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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Aula 3: Conceitos Básicos e Medidas de Desempenho Diego Passos Universidade Federal Fluminense Fundamentos de Arquiteturas de Computadores Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 1 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Conceitos Básicos Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 2 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sistema de Computação Conjunto de componentes integrados com o objetivo de manipular dados e gerar informações úteis. Exemplos de componentes: I Processador. I Memória. I Dispositivos de E/S. Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 3 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Unidade Mínima de Informação: Bit No nível mais básico, computadores representam informações através de bits. I Binary Digit. Dois possíveis valores: 0 ou 1. Computadores mais antigos trabalhavam com algarismos decimais. I Dez possíveis valores. I Com o uso da eletrônica digital, bits se tornaram mais práticos. Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 4 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Componentes Básicos de um Sistema de Computação Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 5 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Algoritmo Especificação das operações necessárias para um dado objetivo. Exemplo: atualização de saldo em conta bancária. Enquanto houver DOCs, faça: Leia próximo DOC. Leia número da conta a partir do DOC. Encontre conta cujo número corresponde ao do DOC. Se tipo do DOC é depósito: Então NovoSaldo = Saldo + valor. Se tipo do DOC é retirada: Então NovoSaldo = Saldo - valor. Escrever NovoSaldo no lugar de Saldo. Fim Enquanto Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 6 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Instruções Básicas Algoritmo é executado pelo hardware. Mas hardware não entende operações complexas como “Leia o número da conta a partir do DOC”. É preciso traduzir estas operações para instruções básicas. I Aquelas entendidas pelo hardware. Exemplos de instruções básicas comuns: I Some dois números. I Mova uma informação de um lugar da memória para outro. I Leia um caractere correspondente a uma tecla pressionada. Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 7 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Linguagem de Alto Nível vs. Linguagem de Baixo Nível Quando descrevemos um algoritmo em termos das instruções básicas de um processador, estamos utilizando a Linguagem de Máquina. Problema: a linguagem de máquina é pouco legível. I Difícil para um humano compreender rapidamente. Solução: criar uma linguagem mais legível e um programa que faça a tradução. I Um compilador ou interpretador. Resultado: hierarquia de linguagens. I Linguagens de baixo nível: próximas do que é entendido pelo hardware I Linguagens de alto nível: mais abstratas e legíveis. Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 8 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Componentes: Processador UCP: Unidade Central de Processamento. I Ou CPU, do inglês Central Processing Unit. Capaz de entender e executar uma operação definida por uma operação de máquina. Formados por bilhões de componentes eletrônicos encapsulados em um invólucro (chip). Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 9 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Componentes: Memória Dispositivo de armazenamento de informações. I Dados, instruções. Processador acessa informações na memória. I Próxima instrução a ser executada. I Operandos da instrução a ser executada. Organizada em vários níveis. I Registradores. I Cache. I Memória principal. I Memória secundária. Registradores Memória Cache Memória Principal Memória Secundária Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 10 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Componentes: Memória Principal Dispositivo de memória acessado frequentemente pelo processador. Programas e dados precisam ser carregados nesta memória, antes de utilizados pelo processador. Nos computadores modernos mais comuns, esta memória é do tipo RAM. I Random Access Memory. I Significa que processador pode acessar qualquer posição da memória a qualquer momento. Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 11 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Memória Secundária Memória não-volátil. I Dados não são perdidos se computador é desligado. Geralmente, em grande quantidade (relativamente à memória principal). Processador não pode acessar diretamente. Tempos de acesso são muito maiores. Exemplo: disco rígido, pendrive, cartão de memória. Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 12 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Dispositivos de Entrada Necessários para a introdução de dados e programas pelo usuário. Exemplos de dispositivos: I Mouse, teclado, touchscreen, microfone. I Mas também pendrive, cartão de memória, . . . Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 13 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Dispositivos de Saída Necessários para apresentação dos resultados da computação. Exemplos de dispositivos: I Monitor, impressora. I Em certos casos, leds. I Dispositivos de armazenamento em massa também podem ser considerados. Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 14 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Interconectando os Componentes: Barramentos Componentes precisam se interconectar de alguma forma. I e.g., processador precisa acessar memória principal. I e.g., dados lidos de dispositivo de E/S precisam ser armazenados em memória. Interconexão é feita através de barramentos. I Meio compartilhado de comunicação. I Conjunto de fios: cada um representa um bit. ...Componente 1 Componente 2 Componente 3 Componente n Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 15 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Subdivisões de um Barramento Na prática, fios de um barramento são divididos em grupos: I Barramento de dados (BD). I Barramento de endereço (BE). I Barramento de controle (BC)....Componente 1 Componente 2 Componente 3 Componente n Endereço Dados Controle Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 16 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Exemplo de Comunicação via Barramento Suponha que o processador deseja escrever o valor 75 no endereço 37 da memória principal. I BC: indica comunicação entre UCP e memória e operação de escrita. I BD: contém o valor do dado (no caso, 75). I BE: contém o endereço a ser escrito (no caso, 37). UCP Memória Endereço Dados Controle 75 37 37 0 ... ... 75 Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 17 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Barramento de Controle: Detalhes Fios (bits) independentes. Cada fio (bit) tem um significado diferente. I Requisitar leitura. I Requisitar escrita. I . . . Processador MemóriaPrincipal INT ACK L E Barramento de Controle Legenda: INT - Interrogação ACK - Ok L - Sinal de Leitura E - Sinal de escrita ... Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 18 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Barramento de Endereços: Detalhes L fios (bits) relacionados. Cada fio (bit) é visto como um algarismo binário. Conjunto ordenado de bits indica um número. I O endereço. L é a largura do barramento. I Quanto maior a largura, mais endereços podem ser representados. I Para uma largura L, 2L endereços. Processador MemóriaPrincipal Bit 0 Barramento de Endereço ... Bit 1 Bit 2 Bit L Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 19 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Barramento de Dados: Detalhes Similar ao barramento de endereços. I Fios (bits) são relacionados. I Algarismos binários de um número. F Dado a ser armazenado/lido. Também possui uma largura L′. I Possivelmente diferente de L. I É possível transferir 2L′ valores diferentes. Processador MemóriaPrincipal Bit 0 Barramento de Dados ... Bit 1 Bit 2 Bit L' Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 20 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Barramentos: Taxa de Transferência Um barramento opera a uma determinada frequência. I Uma transferência no barramento demora algum tempo. I Quantas vezes podemos utilizá-lo em um determinado intervalo? I Valor dado (normalmente) em Hz (1/s). A frequência de operação e a largura do barramento de dados determinam a taxa de transferência. I Quanta informação podemos transmitir em um determinado intervalo? Exemplo: I Largura (de dados): 32 bits. I Frequência: 100 MHz. I Taxa de transferência: L× F = 32× 100 = 3200 Mb/s. Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 21 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Barramentos nos Computadores Modernos Processador poderia estar conectado a todos os dispositivos por um único barramento. Mas isso é ineficiente. I Dispositivos têm tempos de acesso muito diferentes. I Memória principal é rápida. I Dispositivos de E/S são lentos. F E alguns, mais lentos que outros. Solução: múltiplos barramentos ligados por pontes. I Barramento do sistema (processador, memória principal e memória cache). I Barramento de E/S de alta velocidade (HDs, placa de rede, placa de vídeo, . . . ). I Barramento de E/S de baixa velocidade (teclado, mouse, impressora, scanner, . . . ). Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 22 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Pontes: Northbridge e Southbridge Pontes conectam barramentos. Northbridge: I UCP. I Barramentos de placas gráficas. I Barramento de memória. Southbridge: I Barramento PCI. I Dispositivos de E/S lentos. Northbridge e Southbridge formam o chipset. I Dentro do chipset, há um barramento interno. Front-side bus: conecta UCP ao Northbridge. UCP Flash ROM (BIOS) Super I/O Porta Serial Porta Paralela Teclado Mouse Northbridge (hub controlador da memória) Southbridge (hub controlador de E/S) IDE SATA USB Ethernet Audio Codec CMOS Memory Placa Gráfica On-Board Gerador de ClockPlaca Gráfica Barramento Gráfico de Alta Velocidade (AGP ou PCI Express) Chipset Front-side bus Barramento de Memória Bancos de Memória Barramento PCI Slots PCI LPC Bus Barramento Interno Barramento PCI Cabeamentos e Conectores Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 23 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Unidades de Informação: Byte Unidade básica é o bit. I Toda informação precisa ser codificada em um ou mais bits. Outra unidade comum é o byte. I Grupo ordenado de 8 bits. I Definido pela IBM como unidade básica de armazenamento e transferência de dados. I Comumente precedido de um multiplicador, ou prefixo: Decimal Binário Valor Prefixo Valor Prefixo 1000 k (kilo) 1024 Ki (kibi) 10002 M (mega) 10242 Mi (mebi) 10003 G (giga) 10243 Gi (gibi) 10004 T (tera) 10244 Ti (tebi) 10005 P (peta) 10245 Pi (pebi) 10006 E (exa) 10246 Ei (exbi) 10007 Z (zetta) 10247 Zi (zebi) 10008 Y (yota) 10248 Yi (yobi) Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 24 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Unidades de Informação: Octeto vs. Byte Hoje, o byte é universalmente entendido como um conjunto de 8 bits. Mas isso nem sempre foi verdade. I Alguns computadores já consideraram bytes de 7 bits, por exemplo. Para evitar ambiguidades, algumas vezes se utiliza o termo octeto para designar um conjunto ordenado de 8 bits. Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 25 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Unidades de Informação: Palavra Unidade de informação natural para um dado processador. Tamanhos de palavra típicos (atualmente): 32 bits, 64 bits. Conceito muito importante em arquiteturas de computadores. Normalmente, define o número de bits usado em diversos aspectos de um processador. I Tamanho da maior parte dos registradores. I Número de bits sobre os quais operações são realizadas. I Número de bits transferidos entre UCP e memória. I Tamanho de uma instrução. I . . . Note que processadores reais nem sempre usam o tamanho da palavra para todos estes aspectos. I O tamanho dos registradores é o mais comum. Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 26 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Unidades de Informação: Nibble Também chamado de semi-octeto ou quarteto, em alguns contextos. Conjunto ordenado de 4 bits. I Metade de um octeto. Termo pouco usado atualmente. Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 27 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . Outras Unidades de Informação: Arquivo e Registro Arquivo: conjunto de dados de um mesmo tipo para uma dada aplicação. Exemplos: I Arquivo listando alunos da turma. I Arquivo contendo um vídeo. Arquivos normalmente são compostos por registros. I Um aluno específico no arquivo de alunos. I Um quadro específico no vídeo. Arquivos são tipicamente armazenados em memória secundária. Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 28 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Medidas de Desempenho Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 29 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Desempenho de um Computador Aspecto importante para projetistas e usuários. Escolher hardware adequado a determinado sistema. Mas não é trivial. I Computadores modernos são complexos e certos aspectos de difícil predição. Outro problema: como definimos desempenho? I Vazão. I Tempo de resposta. I Eficiência energética. Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 30 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Medidas Comuns de Desempenho: Tempo de Resposta Suponha que um usuário leigo deseje comprar um computador para sua casa. Há dois modelos disponíveis, A e B. Ele quer comprar o computador “mais rápido”. Como ele fará a comparação? Para este tipo de ambiente, normalmente consideramos “mais rápido” o computador capaz de terminar mais rapidamente uma determinada tarefa. Tempo de Resposta Intervalo entre o início e o fim da execução de uma determinada tarefa. Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 31 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Medidas Comuns de Desempenho: Vazão Suponha agora um administrador de um data center. Ele precisa escolher um novo servidor para atender a requisições a uma página web. O que é importante neste caso? Para um data center, mais importante que o tempo de resposta para uma requisição individual, é atender ao maior número possível de requisições por unidade de tempo. I Exemplo: requisições atendidas por segundo. Vazão Quantidade de trabalho realizada por unidade de tempo. Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 32 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Vazão vs. Tempo de Resposta Tempo de resposta e vazão parecem equivalentes. I Ou consequências um do outro. Por exemplo: I No processador A, tarefa demora 10 s. I No processador B, 5 s. I Tempo de resposta em A: 10 s. I Tempo de resposta em B: 5 s. I Vazão em A: 1 tarefa em 10 segundos = 0,1 tarefas por segundo. I Vazão em B: 1 tarefas em 5 segundos = 0,2 tarefas por segundo. I Conclusão: B é melhor em tempo de resposta e em vazão. Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 33 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Vazão vs. Tempo de Resposta (Mais) De fato, normalmente, reduzir o tempo de resposta equivale a aumentar a vazão. I E vice-versa. Mas isso nem sempre é verdade. Exemplo: I Dois processadores A e B. I Ambos executam executam a tarefa em 5 segundos. I Mas processador A é capaz de executar duas tarefas simultaneamente. I Se há apenas uma tarefa, tempo de resposta é igual. I Mas processador A resulta em melhor vazão. F Permite a execução de duas tarefas simultaneamente. Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 34 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Medidas Comuns de Desempenho: Eficiência Energética Em alguns sistemas, o consumo energético é tão ou mais importante que vazão ou tempo de resposta. I Dispositivos alimentados por bateria. I Grandes data centers com alto consumo energético. Neste caso, queremos ter boa vazão ou tempo de resposta. Mas relativamente ao consumo energético. I Quanto trabalho é feito por unidade de energia consumida? Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 35 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fatores que Influenciam o Desempenho Um computador possui diversos componentes. I Processador. I Memória. I Dispositivos de E/S. I Barramentos. I . . . O desempenho do computador como um todo depende da interação entre estes componentes. I E dos seus desempenhos individuais. Exemplo: I Um disco rígido lento resultará em pouca eficiência na leitura de arquivos mesmo com processadores rápidos. Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 36 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Medidas Comuns de Desempenho de Componentes Processadores: I Velocidade de execução de instruções: número de instruções por segundo (FLOPS, MFLOPS, EFLOPS, . . . ). I Grau de paralelismo: número de núcleos. Memória: I Tempo de acesso (s). Barramentos: I Frequência (Hz). I Largura (bits). I Taxa de transferência (b/s) Dispositivos de E/S: I Latência (s). I Vazão (b/s). Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 37 / 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ordens de Grandeza Nos computadores modernos, as ordens de grandeza são geralmente extremas. I Tempos muito curtos. I Volumes de dados muito grandes. I Número de instruções muito grande. I Dimensões dos componentes muito pequenas. Por este motivo, unidades de medidas são muitas vezes diferentes das usadas no dia a dia. Comprimento Unidade Descrição Micrômetro (µm) 10−3 mm Nanômetro (nm) 10−6 mm Angström (A˚) 10 nm Tempo Unidade Descrição Milissegundo (ms) 10−3 s Microssegundo (µs) 10−6 s Nanosegundo (ns) 10−9 s Picosegundo (ps) 10−12 s Diego Passos (UFF) Conceitos Básicos FAC 38 / 38 Conceitos Básicos Medidas de Desempenho
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