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GEOGRAFIA_L2

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2
Geografia para Vestibular Medicina 
2ª edição • São Paulo • 2016
hexag
SISTEMA DE ENSINO
GEOGRAFIA
CIÊNCIAS HUMANAS 
e suas tecnologias
Vinicius Gruppo Hilário
hexag
SISTEMA DE ENSINO
© Hexag Editora, 2016
Direitos desta edição: Hexag Editora Ltda. São Paulo, 2016
Todos os direitos reservados.
Autor
Vinícius Gruppo Hilário
Diretor geral
Herlan Fellini
Coordenador geral
Raphael de Souza Motta
Responsabilidade editorial
Hexag Editora
Diretor editorial
Pedro Tadeu Batista
Editor
Alessandro Fagundes Lima
Alessandra Alves
Tuanny Maia Costa
Revisor
Delano Malta
Pesquisa iconográfica
Camila Dalafina Coelho
Programação visual
Hexag Editora
Editoração eletrônica
Arthur Tahan Miguel Torres
Bruno Alves Oliveira Cruz
Camila Dalafina Coelho
Eder Carlos Bastos de Lima
Raphael de Souza Motta
Capa
Hexag Editora
Fotos da capa (de cima para baixo)
http://www.fcm.unicamp.br
Acervo digital da USP (versão beta)
http://www.baia-turismo.com
Impressão e acabamento
Imagem Digital
ISBN: 978-85-68999-09-7
Todas as citações de textos contidas neste livro didático estão de acordo com a legislação, tendo por fim único e exclusivo o 
ensino. Caso exista algum texto, a respeito do qual seja necessária a inclusão de informação adicional, ficamos à disposição 
para o contato pertinente. Do mesmo modo, fizemos todos os esforços para identificar e localizar os titulares dos direitos sobre 
as imagens publicadas e estamos à disposição para suprir eventual omissão de crédito em futuras edições.
O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra está sendo usado apenas para fins didáticos, não represen-
tando qualquer tipo de recomendação de produtos ou empresas por parte do(s) autor(es) e da editora.
2016
Todos os direitos reservados por Hexag Editora Ltda.
Rua da Consolação, 954 – Higienópolis – São Paulo – SP
CEP: 01302-000
Telefone: (11) 3259-5005
www.hexag.com.br
contato@hexag.com.br
CARO ALUNO,
O Hexag Medicina é referência em preparação pré-vestibular de candidatos à carreira de Medicina. Desde 2010, 
são centenas de aprovações nos principais vestibulares de Medicina no Estado de São Paulo e em todo Brasil.
Ao atualizar sua coleção de livros para 2016, o Hexag considerou o principal diferencial em relação aos 
concorrentes: a sua exclusiva metodologia fundamentada em três pontos – período integral, estudo orientado 
(E.O.) e salas reduzidas.
O material didático foi, mais uma vez, aperfeiçoado e seu conteúdo enriquecido, inclusive com questões 
recentes dos principais vestibulares 2016. 
Esteticamente, houve uma melhora em seu layout, na definição das imagens e também na utilização de cores.
No total, são 61 livros, distribuídos da seguinte forma: 
 § 21 livros de Ciências da Natureza e suas tecnologias (Biologia, Física e Química);
 § 14 livros de Ciências Humanas e suas tecnologias (História e Geografia);
 § 07 livros de Linguagens, Códigos e suas tecnologias (Gramática, Literatura e Inglês);
 § 07 livros de Matemática e suas tecnologias;
 § 04 livros de Sociologia e Filosofia;
 § 04 livros “Entre Aspas” (Obras Literárias da Fuvest e Unicamp);
 § 02 livros “Entre Frases” (Estudo da Escrita – Redação);
 § 02 livros “Entre Textos” (Interpretação de Texto).
O conteúdo dos livros foi organizado por aulas. Cada assunto contém uma rica teoria, que contempla de 
forma objetiva o que o aluno realmente necessita assimilar para o seu êxito nos principais vestibulares e Enem, 
dispensando qualquer tipo de material alternativo complementar.
Os capítulos foram finalizados com cinco categorias de exercícios, trabalhadas nas sessões de Estudo Orien-
tado (E.O.), como segue:
 § E.O. Teste I: exercícios introdutórios de múltipla escolha, para iniciar o processo de fixação da matéria 
estudada em aula;
 § E.O. Teste II: exercícios de múltipla escolha, que apresentam grau médio de dificuldade, buscando a con-
solidação do aprendizado;
 § E.O. Teste III: exercícios de múltipla escolha com alto grau de dificuldade;
 § E.O. Dissertativo: exercícios dissertativos nos moldes da segunda fase da Fuvest, Unifesp, Unicamp e 
outros importantes vestibulares;
 § E.O. Enem: exercícios que abordam a aplicação de conhecimentos em situações do cotidiano, preparando 
o aluno para esse tipo de exame.
A edição 2016 foi elaborada com muito empenho e dedicação, oferecendo ao aluno um material moderno e 
completo, um grande aliado para o seu sucesso nos vestibulares mais concorridos de Medicina.
Herlan Fellini
Aulas 9 e 10: Fatores climáticos 6
Aulas 11 e 12: Climas do Brasil 38
Aulas 13 e 14: Domínios morfoclimáticos e bioma brasileiro 64
Aulas 15 e 16: Geomorfologia do Brasil 94
CLIMATOLOGIA E 
GEOMORFOLOGIA
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Fatores climáticos
Aulas 9 e 10
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Clima e tempo
Clima e tempo são a mesma coisa? Vejamos. Quan-
do em determinado momento do dia dizemos, por 
exemplo, que está quente e úmido, estamos nos re-
ferindo ao tempo, ou seja, às condições atmosféricas 
ou meteorológicas num tempo determinado. Como 
sabemos, as condições atmosféricas podem mudar 
de um instante para outro, e nesse caso o tempo já 
não será o mesmo. Aqui em São Paulo, no verão, é 
muito comum o céu estar limpo às duas horas da tar-
de e desabar uma grande chuva às quatro. Portanto, 
o tempo é algo momentâneo ou de curta duração. 
Tempo são as condições atmosféricas de um deter-
minado lugar em um dado momento. No entanto, 
quando afirmamos que Manaus é uma cidade quente 
e úmida, estamos nos referindo ao clima dessa cida-
de, ou seja, ao seu modo permanente de ser. Manaus 
é e continuará sendo uma cidade quente e úmida. O 
clima é algo duradouro, permanente, que não muda 
de um momento para outro. Clima é a sucessão ha-
bitual dos tipos de tempo num determinado lugar da 
superfície terrestre. Para se tentar estabelecer o clima 
de um local, é preciso observar os padrões do tempo 
durante, no mínimo, trinta anos.
Resumindo:
 § Tempo é o estado da atmosfera em determi-
nado momento, em um determinado lugar.
 § Clima é a sucessão habitual de estados de 
tempos em determinado lugar.
Nessa perspectiva, o tempo corresponde a um 
momento da atmosfera em um determinado lugar, con-
siderando as condições de temperatura, umidade, ne-
bulosidade, deslocamento do ar (vento). Como essas 
variáveis são dinâmicas, o tempo sofre constantes mo-
dificações, podendo mudar com frequência.
Já o clima caracteriza-se pela sequência de 
tempos observados durante um período longo, no 
mínimo por 30 anos seguidos. Os elementos que ca-
racterizam o tempo, que, por sua vez, determinam um 
tipo climático, sofrem ações de fatores naturais, como 
latitude, altitude, massas de ar, maritimidade, conti-
nentalidade, correntes marítimas, relevo e vegetação. 
Esses fatores ao longo de um período influenciam 
determinada região de uma forma mais constante, 
o que nos permite dizer que o clima, por exemplo, 
no deserto do Saara, na África, e no de Atacama, no 
Chile, é sempre muito seco, ao contrário da Região 
Amazônica, que é muito úmido. Assim mesmo, preci-
samos lembrar que o somatório das variáveis de um 
clima pode sofrer alteração das massas de ar e na 
intensidade de suas formações. Dessa forma, podem 
ocorrer variações no clima de uma região, como maior 
ou menor pluviosidade, calor ou frio mais intenso, en-
tre outras. 
É importante saber cada vez mais sobre as con-
dições do tempo de uma determinada região, cidade 
ou país. Aparelhos ultraprecisos e o uso de imagens 
de satélite, apontam as condições do tempo dentro 
de um certo período. Dessa forma, pode-se prever aformação de furacões, seu deslocamento, chegada de 
frentes frias, tempestades de neves e períodos de es-
tiagem ou de chuvas intensas, geadas etc. Isso permi-
te que se tomem atitudes preventivas para minimizar 
os efeitos de tais fenômenos, além de se poder, com 
frequência, prever a intensidade com que eles se da-
rão. Por exemplo, em 1975, o Brasil teve uma grande 
quebra na safra de café em virtude de uma geada 
fortíssima que arrasou os cafezais no Sudeste e áreas 
do Centro-Oeste. Os prejuízos foram incalculáveis.
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Hoje, a ocorrência de geadas é previsível pelos serviços de meteorologia, 
e o alerta faz com que os agricultores tomem providências para que elas 
não destruam as plantações. Apesar do aperfeiçoamento da técnica da 
previsão meteorológica, ainda não se conseguem obter informações e da-
dos que permitam fazer previsões de longa duração.
8
a atmosfera
O nosso planeta Terra é envolvido por uma camada gasosa chamada atmosfera. Ela é formada por diversas cama-
das gasosas que se sobrepõem por quase um mil quilômetros de altitude. Cerca de 97% da massa total da atmos-
fera concentra-se nos primeiros 30 quilômetros contados a partir da superfície terrestre, onde a vida se desenvolve. 
A atmosfera é composta essencialmente por nitrogênio (78%) e oxigênio (21%). Somente 1% é formado 
por outros gases, entre eles o gás carbônico e vapor de água. À medida que nos afastamos da superfície, a quan-
tidade de oxigênio da atmosfera vai diminuindo, deixando o ar rarefeito. Assim, quanto maior for a altitude, mais 
rarefeito será o ar.
As camadas da atmosfera
 § Termosfera e exosfera – a termosfera 
está na faixa entre 80 e 400 quilômetros. Elas 
correspondem às porções mais elevadas da at-
mosfera, compostas por camadas sucessivas de 
partículas chamadas íons, responsáveis por re-
fletirem os sinais de rádio ao redor do nosso pla-
neta. Por este motivo é que também chamamos 
a essas duas camadas de ionosfera. Da mesma 
forma que na estratosfera, a temperatura nessas 
camadas aumenta conforme se eleva a altitude. 
 § Mesosfera – vai desde os 50 até os 80 
quilômetros de altitude. Nesta camada a tem-
peratura diminui com a altitude e o ar perma-
nece rarefeito. A temperatura pode atingir até 
95 ºC negativos, no limite superior. Esse é o 
ponto mais frio da atmosfera.
 § Estratosfera – está entre 12 e 50 quilômetros de altura, e sua temperatura é mais ou menos constante dos 12 aos 
20 quilômetros de altitude; entre os 20 e os 50 quilômetros de distância da superfície terrestre, ela se torna mais 
elevada. Nesta faixa, principalmente entre os 22 e os 28 quilômetros de altura, a temperatura sobe graças ao ozônio, 
bem como por sua propriedade de absorver radiações de onda curta – a famosa radiação ultravioleta do Sol. Ao 
passo que na superfície da Terra a temperatura média é pouco inferior a 20 ºC, na camada de ozônio, atinge os 50 ºC.
 § Troposfera – é a camada que se inicia na superfície terrestre e vai, em média, até cerca de 12 quilômetros de 
altura. Perto dos polos, essa camada está entre 8 a 10 quilômetros de espessura e de 15 a 18 km, no Equador. 
Nela estão contidos 75% da massa gasosa total da atmosfera. Além disso, na troposfera também estão a quase 
totalidade dos vapores de água que envolvem o planeta hoje. Por causa disso, a maioria dos fenômenos meteo-
rológicos acontece nela (correntes de ventos, nuvens, chuvas, nevascas). Nessa camada, a temperatura diminui 
assim que a altura aumenta, seguindo a proporção de a cada 180 metros há diminuição de 1 ºC; dessa forma, 
se estivermos num avião a 10 quilômetros de altura, a temperatura externa será inferior a 40 ºC negativos.
Não existe uma divisão precisa em relação à altitude das camadas. Ocorre uma variação decorrente da in-
fluência das condições climáticas, estações do ano e latitudes, que variam de região para região em nosso planeta
Fonte: <www.estudopratico.com.br>.
9
Aquecimento terrestre
O sol fornece a luz e o calor essenciais à vida, mas apenas 51% do total dos raios solares emitidos chegam à su-
perfície terrestre. O restante é absorvido pela atmosfera ou refletida pelas nuvens. A quantidade de calor e luz dos 
raios solares que chegam à Terra é conhecida como insolação.
A Terra possui formato semelhante a uma esfera, que, somado ao eixo de inclinação, provoca variações 
quanto ao recebimento de energia solar. Em situações de equinócio, cuja insolação é igual para ambos os hemisfé-
rios, e devido à curvatura da Terra, conforme nos afastamos do Equador em direção aos polos, a mesma quantidade 
de insolação espalha-se por uma área cada vez maior da superfície terrestre. Nas regiões equatoriais, os raios 
solares incidem perpendicularmente, enquanto nas áreas polares os raios são mais inclinados; portanto, aquecem 
e iluminam com menos intensidade.
Os raios solares são absorvidos pelas águas e pela terra que liberam uma parte da energia, aquecendo a 
atmosfera. A esse fenômeno chamamos irradiação.
"Buraco" na camada de ozônio
Na estratosfera terrestre, situada 
entre 10 e 50 quilômetros de al-
titude, ocorre uma concentração 
de ozônio (O3), conhecida como 
camada de ozônio. Esta cama-
da é de fundamental importân-
cia para a existência de vida no 
planeta, pois ela desempenha o 
papel de filtro natural da Terra, 
na medida em que retém parte 
dos raios ultravioletas (UV), im-
pedindo-os de chegar à superfí-
cie terrestre.
Em 1982, detectou-se pela primeira vez o desaparecimento de ozônio em áreas sobre a Antártida. Medições 
sucessivas constataram que a camada de ozônio era cada vez mais rarefeita. Atualmente, esse fenômeno pode ser 
percebido no polo Sul, Ártico, Chile e na Argentina. Os cientistas apontam os clorofluorcarbonos (CFC) como os 
maiores responsáveis pela situação. Mas existem outras substâncias que também destroem a camada de ozônio e 
que não são proibidas como é o caso do tetracloreto de carbono, clorofórmio, dióxido de nitrogênio, entre outros. 
Os CFC são compostos por cloro, flúor e carbono. Quando chegam à estratosfera, eles são decompostos pelos raios 
ultravioleta. O cloro resultante reage com o oxigênio, destruindo-o. O cloro liberado volta a atacar as moléculas 
de oxigênio, recomeçando o ciclo das reações. Cada átomo de cloro do CFC pode destruir 100 mil moléculas de 
oxigênio.
Uma das formas para a diminuição do buraco na camada de ozônio é a não utilização do CFC. O problema 
é que os CFC são muito estáveis: depois de 139 anos, metade da quantidade liberada no ar ainda permanece na 
atmosfera. Por isso, eles têm muito tempo para subir até a estratosfera e começar o processo de destruição.
Fonte: <https: commons.wikipedia.org>.
Absorção e reflexão da radiação solar na atmosfera terrestre.
10
fatores ClimátiCos
Latitude
De maneira geral, podemos afirmar que quanto mais pró-
ximos do Equador, ou seja, quanto menor a latitude, mais 
altas serão as temperaturas médias. O raciocínio inverso 
também é verdadeiro: quanto maior a latitude, menores 
serão as temperaturas médias. Além disso, quanto maior 
a latitude, maior a amplitude térmica. Por isso, a variação 
latitudinal é o fato mais importante na diferenciação das 
zonas climáticas da Terra (polar, temperada e tropical).
Zonas térmicas da Terra
 § Zonas polares: os raios solares atingem a super-
fície terrestre de maneira bastante inclinada, por-
tanto, as temperaturas são as mais baixas da Terra. 
 § Zonas temperadas: os raios incidem à superfí-
cie de forma relativamente inclinada em relação 
à zona intertropical, desse modo as temperatu-
ras são mais amenas. 
 § Zona tropical ou intertropical: áreas que re-
cebem luz solar de forma praticamente verticalem sua superfície, durante quase o ano inteiro, 
produz regiões com temperaturas elevadas, co-
nhecida como zona tórrida ou tropical.
0º
23º27'
4. Zona polar do
Norte
5. Zona polar do
Sul
3. Zona temperada do Sul
Círculo polar
 Ártico
Círculo polar
Antártico
Trópico de
Câncer
Trópico de
Capricórnio
Equador
2. Zona temperada do Norte
1. Zona tropical
23º27'
66º33'
66º33'
Fonte: <jovemastronomo.wikidot.com/zonas-termicas>.
O sol da meia-noite
No verão das zonas polares acontece um fenômeno conhecido popularmente como sol da meia-noite. Esse 
fenômeno está ligado aos períodos claros ininterruptos que acontecem nessas regiões devido ao movimento de 
rotação da Terra, à inclinação do eixo de rotação e ao movimento de translação.
Fonte: <alunoonline.uol.com.br/geografia/movimento-translação.html>. (Adaptado)
Esquema das Zonas Térmicas da Terra.
Esquema referente às estações no hemisfério Sul.
11
Em dezembro, durante o solstício, o hemisfério 
sul fica mais iluminado do que o hemisfério norte por 
causa da inclinação do eixo de rotação da Terra. As re-
giões de altas latitudes do hemisfério norte estão rece-
bendo menos iluminação. O contrário acontece na zona 
polar do hemisfério sul, em julho, quando a situação 
inverte-se.
Por causa disso, as regiões polares passam aproxi-
madamente oito meses claros e quatro meses na escuri-
dão. Em seis desses oito meses “claros”, o Sol fica visível 
e, durante dois meses, embora haja claridade, não é possí-
vel enxergá-lo, pois ele fica abaixo da linha do horizonte. 
Configuração do relevo 
e altitude
A configuração do relevo continental e suas altitudes in-
fluenciam na dinâmica dos elementos do tempo. À medi-
da que a altitude aumenta, a temperatura diminui cerca 
de 1 ºC, em média (a cada 180 m, aproximadamente).
Pelo fato de a temperatura ser consequência da 
irradiação do calor existente na superfície terrestre, as 
camadas mais baixas são naturalmente mais quentes 
do que as que se encontram em maiores altitudes. Um 
bom exemplo de configuração de relevo e massas de 
ar é a cadeia de montanhas Rochosas na Costa Oeste 
dos Estados Unidos, que servem como barreira para os 
ventos úmidos vindos do oceano Pacífico. Na porção 
ocidental da região há mais precipitação, ao passo que 
na porção oriental da região a falta de umidade provoca 
aridez na região.
Maritimidade e continentalidade
A distribuição das massas líquidas (oceanos) e das mas-
sas sólidas (continentes), às vezes, exerce influência 
muito acentuada na temperatura porque o comporta-
mento térmico das rochas (meio sólido) é diferente do 
comportamento da água (meio líquido). Os continentes 
aquecem e esfriam mais rapidamente que os oceanos. O 
resultado disso é que as variações de temperatura (am-
plitude térmica) nos primeiros são mais acentuadas que 
nos segundos, que aquecem e perdem calor mais len-
tamente. Nas regiões próximas ao litoral, por exemplo, 
o calor liberado pelos oceanos ajuda a manter as tem-
peraturas mais elevadas durante a noite nas estações 
mais frias, quando a insolação é menor. Esse fenômeno 
é conhecido como efeito de maritimidade. Já as regiões 
afastadas do mar sofrem o efeito de continentalidade: 
a superfície, por irradiação, perde rapidamente o calor 
recebido da insolação, por isso registra amplitudes tér-
micas maiores.
O mar funciona como um verdadeiro regulador térmico devido à sua grande capacidade de aquecimen-
to e perda de calor muito mais lento do que as áreas continentais.
Essas diferenças de temperatura, entre as massas de águas oceânicas e os continentes, e a velocidade com 
que dão o aquecimento e o resfriamento são importantíssima para a mecânica de movimentação do ar na atmos-
fera e das águas nos oceanos, que recobrem dois terços do planeta.
maior
temperatura
menor
temperatura
brisa marítma
menor
pressão brisa terrestre
À noite, ocorre um processo inverso ao que se verifica durante o dia: a brisa marítima.
12
Monções
Em países do Sul e do Sudeste asiático, como a Índia, o Laos e o 
Vietnã, a vida e as atividades econômicas, principalmente a cultura 
de arroz, são muito influenciadas pelos ventos de monções.
Tal fenômeno acontece por causa de diferenças de aqueci-
mento e resfriamento entre o continente e o oceano Índico, e a con-
figuração do relevo. Nessa região, as zonas de alta e baixa pressão 
invertem-se durante o inverno e o verão. No período de verão do 
hemisfério norte (principalmente nos meses de junho e julho), o ar 
sobre o oceano Índico apresenta temperaturas mais baixas que o 
ar sobre o Sul e o Sudeste asiático. Esse fato torna a região sobre o 
Índico uma zona anticlinal (de mais pressão), dispersando os ventos 
carregados de umidade. Nessa época do ano, as chuvas são torren-
ciais e causam gigantescas inundações no continente, que apresenta 
temperaturas menores que a área oceânica. No inverno do hemisfé-
rio norte, a situação se inverte: a zona de alta pressão é no continen-
te e a de baixa pressão, no oceano, fazendo com que os ventos secos 
do interior do continente soprem em direção ao oceano.
Correntes marítimas
As correntes marítimas circulam por todo o globo. Por terem características próprias de temperaturas, salinidade e 
pressão. Sua presença traz alterações significativas na temperatura do ar, onde elas estão. Assim, se a corrente for 
fria, haverá queda de temperatura na zona costeira. Por isso, em algumas áreas litorâneas dos continentes, surgem 
desertos. A corrente de Humboldt na costa chilena e peruana dá origem ao deserto de Atacama; e a corrente de 
Benguela é responsável pelo deserto do Kalahari, localizado na África Austral.
Correntes quentes, por sua vez, são carregadas de umidade e também influenciam o clima. A corrente do 
golfo ameniza o clima na Grã-Bretanha, no litoral da península escandinava e impede o congelamento do mar do 
Norte no inverno.
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13
Vegetação
A cobertura vegetal tem um papel importante na ques-
tão da absorção dos raios solares como também na irra-
diação dos mesmos. Quanto mais densa for a vegetação, 
mais dificuldade haverá para os raios solares chegarem 
à superfície e de seu calor ser absorvido e retido. A eva-
poração da água pelas folhas dos vegetais aumenta a 
quantidade de vapor na atmosfera. Assim, áreas como a 
floresta Amazônica, muito densas, têm maior quantida-
de de água em suspensão na atmosfera. Se a cobertura 
vegetal é retirada de uma determinada área, essa con-
dição primária altera-se e ocorre mais absorção de calor, 
com diminuição da quantidade de evaporação.
Sistemas atmosféricos
De todos os fatores do clima, os sistemas atmosféricos 
são preponderantes para explicar a dinâmica dos tem-
pos e dos climas. 
Você sabe o que são sistemas atmosféricos?
São sistemas formados basicamente pelas mas-
sas de ar, seus sistemas de circulação e suas frentes. 
As massas de ar são partes da atmosfera (gran-
de bolsões de ar) que se formam em região de relativa 
homogeneidade e estão em constante movimento, car-
regando as características de temperatura e de umidade 
de sua região de origem. 
Uma massa de ar é uma porção extensa e espessa 
da atmosfera – com milhares de quilômetros quadrados 
de extensão e até alguns quilômetros de espessura. A 
temperatura e a umidade são aproximadamente homo-
gêneas dentro dessa massa e serão determinadas pelas 
condições de temperatura, pressão e umidade da região 
onde ela se originou. As massas de ar deslocam-se, princi-
palmente, em função das diferenças de pressão atmosféri-
ca e do movimento de rotação da Terra.Apesar de não sentirmos seu peso, a atmosfera 
exerce uma grande pressão sobre nossos corpos. Numa 
visão simplificada, podemos comparar o ar com a água. 
Quanto mais fundo nós mergulhamos numa piscina ou 
oceano, maior será a pressão da água sobre nós – será 
sentida com mais intensidade pelos nossos ouvidos. Com 
o ar acontece a mesma coisa. Quanto mais alto estivermos 
na superfície da Terra, menor será a pressão do ar, e vice-
-versa. Ou seja, em Santos, a pressão atmosférica é maior 
que em São Paulo, por isso sentimos nossos ouvidos tam-
pados quando descemos a serra. Mas não é só a altitude 
que determina a pressão do ar; a temperatura é outro im-
portante componente. Simplificando mais uma vez, pode-
mos dizer que quanto mais quente é numa região menor 
será a pressão do ar naquele local, e vice-versa. 
As massas de ar sempre deslocam-se dos locais 
de mais pressão para os de menos pressão, o que pro-
duz o encontro delas. Nesse contato, elas não se mis-
turam: uma empurra a outra de tal forma que aquela 
que avança com mais intensidade faz com que a outra 
retroceda, impondo ao meio ambiente suas caracterís-
ticas e seus fatores climáticos. A zona de contato entre 
duas massas de ar diferentes recebe o nome de frente 
ou superfície frontal.
Frente fria
14
 § Frentes frias são os encontros de duas massas de ar, ambas frias, ou de uma fria e outra quente. Como a 
massa de ar frio é mais densa, portanto, mais pesada, ela obriga o ar quente a subir, provocando a formação 
de nuvens. Frentes frias deslocam-se no sentido polos-Equador e o deslocamento do ar faz-se das áreas de 
alta pressão (mais frias) para as áreas de baixa pressão (mais quentes).
 § Frentes quentes são os encontros de duas massas quentes ou de uma massa fria e outra quente, que 
empurra a fria. Esse fenômeno ocorre no sentido Equador–polos.
A passagem da frente fria provoca queda de temperatura, pois o ar aquecido é deslocado e em seu lugar 
permanece o ar frio. À medida que o ar esfria, diminui sua capacidade de conter vapor de água, ou seja, diminui 
seu ponto de saturação – referente à quantidade de vapor de água que o ar pode tolerar; quando ultrapassa essa 
quantidade, o vapor condensa e ocorrem as chuvas. A quantidade de vapor de água que o ar tolera antes de atingir 
o seu ponto de saturação vai depender da temperatura. Desse modo, maiores temperaturas significam maior ponto 
de saturação, e vice-versa. As frentes frias atuam diminuindo as temperaturas e, consequentemente, diminuindo o 
ponto de saturação da atmosfera, provocando a ocorrência de chuvas na sua passagem. Quanto às chuvas, as fren-
tes frias rápidas provocam precipitações do tipo “pancadas”, enquanto as frentes frias lentas provocam precipita-
ção de caráter contínuo. Nos mapas, as frentes frias são representadas por uma linha preta com pequenos picos.
Frente quente
A área de frente quente é mais extensa cuja passa-
gem, além de provocar aumento de temperatura, ocasiona 
intensa nebulosidade. Nos mapas, as frentes quentes são 
representadas por uma linha preta com “semicírculos”.
Jamais podemos confundir uma frente fria com 
uma massa de ar frio. Uma massa de ar traz consigo as 
características de sua região de origem. Caso tenha se 
formado nos polos, ela poderá ser bastante fria; se, nos 
trópicos, bastante quente. Uma frente fria é uma faixa 
de transição que separa duas massas de ar com carac-
terísticas meteorológicas diferentes, que geralmente é 
acompanhada de chuvas e trovoadas.
Nas zonas de baixas latitudes, próximo ao Equa-
dor, o ar aquecido pela radiação solar incidente expan-
de-o, tornando-o assim mais leve e possibilitando-lhe 
ascender para altas altitudes. Configura-se, dessa for-
ma, uma área receptora de ventos – zona ciclonal – 
com baixa pressão atmosférica. 
Pela variação da radiação solar na superfície da 
Terra, é possível ver células de baixa pressão ao longo 
do Equador, formadas pela vinda de ventos da região 
dos trópicos, os ventos alísios. Essa região, nas imedia-
ções da linha do Equador, para a qual são atraídos os 
alísios, forma-se a Zona de convergência intertropical 
(ZCIT), que varia sua área de atuação conforme as esta-
ções do ano. Na zona de convergência temos formações 
frequentes de tempestades. 
O ar aquecido na ZCIT, ao chegar em altas atitu-
des, perde calor e é direcionado para uma região com 
mais pressão atmosférica localizada nas proximidades 
dos trópicos – por volta das latitudes de 30º de am-
bos os hemisférios – em razão de sua pressão interna 
ter aumentado. Esses ventos correspondem aos ventos 
contra-alísios, que formarão diversas áreas de alta pres-
são nessa faixa latitudinal. Em razão disso, os ventos 
alísios e contra-alísios constituem um grande circuito 
15
de circulação atmosférica baseado nas diferenças de 
radiação solar, conhecido como célula de Hadley: nos 
primeiros, dominam as baixas altitudes; nos segundos, 
as altitudes mais elevadas. 
Além de originar os alísios, que sopram na dire-
ção do Equador, o ar das regiões tropicais movimenta-se 
também na direção das zonas temperadas, produzindo 
os ventos de oeste ou ocidentais. Na altura do paralelo 
60º, em ambos os hemisférios, aparece uma área de bai-
xa pressão, onde o ar oriundo dos trópicos encontra-se 
com o ar vindo dos polos e, por causa da sua tempe-
ratura mais alta, o dos trópicos sobrepõe-se ao polar, 
caracterizando um movimento ascensional. No outro ex-
tremo, o ar frio e denso das altas latitudes polares forma 
um centro de alta pressão em suas regiões originais e 
é atraído para as zonas de menos pressão das regiões 
temperadas. Surgem assim as massas polares.
Uma vez que há tendência das massas de ar 
igualarem-se às pressões das áreas equatoriais e das 
áreas polares, estabelece-se uma dinâmica atmosféri-
ca, ou seja, uma circulação geral de ar quente entre o 
Equador e os polos – pela alta troposfera – passando 
pelas zonas de médias latitudes. As áreas frias ou de 
alta pressão, como as polares, e as subtropicais ou de 
latitudes médias, são dispersoras de massas de ar e ven-
tos e recebem o nome de áreas anticiclonais. As áreas 
quentes ou de baixa pressão atmosférica, de baixa lati-
tude, como as equatoriais, são receptoras de massas de 
ar e ventos – pela superfície – e adquirem o nome de 
áreas ciclonais. 
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Zona ciclonal e zona anticiclonal.
Pressão atmosférica
Os ventos alísios sopram das altas pressões subtropicais 
(20º) e são bem definidos sobre os mares. Atingem sua 
intensidade máxima entre 10 e 15º N e S, no sentido 
horizontal, atingindo a altitude entre 16,5 mil e 19,8 
mil metros. Na convergência dos alíseos na ZCIT surgem 
áreas de calmarias. 
Cinturões de anticiclones de altas pressões (A) 
subtropicais – nas latitudes médias de 30º (entre 20º 
e 40º N e S) são semi estacionários quentes. No cen-
tro deles sopram ventos fracos e calmos. Essa área é 
conhecida como “latitude dos cavalos” (os galeões 
espanhóis jogavam esses animais ao mar, já que não 
podiam alimentá-los em razão das calmarias existentes 
na área).
Ilustração da pressão atmosférica no globo terrestre.
Adaptado de: SIMIELE, Marta Elena. 
Geoatlas. São Paulo: Ática, 1998.
16
Frentes Polares Ártica e Antártica, são faixas de transição ao longo dos 60º N e sul do Equador, resultantes 
da convergência dos ventos de Oeste (quentes e úmidos, que sopram anticiclones subtropicais, nas Zonas Tempe-
radas), com os ventos de leste (secos e frios provenientes das altas pressões polares).
Sobre as latitudes equatoriais, em torno de 66 mil metros de altitude, ocorre a circulação predominantesuperior do Oeste, com o retorno do ar tropical para os polos, feito em espiral: são contra-alíseos sobre latitudes 
médias de 5 e 15º.
Tipos de chuvas
Podemos avaliar o grau de umidade do ar em números. Basta dividir a quantidade de vapor contida em certo 
volume de ar pelo máximo valor admissível. A regra utilizada é: quanto mais alta a temperatura, mais moléculas 
de vapor de água é possível ter, cujo valor obtido será uma porcentagem que mede a umidade relativa do ar. Em 
Brasília, no inverno, umidade relativa do ar chega ao limite, 12%. O corpo humano é prejudicado pela falta de 
umidade. O inverso corresponde a 100%, quando o ar está saturado de umidade e, portanto, precipita. O ar, então, 
fica à beira de uma mudança em grande escala, pois é incapaz de admitir mais vapor.
Representação dos diferentes tipos de chuvas 
 § As chuvas convectivas ou de convecção (I) são típicas da região intertropical, principalmente na Zona 
Equatorial, e de verão, no interior dos continentes, devido às altas temperaturas. O calor do Sol esquenta 
o ar que tende a subir e a esfriar enquanto sobe. Assim, o vapor de água contido no ar esfria e precipita. A 
evaporação também é intensa; portanto, esse ar que sobe carrega muita umidade; se aumentar cada vez 
mais a quantidade de vapor no ar, aumenta também a instabilidade, isto é, o ar está à beira de atingir o 
ponto de saturação. A umidade elevada de tal forma atingirá níveis muito altos por volta das 15/16 horas, 
desencadeando tempestades e aguaceiros. Esta chuva manifesta-se intensamente e é de curta duração, algo 
como 10 minutos, e é fácil identificá-la, pois decorrem de nuvens brancas, densas e algodoadas, os cúmulos. 
Quando há muita umidade, o branco torna-se cinza-escuro e a nuvem ganha o nome de cúmulo-nimbo, que 
verterá sua carga de modo particularmente intenso, acompanhada de tormenta, raios e granizo. As chuvas 
são ditas de convergência porque as massas de ar sobem com a ajuda de ventos alísios, que convergem 
para as áreas equatoriais.
 § As chuvas frontais (II) são resultantes do encontro de duas massas de ar com características diferentes de tempe-
ratura e umidade. Desse choque, a massa de ar quente sobe e o ar esfria, aproximando-se do ponto de saturação, 
originando nuvens e, é claro, chuva. São do tipo chuvisco, a passagem de uma frente quente; e do tipo aguaceiro, 
de frente fria. Essas precipitações são típicas em áreas de baixa pressão, principalmente nas zonas dos trópicos 
ou temperadas, onde ocorrem o encontro das massas de ar polares com as massas de ar tropicais. Quando ocorre 
17
precipitação pelo ar frio procedente dos polos, caracteriza-se uma frente fria. Entretanto, também poderá ser cau-
sada por um processo oposto: uma frente quente e úmida que atropela massas de ar em região fria.
 § As chuvas orográficas ou de relevo (III) são as que derivam de uma subida forçada do ar, quando, no 
seu trajeto, apresenta-se uma cadeia de montanhas. Ao subir, o ar esfria, o ponto de saturação diminui, a 
umidade relativa aumenta e dá-se a condensação e, consequentemente, a formação de nuvens e chuva. 
Essas chuvas são frequentes nas áreas de relevo acidentado, ao longo de serras, de onde sopram ventos 
úmidos. A serra do Mar, em São Paulo, é um ótimo exemplo de obstáculo orográfico. 
Tufões e furacões
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Fonte: Concurso público de Montes Claros/MG. Disponível em: <www.infoesco-
la.com/meteorologia/tipos-de-chuvas/>. Acesso em: 3 jun. 2010.
Tempestades tropicais de grande magnitude são comuns no hemisfério Norte, no fim do verão e no começo do 
outono, quando ocorrem fortes mudanças no aquecimento das águas dos oceanos e nos continentes.
Trata-se de um fenômeno que se forma nas águas quentes (temperatura maior que 27 ºC) dos oceanos tro-
picais, apresentando temperaturas altas no seu interior e ventos de mais de 120 km/h girando em sentidos opos-
tos nos níveis próximos à superfície e em níveis altos, ou seja, a cerca de 12 km de altura. Esses sistemas de tem-
pestades desenvolvem-se de maneira circular e apresentam áreas com diâmetros que podem variar de 450 km a 
650 km. No centro, essas tempestades apresentam o “olho”, onde há ventos muito leves e praticamente não 
há nuvens.
18
No fim da década de 1990, o furacão Mitch de-
vastou a América Central e o sul dos Estados Unidos. A 
intensidade dos ventos desse furacão foi uma das maio-
res registradas nos últimos anos, provocando morte e 
destruição por onde passou.
A questão da terminologia é bastante diversa: 
o ciclone tropical recebe nomes regionais: Baguio, nas 
Filipinas; Kona, no Havaí; Willie-Willie, na Austrália; Hu-
racan, na América Central e no Caribe, que deu origem 
a furacão, em português e espanhol antigo, e hurricane, 
em inglês. Em Cuba, prefere-se o termo ciclon. No Pací-
fico Sul e Índico é chamado simplesmente de ciclone. No 
Pacífico Norte ocidental, tufão. Pela tradição da área do 
Atlântico Norte, no Atlântico Sul seria mais adequado 
o termo furacão, aceitando-se como sinônimo ciclone, 
desde que subentendida a variedade tropical.
O Planeta vem sofrendo profundas e dramáticas 
mudanças climáticas há milhões de anos. Alguns fenô-
menos, como o das glaciações, parecem cíclicos.
Atualmente, podemos destacar fenômenos natu-
rais que também alteram o clima do planeta, embora em 
uma escala muito menor do que os registrados no passa-
do. São fenômenos que vêm sendo estudados de forma 
exaustiva, mas ainda sabemos pouco sobre suas causas.
Talvez o mais conhecido deles seja o El Niño, 
que, depois de destacado, pôde explicar a intensificação 
de algumas “catástrofes naturais”, como mudanças no 
regime de chuvas em diversas regiões do globo, que tra-
zem enchentes, secas etc.
El Niño
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As áreas em vermelho representam regiões quentes, onde ocorre o fenô-
meno do El Niño.
De tempos em tempos, as águas equatoriais do Pacífico 
aquecem de maneira anormal, resultando no aparecimen-
to do fenômeno El Niño que altera profundamente o clima 
em escala planetária. Esse aquecimento manifesta-se nos 
meses de setembro/outubro. Em dezembro, essa porção de 
água oceânica aquecida chega à costa peruana. Pelo fato 
de esse fenômeno ocorrer na costa da América do Sul na 
época do Natal, recebeu o nome de Menino Jesus, El Niño. 
Para os pescadores peruanos, sua ocorrência é 
um grande problema, pois o aquecimento das águas 
não permite que haja ressurgência e, consequentemen-
te, diminui a piscosidade na corrente de Humboldt que 
margeia a costa do Chile e do Peru.
O El Niño é responsável por alterações climáticas 
em várias partes do mundo. Apesar disso, as causas que 
levam ao seu aparecimento ainda são desconhecidas. 
Diversas hipóteses, incluindo algumas mirabolantes, já 
tentaram explicar o fenômeno sem resultado.
Em 1982, ocorreu a manifestação mais forte já re-
gistrada, tendo sido divulgada com grande alarde pela mí-
dia. Em 1983, as temperaturas chegaram a 5,1 ºC acima 
dos níveis normais nas águas do oceano Pacífico. Estudos 
mais recentes apontam que a manifestação de 1972-
1973 foi mais ativa que a do começo da década de 1980; 
Em outubro de 1997, registrou-se novamente 
o aquecimento das águas equatoriais do Pacífico. Em 
1998, ela se apresentava 4 ºC acima dos níveis normais. 
O El Niño estava de volta com bastante força.
Por causa dele, algumas regiões do planeta 
voltaram a ter o seu regime de chuvas muito alterado. 
Fortes estiagens e muito calor castigaram os Estados 
Unidos, o sudeste da África, a Indonésia, a Austrália e a 
América Central. Por outro lado, índices pluviométricos 
muito acima do normal provocaram enchentese preju-
ízos para a lavoura nos países europeus do Mediterrâ-
neo, no oeste da Índia e no sul do Brasil. 
No Brasil, os efeitos de El Niño foram sentidos 
em diferentes regiões. O Nordeste foi flagelado por uma 
forte seca, enquanto o Rio Grande do Sul enfrentava 
enchentes. Na úmida região Norte choveu muito me-
nos do que o esperado, propiciando o aparecimento de 
grandes incêndios, como o que devastou 15% do esta-
do de Roraima. 
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El Niño e seus efeitos sobre o clima.
La Niña
La Niña também é um fenômeno cíclico, cuja manifesta-
ção opõe-se a do El Niño. Acontece quando ocorre um 
resfriamento maior que o normal das águas do Pacífico, 
num prazo, em média, a cada dois ou sete anos, e pode 
durar aproximadamente um ano.
Em 1998, os cientistas apontaram um decrésci-
mo de 1,9 ºC na temperatura da superfície das águas 
equatoriais no Pacífico, indicação de enfraquecimento 
do El Niño e da atividade do La Niña.
No Brasil, La Niña alterou o regime de chuvas 
nordestino e provocou uma primavera atípica na Região 
Sudeste, com índices pluviométricos maiores do que a 
média nesse período e temperaturas mais baixas que o 
normal provocadas pela sucessão de dias nublados ou 
chuvosos. As áreas em azul representam regiões frias, 
onde ocorre o fenômeno do La Niña.
Nos Estados Unidos, o inverno foi um dos mais 
rigorosos com temperaturas negativas recordes. A Eu-
ropa também sentiu seus efeitos: tempestades de neve 
alastraram-se pelo continente, provocando avalanches 
nos Alpes austríacos, além de atingir regiões onde rara-
mente neva, como em Paris, na França. 
Os estudos mais recentes desse fenômeno indi-
cam que não há padrões regulares nas consequências 
causadas por La Niña: há variações nos regimes de chu-
vas para mais ou para menos.
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La Niña e seus efeitos sobre o clima.
os grandes Climas do planeta
Distribuição dos tipos climáticos no mundo.
Fonte: <cmpa=2011.omeuforum.net/t14-clima-e-vegetação>.
21
O deslocamento das massas de ar formadas na dinâmica da circulação atmosférica é responsável pela ocorrência 
simultânea de diversos tipos de tempo atmosférico no planeta. Como as massas de ar não são um elemento es-
tático, os tempos obtidos de sua atuação, também não. Apesar disso, a repetição de determinados tipos de tempo 
atmosférico permite a identificação de grandes climas terrestres.
Clima equatorial
Tipo de clima localizado entre 5º N e 5º S, ou seja, muito próximo 
da linha do Equador. As principais áreas de ocorrência são as bacias 
do Congo e do Amazonas, ilhas do sudeste Asiático e ainda da costa 
oriental da América Central.
As temperaturas médias anuais situam-se entre 24 ºC e 27 ºC, 
e a temperatura média mensal é sempre superior a 18 ºC – o Sol 
anda sempre muito próximo do zênite, ponto mais alto na abóbada 
celeste. A amplitude térmica anual é inferior a 4 ºC, ou seja, as osci-
lações são mínimas.
As chuvas são abundantes o ano todo. Num mês, raramente 
são inferiores a 60 mm. São chuvas de convecção, ou seja, oriundas 
do ciclo da água.
Clima tropical
A área de ocorrência encontra-se 5º e 30º N e S, destacando-se par-
tes da Venezuela e da Colômbia, interior do Brasil, Sudão, porção 
oriental da África, parte da África do Sul, Norte da Austrália e regiões 
da América Central. Suas temperaturas são constantes e elevadas 
ao longo do ano, visto que o Sol se encontra quase sempre próximo 
do zênite. Por isso, a duração dos dias e das noites não varia muito 
ao longo do ano. A amplitude térmica anual é superior a do clima 
equatorial, oscilando entre 15 ºC e 20 ºC.
As chuvas são essencialmente de origem convectiva. No en-
tanto, nas regiões montanhosas são comuns chuvas de origem oro-
gráfica cujos totais anuais e mensais chegam a atingir valores muito 
elevados; por exemplo, no norte da Índia, numa localidade chamada 
Cherrapunji, a media anual é de 11,4 mil mm, e em um único mês 
foram registrados 9,3 mil mm. Situação semelhante verifica-se nas 
serras próximas do litoral brasileiro. Mesmo assim, de maneira geral, 
as chuvas anuais nas áreas tropicais ainda são menores que nas re-
giões equatoriais. 
O clima tropical caracteriza-se genericamente pela existên-
cia de duas estações ou períodos: a estação mais úmida e a esta-
ção seca.
22
Clima desértico
A área de ocorrência mais comum situa-se entre os 15º e 45º N e S, 
coincidindo com as faixas tropicais. São destaques o norte do Méxi-
co, o sudoeste dos EUA, todo o norte da África, a Arábia, o Irã, o Pa-
quistão, o interior da Austrália, o sudoeste da África do Sul e a faixa 
formada por Peru e Chile.
As temperaturas sofrem grandes oscilações ao longo do dia, 
superiores a 30 ºC, em função da pequena capacidade do solo de re-
ter o calor. As temperaturas médias mensais são elevadas, situando-
-se acima dos 35 ºC. As chuvas são fracas ou inexistentes, sendo 
normalmente inferiores a 150 mm por ano. A precipitação ocorre 
sempre de forma localizada, com aguaceiros irregulares. Pode ser 
desastrosa, visto que, como não há vegetação, o escoamento é muito 
rápido e pouco proveitoso, formando-se torrentes de lama. A maior 
parte da água que cai evapora em seguida.
A aridez, reforçada pela presença de correntes frias que forne-
cem pouquíssima umidade para os litorais, é a principal característica 
do clima desértico.
Clima mediterrâneo
Sua área de ocorrência está entre 0º e 40º N e S, destacando-se a 
bacia do Mediterrâneo, a Califórnia, o Centro do Chile, o sul da África 
do Sul e sul da Austrália 
As temperaturas são elevadas durante a maior parte do ano, 
chegando à média de 22 ºC anuais. No inverno, porém, as tempera-
turas são suaves. A amplitude térmica anual não é significativa e fica 
próxima dos 15 ºC, mas a média do mês mais frio nunca é inferior 
a 5 ºC. 
As chuvas ocorrem principalmente nos meses de outono e 
inverno, e a precipitação tem origem frontal associada à passagem 
das frentes frias. O total anual de precipitação é superior a 500 mm, 
mas é inferior a 200 mm (média). 
Podemos afirmar que esse clima tem como características ge-
rais um verão quente, seco e prolongado e um inverno suave, chu-
voso e curto. 
23
Clima temperado continental
A principal área de ocorrência está entre 35º e 45º N, no interior dos 
continentes, em especial no nordeste e norte dos EUA, interior da 
Península Balcânica, norte da China, interior da Coreia e do Japão e 
toda a parte centro-leste da Europa. 
As temperaturas médias anuais são inferiores à do clima tem-
perado oceânico ( ±10 ºC). A temperatura média do mês mais quente 
ultrapassa os 22 ºC e a média do mês mais frio é inferior a 0 ºC, que 
significa considerável amplitude térmica anual.
A a pluviosidade é baixa, se comparada à do clima temperado 
oceânico. Nas regiões montanhosas é ligeiramente mais elevada. As 
maiores precipitações concentram-se nos meses de verão, de origem 
convectiva, e no inverno, sob forma de neve.
Clima temperado oceânico
A área de ocorrência se encontra entre 40º 65º N e S, com destaque para 
toda a parte atlântica da Europa, do norte da Espanha até o sul da Es-
candinávia, o litoral sul do Chile, extremo sul da Austrália, Nova Zelândia 
e Tasmânia, litoral noroeste dos EUA e litoral sudoeste do Canadá. As 
temperaturas médias anuais estão em torno de 20 ºC e a amplitude tér-
mica anual é considerável, embora diminuída pela proximidade do mar, 
que funciona como elemento de equilíbrio térmico. Essas temperaturas 
baixas são amenizadasna costa atlântica europeia porque o calor da 
corrente marítima do golfo diminui o impacto do frio na região.
As chuvas, geralmente de origem frontal, são abundantes du-
rante todo o ano. Não há meses secos. A elevada nebulosidade é 
característica, em função da alta umidade do ar.
Clima subpolar
A área de ocorrência situa-se entre 55º e 65º N, onde estão a Suécia, 
a Finlândia, o norte da Rússia (Sibéria), o Alasca e grande parte do 
Canadá. Faz a transição do clima continental frio para o clima polar. 
As temperaturas médias anuais são muito baixas, e a média do mês 
mais quente não supera os 10 ºC; nos meses mais frios essa média 
pode atingir –30 °C. As chuvas são escassas e a maior parte das 
precipitações ocorre sob forma de neve ao longo do ano.
24
Clima polar
Esse clima está presente nas latitudes mais elevadas, tanto ao norte 
quanto ao sul do planeta. As principais áreas de ocorrência são o 
norte da Sibéria, Alasca, Canadá, toda a Groenlândia, a maior parte 
da Islândia e a Antártida. As temperaturas são sempre muito baixas, 
não há uma estação quente. A média do mês mais quente não chega 
a 10 ºC, e a média do mês mais frio é muito inferior a 0 ºC. A média 
anual é a mais baixa de todo o mundo. No período que corresponde 
ao verão, o aquecimento do ar é prejudicado pela inclinação dos 
raios solares, que diminuem a superfície de insolação na região. As 
chuvas inexistem, e as precipitações ocorrem sob forma de neve.
Clima frio de montanha ou clima de altitude
A área de ocorrência desse clima está nas regiões de grande altitude das cadeias montanhosas. Todas as precipita-
ções ocorrem sob forma de neve, e as temperaturas chegam, nos pontos mais frios, a –30 ºC; durante o verão não 
chegam a 10 ºC. o principal fator que determina o frio é o ar rarefeito, em função da altitude.
Nas regiões dos picos, a superfície inclinada não é favorável a um aquecimento homogêneo nem à retenção 
de calor. Assim, a irradiação do calor é bem menor nessas regiões.
25
Classificação climática de Strähler
O norte-americano Arthur Strähler usa os conhecimentos sobre a circulação geral da atmosfera para classificar os 
climas. Ele reconhece a importância do mecanismo das massas de ar e das frentes na caracterização dos tipos de 
clima. Por isso, sua classificação é denominada dinâmica. 
Para ele, os principais tipos de climas são:
 § Climas das latitudes baixas: influenciados por massas de ar quente. 
 § Climas das latitudes médias: influenciados por massas de ar tropicais e polares. 
 § Climas das latitudes altas: influenciados por massas de ar polares. 
Conheça os vários subtipos em que se dividem cada um desses tipos climáticos, observando o mapa. 
O clima da Terra: classificação de Strähler
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Classificação climática de Koppen
O geógrafo russo Vladimir Köppen adota a climatologia tradicional, chamada de analítica, porque considera se-
paradamente os principais elementos que caracterizam os principais tipos de clima, como chuvas e temperatura. 
Recebeu muitas críticas porque, além de não considerar o mecanismo das massas de ar, sua classificação adota um 
sistema de letras maiúsculas e minúsculas, que exige a aquisição de uma nova linguagem ou código. 
Os climas do mundo são divididos em cinco grandes climáticos, representados por letras maiúsculas: tropi-
cais úmidos (A), secos (B), mesotérmicos (C), microtérmicos (D) e polares (E). 
Os subgrupos são diferenciados pela quantidade de chuvas, à exceção dos climas polares. São representa-
dos com letras minúsculas e algumas maiúsculas. As subdivisões são definidas pela temperatura e representadas 
sempre com letras minúsculas. Assim, por exemplo, um clima do tipo Cwa é mesotérmico úmido, com chuvas de 
verão e verão quente.
26
27
e.o. teste i
 1. Observe o gráfico para responder à questão. 
Distribuição das temperaturas duran-
te o ano em três áreas do globo.
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A leitura do gráfico permite afirmar que 
a linha:
a) I é típica de áreas temperadas, como a cida- 
de do México, por exemplo. 
b) I caracteriza o ritmo anual do clima tropical 
de altitude, como Campos do Jordão. 
c) II é típica de áreas tropicais litorâneas, como 
Santiago do Chile, por exemplo. 
d) III caracteriza o ritmo anual do clima sub- 
tropical, como Buenos Aires. 
e) III é típica de áreas equatoriais, como Ma- 
naus, por exemplo. 
 2. Observe o climograma.
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A análise do climograma nos permite afir-
mar que os dados foram coletados em um 
lugar de clima: 
a) temperado continental, com acentuadas am-
plitudes térmicas anuais, no hemisfério nor-
te.
b) tropical de altitude, com invernos bem acen- 
tuados, no hemisfério norte. 
c) mediterrâneo, com invernos suaves e chuvo- 
sos, no hemisfério norte.
d) equatorial, com regularidade na distribuição 
anual das chuvas, no hemisfério sul.
e) monçônico, com chuvas torrenciais no ve-
rão, no hemisfério sul.
 3. Analise o mapa que representa uma anoma- 
lia climática:
corrente quente corrente fria
Regiões mais
 quentes
que o normal
Regiões mais úmidas
 que o normalOceano
Pacífico
 Oceano
Atlântico
Trópico de Câncer
Equador Água
 quente
aquecida
Regiões
mais
úmidas
que o
normal
Trópico de
Capricórnio
Corrente de
 Humboldt
 Regiões mais
secas que o normal
Oceano
Índico
(David Blanchon. Atlas Mondial de I’eau. Paris: Autrement, 2013. p. 20. Adaptado) 
Com base nos conhecimentos sobre a dinâ-
mica climática mundial, pode-se concluir 
que se trata: 
a) da presença de La Niña no oceano Pacífico.
b) de mudanças provocadas pelo aquecimento 
global.
c) da ocorrência de furacões no oeste do conti- 
nente americano.
d) do fenômeno El Niño e suas consequências. 
e) de alterações na circulação dos ventos alísios.
 4. (Unes) Durante os meses de julho e agosto, 
período em que as temperaturas se elevam 
significativamente, amanhece mais cedo e o 
Sol se põe apenas por volta das 22 horas. As-
sim, das 24 horas do dia, o local permanece 
iluminado por pelo menos 18 horas, e a noi-
te torna-se apenas um fenômeno passageiro. 
Considerando conhecimentos geográficos so-
bre a incidência dos raios solares no planeta 
ao longo das diferentes épocas do ano, é cor-
reto afirmar que o local abordado no texto 
está representado no mapa pelo número:
3
2
1
4
5
0 3500 7000
km
a) 5.
b) 2.
c) 1.
d) 4.
e) 3.
28
 5. (Unicamp) O esquema abaixo representa a 
entrada de uma frente fria, uma condição 
atmosférica muito comum, especialmente 
nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Sobre 
esta condição é correto afirmar que:
 
km
10
5
0
frente fria
ar quente em ascenção
Cumulonimbus
Massa de ar quente
Massa de ar frio
400km
estaticog1.globo.com
a) É típica de inverno, quando massas frias 
atravessam essas regiões, provocando ini-
cialmente uma precipitação e, na sequência, 
queda da temperatura e tempo mais seco.
b) Trata-se da chegada de uma massa quente, 
que ocorre tanto no verão quanto no inver-
no, provocando intensas chuvas, sendo co-
muns a ocorrência de tempestades e o au-
mento significativo na temperatura.
c) O contato entre as massas de ar indica fortes 
chuvas, de tipo orográficas, que permane-
cem estacionadas num mesmo ponto duran-
te vários dias. 
d) As precipitações de tipo convectivas ocor-
rem especialmente nos meses de verão, sen-
do comum a ocorrência de chuvas de granizo 
no final da tarde. 
 6. (Fuvest) Considere as afirmativas, o mapa, o 
gráfico e a imagem das casas semissoterra-
das, na China, para responder à questão. 
TEMPESTADES DE AREIA
VISIBILIDADE> 10km
1 - 10km
0,5 - 1km
< 0,5 km
áreas não
afetadas
linha do
litoral
MONGÓLIA
Deserto de Gobi
Pequim
CHINA
Oceano
Pacífico
0 240 km
PRECIPITAÇÃO ATMOSFÉRICA
 NA REGIÃO DE PEQUIM
média nos períodos (mm)
500
480
460
440
420
400
1970 - 1972 1981 - 1991 1999 - 2008
Science & Vie. Climat 2009.
Science & Vie. Climat 2009.
I. Tempestades de areia que têm atingido 
Pequim nos últimos anos relacionam-se a 
ventos que sopram do deserto de Gobi em 
direção a essa cidade. 
II. A baixa pressão atmosférica predomi-
nante sobre o deserto de Gobi é respon-
sável pela formação de ventos fortes 
nessa região.
III. A diminuição de índices de precipita-
ção atmosférica na região de Pequim e o 
avanço de terras cobertas por areia são 
indícios de um processo de desertificação. 
IV. A grande região desértica asiática, da 
qual faz parte o deserto de Gobi, liga-se à 
macrorregião formada pelos desertos do 
Saara e da Arábia.
Está correto o que se afirma em: 
a) I e II, apenas. 
b) II e III, apenas. 
c) I, III e IV, apenas. 
d) II, III e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
 7. (Unesp)Leia os textos. 
Em países como Bélgica, França e Portugal 
a temperatura chegou à casa dos 40 °C e a 
população precisou buscar maneiras de se re-
frescar. Parques, especialmente aqueles com 
fontes, têm sido o destino de muitos mora-
dores. A idosos e crianças tem sido recomen-
da-do não sair às ruas nos horários de calor 
mais intenso para evitar problemas de saúde. 
(www.terra.com.br, julho de 2010. Adaptado.) 
A onda de frio na Europa já matou 28 pes-
soas. A nevasca que atinge do Reino Unido à 
Lituânia suspendeu milhares de voos e pre-
judicou as viagens de trens. Estradas estão 
bloqueadas. Na Polônia, os termômetros che-
garam a registrar –33 °C. 
(www.g1.com.br, dezembro de 2010.) 
O tipo climático onde tradicionalmente se 
verifica essa grande variação de temperatura 
entre as estações do ano é o: 
a) equatorial. 
b) tropical. 
c) semiárido. 
d) polar. 
e) temperado. 
29
 8. Considere os climogramas a seguir. 
Cidade I
35
30
25
ºC
600
400
200
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Mês
m
m
Tmin(ºC) Tmax(ºC) Prec(mm)
Jornaldo
Tempo
Cidade II
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Mês
Tmin(ºC) Tmax(ºC) Prec(mm)
35
30
25
20
15
ºC
600
400
200
m
m
0
Jornaldo
Tempo
(http://jornaldotempo.uol.com.br/previsãodotempo.html/brasil/)
Os dados climatológicos representam uma 
média do período entre 1961 e 1990. A lei-
tura e a interpretação dos climogramas per-
mitem afirmar que a cidade I: 
a) sofre os efeitos da continentalidade, o que 
não ocorre com a cidade II. 
b) está localizada em mais baixa latitude que a 
cidade II.
c) apresenta maior altitude que a cidade II. 
d) situa-se junto ao mar, o que não ocorre com 
a cidade II. 
e) sofre mais os efeitos dos ventos alísios do 
que a cidade II. 
 9. Responda à questão com o apoio das classifi-
cações climáticas apresentadas a seguir. 
geografia/professor.bio.br
Apesar de saber que toda classificação é uma 
simplificação grosseira da realidade, do pon-
to de vista didático ela possui um papel im-
portante, já que permite um entendimento 
sistemático do fenômeno classificado. No 
presente caso, comparando-se as duas classi-
ficações, podemos afirmar que a de: 
a) Koppen é mais antiga do que a de Strahler; 
no entanto, esta última é mais descritiva e 
menos dinâmica. 
b) Koppen é estático-descritiva, pois se baseia 
na distribuição das chuvas e temperaturas, 
enquanto a de Strahler apoia-se na dinâmica 
das massas de ar e de suas frentes.
c) Koppen baseia-se nas quantidades e dis-
tribuição das chuvas e menospreza a dis-
tribuição das temperaturas, enquanto a de 
Strahler considera os dois elementos como 
importantes. 
d) Strahler fundamenta-se na distribuição e 
quantidade das chuvas e temperaturas e 
Koppen baseia-se na dinâmica da circulação 
atmosférica. 
e) Strahler e Koppen enfatizam as variações do 
tempo atmosférico, decorrentes da natureza 
das massas de ar. No entanto, a classificação 
de Koppen é mais detalhada. 
 10. (Unesp) O mapa adiante ilustra a localização 
de duas cidades paulistas: São Paulo e Cam-
pos do Jordão.
<geografia/professor.bio.br>
O Regime térmico apresentado por estas 
duas cidades contraria a regra geral, segun-
do a qual as temperaturas são menores nas 
latitudes mais altas. Tal fato é explicado pela 
influência da:
a) maritimidade. 
b) longitude. 
c) altitude. 
d) latitude. 
e) pluviosidade.
e.o. teste ii
 1. (Unesp) Observe a tabela. 
Europa: médias de temperatura em 
janeiro e julho (inverno e verão) 
Cidade
Média de tem-
peratura (ºC) 
em janeiro
Média de 
temperatura 
(ºC) em julho
Copenhague 0,0 16,0
Berlim 2,3 26,6
Atenas 10,8 29,4
Dublin 4,5 15,5
Reikjavik –0,4 11,2
Bucareste 2,8 23,7
Madri 4,5 24,0
30
Cidade
Média de tem-
peratura (ºC) 
em janeiro
Média de 
temperatura 
(ºC) em julho
Kiev –6,1 20,4
Liubliana 1,0 20,5
(Calendário Atlante de Agostini, 2001.)
Assinale a alternativa que contém o nome 
atribuído à variação verificada entre as duas 
séries de dados e as localidades que apresen-
tam a maior e a menor variação.
a) Variação climática; Liubliana e Atenas. 
b) Amplitude térmica; Kiev e Dublin. 
c) Mudança climática; Bucareste e Copenhague.
d) Amplitude térmica; Berlim e Reikjavik. 
e) Variação climática; Madri e Atenas. 
 2. (Unifesp) “Na zona costeira e litorânea ce-
arense, a dinâmica atual é caracterizada 
pela ocorrência de precipitações elevadas, 
em torno de 800 e 1500 mm anuais na faixa 
litorânea, e entre 750 e 1000 mm na área 
costeira mais interiorizada. (...) A penetra-
ção de massas de ar úmidas no estado (...) 
concentra-se largamente no primeiro semes-
tre do ano. Tal fato confere a muitos setores 
costeiros e litorâneos um comportamento 
tendendo a aridez durante o segundo semes-
tre do ano.” 
(Sales, 2006.) 
A oscilação pluvial a que se refere o texto 
está relacionada à Zona de Convergência In-
tertropical que, no segundo semestre: 
a) permanece estacionada no Ceará.
b) migra para o Hemisfério Norte.
c) penetra no Ceará. 
d) migra para o sul do país. 
e) desvia para o litoral de Pernambuco. 
 3. (Unifesp) No Brasil, anomalias climáticas, 
como o aumento exagerado da incidência 
pluviométrica combinado à ausência de pre-
cipitação nos meses de setembro e outubro, 
ocorrem, respectivamente, nas regiões: 
a) Sul e Norte do país, devido ao aquecimento 
do oceano Pacífico. 
b) Sul e Sudeste do país, devido ao resfriamen- 
to do oceano Atlântico. 
c) Centro-Oeste e Sudeste do país, devido à pe- 
netração da Massa Polar. 
d) Norte e Nordeste do país, devido às emissões 
de gases de efeito estufa. 
e) Nordeste e Centro-Oeste do país, devido ao 
recuo da Massa Tropical Atlântica. 
 4. (Fuvest)
Adap. Ferreira, 2000.
Os climogramas I e II correspondem, res-
pectivamente, às áreas assinaladas no mapa 
com as letras: 
a) A e B. 
b) A e D. 
c) B e C. 
d) C e D. 
e) D e A. 
 5. (UFSCar) Os climogramas referem-se a três 
localidades de diferentes partes do mundo.
w
w
w
.k
lic
ke
du
ca
ca
o.
co
m
.b
r/
si
m
ul
ad
os
31
A sua análise permite afirmar que: 
a) na localidade I, o inverno apresenta grande pluviosidade, sendo característico do clima mediterrâneo. 
b) nas localidades II e III, a amplitude térmica é pequena, característica de climas equatoriais.
c) a menor amplitude térmica está na localidade II e a maior amplitude pluviométrica está na localidade I. 
d) o pequeno volume pluviométrico do inverno, na localidade III, caracteriza o clima monçônico.
e) os climogramas das localidadesI e II referem-se a climas do hemisfério norte e o climograma da loca-
lidade III, o clima do hemisfério sul.
 6. (PUC-RS) Analise os climogramas abaixo, que representam os principais domínios climáticos bra-
sileiros, e preencha os parênteses com a legenda correspondente.
( ) tropical
( ) subtropical
( ) equatorial
( ) tropical semiárido
A numeração correta, de cima para baixo, é 
a) 1 – 2 – 4 – 3
b) 1 – 3 – 4 – 2
c) 2 – 3 – 1 – 4
d) 2 – 4 – 1 – 3
e) 3 – 1 – 2 – 4
 7. O “fenômeno Catarina”, instabilidade atmosférica que causou destruição no litoral sul de Santa 
Catarina e norte do Rio Grande de Sul, entre os dias 27 e 28 de março de 2004, animou o debate 
sobre a interpretação de fenômenos atmosféricos em áreas oceânicas. Sobre tais fenômenos, assi-
nale a opção correta.
a) Entende-se por furacão as tempestades que se formam em oceanos de águas temperadas e frias, em 
pontos de baixa pressão atmosférica.
b) A baixa latitude do local de formação do “fenômeno Catarina”, associada à presença de correntes ma-
rítimas frias, possibilitou a formação de um ciclone tropical. 
c) A circulação das águas oceânicas no Atlântico sul, no sentido horário, gera a ocorrência de zonas de 
instabilidade climática, propícias à formação de ciclones. 
d) A alteração da temperatura das águas oceânicas, em decorrência do fenômeno “La Niña”, possibilitou 
a formação de áreas anticiclonais, com ventos de grande velocidade.
e) O fenômeno, independentemente de ser classificado como furacão, apresentou ventos fortes e tempes-
tades, sendo sua ocorrência mais comum nas áreas tropicais do Atlântico norte. 
32
 8. (Fuvest) A diversidade de vegetação que 
acontece em cada um dos sistemas indicados 
no mapa se dá principalmente em relação às 
diferenças de 
Fonte: Adapt. HUDSON, 1999 
Fonte: Adapt. HUDSON, 1999 
a) continentalidade. 
b) longitude. 
c) maritimidade. 
d) idade geológica. 
e) altitude. 
 9. “Fenômeno de origem complexa e ainda 
obscura. Suspeita-se de um componente an-
-tropogênico, quantificado pelo aumento da 
concentração na atmosfera de gases, como 
o CO2, da queima de combustíveis fósseis, 
além da emissão espontânea de metano no 
processo digestivo de vários mamíferos.” 
Fonte: “Folha de S. Paulo”, Mais, 21/09/2003, p. 5. 
O texto refere-se ao problema: 
a) do aquecimento global. 
b) do buraco na camada de ozônio. 
c) das chuvas ácidas. 
d) das correntes marítimas. 
e) das ilhas de calor. 
 10. (Unesp) Em classificação da Unesco (2003) 
sobre a disponibilidade mundial de água per 
capita, dentre as áreas mais pobres figuram 
o Kuwait com 10 m3/habitante e Emirados 
Árabes Unidos com 58 m3/habitante. Assina-
le a alternativa que contém o tipo climático 
e as características da precipitação respon-
sáveis pela disponibilidade de água nesses 
países.
a) Árido frio e seco; precipitação escassa e con-
centrada. 
b) Tropical quente e seco; precipitação baixa e 
bem distribuída. 
c) Equatorial quente e seco; precipitação eleva- 
da e mal distribuída. 
d) Desértico quente e seco; precipitação escas- 
sa e mal distribuída. 
e) Monçônico frio e seco; precipitação escassa e 
concentrada. 
e.o. teste iii 
 1. (Fuvest) A tabela adiante indica os valores 
médios anuais de temperatura e precipita-
ção em localidades litorâneas situadas em 
latitudes equivalentes, porém em margens 
opostas do Oceano Atlântico. 
As diferenças climáticas observadas expli- 
cam-se, nessa faixa, devido, principalmente: 
América do Sul África
latit.
(Sul)
temp.
 (ºC)
precip.
(mm)
 Recife
 (Brasil)
 08º03’ 26,6 2.457
 Santos
 (Brasil) 23º56’ 23,8 2.080
 Luanda
 (Angola)
latit.
(Sul)
temp.
 (ºC)
precip.
(mm)
 08º49’ 23,5 376
 Swakop-
 mundi
(Namíbia)
 22º07’ 15,1 20
geografia/professor.bio.br
a) à América do Sul ser banhada por correntes 
frias e apresentar litoral montanhoso. 
b) à América do Sul ser banhada por correntes 
quentes e a África por correntes frias. 
c) à África ser afetada por correntes oceânicas 
irregulares do tipo “El Niño”.
d) à existência de contrastes de longitude e de 
salinidade das águas. 
e) às alternâncias sazonais de correntes frias e 
quentes na costa africana.
 2. (Fuvest) Considere as características a seguir:
 § Temperaturas médias superiores a 18°C 
com diferenças sazonais marcadas pelo 
regime de chuvas. 
 § Amplitude térmica anual inferior a 6°C. 
 § Circulação atmosférica controlada por 
massas equatoriais e tropicais. 
 § Regimes fluviais dependentes, basicamen-
te, do comportamento da precipitação. 
 § Paisagens vegetais dominantes: florestas 
latifoliadas e savanas. 
Tais feições ocorrem, predominantemente, 
em regiões: 
a) extratropicais de média latitude e elevada 
altitude. 
b) intertropicais de baixa latitude e modesta 
altitude. 
c) temperadas com forte influência dos oceanos. 
d) de planícies inundáveis de alta latitude. 
e) litorâneas de qualquer latitude. 
33
 3. (Unesp) Observe o mapa do continente africano. 
Corrente das Canárias
Corrente de Benguela
0º
Equador
Corrente AgulhasClima
Equatorial
Tropical
Tropical de altitude
Semi-árido
Árido ou desértico quente
Mediterrâneo
Corrente fria
Corrente quente
www.estudantes.com.br
Assinale a alternativa que explica por que a 
distribuição das paisagens climatobotânicas 
praticamente se repete ao norte e ao sul da 
linha do Equador. 
a) Atuação das correntes marítimas. 
b) Posição latitudinal. 
c) Formação geológica. 
d) Disposição do relevo em planaltos cristalinos 
e sedimentares. 
e) Distribuição pluviométrica irregular. 
 4. (Fuvest) O rali Paris-Dacar é a maior e mais 
difícil prova da categoria no mundo. Em 
2001, teve sua largada no dia 1ª de janei-
ro, em Paris (49°N), e terminou em 21 de 
janeiro, em Dacar (15°N). Os participantes 
cruzaram a França, Espanha, Marrocos, Mau-
ritânia, Mali e Senegal, em um percurso de 
10.739 km. 
Assinale a alternativa que representa carac-
terísticas climáticas das regiões percorridas, 
durante a prova.
 5. (Unesp)De modo geral, os espaços geográfi-
cos cujo clima é influenciado pela maritimi-
dade apresentam 
a) menor amplitude térmica anual. 
b) chuvas escassas e mal distribuídas durante 
o ano.
c) maior amplitude térmica anual. 
d) menor quantidade de dias chuvosos e de ne- 
voeiro. 
e) chuvas escassas concentradas no inverno.
e.o. dissertativo
 1. (Unesp) Analise o gráfico.
 Evolução da temperatuda média do globo
fim da era
 glacial
18
17
16
15
14
13
12
10000 8000 6000 4000 2000 0 2000
d.C.
te
m
pe
ra
tu
ra
 m
éd
ia
 (
ºC
)
(Jurandyr L. Sanches Ross (org.) Geografia do Brasil, 2001. Adaptado.)
Considerando as relações existentes entre 
condições climáticas, dinâmica hidrológica 
e distribuição dos biomas no planeta, faça 
uma comparação do nível médio dos ocea-
nos e da distribuição das florestas tropicais e 
equatoriais nos momentos em que a tempe-
ratura média do planeta alcançou um ponto 
de mínimo e de máximo no período destaca-
do pelo gráfico. 
Assinale a alternativa que representa carac-
terísticas climáticas das regiões percorridas, 
durante a prova. 
 2. (Unicamp) O mapa abaixo indica a ocorrên-
cia de queda de neve na América do Sul. Ob-
serve o mapa e responda às questões.
Áreas de Precipitação de Neve
 na América do Sul
Equador
Trópico de
Capricórnio
área de ocorrência de
precipitação de neve
N
estaticog1.globo.com
34
a) Que fatores climáticos determinam a distri-
buição geográfica da ocorrência de queda de 
neve na América do Sul? 
b) Quais são as condições momentâneas de es-
tado de tempo necessárias para a ocorrência 
de precipitação em forma de neve? 
 3. (Unesp) No mapa estão indicadas as princi-pais correntes marítimas.
Leste da
Groelândia
C. Labrador
C. Oyashio
C. 
At
lân
tic
o d
o N
ort
e
C. 
Gu
lfs
tre
am
C. 
Flo
rid
a
C. 
N.
 Eq
ua
to
ria
l
C.C. Equatorial
C. Ku
rosh
io
C. C. Equatorial
C. S. Equatorial
C. Peru
C.
 F
al
kl
an
d
C.
 B
ra
sil
C. Agulhas
C. Circumpolar A
ntártica
C. Circumpolar A
ntártica
C. Equatorial S.
C. C. Equatorial
C. Pacífico N.
C. da Califórnia
C.
 A
la
sc
a
Correntes marinhas Corrente Contra corrente Norte Sul
(Wilson Teixeira. Decifrando a Terra, 2009. Adaptado)
Explique a influência da Corrente do Golfo 
no Atlântico Norte sobre a Europa Ocidental, 
e destaque os motivos das cidades de Lon-
dres e Paris terem invernos mais amenos do 
que Montreal e Nova Iorque.
 4. (Unifesp) Clima corresponde à sequência cí-
clica das variações das condições atmosféri-
cas, no decorrer do ano. É essa sequência que 
nos permite afirmar o tipo climático de algu-
ma região. Por influência de alguns fatores, 
o clima não é o mesmo em todo o planeta.
a) Quais são os elementos que compõem o clima?
b) Quais os principais fatores modificadores do 
clima? 
 5. (Unicamp) O El Niño é um fenômeno at-
mosférico-oceânico que ocorre no oceano 
Pacífico Tropical, e que pode afetar o clima 
regional e global, porque altera padrões de 
vento em nível mundial. Desse modo, afeta 
regimes de chuva em regiões tropicais e de 
latitudes médias. Com o auxílio da figura a 
seguir, responda às questões:
Anomalia de Temperatura na Superfície do
 Oceano Pacífico - dezembro de 2009
Equador
Peru
ChileOceano Pacífico
Graus
Celsius0 0,5 1 1,5 2 3
(Adaptado de http://enos.cptec.inpe.br/)
a) O que acontece com a temperatura das águas 
do Oceano Pacífico quando ocorre o El Niño? 
Qual a razão para esse fenômeno ser deno-
minado El Niño? 
b) Nos anos em que esse fenômeno ocorre, qual 
a consequência para a atividade pesqueira 
do Peru? Qual a alteração do tempo no Nor-
deste Brasileiro? 
 6. (Fuvest)
TRAJETÓRIAS DO CICLONES TROPICAIS DO
 OCEANO ATLÂNTICO (1980-2005)
TRAJETÓRIAS DO FURACÃO GALVESTON (1915)
Fo
nt
e: 
ht
tp
://
co
mm
on
s.w
iki
me
dia
.or
g. 
Ac
es
sa
do
 em
 n
ov
em
br
o d
e 2
00
8. 
Ad
ap
tad
o
 
Fo
n
te
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w
n
n
.n
h
e.
n
oa
a.
go
v.
 A
d
ap
ta
do
.
Fonte: http://icommons.wikimedia.org. 
Acessado em novembro de 2008. Adaptado 
Os ciclones tropicais formam-se sobre os 
oceanos, em região onde a água é quen-
te e o vapor d’água, abundante. Eles nem 
sempre evoluem para um furacão, mas suas 
trajetórias no Atlântico Norte favorecem 
essa evolução.
a) Caracterize os furacões quanto às latitudes e 
às pressões atmosféricas das áreas em que se 
originam. 
b) Identifique as regiões onde os furacões fi- 
cam enfraquecidos em suas trajetórias.
c) Caracterize os impactos sociais e infraestru-
turais dos furacões sobre países insulares na 
área representada. Cite, ao menos, um des-
ses países como exemplo. 
 7. (Unicamp) Recentemente os Estados Unidos 
da América do Norte sofreram as consequ-
ências socioambientais do evento climático 
conhecido como furacão Katrina.
a) Como e por que se forma um furacão? 
b) Por que os furacões ocorrem comumente nas 
baixas e médias latitudes do globo terrestre?
35
c) Explique as razões de no hemisfério sul os 
furacões girarem no sentido horário, en-
quanto no hemisfério norte esse desloca-
mento (giro) é no sentido anti-horário. 
 8. (Fuvest) A base de dados climatológicos e 
os modelos de previsão meteorológica atu-
almente existentes podem ser considerados 
conhecimentos com valor geopolítico e eco-
nômico para nações e corporações.
a) Explique como é possível, hoje, realizar previ-
sões meteorológicas com alto nível de precisão. 
b) Explique a importância dessas previsões 
para nações e corporações.
 9. (Unesp) Boletim do Tempo para o Brasil Vá-
lido para 07 de abril de 2003 - segunda
A semana começa com chuva em quase todo 
o país. A frente fria que há alguns dias está 
no Sudeste, hoje, deixa o tempo instável e 
com chuva, chuviscos e trovoadas em SP, RJ, 
MG, ES, DF, GO, MS e MT. No Norte e Nordeste, 
devido ao calor e à umidade, há um aumento 
da nebulosidade e, à tarde, ocorrem panca-
das de chuva e trovoadas isoladas. No Sul, 
uma massa de ar frio de origem polar dei-
xa o tempo ensolarado e com temperaturas 
baixas. O Sol aparece com poucas nuvens na 
BA, SE e AL. A temperatura mínima fica em 
torno de 6°C nas serras gaúchas e catarinen-
ses, e a máxima atinge 37°C no norte da BA 
e de RR.
(www.infotempo/uol.com.br) 
A partir das informações sobre o tempo,
a) indique quatro elementos do clima; 
b) explique como a latitude interfere no clima. 
 10. (Unesp) O El Niño é um importante fenô-
meno climático global, decorrente do aque-
cimento de grandes quantidades de água do 
Oceano Pacífico e consequente mudança no 
regime dos ventos alísios. 
a) Cite duas consequências deste fenômeno em 
áreas brasileiras e nos países sul-americanos 
que praticam a pesca comercial.
b) O que é o fenômeno La Niña? 
e.o. enem
 1. Desde a sua formação, há quase 4,5 bilhões 
de anos, a Terra sofreu várias modificações 
em seu clima, com períodos alternados de 
aquecimento e resfriamento e elevação ou 
decréscimo de pluviosidade, sendo algumas 
em escala global e outras em nível menor. 
ROSS. J. S. (Org.) Geografia do Brasil. São Paulo: Editora 
da Universidade de São Paulo, 2003 (adaptado). 
Um dos fenômenos climáticos conhecidos no 
planeta atualmente é o EI Niño que consiste: 
a) na mudança da dinâmica da altitude e da 
temperatura.
b) nas temperaturas suavizadas pela proximi- 
dade com o mar.
c) na modificação da ação da temperatura em 
relação à latitude. 
d) no aquecimento das águas do oceano Pacífi- 
co, que altera o clima. 
e) na interferência de fatores como pressão e 
ação dos ventos do oceano Atlântico. 
 2. Em 1872, Robert Angus Smith criou o termo 
“chuva ácida”, descrevendo precipitações áci-
das em Manchester após a Revolução Indus-
trial. Trata-se do acúmulo demasiado de dió-
xido de carbono e enxofre na atmosfera que, 
ao reagirem com compostos dessa camada, for-
mam gotículas de chuva ácida e partículas de 
aerossóis. A chuva ácida não necessariamente 
ocorre no local poluidor, pois tais poluentes, ao 
serem lançados na atmosfera, são levados pelos 
ventos, podendo provocar a reação em regiões 
distantes. A água de forma pura apresenta pH 
7, e, ao contatar agentes poluidores, reage mo-
dificando seu pH para 5,6 e até menos que isso, 
o que provoca reações, deixando consequências. 
Disponível em: http://www.Brasilescola.com. 
Acesso em: 18 maio 2010 (adaptado). 
O texto aponta para um fenômeno atmosférico 
causador de graves problemas ao meio ambien-
te: a chuva ácida (pluviosidade com pH baixo). 
Esse fenômeno tem como consequência: 
a) a corrosão de metais, pinturas, monumentos 
históricos, destruição da cobertura vegetal e 
acidificação dos lagos. 
b) a diminuição do aquecimento global, já que 
esse tipo de chuva retira poluentes da at-
mosfera. 
c) a destruição da fauna e da flora e redução de 
recursos hídricos, com o assoreamento dos rios.
d) as enchentes, que atrapalham a vida do ci-
dadão urbano, corroendo, em curto prazo, 
automóveis e fios de cobre da rede elétrica.
e) a degradação da terra nas regiões semiári-
das, localizadas, em sua maioria, no Nordes-
te do nosso país.
 3. Umidade relativa do ar é o termo usado para 
descrever a quantidade de vapor de água con-
tido na atmosfera. Ela é definida pela razão 
entre o conteúdo real de umidade de uma 
parcela de ar e a quantidade de umidade que 
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a mesma parcela de ar pode

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