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TEE - AD2

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
	Nome: Cindy Batista da Rosa Neves 
	Matrícula: 17216080124
	Polo: Santa Maria Madalena
DISCIPLINA: TÓPICOS EM EDUCAÇÃO ESPECIAL – OPTATIVA.
Coordenadora: Maria Alice de Moura Ramos
Tutores a distância: Neide Ana Pereira e Vanessa Paim.
AD2 - 2019.1
Como estrelas na Terra – 2007
O filme nos conta a história de um garoto chamado Ishaan, em que aparenta ter entre 8 e 9 anos de idade, com um transtorno de desenvolvimento que se chama dislexia. Ishaan mora com seu pai, sua mãe e seu irmão. Seu pai é marxista, quer que os filhos sejam capazes de enfrentar o mercado de trabalho. Seu irmão atende ao desejo do pai, mas Ishaan por conta se seu transtorno só recebe palavras humilhantes. A respeito da identidade o menino Ishaan possui sim características próprias, no seu jeitinho de ser. Os estereótipos que as pessoas têm do Ishaan é dele ser um menino que não presta atenção na aula, que tira notas ruins, irresponsável, desobediente, um garoto burro que não aprende nada. Com isso ele sofre preconceito de todos, família com exceção de sua mãe e irmão, colegas de classe, vizinhos e professores. Seu estigma é o sorriso estampado em seu rosto, sorriso encantador que vive no seu mundo da imaginação. Ele estuda em uma escola de sua cidade, em que já está repetindo o terceiro ano pela segunda vez. Por conta de seu problema, o menino não consegue prestar atenção nas aulas, não sabe ler e nem escrever direito. E todos os dias os pais dele recebem reclamações da escola e dos vizinhos a respeito de seu comportamento com todos. Então seu pai decide manda-lo para uma escola em outra cidade, longe da família.
Já na escola nova, no seu primeiro dia de aula Ishaan enfrenta os mesmos problemas. Ainda não há interação professor/aluno, aluno e família, mas há interação entre os pares que é do Ishaan e um colega de classe que tornou seu amigo. E em todas as aulas de diversas matérias Ishaan sofre com humilhações e palmatórias dos professores e risadas de seus colegas de classe. Com isso Ishaan foi perdendo a vontade de estudar, já não ria, não brincava, parou até de pintar, como se sua imaginação fosse morrendo aos poucos.
Quando se acha que não há mais jeito para sua dor e sofrimento, a escola recebe um professor temporário que dava aula de Artes. Com um novo método de ensino, diferente de todos os outros, pois ele dava liberdade para os alunos criar, inventar em seus desenhos. O professor passa a observar Ishaan, decide pegar seus livros e ver alguns erros repentinos, viaja até a casa dos pais do Ishaan e lá descobre que os pais não têm noção nenhuma da situação do menino. Então o professor decide contar sobre o transtorno e explica os sintomas explicando há confusão de letras similares, que ele mistura grafias parecidas, e que essa dificuldade de ler e escrever, dificuldades em seguir múltiplas ordens, isso se chama dislexia. E que ele não é burro! O professor descobre que o Ishaan tem um grande talento que é a pintura e se encanta e decide instiga-lo. 
No próximo dia de aula o professor inicia a aula com histórias de grandes pessoas que tinham o mesmo problema que o Ishaan, mas que foram pessoas muito importantes, como Albert Einstein, Leonardo da Vinci, Pablo Picasso, dentre outros. O professor decide ir ao diretor para conversar sobre o Ishaan, dizendo que ele precisa de ajuda, que ele é um aluno brilhante e tem condições de estudar sim naquela escola. “Dessa forma, a atividade construtiva do aluno surge como um elemento mediador entre a influência educativa do professor e os resultados da aprendizagem. Nessa perspectiva, o estudo da interação professor/aluno não fica mais limitado à relação que se fazia entre o comportamento do professor e o resultado da aprendizagem. ” (CEDERJ, aula 9, p. 26) A partir daí ele começa a ajudar o aluno, vivendo momentos bons juntos, e como esperado Ishaan melhora na escrita e leitura. Já é independente nos seus afazeres, como vestir sua roupa, amarrar o cadarço do sapato. “É o professor quem determina, em grande parte pela forma como atua, que a atividade do aluno siga em uma ou outra direção, que seja mais ou menos construtiva e que gere algumas aprendizagens determinadas. O grande esforço que deve ser feito na análise da interação professor/aluno é compreender como se exerce a influência educativa e como o professor consegue influir na atividade construtiva do aluno, no sentido de promovê-la e orientá-la, para ajudá-lo a assimilar os conteúdos escolares. ” (CEDERJ, aula 9, p. 27) a partir daí Ishaan com a ajuda do professor vence seus obstáculos.
Concluindo percebemos que quando alguém se importa com o próximo tem poder que pode curar feridas, não se pode deixar que uma criança morra aos poucos igual a árvore da história da Ilha de Salomão.

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