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1 M A L V A C E A E A FAMÍLIA DOS HIBISCOS Cultivada no Arboreto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro Juliana Ribeiro de Mattos Carlos Daniel Miranda Ferreira Massimo G. Bovini Marcus A. Nadruz Coelho Presidente da República Jair Messias Bolsonaro Ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro Presidente Sergio Besserman Vianna Diretoria de Conservação, Ambiente e Tecnologia (DICAT) Lídia Vales Coordenação e revisão Marcus A. Nadruz Coelho Projeto Gráfico Mary Paz Guillén Tratamento de imagens Clarisse Pamplona Mary Paz Guillén Rio de Janeiro, 2019 CIP – Catalogação na Publicação Elaborada pela bibliotecária Gabriela Faray (CRB7-6643) M444 Ferreira, Carlos Daniel Miranda. Malvaceae, cultivada no arboreto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro : a família do hibisco [livro eletrônico] / Juliana Ribeiro de Mattos, Carlos Daniel Miranda Ferreira, Massimo G. Bovini, Marcus A. Nadruz Coelho. – 1. ed. – Rio de Janeiro : Ver tente edições, 2019. pdf. ISBN (livro eletrônico) 978-85-63100-19-1 1. Botânica – Rio de Janeiro. 2. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Juliana Ribeiro de Mattos, Juliana R. de Mattos, Carlos Daniel M. Ferreira, Massimo G. Bovini, Marcus A. Nadruz. III. Título. CDD – 582 CDU - 58 M A L V A C E A E A FAMÍLIA DOS HIBISCOS Cultivada no Arboreto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro Juliana Ribeiro de Mattos Carlos Daniel Miranda Ferreira Massimo G. Bovini Marcus A. Nadruz Coelho 5 Com a chegada da Família Real ao Rio de Janeiro em 1808, a Fazenda da Lagoa Rodrigo de Freitas foi desapropriada para a instalação da Fábrica de Pólvora e a Fun- dição de Artilharia. Neste mesmo terreno iniciou-se a implantação de um jardim de aclimatação de especiarias do Orien- te, correspondendo às primeiras ativida- des do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ). Esse empreendimento era voltado para o cultivo de espécies de plantas que trouxessem retorno econômico (Bediaga & Guedes-Bruni, 2008). O primeiro dirigente botânico do JBRJ foi Frei Leandro do Sacramento (1824). Nessa época, o Jardim passou a ser de- nominado Real Jardim Botânico, foram traçadas as atuais aléias e identificadas as primeiras espécies ali existentes. De 1890 a 1909, João Barbosa Rodri- gues, organizou a coleção do Arboreto em seções, reunindo as espécies por afinida- de. Na época foram contabilizadas 71 fa- mílias, 411 gêneros e 838 espécies nativas e exóticas. Em 1934, Paulo Campos Porto, então diretor do Jardim Botânico, organizou os espécimes de acordo com os seguintes critérios: famílias botânicas, característi- cas ecológicas e grupos regionais (regiões Amazônica, Nordestina e Cerrado). Várias tentativas de inventariar e ma- pear os espécimes cultivados no Arboreto JARDIM DE ACLIMATAÇÃO 7 foram realizadas desde 1940. No entanto, um inventá- rio compreensivo das espécies do Arboreto nunca foi concluído. Em 1999 foi iniciado o projeto “Inventário e Identificação das Coleções Botânicas e Históricas do Arboreto do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro”. Durante este inventário, foram re- gistrados 7240 espécimes representando 2533 espé- cies e 140 famílias botânicas. Ao todo, cerca de 35% destas espécies são exóticas, não nativas do Brasil (Coelho, 2008). O Arboreto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro é composto por 40 seções, 194 canteiros e 122 aléias, distribuídos por uma área de 54 hectares. Atualmen- te, 24 famílias botânicas podem ser observadas nos diversos canteiros. 9 M A L V A C E A E Visando apresentar ao público em geral informações acerca da diversidade de espécies do Arboreto, com informações detalhadas sobre as famílias vegetais aqui cultivadas, iniciamos o volume com a família dos “hibiscos‘” (Malvaceae). Para cada espécie são forneci- dos (quando disponíveis) dados sobre nome popular, nome científico, distribuição no Brasil e no mundo, floração e frutificação, comentários sobre utilidades e conservação, localização no Arboreto e fotos. A família Malvaceae é representada, no mundo, por, aproximadamente, 4200 espécies distribuídas em 250 gêneros, encontradas predominantemente nas regiões tropicais do planeta. No Brasil apresenta 765 espécies em 70 gêneros. Em estudos anteriores sobre a coleção do JBRJ, a família Malvaceae era re- presentada por 174 espécies cultivadas no Arboreto. Com os resultados apresentados no presente estudo, nota-se uma diminuição do número de espécies para 57. Alguns fatores são responsáveis por esse fato, como morte natural e doenças. Porém, durante o tra- balho, foram citadas pela primeira vez 12 espécies até então não registradas. A família é muito utilizada na arborização urbana e paisagismo. AGRADECIMENTOS Ao Laboratório de Sementes da Diretoria de Pesqui- sas do JBRJ, pela cessão dos coletores Ricardo Ma- theus e Fabiano Silva. Para a Coordenadoria de Con- servação das Coleções Verdes do JBRJ pelo apoio nas coletas. Para Gilberto Vasconcelos pela imagem da flor de Adansonia digitata. B A O B Á 16 A d a n s o n i a d i g i t a t a L . P E N T E - D E - M A C A C O 18 A p e i b a t i b o u r b o u A u b l . P A U - R E I 20 P t e r y g o t a b r a s i l i e n s i s A l l e m ã o Á R V O R E - D E - T R I N C O M A L E E 22 B e r r y a c o r d i f o l i a ( W i l l d . ) B u r r e t P A I N E I R A - V E R M E L H A - D A - Í N D I A 24 B o m b a x c e i b a L . B A R R I G U D A 26 C a v a n i l l e s i a u m b e l l a t a R u i z & P a v. P A I N E I R A - D A S - P E D R A S 28 C e i b a e r i a n t h o s ( C a v. ) K . S c h u m . P A I N E I R A - J A S M I N 30 C e i b a j a s m i n o d o r a ( A . S t . - H i l . ) K . S c h u m . S U M A Ú M A 32 C e i b a p e n t a n d r a ( L . ) G a e r t n . P A I N E I R A - R O S A 34 C e i b a s p e c i o s a ( A . S t . - H i l . ) R a v e n n a C O L A 36 C o l a n i t i d a ( V e n t . ) S c h o t t & E n d l . C O L A 38 C o l a v e r t i c i l l a t a ( T h o n n . ) S t a p f e x A . C h e v. Í N D I C E D O M B E Y A 40 D o m b e y a x c a y e u x i i A n d r é F L O R - D O - C A S A M E N T O 42 D o m b e y a t i l i a c e a ( E n d l . ) P l a n c h . D U R I Ã O 44 D u r i o z i b e t h i n u s L . P A I N E I R I N H A 46 E r i o t h e c a g r a c i l i p e s ( K . S c h u m . ) A . R o b y n s G R E W I A 48 G r e w i a m o n t i c o l a S o n d M U T A M B A 50 G u a z u m a c r i n i t a M a r t . M U T A M B A 52 G u a z u m a u l m i f o l i a L a m S A C A - R O L H A S 54 H e l i c t e r e s b r e v i s p i r a A . S t . - H i l . P A U - J A N G A D A 56 H e l i o c a r p u s p o p a y a n e n s i s K u n t h H E R R A N I A 58 H e r r a n i a n í t i d a ( P o e p p. ) R . E . S c h u l t A L G O D Ã O - D A - A B I S S Í N A 60 Ta l i p a r i t i e l a t u m ( S w. ) F r y x e l l M A LV A - F O L H A - D E - Á C E R 62 H i b i s c u s p l a t a n i f o l i u s ( W i l l d . ) S w e e t G R A X A - D E - E S T U D A N T E 64 H i b i s c u s r o s a - s i n e n s i s L . H I B I S C O - C R E S P O 66 H i b i s c u s s c h i z o p e t a l u s ( D y e r ) H o o k . f . B A R R I G A - D ’ Á G U A 68 H y d r o g a s t e r t r i n e r v i s K u h l m . A Ç O I T A - C A V A L O 70 L u e h e a c o n w e n t z i i K . S c h u m . M U L A M B A 72 L u e h e a c y m u l o s a S p r u c e e x B e n t h . A Ç O I T A - C A V A L O 74 L u e h e a d i v a r i c a t aK . S c h u m I V I T I N G A 76 L u e h e a g r a n d i f l o r a M a r t . & Z u c c . M A LV A V I S C U S 78 M a l v a v i s c u s a r b o r e u s C a v. S A P O T A - D E - S O L I M Õ E S 80 M a t i s i a c o r d a t a H u m b . & B o n p l . C H E N D E R A I 82 M i c r o c o s t o m e n t o s a S m M O N G U B A 84 P a c h i r a a q u a t i c a A u b l . v a r. a q u a t i c a M O N G U B A 86 P a c h i r a a q u a t i c a v a r. m a n a u s e n s i s A . R o b y n s M A M O R A N A 88 P a c h i r a g l a b r a P a s q . M O N G U B A 90 P a c h i r a i n s i g n i s ( S w. ) S a v i g n y C U P U A Ç U R A N A 92 P a t i n o a p a r a e n s i s ( H u b e r ) C u a t r e c . G U Ê T A 94 P a v o n i a a l n i f o l i a A . S t . - H i l E M B I R U Ç U 96 P s e u d o b o m b a x l o n g i f l o r u m ( M a r t . ) A . R o b y n s E M B I R U Ç U 98 P s e u d o b o m b a x m a j u s ( A . R o b y n s ) C a r v . - - S o b r. M U N G U B E I R A 100 P s e u d o b o m b a x m u n g u b a ( M a r t . ) D u g a n d E M B I R U Ç U 102 P s e u d o b o m b a x p e t r o p o l i t a n u m A . R o b y n s I M B I R U Ç U 104 P s e u d o b o m b a x t o m e n t o s u m ( M a r t . ) A . R o b y n s K A M I K A R A 106 P t e r o s p e r m u m a c e r i f o l i u m ( L . ) W i l l d . C A R D E I O 108 S c l e r o n e m a m i c r a n t h u m ( D u c k e ) D u c k e M A T A - P A U - D E - E S P I N H O 110 S p i r o t h e c a r i v i e r i ( D e c n e . ) U l b r. v a r. r i v i e r i M A N D U V I 112 S t e r c u l i a a p e t a l a ( J a c q . ) H . K a r s t . C H I C H Á - F E D O R E N T O 114 S t e r c u l i a f o e t i d a L . H I B I S C O - D A - P R A I A 116 Ta l i p a r i t i t i l i a c e u m ( L . ) F r y x e l l C A C A U 118 T h e o b r o m a c a c a o L . C U P U A Ç U 120 T h e o b r o m a g r a n d i f l o r u m ( W i l l d . e x S p r e n g . ) K . S c h u m C A C A U Í 122 T h e o b r o m a s p e c i o s u m W i l l d . e x S p r e n g . C U P U Í 124 T h e o b r o m a s u b i n c a n u m M a r t . T E S P É S I A 128 A z a n z a g a r c k e a n a ( F. H o f f m . ) E x e l l & H i l l c . T E S P É S I A 130 T h e s p e s i a p o p u l n e o i d e s ( R o x b . ) K o s t e l C O P O - D E - V I N H O 132 Tr i p l o c h i t o n z a m b e s i a c u s M i l n e - R e d h . 17 Adansonia digitata L. B A O B Á CARACTERÍSTICAS Árvore de até 25 metros, com ramos cilín- dricos, tronco levemente estriado e dila- tado. Folhas alternas, compostas, digita- das com 2 a 9 folíolos de margem inteira, estípulas caducas. Flores pêndulas com longos pedicelos, cálice verde e corola alva. Fruto com pilosidade cinza-amarela- das, comestível e de sabor agridoce. DISTRIBUIÇÃO Endêmica da África, encontrada em cultivo no Brasil. FENOLOGIA Floresce em janeiro e fevereiro e frutifi- ca em fevereiro. USOS O tronco dilatado, com até 10 metros de diâmetro, tem capacidade de arma- zenar grande quantidade de água. As folhas, cascas, polpa e sementes são comestíveis e utilizadas na medicina popular no tratamento de malária, tu- berculose, febre, infecções, diarreia, anemia, disenteria, dor de dente, en- tre outras enfermidades. Esta espécie é uma das mais duradouras do mundo. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 32F. 19 P E N T E - D E - M A C A C O CARACTERÍSTICAS Árvore de até 6 metros com ramos ci- líndricos, glabros e tronco fissurado. Fo- lhas alternas com presença de estípula, pecíolo piloso, lâmina foliar simples, elíptica com margem serreada, pilosa. Flor com cinco sépalas e pétalas ama- reladas, estames unidos na base. Fruto globoso, deprimido na parte superior, esverdeado cobertos com cerdas. DISTRIBUIÇÃO No Brasil, nas regiões Sudeste, Centro- -Oeste, Nordeste e Norte. FENOLOGIA Floresce em janeiro, março e abril e fru- tifica em outubro, novembro, dezem- bro e janeiro. USOS Possui potencial ornamental, madeira leve e macia, utilizada para fabricação de pequenas embarcações. Seus frutos se assemelham a um ouriço-do-mar. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 9A, 25B, 17E. Apeiba tibourbou Aubl. 21 P A U - R E I CARACTERÍSTICAS Árvore de até 30 metros com ramos ci- líndricos, pilosos e tronco liso de casca fina. Folhas alternas, estípulas caducas, de pecíolo piloso, lâmina foliar simples, elíptica, com margem inteira. Flor com pétalas esverdeadas externamente e arroxeadas internamente, órgãos repro- dutivos masculinos formando um tubo com estames unidos do centro ao ápice. Fruto globoso, lenhoso, acastanhado. DISTRIBUIÇÃO No Brasil, nos estados de Pernambuco, Minas Gerais e Rio de Janeiro. FENOLOGIA Floresce e frutifica em novembro. USOS Madeira usada para caixotaria, possui potencial ornamental. O nome pau-rei provém do grande porte que alcança. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 24B, 17B. Pterygota brasiliensis Allemão 23 Berrya cordifolia (Willd.) Burret ÁRVORE-DE-TRINCOMALEE CARACTERÍSTICAS Árvore de até 30 metros, com ramos cilíndricos, glabros e tronco fissurado. Folhas alternas com presença de estí- pulas, pecíolo glabro, lâmina foliar sim- ples e elíptica com margem inteira. Flor com sépalas esverdeadas externamen- te e amareladas internamente, pétalas brancas. DISTRIBUIÇÃO Ásia e África tropical, Austrália, Estados Unidos (Havaí), Fiji. FENOLOGIA Floresce em janeiro e frutifica em março. USOS Possui potencial ornamental, sua madei- ra é usada para construções e móveis. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 9A. 25 Bombax ceiba L. PAINEIRA-VERMELHA-DA-ÍNDIA CARACTERÍSTICAS Árvore de até 20 metros com ramos ci- líndricos, aculeados e tronco levemente estriado com acúleos. Folhas alternas, compostas, digitadas com 5 a 8 folíolos elípticos de margem inteira, estípulas caducas. Flores com cálice esverdeado, corola avermelhada. Fruto amarronzado, com numerosas sementes pretas imersas em abundante paina alva. DISTRIBUIÇÃO China, Filipinas, Índia, Indonésia, Laos, Malásia, Myanmar, Papua Nova Guiné, Paquistão, Tailândia, Vietnã. FENOLOGIA Floração entre julho e agosto. USOS Mesmo não sendo de fácil cultivo, é muito usada para ornamentação e sua madeira para caixotarias. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 32F. 27 Cavanillesia umbellata Ruiz & Pav. B A R R I G U D A CARACTERÍSTICAS Árvore de até 20 metros com ramos cilín- dricos, tronco levemente estriado e for- temente dilatado. Folhas alternas, sim- ples, cordadas de margem inteira, com estípulas caducas e pecíolo glabro. Flo- res com cálice ferrugíneo, corola amare- lada a avermelhada, fruto piloso, alado, acastanhado. DISTRIBUIÇÃO No Brasil, nos estados de Tocantins, Bahia, Piauí, Goiás e Minas Gerais. FENOLOGIA Floresce entre agosto e setembro, e fru- tifica entre setembro e outubro. USOS Possui potencial ornamental, a madei- ra pode ser usada para enchimento de salva vidas e para caixotaria. O fruto produz uma substância gelatinosa para nutrir o embrião em longos períodos de seca. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 26A, 39A. 29 Ceiba erianthos (Cav.) K.Schum. P A I N E I R A - D A S - P E D R A S CARACTERÍSTICAS Árvore de até 8 metros com ramos ci- líndricos, aculeados e tronco estriado, dilatado e com acúleos. Folhas alternas, compostas digitadas com 6 a 7 folíolos elípticos de margem inteira, com estípu- las caducas e pecíolo glabro. Flor com cálice esverdeado e corola alva, muito pilosa na parte externa e esbranquiçada com máculas vináceas na parte interna. Fruto verde, com numerosas sementes pretas imersas em abundante paina alva. DISTRIBUIÇÃO Endêmica do Brasil,nos estados do Es- pírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janei- ro e Bahia. FENOLOGIA Floresce entre março e julho e frutifica de julho a outubro. USOS Possui potencial ornamental. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 3F. 31 Ceiba jasminodora (A.St.-Hil.) K.Schum. P A I N E I R A - J A S M I N CARACTERÍSTICAS Árvore de até 6 metros de altura com ra- mos cilíndricos, aculeados e tronco es- triado, dilatado, tortuoso e com acúleos. Folhas alternas, compostas, digitadas com três folíolos elípticos a ovados de margem inteira, com estípulas caducas. Flor com cálice esverdeado e corola alva a amarelada. Fruto verde, com numero- sas sementes pretas imersas em abun- dante paina alva. DISTRIBUIÇÃO Endêmica do Brasil, ocorre somente em Minas Gerais. FENOLOGIA Floresce entre abril e julho. USOS Possui potencial ornamental e sua pai- na é utilizada como enchimento para travesseiros e almofadas. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 15A. 33 Ceiba pentandra (L.) Gaertn. S U M A Ú M A CARACTERÍSTICAS Árvore de até 70 metros, com ramos ci- líndricos, aculeados e tronco estriado, com acúleos e grandes sapomemas. Fo- lhas alternas, compostas, digitadas com 5 a 8 folíolos elípticos a lanceolados de margem inteira, as vezes levemen- te denticulada, com estípulas caducas. Flores com cálice esverdeado e corola alva a levemente amareladas ou rosa- das externamente, cobertas de pelos brancos. Fruto verde com numerosas sementes pretas imersas em abundan- te paina alva. DISTRIBUIÇÃO No Brasil, ocorre nos estados do Acre, Pará, Roraima e Maranhão. FENOLOGIA Floresce entre agosto e setembro e frutifi- ca em outubro e novembro. USOS A paina dos frutos são usadas para en- chimento de colchões e travesseiros. As raízes externas, em forma de tábuas, são usadas pelos índios na comunica- ção pela floresta, mediante batidas eco- ando o som pela mata adentro. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 31B, 20C, 20D, 3D, 8A, 27D, 30G, 34C. 35 Ceiba speciosa (A.St.-Hil.) Ravenna P A I N E I R A - R O S A CARACTERÍSTICAS Árvore de até 30 metros com ramos ci- líndricos, aculeados e tronco estriado, dilatado com acúleos. Folhas alternas, compostas, digitadas com 5 a 6 folíolos elípticos a lanceolados de margem ser- reada, com estípulas caducas. Flores com cálice esverdeado, corola rosa no ápice e alva a amarelada na base, com máculas arroxeadas. Fruto verde, com numerosas sementes pretas imersas em abundante paina alva. DISTRIBUIÇÃO No Brasil nas regiões Sul e Sudeste, e nos estados do Pará, Bahia, Mato grosso do Sul e Mato Grosso. FENOLOGIA Floração entre janeiro e maio, a frutifi- cando entre maio e agosto. USOS Possui potencial ornamental e a paina dos frutos são usadas para preenchimen- to de colchões, travesseiros e brinquedos de pelúcia. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 33A. 37 Cola nitida (Vent.) Schott & Endl. C O L A CARACTERÍSTICAS Árvore com até 20 metros, ramos ci- líndricos, glabros e tronco fissurado. Folhas alternas, estípulas caducas, de pecíolo glabro e lâmina foliar simples, elíptica, com margem inteira. Flores com sépalas esverdeadas e pétalas arro- xeadas na base e amareladas no ápice, fruto esverdeado e glabro. DISTRIBUIÇÃO Nativa da faixa equatorial africana. FENOLOGIA Floresce entre agosto, setembro, outu- bro e novembro e frutifica entre maio e junho e em dezembro. USOS Possui potencial ornamental. As semen- tes dos frutos são ricas em cafeínas e tri- turadas formam um pó rico em cola, por isso são consumidas como estimulante e usadas para o preparo de refrigerantes. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 20G, 11A, 33A, 17B. 39 Cola verticillata (Thonn.) Stapf ex A.Chev. C O L A CARACTERÍSTICAS Árvore com ramos cilíndricos e glabros com troncos fissurados. Folhas vertici- ladas e estípulas caducas, de pecíolo glabro, lâmina foliar simples elíptica de margem inteira. Flores com pétalas amareladas a rosadas externamente e alvacenta a amareladas internamente com linhas vinosas. DISTRIBUIÇÃO Nativa da África. FENOLOGIA Floresce em maio. USOS Possui potencial ornamental. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 9D. 41 Dombeya x cayeuxii André D O M B E Y A CARACTERÍSTICAS Arbusto com ramos cilíndricos, pilosos e tronco fissurado. Folhas alternas com presença de estípulas, com pecíolo pi- loso, lâmina foliar simples ovada com margem recortada e serreada. Flores com brácteas pardacentas, sépalas es- verdeadas e pétalas rosadas a alvacen- tas. DISTRIBUIÇÃO Originária da África. FENOLOGIA Floresce em junho. USOS Possui potencial ornamental. Híbrido de Dombeya wallichii (Lindl.) K.Schum. e Dombeya burgessiae Gerrard ex Harv. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 18A. 43 Dombeya tiliacea (Endl.) Planch. F L O R - D O - C A S A M E N T O CARACTERÍSTICAS Arbusto de até 3 metros, com ramos ci- líndricos e glabros e tronco fissurado, áspero e cinza. Folhas alternas, estípu- las caducas, com pecíolo piloso, lâmina foliar simples ovada, com margem ser- reada. Flores com brácteas e sépalas esverdeadas e pétalas esbranquiçadas. DISTRIBUIÇÃO Endêmica das ilhas Mascarenhas, Mau- rícia e Reunião. FENOLOGIA Floresce em março. USOS Possui potencial ornamental. As flores atraem muitos insetos de várias es- pécies, sendo um bom exemplar para atrair vida silvestre. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 18A. 45 Durio zibethinus L. D U R I Ã O CARACTERÍSTICAS Árvore de até 35 metros, com ramos cilíndricos, glabros e tronco esfoliante. Folhas alternas, estípulas caducas, de pecíolo glabro, lâmina foliar simples elíptica, esverdeada na parte adaxial e amarelada na abaxial, com margem in- teira. Flores com sépalas esverdeadas e pétalas alvacentas. Fruto esverdeado de casca dura, espinhosa e odor fétido. DISTRIBUIÇÃO Tailândia, Malásia, Indonésia, Filipinas, Vietnã e Índia. FENOLOGIA Floresce em abril e frutifica entre setem- bro e outubro. USOS Possui potencial ornamental. O fruto, é comestível e muito apreciado em toda Ásia tropical, sendo considerado “o rei dos frutos” no local, e suas sementes, torradas, são ingeridas como castanhas. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 31B. 47 Eriotheca gracilipes (K.Schum.) A.Robyns P A I N E I R I N H A CARACTERÍSTICAS Árvore de até 20 metros, com ramos ci- líndricos e tronco estriado, levemente dilatado. Folhas alternas, compostas, digitadas com 3 a 5 folíolos espatulado a obovado de margem inteira, com estí- pulas caducas. Flores sem nectários no receptáculo, ou com 3 a 5 nectários, cá- lice esverdeado a acastanhado e corola amarelada. Fruto esverdeado a ferrugí- neo e piloso, com numerosas sementes acastanhadas imersas em paina doura- da a ferrugínea. DISTRIBUIÇÃO No Brasil nos estados de Rondônia, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Ge- rais, São Paulo e Rio de Janeiro. FENOLOGIA Floresce entre maio e dezembro e frutifi- ca entre dezembro e março. USOS Possui potencial ornamental. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 36C. 49 Grewia monticola Sond G R E W I A CARACTERÍSTICAS Árvore de até 10 metros, com ramos ci- líndricos e glabros com tronco íntegro e áspero. Folhas alternas, estípulas cadu- cas, de pecíolo piloso, lâmina foliar sim- ples elíptica e assimétrica na base, com margem serreada. Flor com sépalas e pé- talas amareladas. DISTRIBUIÇÃO Nativa de Zimbábue e largamente distri- buída no Sudoeste africano. FENOLOGIA Floresce em dezembro. USOS Possui potencial ornamental. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 18F. 51 Guazuma crinita Mart. M U T A M B A CARACTERÍSTICAS Árvore de até 10 metros, com ramos ci- líndricos e glabros com tronco íntegro e áspero.Folhas alternas, estípulas cadu- cas, de pecíolo piloso, lâmina foliar sim- ples elíptica e assimétrica na base, com margem serreada. Flor com sépalas e pé- talas amareladas. Frutos recobertos por apêndices filiformes e plumosos. DISTRIBUIÇÃO Nativa da América do Sul e muito co- mum na Região Sudeste do Brasil. FENOLOGIA Frutifica em maio. USOS Possui potencial madeireiro e habita lo- cais abertos e clareiras. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 40B. 53 Guazuma ulmifolia Lam. M U T A M B A CARACTERÍSTICAS Árvore de até 15 metros, com ramos cilíndricos, glabros e tronco fissurado. Folhas alternas, estípulas caducas, de pecíolo piloso, lâmina foliar simples elíptica com margem serreada. Flor com sépalas esverdeadas e pétalas le- vemente rosadas na base e amareladas no ápice. Fruto globoso, muricado, seco e escuro. DISTRIBUIÇÃO No Brasil nas regiões Sul e Sudeste, e também nos estados do Acre, Pará, Rondônia, Alagoas, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. FENOLOGIA Floresce em dezembro e janeiro, e fruti- fica em julho e dezembro. USOS Possui potencial ornamental, sua ma- deira é muito utilizada para carpintaria. A casca é utilizada na fabricação de cor- das e tecidos, a polpa dos frutos é co- mestível. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 17B, 17E. 55 Helicteres brevispira A.St.-Hil. S A C A - R O L H A S CARACTERÍSTICAS Arbusto de até 6 metros, com ramos ci- líndricos, ásperos e flexuosos com tron- co liso. Folhas alternas, com presença de estípulas, de pecíolo piloso, lâmina foliar simples elíptica, com margem ser- reada. Fruto pardacento espiralado em forma de saca rolha. DISTRIBUIÇÃO No Brasil, nas regiões Sudeste, Centro- -Oeste e Nordeste nos estados do Paraná, Maranhão, Pará, Rondônia e Tocantins. FENOLOGIA Floresce a partir de dezembro e frutifica em março. USOS Espécie excepcionalmente ornamental pela floração delicada e vistosa. O por- te é médio, podendo ser plantada em jardins e praças. Desperta curiosidade pela semelhança do fruto com um sa- ca-rolha. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 17A, cactário. 57 Heliocarpus popayanensis Kunth P A U - J A N G A D A CARACTERÍSTICAS Árvore de até 10 metros, com ramos cilíndricos e glabros com tronco fissu- rado. Folhas alternas, com presença de estípulas, de pecíolo glabro, lâmina fo- liar simples elíptica, com margem serre- ada. Flores com sépalas esverdeadas e pétalas amareladas. O fruto é arroxeado e piloso. DISTRIBUIÇÃO Costa Rica até o Nordeste da Argentina, preferencialmente no lado acidental da América do Sul. No Brasil, pode ser as- sociado ao cultivo. FENOLOGIA Floresce de janeiro a maio. USOS O nome Heliocarpus, faz alusão a seus pequenos frutos que lembram o sol. Possui potencial ornamental. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 37A. 59 Herrania nítida (Poepp.) R.E.Schult H E R R A N I A CARACTERÍSTICAS Árvore de até 6 metros, com ramos ci- líndricos e pilosos e tronco fissurado. Folhas alternas, estípulas caducas, de pecíolo piloso, lâmina foliar compos- ta, com folíolos elípticos, com margem dentada da metade para ápice. Flores com sépalas esverdeadas a arroxeadas e pétalas arroxeadas. Frutos esverdea- dos e pilosos. DISTRIBUIÇÃO Floresta Amazônica. FENOLOGIA Floresce em fevereiro e julho e frutifica em setembro e fevereiro. USOS Possui potencial ornamental. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 20A. 61 Talipariti elatum (Sw.) Fryxell A L G O D Ã O - D A - A B I S S Í N A CARACTERÍSTICAS Árvore de até 4 metros, com ramos ci- líndricos e glabros e tronco fissurado. Folhas alternas, com presença de estí- pulas, de pecíolo piloso, lâmina foliar simples ovada, com margem inteira. Flores com sépalas esverdeadas, péta- las avermelhadas, órgão reprodutivo masculino formando um tubo com es- tames unidos da base até o ápice, fruto esverdeado e muito piloso. DISTRIBUIÇÃO Originária do Caribe. FENOLOGIA Floresce entre março e julho. USOS Possui potencial ornamental e sua madei- ra usada na confecção de caixas em sua localidade de origem. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 22C. 63 Hibiscus platanifolius (Willd.) Sweet M A L V A - F O L H A - D E - Á C E R CARACTERÍSTICAS Arvoreta de até 10 metros, com ramos cilíndricos glabros. Folhas alternas, estí- pulas caducas, de pecíolo piloso, lâmina foliar simples, lobada com margem ser- reada. Flores com sépalas esverdeadas, pétalas inteiras, arroxeadas na base e esbranquiçadas no ápice, órgão repro- dutivo masculino formando um tubo com estames unidos da base até o ápi- ce, fruto esverdeado e muito piloso. DISTRIBUIÇÃO Originária da Índia. FENOLOGIA Floresce em maio e frutifica em setem- bro. USOS Possui potencial ornamental. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 22G. 65 Hibiscus rosa-sinensis L. GRAXA-DE-ESTUDANTE CARACTERÍSTICAS Arbusto de até 5 metros, com ramos ci- líndricos e glabros e tronco liso e flexu- osos. Folhas alternas, estípulas caducas, de pecíolo piloso, lâmina foliar simples ovada, com margem serreada. Flores com brácteas e sépalas esverdeadas, pétalas inteiras, avermelhadas, órgãos reprodutivos masculinos formando um tubo com estames unidos do centro ao ápice, com estigma unidos no ápice. DISTRIBUIÇÃO Provavelmente Ásia Tropical e Havaí, porém é amplamente cultivada pelo mundo. FENOLOGIA Florence entre setembro, outubro, no- vembro e dezembro. USOS Uma das espécies mais cultivadas do mundo como ornamental e flor símbo- lo do Hawaí. Reza a lenda, que as flores esfregadas nos sapatos dão-lhe um bri- lho, fazendo alusão ao nome popular. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 22E. 67 Hibiscus schizopetalus (Dyer) Hook.f. H I B I S C O - C R E S P O CARACTERÍSTICAS Arbusto de até 3 metros, com ramos cilíndricos e flexuosos. Folhas alternas, estípulas caducas, de pecíolo piloso, lâmina foliar simples elíptica, com mar- gem serreada. Flores com sépalas esver- deadas, pétalas recortadas, avermelha- das na base e rosada no ápice, órgãos reprodutivos masculinos formando um tubo com estames unidos do centro ao ápice. DISTRIBUIÇÃO Originário da África tropical Oriental. FENOLOGIA Floresce entre setembro, outubro, no- vembro e dezembro. USOS Possui potencial ornamental. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 22C, 3C, 11F, 29C. 69 Hydrogaster trinervis Kuhlm. BARRIGA-D’ÁGUA CARACTERÍSTICAS Árvore de até 25 metros, com ramos cilíndricos, glabros e tronco fissurado. Folhas alternas, estípulas caducas, de pecíolo glabro, lâmia foliar simples elíp- tica, com margem inteira. Flores com sépalas e pétalas esverdeadas e esta- mes amarelados. DISTRIBUIÇÃO No Brasil, nos estados da Bahia e Espíri- to Santo. FENOLOGIA Floresce em março. USOS Possui potencial ornamental. Este exem- plar pode ter servido para a primeira descrição da espécie. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 9A. 71 Luehea conwentzii K.Schum. . AÇOITA-CAVALO CARACTERÍSTICAS Árvore, ramos cilíndricos e levemente pilosos. Folhas alternas, estípulas cadu- cas, de pecíolo piloso, lâmina foliar sim- ples elíptica de margem serreada. Flo- res com sépalas esverdeadas e pétalas esbranquiçadas, estames numerosos e esbranquiçados. Fruto imaturo esverde- ado e piloso, quando maduro torna-se pardacento. DISTRIBUIÇÃO Endêmica do Brasil, ocorre no Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. FENOLOGIA Floresce e frutifica em março. USOS Possui potencial ornamental e fornece madeira de lei. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 27D, 31B. 73 Luehea cymulosa Spruce ex Benth. MULAMBA CARACTERÍSTICAS Árvore, ramos cilíndricos e pilosos. Fo- lhas alternas, estípulas caducas, de pecí- olopiloso, lâmina foliar simples elíptica. Flores com sépalas esverdeadas e péta- las esbranquiçadas. Frutos pardecentos e levemente pilosos. DISTRIBUIÇÃO No Brasil, nos Estados do Acre, Amazo- nas e Pará. FENOLOGIA Floresce e frutifica em fevereiro. USOS Possui potencial ornamental e fornece madeira de lei. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 27D. 75 Luehea divaricata K.Schum AÇOITA-CAVALO CARACTERÍSTICAS Árvore de até 10 metros, com ramos ci- líndricos e glabros com tronco fissura- do. Folhas alternas, estípulas caducas, de pecíolo piloso, lâmina foliar simples elíptica, com margem serreada. Flor com sépalas esverdeadas e pilosas e pé- talas amareladas na base e arroxeadas no ápice. Fruto, pardacento, pequeno e glabro. DISTRIBUIÇÃO No Brasil, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. FENOLOGIA Floresce e frutifica em dezembro e ja- neiro. USOS Possui potencial ornamental, a madeira é adequada para celulose e papel, e é utilizada para confecção de móveis. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 17D, 8D. 77 Luehea grandiflora Mart. & Zucc. IVITINGA CARACTERÍSTICAS Árvore de até 17 metros, com ramos cilíndricos e pilosos e tronco fissurado. Folhas alternas, estípulas caducas, de pecíolo piloso, lâmina foliar simples elíptica, com margem serreada. Flor com pedúnculo piloso, brácteas amar- ronzadas, sépalas amarronzadas a ro- sadas e pétalas esbranquiçadas. Fruto imaturo amarelado, tornando-se acas- tanhado quando maduro, piloso. DISTRIBUIÇÃO No Brasil, nos estados do Pará, Bahia, Ceará, Maranhão, Distrito Federal, Goi- ás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. FENOLOGIA Floresce em maio e frutifica em dezem- bro. USOS É a espécie com o maior fruto de Luehea. Madeira utilizada com muita frequência na produção de móveis, cadeiras, saltos de calçados, caixas, ripas e caibros, pos- sui potencial ornamental. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 37A, 9A. 79 Malvaviscus arboreus Cav. MALVAVISCUS CARACTERÍSTICAS Arbustos de até 3 metros, com ramos cilíndricos, glabros e flexuosos. Folhas alternas, estípulas caducas, de pecíolo piloso, lâmina foliar simples ovada com margem serreada. Flores com sépalas esverdeadas, pétalas inteiras fechadas, vermelhas, órgãos reprodutivos mascu- linos formando tubo com estames uni- dos no ápice. DISTRIBUIÇÃO Originário do México e norte da améri- ca do Sul. FENOLOGIA Floresce durante todo ano. USOS Possui potencial ornamental e também figura em uma das espécies mais cul- tivadas do mundo. Existem muitas va- riedades híbridas que são basicamente diferenciadas pela cor da flor. O chá fei- to de suas flores é usado para curar ou aliviar: problemas estomacais; diarreia; disenterias; estados gripais; febres; vô- mitos; tuberculose (decocto das flores). LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 22C, 30G, 34B. 81 Matisia cordata Humb. & Bonpl. SAPOTA-DE-SOLIMÕES CARACTERÍSTICAS Árvore de até 25 metros, com ramos cilíndricos e tronco estriado. Folhas al- ternas, simples, cordadas de margem inteira, com estípulas caducas. Flores agrupadas em fascículos ao longo dos ramos, com cálice verde a amarelado e corola amarelada. Frutos acastanhados, com polpa laranja e cinco sementes al- vas e amareladas. DISTRIBUIÇÃO No Brasil, nos estados do Acre e Ama- zonas. FENOLOGIA Floresce em agosto e setembro. USOS Fruto comestível, possui potencial or- namental e madeira utilizada para cai- xotaria leve. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 20A, 39A. 83 Microcos tomentosa Sm CHENDERAI CARACTERÍSTICAS Árvore de até 20 metros, com ramos cilíndricos e pilosos e tronco fissurado. Folhas alternas, com presença de estí- pulas, de pecíolo piloso, lâmina foliar simples elíptica, com margem serreada. Flor com sépalas esverdeadas e pétalas amareladas, estames amarelados. Fruto esverdeado, glabro e globoso. DISTRIBUIÇÃO Malásia, Filipinas, Tailândia e Indochina. FENOLOGIA Floresce em dezembro. USOS Possui potencial ornamental. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 9A, 18F. 85 Pachira aquatica Aubl. var. aquatica MONGUBA CARACTERÍSTICAS Árvore de até 14 metros, com ramos cilíndricos e tronco estriado. Folhas al- ternas, compostas, digitadas com 5 a 6 folíolos elípticos de margem inteira, cartáceos com estípulas caducas. Flo- res com 3 a 5 nectários vermelhos no receptáculo, cálice acastanhado, corola amareladas e esbranquiçada na base e vinácea no ápice. Frutos acastanhados, com numerosas sementes castanhas e com paina residual de cor alva. DISTRIBUIÇÃO No Brasil, ocorre nos estados do Acre, Amazonas, Pará e Maranhão. FENOLOGIA Floresce entre fevereiro e setembro, fru- tificando entre agosto e setembro. USOS Possui potencial ornamental, frutos com sementes comestíveis após assadas. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 26C, 26E, 3F, 3G. 87 Pachira aquatica var. manausensis A.Robyns MONGUBA CARACTERÍSTICAS Árvore de até 5 metros, ramos cilíndri- cos, verrucosos e tronco estriado. Folhas alternas, compostas, digitadas com 5 a 8 folíolos elípticos de margem inteira, coriáceos, com estípulas caducas. Flo- res com 3 a 5 nectários vermelhos no receptáculo, cálice acastanhado, corola amarelada a alaranjada, estames esbran- quiçados na base na base e vináceos no ápice. Frutos acastanhados, com nume- rosas sementes castanhas e com paina residual de cor alva. DISTRIBUIÇÃO Endêmica do Brasil, ocorre no estado do Amazonas. FENOLOGIA Floresce entre dezembro e fevereiro. USOS Possui potencial ornamental. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 3G. 89 Pachira glabra Pasq. MAMORANA CARACTERÍSTICAS Árvore de até 10 metros, com ramos cilíndricos e tronco estriado. Folhas alternas, compostas, digitadas com 5 a 7 folíolos elípticos de margem intei- ra, cartáceos, com estípulas caducas. Flores com 3 a 5 nectários alvos no re- ceptáculo, cálice e corola alvos. Frutos esverdeados, com numerosas sementes castanho claras, com listas brancas e com paina residual de cor alva. DISTRIBUIÇÃO No Brasil, nos estados da Bahia, Distrito Federal, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. FENOLOGIA Floresce entre setembro e dezembro, e frutifica entre fevereiro e março. USOS Possui potencial ornamental, a madeira é utilizada para confecção de objetos leves e as sementes dos frutos são co- mestíveis. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 3F, 30G, 36A, 34D. 91 Pachira insignis (Sw.) Savigny MONGUBA CARACTERÍSTICAS Árvore de até 20 metros, com ramos cilíndricos e tronco estriado. Folhas al- ternas, compostas, digitadas com 5 a 7 folíolos elípticos de margem inteira, cartáceos com estípulas caducas. Flores sem nectários no receptáculo ou com 3 a 5 nectários avermelhados, cálice acas- tanhado, corola e estames vermelhos. Frutos acastanhados, com numerosas sementes castanhas e sem paina. DISTRIBUIÇÃO No Brasil, nos estados do Acre, Amazo- nas e Pará. FENOLOGIA Floresce entre abril e agosto, e frutifica entre junho e agosto. USOS Possui potencial ornamental. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 3F, 20C, 20J, 21B, 22A. 93 Patinoa paraensis (Huber) Cuatrec. CUPUAÇURANA CARACTERÍSTICAS Árvore de até 30 metros, com ramos cilíndricos e tronco estriado. Folhas al- ternas, simples, elípticas a espatuladas de margem simples. Flores com cálice esverdeado e corola amarelada. Fruto com casca acastanhada e polpa fibrosa de cor amarela. DISTRIBUIÇÃO No Brasil, nos estados do Acre e Pará. FENOLOGIA Floresce e frutifica o ano inteiro. USOS Usada para fins ornamentais e alimentí- cios, destacando a produção de licores finos. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO26A, 26C, 20B, 20D, 3B, 40B. 95 Pavonia alnifolia A.St.-Hil GUÊTA CARACTERÍSTICAS Arbusto, com ramos angulosos, com presença de estípula cilíndrica, folhas alternas de pecíolo piloso, lâmina foliar simples elíptica, com margem serreada. Flores com sépalas esverdeadas, péta- las inteiras, vinosas na base e amarela- da no ápice, órgãos reprodutivos mas- culinos formando tubo com estames unidos no ápice. DISTRIBUIÇÃO No Brasil, nos estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro em restingas. FENOLOGIA Florece em março, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro. USOS Possui potencial ornamental. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 22C, 35A, cactário. 97 Pseudobombax longiflorum (Mart.) A. Robyns EMBIRUÇU CARACTERÍSTICAS Árvores de até 10 metros, ramos cilín- dricos e tronco fortemente estriado e dilatado. Folhas alternas, compostas, digitadas com 5 a 9 folíolos elípticos a obovados de margem inteira ou on- dulada. Flores com 6 a 18 nectários avermelhados no receptáculo, cálice esverdeado, corola acinzentada a es- branquiçada externamente, esbran- quiçadas internamente, estames alvos. Frutos esverdeados, com numerosas sementes acinzentadas pintalgada de castanho, imersas em abundante paina de cor castanha. DISTRIBUIÇÃO No Brasil, nas regiões Centro-Oeste, Su- deste e nos estados do Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins, Bahia e Maranhão. FENOLOGIA Floresce entre março e junho e frutifica entre setembro e outubro. USOS Possui potencial ornamental. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 3D, 41A. 99 Pseudobombax majus (A.Robyns) Carv.-Sobr. EMBIRUÇU CARACTERÍSTICAS Árvore de até 20 metros, com ramos ci- líndricos e tronco fortemente estriado e dilatado. Folhas alternas, compostas, digitadas com 5 a 7 folíolos elípticos a obovados de margem inteira, com es- típulas caducas. Flores com 8 a 12 nec- tários avermelhados no receptáculo, cálice esverdeado, corola amarelada a esverdeada externamente e alva inter- namente, estames alvos. Frutos angu- losos e esverdeados, com numerosas sementes castanho claras pintalgadas de castanho escuros, imersas em abun- dante paina cor castanha. DISTRIBUIÇÃO Endêmica do Brasil, ocorre nos estados da Bahia e nas regiões Sudeste e Sul. FENOLOGIA Floresce entre maio e agosto e frutifica entre agosto e outubro. USOS Possui potencial ornamental, a paina dos frutos pode ser usada para encher travesseiros e almofadas. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 3E, 3G, 27C. 101 Pseudobombax munguba (Mart.) Dugand MUNGUBEIRA CARACTERÍSTICAS Árvore de até 50 metros, com ramos ci- líndricos e tronco estriado, com estrias verdes e levemente dilatado. Folhas alternas, compostas, digitadas com 5 a 9 folíolos elípticos a oblongos, de mar- gem inteira, levemente ondulada, com estípulas caducas. Flores com cálice vináceo e corola amarelada externa- mente e alva internamente, estames alvos. Frutos vináceos, com numerosas sementes acinzentadas pintalgadas de castanho, imersas em abundante paina de cor castanho clara a dourada. DISTRIBUIÇÃO No Brasil, nos estados do Acre, Amazo- nas, Amapá e Pará. FENOLOGIA Floresce entre maio e agosto, frutifican- do entre julho e setembro. USOS Possui potencial ornamental e a paina dos frutos podem ser usadas para en- chimento de travesseiros e almofadas. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 3G, 34C, 30F. 103 Pseudobombax petropolitanum A. Robyns EMBIRUÇU CARACTERÍSTICAS Árvore de até 5 metros, com ramos ci- líndricos e tronco estriado e tortuoso. Folhas alternas, compostas, digitadas com 4 a 5 folíolos ovados a largo elípti- co de margem inteira e ondulada, com estípulas caducas. Flores com 10 a 20 nectários avermelhados, dispostos em dois círculos no receptáculo, cálice es- verdeado e corola negra a amarelada na parte externa e alva na parte interna, estames alvos. Frutos esverdeados, com numerosas sementes castanhas, imer- sas em abundante paina. DISTRIBUIÇÃO Endêmica do Brasil, nos estados do Es- pírito Santo e Rio de Janeiro. FENOLOGIA Floresce entre abril e novembro e fruti- fica entre julho e dezembro. USOS Possui potencial ornamental. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 3F. 105 Pseudobombax tomentosum (Mart.) A. Robyns IMBIRUÇU CARACTERÍSTICAS Árvore de até 8 metros, ramos cilíndri- cos e tronco estriado e dilatado. Folhas alternas, compostas, digitadas com 5 a 9 folíolos elípticos a obovados de mar- gem inteira, com estípulas caducas. Flores com 14 a 20 nectários averme- lhados, dispostos em um ou dois círcu- los no receptáculo, cálice esverdeado a castanho claro e piloso, corola amarela- da a acinzentada externamente e alva internamente. Frutos castanho claro, pi- loso, com numerosas sementes negras pintalgadas de cinza, imersas em abun- dante paina de cor castanha a dourada. DISTRIBUIÇÃO No Brasil, na região Centro-Oeste e nos estados Rondônia, Tocantins, Bahia, Mi- nas Gerais e São Paulo. FENOLOGIA Floresce em maio e frutifica em julho. USOS Possui potencial ornamental. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 37A. 107 Pterospermum acerifolium (L.) Willd. KAMIKARA CARACTERÍSTICAS Árvore de até 30 metros, com ramos cilíndricos, glabros e tronco estriado. Folhas alternas, com presença de estí- pulas, de pecíolo piloso, lâmina foliar simples, elíptica, inteira a lobada, com margem serreada muito pilosa na parte superior. Flores com sépalas amarela- das, pilosas na parte interior e exterior e pétalas esbranquiçadas. DISTRIBUIÇÃO Nativa da Ásia. FENOLOGIA Floresce em setembro e outubro. USOS Possui potencial ornamental. Suas se- mentes são aladas, e por isso o nome científico de Pterospermum (Pteron=asa). LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 17B, 7E. 109 Scleronema micranthum (Ducke) Ducke CARDEIRO CARACTERÍSTICAS Árvore de até 20 metros, ramos cilíndri- cos e tronco levemente estriado. Folhas alternas, simples, elípticas a ovadas de margem inteira, com estípulas caducas. Flores em fascículos nas axilas das fo- lhas, cálice amarelado e piloso e corola alva a amarelada, estames alvos. Frutos com 1 a 4 sementes imersas em polpa esponjosa. DISTRIBUIÇÃO Endêmica do estado do Amazonas. FENOLOGIA Floresce em setembro e outubro. USOS A madeira é utilizada para construção em geral e na indústria de móveis. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 20H, 20E. 111 Spirotheca rivieri (Decne.) Ulbr. var. rivieri MATA-PAU-DE-ESPINHO CARACTERÍSTICAS Árvore de até 15 metros, com ramos cilíndricos e tronco estriado, dilatado e aculeado. Folhas alternas, compostas, digitadas com 5 a 7 folíolos espatulados a oblongos de margem inteira e estípu- las caducas. Flores com cálice esverdea- do e corola e estames vermelhos. Frutos castanho a ferrugíneo, com muitas se- mentes negras imersas em abundante paina dourada a ferrugínea. DISTRIBUIÇÃO No Brasil, ocorre nos estados do Espíri- to Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina. FENOLOGIA Floresce entre julho e setembro, frutifi- cando entre setembro e janeiro. USOS Possui potencial ornamental. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 30F. 113 Sterculia apetala (Jacq.) H.Karst. MANDUVI CARACTERÍSTICAS Árvore de até 40 metros, com ramos cilíndricos, glabros e tronco fissurado. Folhas alternas, estípulas caducas, de pecíolo glabro, lâmina foliar simples lo- bada, com margem inteira. Flores com pétalas rosadas na base e amareladas no ápice e amarronzadas na parte ex- terna. Fruto pardacento e glabro. DISTRIBUIÇÃO No Brasil, na Floresta Amazônica e Pan- tana. FENOLOGIA Floresce entre setembro, outubro e no- vembro, dezembro, janeiro e fevereiro, frutifica em março. USOS Possui potencial ornamental, as semen- tes dosfrutos são consumidas in natura ou torradas. De madeira macia, permite a construção de ninhos em seu interior. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 20A, 20G, 20E, 9A, 9F,17B, 17E, 18A, 31B. 115 Sterculia foetida L. CHICHÁ-FEDORENTO CARACTERÍSTICAS Árvore de até 20 metros, com ramos ci- líndricos e glabros e tronco fissurado. Folhas alternas, compostas, estípulas caducas, com pecíolo glabro. Lâmina foliar simples palmada, com margem inteira. Flores com sépalas pardacentas e pétalas rosadas e amareladas. Fruto avermelhado e glabro. DISTRIBUIÇÃO Nativa de regiões tropicais da Índia e Malásia. FENOLOGIA Floresce em julho e agosto. USOS Possui potencial ornamental. Na China, as sementes torradas são apreciadas como castanhas e apresentam grande quantidade de óleo. As flores possuem um cheiro característico muito ruim. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 1E, 23D. 117 Talipariti tiliaceum (L.) Fryxell HIBISCO-DA-PRAIA CARACTERÍSTICAS Árvore de até 10 metros, com ramos ci- líndricos e glabros e tronco fissurado e áspero. Folhas alternas, estípulas cadu- cas e grandes, de pecíolo piloso, lâmi- na foliar simples ovada, com margem levemente serreada. Flores com sépa- las esverdeadas a arroxeadas, pétalas inteiras, amareladas sendo vinosas na base, órgãos reprodutivos masculinos formando um tubo com estames uni- dos da base ao ápice seguidos de 5 es- tigmas arroxeados. Frutos esverdeados e pilosos. DISTRIBUIÇÃO Originário da África e Ásia. FENOLOGIA Floresce em setembro até janeiro. USOS Possui potencial ornamental. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 22C. 119 Theobroma cacao L. CACAU CARACTERÍSTICAS Arbusto de até 6 metros, com ramos cilíndricos e glabros e tronco fissura- do. Folhas alternas, estípulas caducas, de pecíolo glabro, lâmina foliar sim- ples elíptica, com margem inteira. Flo- res com cinco pétalas esbranquiçadas triangulares, que nascem no tronco e não nos galhos. Fruto com casca dura e lisa, amarelado. DISTRIBUIÇÃO No Brasil, principalmente na região amazônica. FENOLOGIA Floresce em fevereiro e frutifica em abril, outubro e dezembro. USOS O fruto desta espécie, é todo aproveita- do. Além de ser matéria prima do cho- colate pode ser transformada em suco, geleia, destilados finos, sorvetes e cos- méticos (como a manteiga de cacau). LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 31I, 20D, 20G, 20K, 20F, 27B, 30G, 17E. 121 Theobroma grandiflorum (Willd. ex Spreng.) K.Schum CUPUAÇU CARACTERÍSTICAS Árvore de até 15 metros, com ramos cilíndricos, pilosos e tronco fissurado. Folhas alternas, estípulas caducas, de pecíolo glabro, lâmina foliar simples oblongas a obovadas, com margem in- teira. Flores com pétalas avermelhadas, nascendo nos galhos e não aderidas ao tronco, estaminódios lineares. Os frutos são carnosos com casca dura e lisa. DISTRIBUIÇÃO No Brasil, principalmente na região amazônica. FENOLOGIA Floresce em fevereiro e novembro, e frutifica em agosto. USOS O cupuaçu auxilia na redução da glice- mia e do mau colesterol, ajudando tam- bém no emagrecimento (porque reduz a saciedade). Graças a substâncias an- tioxidantes que possui, o extrato de sua semente pode ser capaz de inibir ou diminuir a progressão de cáries. Muito usado na área alimentícia. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 31I, 20H, 20A, 10A, 11F, 17B, 10A. 123 Theobroma speciosum Willd. ex Spreng. CACAUÍ CARACTERÍSTICAS Árvore de até 15 metros, com ramos ci- líndricos e glabros e tronco fissurado. Folhas alternas, estípulas caducas, de pecíolo glabro, lâmina foliar simples oblongas a obovada, de margem intei- ra. Flores com sépalas e pétalas averme- lhados-rosadas e nascem no tronco. O fruto é amarelado ovado, semelhante ao cacau. DISTRIBUIÇÃO No Brasil, principalmente na região ama- zônica. FENOLOGIA Floresce entre outubro, novembro e fe- vereiro. USOS Possui potencial ornamental e é muito utilizado para a fabricação de refres- cos, sorvetes, bolos, cremes e outras sobremesas. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 26C, 20H, 17E. 125 Theobroma subincanum Mart. CUPUÍ CARACTERÍSTICAS Árvore de até 6 metros, com ramos ci- líndricos, glabros e tronco fissurado. Folhas alternas, estípulas caducas, de pecíolo glabro, lâmina foliar simples elíptica com margem inteira. Flor com sépalas amareladas na parte externa e rosadas na parte interna, pétalas rosa- das, estaminódios ovados. Frutos obo- vados pardacentos. DISTRIBUIÇÃO No Brasil, principalmente na região amazônica. FENOLOGIA Floresce em fevereiro e março. USOS Possui potencial ornamental. Os frutos são comestíveis e aproveitados em ge- leias, sucos e refrigerantes. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 20H, 10A. 127 Azanza garckeana (F. Hoffm.) Exell & Hillc. TESPÉSIA CARACTERÍSTICAS Árvore de até 3 metros, com ramos ci- líndricos e glabros e tronco tortuoso e fissurado. Folhas alternas, estípulas ca- ducas, de pecíolo piloso, lâmina foliar simples lobada, com margem inteira, um nectário escuro na face abaxial da lâmina. Flores com sépalas pilosas es- verdeadas, pétalas inteiras, amareladas na base e avermelhadas no ápice, órgão reprodutivos masculinos formando um tubo com estames unidos da base ao ápice. Fruto esverdeado e piloso. DISTRIBUIÇÃO Originada da África tropical. FENOLOGIA Floresce entre janeiro e março e frutifica em abril e junho. USOS Possui potencial ornamental. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 22C. 129 Thespesia populneoides (Roxb.) Kostel TESPÉSIA CARACTERÍSTICAS Árvore, com ramos cilíndricos, glabros e tronco fissurado. Folhas alternas, com presença de estípulas no ápice dos ra- mos, lâmina foliar simples ovada, com margem inteira. Flores com sépalas esverdeadas, pétalas inteiras, rosadas na base e amareladas no ápice, órgão reprodutivo masculino formando um tubo com estames unidos da base até o ápice. Fruto amarronzado e glabro. DISTRIBUIÇÃO Originada da África tropical, nas mar- gens de rios. FENOLOGIA Floresce entre dezembro e maio e fruti- fica entre fevereiro e setembro. USOS Possui potencial ornamental. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 22C. 131 Triplochiton zambesiacus Milne-Redh. COPO-DE-VINHO CARACTERÍSTICAS Árvore de até 18 metros, com ramos cilíndricos e glabros e tronco fissura- do. Folhas alternas, estípulas caducas, de pecíolo piloso, lâmina foliar simples palmada lobada, com margem crenada. Flores com sépalas esverdeadas, péta- las esbranquiçadas no ápice e rosadas a arroxeadas na base. DISTRIBUIÇÃO Nativa do Zimbábue e Zâmbia. FENOLOGIA Floresce em março e abril. USOS Possui potencial ornamental. LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO 18A. 133 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BEDIAGA, B. & GUEDES-BRUNI, R. 2008. Jardim Botânico do Rio de Janeiro: dois séculos de história. In: Ormindo, P. (org.). Guia de Árvores Notáveis: 200 anos do Jardim Botânico do RJ. BOVINI, M.G. & GUIMARÃES, E.F. 2008. Verbetes. In: Árvores Notáveis-200 anos de Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Paulo Ormindo (Org.). Ed. Andrea Jakobsson. Rio de Janeiro. 297 p. COELHO, M.A.N., 2008. O inventário da coleção. In: Or- mindo, P. (org.). Guia de Árvores Notáveis: 200 anos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. RJ. SETSER, H. 1977. A revision of neotropical Tiliaceae: Apei- ba, Luehea and Lueheopsis. Dissertation. University os Kentucky. 207p. TAYLOR, E.L. 1989. Systematic studies in the tribe Stercu- lieae: A taxonômico revision of the Neotropical species of Sterculia L. (Sterculiaceae). Thesis. Harvard University. 508 p. TURNER, B.L. & MENDENHALL, M.G. 1993. A revision of Malvaviscus (Malvaceae). Annals of the Missouri Botani- cal Garden, vol 80 (2): 439-457. 135 CHAFARISDAS MUSAS JARDIM JAPONÊS LAGO FREI LEANDRO ORQUIDÁRIO BROMELIÁRIO HERBÁRIO PESQUISA BUSTO D. JOÃO V CACTÁRIO CENTRO DE VISITANTES BILHETERIA ENTRADA ENTRADA ENTRADA ENTRADA MUSEU DO MEIO AMBIENTE
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