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SUBSTANTIVOS E SUA CLASSIFICAÇÃO

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SUBSTANTIVOS E SUA CLASSIFICAÇÃO
Substantivo são todas as palavras que são utilizadas para a definição do objeto, da pessoa ou da substancia, sua funcionalidade é dar nomes.
Entre sua atribuição de nomes temos três variantes gênero número e grau.
Gênero compõe a classificação dos seres vivos que reúne espécies vizinhas, aparentadas, afins por apresentarem entre si semelhanças constantes.
Exemplo: Gênero humano, a espécie humana.
Gênero de vida, modo de viver.
Número é a reunião de várias unidades, ou frações de unidades. Assim compondo também a classificação mas de um modo geral a tudo.
	Exemplo: As duas meninas passaram aqui. 
	A duas pedras no chão.
Grau é a intensidade relativa, relação das diferentes partes de um todo.
	Exemplo: Essa menina é muito linda
	Sairá tão rápido quanto entrará.
Os substantivos classificam também as palavras entre próprio ou comum, primitivo ou derivado, simples ou composto, concretos ou abstratos e coletivos. Veja abaixo exemplos de cada caso:
Primitivo: palavras que não vem de outras palavras, não derivam.
	Exemplo: lata, mato, luva.
Derivado: vem de outra palavra existente.
	Exemplo: lataria, matagal, milharal.
Simples: tem apenas uma palavra que compõe o seu significado
	Exemplo: água, couve, menino.
Composto: tem duas ou mais palavras que compõe o seu significado. 
Exemplo.: água-de-cheiro, couve-flor, girassol, lança-perfume, pé-de-moleque, cachorro-quente, guarda-chuva...
Próprios: tem apenas um elemento individual que tenha um nome próprio dentro de um conjunto, sendo escrito sempre com letra maiúscula. 
Exemplo.: João, Maria, Bahia, Brasil, Rio de Janeiro, Japão.
Comuns: são substantivos que designam um elemento qualquer sem individualizá-los. 
Exemplos casa, menino, flor etc.
Concretos: serve para seres que existem ou que podem existir por si só. 
Exemplo: casa, cadeira. Também são concretos os substantivos que nomeiam divindades (Deus, anjos, almas) e seres fantásticos (fada, duende), pois, existentes ou não, não estão vinculados a alguma outra coisa para existir.
Abstratos: serve para ideias ou conceitos, cuja existência está vinculada a alguém ou a alguma outra coisa. 
Exemplo.: justiça, amor, trabalho, etc.
Coletivos: um substantivo coletivo serve para um nome singular dado a um conjunto de seres. No entanto, vale ressaltar que não se trata necessariamente de quaisquer seres daquela espécie. Alguns exemplos:
1. Uma biblioteca é um conjunto de livros, mas uma pilha de livros desordenada não é uma biblioteca. A biblioteca discrimina o gênero dos livros e os acomoda em prateleiras.
2. Uma orquestra ou banda é um conjunto de instrumentistas, mas nem todo conjunto de músicos ou instrumentistas pode ser classificado como uma orquestra ou banda. Em uma orquestra ou banda, os instrumentistas estão executando a mesma peça musical ao mesmo tempo.
3. Uma "turma" é um conjunto de estudantes, mas se juntarem num mesmo alojamento os estudantes de várias carreiras e universidades numa sala, não se tem uma turma. Na turma, os estudantes assistem simultaneamente à mesma aula. Eles possuem alguma ação ou característica em comum em relação ao grupo.
Quanto ao gênero e forma
Na língua portuguesa há dois gêneros: masculino e feminino, em regra geral será masculino o substantivo que admitir o artigo o e feminino aquele que admitir o artigo a. Quanto às formas, eles podem ser: 
Substantivos biformes
Substantivos biformes são os que apresentam duas formas, uma para o masculino, outra para o feminino, o gênero da palavra está ligado, geralmente, ao sexo do ser, havendo, portanto, uma forma para o masculino e outra para o feminino. 
Exemplo: 
Garoto – substantivo masculino indicando pessoa do sexo masculino; 
Garota – substantivo feminino indicando pessoa do sexo feminino.
Substantivos heterônimos
Substantivos heterônimos são os que apresentam duas formas, uma para o masculino, outra para o feminino, com dois radicais diferentes. 
Ex.
homem - mulher.
bode - cabra.
boi - vaca. 
Substantivos uniformes
Substantivos uniformes são os que apresentam apenas uma forma, para ambos os gêneros. Os substantivos uniformes recebem nomes especiais, que são os seguintes: 
Os comuns-de-dois são os que têm uma só forma para ambos os gêneros, com artigos distintos. 
Exemplos: o / a estudante, o / a imigrante, o / a acrobata
Os sobrecomuns são os que têm uma só forma e um só artigo para ambos os gêneros.
Exemplos: o cônjuge, a criança, o carrasco
Os epicenos são os que têm uma só forma e um só artigo para ambos os gêneros de certos animais, acrescentando as palavras macho e fêmea, para se distinguir o sexo do animal. 
Exemplos: a girafa, o tatu, a anta
Quanto ao número
Quanto ao número, os substantivos podem ser flexionados em: singular ou plural.
O singular indica um ser ou um grupo de seres;
O plural indica mais de um ser ou grupo de seres.
Exemplos:
o colega > os colegas
a menina > as meninas
Vejam algumas regras gerais da formação do plural dos substantivos:
Substantivos simples são aqueles formados por um radical apenas, ou seja, não são compostos.
a) nos substantivos terminados em al, el, ol, ul, troca-se o “l” por “is”:
Ex: papel > papéis, barril > barris, anzol > anzóis
b) Os substantivos terminados em “r” e “z” são acrescidos de “es” para o plural: 
Ex: amor > amores, luz > luzes
c) Caso o substantivo terminado em “s” seja paroxítono, o plural será invariável. Caso seja oxítono, acrescenta-se “es”: 
Ex: ônibus > ônibus, país > países
d) Os substantivos terminados em “n” formam o plural em “es” ou “s”: 
Ex: abdômen > abdômenes, pólen > polens
e) Os substantivos terminados em “m” formam o plural em “ens”: 
Ex: homem > homens, viagem > viagens
f) Os substantivos terminados em “x” são invariáveis no plural: 
Ex: tórax > tórax, xérox > xérox
g) Os substantivos terminados em “ão” têm três variações para o plural: “ões”, “ães” e “ãos”: 
Ex: eleição > eleições, pão > pães, cidadão > cidadãos
h) Os substantivos compostos que são aqueles que tem dois radicais neste caso o plural seguiria a seguinte regra:
se os elementos são ligados por preposição, só o primeiro varia (mulas-sem-cabeça); também varia apenas o primeiro elemento caso o segundo termo indique finalidade ou semelhança deste (navios-escola, canetas-tinteiro);
se os elementos são formados por palavras repetidas ou por onomatopeia, só o segundo elemento varia (tico-ticos, pingue-pongues);
nos demais casos, somente os elementos originariamente substantivos, adjetivos e numerais variam (couves-flores, guardas-noturnos, amores-perfeitos, bem-amados, ex-alunos).
Resumindo flexiona-se apenas o primeiro elemento:
quando as duas palavras são ligadas por preposições;
quando o segundo nome limita o primeiro, expressando uma idéia de fim ( canetas-tinteiro, sofás-cama).
Flexiona-se apenas o segundo elemento:
quanto há adjetivos + adjetivos (econômico-financeiros, luso-brasileiros);
quando a primeira palavra é invariável (guarda-roupas);
quando há verbo + substantivo (arranha-céus);
quando sao palavras repetidas (quero-queros);
quando se trata de nome de oracões (pai-nossos);
quando se trata de palavras anomatopaicas, que imitam sons(toc-tocs).
Flexionam-se os dois elementos quando há:
substantivo + substantivo (cirurgiões-dentistas);
substantivo + adjetivo (guardas-noturnos);
adjetivo + substantivo (livres-pensadores);
numeral + substantivo (Quintas-feiras).
Quanto ao grau
O substantivo pode apresentar três graus: normal, diminutivo e aumentativo. A formação do grau dos substantivos é bastante irregular. A formação mais comum do grau é a seguinte:
grau normal		diminutivo		aumentativo
menino		menininho		meninão
O substantivo muda de gênero dependendo do grau. Ex.: o muro/a muralha, o forno/a fornalha, a bala/o balaço. 
O grau varia dependendo do gênero do substantivo:Ex.: menino tem flexão de grau regular no diminutivo (menininho/menininha) e irregular no aumentativo (meninão/meninona). 
As flexões de grau passam a constituir com significado diferenciado do que se supõe para a flexão de grau. Ex.: gente/gentalha, senhora/senhorita, caixa/caixão. 
Flexão defectiva: uma ou mais das flexões não é praticada por razões semânticas. Ex.: senhora/senhorita. Nesse exemplo não temos flexão aumentativa. A flexão de grau defectiva é comum, pois muitos são os casos em que a flexão de grau é inaceitável na escrita. 
Diminutivo de uso afetivo: palavras como amorzinho, benzinho, Marcelinho, Aninha, mostram o uso do grau diminutivo como intensificador da parte afetiva. Nesse caso, o diminutivo tem valor semântico inverso do que normalmente porta, pois indica que certos atributos positivos do substantivo estão presentes em alta dosagem. 
Grau usado para depreciar: Palavras como velhote, gentalha e mulherzinha mostram que o grau pode ser usado para desvalorizar o substantivo.
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL GETÚLIO VARGAS
TRABALHO DE PORTUGUÊS
SUBSTANTIVO: SUA CLASSIFICAÇÃO E FORMAÇÃO
Professora Margarida
Aluno: Giovanni Asen Campos – 2º D
São Paulo
2012

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