Buscar

Aula_17

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
Max Letzow
DESENHO DE ELEMENTOS DOS EIXOS E 
PARAFUSOS
http://1.bp.blogspot.com/_HfASm53WFzg/TK-Wb8z0tRI/AAAAAAAAACU/j7HfFiMiV-0/s1600/highlights_chassis_01_big.jpg
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
ELEMENTOS
CHAVETA
ANEL ELÁSTICO
PINO
CONTRA PINO
CAVILHA
PARAFUSO
https://intrucktransporte.files.wordpress.com/2014/10/13_alko_amc-chassis_2.jpg
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
DEFINIÇÃO
CHAVETA
Chaveta é um corpo prismático que pode ter faces paralelas
ou inclinadas, em função da grandeza do esforço e tipo de
movimento que deve transmitir. É construída normalmente de aço.
A união por chaveta é um tipo de união desmontável, que
permite às árvores transmitirem seus movimentos a outros órgãos,
tais como engrenagens e polias.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
CHAVETAS - CONTEXTUALIZAÇÃO
4
• Elemento mecânico de união não permanente entre eixo a outra peça. 
• Se interpõe numa cavidade do eixo e da peça.
• É projetada para ser elemento de sacrifício.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
TIPOS DE CHAVETAS
5
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
CHAVETAS
• As chavetas longitudinais podem ser de diversos tipos: encaixada, 
meia-cana, plana, embutida e tangencial. 
Chavetas Longitudinais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
CHAVETAS
Chavetas encaixadas
• São muito usadas. 
• Sua forma corresponde ao tipo mais simples de chaveta de cunha. 
• Para possibilitar seu emprego, o rasgo do eixo é sempre mais 
comprido que a chaveta.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
CHAVETAS
8
Chaveta meia-cana
• Sua base é côncava (com o mesmo raio do eixo). 
• Sua inclinação é de 1:100, com ou sem cabeça.
• Não é necessário rasgo na árvore, pois a chaveta transmite o
movimento por efeito do atrito.
• Quando o esforço no elemento conduzido for muito grande, a chaveta 
desliza sobre a árvore.
Base Côncava
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
CHAVETAS
 É similar à chaveta encaixada;
 Para sua montagem faz-se um rebaixo plano no eixo.
Base plana
Chaveta Plana
Rebaixo
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
CHAVETAS
 Essas chavetas têm os extremos arredondados.
 O rasgo para seu alojamento no eixo possui o mesmo comprimento 
da chaveta. 
 As chavetas embutidas não têm cabeça.
Chavetas embutidas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
CHAVETAS
• São formadas por um par de cunhas, colocado em cada rasgo.
• São sempre utilizadas duas chavetas, e os rasgos são posicionados a 
120º. 
• Transmitem fortes cargas e são utilizadas quando o eixo está 
submetido a mudança de carga ou choques.
Chavetas tangenciais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
CHAVETAS
• É comumente empregada em eixos cônicos;
• Facilita a montagem e se adapta à conicidade do fundo do rasgo do 
elemento externo.
Chaveta meia lua ou woodruff
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
CHAVETAS
• Têm as faces paralelas (sem inclinação).
• A transmissão do movimento é feita pelo ajuste de suas faces às
laterais do rasgo da chaveta.
• Há pequena folga entre o ponto mais alto da chaveta e o fundo do
rasgo do elemento conduzido.
• Seus extremos podem ser retos ou arredondados não possuem cabeça.
• Podem ter parafusos para fixarem a chaveta ao eixo.
Chavetas paralelas ou linguetas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
CHAVETAS
• União de peças que transmitem movimentos rotativos e retilíneos
alternativos;
• Quando empregadas em uniões fixas, sua inclinação varia entre 1:25 e
1:50.
• Se a união for para montagem e desmontagem frequente, a inclinação
varia de 1:6 a 1:15.
Chavetas Transversais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
CHAVETAS
Tolerâncias para Chavetas
• O ajuste deve ser feito em função das características do trabalho.
• Na figura tem-se três tipos mais comuns de ajustes e tolerâncias 
para chavetas e rasgos.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
DIMENSÕES DE CHAVETA PARALELA
É função do projeto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
DIMENSÕES DE CHAVETA MEIA LUA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
REPRESENTAÇÃO DE CHAVETAS MEIA LUA
18
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
REPRESENTAÇÃO DE CHAVETAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
REPRESENTAÇÃO DE CONJUNTO MECÂNICO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
ANÉIS ELÁSTICOS
Este tipo de elemento de fixação e utilizado, principalmente
como trava, sendo empregado na retenção e segurança em eixos ou
furos.
Impede o deslocamento axial de peças ou componentes e
posiciona ou limita o curso de uma peça deslizante sobre um eixo.
São fabricados de aço mola sob forma de anéis incompletos,
apresentando assim uma determinada elasticidade.
O anel pode ser alojado em um canal circular ou ranhura.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
ANÉIS ELÁSTICOS
Quando o anel e instalado sobre um eixo, e denominado de
anel externo, e quando e instalado dentro de um furo, e denominado
de anel interno.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
ANÉIS ELÁSTICOS
Na utilização dos anéis, alguns pontos importantes devem ser observados:
· A dureza do anel deve ser adequada aos elementos que trabalham com ele.
· Se o anel apresentar alguma falha, pode ser devido a defeitos de fabricação
ou condições de operação.
· As condições de operação são caracterizadas por meio de vibrações,
impacto, flexão, alta temperatura ou atrito excessivo.
· Um projeto pode estar errado: previa, por exemplo, esforços estáticos, mas
as condições de trabalho geraram esforços dinâmicos, fazendo com que o
anel apresentasse problemas que dificultaram seu alojamento.
· A igualdade de pressão em volta da canaleta assegura aderência e
resistência.
O anel nunca deve estar solto, mas alojado no fundo da canaleta, com certa
pressão.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
ANÉIS ELÁSTICOS
Na utilização dos anéis, alguns pontos importantes devem ser observados:
· A superfície do anel deve estar livre de rebarbas, fissuras e oxidações.
· Em aplicações sujeitas à corrosão, os anéis devem receber tratamento
anticorrosivo adequado.
· Dimensionamento correto do anel e do alojamento.
· Utilizar ferramentas adequadas para evitar que o anel fique torto ou receba
esforços exagerados.
· Montar o anel com a abertura apontando para esforços menores, quando
possível.
· Nunca substituir um anel normalizado por um “equivalente”, feito dechapa
ou arame sem critérios.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
ANÉIS ELÁSTICOS
Para que esses anéis não sejam montados de
forma incorreta, é necessário o uso de
ferramentas adequadas, no caso, alicates.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
ANÉIS ELÁSTICOS 
EXTERNOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
ANÉIS ELÁSTICOS 
INTERNOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
PINOS E CAVILHAS
Os pinos e cavilhas têm a finalidade de alinhar ou fixar os elementos
de máquinas, permitindo uniões mecânicas, ou seja, uniões em que se
juntam duas ou mais peças, estabelecendo, assim, conexão entre elas.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
PINOS
Os pinos são usados em junções resistentes a vibrações. Há vários 
tipos de pino, segundo sua função.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
CAVILHAS
A cavilha é uma peça cilíndrica, fabricada em aço, cuja superfície
externa recebe três entalhes que formam ressaltos. A forma e o
comprimento dos entalhes determinam os tipos de cavilha. Sua fixação é
feita diretamente no furo aberto por broca, dispensando-se o acabamento e
a precisão do furo alargado.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
CAVILHAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
CAVILHAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
CONTRAPINO
Contrapino (ou cupilha) é um arame de secção semi-circular, dobrado 
de modo a formar um corpo cilíndrico e uma cabeça.
Sua função principal é a de travar outros elementos de máquinas
como porcas, arruelas e porcas castelo.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
CONTRAPINO
Dimensões
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
PARAFUSOS
• Parafusos são elementos de fixação, empregados na união não 
permanente de peças.
• Os parafusos se diferenciam pela forma da rosca, da cabeça, da 
haste e do tipo de acionamento.
• O tipo de acionamento está relacionado com o formato da cabeça do 
parafuso.
• Em geral os parafusos são compostos por
duas partes: corpo e cabeça
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
PARAFUSOS
Corpo do Parafuso:
- Cilindríco; Cônico; Rosca Completa; Rosca parcial
Passantes
• Esses parafusos atravessam, de lado a lado, as peças a serem
unidas, passando livremente nos furos.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
PARAFUSOS
Parafusos não-passantes
• São parafusos que não utilizam porcas. O papel de porca é
desempenhado pelo furo roscado, feito numa das peças a ser unida.
Parafusos de pressão
• Esses parafusos são fixados por meio de pressão. A pressão é 
exercida pelas pontas dos parafusos contra a peça a ser fixada.
• Os parafusos de pressão podem apresentar cabeça ou não.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
PARAFUSOS
Parafusos prisioneiros
• São parafusos sem cabeça com rosca em ambas as extremidades,
sendo recomendados nas situações que exigem montagens e
desmontagens frequentes.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
PARAFUSOS
• Ao unir peças com parafusos, precisamos levar em consideração
quatro fatores de extrema importância:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
PARAFUSOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
PARAFUSOS
- Como trata-se de um elemento padronizado as características
detalhadas serão estabelecidas pela norma.
• Exemplo:
• M12x50-ABNT-P-PB-54
• Interpretação:
• É um parafuso com rosca métrica de 12mm de diâmetro e 50mm
de comprimento. As demais características como altura do filete,
rugosidade, comprimento de rosca entre outras estão definidas
conforme a norma ABNT-P-PB-54.
Cotagem
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
PARAFUSOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
NORMAS PARA PARAFUSOS
International Organization 
for Standardization 
American Society for 
Testing and Material 
Society of Automative 
Engeneeir 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
PARAFUSOS
Número de Classe
ISO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
PARAFUSOS
ASTM
Número de 
Designação
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
PARAFUSOS
SAE Número de Grau
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
PRINCIPAIS TIPOS DE PARAFUSOS,
EQUAÇOES E APLICAÇÕES
http://castelodosparafusos.com.br/site/wp-content/uploads/2013/12/Parafusos2.jpg
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
PARAFUSO CABEÇA SEXTAVADA
Em desenho técnico, esse parafuso é representado da seguinte forma:
Aplicação
Em geral, esse tipo de parafuso é utilizado em
uniões em que se necessita de um forte aperto.
Quando usado sem porca, o 
rosqueamento é feito na peça.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
PARAFUSO SEXTAVADO INTERNO
Em desenho técnico, este tipo de parafuso é representado na seguinte forma:
Aplicação
- Uniões que exigem um bom aperto e em locais onde o manuseio de
ferramentas é difícil devido à falta de espaço.
- São fabricados em aço e tratados termicamente para aumentar sua
resistência à torção.
- São mais caros que um sextavado com mesmo diâmetro.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
PARAFUSO HEXALOBULAR
Em desenho técnico, este tipo de parafuso é representado na seguinte forma:
Aplicação
- Uniões que exigem um bom aperto e em locais onde o manuseio de ferramentas
é difícil devido à falta de espaço.
- São fabricados em aço e tratados termicamente para aumentar sua resistência à
torção.
- São mais caros que um sextavado com mesmo diâmetro.
- Muito utilizado na indústria automotiva.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
PARAFUSO SEM CABEÇA COM SEXTAVADO INTERNO
Aplicação
- Utilizado para travar elementos de máquinas.
- São fabricados com diversos tipos de pontas, de acordo com sua utilização. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
PARAFUSO COM CABEÇA COM FENDA
De cabeça escareada chata com fenda.
Aplicação
- São fabricados em aço, aço inoxidável, cobre, latão, etc.
- É empregado em montagens que não sofrem grandes esforços e
onde a cabeça do parafuso não pode exceder a superfície da peça.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
PARAFUSO DE CABEÇA REDONDA COM FENDA
Aplicação
- Empregado em montagens que não sofrem grandes esforços.
- Possibilita melhor acabamento na superfície.
- São fabricados em aço, cobre e ligas, como latão.UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
PARAFUSO DE CABEÇA CILÍNDRICA
BOLEADA COM FENDA
Aplicação
São utilizados na fixação de elementos nos quais existe a possibilidade
de se fazer um encaixe profundo para a cabeça do parafuso, e a
necessidade de um bom acabamento na superfície dos componentes.
Trata-se de um parafuso cuja cabeça é mais resistente do que as outras
de sua classe. São fabricados em aço, cobre e ligas, como latão.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
PARAFUSO DE CABEÇA ESCAREADA E
BOLEADA COM FENDA
Aplicação
• Utilizados em espessuras sejam finas
• Necessidade que a cabeça do parafuso fique embutida no elemento.
• Permitem um bom acabamento na superfície. 
• São fabricados em aço, cobre e ligas como latão.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
PARAFUSO COM ROSCA SOBERBA PARA MADEIRA
Aplicação
- Esse tipo de parafuso também é 
utilizado com auxílio de buchas 
plásticas. 
- Quanto à escolha do tipo de 
cabeça a ser utilizado, leva-se em 
consideração a natureza da união 
a ser feita.
- São fabricados em aço e tratados 
superficialmente para evitar 
efeitos oxidantes de agentes 
naturais.
Bibliografia
DESENHO TÉCNICO E TECNOLOGIA GRÁFICA – THOMAS E. FRENCH, CHARLES J. VIERK –
SÃO PAULO: GLOBO 2005.
DESENHISTA DE MÁQUINAS – FRANCESCO PROVENZA – SÃO PAULO: PRO-TEC 1978.
MANUAL DE DESENHO TÉCNICO MECÂNICO – GIOVANNI MANFE, RINO POZZA, 
GIOVANNI SCARATO – S.I.: RENOVADORA DE LIVROS CULTURAIS 1977.
TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS: MATERIAIS, PROJETO E DESENHO – PEDRO CARLOS SILVA 
TELLES – RIO DE JANEIRO: LTC 1983.
DESENHO TÉCNICO – LUIS VEIGA DA CUNHA – LISBOA: FUNDAÇÃO COLOUSTE 
GULBENKIAN 2004.
NORMAS PARA DESENHO TÉCNICO ABNT – EDIÇÃO ORGANIZADA POR PAULO DE 
BARROS FERLINI – PORTO ALEGRE: GLOBO 1981.
INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO – JOSÉ STAMATO, JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA, 
JOÃO CARLOS M. GUIMARÃES – RIO DE JANEIRO: MEC/FENAME 1972.
CATÁLOGOS DE FABRICANDES DE PEÇAS E COMPONENTES.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR
- Se abriu janelas, feche-as.
- Deixe o local (mesa ou bancada e
cadeira) de estudo organizado e
limpo para os próximos usuários.
LEMBRETE
OBRIGADO

Continue navegando