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M3-Entendendo_causas_ensejadoras_necessarias_mudancas_contabilidade_plicada_setor_publico_24 03

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1 | 45 
PRINCIPAIS ASPECTOS DAS 
MUDANÇAS DA CONTABILIDADE 
APLICADA AO SETOR PÚBLICO 
(CASP) 
Conteudista: Profª Karen Mancini 
2 | 45 
Módulo 3 
 
Entendendo as causas ensejadoras das necessárias 
mudanças na Contabilidade Aplicada ao Setor Público 
(CASP) 
Objetivos do Módulo: 
•  Reconhecer o histórico da CASP; 
•  Explicar o processo de convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade aos padrões 
internacionais; 
•  Interpretar o Art. 50 da Lei de Responsabilidade Fiscal. 
3 | 45 
Módulo 3 
 
Entendendo as causas ensejadoras das necessárias 
mudanças na Contabilidade Aplicada ao Setor Público 
(CASP) 
Unidades: 
1   Contextualização da CASP 
2  Consolidação nacional das contas públicas 
3  Processo de convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade aos padrões internacionais 
4 | 45 
A ciência contábil no Brasil vem passando por significativas transformações rumo à convergência aos padrões 
internacionais. O processo de evolução da contabilidade do setor público deve ser analisado de forma histórica e 
contextualizada com o próprio processo de evolução das finanças públicas. 
Nesse sentido, o primeiro marco histórico das finanças públicas no Brasil foi a edição da Lei nº 4.320/1964, que 
estabeleceu importantes regras para propiciar o controle das finanças públicas, bem como a construção de uma 
administração financeira e contábil sólidas no País, tendo como principal instrumento o orçamento público. 
Deste modo, o orçamento público ganhou significativa importância no Brasil. Como consequência, as normas 
relativas a registros e demonstrações contábeis, vigentes até hoje, acabaram por dar enfoque sobretudo aos 
conceitos orçamentários, em detrimento da evidenciação dos aspectos patrimoniais. 
Contextualização da CASP 
5 | 45 
IMPORTANTE! 
A Lei 4.320 é do ano de 1964, logo, foi editada e publicada antes da promulgação da CF/88. 
CAPÍTULO II 
DAS FINANÇAS PÚBLICAS 
Seção I 
NORMAS GERAIS 
Esta lei é a Bíblia do DIREITO FINANCEIRO. 
O preâmbulo desta lei diz que é uma lei de NORMAS GERAIS de DIREITO FINANCEIRO que trata da 
elaboração e controle dos ORÇAMENTOS PÚBLICOS e BALANÇOS da U/E/DF/M. 
à É uma lei federal que tem amplitude nacional. 
Origem da Lei 4.320/64 
6 | 45 
Art. 163 
Lei complementar disporá sobre: 
I - finanças públicas; 
Conforme o exposto acima, a CF exige que a lei que trate de DF seja uma LEI COMPLEMENTAR. 
Entretanto, a L. 4320/64 foi editada como Lei Ordinária. 
Origem da Lei 4.320/64 
7 | 45 
Lei 4.320/64 
Então, a L. nº 4.320/64, por ser anterior à CF/88 está revogada? 
 
R: NÃO, o STF decidiu que a L. nº 4.320/64 seria recepcionada, fazendo 
parte do ordenamento jurídico brasileiro. Embora tenha sido editada 
FORMALMENTE como L.O., quanto à MATÉRIA, tem status de L.C. 
8 | 45 
MATERIALMENTE 
LEI 
COMPLEMENTAR 
NATUREZA 
HÍBRIDA 
FORMALMENTE 
LEI 
ORDINÁRIA 
Logo, a LEI 4.320/64: 
Atenção! 
9 | 45 
EXERCÍCIO 
10 | 45 
ESAF/APO/MPOG/2010 
 
Acerca das normas gerais de direito financeiro, assinale a opção correta. 
a.  A competência para legislar sobre direito financeiro é privativa da União, podendo a lei complementar autorizar 
os Estados a legislar sobre questões específicas. 
b.  É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios legislar sobre direito 
financeiro. 
c.  A competência para legislar sobre direito financeiro é concorrente entre a União, os Estados e o Distrito 
Federal, não podendo o Município legislar sobre assuntos de competência concorrente. 
d.  Inexistindo lei federal sobre normas gerais de direito financeiro, os Estados exercerão a competência 
legislativa plena, para atender às suas peculiaridades; sobrevindo lei federal sobre normas gerais, a lei 
estadual restará revogada, no que lhe for contrária. 
e.  A Lei nº. 4.320/64 é formalmente ordinária e materialmente complementar. 
Exercício 1 
10 | 45 
11 | 45 
ESAF/APO/MPOG/2010 
 
Acerca das normas gerais de direito financeiro, assinale a opção correta. 
a.  A competência para legislar sobre direito financeiro é privativa da União, podendo a lei complementar autorizar 
os Estados a legislar sobre questões específicas. 
b.  É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios legislar sobre direito 
financeiro. 
c.  A competência para legislar sobre direito financeiro é concorrente entre a União, os Estados e o Distrito 
Federal, não podendo o Município legislar sobre assuntos de competência concorrente. 
d.  Inexistindo lei federal sobre normas gerais de direito financeiro, os Estados exercerão a competência 
legislativa plena, para atender às suas peculiaridades; sobrevindo lei federal sobre normas gerais, a lei 
estadual restará revogada, no que lhe for contrária. 
e.  A Lei nº. 4.320/64 é formalmente ordinária e materialmente complementar. 
Exercício 1 (Gabarito) 
11 | 45 
12 | 45 
Outro importante avanço na área das 
finanças públicas foi a edição da Lei 
Complementar nº 101/2000 – Lei de 
Responsabilidade Fiscal (LRF), que 
estabeleceu para toda a Federação, direta 
ou indiretamente, l imites de dívida 
consolidada, garantias, operações de 
crédito, restos a pagar e despesas de 
pessoal, dentre outros, com o intuito de 
propiciar o equilíbrio das finanças públicas 
e instituir instrumentos de transparência da 
gestão fiscal. 
 
Contextualização da CASP 
13 | 45 
Introdução 
O processo de deterioração das contas públicas 
brasileiras iniciou-se através dos inúmeros problemas 
acumulados na sociedade que dependem de grandes 
investimentos para serem sanados de forma definitiva. 
O desequilíbrio fiscal, através de gastos sistematicamente 
superiores às receitas, predominou na Administração 
Pública no Brasil até recentemente. 
A inflação descontrolada até o lançamento do Real, a 
convivência com taxas de juros muito altas, 
o endividamento público também expressivo e a carga 
tributária relativamente alta, quando comparados com 
nossos países vizinhos, são algumas destas 
consequências. 
 
Origem da LC 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF) 
14 | 45 
Origem da LC 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF) 
Esta realidade levou as FINANÇAS PÚBLICAS a uma 
situação tal, que acabou por limitar o atendimento de 
necessidade fundamentais da população, como saúde, 
educação, moradia, saneamento, etc, com efeitos 
indesejáveis sobre sua parcela mais pobre, e que mais 
sofre os efeitos da ausência de investimentos 
governamentais nessas áreas. 
15 | 45 
Nesse contexto, a LRF representa um instrumento para auxiliar os governantes a gerir os recursos públicos dentro 
de um marco de regras claras e precisas, aplicadas a todos os gestores de recursos públicos e em todas as 
esferas de governo, relativas à gestão do patrimônio público. 
Além disso, a Lei consagra a transparência da gestão como mecanismo de controle social, através da publicação 
de relatórios e demonstrativos da execução orçamentária, apresentando ao contribuinte a utilização dos recursos 
que ele coloca à disposição dos governantes. 
LC 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF) 
Introdução 
16 | 45 
A LRF estabelece um conjunto de normas e princípios. 
A obediência a essas novas regras permite um ajuste 
fiscal permanente no Brasil, uma vez que a disciplina 
f iscal introduzida pela Lei proporcionará o 
fortalecimento da situação financeira dos entes da 
Federação. Isso, por sua vez, possibilitará o aumento 
da disponibilidade de recursos para o investimento em 
programas de desenvolvimento social e econômico. 
LC 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF)17 | 45 
Origem da LRF (CF/88) 
Regulamenta parcialmente o art. 163 da CF/88 
 
Art. 163 
Lei complementar disporá sobre: 
I - finanças públicas; 
Finalidade/Objetivo da LRF 
Art. 1° 
Esta Lei Complementar estabelece normas de 
FINANÇAS PÚBLICAS voltadas para 
RESPONSABILIDADE NA GESTÃO FISCAL, 
com amparo no Capítulo II do Título VI da 
Constituição. 
LC 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF) 
Origem:	Art.	163	da	CF/88	
18 | 45 
LEI 4.320/64 
estabelece as normas gerais para a elaboração e o controle dos 
orçamentos e balanços. 
estabelece normas de finanças públicas voltadas para a gestão 
fiscal. LRF 
Os objetivos das duas normas são distintos: 
LC 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF) 
Observação! 
A LRF não substitui nem revogou a Lei nº. 4.320/64. 
19 | 45 
EXERCÍCIO 
20 | 45 
CESPE - 2009 - ANATEL - Analista Administrativo – Contabilidade 
 
Com relação à contabilidade pública e à matéria orçamentária, julgue os itens a seguir. 
 
Em atendimento ao disposto no texto constitucional, estabelecendo a necessidade de lei complementar em 
matéria orçamentária, editou-se a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que preencheu as lacunas da Lei n.º 
4.320/1964. 
20 | 45 
Exercício 2 
21 | 45 
CESPE - 2009 - ANATEL - Analista Administrativo – Contabilidade 
 
Com relação à contabilidade pública e à matéria orçamentária, julgue os itens a seguir. 
 
Em atendimento ao disposto no texto constitucional, estabelecendo a necessidade de lei complementar em 
matéria orçamentária, editou-se a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que preencheu as lacunas da Lei n.º 
4.320/1964. 
21 | 45 
Exercício 2 (Gabarito) 
ERRADO 
A LRF não preencheu as lacunas da L. 4.320/64. 
22 | 45 
Sofreu, principalmente a partir de 2008, muitas e 
relevantes modificações por parte dos órgãos que a 
normatizam. Levando a edição das Normas 
Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor 
Público – NBC T 16 por parte do Conselho Federal de 
Contabilidade (CFC). 
Tudo isso com o objetivo de uniformizar os conceitos 
e procedimentos da CIÊNCIA CONTÁBIL para atender 
o dispositivo da LRF no que tange à consolidação 
nacional das contas públicas, acompanhando 
inclusive o movimento de convergência com as 
Normas Internacionais de Contabilidade. 
 
Contextualização da CASP 
A contabilidade aplicada 
ao setor público 
23 | 45 
O CFC considerando o processo de convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade aos padrões internacionais 
e que, mediante acordo firmado com a IFAC que autorizou, no Brasil, o CFC como um dos tradutores de suas normas e 
publicações, outorgando os direitos de realizar tradução, publicação e distribuição das normas internacionais e demais 
pronunciamentos em formato eletrônico, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento no 
disposto na alínea “f” do Art. 6º do Decreto-Lei n.º 9.295/1946, alterado pela Lei n.º 12.249/2010, faz saber que foram 
aprovadas em seu Plenário a seguinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC), elaborada de acordo com as NBC 
TSP que revogam:, a partir de 1º de janeiro de 2017: 
Contextualização da CASP 
24 | 45 
Contextualização da CASP 
•  A Resolução CFC n.º 750/1993, publicada no D.O.U., Seção 1, de 31.12.1993; 
•  A Resolução CFC n.º 1.111/2007, publicada no D.O.U., Seção 1, de 5.12.2007; 
•  A Resolução CFC n.º 1.128/2008, publicada no D.O.U., Seção 1, de 25.11.2008; 
•  A Resolução CFC n.º 1.129/2008, publicada no D.O.U., Seção 1, de 25.11.2008; 
•  A Resolução CFC n.º 1.130/2008, publicada no D.O.U., Seção 1, de 25.11.2008; 
•  A Resolução CFC n.º 1.131/2008, publicada no D.O.U., Seção 1, de 25.11.2008; 
•  A Resolução CFC nº 1.132/2008, publicada no D.O.U., Seção 1, de 25.11.2008; 
 
•  Os arts. 1º, 2º e 3º da Resolução CFC n.º 1.268/2009, publicada no D.O.U., Seção 1, de 21.12.2009; 
•  A Resolução CFC n.º 1.282/2010, publicada no D.O.U., Seção 1, de 2.6.2010; 
•  A Resolução CFC n.º 1.367/2011, publicada no D.O.U., Seção 1, de 29.11.2011; 
•  Os arts. 1º e 2º da Resolução CFC n.º 1.437/2013, publicada no D.O.U., Seção 1, de 2.4.2013; 
•  Os itens 12(a), 12(b), 12(c), 12(d), 27 e 28 da NBC T 16.6 (R1), publicada no D.O.U., Seção 1, de 31.10.2014. 
25 | 45 
NBC TSP – do Setor Público 
Principais Normas Aplicadas à CASP 
Resolução 
CFC 
Nome da Norma IFAC 
NBC TSP ESTRUTURA 
CONCEITUAL 
DOU 04/10/16 Estrutura conceitual para Elaboração e Divulgação de Informação Contábil de Propósito Geral pelas Entidades do Setor Público Conceptual Framework 
NBC TSP 01 DOU 28/10/16 Receita de Transação sem Contraprestação IPSAS 9 
NBC TPS 02 DOU 28/10/16 Receita de Transação sem Contraprestação IPSAS 23 
NBC TPS 03 DOU 28/10/16 Previsões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes IPSAS 19 
NBC T 16.1 1.128/08 Conceituação, Objetivo e Campo de Aplicação – revogada a partir de 1/1/17 Não há 
NBC T 16.2 1.129/08 Patrimônio e Sistemas Contábeis – revogada a partir de 1/1/17 Não há 
NBC T 16.3 1.130/08 Planejamento e seus Intrumentos sob o Enfoque Contábil – revogada a partir de 1/1/17 Não há 
NBC T 16.4 1.131/08 Transações no Setor Público – revogada a partir de 1/1/17 Não há 
NBC T 16.5 1.132/08 Registro Contábil – revogada a partir de 1/1/17 Não há 
NBC T 16.6 R1 DOU 31/10/14 Demonstrações Contábeis Não há 
NBC 16.7 1.134/08 Consolidação das Demonstrações Contábeis Não há 
NBC 16.8 1.135/08 Controle Interno Não há 
26 | 45 
NBC TSP – do Setor Público 
Principais Normas Aplicadas à CASP 
NBC Resolução 
CFC 
Nome da Norma IFAC 
NBC 16.8 1.135/08 Controle Interno Não há 
NBC 16.9 1.136/08 Depreciação, Amortização e Exaustão Não há 
NBC 16.10 1.137/08 Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público Não há 
NBC 16.11 1.366/11 Sistema de Informação do Setor Público Não há 
27 | 45 
Dessa forma com os mesmos objetivos de uniformizar 
os conceitos e procedimentos da CIÊNCIA CONTÁBIL 
para atender o dispositivo da LRF no que tange à 
consol idação nacional das contas públ icas, 
acompanhando i nc l us i ve o mov imen to de 
convergência com as Normas Internacionais de 
Contabilidade, a STN editou o Plano de Contas 
Aplicado ao Setor Público (PCASP), o Manual de 
Demonstrativos Fiscais e o Manual de Contabilidade 
Aplicada ao Setor Público (MCASP), com abrangência 
nacional, que permitem e regulamentam o registro da 
aprovação e execução do orçamento e resgatam o 
objeto da contabilidade – o patrimônio. 
Contextualização da CASP 
28 | 45 
1ª EDIÇÃO MDF 
Elaborada 2008 
Válida 2009 
2ª EDIÇÃO MDF 
Elaborada 2009 
Válida 2010 
3ª EDIÇÃO MDF 
Elaborada 2010 
 Válida 2011 
4ª EDIÇÃO MDF 
Elaborada 2011 
 Válida 2012 
O MDF é reeditado, ao longo dos anos, buscando-se inserir os aprimoramentos cabíveis, decorrentes das 
discussões no âmbito do Grupo Técnico de Relatórios Fiscais – GTREL e das sugestões e colaborações de 
diversos técnicos e instituições de todo o país. 
5ª EDIÇÃO MDF 
Elaborada 2012 
 Válida 2013/2014 
6ª EDIÇÃO MDF 
Elaborada 2014 
 Válida 2015/2016 
Evolução do MDF 
29 | 45 
Portaria STN nº 403, de 28 de junho de 2016. 
7ª EDIÇÃO MDF 
Elaborada 2016 / Válida a partir de 2017 
MDF – 7ª EDIÇÃO 
30 | 45 
1ª EDIÇÃO MCASP 
Elaborada 2008 
Válida 2009 
2ª EDIÇÃO MCASP 
Elaborada 2009 
Válida 2010 
3ª EDIÇÃO MCASP 
Elaborada 2010 
 Válida 2011 
4ª EDIÇÃO MCASP 
Elaborada 2011 
 Válida 2012 
O MCASP é reeditado, ao longo dos anos, buscando-se inserir os aprimoramentos cabíveis, decorrentes das 
discussões no âmbito do Grupo Técnico de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – GTCON e das sugestões e 
colaboraçõesde diversos técnicos e instituições de todo o país. 
5ª EDIÇÃO MCASP 
Elaborada 2012 
 Válida 2013/2014 
6ª EDIÇÃO MCASP 
Elaborada 2014 
 Válida 2015/2016 
Evolução do MCASP 
31 | 45 
Portaria Conjunta STN/SOF nº 2/2016 
(Aprova a Parte I) e Portaria STN nº 
840/2016 (Aprova a parte Geral e as 
Partes II,III,IV e V), de 22 de dezembro 
de 2016. 
7ª EDIÇÃO MCASP 
Elaborada 2016 
Válida a partir de 2017 
MCASP – 7ª EDIÇÃO 
32 | 45 
Em resumo, a chegada do novo milênio viu surgir novas ações em prol da modernização e 
da austeridade na contabilidade e na gestão das finanças públicas, destacando-se a: 
ü  promulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF (2000); 
ü  o início do processo de convergência das práticas de contabilidade do setor público 
brasileiro às normas internacionais de contabilidade (2008); e 
ü  a edição da Lei Complementar 131/2009, popularmente conhecida como Lei da 
Transparência. 
A CASP sofreu principalmente a partir de 2008, muitas e relevantes modificações por parte 
dos órgãos que a normatizam. 
Tudo isso com o objetivo de uniformizar os conceitos e procedimentos da Ciência Contábil 
e atender a LRF, acompanhando inclusive o movimento de convergência com as Normas 
Internacionais de Contabilidade. 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público 
33 | 45 
Módulo 3 
 
Entendendo as causas ensejadoras das necessárias 
mudanças na Contabilidade Aplicada ao Setor Público 
(CASP) 
Unidades: 
1  Contextualização da CASP 
2   Consolidação nacional das contas públicas 
3  Processo de convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade aos padrões internacionais 
34 | 45 
A LRF estabeleceu, ainda, a exigência de realizar-se a consolidação nacional das contas públicas. 
Esta competência é exercida pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) por meio da publicação anual do Balanço do Setor 
Público Nacional (BSPN), congregando as contas da União, estados, Distrito Federal e municípios. 
Tendo em vista essa competência, a Portaria MF nº 184/2008 e o Decreto nº 6.976/2009 determinam que a STN, enquanto 
órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, edite normativos, manuais, instruções de procedimentos contábeis e 
plano de contas de âmbito nacional, objetivando a elaboração e publicação de demonstrações contábeis consolidadas. 
Consolidação Nacional das Contas Públicas 
35 | 45 
PODER 
EXECUTIVO 
UNIÃO 
Promoverá até o dia 30/06 a consolidação das contas dos entes da federação relativas ao exercício anterior, nacional e por 
esfera de governo, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público. 
PODER 
EXECUTIVO 
ESTADUAL 
PODER 
EXECUTIVO 
MUNICIPAL 
Com cópia até 30/04 
O descumprimento dos prazos previstos impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da 
Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao 
refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária. 
Consolidação Nacional das Contas Públicas 
36 | 45 
Lei Complementar nº 101/00 
Capítulo IX - Da transparência, controle e fiscalização 
Seção II - Da Escrituração e Consolidação das Contas 
 Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de 
governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio 
eletrônico de acesso público. 
§ 1o Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos: 
I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até trinta de abril; 
II - Estados, até trinta e um de maio. 
§ 2o O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da 
Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento 
do principal atualizado da dívida mobiliária. 
Consolidação Nacional das Contas Públicas 
37 | 45 
Lei Complementar nº 101/00 
Capítulo X - Disposições finais e transitórias 
Art. 67. O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente, da política e da operacionalidade da gestão fiscal 
serão realizados por conselho de gestão fiscal, constituído por representantes de todos os Poderes e esferas de 
Governo, do Ministério Público e de entidades técnicas representativas da sociedade, visando a: 
I - harmonização e coordenação entre os entes da Federação; 
II - disseminação de práticas que resultem em maior eficiência na alocação e execução do gasto público, na 
arrecadação de receitas, no controle do endividamento e na transparência da gestão fiscal; 
III - adoção de normas de consolidação das contas públicas, padronização das prestações de contas e dos relatórios e 
demonstrativos de gestão fiscal de que trata esta Lei Complementar, normas e padrões mais simples para os pequenos 
Municípios, bem como outros, necessários ao controle social; 
IV - divulgação de análises, estudos e diagnósticos. 
Consolidação Nacional das Contas Públicas 
38 | 45 
Lei Complementar nº 101/00 
Capítulo X - Disposições finais e transitórias 
Art. 67. § 1o O conselho a que se refere o caput instituirá formas de premiação e reconhecimento público aos titulares 
de Poder que alcançarem resultados meritórios em suas políticas de desenvolvimento social, conjugados com a prática 
de uma gestão fiscal pautada pelas normas desta Lei Complementar. 
§ 2o Lei disporá sobre a composição e a forma de funcionamento do conselho. 
Consolidação Nacional das Contas Públicas 
39 | 45 
Lei Complementar nº 101/00 
Seção II - Da Escrituração e Consolidação das Contas 
Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as 
seguintes: 
 § 2º A edição de normas gerais para consolidação das contas públicas caberá ao órgão central de contabilidade da 
União, enquanto não implantado o conselho de que trata o art. 67. 
Consolidação Nacional das Contas Públicas 
40 | 45 
A Contabilidade Aplicada ao Setor Público sofreu principalmente a 
partir de 2008, muitas e relevantes modificações por parte dos 
órgãos que a normatizam. 
Tudo isso com o objetivo de uniformizar os conceitos e 
procedimentos da Ciência Contábil, acompanhando inclusive o 
movimento de convergência com as Normas Internacionais de 
Contabilidade. 
Comentário Karen: 
Rafael, 
Sugiro colocar em forma de esquema a estrutura do sistema 
Sistema de 
contabilidade federal 
Secretaria do Tesouro 
Nacional (STN) 
Órgãos Setoriais 
Órgão central de 
Contabilidade 
Consolidação Nacional das Contas Públicas 
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Lei nº 10.180/01 
Art. 17. Integram o Sistema de Contabilidade Federal: 
I - a Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central; 
II - órgãos setoriais. 
Consolidação Nacional das Contas Públicas 
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Lei nº 10.180/01 
Art. 18. Compete às unidades responsáveis pelas atividades do Sistema de 
Contabilidade Federal: 
VII - consolidar os balanços da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, com vistas à elaboração do Balanço do Setor Público Nacional; 
VIII - promover a integração com os demais Poderes e esferas de governo em 
assuntos de contabilidade. 
Consolidação Nacional das Contas Públicas 
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Módulo 3 
 
Entendendo as causas ensejadoras das necessárias 
mudanças na Contabilidade Aplicada ao Setor Público 
(CASP) 
Unidades: 
1  Contextualização da CASP 
2  Consolidação nacional das contas públicas 
3   Processo de convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade aos padrões internacionais 
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Processo de Convergência das Normas Brasileiras de 
Contabilidadeaos padrões Internacionais 
“A globalização da economia, a disseminação de empresas multinacionais, bem como as alternativas de investimentos 
em países emergentes são tidos como fatores presentes na economia que tornam cada vez mais necessário o 
estabelecimento e adoção de padrões internacionais para os procedimentos e demonstrações contábeis, pois mesmo a 
contabilidade utilizando métodos quantitativos (matemática e estatística) ela é uma ciência social aplicada e sofre 
grande influência do ambiente em que atua, sejam por fatores políticos, econômicos, culturais, históricos, entre outros. 
 
A padronização das normas e procedimentos contábeis tem o principal objetivo de garantir a uniformidade e 
comparabilidade das demonstrações contábeis, contribuindo inclusive para redução de custos no processo de 
consolidação das demonstrações e na conversão de práticas contábeis entre países. 
 
O órgão responsável pela edição das IFRS (Normas Internacionais de Contabilidade) na área privada é o IASB 
(International Accounting Standards Board) e no âmbito do setor público é o IFAC (International Federation of 
Accountants) que baseado nos padrões da contabilidade aplicada ao setor privado, elabora as IPSAS (Normas 
Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público). 
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Processo de Convergência das Normas Brasileiras de 
Contabilidade aos padrões Internacionais 
O cenário atual demonstra que o mundo inteiro tem adotado os padrões contábeis do IFAC que conta com 
aproximadamente 125 países credenciados. 
 
Cada país interessado pode optar pela adoção integral dessas normas ou podem adotar um processo de convergência 
para elas, essa última opção foi a escolhida pelos órgãos responsáveis pela contabilidade brasileira. 
 
Assim no Brasil o CFC (Conselho Federal de Contabilidade) na qualidade de membro do IFAC institui grupos de estudo 
com a finalidade de propor as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP) alinhadas as 
IPSAS e a interpretação dessas normas para o setor público a cargo da STN (Secretaria do Tesouro Nacional) que 
elabora e publica os manuais de contabilidade aplicada ao setor público para cumprimento do objetivo da padronização 
dos procedimentos.” 
 
 
Por João Marcos Scaramelli 
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É importante destacar, nesse processo, o caráter democrático e a ampla 
mobilização, que reúne CFC, Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Tribunais de 
Contas, Instituições de Educação Superior (IESs), entidades paraestatais e 
representantes dos governos federal, estaduais e municipais. Deve-se ressaltar, 
ainda, o papel imprescindível desenvolvido pelo Grupo Assessor das NBCASPs, 
constituído por contadores com notória especialização e destacada atuação prática 
e acadêmica, designados pelo CFC para relatores e revisores dessas Normas. 
Processo de Convergência das Normas Brasileiras de 
Contabilidade aos padrões Internacionais 
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Todos os instrumentos estudados anteriormente encontram-se em consonância 
com as Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas Aplicadas ao Setor Público 
(NBC T 16 e NBC T SP) editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), e 
buscam a convergência às normas internacionais de contabilidade aplicada ao 
setor público – International Public Sector Accounting Standards (IPSAS) – editadas 
pelo International Public Sector Accounting Standards Board (IPSASB). 
Processo de Convergência das Normas Brasileiras de 
Contabilidade aos padrões Internacionais 
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Escola de Contas e Gestão 
Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro 
Conteudista: Profª Karen Mancini

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