentação, higiene, segurança e cuidados fundamentais, que destacava somente uma qualidade de vida melhor e a continuidade de vivencias em seu meio social, mas muito além disso um profissional preparado consegue desenvolver uma formação continuada onde a criança constrói seu conhecimento junto ao professor, e tudo ocorre no tempo da criança, mas sempre encorajado e desafiado a arriscar novas possibilidades, onde o papel fundamental do professor no berçário e interligar os três pilares que compõem uma educação de qualidade e concreta desde os anos inicias.
E de extrema importância estudar esse assunto afinal somente dessa forma podemos notar a necessidade e importância de um professor formado e capacitado para assumir uma sala de aula de bebês, afim de construir e exemplificar as possibilidades que esse profissional consegue atingir em sala de aula.
Desenvolvimento
	A décadas atrás no início dos anos 1930 a creche era considerada somente assistencialista, onde os pais buscavam auxilio enquanto retornavam para o trabalho, e a criança era cuidada como ocorria em sua residência, suas necessidades eram supridas e havia cuidado somente com a alimentação, higiene e auxilio básico para seu crescimento, mas seu desenvolvimento não era estimulado, pois não incluía o valor educacional, permitindo somente o contato da criança com o pedagógico no início do ensino fundamental por volta de 5 a 6 anos de idade onde era considerado que a criança estava madura e pronta para começar a aprender.
Com o passar dos anos após muito estudo a educação infantil passa a fazer parte da educação básica, sendo direito da criança, e dessa forma ela passa a ser vista com um ser social em construção de identidade, essas mudanças trazem como necessidade o desenvolvimento da criança junto ao cuidar e brincar desde o primeiro momento em que ela tem contato com a escola, ou seja, inicia o trabalho pedagógico na creche, partindo que os três pilares caminhassem juntos e interligados entre si (cuidar, brincar e educar) e como finalidade o desenvolvimento integral da criança desde seus primeiros anos de vida, a proposta foi criada com o intuito de tornar a criança parte da sociedade e autora da construção de seu conhecimento, a partir de então a creche passa a não ser mais vista como “deposito de criança”, mas mesmo protegido por lei, a educação infantil ainda continuava nas mãos de profissionais sem formação, Campo 2001 nos exemplifica de forma mais concreta a defasagem e desvalorização da contratação de um profissional formado, também nos mostra a falta de interesse de financiar e investir na educação desde os primeiros anos, mesmo que de fato seja colocado sempre em pauta a importância.
“Se por um lado, a legislação trata a educação infantil como direito, inscrevendo-a dentro das necessidades da educação básica a que todo cidadão tem direito, por outro, as políticas públicas voltadas para esse segmento são restritivas, tanto no que se refere ao financiamento, como no que diz respeito a estratégias de qualificação dos profissionais que ali trabalham” (CAMPOS, 2001, p.15).
Essa infelizmente e nossa realidade até os dias de hoje, o retrato que notamos dentro do cenário das creches continua bem semelhante ao de antigamente com intuito somente de cuidar, pois escolas não consideram importante que o profissional contratado para assumir a sala de aula tenha graduação em pedagogia, mesmo sendo obrigatório, não há preocupação em desenvolver um acompanhamento pedagógico que seja concreto e enriqueça a aprendizagem criança em cada fase de seu crescimento. Brasil nos relata a importância do professor nessa faixa etária. 
“Na instituição de educação infantil o professor constitui-se, portanto, no parceiro mais experiente, por excelência, cuja função é propiciar e garantir um ambiente rico, prazeroso, saudável e não discriminatório de experiências educativas e sociais variadas. “(BRASIL, 1998 a, p.30).
Consequentemente, o propósito da escola é que as crianças tenham acesso aos conhecimentos produzidos pela humanidade conhecendo e se enquadrando na sociedade em que vive e sua cultura de acordo com a sua idade, ampliando as possibilidades de desenvolvimento e construção de cultura e fortalecendo sua identidade, o conteúdo pedagógico aplicado deve ser cuidadosamente montado pensando na criança como um ser social que possui um papel importante na sociedade, Libãneo,1994 destaca a importância do trabalho do professor capacitado:
"O trabalho docente é uma atividade intencional, planejada conscientemente visando a atingir objetivos de aprendizagem. Por isso precisa ser estruturado e ordenado". LIBÃNEO, 1994, p. 96) 
Seguindo uma linha de raciocínio semelhante, Guimarães preocupasse também com a estrutura e ordem, de modo em que passa a ressaltar o papel do profissional qualificado que busca formação continuada, em seu estudo ressalta a preocupação com a falta de formação nas pessoas que assumem sala nas creches do Brasil, no lugar dos professores, muitas vezes pessoas sem capacitação necessária para desenvolver determinada função focando novamente somente no cuidado, diferente do profissional formado preparado e que realmenteconstrói suas vivências com base em suas experiências em sala de aula, se empenhando cada vez mais em proporcionar conhecimento ao bebê, por meio de observação e interação o professor busca entender em que fase ele se encontra, colocando estratégias e estímulos na qual ele possa avançar, experenciando novas vivencias e realizando descobertas passo a passo, sem pular etapas, dessa forma o bebê passa a cada vez mais se conectar a sua cultura, observando outras crianças são capazes de reproduzir e criar características marcantes de seu meu social.
"De modo geral, as creches apresentam dispositivos por meio dos quais as crianças ingressam na cultura, através de uma certa experiência de si mesmas. No caso dos bebês, o corpo é o espaço privilegiado de configuração, de ação do outro, de aprendizagem sobre si" (GUIMARÃES, 2011, p. 42).
A creche muitas vezes e o primeiro contato que a criança tem com pessoas que não são parte de seu meio familiar, dessa forma inicia-se pensando no bem estar e cuidado com o bebe essa e a chamada fase de adaptação na qual criamos um laço de afeto e atenção segundo Guimarães e de extrema importância para o desenvolvimento, é papel do professor dispor grande atenção para essa criança passando a mensagem para o bebê de que “vai ficar tudo bem”, que realmente lá será um lugar bom para ele, dessa forma passamos a identificar suas peculiaridades trabalhando de forma individual buscando desafia-lo e proporcionar descobertas de acordo com a fase em que ele se encontra , mas também em grupo com os outros para que o mesmo tenha troca de aprendizado e conhecimento dentro do meio social que está inserido, e de extrema importância atividades em grupo para que acrescente em sua cultura, de forma a valorizar o meio em que vive, também priorizando que eles aprendem um com o outro e passam a fazer novas descobertas a partir de vivencias experenciadas socialmente. 
Cuidar não envolve só uma habilidade técnica, mas uma atenção, reflexão, contato e, levando em conta o componente emocional cuidar envolve, carinho atenção ao outro”. (GUIMARÃES, 2011 p.46) 
Todo esse processo de cuidar e educar quando ocorre em medida proporcional e interligados, seus resultados são extremamente positivos, pois o bebê a medida que cresce e se desenvolve passa a criar vínculos emocionais e sociais com o professor, adquirindo confiança e isso auxilia grandemente no desenvolvimento e o professor passa a entender melhor as necessidades de seus alunos conseguindo acompanha-los de forma profissional e com intuito de entende-los individualmente e constrói em suas ações a possibilidade de cuidar e educar ao mesmo tempo, a partir do toque, do afeto esse profissional se coloca a disposição para ensinar a partir do cuidado.
A partir do momento em que a escola admite que as professoras que irão trabalhar com bebês não tenham formação especifica em pedagogia, passa a significar que estão aceitando uma formação abreviada, apenas restringindo ao pouco conhecimento teórico e cultural, Cerisara (2002 [b], p. 336-337) comenta a situação como crueldade, pois dessa forma ao invés de incentivar a formação antes da contratação para determinado cargo de tanta importância, passam a aceitar que toda a didática e preparação necessária podem ser substituídas por vivências, prejudicando o desenvolvimento do bebê e também exigindo respostas inexistentes por falta de preparo.
Esse encaminhamento tem por base o princípio do aligeiramento da formação no seu sentido mais perverso, pois ao invés de capitalizar a experiência prática da aluna, desafiando-a a aprofundar a reflexão, entende que esta seja substituível pela vivência, desarticulando a teoria da prática sob o falacioso argumento de que quem faz não precisa pensar o fazer. Aliada a isso, a retirada da formação das professoras da educação básica dos cursos de pedagogia das universidades também significa a separação entre formação profissional e formação universitária. Entra em cena a discussão que diferencia “certificação e treinamento” de “formação”. CERISARA (2002 [b], p. 336-337)
Para conseguirmos compreender os bebês e crianças de 0 a 3 anos precisamos primeiramente entender e ter como base conhecimentos teóricos e também práticos, partindo de observar a rotina e vivenciar diariamente as peculiaridades e particularidades que encontramos nessa faixa etária somente assim conseguimos tornar concreto o desenvolvimento integral da criança dentro de suas próprias vivencias, dessa forma o professor tem uma base bem mais segura para desempenhar seu papel, com um preparo bem maior e uma margem de erro menor, isso gera um profissional confiante que tem segurança em seu trabalho, o resultado e o melhor aproveitamento escolar dos bebês em um período de tanta aprendizagem e novidades que caracteriza parte da primeira infância.
Nessa faixa etária atendida o professor e fundamental, afinal esse profissional estuda exatamente no intuito de se preparar para vivencias em sala de aula, e torna-se preparado para atuar na educação básica, o professor de creche deve entender a importância de cada atividade para os bebês, colocando em ênfase a musicalização, cores, sons e movimentos onde a criança explora a si mesmo e ao outro, a cada dia dessa forma a criança se desenvolve, aprende, constrói suas experiencias e sua bagagem cultural, e papel do professor proporcionar atividades atrativa para os bebês que unem o brincar ao educar e cuidar, torna todo o processo muito mais agradável e age como um todo em favor ao aluno, afinal cada criança é um sujeito único, com conhecimentos e culturas divergentes e com tempo e necessidades particulares, o professor como mediador prepara atividades que beneficiem seus alunos, explorando cada um de sua forma e no seu tempo, dessa forma o bebê cresce em um ambiente saudável e feliz.
 “o professor corresponde ao jardineiro que fornece as condições necessárias para o crescimento das plantas e, assim, possui a função de impedir que obstáculos e dificuldades prejudiquem o desenvolvimento natural do ser humano”. (OLIVEIRA, 2009, p. 39)
Considerações Finais
O presente ensaio, ao decorrer de seu desenvolvimento permitiu de curiosidades fossem despertadas, foi um trabalho enriquecedor e esclarecedor, apontando algumas das principais defasagens que pode ocorrer, quando a escola não se importa com a formação do profissional dentro das salas de creches, afinal o corte de custos na contratação de um profissional preparado e formado, causa um grande atraso do desenvolvimento total da criança, podendo prejudica-la na continuidade de toda a educação básica. 
Vários pontos importantes no desenvolvimento social e cognitivo da criança estão inteiramente ligados a postura do professor em sala de aula e podem ser afetados por toda sua vida. 
Foi de extrema importância esse estudo para que torne palpável e mensurável a necessidade do professor desde os anos iniciais, onde a criança aprende a todo momento, a partir desse estudo foi possível compreender que o professor e agente transformador em sala de aula, e deve estar empenhado em obter formação continuada, no intuito de novas possibilidades essenciais para o desenvolvimento pleno da criança nos seus primeiros anos de vida, tornando o dia a dia prazeroso e saudável e de muito aprendizado.
Referencias

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