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Família dos hibiscos malvacea

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1
M A L V A C E A E
A FAMÍLIA DOS HIBISCOS
Cultivada no Arboreto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Juliana Ribeiro de Mattos 
Carlos Daniel Miranda Ferreira
Massimo G. Bovini
Marcus A. Nadruz Coelho
Presidente da República
Jair Messias Bolsonaro
Ministro do Meio Ambiente
Ricardo Salles
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Presidente
Sergio Besserman Vianna
Diretoria de Conservação, Ambiente e Tecnologia (DICAT)
Lídia Vales 
Coordenação e revisão
Marcus A. Nadruz Coelho
Projeto Gráfico
Mary Paz Guillén
Tratamento de imagens
Clarisse Pamplona
Mary Paz Guillén
Rio de Janeiro, 2019
CIP – Catalogação na Publicação
 Elaborada pela bibliotecária Gabriela Faray (CRB7-6643)
M444 Ferreira, Carlos Daniel Miranda.
 Malvaceae, cultivada no arboreto do 
 Jardim Botânico do Rio de Janeiro : a família do 
 hibisco [livro eletrônico] / Juliana Ribeiro de 
 Mattos, Carlos Daniel Miranda Ferreira,
 Massimo G. Bovini, Marcus A. Nadruz Coelho. –
 1. ed. – Rio de Janeiro : Ver tente edições, 2019. pdf.
ISBN (livro eletrônico) 978-85-63100-19-1
 1. Botânica – Rio de Janeiro. 2. Jardim Botânico do Rio 
 de Janeiro. Juliana Ribeiro de Mattos, Juliana R. de 
 Mattos, Carlos Daniel M. Ferreira, Massimo G. 
 Bovini, Marcus A. Nadruz.
 III. Título.
 CDD – 582
 CDU - 58
M A L V A C E A E
A FAMÍLIA DOS 
HIBISCOS
Cultivada no Arboreto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Juliana Ribeiro de Mattos 
Carlos Daniel Miranda Ferreira
Massimo G. Bovini
Marcus A. Nadruz Coelho
5
Com a chegada da Família Real ao Rio 
de Janeiro em 1808, a Fazenda da Lagoa 
Rodrigo de Freitas foi desapropriada para 
a instalação da Fábrica de Pólvora e a Fun-
dição de Artilharia. Neste mesmo terreno 
iniciou-se a implantação de um jardim 
de aclimatação de especiarias do Orien-
te, correspondendo às primeiras ativida-
des do Jardim Botânico do Rio de Janeiro 
(JBRJ). Esse empreendimento era voltado 
para o cultivo de espécies de plantas que 
trouxessem retorno econômico (Bediaga 
& Guedes-Bruni, 2008). 
O primeiro dirigente botânico do JBRJ 
foi Frei Leandro do Sacramento (1824). 
Nessa época, o Jardim passou a ser de-
nominado Real Jardim Botânico, foram 
traçadas as atuais aléias e identificadas as 
primeiras espécies ali existentes.
De 1890 a 1909, João Barbosa Rodri-
gues, organizou a coleção do Arboreto em 
seções, reunindo as espécies por afinida-
de. Na época foram contabilizadas 71 fa-
mílias, 411 gêneros e 838 espécies nativas 
e exóticas.
Em 1934, Paulo Campos Porto, então 
diretor do Jardim Botânico, organizou os 
espécimes de acordo com os seguintes 
critérios: famílias botânicas, característi-
cas ecológicas e grupos regionais (regiões 
Amazônica, Nordestina e Cerrado).
Várias tentativas de inventariar e ma-
pear os espécimes cultivados no Arboreto 
JARDIM DE
ACLIMATAÇÃO
7
foram realizadas desde 1940. No entanto, um inventá-
rio compreensivo das espécies do Arboreto nunca foi 
concluído. Em 1999 foi iniciado o projeto “Inventário 
e Identificação das Coleções Botânicas e Históricas do 
Arboreto do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico 
do Rio de Janeiro”. Durante este inventário, foram re-
gistrados 7240 espécimes representando 2533 espé-
cies e 140 famílias botânicas. Ao todo, cerca de 35% 
destas espécies são exóticas, não nativas do Brasil 
(Coelho, 2008).
O Arboreto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro 
é composto por 40 seções, 194 canteiros e 122 aléias, 
distribuídos por uma área de 54 hectares. Atualmen-
te, 24 famílias botânicas podem ser observadas nos 
diversos canteiros.
9
M A L V A C E A E
Visando apresentar ao público em geral informações 
acerca da diversidade de espécies do Arboreto, com 
informações detalhadas sobre as famílias vegetais 
aqui cultivadas, iniciamos o volume com a família dos 
“hibiscos‘” (Malvaceae). Para cada espécie são forneci-
dos (quando disponíveis) dados sobre nome popular, 
nome científico, distribuição no Brasil e no mundo, 
floração e frutificação, comentários sobre utilidades e 
conservação, localização no Arboreto e fotos.
A família Malvaceae é representada, no mundo, 
por, aproximadamente, 4200 espécies distribuídas 
em 250 gêneros, encontradas predominantemente 
nas regiões tropicais do planeta. No Brasil apresenta 
765 espécies em 70 gêneros. Em estudos anteriores 
sobre a coleção do JBRJ, a família Malvaceae era re-
presentada por 174 espécies cultivadas no Arboreto. 
Com os resultados apresentados no presente estudo, 
nota-se uma diminuição do número de espécies 
para 57. Alguns fatores são responsáveis por esse fato, 
como morte natural e doenças. Porém, durante o tra-
balho, foram citadas pela primeira vez 12 espécies até 
então não registradas. A família é muito utilizada na 
arborização urbana e paisagismo.
AGRADECIMENTOS
Ao Laboratório de Sementes da Diretoria de Pesqui-
sas do JBRJ, pela cessão dos coletores Ricardo Ma-
theus e Fabiano Silva. Para a Coordenadoria de Con-
servação das Coleções Verdes do JBRJ pelo apoio nas 
coletas. Para Gilberto Vasconcelos pela imagem da 
flor de Adansonia digitata.
B A O B Á 16 
A d a n s o n i a d i g i t a t a L .
P E N T E - D E - M A C A C O 18 
A p e i b a t i b o u r b o u A u b l .
P A U - R E I 20 
P t e r y g o t a b r a s i l i e n s i s A l l e m ã o
Á R V O R E - D E - T R I N C O M A L E E 22
B e r r y a c o r d i f o l i a ( W i l l d . ) B u r r e t
P A I N E I R A - V E R M E L H A - D A - Í N D I A 24
B o m b a x c e i b a L .
B A R R I G U D A 26
C a v a n i l l e s i a u m b e l l a t a R u i z & P a v.
P A I N E I R A - D A S - P E D R A S 28
C e i b a e r i a n t h o s ( C a v. ) K . S c h u m .
P A I N E I R A - J A S M I N 30
C e i b a j a s m i n o d o r a ( A . S t . - H i l . ) K . S c h u m .
S U M A Ú M A 32 
C e i b a p e n t a n d r a ( L . ) G a e r t n .
P A I N E I R A - R O S A 34
C e i b a s p e c i o s a ( A . S t . - H i l . ) R a v e n n a
C O L A 36
C o l a n i t i d a ( V e n t . ) S c h o t t & E n d l .
C O L A 38
C o l a v e r t i c i l l a t a ( T h o n n . ) S t a p f e x A . C h e v.
Í N D I C E
D O M B E Y A 40
D o m b e y a x c a y e u x i i A n d r é
F L O R - D O - C A S A M E N T O 42
D o m b e y a t i l i a c e a ( E n d l . ) P l a n c h .
D U R I Ã O 44
D u r i o z i b e t h i n u s L .
P A I N E I R I N H A 46
E r i o t h e c a g r a c i l i p e s ( K . S c h u m . ) A . R o b y n s
G R E W I A 48
G r e w i a m o n t i c o l a S o n d
M U T A M B A 50
G u a z u m a c r i n i t a M a r t .
M U T A M B A 52
G u a z u m a u l m i f o l i a L a m
S A C A - R O L H A S 54
H e l i c t e r e s b r e v i s p i r a A . S t . - H i l .
P A U - J A N G A D A 56
H e l i o c a r p u s p o p a y a n e n s i s K u n t h
H E R R A N I A 58
H e r r a n i a n í t i d a ( P o e p p. ) R . E . S c h u l t
A L G O D Ã O - D A - A B I S S Í N A 60
Ta l i p a r i t i e l a t u m ( S w. ) F r y x e l l
M A LV A - F O L H A - D E - Á C E R 62
H i b i s c u s p l a t a n i f o l i u s ( W i l l d . ) S w e e t
G R A X A - D E - E S T U D A N T E 64
H i b i s c u s r o s a - s i n e n s i s L .
H I B I S C O - C R E S P O 66
H i b i s c u s s c h i z o p e t a l u s ( D y e r ) H o o k . f . 
B A R R I G A - D ’ Á G U A 68
H y d r o g a s t e r t r i n e r v i s K u h l m . 
A Ç O I T A - C A V A L O 70
L u e h e a c o n w e n t z i i K . S c h u m .
M U L A M B A 72
L u e h e a c y m u l o s a S p r u c e e x B e n t h .
A Ç O I T A - C A V A L O 74
L u e h e a d i v a r i c a t aK . S c h u m 
I V I T I N G A 76
L u e h e a g r a n d i f l o r a M a r t . & Z u c c .
M A LV A V I S C U S 78
M a l v a v i s c u s a r b o r e u s C a v.
S A P O T A - D E - S O L I M Õ E S 80
M a t i s i a c o r d a t a H u m b . & B o n p l .
C H E N D E R A I 82
M i c r o c o s t o m e n t o s a S m
M O N G U B A 84
P a c h i r a a q u a t i c a A u b l . v a r. a q u a t i c a
M O N G U B A 86
P a c h i r a a q u a t i c a v a r. m a n a u s e n s i s A . R o b y n s
M A M O R A N A 88
P a c h i r a g l a b r a P a s q .
M O N G U B A 90
P a c h i r a i n s i g n i s ( S w. ) S a v i g n y
C U P U A Ç U R A N A 92
P a t i n o a p a r a e n s i s ( H u b e r ) C u a t r e c .
G U Ê T A 94
P a v o n i a a l n i f o l i a A . S t . - H i l
E M B I R U Ç U 96
P s e u d o b o m b a x l o n g i f l o r u m ( M a r t . ) A . 
R o b y n s
E M B I R U Ç U 98
P s e u d o b o m b a x m a j u s ( A . R o b y n s ) C a r v . -
- S o b r.
M U N G U B E I R A 100
P s e u d o b o m b a x m u n g u b a ( M a r t . ) D u g a n d
E M B I R U Ç U 102
P s e u d o b o m b a x p e t r o p o l i t a n u m A . R o b y n s
I M B I R U Ç U 104
P s e u d o b o m b a x t o m e n t o s u m ( M a r t . ) A . 
R o b y n s
K A M I K A R A 106
P t e r o s p e r m u m a c e r i f o l i u m ( L . ) W i l l d .
C A R D E I O 108
S c l e r o n e m a m i c r a n t h u m ( D u c k e ) D u c k e 
M A T A - P A U - D E - E S P I N H O 110
S p i r o t h e c a r i v i e r i ( D e c n e . ) U l b r. v a r. r i v i e r i
M A N D U V I 112
S t e r c u l i a a p e t a l a ( J a c q . ) H . K a r s t .
C H I C H Á - F E D O R E N T O 114
S t e r c u l i a f o e t i d a L .
H I B I S C O - D A - P R A I A 116
Ta l i p a r i t i t i l i a c e u m ( L . ) F r y x e l l
C A C A U 118
T h e o b r o m a c a c a o L .
C U P U A Ç U 120
T h e o b r o m a g r a n d i f l o r u m 
( W i l l d . e x S p r e n g . ) K . S c h u m
C A C A U Í 122
T h e o b r o m a s p e c i o s u m W i l l d . e x S p r e n g .
C U P U Í 124
T h e o b r o m a s u b i n c a n u m M a r t .
T E S P É S I A 128
A z a n z a g a r c k e a n a ( F. H o f f m . ) E x e l l & 
H i l l c .
T E S P É S I A 130
T h e s p e s i a p o p u l n e o i d e s ( R o x b . ) K o s t e l
C O P O - D E - V I N H O 132
Tr i p l o c h i t o n z a m b e s i a c u s M i l n e - R e d h . 
17
Adansonia digitata L. 
B A O B Á
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 25 metros, com ramos cilín-
dricos, tronco levemente estriado e dila-
tado. Folhas alternas, compostas, digita-
das com 2 a 9 folíolos de margem inteira, 
estípulas caducas. Flores pêndulas com 
longos pedicelos, cálice verde e corola 
alva. Fruto com pilosidade cinza-amarela-
das, comestível e de sabor agridoce. 
DISTRIBUIÇÃO
Endêmica da África, encontrada em 
cultivo no Brasil.
FENOLOGIA
Floresce em janeiro e fevereiro e frutifi-
ca em fevereiro.
USOS
O tronco dilatado, com até 10 metros 
de diâmetro, tem capacidade de arma-
zenar grande quantidade de água. As 
folhas, cascas, polpa e sementes são 
comestíveis e utilizadas na medicina 
popular no tratamento de malária, tu-
berculose, febre, infecções, diarreia, 
anemia, disenteria, dor de dente, en-
tre outras enfermidades. Esta espécie é 
uma das mais duradouras do mundo. 
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
32F.
19
P E N T E - D E - M A C A C O
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 6 metros com ramos ci-
líndricos, glabros e tronco fissurado. Fo-
lhas alternas com presença de estípula, 
pecíolo piloso, lâmina foliar simples, 
elíptica com margem serreada, pilosa. 
Flor com cinco sépalas e pétalas ama-
reladas, estames unidos na base. Fruto 
globoso, deprimido na parte superior, 
esverdeado cobertos com cerdas.
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil, nas regiões Sudeste, Centro-
-Oeste, Nordeste e Norte.
FENOLOGIA
Floresce em janeiro, março e abril e fru-
tifica em outubro, novembro, dezem-
bro e janeiro.
USOS
Possui potencial ornamental, madeira 
leve e macia, utilizada para fabricação 
de pequenas embarcações. Seus frutos 
se assemelham a um ouriço-do-mar.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
9A, 25B, 17E.
Apeiba tibourbou Aubl.
21
P A U - R E I
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 30 metros com ramos ci-
líndricos, pilosos e tronco liso de casca 
fina. Folhas alternas, estípulas caducas, 
de pecíolo piloso, lâmina foliar simples, 
elíptica, com margem inteira. Flor com 
pétalas esverdeadas externamente e 
arroxeadas internamente, órgãos repro-
dutivos masculinos formando um tubo 
com estames unidos do centro ao ápice. 
Fruto globoso, lenhoso, acastanhado.
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil, nos estados de Pernambuco, 
Minas Gerais e Rio de Janeiro.
FENOLOGIA
Floresce e frutifica em novembro.
USOS
Madeira usada para caixotaria, possui 
potencial ornamental. O nome pau-rei 
provém do grande porte que alcança.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
24B, 17B.
Pterygota brasiliensis Allemão
23
Berrya cordifolia (Willd.) Burret
ÁRVORE-DE-TRINCOMALEE
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 30 metros, com ramos 
cilíndricos, glabros e tronco fissurado. 
Folhas alternas com presença de estí-
pulas, pecíolo glabro, lâmina foliar sim-
ples e elíptica com margem inteira. Flor 
com sépalas esverdeadas externamen-
te e amareladas internamente, pétalas 
brancas.
DISTRIBUIÇÃO
Ásia e África tropical, Austrália, Estados 
Unidos (Havaí), Fiji.
FENOLOGIA
Floresce em janeiro e frutifica em março.
USOS
Possui potencial ornamental, sua madei-
ra é usada para construções e móveis.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
9A.
25
Bombax ceiba L.
PAINEIRA-VERMELHA-DA-ÍNDIA
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 20 metros com ramos ci-
líndricos, aculeados e tronco levemente 
estriado com acúleos. Folhas alternas, 
compostas, digitadas com 5 a 8 folíolos 
elípticos de margem inteira, estípulas 
caducas. Flores com cálice esverdeado, 
corola avermelhada. Fruto amarronzado, 
com numerosas sementes pretas imersas 
em abundante paina alva.
DISTRIBUIÇÃO
China, Filipinas, Índia, Indonésia, Laos, 
Malásia, Myanmar, Papua Nova Guiné, 
Paquistão, Tailândia, Vietnã.
FENOLOGIA
Floração entre julho e agosto.
USOS
Mesmo não sendo de fácil cultivo, é 
muito usada para ornamentação e sua 
madeira para caixotarias.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
32F.
27
Cavanillesia umbellata Ruiz & Pav.
B A R R I G U D A
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 20 metros com ramos cilín-
dricos, tronco levemente estriado e for-
temente dilatado. Folhas alternas, sim-
ples, cordadas de margem inteira, com 
estípulas caducas e pecíolo glabro. Flo-
res com cálice ferrugíneo, corola amare-
lada a avermelhada, fruto piloso, alado, 
acastanhado.
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil, nos estados de Tocantins, 
Bahia, Piauí, Goiás e Minas Gerais.
FENOLOGIA
Floresce entre agosto e setembro, e fru-
tifica entre setembro e outubro.
USOS
Possui potencial ornamental, a madei-
ra pode ser usada para enchimento de 
salva vidas e para caixotaria. O fruto 
produz uma substância gelatinosa para 
nutrir o embrião em longos períodos de 
seca.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
26A, 39A.
29
Ceiba erianthos (Cav.) K.Schum.
P A I N E I R A - D A S - P E D R A S
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 8 metros com ramos ci-
líndricos, aculeados e tronco estriado, 
dilatado e com acúleos. Folhas alternas, 
compostas digitadas com 6 a 7 folíolos 
elípticos de margem inteira, com estípu-
las caducas e pecíolo glabro. Flor com 
cálice esverdeado e corola alva, muito 
pilosa na parte externa e esbranquiçada 
com máculas vináceas na parte interna. 
Fruto verde, com numerosas sementes 
pretas imersas em abundante paina alva.
DISTRIBUIÇÃO
Endêmica do Brasil,nos estados do Es-
pírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janei-
ro e Bahia.
FENOLOGIA
Floresce entre março e julho e frutifica 
de julho a outubro.
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
3F.
31
Ceiba jasminodora (A.St.-Hil.) K.Schum.
P A I N E I R A - J A S M I N
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 6 metros de altura com ra-
mos cilíndricos, aculeados e tronco es-
triado, dilatado, tortuoso e com acúleos. 
Folhas alternas, compostas, digitadas 
com três folíolos elípticos a ovados de 
margem inteira, com estípulas caducas. 
Flor com cálice esverdeado e corola alva 
a amarelada. Fruto verde, com numero-
sas sementes pretas imersas em abun-
dante paina alva. 
DISTRIBUIÇÃO
Endêmica do Brasil, ocorre somente em 
Minas Gerais. 
FENOLOGIA
Floresce entre abril e julho.
USOS
Possui potencial ornamental e sua pai-
na é utilizada como enchimento para 
travesseiros e almofadas.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
15A.
33
Ceiba pentandra (L.) Gaertn.
S U M A Ú M A
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 70 metros, com ramos ci-
líndricos, aculeados e tronco estriado, 
com acúleos e grandes sapomemas. Fo-
lhas alternas, compostas, digitadas com 
5 a 8 folíolos elípticos a lanceolados 
de margem inteira, as vezes levemen-
te denticulada, com estípulas caducas. 
Flores com cálice esverdeado e corola 
alva a levemente amareladas ou rosa-
das externamente, cobertas de pelos 
brancos. Fruto verde com numerosas 
sementes pretas imersas em abundan-
te paina alva.
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil, ocorre nos estados do Acre, 
Pará, Roraima e Maranhão.
FENOLOGIA
Floresce entre agosto e setembro e frutifi-
ca em outubro e novembro.
USOS
A paina dos frutos são usadas para en-
chimento de colchões e travesseiros. 
As raízes externas, em forma de tábuas, 
são usadas pelos índios na comunica-
ção pela floresta, mediante batidas eco-
ando o som pela mata adentro.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
31B, 20C, 20D, 3D, 8A, 27D, 30G, 34C.
35
Ceiba speciosa (A.St.-Hil.) Ravenna
P A I N E I R A - R O S A
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 30 metros com ramos ci-
líndricos, aculeados e tronco estriado, 
dilatado com acúleos. Folhas alternas, 
compostas, digitadas com 5 a 6 folíolos 
elípticos a lanceolados de margem ser-
reada, com estípulas caducas. Flores com 
cálice esverdeado, corola rosa no ápice e 
alva a amarelada na base, com máculas 
arroxeadas. Fruto verde, com numerosas 
sementes pretas imersas em abundante 
paina alva.
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil nas regiões Sul e Sudeste, e 
nos estados do Pará, Bahia, Mato grosso 
do Sul e Mato Grosso.
FENOLOGIA
Floração entre janeiro e maio, a frutifi-
cando entre maio e agosto.
USOS
Possui potencial ornamental e a paina 
dos frutos são usadas para preenchimen-
to de colchões, travesseiros e brinquedos 
de pelúcia.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
33A.
37
Cola nitida (Vent.) Schott & Endl.
C O L A
CARACTERÍSTICAS 
Árvore com até 20 metros, ramos ci-
líndricos, glabros e tronco fissurado. 
Folhas alternas, estípulas caducas, de 
pecíolo glabro e lâmina foliar simples, 
elíptica, com margem inteira. Flores 
com sépalas esverdeadas e pétalas arro-
xeadas na base e amareladas no ápice, 
fruto esverdeado e glabro.
DISTRIBUIÇÃO
Nativa da faixa equatorial africana.
FENOLOGIA
Floresce entre agosto, setembro, outu-
bro e novembro e frutifica entre maio e 
junho e em dezembro.
USOS
Possui potencial ornamental. As semen-
tes dos frutos são ricas em cafeínas e tri-
turadas formam um pó rico em cola, por 
isso são consumidas como estimulante e 
usadas para o preparo de refrigerantes. 
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
20G, 11A, 33A, 17B.
39
Cola verticillata (Thonn.) Stapf ex A.Chev.
C O L A
CARACTERÍSTICAS 
Árvore com ramos cilíndricos e glabros 
com troncos fissurados. Folhas vertici-
ladas e estípulas caducas, de pecíolo 
glabro, lâmina foliar simples elíptica 
de margem inteira. Flores com pétalas 
amareladas a rosadas externamente e 
alvacenta a amareladas internamente 
com linhas vinosas. 
DISTRIBUIÇÃO
Nativa da África.
FENOLOGIA
Floresce em maio.
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
9D.
41
Dombeya x cayeuxii André
D O M B E Y A
CARACTERÍSTICAS 
Arbusto com ramos cilíndricos, pilosos 
e tronco fissurado. Folhas alternas com 
presença de estípulas, com pecíolo pi-
loso, lâmina foliar simples ovada com 
margem recortada e serreada. Flores 
com brácteas pardacentas, sépalas es-
verdeadas e pétalas rosadas a alvacen-
tas.
DISTRIBUIÇÃO
Originária da África.
FENOLOGIA
Floresce em junho.
USOS
Possui potencial ornamental. Híbrido de 
Dombeya wallichii (Lindl.) K.Schum. e 
Dombeya burgessiae Gerrard ex Harv.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
18A.
43
Dombeya tiliacea (Endl.) Planch.
F L O R - D O - C A S A M E N T O
CARACTERÍSTICAS 
Arbusto de até 3 metros, com ramos ci-
líndricos e glabros e tronco fissurado, 
áspero e cinza. Folhas alternas, estípu-
las caducas, com pecíolo piloso, lâmina 
foliar simples ovada, com margem ser-
reada. Flores com brácteas e sépalas 
esverdeadas e pétalas esbranquiçadas.
DISTRIBUIÇÃO
Endêmica das ilhas Mascarenhas, Mau-
rícia e Reunião.
FENOLOGIA
Floresce em março.
USOS
Possui potencial ornamental. As flores 
atraem muitos insetos de várias es-
pécies, sendo um bom exemplar para 
atrair vida silvestre.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
18A.
45
Durio zibethinus L.
D U R I Ã O
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 35 metros, com ramos 
cilíndricos, glabros e tronco esfoliante. 
Folhas alternas, estípulas caducas, de 
pecíolo glabro, lâmina foliar simples 
elíptica, esverdeada na parte adaxial e 
amarelada na abaxial, com margem in-
teira. Flores com sépalas esverdeadas e 
pétalas alvacentas. Fruto esverdeado de 
casca dura, espinhosa e odor fétido. 
DISTRIBUIÇÃO
Tailândia, Malásia, Indonésia, Filipinas, 
Vietnã e Índia.
FENOLOGIA
Floresce em abril e frutifica entre setem-
bro e outubro.
USOS
Possui potencial ornamental. O fruto, é 
comestível e muito apreciado em toda 
Ásia tropical, sendo considerado “o rei 
dos frutos” no local, e suas sementes, 
torradas, são ingeridas como castanhas.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
31B.
47
Eriotheca gracilipes (K.Schum.) A.Robyns
P A I N E I R I N H A
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 20 metros, com ramos ci-
líndricos e tronco estriado, levemente 
dilatado. Folhas alternas, compostas, 
digitadas com 3 a 5 folíolos espatulado 
a obovado de margem inteira, com estí-
pulas caducas. Flores sem nectários no 
receptáculo, ou com 3 a 5 nectários, cá-
lice esverdeado a acastanhado e corola 
amarelada. Fruto esverdeado a ferrugí-
neo e piloso, com numerosas sementes 
acastanhadas imersas em paina doura-
da a ferrugínea. 
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil nos estados de Rondônia, 
Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato 
Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Ge-
rais, São Paulo e Rio de Janeiro.
FENOLOGIA
Floresce entre maio e dezembro e frutifi-
ca entre dezembro e março.
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
36C.
49
Grewia monticola Sond
G R E W I A
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 10 metros, com ramos ci-
líndricos e glabros com tronco íntegro e 
áspero. Folhas alternas, estípulas cadu-
cas, de pecíolo piloso, lâmina foliar sim-
ples elíptica e assimétrica na base, com 
margem serreada. Flor com sépalas e pé-
talas amareladas. 
DISTRIBUIÇÃO
Nativa de Zimbábue e largamente distri-
buída no Sudoeste africano.
FENOLOGIA
Floresce em dezembro.
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
18F.
51
Guazuma crinita Mart.
M U T A M B A
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 10 metros, com ramos ci-
líndricos e glabros com tronco íntegro e 
áspero.Folhas alternas, estípulas cadu-
cas, de pecíolo piloso, lâmina foliar sim-
ples elíptica e assimétrica na base, com 
margem serreada. Flor com sépalas e pé-
talas amareladas. Frutos recobertos por 
apêndices filiformes e plumosos. 
DISTRIBUIÇÃO
Nativa da América do Sul e muito co-
mum na Região Sudeste do Brasil.
FENOLOGIA
Frutifica em maio.
USOS
Possui potencial madeireiro e habita lo-
cais abertos e clareiras.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
40B.
53
Guazuma ulmifolia Lam.
M U T A M B A
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 15 metros, com ramos 
cilíndricos, glabros e tronco fissurado. 
Folhas alternas, estípulas caducas, de 
pecíolo piloso, lâmina foliar simples 
elíptica com margem serreada. Flor 
com sépalas esverdeadas e pétalas le-
vemente rosadas na base e amareladas 
no ápice. Fruto globoso, muricado, seco 
e escuro.
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil nas regiões Sul e Sudeste, 
e também nos estados do Acre, Pará, 
Rondônia, Alagoas, Bahia, Pernambuco, 
Sergipe, Distrito Federal, Goiás, Mato 
Grosso e Mato Grosso do Sul.
FENOLOGIA
Floresce em dezembro e janeiro, e fruti-
fica em julho e dezembro.
USOS
Possui potencial ornamental, sua ma-
deira é muito utilizada para carpintaria. 
A casca é utilizada na fabricação de cor-
das e tecidos, a polpa dos frutos é co-
mestível.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
17B, 17E.
55
Helicteres brevispira A.St.-Hil.
S A C A - R O L H A S
CARACTERÍSTICAS 
Arbusto de até 6 metros, com ramos ci-
líndricos, ásperos e flexuosos com tron-
co liso. Folhas alternas, com presença 
de estípulas, de pecíolo piloso, lâmina 
foliar simples elíptica, com margem ser-
reada. Fruto pardacento espiralado em 
forma de saca rolha. 
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil, nas regiões Sudeste, Centro-
-Oeste e Nordeste nos estados do Paraná, 
Maranhão, Pará, Rondônia e Tocantins.
FENOLOGIA
Floresce a partir de dezembro e frutifica 
em março.
USOS
Espécie excepcionalmente ornamental 
pela floração delicada e vistosa. O por-
te é médio, podendo ser plantada em 
jardins e praças. Desperta curiosidade 
pela semelhança do fruto com um sa-
ca-rolha.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
17A, cactário.
57
Heliocarpus popayanensis Kunth
P A U - J A N G A D A
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 10 metros, com ramos 
cilíndricos e glabros com tronco fissu-
rado. Folhas alternas, com presença de 
estípulas, de pecíolo glabro, lâmina fo-
liar simples elíptica, com margem serre-
ada. Flores com sépalas esverdeadas e 
pétalas amareladas. O fruto é arroxeado 
e piloso. 
DISTRIBUIÇÃO
Costa Rica até o Nordeste da Argentina, 
preferencialmente no lado acidental da 
América do Sul. No Brasil, pode ser as-
sociado ao cultivo. 
FENOLOGIA
Floresce de janeiro a maio.
USOS
O nome Heliocarpus, faz alusão a seus 
pequenos frutos que lembram o sol. 
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
37A.
59
Herrania nítida (Poepp.) R.E.Schult
H E R R A N I A
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 6 metros, com ramos ci-
líndricos e pilosos e tronco fissurado. 
Folhas alternas, estípulas caducas, de 
pecíolo piloso, lâmina foliar compos-
ta, com folíolos elípticos, com margem 
dentada da metade para ápice. Flores 
com sépalas esverdeadas a arroxeadas 
e pétalas arroxeadas. Frutos esverdea-
dos e pilosos. 
DISTRIBUIÇÃO
Floresta Amazônica.
FENOLOGIA
Floresce em fevereiro e julho e frutifica 
em setembro e fevereiro.
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
20A.
61
Talipariti elatum (Sw.) Fryxell
A L G O D Ã O - D A - A B I S S Í N A
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 4 metros, com ramos ci-
líndricos e glabros e tronco fissurado. 
Folhas alternas, com presença de estí-
pulas, de pecíolo piloso, lâmina foliar 
simples ovada, com margem inteira. 
Flores com sépalas esverdeadas, péta-
las avermelhadas, órgão reprodutivo 
masculino formando um tubo com es-
tames unidos da base até o ápice, fruto 
esverdeado e muito piloso. 
DISTRIBUIÇÃO
Originária do Caribe.
FENOLOGIA
Floresce entre março e julho.
USOS
Possui potencial ornamental e sua madei-
ra usada na confecção de caixas em sua 
localidade de origem.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
22C.
63
Hibiscus platanifolius (Willd.) Sweet
M A L V A - F O L H A - D E - Á C E R
CARACTERÍSTICAS 
Arvoreta de até 10 metros, com ramos 
cilíndricos glabros. Folhas alternas, estí-
pulas caducas, de pecíolo piloso, lâmina 
foliar simples, lobada com margem ser-
reada. Flores com sépalas esverdeadas, 
pétalas inteiras, arroxeadas na base e 
esbranquiçadas no ápice, órgão repro-
dutivo masculino formando um tubo 
com estames unidos da base até o ápi-
ce, fruto esverdeado e muito piloso. 
DISTRIBUIÇÃO
Originária da Índia.
FENOLOGIA
Floresce em maio e frutifica em setem-
bro.
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
22G.
65
Hibiscus rosa-sinensis L.
GRAXA-DE-ESTUDANTE
CARACTERÍSTICAS 
Arbusto de até 5 metros, com ramos ci-
líndricos e glabros e tronco liso e flexu-
osos. Folhas alternas, estípulas caducas, 
de pecíolo piloso, lâmina foliar simples 
ovada, com margem serreada. Flores 
com brácteas e sépalas esverdeadas, 
pétalas inteiras, avermelhadas, órgãos 
reprodutivos masculinos formando um 
tubo com estames unidos do centro ao 
ápice, com estigma unidos no ápice.
DISTRIBUIÇÃO
Provavelmente Ásia Tropical e Havaí, 
porém é amplamente cultivada pelo 
mundo. 
FENOLOGIA
Florence entre setembro, outubro, no-
vembro e dezembro.
USOS
Uma das espécies mais cultivadas do 
mundo como ornamental e flor símbo-
lo do Hawaí. Reza a lenda, que as flores 
esfregadas nos sapatos dão-lhe um bri-
lho, fazendo alusão ao nome popular.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
22E.
67
Hibiscus schizopetalus (Dyer) Hook.f. 
H I B I S C O - C R E S P O
CARACTERÍSTICAS 
Arbusto de até 3 metros, com ramos 
cilíndricos e flexuosos. Folhas alternas, 
estípulas caducas, de pecíolo piloso, 
lâmina foliar simples elíptica, com mar-
gem serreada. Flores com sépalas esver-
deadas, pétalas recortadas, avermelha-
das na base e rosada no ápice, órgãos 
reprodutivos masculinos formando um 
tubo com estames unidos do centro ao 
ápice.
DISTRIBUIÇÃO
Originário da África tropical Oriental.
FENOLOGIA
Floresce entre setembro, outubro, no-
vembro e dezembro.
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
22C, 3C, 11F, 29C.
69
Hydrogaster trinervis Kuhlm. 
BARRIGA-D’ÁGUA
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 25 metros, com ramos 
cilíndricos, glabros e tronco fissurado. 
Folhas alternas, estípulas caducas, de 
pecíolo glabro, lâmia foliar simples elíp-
tica, com margem inteira. Flores com 
sépalas e pétalas esverdeadas e esta-
mes amarelados.
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil, nos estados da Bahia e Espíri-
to Santo. 
FENOLOGIA
Floresce em março. 
USOS
Possui potencial ornamental. Este exem-
plar pode ter servido para a primeira 
descrição da espécie.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
9A.
71
Luehea conwentzii K.Schum.
.
AÇOITA-CAVALO
CARACTERÍSTICAS 
Árvore, ramos cilíndricos e levemente 
pilosos. Folhas alternas, estípulas cadu-
cas, de pecíolo piloso, lâmina foliar sim-
ples elíptica de margem serreada. Flo-
res com sépalas esverdeadas e pétalas 
esbranquiçadas, estames numerosos e 
esbranquiçados. Fruto imaturo esverde-
ado e piloso, quando maduro torna-se 
pardacento.
DISTRIBUIÇÃO
Endêmica do Brasil, ocorre no Paraná, 
Rio de Janeiro e São Paulo.
FENOLOGIA
Floresce e frutifica em março.
USOS
Possui potencial ornamental e fornece 
madeira de lei.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
27D, 31B.
73
Luehea cymulosa Spruce ex Benth.
MULAMBA
CARACTERÍSTICAS 
Árvore, ramos cilíndricos e pilosos. Fo-
lhas alternas, estípulas caducas, de pecí-
olopiloso, lâmina foliar simples elíptica. 
Flores com sépalas esverdeadas e péta-
las esbranquiçadas. Frutos pardecentos 
e levemente pilosos.
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil, nos Estados do Acre, Amazo-
nas e Pará.
FENOLOGIA
Floresce e frutifica em fevereiro.
USOS
Possui potencial ornamental e fornece 
madeira de lei.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
27D.
75
Luehea divaricata K.Schum 
AÇOITA-CAVALO
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 10 metros, com ramos ci-
líndricos e glabros com tronco fissura-
do. Folhas alternas, estípulas caducas, 
de pecíolo piloso, lâmina foliar simples 
elíptica, com margem serreada. Flor 
com sépalas esverdeadas e pilosas e pé-
talas amareladas na base e arroxeadas 
no ápice. Fruto, pardacento, pequeno e 
glabro.
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil, nos estados do Rio de Janeiro, 
São Paulo e Paraná.
FENOLOGIA
Floresce e frutifica em dezembro e ja-
neiro.
USOS
Possui potencial ornamental, a madeira 
é adequada para celulose e papel, e é 
utilizada para confecção de móveis.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
17D, 8D.
77
Luehea grandiflora Mart. & Zucc.
IVITINGA
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 17 metros, com ramos 
cilíndricos e pilosos e tronco fissurado. 
Folhas alternas, estípulas caducas, de 
pecíolo piloso, lâmina foliar simples 
elíptica, com margem serreada. Flor 
com pedúnculo piloso, brácteas amar-
ronzadas, sépalas amarronzadas a ro-
sadas e pétalas esbranquiçadas. Fruto 
imaturo amarelado, tornando-se acas-
tanhado quando maduro, piloso.
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil, nos estados do Pará, Bahia, 
Ceará, Maranhão, Distrito Federal, Goi-
ás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, 
Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo 
e Paraná.
FENOLOGIA
Floresce em maio e frutifica em dezem-
bro.
USOS
É a espécie com o maior fruto de Luehea. 
Madeira utilizada com muita frequência 
na produção de móveis, cadeiras, saltos 
de calçados, caixas, ripas e caibros, pos-
sui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
37A, 9A.
79
Malvaviscus arboreus Cav.
MALVAVISCUS
CARACTERÍSTICAS 
Arbustos de até 3 metros, com ramos 
cilíndricos, glabros e flexuosos. Folhas 
alternas, estípulas caducas, de pecíolo 
piloso, lâmina foliar simples ovada com 
margem serreada. Flores com sépalas 
esverdeadas, pétalas inteiras fechadas, 
vermelhas, órgãos reprodutivos mascu-
linos formando tubo com estames uni-
dos no ápice.
DISTRIBUIÇÃO
Originário do México e norte da améri-
ca do Sul.
FENOLOGIA
Floresce durante todo ano.
USOS
Possui potencial ornamental e também 
figura em uma das espécies mais cul-
tivadas do mundo. Existem muitas va-
riedades híbridas que são basicamente 
diferenciadas pela cor da flor. O chá fei-
to de suas flores é usado para curar ou 
aliviar: problemas estomacais; diarreia; 
disenterias; estados gripais; febres; vô-
mitos; tuberculose (decocto das flores).
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
22C, 30G, 34B.
81
Matisia cordata Humb. & Bonpl.
SAPOTA-DE-SOLIMÕES
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 25 metros, com ramos 
cilíndricos e tronco estriado. Folhas al-
ternas, simples, cordadas de margem 
inteira, com estípulas caducas. Flores 
agrupadas em fascículos ao longo dos 
ramos, com cálice verde a amarelado e 
corola amarelada. Frutos acastanhados, 
com polpa laranja e cinco sementes al-
vas e amareladas. 
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil, nos estados do Acre e Ama-
zonas.
FENOLOGIA
Floresce em agosto e setembro.
USOS
Fruto comestível, possui potencial or-
namental e madeira utilizada para cai-
xotaria leve.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
20A, 39A.
83
Microcos tomentosa Sm
CHENDERAI
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 20 metros, com ramos 
cilíndricos e pilosos e tronco fissurado. 
Folhas alternas, com presença de estí-
pulas, de pecíolo piloso, lâmina foliar 
simples elíptica, com margem serreada. 
Flor com sépalas esverdeadas e pétalas 
amareladas, estames amarelados. Fruto 
esverdeado, glabro e globoso.
DISTRIBUIÇÃO
Malásia, Filipinas, Tailândia e Indochina. 
FENOLOGIA
Floresce em dezembro. 
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
9A, 18F.
85
Pachira aquatica Aubl. var. aquatica
MONGUBA
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 14 metros, com ramos 
cilíndricos e tronco estriado. Folhas al-
ternas, compostas, digitadas com 5 a 
6 folíolos elípticos de margem inteira, 
cartáceos com estípulas caducas. Flo-
res com 3 a 5 nectários vermelhos no 
receptáculo, cálice acastanhado, corola 
amareladas e esbranquiçada na base e 
vinácea no ápice. Frutos acastanhados, 
com numerosas sementes castanhas e 
com paina residual de cor alva.
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil, ocorre nos estados do Acre, 
Amazonas, Pará e Maranhão. 
FENOLOGIA
Floresce entre fevereiro e setembro, fru-
tificando entre agosto e setembro.
USOS
Possui potencial ornamental, frutos com 
sementes comestíveis após assadas.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
26C, 26E, 3F, 3G.
87
Pachira aquatica var. manausensis A.Robyns
MONGUBA
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 5 metros, ramos cilíndri-
cos, verrucosos e tronco estriado. Folhas 
alternas, compostas, digitadas com 5 a 
8 folíolos elípticos de margem inteira, 
coriáceos, com estípulas caducas. Flo-
res com 3 a 5 nectários vermelhos no 
receptáculo, cálice acastanhado, corola 
amarelada a alaranjada, estames esbran-
quiçados na base na base e vináceos no 
ápice. Frutos acastanhados, com nume-
rosas sementes castanhas e com paina 
residual de cor alva.
DISTRIBUIÇÃO
Endêmica do Brasil, ocorre no estado do 
Amazonas.
FENOLOGIA
Floresce entre dezembro e fevereiro.
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
3G.
89
Pachira glabra Pasq.
MAMORANA
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 10 metros, com ramos 
cilíndricos e tronco estriado. Folhas 
alternas, compostas, digitadas com 5 
a 7 folíolos elípticos de margem intei-
ra, cartáceos, com estípulas caducas. 
Flores com 3 a 5 nectários alvos no re-
ceptáculo, cálice e corola alvos. Frutos 
esverdeados, com numerosas sementes 
castanho claras, com listas brancas e 
com paina residual de cor alva.
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil, nos estados da Bahia, Distrito 
Federal, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio 
de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa 
Catarina. 
FENOLOGIA
Floresce entre setembro e dezembro, e 
frutifica entre fevereiro e março.
USOS
Possui potencial ornamental, a madeira 
é utilizada para confecção de objetos 
leves e as sementes dos frutos são co-
mestíveis.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
3F, 30G, 36A, 34D.
91
Pachira insignis (Sw.) Savigny
MONGUBA
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 20 metros, com ramos 
cilíndricos e tronco estriado. Folhas al-
ternas, compostas, digitadas com 5 a 
7 folíolos elípticos de margem inteira, 
cartáceos com estípulas caducas. Flores 
sem nectários no receptáculo ou com 3 
a 5 nectários avermelhados, cálice acas-
tanhado, corola e estames vermelhos. 
Frutos acastanhados, com numerosas 
sementes castanhas e sem paina.
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil, nos estados do Acre, Amazo-
nas e Pará.
FENOLOGIA
Floresce entre abril e agosto, e frutifica 
entre junho e agosto.
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
3F, 20C, 20J, 21B, 22A.
93
Patinoa paraensis (Huber) Cuatrec.
CUPUAÇURANA
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 30 metros, com ramos 
cilíndricos e tronco estriado. Folhas al-
ternas, simples, elípticas a espatuladas 
de margem simples. Flores com cálice 
esverdeado e corola amarelada. Fruto 
com casca acastanhada e polpa fibrosa 
de cor amarela.
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil, nos estados do Acre e Pará.
FENOLOGIA
Floresce e frutifica o ano inteiro.
USOS
Usada para fins ornamentais e alimentí-
cios, destacando a produção de licores 
finos.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO26A, 26C, 20B, 20D, 3B, 40B.
95
Pavonia alnifolia A.St.-Hil
GUÊTA
CARACTERÍSTICAS 
Arbusto, com ramos angulosos, com 
presença de estípula cilíndrica, folhas 
alternas de pecíolo piloso, lâmina foliar 
simples elíptica, com margem serreada. 
Flores com sépalas esverdeadas, péta-
las inteiras, vinosas na base e amarela-
da no ápice, órgãos reprodutivos mas-
culinos formando tubo com estames 
unidos no ápice.
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil, nos estados do Espírito Santo 
e Rio de Janeiro em restingas.
FENOLOGIA
Florece em março, agosto, setembro, 
outubro, novembro e dezembro.
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
22C, 35A, cactário.
97
Pseudobombax longiflorum (Mart.) A. Robyns
EMBIRUÇU
CARACTERÍSTICAS 
Árvores de até 10 metros, ramos cilín-
dricos e tronco fortemente estriado e 
dilatado. Folhas alternas, compostas, 
digitadas com 5 a 9 folíolos elípticos 
a obovados de margem inteira ou on-
dulada. Flores com 6 a 18 nectários 
avermelhados no receptáculo, cálice 
esverdeado, corola acinzentada a es-
branquiçada externamente, esbran-
quiçadas internamente, estames alvos. 
Frutos esverdeados, com numerosas 
sementes acinzentadas pintalgada de 
castanho, imersas em abundante paina 
de cor castanha.
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil, nas regiões Centro-Oeste, Su-
deste e nos estados do Amazonas, Pará, 
Rondônia, Tocantins, Bahia e Maranhão.
FENOLOGIA
Floresce entre março e junho e frutifica 
entre setembro e outubro.
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
3D, 41A.
99
Pseudobombax majus (A.Robyns) Carv.-Sobr.
EMBIRUÇU
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 20 metros, com ramos ci-
líndricos e tronco fortemente estriado 
e dilatado. Folhas alternas, compostas, 
digitadas com 5 a 7 folíolos elípticos a 
obovados de margem inteira, com es-
típulas caducas. Flores com 8 a 12 nec-
tários avermelhados no receptáculo, 
cálice esverdeado, corola amarelada a 
esverdeada externamente e alva inter-
namente, estames alvos. Frutos angu-
losos e esverdeados, com numerosas 
sementes castanho claras pintalgadas 
de castanho escuros, imersas em abun-
dante paina cor castanha.
DISTRIBUIÇÃO
Endêmica do Brasil, ocorre nos estados 
da Bahia e nas regiões Sudeste e Sul.
FENOLOGIA
Floresce entre maio e agosto e frutifica 
entre agosto e outubro.
USOS
Possui potencial ornamental, a paina 
dos frutos pode ser usada para encher 
travesseiros e almofadas.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
3E, 3G, 27C.
101
Pseudobombax munguba (Mart.) Dugand
MUNGUBEIRA
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 50 metros, com ramos ci-
líndricos e tronco estriado, com estrias 
verdes e levemente dilatado. Folhas 
alternas, compostas, digitadas com 5 a 
9 folíolos elípticos a oblongos, de mar-
gem inteira, levemente ondulada, com 
estípulas caducas. Flores com cálice 
vináceo e corola amarelada externa-
mente e alva internamente, estames 
alvos. Frutos vináceos, com numerosas 
sementes acinzentadas pintalgadas de 
castanho, imersas em abundante paina 
de cor castanho clara a dourada.
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil, nos estados do Acre, Amazo-
nas, Amapá e Pará.
FENOLOGIA
Floresce entre maio e agosto, frutifican-
do entre julho e setembro.
USOS
Possui potencial ornamental e a paina 
dos frutos podem ser usadas para en-
chimento de travesseiros e almofadas.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
3G, 34C, 30F.
103
Pseudobombax petropolitanum A. Robyns
EMBIRUÇU
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 5 metros, com ramos ci-
líndricos e tronco estriado e tortuoso. 
Folhas alternas, compostas, digitadas 
com 4 a 5 folíolos ovados a largo elípti-
co de margem inteira e ondulada, com 
estípulas caducas. Flores com 10 a 20 
nectários avermelhados, dispostos em 
dois círculos no receptáculo, cálice es-
verdeado e corola negra a amarelada 
na parte externa e alva na parte interna, 
estames alvos. Frutos esverdeados, com 
numerosas sementes castanhas, imer-
sas em abundante paina.
DISTRIBUIÇÃO
Endêmica do Brasil, nos estados do Es-
pírito Santo e Rio de Janeiro.
FENOLOGIA
Floresce entre abril e novembro e fruti-
fica entre julho e dezembro.
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
3F.
105
Pseudobombax tomentosum 
(Mart.) A. Robyns
IMBIRUÇU
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 8 metros, ramos cilíndri-
cos e tronco estriado e dilatado. Folhas 
alternas, compostas, digitadas com 5 a 
9 folíolos elípticos a obovados de mar-
gem inteira, com estípulas caducas. 
Flores com 14 a 20 nectários averme-
lhados, dispostos em um ou dois círcu-
los no receptáculo, cálice esverdeado a 
castanho claro e piloso, corola amarela-
da a acinzentada externamente e alva 
internamente. Frutos castanho claro, pi-
loso, com numerosas sementes negras 
pintalgadas de cinza, imersas em abun-
dante paina de cor castanha a dourada.
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil, na região Centro-Oeste e nos 
estados Rondônia, Tocantins, Bahia, Mi-
nas Gerais e São Paulo.
FENOLOGIA
Floresce em maio e frutifica em julho.
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
37A.
107
Pterospermum acerifolium (L.) Willd.
KAMIKARA
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 30 metros, com ramos 
cilíndricos, glabros e tronco estriado. 
Folhas alternas, com presença de estí-
pulas, de pecíolo piloso, lâmina foliar 
simples, elíptica, inteira a lobada, com 
margem serreada muito pilosa na parte 
superior. Flores com sépalas amarela-
das, pilosas na parte interior e exterior 
e pétalas esbranquiçadas.
DISTRIBUIÇÃO
Nativa da Ásia.
FENOLOGIA
Floresce em setembro e outubro.
USOS
Possui potencial ornamental. Suas se-
mentes são aladas, e por isso o nome 
científico de Pterospermum (Pteron=asa).
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
17B, 7E.
109
Scleronema micranthum (Ducke) Ducke 
CARDEIRO
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 20 metros, ramos cilíndri-
cos e tronco levemente estriado. Folhas 
alternas, simples, elípticas a ovadas de 
margem inteira, com estípulas caducas. 
Flores em fascículos nas axilas das fo-
lhas, cálice amarelado e piloso e corola 
alva a amarelada, estames alvos. Frutos 
com 1 a 4 sementes imersas em polpa 
esponjosa.
DISTRIBUIÇÃO
Endêmica do estado do Amazonas.
FENOLOGIA
Floresce em setembro e outubro.
USOS
A madeira é utilizada para construção 
em geral e na indústria de móveis.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
20H, 20E.
111
Spirotheca rivieri (Decne.) Ulbr. var. rivieri
MATA-PAU-DE-ESPINHO
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 15 metros, com ramos 
cilíndricos e tronco estriado, dilatado e 
aculeado. Folhas alternas, compostas, 
digitadas com 5 a 7 folíolos espatulados 
a oblongos de margem inteira e estípu-
las caducas. Flores com cálice esverdea-
do e corola e estames vermelhos. Frutos 
castanho a ferrugíneo, com muitas se-
mentes negras imersas em abundante 
paina dourada a ferrugínea.
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil, ocorre nos estados do Espíri-
to Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e 
Santa Catarina.
FENOLOGIA
Floresce entre julho e setembro, frutifi-
cando entre setembro e janeiro.
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
30F.
113
Sterculia apetala (Jacq.) H.Karst.
MANDUVI
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 40 metros, com ramos 
cilíndricos, glabros e tronco fissurado. 
Folhas alternas, estípulas caducas, de 
pecíolo glabro, lâmina foliar simples lo-
bada, com margem inteira. Flores com 
pétalas rosadas na base e amareladas 
no ápice e amarronzadas na parte ex-
terna. Fruto pardacento e glabro.
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil, na Floresta Amazônica e Pan-
tana.
FENOLOGIA
Floresce entre setembro, outubro e no-
vembro, dezembro, janeiro e fevereiro, 
frutifica em março.
USOS
Possui potencial ornamental, as semen-
tes dosfrutos são consumidas in natura 
ou torradas. De madeira macia, permite 
a construção de ninhos em seu interior.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
20A, 20G, 20E, 9A, 9F,17B, 17E, 18A, 31B.
115
Sterculia foetida L.
CHICHÁ-FEDORENTO
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 20 metros, com ramos ci-
líndricos e glabros e tronco fissurado. 
Folhas alternas, compostas, estípulas 
caducas, com pecíolo glabro. Lâmina 
foliar simples palmada, com margem 
inteira. Flores com sépalas pardacentas 
e pétalas rosadas e amareladas. Fruto 
avermelhado e glabro.
DISTRIBUIÇÃO
Nativa de regiões tropicais da Índia e 
Malásia.
FENOLOGIA
Floresce em julho e agosto.
USOS
Possui potencial ornamental. Na China, 
as sementes torradas são apreciadas 
como castanhas e apresentam grande 
quantidade de óleo. As flores possuem 
um cheiro característico muito ruim.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
1E, 23D.
117
Talipariti tiliaceum (L.) Fryxell
HIBISCO-DA-PRAIA
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 10 metros, com ramos ci-
líndricos e glabros e tronco fissurado e 
áspero. Folhas alternas, estípulas cadu-
cas e grandes, de pecíolo piloso, lâmi-
na foliar simples ovada, com margem 
levemente serreada. Flores com sépa-
las esverdeadas a arroxeadas, pétalas 
inteiras, amareladas sendo vinosas na 
base, órgãos reprodutivos masculinos 
formando um tubo com estames uni-
dos da base ao ápice seguidos de 5 es-
tigmas arroxeados. Frutos esverdeados 
e pilosos.
DISTRIBUIÇÃO
Originário da África e Ásia.
FENOLOGIA
Floresce em setembro até janeiro.
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
22C.
119
Theobroma cacao L.
CACAU
CARACTERÍSTICAS 
Arbusto de até 6 metros, com ramos 
cilíndricos e glabros e tronco fissura-
do. Folhas alternas, estípulas caducas, 
de pecíolo glabro, lâmina foliar sim-
ples elíptica, com margem inteira. Flo-
res com cinco pétalas esbranquiçadas 
triangulares, que nascem no tronco e 
não nos galhos. Fruto com casca dura e 
lisa, amarelado.
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil, principalmente na região 
amazônica.
FENOLOGIA
Floresce em fevereiro e frutifica em 
abril, outubro e dezembro.
USOS
O fruto desta espécie, é todo aproveita-
do. Além de ser matéria prima do cho-
colate pode ser transformada em suco, 
geleia, destilados finos, sorvetes e cos-
méticos (como a manteiga de cacau).
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
31I, 20D, 20G, 20K, 20F, 27B, 30G, 17E.
121
Theobroma grandiflorum 
(Willd. ex Spreng.) K.Schum
CUPUAÇU
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 15 metros, com ramos 
cilíndricos, pilosos e tronco fissurado. 
Folhas alternas, estípulas caducas, de 
pecíolo glabro, lâmina foliar simples 
oblongas a obovadas, com margem in-
teira. Flores com pétalas avermelhadas, 
nascendo nos galhos e não aderidas ao 
tronco, estaminódios lineares. Os frutos 
são carnosos com casca dura e lisa.
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil, principalmente na região 
amazônica.
FENOLOGIA
Floresce em fevereiro e novembro, e 
frutifica em agosto.
USOS
O cupuaçu auxilia na redução da glice-
mia e do mau colesterol, ajudando tam-
bém no emagrecimento (porque reduz 
a saciedade). Graças a substâncias an-
tioxidantes que possui, o extrato de sua 
semente pode ser capaz de inibir ou 
diminuir a progressão de cáries. Muito 
usado na área alimentícia.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
31I, 20H, 20A, 10A, 11F, 17B, 10A.
123
Theobroma speciosum
Willd. ex Spreng.
CACAUÍ
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 15 metros, com ramos ci-
líndricos e glabros e tronco fissurado. 
Folhas alternas, estípulas caducas, de 
pecíolo glabro, lâmina foliar simples 
oblongas a obovada, de margem intei-
ra. Flores com sépalas e pétalas averme-
lhados-rosadas e nascem no tronco. O 
fruto é amarelado ovado, semelhante 
ao cacau.
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil, principalmente na região ama-
zônica.
FENOLOGIA
Floresce entre outubro, novembro e fe-
vereiro.
USOS
Possui potencial ornamental e é muito 
utilizado para a fabricação de refres-
cos, sorvetes, bolos, cremes e outras 
sobremesas.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
26C, 20H, 17E.
125
Theobroma subincanum Mart.
CUPUÍ
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 6 metros, com ramos ci-
líndricos, glabros e tronco fissurado. 
Folhas alternas, estípulas caducas, de 
pecíolo glabro, lâmina foliar simples 
elíptica com margem inteira. Flor com 
sépalas amareladas na parte externa e 
rosadas na parte interna, pétalas rosa-
das, estaminódios ovados. Frutos obo-
vados pardacentos.
DISTRIBUIÇÃO
No Brasil, principalmente na região 
amazônica.
FENOLOGIA
Floresce em fevereiro e março.
USOS
Possui potencial ornamental. Os frutos 
são comestíveis e aproveitados em ge-
leias, sucos e refrigerantes.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
20H, 10A.
127
Azanza garckeana (F. Hoffm.) Exell & Hillc.
TESPÉSIA
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 3 metros, com ramos ci-
líndricos e glabros e tronco tortuoso e 
fissurado. Folhas alternas, estípulas ca-
ducas, de pecíolo piloso, lâmina foliar 
simples lobada, com margem inteira, 
um nectário escuro na face abaxial da 
lâmina. Flores com sépalas pilosas es-
verdeadas, pétalas inteiras, amareladas 
na base e avermelhadas no ápice, órgão 
reprodutivos masculinos formando um 
tubo com estames unidos da base ao 
ápice. Fruto esverdeado e piloso.
DISTRIBUIÇÃO
Originada da África tropical.
FENOLOGIA
Floresce entre janeiro e março e frutifica 
em abril e junho.
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
22C.
129
Thespesia populneoides (Roxb.) Kostel
TESPÉSIA
CARACTERÍSTICAS 
Árvore, com ramos cilíndricos, glabros 
e tronco fissurado. Folhas alternas, com 
presença de estípulas no ápice dos ra-
mos, lâmina foliar simples ovada, com 
margem inteira. Flores com sépalas 
esverdeadas, pétalas inteiras, rosadas 
na base e amareladas no ápice, órgão 
reprodutivo masculino formando um 
tubo com estames unidos da base até o 
ápice. Fruto amarronzado e glabro.
DISTRIBUIÇÃO
Originada da África tropical, nas mar-
gens de rios.
FENOLOGIA
Floresce entre dezembro e maio e fruti-
fica entre fevereiro e setembro.
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
22C.
131
Triplochiton zambesiacus Milne-Redh. 
COPO-DE-VINHO
CARACTERÍSTICAS 
Árvore de até 18 metros, com ramos 
cilíndricos e glabros e tronco fissura-
do. Folhas alternas, estípulas caducas, 
de pecíolo piloso, lâmina foliar simples 
palmada lobada, com margem crenada. 
Flores com sépalas esverdeadas, péta-
las esbranquiçadas no ápice e rosadas a 
arroxeadas na base.
DISTRIBUIÇÃO
Nativa do Zimbábue e Zâmbia.
FENOLOGIA
Floresce em março e abril.
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
18A.
133
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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do Rio de Janeiro: dois séculos de história. In: Ormindo, 
P. (org.). Guia de Árvores Notáveis: 200 anos do Jardim 
Botânico do RJ.
BOVINI, M.G. & GUIMARÃES, E.F. 2008. Verbetes. In: Árvores 
Notáveis-200 anos de Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 
Paulo Ormindo (Org.). Ed. Andrea Jakobsson. Rio de Janeiro. 
297 p.
COELHO, M.A.N., 2008. O inventário da coleção. In: Or-
mindo, P. (org.). Guia de Árvores Notáveis: 200 anos do 
Jardim Botânico do Rio de Janeiro. RJ.
SETSER, H. 1977. A revision of neotropical Tiliaceae: Apei-
ba, Luehea and Lueheopsis. Dissertation. University os 
Kentucky. 207p.
TAYLOR, E.L. 1989. Systematic studies in the tribe Stercu-
lieae: A taxonômico revision of the Neotropical species of 
Sterculia L. (Sterculiaceae). Thesis. Harvard University. 508 p.
TURNER, B.L. & MENDENHALL, M.G. 1993. A revision of 
Malvaviscus (Malvaceae). Annals of the Missouri Botani-
cal Garden, vol 80 (2): 439-457.
 
135
CHAFARISDAS MUSAS
JARDIM 
JAPONÊS
LAGO FREI 
LEANDRO
ORQUIDÁRIO
BROMELIÁRIO
HERBÁRIO
PESQUISA
BUSTO 
D. JOÃO V
CACTÁRIO
CENTRO DE
VISITANTES
BILHETERIA
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MUSEU DO MEIO 
AMBIENTE

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