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QUESTÕES DE HISTÓRIA
 01. A maior parte dos povos antigos era dominada
 pela crença de que o mundo fora criado por forças muito mais poderosas que o homem, e
 que o próprio homem fora concebido para servir a estas forças. O resultado dessa visão
 para o Egito e a Mesopotâmia foi:
 a) Articulavam a noção de que as leis feitas pelos homens deveriam servir como sua
 proteção em relação à natureza e aos deuses.
 b) A vida social, o Estado, a economia e os costumes do dia-a-dia eram organizados de tal
 forma que a atenção ficava centrada em suas obrigações para com essas forças
 sobrenaturais.
 c) O mundo era irracional somente na medida em que o ignoravam. Sentiam-se capazes de
 descartar a noção de que a natureza era um mistério de forças obscuras para subjugar o
 homem.
 d) Os mais antigos centros de vida civilizada organizavam sua cultura sobre dois pontos: o
 homem como sendo um ser inferior em relação às forças sobrenaturais e que era
 possível explorar o mundo pela razão.
 e) Enquanto outros povos do mundo antigo tendiam a crer que toda lei era divina,
 comunicada aos homens pelos deuses, egípcios e mesopotâmicos distinguiam leis divinas,
 leis humanas e da natureza. 
 02. Heródoto, historiador grego, afirmou que o Egito é
 uma dádiva do Nilo. Em muitos aspectos, podemos afirmar que a civilização grega que
 conhecemos é uma dádiva do mar. Assinale a alternativa que melhor justifique tal idéia:
 a) O mar aparecia menos como uma barreira para a expansão do que como um convite para
 comunicar-se com distantes horizontes.
 b) As montanhas tendiam a isolar as comunidades entre si e incentivaram o nascimento das
 cidades-Estado.
 c) O mar na história grega foi fundamental na sucessão de culturas que o exploraram de
 maneiras diferentes.
 d) Tanto o mar quanto a montanha criaram dificuldades na comunicação dos gregos, que se
 tornaram um povo marítimo e sedentário.
 e) As colônias gregas - regidas pelo sistema de monopólios - se estendiam desde a
 península da Anatólia (Turquia) até a península Ibérica, por vários pontos do mar
 Mediterrâneo, envolvendo regiões da Europa, África e Ásia. 
 03. "Em meados de junho... Luís e Carlos
 reuniram-se... e juraram mutuamente conservar a paz entre si, a partir desse dia, e fazer
 dividir, tão igualmente quanto possível... todo o Império, salvo a Lombardia, a Baviera
 e a Aquitânia; foi, além disso, decidido que a escolha das partes caberia a
 Lotário..."
 (Nithard, História dos Filhos de Luís, O Pio) 
 A partir dos dados contidos no fragmento acima, é correto relacioná-lo com:
 a) as invasões bárbaras do século V e a queda do Império Romano.
 b) o Tratado de Verdun (843) e o desmembramento do Império Franco.
 c) o episódio da Querela das Investiduras, conflito ocorrido entre o Sacro Império
 Romano-germânico e a Igreja Católica durante o século XI.
 d) a Revolta dos Barões e a assinatura da Magna Carta pelo Rei João Sem Terra em 1215.
 e) a tomada de Constantinopla pelos turcos (1453) e o final do Império Bizantino. 
 04. "Nesta época de crise, mudanças e incertezas,
 teve um papel muito destacado a atuação da Igreja. Significava a consagração de uma
 direção numa época caracterizada pela ausência de direção, de definição de
 propósitos e conteúdos, numa época em que os valores da civilização greco-romana
 tinham sido abalados pela violência das práticas dos povos bárbaros. Aos poucos, os
 invasores bárbaros vão se convertendo ao cristianismo. Mesmo que mesclado às suas
 antigas crenças, significava, de certa maneira, uma submissão a algum tipo de autoridade
 que não fosse aquela baseada simplesmente na violência."
 O texto nos permite concluir que:
 a) a Igreja, durante a civilização greco-romana, preservou seu papel destacado na
 condução de uma direção de propósitos e conteúdos.
 b) a Igreja iniciou a civilização cristianizando os povos bárbaros, que se pautavam
 pela violência.
 c) a Igreja tornou-se o veículo que possibilitou legar para a sociedade greco-romana o
 mínimo de civilização abalada pela violência das práticas dos povos bárbaros.
 d) a Igreja foi a instituição que fez valer seus preceitos para além de suas doutrinas,
 mesmo que mesclados com as crenças dos povos bárbaros.
 e) a Igreja foi a instituição responsável pela manutenção de um mínimo da
 civilização que fora abalada pela impetuosidade das invasões bárbaras. 
 05. Entre os especialistas, não existe acordo de pontos de
 vista sobre o que significou o Renascimento. Há autores que o colocam como uma ruptura,
 entre o medievo e a modernidade. Outros, uma continuidade com a religiosidade
 dominante na época, já que os papas foram os grandes patrocinadores dos artistas. Assim,
 considerando o Renascimento como uma ruptura, é correto afirmar que:
 a) há um longo e contínuo desenvolvimento de padrões culturais e modos de pensar desde
 a Idade Média.
 b) valoriza a observação e o experimento não tomando os relatos religiosos como
 explicação definitiva de tudo.
 c) indagar sobre a natureza do mundo torna-se ruptura, pois reforça a atitude própria da
 filosofia escolástica.
 d) a Igreja, apesar de repudiar os novos valores, tolerava as críticas, pois financiava
 os artistas.
 e) chocava-se com os valores religiosos medievais, mantidos pela Igreja, interessada em
 adaptar-se aos novos tempos. 
 06. "A teoria baseava-se principalmente em citações
 da Bíblia. Jesus Cristo tinha dito: 'Daí a César o que é de César', e Paulo ampliara
 tal ensinamento em sua Epístola aos Romanos: 
 1. 'Todo homem deve estar sujeito a autoridades superiores; não há autoridade superior
 que não proceda de Deus; as autoridades que existem foram por ele instituídas'.
 2. 'De modo que aquele que se opõe à autoridade, resiste à ordenação de Deus; e os
 que resistem trarão sobre si mesmos, a condenação(...)'.
 (R.H.S. Crossman, The State, 1958)
 De acordo com o texto acima, a justificação do poder está contida na: 
 a) Teoria do Contrato Social.
 b) Teoria do Poder que controla o Poder.
 c) Teoria sobre as Causas da Decadência dos Romanos.
 d) Teoria da Origem Divina do Poder.
 e) Teoria dos súditos não poderem viver suas religiões. 
 07. Entre setembro de 1793 e julho de 1794, a Revolução
 Francesa conheceu sua fase mais radical: a época do "Terror". Acerca dessa
 fase, é correto afirmar que assinala:
 a) a Queda da Bastilha e a execução dos partidários jacobinos.
 b) a organização de um governo revolucionário e a execução em massa de cidadãos
 considerados como suspeitos de traição à causa revolucionária.
 c) a dissolução da Guarda Real e o início da Guerra Civil.
 d) o fim do "Complô Aristocrático" e a eliminação dos nobres e padres
 "rebeldes".
 e) o fim dos Tribunais Revolucionários e a criação da Comuna Insurrecional de Paris. 
 08. Com a Revolução Industrial, surgiu o movimento
 ludista. Podemos considerar o ludismo como:
 a) um manifesto operário que visava atrair para a cidade trabalhadores rurais.
 b) um movimento que exigia a modernização das máquinas, que levaria a melhores
 condições de trabalho nas fábricas.
 c) uma conspiração revolucionária que visava tornar o processo industrial reversível,
 dado que o desemprego aumentava com a industrialização.
 d) uma defesa enérgica da não-interferência do governo no desenvolvimento da
 tecnologia.
 e) uma tentativa desesperada baseada na quebra de máquinas e fundada na crença de que
 mais máquinas criariam mais desemprego. 
 09. Sobre o significado da Independência dos Estados
 Unidos (1776), conclui-se que:
a) não era necessário, nem natural, o domínio de uma potência sobre outros povos
 subjugados.
 b) liquidou o liberalismo, inaugurando formas democráticas de governo.
 c) a Inconfidência Mineira, a Revolução Gloriosa e a Independência da América
 Espanhola sofreram forte influência dos EUA.
 d) rompeu os laços de dominação da Inglaterra, apoiada no ideário absolutista e
 liberal.
 e) pôs fim ao domínio colonial, apesar de manter uma monarquia liberal como forma de
 governo. 
 10. "O indivíduo não existe senão dentro do Estado,
 está subordinado às necessidades do Estado; na medida em que a sociedade se torna mais
 complexa, mais se restringe a liberdade do indivíduo. Nós representamos o princípio
 novo no mundo, representaremos a antítese clara, categórica, definitiva, da democracia,
 da plutocracia (...) em uma palavra, de todo o mundo dos imortais princípios de 1789. A
 Guerra foi revolucionária no sentido em que liquidou - em um rio de sangue - o século da
 democracia, o século do número, da maioria, da quantidade". O autor do texto e a
 ideologia são, respectivamente,
 a) Locke e o Iluminismo.
 b) Stálin e o Socialismo.
 c) Hobbes e o Absolutismo.
 d) Mussolini e o Fascismo.
 e) Proudhon e o Anarquismo. 
 11. "(...) Cumpre destacar a conexão que vincula os
 dois processos paralelos de expansão mercantil e a formação de estados de tipo moderno.
 (...) O Estado centralizado, capaz de mobilizar recursos em escala nacional, tornou-se um
 pré-requisito à expansão ultramarina; por outro lado, desencadeados os mecanismos de
 exploração comercial e colonial do ultramar, fortalece-se reversivelmente o Estado
 colonizador. Em outras palavras, a Expansão Marítima, Comercial e Colonial, postulando
 um certo grau de centralização do poder para tornar-se realizável, constitui-se, por
 seu turno, em fator essencial do poder do Estado metropolitano.(...)"
 (Fernando Antonio Novais, "O Brasil nos Quadros do Antigo Sistema Colonial", in:
 Brasil em Perspectiva, São Paulo, 1968)
 Podemos concluir, de acordo com o texto, que:
 a) o Estado centralizado desencadeou os mecanismos de exploração neocolonial.
 b) o Estado Moderno foi fundamental para tornar possível a expansão marítima.
 c) não podemos estabelecer uma relação direta entre expansão colonial e marítima.
 d) a conexão que vincula processos paralelos formou estados de tipo moderno.
 e) a expansão marítima tornou possível a constituição de estados centralizados.
 12. Existem muitas divergências entre os historiadores
 sobre o papel da administração de Maurício de Nassau no Brasil holandês. Entre suas
 realizações, podemos citar:
 a) Desenvolveu uma política de tolerância religiosa, garantindo liberdade de culto e
 consciência para os católicos e judeus.
 b) Incentivou a vinda de imigrantes europeus artesãos, promovendo assim um
 desenvolvimento da colônia.
 c) Construiu a cidade de Olinda sob a orientação do arquiteto Pieter Post.
 d) Além de incentivar a cultura, escreveu a Historia Naturalis Brasiliae.
 e) Criou o Conselho Político, que tomava decisões para a administração da colônia,
 chegando a anular decisões da Companhia das Índias Ocidentais. 
 13. Sobre a Abertura dos Portos às Nações Amigas (1808),
 é possível afirmar que:
 a) representou um sério entrave ao comércio inglês, haja vista a exclusão da
 Inglaterra dos termos desse acordo.
 b) representou o fim da política de monopólios que regia as relações entre metrópole
 e colônia e a possibilidade de se adotar, no Brasil, a liberdade de comércio.
 c) marcou o início da entrada maciça de imigrantes no Brasil - especialmente italianos -
 , dada a crescente necessidade de braços para a lavoura canavieira.
 d) levou à estagnação do processo de industrialização no Brasil, uma vez que os
 produtos que aqui eram produzidos não competiam vantajosamente com aqueles importados da
 Europa.
 e) apesar de tornar a economia brasileira dependente da inglesa, não teve relação com a
 independência do Brasil. 
 14. O gráfico a seguir refere-se às exportações do
 Brasil no Período Colonial 
 (valores aproximados, eixo y em milhões de £ ).
 
 Usando seus conhecimentos sobre o período colonial do
 Brasil e com base no gráfico, pode-se concluir:
 a) O ouro foi mais rentável para Portugal pois considera-se o curto intervalo de tempo.
 b) O ouro, mesmo no auge da produção, não superou o açúcar.
 c) Não podemos tirar conclusões, pois tratam-se de valores diferenciados.
 d) A atividade mineradora foi mais rentável para Portugal, considerando-se o valor do
 ouro.
 e) O açúcar alcançava maior valor que o ouro, pois este foi explorado somente um
 século após o início do ciclo da cana-de-açúcar. 
 15. Com a criação das Guardas Nacionais (1831) durante o
 período Regencial, aumentaram os conflitos internos. De acordo com a lei que criara a
 Guarda, somente poderiam pertencer a ela os brasileiros que fossem eleitores. Como
 resultado da criação da Guarda Nacional, podemos destacar:
 a) a formação de uma força militar que substituía as forças regulares do exército.
 b) a não aceitação de algumas províncias para a formação dessa força militar.
 c) o fortalecimento do regionalismo, a formação e o aumento do poder dos coronéis
 locais.
 d) a abdicação de Pedro I, pressionado pela nova força que surgia, enfraquecendo o
 Exército.
 e) intervenção direta na nomeação e demissão dos regentes. 
 16. O Convênio de Taubaté (1906) instituiu uma política
 de valorização do café, francamente favorável aos produtores. Podemos afirmar que, a
 longo prazo, os resultados foram:
 a) Manutenção do preço do café e incentivo à produção.
 b) Manutenção do preço do café, fazendo frente aos concorrentes internacionais e
 levando o Brasil à posição de primeiro produtor mundial.
 c) Incentivo à produção, levando à superprodução e ao endividamento causado por essa
 política.
 d) Incentivo ao café de São Paulo, levando o Estado a tornar-se o maior produtor, mas
 causando um endividamento frente à União.
 e) Manutenção do preço do café a curto prazo e, a longo prazo, a falta do produto no
 mercado mundial, culminando na crise de 1929. 
 17. No começo do século XX, a tendência predominante no
 movimento operário brasileiro era o anarcossindicalismo. Os anos 20 assinalam um relativo
 enfraquecimento dos anarquistas entre os trabalhadores. Esse fato está ligado:
 a) à Revolução Russa de 1917.
 b) à Coluna Prestes.
 c) à repressão do governo de Epitácio Pessoa.
 d) à Guerra Fria.
 e) ao Estado Novo. 
 18. Ao término da Segunda Guerra, o mundo dividiu-se em
 dois grandes blocos políticos: os aliados dos EUA e os aliados da URSS. O Brasil, nessa
 ocasião, definiu-se como aliado dos EUA. Das alternativas abaixo, uma refletiu esse
 alinhamento durante o governo Dutra no setor econômico:
 a) Adoção do planejamento econômico resultando no Plano Salte, com fortes tendências
 nacionalistas, visando setores fundamentais da economia nacional.
 b) Rompimento de relações com o bloco socialista e criação de uma comissão mista
 econômica Brasil-EUA para a implantação de uma indústria de base.
 c) Adoção de política econômica liberal de importações de produtos manufaturados,
 visando combater a alta de preços no nosso mercado interno.
 d) Rompimento de relações com o bloco socialista, porém manutenção das relações
 econômicas no contexto da Política Externa Independente.
 e) Adoção de política econômica liberal, federalismo do partido comunista brasileiro e
 não alinhamento automático
com os EUA. 
 19. "Ao assumir o governo, o novo presidente anunciou
 que deveria haver uma diminuição das tensões, que fora encerrado o processo de
 cassações de mandatos e suspensão de direitos políticos. Para setores de oposição ao
 governo essa mensagem foi entendida como uma 'liberação' do regime e possibilidade de
 discordância. Entretanto, as manifestações de oposição foram respondidas com um
 'endurecimento' do regime militar e aumento de prisões". O presidente em questão e
 o 'endurecimento' do regime são, respectivamente,:
 a) Figueiredo e o Pacote de Novembro (30.11.1981).
 b) Geisel e o Pacote de Abril (08.04.1977).
 c) Costa e Silva e o Ato Institucional n.º 5 (13.12.1968).
 d) Junta Militar e a Lei de Segurança Nacional.
 e) Medici e a repressão à Guerrilha Urbana. 
 20. A Proclamação da República no Brasil não significou
 mudanças mais profundas na estrutura socioeconômica do país. As razões desse fato,
 entre outras, estão ligadas principalmente:
 a) À manutenção do modelo primário-exportador.
 b) Ao fato de ser proclamada por militares ligados ao positivismo.
 c) À manutenção da escravidão na base social.
 d) À mudança para um Estado Leigo. 
 e) Ao fato de estarem envolvidos monarquistas nesse movimento.

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