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Fotografia 38 Rev Dental Press Estét. 2011 jul-set;8(3):38-46 39Rev Dental Press Estét. 2011 jul-set;8(3):38-46 Luiz Rafael CALiXTO, ivan YOsHiO, Jorge eusTáquiO, Matheus Coelho BANDÉCA, Marcelo Ferrarezi de ANDRADe Protocolo de fotografias odontológicas na comunicação entre CD e TPD em restaurações indiretas Protocol of dental photograph for communication between dentist and dental laboratory technician in indirect restorations Resumo O planejamento estético em dentes anteriores está intima- mente ligado a uma cuidadosa análise das desarmonias do sorriso do paciente. Dentro desse conceito, a fotografia odontológica, feita através de um protocolo padronizado, parece ser um auxílio-diagnóstico para uma correta verifica- ção desses problemas. Através dessa ferramenta, é possível realizar tratamentos personalizados, obtendo, assim, uma estética natural e harmoniosa. Abstract The aesthetic planning in anterior teeth is closely related to a careful analysis of the disharmonies of the patient’s smile. Within this concept, dental photography, made us- ing a standardized protocol, seems to help in the correct diagnosis of these problems. Through this tool, you can conduct personalized treatments, thus getting a natural and harmonious aesthetic. Keywords: Photography. Esthetic planning.Palavras-chave: Fotografia. Planejamento estético. Protocolo de fotografias odontológicas na comunicação entre CD e TPD em restaurações indiretas 40 Rev Dental Press Estét. 2011 jul-set;8(3):38-46 INTRODUÇÃO O sucesso em restaurações indiretas anteriores está diretamente ligado à excelência estética — através do restabelecimento de forma, cor, contorno e função adequados —, obtida pelo alto rigor de confecção das peças cerâmicas modernas. Para isso, necessitamos da elaboração de um planejamento estético individuali- zado, onde são envolvidos todos os fatores funcionais, biológicos e estéticos. Assim, para que possamos de- volver de forma adequada um sorriso harmonioso ao paciente, é fundamental que seja executado um minu- cioso exame clínico integrado a radiografias, fotogra- fias e modelos de estudo. O maior parceiro do cirurgião-dentista (CD) no restabe- lecimento da estética ao paciente é o técnico em prótese dentária (TPD). Porém, para que a relação CD x TPD seja de paz, e não de guerra, devemos fornecer ao técnico um conjunto de informações fundamentais para a correta execução do trabalho. Dentre essas informações estão as fotografias odontológicas intra e extrabucais, que, quando corretamente executadas, possibilitam ao técnico visua- lizar a integração entre dentes, tecido gengival, lábios e face, além de alinhamento, caracterizações, regiões de opalescência, bandas, mamelos e pigmentações. Os an- seios e expectativas dos pacientes devem ser levados em consideração e também transmitidos ao técnico. Com isso, diminuímos a possibilidade de uma frustrante, em- baraçosa e cara repetição de trabalho protético. A fotografia odontológica digital, pela rapidez do resultado e flexibilidade no tratamento da imagem, é uma valiosa ferramenta para o exercício da Odonto- logia Estética1. Atualmente, com a evolução das câmeras digitais, essa etapa está bastante facilitada, pois permite a vi- sualização e veiculação quase imediata das imagens registradas. No entanto, são necessárias objetividade e padronização do número e ângulo das fotografias, a fim de realizar somente o registro das imagens que realmente serão aproveitadas2. Assim, o objetivo deste trabalho é sugerir um proto- colo de fotografias odontológicas para análise estética do paciente, enfatizando a importância de cada uma delas nas restaurações indiretas anteriores. REVISÃO DA LITERATURA A reconstrução de um sorriso deve observar e obedecer aos princípios estéticos de composição, unidade, simetria, proporção, razão repetida, equilí- brio e linhas3. De acordo com Fradeani4, numa reabilitação an- terior, deve-se verificar os seguintes parâmetros estéticos: • Linhas de referência facial. • Exposição dentária em repouso. • Exposição dentária durante o sorriso. • Posição da borda incisal em relação ao lábio inferior. • Tamanho, harmonia e proporção dentária. • Cor e textura de superfície. A partir desses conceitos, uma sequência fotográfi- ca pode ser definida, onde em cada tomada fotográfi- ca possam ser observados alguns desses parâmetros estéticos. Além disso, uma análise da cor dos dentes e do remanescente após os preparos também pode ser padronizada através de fotografias. Assim, podemos dividir o protocolo de imagens em: 1. Fotografias para diagnóstico e análise estética. 2. Fotografias para tomada de cor dos dentes e substrato. Fotografias para diagnóstico e análise estética Para diagnóstico do caso e uma completa análise estética do paciente, podemos sugerir as seguintes to- madas fotográficas: • Fotografia de face em sorriso (Fig. 1). • Fotografia de face em perfil sorrindo (Fig. 2). • Fotografia aproximada do sorriso (Fig. 3). Calixto LR, Yoshio I, Eustáquio J, Bandéca MC, Andrade MF 41Rev Dental Press Estét. 2011 jul-set;8(3):38-46 Figura 1 - Fotografia de face em sorriso. Figura 3 - Fotografia aproximada do sorriso. Figura 4 - Fotografia aproximada com lábio em repouso. Figura 2 - Fotografia de face em perfil sorrindo. • Fotografia aproximada com lábio em repouso (Fig. 4). • Fotografia intrabucal em oclusão - frontal (Fig. 5). • Fotografia intrabucal em oclusão - perfil (Fig. 6). • Fotografia aproximada dos dentes anteriores com fundo preto (Fig. 7). Protocolo de fotografias odontológicas na comunicação entre CD e TPD em restaurações indiretas 42 Rev Dental Press Estét. 2011 jul-set;8(3):38-46 Figura 5 - Fotografia intrabucal em oclusão – frontal. Figura 7 - Fotografia aproximada dos dentes anteriores com fundo preto. Figura 6 - Fotografia intrabucal em oclusão – perfil. Face em sorriso De acordo com Rufenacht3, o exame do indivíduo, incluindo a análise da posição dos olhos, nariz, men- to e lábios, permite a identificação de pontos e linhas de referência que são indispensáveis na reabilitação estética. O paralelismo entre o plano oclusoincisal, o contorno gengival e as linhas de referência horizontais é um fator determinante na criação de um sorriso har- monioso agradável. São responsáveis pelo aspecto facial da dimensão vertical do paciente. O parâmetro mais útil na determinação do plano in- cisal e contorno gengival é a linha bipupilar paralela ao plano incisal4. A análise estética, durante o sorriso, permite avaliar o alinhamento das linhas médias dentária e facial, a inclina- ção do sorriso, o centro do sorriso, o tipo de musculatura predominante, a curvatura incisal, o corredor bucal e a ex- posição gengival, além dos fatores estéticos dentários, os quais determinam o grau de atratividade de um sorriso5. A linha interincisal deve coincidir com a linha média facial (linha traçada entre os pontos glabela, ponta do nariz e ponta do mento) ou o centro do lábio superior (filtro labial). Idealmente, essa variação entre as duas linhas não deve exceder mais que 2mm, para não cau- sar uma aparência desagradável no sorriso6. Face em perfil sorrindo Essa tomada fotográfica permite a avaliação do perfil do paciente, inclinação dentária, suporte labial e a altura do lábio. Nessa análise de perfil, deve-se verificar a posição da borda incisal na direção anteroposterior. Idealmente, deve estar posicionada dentro da borda interna do lábio inferior (transição entre o “lábio seco” e o “lábio molha- do”). Uma má posição desses incisivospode gerar uma dificuldade no adequado fechamento dos lábios5. Aproximada do sorriso Através dessa imagem podemos analisar a relação da borda dos incisivos com o lábio inferior, altura e lar- gura do sorriso e corredor bucal. Calixto LR, Yoshio I, Eustáquio J, Bandéca MC, Andrade MF 43Rev Dental Press Estét. 2011 jul-set;8(3):38-46 O plano incisal dos dentes anterossuperiores, quan- do vistos frontalmente, deve apresentar, idealmente, uma curvatura convexa coincidindo com a curvatura do lábio inferior7. A curva incisal plana ou reversa pode gerar um efeito esteticamente desagradável. Em uma vista frontal e com o paciente sorrindo, esse parâmetro tem como objetivo avaliar a exposição dos dentes anteriores. Uma linha do sorriso agradável é aquela que expõe completamente os dentes superiores e em torno de 1mm de tecido gengival8. A análise da al- tura da linha do sorriso também é importante para verifi- car a necessidade ou não de cirurgia periodontal estéti- ca para correção de discrepâncias no nível gengival dos dentes anteriores. Em casos de linha do sorriso baixa, essa correção torna-se, muitas vezes, desnecessária4. Aproximada com lábio em repouso Uma outra análise importante deve ser realizada com a mandíbula em repouso e os lábios relaxados. Nessa situação, a exposição dos dentes superiores pode variar de 1 a 5mm, e depende de alguns fatores como idade, sexo do paciente e altura dos lábios, sen- do mais expostos em mulheres e pacientes jovens9. A determinação da quantidade de exposição dos inci- sivos superiores com os lábios em repouso também cons- titui um dos parâmetros principais para determinar a ne- cessidade ou não de alterar o comprimento dos mesmos4. Quando os lábios estão entreabertos, os dentes an- terossuperiores devem apresentar o seguinte padrão: incisivos centrais próximos do lábio inferior (algumas vezes, tocando-o ligeiramente) e incisivos laterais mais afastados do lábio inferior, comparando ao central, e os caninos tocando ligeiramente os lábios10. Intrabucal em oclusão (frontal) Com essa tomada, é possível verificar o trespasse vertical, a relação de oclusão, harmonia dentária e incli- nações axiais. Quando comparados com a linha média, os eixos dos dentes anteriores normalmente possuem mesioinclinação incisal e distoinclinação apical. Essa condição de convergência coronal e divergência apical torna-se gradualmente mais acentuada nos incisivos centrais e mínima nos caninos11,12. Intrabucal em oclusão (perfil) Importante para a avaliação do trespasse horizon- tal do paciente. Com isso, torna-se mais fácil analisar a inclinação dos dentes e a necessidade de um reali- nhamento dentário no sentido axial, além de verificar a curvatura formada entre as arcadas superior e inferior. Aproximada dos dentes anteriores com fundo preto Na execução de restaurações estéticas em den- tes anteriores, é necessário compreender todos os parâmetros referentes ao grau de translucidez, opa- cidade e opalescência da estrutura dentária13,14,15. Além disso, uma fiel reprodução da textura, forma e anatomia também é necessária16. Dessa forma, as fo- tografias mais aproximadas dos elementos dentários poderão auxiliar de forma satisfatória a análise desses importantes detalhes presentes nos dentes anteriores. Um check list estético pode ser aplicado, verificando- -se fatores como: presença de papila, contorno e zê- nite gengival, ameias incisais, proporção altura-largura dos dentes e relação de contato. Fotografias para tomada de cor dos dentes e substrato Após finalização do preparo dentário, é necessário informar ao TPD a escolha de cor para confecção do trabalho definitivo. Com isso, fotografias dos dentes com escala de cor e fotografia dos preparos e substra- tos dos remanescentes com escala de cor podem ser executadas (Fig. 8, 9, 10). Modificações em softwares de edição de ima- gens podem ser executadas nessas fotografias para complementar a análise de cor e propriedades Protocolo de fotografias odontológicas na comunicação entre CD e TPD em restaurações indiretas 44 Rev Dental Press Estét. 2011 jul-set;8(3):38-46 Figura 11 - Fotografia em preto e branco para verificação de valor (luminosidade) dos dentes. Figura 12 - Fotografia aproximada em fundo preto com maior con- traste, evidenciando, principalmente, efeitos incisais dos dentes an- teriores. Figura 8 - Fotografia da escolha de cor com escala – A1. Recomen- da-se utilizar duas ou três escalas de cores mais próximas da cor escolhida (A2 e B1). Figura 9 - Fotografia para verificação de substratos escurecidos – escala Vita Classical. ópticas dos dentes. Na fotografia para tomada de cor, imagens em preto e branco podem facilitar o TPD na verificação do grau de luminosidade (valor) do elemento dentário (Fig. 11). Um outro artifício in- teressante seria um aumento no contraste (função brilho/contraste) da fotografia aproximada em fundo preto, o qual evidencia os efeitos ópticos encontra- dos no terço incisal dos dentes anteriores e o grau de saturação da dentina subjacente (Fig. 12). Figura 10 - Fotografia para verificação de substratos escurecidos – escala Vita 3D Master. Calixto LR, Yoshio I, Eustáquio J, Bandéca MC, Andrade MF 45Rev Dental Press Estét. 2011 jul-set;8(3):38-46 Figura 13 - Protocolo adicional de fotografias para comunicação CD x TPD. Observe que pode-se verificar diferentes amplitudes do sorriso da paciente. MATERIAL E MÉTODOS Observou-se também um rigor na tomada fotográfica no sentido de que todas as fotografias odontológicas fi- cassem padronizadas. Para isso, foi estabelecido um pro- tocolo de ajustes do equipamento para as tomadas foto- gráficas. Dessa forma, as fotografias foram realizadas pelo mesmo operador, com o mesmo equipamento: câmera Canon EOS 50D, flash Twin Canon MT-24EX, objetiva Ca- non macro 100mm f/2.8. Utilizou-se dois rebatedores fixa- dos aos flashes Twin, a fim de aprimorar a iluminação. Para fotografia intrabucal, foi utilizada abertura f/25, velocidade de 1/125s, ISO 200 e balanço de branco em flash. Já para as fotografias extrabucais, foi utilizado o ajuste; f/8, 1/100s, ISO 400 e balanço de branco em flash17 (Fig. 13). DISCUSSÃO A obtenção de fotografias em diferentes ângulos pode auxiliar o profissional a analisar com tranquilidade detalhes estéticos18. É uma forma muito interessante de transmitir, também para o paciente, informações sobre os problemas clínicos encontrados, podendo ampliar as imagens para uma melhor visualização2. Segundo Magne e Belser19, as fotografias permitem ao ceramista ter a visualização da face, do sorriso e do contorno de lábios do paciente, favorecendo a confec- ção de restaurações personalizadas. Muitas vezes são executadas pequenas mudanças, em relação ao enceramento diagnóstico, na anatomia e distribuição das restaurações provisórias após ins- taladas na boca do paciente. Assim, é necessário in- formar ao técnico todas essas alterações, para serem Protocolo de fotografias odontológicas na comunicação entre CD e TPD em restaurações indiretas 46 Rev Dental Press Estét. 2011 jul-set;8(3):38-46 1. Carvalho BCF. Utilização de imagem digital para diagnóstico e planejamento estético. Rev Dental Press Estét. 2006;3(1):72-82. 2. Higashi C, Gomes JC, Kina S, Andrade OS, Hirata R. Planejamento estético em dentes anteriores. In: Miyashita E. Odontologia Estética: planejamento e técnica. São Paulo: Artes Médicas; 2006. p. 139-54. 3. Rufenacht CR. Fundamentos da Estética. São Paulo: Ed. Santos; 1998. 4. Fradeani M. Análise estética: uma abordagem sistemática para o tratamento protético.São Paulo: Quintessence; 2006. 5. Colombo VL, Moro A, Rech R, Verona J, Costa GCA. Análise facial frontal em repouso e durante o sorriso em fotografias padronizadas. Parte II: avaliação durante o sorriso. Rev Dental Press Ortod Ortop Facial. 2004;9(4):86-97. 6. Kokich V. Esthetics and anterior tooth position: an orthodontic perspective. Part III: mediolateral relationships. J Esthet Dent. 1993;5(5):200-7. 7. Tjan AH, Miller GD, The JG. Some esthetic factors in a smile. J Prosthet Dent. 1984 Jan;51(1):24-8. 8. Allen EP. Use of mucogingival surgical procedures to enhance esthetics. Dent Clin North Am. 1988 Apr;32(2):307-30. 9. Vig RG, Brundo GC. The kinetics of anterior tooth display. J Prosthet Dent. 1978 May;39(5):502-4. 10. Misch CE. Guidelines for maxillary incisal edge position-a pilot study: the key is the canine. J Prosthodont. 2008 Feb;17(2):130-4. 11. Chiche GJ, Pinault A. Smile rejuvenation: a methodic approach. Pract Periodontics Aesthet Dent. 1993 Apr;5(3):37-44. 12. Golstein RE. Change your smile. Chicago: Quintessense; 1984. 13. Dietschi D. Free-hand bonding in the esthetic treatment of anterior teeth: creating the illusion. J Esthet Dent. 1997;9(4):156-64. 14. Dietschi D. Layering concepts in anterior composite restorations. J Adhes Dent. 2001;3(1):71-80. 15. Villarroel M, Fahl N, Sousa AM, Oliveira OB Jr. Direct esthetic restorations based on translucency and opacity of composite resins. J Esthet Restor Dent. 2011 Apr;23(2):73-87. 16. Fahl N Jr. Ultimate aesthetics with composites: when art and science merge. Dent Today. 1999;18(9):56-61. 17. Faccirolli IYO. A arte da fotografia digital na Odontologia. São Paulo: Ed. Santos; 2010. 18. Gürel G. The science and art of porcelain laminate veneers. Baden-Baden: Quintessence Books; 2003. 19. Magne P, Belser U. Restaurações adesivas de porcelana na dentição anterior: uma abordagem biomimética. São Paulo: Quintessence; 2003. REFERêNCIAS Luiz Rafael Calixto • Especialista e Mestre em Dentística pela UNESP-Araraquara/SP. • Doutorando em Ciências Odontológicas na UNESP-Araraquara/SP. • Professor do Curso de Especialização e Aperfeiçoamento em Dentística da AORP, Ribeirão Preto/SP. • E-mail: lrcalixto@hotmail.com Ivan Yoshio • Professor da Especialização da FORP-USP (FUNORP). • Professor de Fotografia do CETAO, cursos de Especialização, Mestrado e Doutorado. • Pós-graduado em Dentística Restauradora pela ACDC (APCD- Campinas). • E-mail: ivanyoshio@uol.com.br Jorge Eustáquio • Mestrando em Dentística Restauradora – São Leopoldo Mandic/SP. • E-mail: jorgeeustáquio@yahoo.com.br Matheus Coelho Bandéca • Professor da Graduação em Odontologia pelo Centro Universitário do Maranhão – UNICEUMA. • E-mail: bandeca1@hotmail.com Marcelo Ferrarezi de Andrade • Professor Adjunto do Departamento de Odontologia Restauradora, Faculdade de Odontologia de Araraquara – FOAr – UNESP. • E-mail: marceloferrarezi@foar.unesp.br aplicadas no trabalho definitivo. Com isso, a fotografia desses provisórios torna-se uma opção rápida e efeti- va para transmitir essas mudanças. Para se obter naturalidade nas restaurações indire- tas, é necessário também um conhecimento apurado dos princípios estéticos dentogengivais, tais como pro- porção altura-largura dos dentes, dominância dos inci- sivos centrais, posicionamento correto dos pontos de contato, presença de papilas gengivais e abertura de ameias incisais13,14,15, sendo, assim, essenciais as toma- das fotográficas aproximadas dos dentes anteriores. CONCLUSÃO A fotografia digital é uma ferramenta imprescindível dentro do planejamento estético anterior para restaura- ções indiretas, não só como auxílio no diagnóstico dos problemas estéticos, mas também no planejamento e execução do trabalho clínico, no intuito de devolver, com naturalidade e eficiência, o sorriso ao paciente. AGRADECIMENTOS Agradecemos ao técnico em prótese dentária José Carlos Romanini, pela colaboração no artigo. Enviado em: 20/06/2011 Revisado e aceito: 07/07/2011 Copyright of Revista Dental Press de Estética is the property of Dental Press International and its content may not be copied or emailed to multiple sites or posted to a listserv without the copyright holder's express written permission. However, users may print, download, or email articles for individual use.
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