Buscar

Legislação_Paulo Roberto_CFO 2016

Prévia do material em texto

XVIII Curso de Certificação 
Fitossanitária de Origem no Estado de 
Pernambuco 
 
22 a 25 de novembro 2016 
Petrolina-PE 
 
Legislação Fitossanitária 
 
 Paulo Roberto Pereira de França – Chefe da Unidade 
 Estadual de Defesa Vegetal - UEDV 
 Instrução Normativa Nº 02 do MAPA de 
06/02/14 
Cancro bacteriano da videira 
Praga Presente A2 Ocorrência: BA,CE,PE e RR 
 Estabelece as medidas a serem adotadas pelo produtor, 
importador, comerciante ou detentor de plantas e partes de 
plantas de espécies do gênero Vitis, para prevenção, controle e 
erradicação da praga Xanthomonas campestris pv. viticola – 
Cancro da videira. 
 
 As medidas fitossanitárias a serem adotadas em áreas de 
produção de frutos, em campos de plantas fornecedoras de 
material de propagação, ou em quaisquer áreas com existência de 
plantas do gênero Vitis, em Unidades da Federação (UFs) sem 
ocorrência da praga, estão estabelecidas a seguir: 
I - utilização de material propagativo livre da praga; 
 
II - impedimento da entrada na propriedade, de pessoas e 
equipamentos provenientes de áreas com ocorrência da praga, sem as 
devidas medidas profiláticas; e 
 
III - inspeção visual frequente das plantas e comunicação imediata 
ao Órgão Oficial de Defesa Agropecuária sobre qualquer suspeita de 
ocorrência da praga. 
 Instrução Normativa Nº 02 do MAPA de 
06/02/2014 Cancro bacteriano da videira 
Praga Presente A2 Ocorrência: BA,CE,PE e RR 
 
As medidas fitossanitárias a serem adotadas pelo Órgão Oficial de 
Defesa Agropecuária (ADAGRO) são: 
 
I - levantamentos de detecção a cada ciclo produtivo, realizando 
inspeção visual de ramos, folhas, inflorescências e cachos, 
obedecendo a uma casualização em ziguezague. 
 
II - concentração dos levantamentos nas áreas com variedades mais 
suscetíveis e no período de condições ambientais favoráveis a 
ocorrência da praga; e 
 
III - coleta e envio de material com sintomas para diagnóstico 
laboratorial. 
 Instrução Normativa Nº 02 do MAPA de 
06/02/2014 Cancro bacteriano da videira 
Praga Presente A2 Ocorrência: BA,CE,PE e RR 
- Em caso de confirmação, por laudo laboratorial, da presença de 
Xanthomonas campestris pv. viticola em UFs sem ocorrência da 
praga, devem ser adotadas as seguintes medidas para erradicação 
do foco: 
 
I - eliminação pelo produtor, proprietário, arrendatário ou ocupante 
a qualquer título da propriedade, por meio de arranquio e queima, 
de todas as plantas e partes de plantas do talhão ou do lote no 
viveiro, inclusive as ervas daninhas; a finalidade de eliminar novos 
focos. 
 
II - proibição, pelo Órgão Oficial de Defesa Agropecuária, do 
plantio de variedades mais suscetíveis a Xanthomonas campestris 
pv. viticola no local da erradicação, durante três anos; e 
 Instrução Normativa Nº 02 do MAPA de 
06/02/2014 Cancro bacteriano da videira 
Praga Presente A2 Ocorrência: BA,CE,PE e RR 
 Instrução Normativa Nº 02 do MAPA de 
06/02/2014 Cancro bacteriano da videira 
Praga Presente A2 Ocorrência: BA,CE,PE e RR 
- As medidas fitossanitárias a serem adotadas em áreas de 
produção de frutos, em campos de plantas fornecedoras de material 
de propagação, ou em quaisquer áreas com existência de plantas do 
gênero Vitis, em Unidades da Federação (UFs) com ocorrência 
da praga, estão estabelecidas conforme a seguir: 
 
I - impedimento da entrada na propriedade que se localize em 
município sem ocorrência da praga, de pessoas e equipamentos 
provenientes de municípios com ocorrência da praga, sem as devidas 
medidas profiláticas; 
 
II - realização de podas nos meses de menores índices 
pluviométricos, para as variedades mais suscetíveis; 
 Instrução Normativa Nº 02 do MAPA de 
06/02/2014 Cancro bacteriano da videira 
Praga Presente A2 Ocorrência: BA,CE,PE e RR 
III - desinfestação, após cada utilização, de equipamentos, de 
ferramentas para poda e de material de colheita, com produtos 
sanitizantes recomendados pela pesquisa; e 
 
IV - eliminação de todo o material resultante das podas, por meio de 
enterrio ou queima, para as variedades mais suscetíveis e 
sintomáticas. 
As medidas fitossanitárias para produção de mudas estão 
estabelecidas a seguir, sendo complementares à legislação 
brasileira sobre sementes e mudas são as seguintes: 
 
I - manutenção do viveiro cercado com a finalidade de restringir o 
ingresso de pessoas estranhas ao serviço; 
 
II - fornecimento de vestimentas e botas que deverão ser 
utilizadas exclusivamente no viveiro; 
 
III - desinfestação dos equipamentos e ferramentas utilizados na 
produção, com produtos sanitizantes recomendados pela pesquisa; 
 
 Instrução Normativa Nº 02 do MAPA de 
06/02/2014 Cancro bacteriano da videira 
Praga Presente A2 Ocorrência: BA,CE,PE e RR 
IV - realização de inspeções visuais em todo o viveiro semanalmente, 
concentrando-se nas variedades mais suscetíveis e nos períodos de 
condições ambientais favoráveis a ocorrência da praga; e 
 
V - comunicação imediata ao Órgão Oficial de Defesa Agropecuária 
sobre qualquer suspeita de ocorrência da praga. 
 
 Instrução Normativa Nº 02 do MAPA de 
06/02/2014 Cancro bacteriano da videira 
Praga Presente A2 Ocorrência: BA,CE,PE e RR 
 Instrução Normativa SDA/MAPA Nº 17 de 
31/05/2005 
Sigatoka negra 
 Aprova procedimentos para a caracterização, implantação 
e manutenção de área livre da Sigatoka negra e os 
procedimentos para implantação e manutenção do sistema 
de mitigação de risco para Sigatoka Negra -
Mycosphaerella fijiensis (Morelet) 
ÁREA LIVE ÁREA OM OCRRÊNCIA 
MA 
TO 
DF 
GO 
Está presente em 18 estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, 
Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Tocantins, Maranhão, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa 
Catarina , São Paulo, Espírito Santo e Bahia.OCORRÊNCIA DA PRAGA SIGATOKA 
NEGRA 
* 
Área livre 
Área com ocorrência 
* 
(*) Área com mitigação de risco 
GO 
TO 
MA 
RJ 
 
- O trânsito de plantas ou partes de plantas de Helicônias 
obedecerá aos mesmos critérios e medidas previstos para o 
trânsito de mudas, partes de plantas e frutos de banana. 
Instrução Normativa Nº 17, da SDA/MAPA, de 31/05/05 e 
Portaria da ADAGRO 098 de 29/10/2007 - Sigatoka negra 
- Proibir o trânsito de bananas em cacho em todo o território 
nacional. 
 
 
- Proibir o transporte, o trânsito e o comércio de caixas de madeira, 
vazias ou não, já utilizadas no transporte de banana, isoladas ou juntas 
com outras caixas. 
Instrução Normativa Nº 17, da SDA/MAPA, de 31/05/05 e 
Portaria da ADAGRO 098 de 29/10/2007 - Sigatoka negra 
 
- Proibir a entrada e o trânsito no Estado de Pernambuco, de folhas 
e partes de bananeira (Musa spp. e seus cultivares) e helicônia, 
como material de proteção ou acondicionamento de quaisquer 
cargas. 
 
 
 
Instrução Normativa Nº 4, da SDA/MAPA, de 27/03/2012 que 
Altera a IN 17 / Sigatoka negra 
 Altera o art.2º 
 O trânsito de frutos de bananeira nas Unidades da Federação-UF 
somente poderão ocorrer nos seguintes casos: 
 I - entre Áreas Livres de Sigatoka Negra 
 
II - entre UF sem ocorrência de Sigatoka Negra, ressalvadas as 
Áreas Livres; 
 
III - de Área Livre de Sigatoka Negra para área com ocorrência da 
praga; 
 
IV - de UF sem ocorrência de Sigatoka Negra para área com 
ocorrência da praga; 
 
V - de Unidade de Produção sob Sistema de Mitigação de Risco para 
Sigatoka Negra para as demais áreas.“ 
Instrução Normativa Nº 4, da SDA/MAPA, de 27/03/2012 
que Altera a IN 17 / Sigatoka negra 
 
 
 
 
 
 Altera o art.4º 
 
 "Art. 4º Proibir o trânsito de mudas de bananeira, não 
micropropagadas, que não sejam provenientes de bananais de Áreas 
Livres de Sigatoka Negra. 
 
Altera itens 3.8.3 e 5.4 do ANEXO I 
 
 
 5.4. A carga destinada à outra Área Livre de Sigatoka Negra, que 
transitar por Unidade da Federação com ocorrência da praga, deverá 
estar amarrada e lacrada, garantindo a origem do produto. 
 
Instrução Normativa Nº 17, da SDA/MAPA, de 27/05/2009 
Moko da bananeira 
- Regulamenta os critérios para reconhecimento e manutenção de 
Áreas Livres da Praga Ralstonia solanacearum raça 2 (ALP Moko da 
Bananeira), visando atender exigências quarentenárias de países 
importadores, na forma do Anexo I, desta Instrução Normativa. 
 
- Regulamenta os critérios para implantação e manutenção da 
aplicação de medidas integradas para o Sistema de Manejo de Risco 
de pragas para Moko da Bananeira (SMR Moko da Bananeira), visando 
atender exigências quarentenárias de países importadores, na forma 
do Anexo II, desta Instrução Normativa. 
 
O estado de Pernambuco apresenta o 
“status” concedido pelo MAPA de “Área 
Livre” para Sigatoka negra e Moko da 
bananeira. 
 
 
Instrução Normativa Nº 20, da SDA/MAPA, de 13/07/2010 
 
 
• Art. 1º 
 Caracterização, implantação, manutenção e 
reconhecimento da Aplicação de Medidas Integradas 
em um Enfoque do SMR da praga Mosca-das-frutas em 
cultivos de mangueira (Mangifera indica) 
 
Anexo I 
• Art. 1° 
 Estabelecimento/SMR de mosca-das-frutas em cultivo de 
mangueira: possibilita exportação de frutos frescos de manga 
para países que exigem certificação fitossanitária com 
declaração adicional para as referidas pragas; 
 
 
 
 
Art. 3° 
Os produtores que tiverem interesse na implantação do SMR 
deverão apresentar declaração formal ao OEDSV; 
 
Art. 5° 
O OEDSV: Elaborar/encaminhar projeto de implantação do 
SMR ao SEDESA/DT – UF; 
 
 
 
• Art. 6° 
 O DSV: Publica o ato de reconhecimento oficial do SMR; 
 
• IN Nº 13 de 16/07/2012 reconhece o SMR para mosca-das-
frutas, em cultivos de mangueira (Mangífera indica) implantado 
na área que compreende os municípios de Belém do São 
Francisco, Lagoa Grande, Petrolina e Santa Maria da Boa Vista 
no Estado de PE. 
 
 
 
 
 
 
 
• Art. 8° 
 I – Produtores registrados para exportação: devem executar as 
ações determinadas por esta norma e pela IN Nº 55 de 
04/12/2007; 
 
 II – O OEDSV: responsável pela fiscalização do CFO e pela 
fiscalização do monitoramento nas áreas de produção; 
 
 III – SEDESA (SISV)/DT-UF: supervisões (trimestral) ; 
 
 IV – DSV: auditoria (anual); 
 
 
 
 
• Art. 10 
 O monitoramento deverá ser executado pelos produtores de 
manga que fizerem adesão ao SMR por intermédio da 
contratação de organização pública ou privada (MOSCAMED); 
 
 § 1° - O monitoramento deverá ser executado sob fiscalização 
do OEDSV e supervisão do SEDESA; 
 
 § 2° - Os produtores deverão informar imediatamente a 
 OEDSV a eventual troca de RT; 
 
 § 2° - As armadilhas devem ser identificadas com etiqueta; 
 
 § 3° - A fileira onde a armadilha está instalada deverá ser 
identificada por meio de placa informando a localização da 
planta onde ela foi instalada, devendo a planta também ser 
identificada; 
• Art. 11 
 O monitoramento/mosca-das-frutas: armadilha Jackson e 
 Macphail; 
 
• Art. 13 
 O OEDSV: fiscaliza o monitoramento efetuando inspeções nas 
UP’s onde estão instaladas as armadilhas; 
 
• Art. 14 
 Produtor/SMR: instalação/armadilha até 6 meses antes do 
início da exportação; 
 
• Art. 23 
 Quando o MAD atingir o valor limite estabelecido, o produtor, 
por intermédio do seu RT, deverá implementar um plano de 
supressão; 
 
 MAD = M 
 A x D 
MAD = Mosca/armadilha/dia 
 M= Quantidade de moscas capturadas 
 A= Número de armadilhas 
 D= Número de dias de exposição da armadilha 
MAD 
Interpretação de Resultados - MAD 
• Nº MOSCAS CAPTURADAS= 12 
• Nº ARMADILHA= 02 
• Nº DE DIAS DE EXPOSIÇÃO DA ARMADILHA= 07 
 
• MAD= 12 = 0,85 
 2 X 7 
 OBS: INICIA-SE A SUPRESSÃO POPULACIONAL 
* Para a exportação para os Estados Unidos : MAD menor ou 
igual a 1 
 
 
• Art. 27 
 Registro do pomar: no MAPA (60 dias antes do início da 
exportação); 
 § Parágrafo Único: Registro no MAPA => MAD < 1,0 
 
• Art. 28 
 Produtores que solicitarem o cancelamento do registro no SMR 
só poderão ingressar 12 meses após; 
 
 
 
 
 
• Art. 33 
 As Unidades de Consolidação/UC deverão ser inscritas de 
acordo com a norma de Certificação Fitossanitária de Origem; 
 § 2° - Proibida a consolidação de partidas de frutos de manga 
em CEASAS 
 
• Art. 39 
 Emissão de CFO/CFOC/PTV: de acordo com as normas vigentes 
(IN Nº 28 e 33); 
 
• Art.º 40 
 O RT deverá, ao emitir o CFO, informar no campo da declaração 
adicional o índice MAD do último período de monitoramento e o 
número de contentores do lote enviado. 
 
 Art. 46 
 § 1° - O órgão competente de defesa agropecuária deverá 
notificar o fiscalizado para corrigir a inconformidade constatada 
 
Produtor: 
Nº CPF/CNPJ: 
Propriedade: Código da Propriedade: 
Endereço: 
Município: UF: 
Coordenadas Geográficas - Latitude: Longitude: 
Variedade 
 
 
 
 
Área (ha) 
 
 
 
 
Período de Produção 
(1° / 2° Semestre) 
Estimativa de Produção (Ton) 
Início do Monitoramento: 
Nº da Armadilha Jackson: 
Nº da Armadilha McPhail: 
Nome do Responsável Técnico: 
Nº da Habilitação ADAGRO /CFO: 
Registro no CREA: 
Assinatura do Responsável Técnico: 
 
TERMO DE ADESÃO 
O produtor acima identificado solicita a adesão de sua propriedade, para a aplicação de medidas integradasem 
um enfoque de sistemas de manejo de risco, da praga moscas-das-frutas e declara estar ciente de todas as 
exigências e penalidades estabelecidas nos dispositivos legais da Instrução Normativa Nº 20, de 13 de julho de 
2010 do MAPA. 
_______________________, ________________________, 20_____ 
_______________________________________________________ 
Assinatura do Produtor ou Representante Legal 
 
GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO 
SECRETARIA DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA 
 
 Portaria da ADAGRO Nº 14 de 16/06/2006 e 
Instrução Normativa Nº 23 do MAPA de 29/05/07 
Cochonilha-do-Carmim 
Ocorrência: PB, CE, PE , PI, RN e AL 
- Não é permitido o trânsito de palma forrageira e de plantas da mesma 
família, provenientes dos municípios com a presença da Cochonilha do 
carmim para os municípios indenes. (Port. 14) 
 
- Palma forrageira Opuntiae sp. oriunda dos Estados onde a cochonilha 
do carmim está presente para outras Unidades da Federação em que 
ela não ocorre, somente poderá ser transportada se acompanhada da 
Permissão de Trânsito - PTV.(IN 23) 
 
- A propriedade com foco da praga, localizada em município de 
ocorrência não generalizada, será interditada e o plantio destruído. 
(Port. 14) 
 
Cochonilha do Carmim 
Atualmente ocorre em 73 municípios de Pernambuco 
 Portaria da ADAGRO Nº 14 de 16/06/2006 e Instrução 
Normativa Nº 23 do MAPA de 29/05/07 Cochonilha-do-
Carmim 
Ocorrência: PB, CE, PE , PI, RN e AL 
 - Nas barreiras fitossanitárias interestaduais, caso seja constatada 
por meio de inspeção visual, infestação por cochonilha-do-carmim, 
independente da espécie, toda a carga será imediatamente 
apreendida e destruída de modo a impedir a sobrevivência da praga, 
não cabendo ao infrator qualquer tipo de indenização. (IN 23) 
Instrução Normativa Nº 03 de 08/01/08 
Mancha preta ou Pinta preta dos citros 
Ocorrência: AM, ES, MT, MS, MG, PR, RJ, RS, RO, 
GO, BA, SC e SP 
 
- Aprova os Critérios e Procedimentos (Manejo de Risco – SMR) 
Guignardia citricarpa 
 
- O trânsito e o comércio de frutos cítricos provenientes de áreas da 
UF com registro oficial de ocorrência de Guignardia citricarpa, para as 
áreas da UF sem registro oficial da presença da praga, somente serão 
permitidos quando a produção atender as medidas desta IN, 
comprovada com CFO. 
Anexo I 
Critérios e Procedimentos para Aplicação das Medidas Integradas 
em um Enfoque de Sistemas para o Manejo de Risco da Pragas 
Guignardia citricarpa 
 
 São medidas de prevenção necessárias à produção e ao comércio de 
material de propagação livre da praga MPC: 
 
 
- restringir e controlar o trânsito de pessoas, animais, veículos e 
equipamentos na área, e instalar dispositivos na entrada do viveiro 
para a desinfestação de veículos, equipamentos e calçados; 
 
Instrução Normativa Nº 03 de 08/01/08 
Mancha preta ou Pinta preta dos citros 
Ocorrência: AM, ES, MT, MS, MG, PR, RJ, RS, RO, 
GO, BA, SC e SP 
 
- Impedir a entrada de qualquer material vegetal não certificado no 
interior do viveiro; 
 
- transportar mudas e porta- enxertos de citros em veículos fechados 
ou totalmente protegidos por lona; 
 
- utilização de mudas sadias de citros provenientes de viveiros 
registrados no MAPA e em conformidade fitossanitária 
 
- remover e incinerar, imediatamente, restos vegetais provenientes de 
podas, de desbrotas e de outras operações de rotina no viveiro; 
Instrução Normativa Nº 03 de 08/01/08 
Mancha preta ou Pinta preta dos citros 
Ocorrência: AM, ES, MT, MS, MG, PR, RJ, RS, RO, 
GO, BA, SC e SP 
- Aprovar os critérios e procedimentos para a realização, por parte 
dos OEDSVs, os levantamentos de ocorrência da praga denominada 
Huanglongbing (HLB) - Greening, que tem como agente etiológico a 
bactéria Candidatus Liberibacter sp., em plantas hospedeiras 
constantes da lista oficial de pragas quarentenárias presentes. 
 
Instrução Normativa Nº 53 de 16/10/08 
Huanglongbing (HLB) 
Ocorrência: MG, PR e SP 
 
 
-A produção de material propagativo de citros, nas áreas onde for 
constatada a ocorrência do HLB, obedecerá às normas estabelecidas 
pela legislação estadual e federal e aos seguintes critérios: 
 
 a manutenção de plantas básicas, plantas matrizes e borbulheiras, e 
a produção de mudas, somente será permitida em ambiente protegido 
por tela de malha com abertura de, no máximo, 0,87 x 0,30mm (zero 
vírgula oitenta e sete por zero vírgula trinta milímetros), considerando 
que a praga é disseminada pelo inseto vetor Diaphorina citri; 
Instrução Normativa Nº 53 de 16/10/08 
Huanglongbing (HLB) 
Ocorrência: MG, PR e SP 
 
 - O OEDSV fiscalizará os viveiros e borbulheiras, no máximo, a cada 
seis meses, enviando amostras de material suspeito para análise em 
laboratório da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do 
Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, que emitirá 
laudo conclusivo. 
 
 - Quando comprovada a presença da bactéria, todas as plantas 
básicas, matrizes ou de borbulheiras deverão ser eliminadas. 
 
 - O trânsito de material propagativo de plantas hospedeiras oriundo 
de UF onde for constatada a praga obedecerá à legislação de 
certificação fitossanitária de origem e permissão de trânsito de 
vegetais. 
Instrução Normativa Nº 53 de 16/10/08 
Huanglongbing (HLB) 
Ocorrência: MG, PR e SP 
 PORTARIA ADAGRO Nº 008/2013 de 
18/02/2013 
 Moscas – das – Frutas 
Art. 1º Determinar que o controle das pragas moscas-das-frutas 
(Ceratitis capitata e Anastrepha spp) nos cultivos comerciais e não 
comerciais de plantas hospedeiras da referida praga seja contínuo e 
obrigatório, através das medidas abaixo: 
 
 1- Manter os pomares limpos e livres de frutos não 
comercializados,remanescente,danificados pela praga ou caídos no 
solo,procedendo a catação e enterrio dos frutos de maneira que fique 
uma camada de pelo menos 30 cm de solo bem compactados sobre eles 
 
a) Os frutos também podem ser retirados da área para outros fins. 
 
 
II- Na cultura da videira, os frutos descartados dos cachos, devem ser 
retirados da área e eliminados, de acordo com o ítem I deste artigo. 
 
III- Proceder à supressão populacional das moscas-das-frutas com a 
pulverização de agrotóxicos registrados no MAPA, ou defensivos 
orgânicos,associados a outros métodos de controle como: 
atrativos,controle cultural, controle biológico ou Técnica do Inseto 
Estéril (TIE). 
 
IV- Em pomares monitorados, as medidas de controle devem ser 
aplicadas quando o índice MAD-mosca/armadilha/dia for igual ou 
superior a 0,25. 
 
 PORTARIA ADAGRO Nº 08 de 18/02/2013 
 Moscas – das – Frutas 
 
 
V- Em cultivos de mangueira (mangifera indica) inscritos no Sistema 
para Manejo de Risco da praga (SMR) Mosca-das-frutas, permanecem 
os procedimentos estabelecidos da IN Nº 20, de 13/07/10. 
 
 
 PORTARIA ADAGRO Nº 08 de 18/02/2013 
 Moscas – das – Frutas 
 
 
Parágrafo único: São espécies hospedeiras das moscas-das-frutas: 
Acerola, Carambola, Citros, Caju, Melão, Goiaba, Graviola, Maracujá, 
Mamão, Manga, Pitanga, Sapoti, Uva, Umbu (Spondias tuberosa) e 
outra espécies de Spondias. 
 
 
 PORTARIA ADAGRO Nº 08 de 18/02/2013 
 Moscas – das – Frutas 
 
Art. 2º- O descumprimento do disposto nesta portaria implicará nas 
penalidades previstas n Art.15, Lei Estadual nº 12.503, de 16/12/03, 
bem como no que está previsto no Decreto nº 15.839, de 15/06/92 e 
artigo 259 do Código Penal Brasileiro, independente de outras 
sanções legais. 
 
 
 PORTARIA ADAGRO Nº 08 de 18/02/2013 
 Moscas – das – Frutas 
 O profissional responsável pela certificação deverá deter a 
responsabilidade técnica pelo processo de produção do produto que 
certifica. 
 
 >O Livro de Acompanhamento da Unidade de Produção e da 
 Unidade de Consolidação deverá ser: 
 
 - numerado e com páginas numeradas, 
 - constar termo de abertura, 
 - assinaturas do responsável técnico, proprietário ou 
 representante legal 
 
 Portaria ADAGRO Nº 067 – CFO/CFOC de 
15/08/2007 
a- dados técnicos sobre a origem da semente ou muda; 
b- data do plantio; 
c- espécie; 
d- variedades; 
e- dados do monitoramento das pragas, quando houver; 
f- resultado das análises laboratoriais realizadas; 
g- anotações das principais ocorrências fitossanitárias; 
h- medidas de prevenção e controle adotadas para saná-las 
i- tratamentos fitossanitários realizados, indicando agrotóxicos 
utilizados, praga, dose, data da aplicação e período de carência 
j- estimativa de produção da cultura; 
k- adubação; 
l- agrotóxicos utilizados; 
m- manejo pós-colheita 
 Portaria ADAGRO Nº 067 – CFO/CFOC de 
15/08/2007 
> contendo no mínimo as seguintes informações por Unidade de 
Produção, para subsidiar a emissão do CFO: 
Art. 10 – Constitui irregularidades cometidas pelo Responsável Técnico 
com relação ao CFO/CFOC: 
 
 
I – Ausência do Livro de Acompanhamento na UP ou no local informado pelo 
RT. 
 
II – Preenchimento incorreto do CFO/CFOC, com erros que possam 
prejudicar o trânsito do produto. 
 
 
III – Uso de numeração não liberada pela ADAGRO. 
 
 
IV – Preenchimento do CFO ou CFOC por terceiros. 
 
 Portaria ADAGRO Nº 067 – CFO/CFOC de 
15/08/2007 
Art. 10 – Constitui irregularidades cometidas pelo Responsável Técnico 
com relação ao CFO/CFOC: 
 
 
V – Preenchimento do CFO ou CFOC com e caligrafias diferentes diversas 
cores de tinta de caneta. 
 
 
VI – Preenchimento do CFO sem a identificação da propriedade ou lote. 
 
VII – Não preencher a identificação do produto a ser exportado. 
 
 
VIII – Repetição de numeração. 
 Portaria ADAGRO Nº 067 – CFO/CFOC de 
15/08/2007 
 Portaria ADAGRO Nº 067 – CFO/CFOC de 
15/08/2007 
Art. 10 – Constitui irregularidades cometidas pelo Responsável Técnico 
com relação ao CFO/CFOC: 
 
 
 
 
 
 
 
IX – Livro de Acompanhamento sem termo de abertura e sem autorização 
da ADAGRO. 
 
 
X – Não atualização do Livro de Acompanhamento. 
 
 
XI – Emitir CFO para propriedades que não possuem Livro de 
Acompanhamento. 
 
 
XII – Anotação no Livro de Acompanhamento de práticas que não 
correspondam às realizadas no campo. 
 
 
Art. 10 – Constitui irregularidades cometidas pelo Responsável Técnico 
com relação ao CFO/CFOC: 
 
 
XIII – Certificação de produtos com origem em localidades fora das 
áreas autorizadas pela ADAGRO, ou não condizente com as 
informações relatadas na ficha de inscrição da Unidade de Produção e 
Unidade de Consolidação. 
 
 
XIV – Certificar pragas para as quais o RT não possui habilitação. 
 
 
XV – Ausência do registro no Livro de Acompanhamento das visitas 
realizadas e orientações prescritas a UP. 
 Portaria ADAGRO Nº 067 – CFO/CFOC de 
15/08/2007 
Art. 10 – Constitui irregularidades cometidas pelo Responsável Técnico 
com relação ao CFO/CFOC: 
 
XVI – Emissão de CFO e CFOC para produtos oriundos de Unidades de 
Produção que não estão inscritas na ADAGRO. 
 
XVII – Emissão de CFO e CFOC além do limite da estimativa de produção 
registrada para a UP. 
 
XVIII – Não colocar a data da emissão do CFO/CFOC, não assinar e não 
carimbar o documento. 
 
XIX – Deixar de colocar a declaração adicional. 
 
 Parágrafo Único – Qualquer irregularidade cometida em um dos itens 
deste artigo, o Responsável Técnico será inicialmente punido com 
advertência ou com suspensão temporária da habilitação para apuração 
formal dos fatos. 
 
 Portaria ADAGRO Nº 067 – CFO/CFOC de 
15/08/2007 
Art. 11 – A falta de registro no Livro de Acompanhamento da Unidade 
de Produção e da Unidade de Consolidação acarretará advertência 
por escrito, sendo a reincidência motivo para cancelamento da 
habilitação. 
 
Art. 12 – Os Responsáveis Técnicos que não adotarem as 
determinações desta Portaria, estarão sujeitos as penalidades 
previstas na legislação estadual e federal pertinentes e no Artigo 
259 do Código Penal Brasileiro. 
 
Art. 13 – A reincidência de uma mesma irregularidade será punida com 
suspensão definitiva e cancelamento da habilitação do profissional 
devendo o fato ser comunicado ao Conselho Regional de Engenharia 
Arquitetura e Agronomia – CREA. 
 Portaria ADAGRO Nº 067 – CFO/CFOC de 
15/08/2007 
Fiscalização do Livro de 
Acompanhamento 
Fiscalização do Livro de 
Acompanhamento 
Fiscalização do Livro de 
Acompanhamento/UC 
 
 
 
Engenheiro Agrônomo – Paulo Roberto Pereira de França 
Chefe da Unidade Estadual de Defesa Vegetal 
 
 
Fones: 
 
(081) 31814519 - Recife 
(087) 3866 6424 - Petrolina 
 
E-mail: 
paulopereirafranca@hotmail.com 
Muito Obrigado!

Continue navegando