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Resenha inspeção de caldeiras

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Faculdade Pio Décimo
Engenharia e Segurança do Trabalho
Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas e Equipamentos
Discentes: Augusto de Souza; Cecília Morais; Daniel Silveira; José Danilo; Geisa Rocha e Rosana Barroso
Resenha: Inspeção de Caldeiras
Segundo a Norma Brasileira 227, caldeira é um vaso de pressão no qual é gerado vapor de água para uso externo, mediante a aplicação de calor resultante da queima de combustível sólido, líquido ou gasoso, ou pela ação de calor recuperado de gases de combustão. Sabendo-se que a NR-13 é a norma responsável por recomendar as formas de instalação, operação, manutenção e inspeção de caldeiras e vasos de pressão, as caldeiras devem ser submetidas a inspeções que devem ser realizadas por um profissional habilitado (P.H.) que é o que possui jurisdição necessária para tal função de segurança inicial, periódica e extraordinária, sendo considerado condição de risco grave e iminente o não - atendimento aos prazos estabelecidos nesta NR. 
Sendo que essas inspeções devem ser executadas nos prazos máximos de 12 (doze) meses para caldeiras das categorias A, B e C; 12 (doze) meses para caldeiras de recuperação de álcalis de qualquer categoria; 24 (vinte e quatro) meses para caldeiras da categoria A, desde que aos 12 (doze) meses sejam testadas as pressões de abertura das válvulas de segurança; 40 (quarenta) meses para caldeiras especiais. As caldeiras devem obrigatoriamente ser submetidas a Teste Hidrostático – TH em sua fase de fabricação, com comprovação por meio de laudo assinado por PH, e ter o valor da pressão de teste afixado em sua placa de identificação. 
É importante ressaltar que uma cópia do "Relatório de Inspeção" deve ser encaminhada pelo "Profissional Habilitado" num prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar do término da inspeção, à representação sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento. Deve ser elaborado e mantido pelo proprietário da caldeira um programa de inspeção documentado, detalhado e individual para cada caldeira, levando-se em conta diferenças de concepção, idade, condições de operação e outras particularidades. Este programa deve ser continuamente revisado e atualizado, levando em consideração novas observações e experiências. Prioritariamente o programa deve observar a conformidade aos requisitos legais. O exame visual interno em uma caldeira deve ser extensivo e detalhado, sendo recomendável que seja executado anualmente. 
Os procedimentos gerais para este exame são o exame visual de todos os compartimentos da caldeira; ensaios não destrutivos afim de averiguar o bom funcionamento da mesma com medições de espessura dos tubos, com líquidos penetrantes, réplica metalográfica que tem por objetivo a avaliação da estrutura metalúrgica do material, partículas magnéticas que tem por objetivo a detecção de defeitos ou descontinuidades superficiais e subsuperficiais em materiais ferromagnéticos, teste hidrostático que visa detectar, a frio e em curto prazo, vazamentos e insuficiência de resistência dos componentes sujeitos à pressão, teste de abertura de válvulas de segurança.
A NR-13 ainda relata procedimentos que situações de emergência com causas, como evitar e como proceder de vazamento de água ou vapor; retrocesso; nível de água abaixo do limite mínimo; nível de água acima do limite máximo; a pressão de vapor sobe, mas a válvula de segurança não abre; a válvula de segurança abre, mas a pressão do vapor continua a subir; falta de energia elétrica; incêndios.

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