Buscar

Revisão - Ética EAD UCS

Prévia do material em texto

Disciplina: Ética 
 
Revisão 
 
1. Qual a distinção entre ética e moral? 
 Ética e moral são duas premissas básicas em nossa existência, que de certa forma nos 
auxiliam diariamente em nossas decisões e ideias. Apesar de caminharem juntas elas possuem 
diferenças. A ética reflete a busca do justo a todos em função de princípios de costumes e 
crenças para o melhor a todos, já a moral são regras, valores e leis impostas pela sociedade, 
ou até mesmo por uma conduta profissional. 
 As duas são muito semelhantes e constroem bases que guiam a conduta dos 
indivíduos, determinando o caráter e virtudes, para melhor agir e se comportar em sociedade. 
 
2. O que é necessário considerar para a formulação de juízos éticos? Explique. 
 Podemos considerar então a ética como uma forma de vivermos de acordo com o bem 
viver, de maneira que possamos entender o lado do outro e saber as diferenças entre cada ser. 
Assim, temos em mente nosso julgamento de certos valores e juízos impostos sobre nós. 
 De acordo com Kant um juízo é uma forma de pensar o particular como um todo, isto 
é, um macro. Onde somos capazes de compreender e assim julgar, seja como valor ou moral 
em nosso entendimento, e até mesmo de forma ética, portanto, se busca a coerência e 
racionalidade válida. 
 Por meio disso podemos considerar que um juízo ético é um desempenho que busca 
analisar o aceitável como justo e legítimo numa situação particular e os princípios que 
orientam a habilidade. Por isso pode ser considerado uma busca a julgar eticamente. 
3. Qual a relação entre Ética e Felicidade para Aristóteles? 
 A felicidade é muito mais do que imaginamos, possuímos ou sentimos, ela é o bom 
viver, que pode ser considerado uma questão ética, pois reflete nossas culturas em função de 
princípio que no afastem da dor e do sofrimento, deste modo alcançando a felicidade. 
Por isso, para Aristóteles a felicidade é uma atividade que leva a elementos que 
compõem uma boa vida. Ele apresenta a relação entre ética e felicidade como atividade 
virtuosa, onde possuímos desejos que criam a felicidade, como todos buscam, como a ética. 
Desta forma, tudo o que idealizamos e nossas razões éticas, devem ser algo que nos 
instigue, gerando assim a felicidade ética. 
4. Discorra sobre o imperativo categórico e o agir por dever como fundamentos da ética 
kantiana: 
 Todos possuímos tomadas de decisões únicas de modo que sabemos o porque e a 
justificativa de nossas ações. E Kant, um dos filósofos que nos ajuda a entender as decisões 
que tomamos, escolhemos e justificamos. E dependendo de como agimos, se agrada ou não as 
pessoas, podemos dizer que estamos agindo de forma ética ou anti-ética, como resultado de 
nossas ações. 
 Para melhor compreendermos, Kant deixa claro duas situações de ética nas tomadas 
de decisões, que podem ser: 
- Imperativo categórico: quando se realiza uma ação que a mesma pode ser levada 
universalmente, isto é, nossa ação deve possuir moral para poder ser aceita ou não por 
todas. 
- Agir por dever: aqui a ação é feita por obrigação, com fim muitas vezes de interesse, 
e pode ser considerada anti-ética. 
No sentido destas situações, a ética kantiana explica que por meio destas situações, que é 
pela razão que encontramos nossas respostas, pois ela manda categoricamente nossas ações e 
intenções colocadas, por sermos capazes de nos questionar se certas coisas são corretas ou 
erradas. 
5. Que critérios podem ser utilizados para fundamentar nossas escolhas considerando a 
teoria ética utilitarista? 
 De acordo com o utilitarismo os critérios para nossas escolhas devem se estruturar na 
motivação das nossas decisões, onde o porquê escolhemos tem prevalência sobre aquilo que 
escolhemos. 
 Deste modo, esses critérios buscam informações de nossas ações, onde visam 
estabelecer métodos para delimitar quais são os usos mais aceitáveis e legítimos, já que 
nossas premissa é que sempre necessitamos de meios para agir. Sendo que toda ação deve ser 
pensada e avaliada a partir de possíveis consequências. 
 Mill teórico utilitarista explanou que o utilitarismo não se trata como se age, e se é 
ético ou não, mas como podemos nos comportar em contextos em que são necessários 
recursos disponíveis para realizar nossas ações. 
6. Quais as principais críticas elaboradas por Nietzsche e Foucault à moral? 
 Podemos perceber que as principais críticas elaboradas por Nietzsche e Foucault à 
moral é que eles criticam o modo como o pensamento ocidental concebeu a moralidade. 
Nietzsche critica as análises das razões e da religião e afirma que não existem 
princípios universais que possam orientar ações, sendo que cada indivíduo deve orientar suas 
ações segundo suas próprias convicções. Já Foucault ocupa-se em analisar as relações de 
poder e os modos como cada indivíduo se relaciona com as normas. 
Assim, nosso modo de agir e acordo com estas críticas são de modo como agimos pela 
moral e pelo poder colocado sobre nós, vindo de indivíduos ou de modo geral universalmente. 
 
7.Como a ética da alteridade de Emmanuel Levinas apresenta a responsabilidade para 
com o outro, considerando a radicalidade da diferença? 
 A ética de Levinas fala que onde há grandes importâncias, há muita responsabilidade, 
como a responsabilidade com o outro. 
 Ele demonstra de modo que essa responsabilidade é como de uma mãe que cuida do 
filho, onde o rosto do outro nos leva à decisão e nos coloca a aceitar o julgamento do outro 
com responsabilidade, pois mesmo que haja diferença, o rosto como responsabilidade, traz 
uma riqueza no olhar, um semblante que comunica mais que as palavras. Trazendo assim a 
ética da responsabilidade pelo rosto. 
 
8. Em que consiste o princípio responsabilidade de Hans Jonas? 
 
 Para Jonas, o princípio da responsabilidade é para com as gerações futuras como 
critério para decidir sobre nossas ações atuais, pensa nas consequências tecnológicas e 
irreversíveis que podem ser causadas, podendo ser ameaçadora para os humanos e animais, e 
muitas vezes não podemos medir o estrago que possa ocorrer. 
Assim, Jonas coloca a responsabilidade em função das ações humanas. Como Kant em 
Imperativo Categórico: agindo de maneira que tal efeito seja compatível com a vida humana 
sobre a Terra, onde os efeitos de uma ação não sejam destrutivos da possibilidade de autêntica 
vida humana na Terra.

Continue navegando