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1 UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA POLO SANTO ANDRÉ/SP CURSO: LICENCIATURA EM LETRAS Disciplinas norteadoras: Atividades Complementares; Psicologia da Educação e Teorias Da Aprendizagem;Redes Sociais e Comunicação; Educação a Distância; Didática; Língua Brasileira De Sinais; Responsabilidade Social e Meio Ambiente. Allan Antoniasse Fernandes-RA2661143565 Ângela Renerio Galele-RA 6071345286 Denis Pais de Souza- RA 3452179681 Nathália Duarte Diogo-RA 6071345207 Paula Thomé de Freitas-RA 6072323319 DESAFIO PROFISSIONAL “NOVAS TECNOLOGIAS” TUTOR A DISTÂNCIA: Leandra Maria Luna Navarros SANTO ANDRÉ/SP 10/11/2017 2 UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA POLO: SANTO ANDRÉ SP CURSO: LICENCIATURA EM LETRAS Disciplinas norteadoras: Atividades Complementares; Psicologia Da Educação e Teorias Da Aprendizagem; Redes Sociais e Comunicação; Educação a Distância; Didática; Língua Brasileira De Sinais; Responsabilidade Social e Meio Ambiente. Allan Antoniasse Fernandes-RA2661143565 Ângela Renerio Galele-RA 6071345286 Denis Pais de Souza- RA 3452179681 Nathália Duarte Diogo-RA 6071345207 Paula Thomé de Freitas-RA 6072323319 DESAFIO PROFISSIONAL “NOVAS TECNOLOGIAS” Santo André – São Paulo SANTO ANDRÉ/SP Desafio Profissional apresentado como requisito parcial para obtenção de notas das disciplinas:Atividades Complementares; Psicologia da Educação e Teorias Da Aprendizagem; Redes Sociais e Comunicação; Educação a Distância; Didática; Língua Brasileira De Sinais; Responsabilidade Social e Meio Ambiente., curso de Licenciaturaem Letras, modalidade Semipresencial da Universidade Anhanguera-UNIDERP. Tutor à distância: Leandra Maria Luna Navarros. Tutor do Pólo Apoio Presencial: Priscila Lima Oliveira. 3 10/11/2017 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO..................................................................................................4 2. PASSO 1: leitura da situação geradora de aprendizagem/diferença entre tecnologia e informática......................................................................................6 3. PASSO 2: Os conceitos sobre dados,informações, conhecimento inteligência e a aprendizagem atual.......................................................................................8 4. PASSO 3:Um professor eficiente. Uma aprendizagem excelente..................13 5. PASSO4: Resenha Critica-Tecnologia x Metodologia...................................16 6. CONCLUSÃO....................................................................................................18 7. REFERÊNCIAS.................................................................................................19 4 1. INTRODUÇÃO Entendemos que o profissional da educação tem neste século uma responsabilidade ímpar, que é fazer com que cada aluno (cidadão) tenha acesso as informações sobre o mundo. Com capacidade de compreendê-las e articulá-las visando o bem comum, onde o papel da escola e do professor não se reduz a mera transmissão de conhecimentos, mas sim de transformar o aluno em sujeito de sua própria aprendizagem tendo como mediação a comunicação, o diálogo, à pesquisa, a criatividade e a reflexão. A imensa maioria delas se caracteriza por agilizar, horizontalizar e tornar menos palpável (fisicamente manipulável) o conteúdo da comunicação, por meio da digitalização e da comunicação em redes (mediada ou não por computadores) para a captação, transmissão e distribuição das informações (texto, imagem estática, vídeo e som). Considera-se que o advento destas novas tecnologias (e a forma como foram utilizadas por governos, empresas, indivíduos e setores sociais) possibilitou o surgimento da "sociedade do conhecimento técnico-informacional ". A sociedade do conhecimento técnico-informacional, é caracterizada segundo Libâneo (2008) pelos diferentes mecanismos de informação digital, de acesso à informação e de pesquisas entre matérias sempre atualizadas. Cada vez mais se faz necessário dominar e processar as informações de forma eficiente e crítica tendo capacidade de criar novas soluções a fim de participar de forma efetiva dessa sociedade. A incorporação das Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação no ambiente escolar pode, segundo Netto (2005) dinamizar a aula, tornando-as mais vivas, interessantes e vinculadas com as realidades atuais da pesquisa e, principalmente, com a aprendizagem. Apesar da incorporação das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação no ambiente escolar e o grande fascínio das crianças e adolescentes pelo uso das mesmas há a possibilidade de seu uso chegar à escola de forma inadequada. Pois a introdução das mesmas na escola significa muito mais uma mudança de postura do professor diante das NTIC possibilitando criar ambientes direcionados à construção do conhecimento, do que apenas a construção de um laboratório de informática e de sua utilização. Com a disseminação das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação nas escolas, o computador passou a ser utilizado não só pela administração, mas também no processo ensino-aprendizagem. Acompanhado de uma gama de programas que misturam jogos e informações em tempo “real”, seu uso estar associado as mais variadas possibilidades de acesso a informações e ao conhecimento. 5 Neste sentido, o presente trabalho pretende fazer uma análise sobre a introdução das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação no ambiente escolar, objetivando analisar o processo de introdução das mesmas. Este Desafio Profissional tem como objeto central a reflexão em torno do tema Novas Tecnologias e os meios para o aprimoramento da pratica pedagógica necessária aproximação entre escola e mundo do trabalho. A relevância desse estudo está na busca de alternativas para melhorar as práticas desenvolvidas nas Novas Tecnologias, destacando a necessidade do protagonismo dos estudantes. Os objetivos desse Desafio são: Compreender o conceito de interdisciplinaridade, conhecer os desafios da Tecnologias na Atualidade.Propor meios para motivar os alunos a partir de vivências profissionais. O trabalho está organizado em quatro partes principais, além da Introdução e Conclusão. Na primeira parte; passo um, apresentamos um projeto de intervenção cujo tema é de relevância para Novas tecnologias para o professor, destacando a importância dessa temática para os alunos. Na segunda parte; passo dois,os conceitos sobre dados, informações, conhecimento e inteligência e a aprendizagem atual. Na terceira parte; passo três destacamos conclusão do papel do professor dessa era. E finalizando no passo quatro, com uma resenha crítica: Tecnologias X metodologias onde podemos desenvolver um senso crítico através das pesquisas realizadas. Para a realização do trabalho utilizamos de estudos bibliográficos em livros, revistas, relatos orais e levantamento estatístico. Este Desafio nos possibilitou um aprofundamento no entendimento sobre a relação entre escola e mundo do trabalho visando a superação da fragmentação ainda presente nas práticas pedagógicas. 6 PASSO 1: Diferença entre Tecnologia e Informática O que seria Tecnologia? Quando ouvimos falar de tecnologiaé natural que a primeira associação que vem em nossa mente seja com a informática e suas ferramentas mais comuns como o computador por estarmos habituados com esses termos e sua ligação técnica em questões de tecnologia. Contudo o termo “tecnologia” abrange uma esfera muito maior em sua definição e com diferenças bem acentuadas com relação a informática. Como bem apontado no artigo em se tratando de tecnologia a mesma é: “Tudo aquilo que serve para auxiliar o ser humano em seu trabalho e em sua vida faz parte da tecnologia.” Toda ferramenta criada para facilitar qualquer trabalho e torná-lo mais eficaz pode ser considerada como uma tecnologia e essa mesma está numa constante evolução. Um lápis, uma tesoura, um prego, um martelo são exemplos simples de ferramentas que geraram consideráveis benefícios ao trabalho humano por isso pertencem a esfera de tecnologias pois facilitam e torna as ações mais eficazes. Contudo, para um melhor entendimento, é mister uma dissociação de conceitos como Técnica e Tecnologia onde a primeira é “a ação ou conjunto de procedimentos e de objetos que constituem uma atividade, não incluindo, porém, o estudo das razões de funcionamento da suposta ação “segundo Zawislak apud Perini. Por outro lado, podemos entender a técnica como uma antecessora da tecnologia e essa última uma evolução da primeira. Um bom exemplo disso seria o lápis que se constitui como uma técnica e a caneta seria sua evolução, ou seja, sua tecnologia aprimorada e o ato de escrever em si permanece com o uso da técnica, porém, de forma mais eficaz com a caneta. De acordo com essa conclusão pode-se dizer que tudo o que temos ao redor é uma tecnologia oriunda de técnicas do passado melhoradas para incrementar e facilitar nossas vidas. Apesar de seu contexto amplo, existem tecnologias mais centradas a determinadas ações humanas como as: simbólicas por intermédio da linguagem, a escrita, vocabulários, em favor da facilitação da comunicação humana. As organizadoras que visa a agilidade em processos diversos. E as físicas, instrumentos e materiais que utilizamos em nossa vida. 7 Mas e a informática? Em definição informática é a ciência que se dedica ao tratamento da informação mediante o uso de computadores e demais dispositivos de processamento de dados com transmissões em mídias digitais. Basicamente ela trata de informações e de como as gerenciamos. Côrtes (2008) sistematizou de forma simples como esse gerenciamento costuma ocorrer: “A informação é gerada quando os dados passam por algum tipo de relacionamento, avaliação, interpretação e organização” Em que ponto elas se diferenciam? Existe uma confusão ao pensarmos e relacionarmos tecnologias unicamente a informática só pelo fato de ser comum haver ferramentas como as TICs no segmento e por ser veiculada através de computadores, notebooks, ou outros aparelhos de informação. Principalmente num âmbito educacional. Por boa parte dos professores atualmente serem “imigrantes digitais” a única correlação direta que os mesmos têm relacionado a tecnologias é a essa associação isolada e restrita à informática por entenderem que tecnologias se resumem unicamente aos aparelhos modernos e não a ação em si. As escolas do passado também eram dotadas de tecnologias como a lousa, o giz, os blocos aritméticos. Manter essa mentalidade nos dias atuais é um grande equívoco entre os professores. O artigo deixa claro que tudo é tecnologia. São recursos e ferramentas dispostas para facilitar o trabalho e torná-lo mais eficiente, prático e com uma qualidade melhor num tempo mais rápido. O mundo moderno se constituiu nessas bases e a todo momento estamos usufruindo dessas inovações priorizando a praticidade e dinamismo exigindo da era moderna. E entender essas diferenças nos ajuda a organizarmos melhor nossos métodos de trabalho visando uma qualidade crescente. Mais do que nunca é importante que os professores e até mesmo seus alunos entendam a diferença entre ‘Tecnologia e informática’, para que assim o educador, possa elaborar e ministrar melhor sua aula e não temer esse mundo digital, porém sem se esquecer que tudo é tecnologia, não somente, celulares, computadores, Ipods, etc. 8 PASSO 2: Os conceitos sobre dados, informações, conhecimento e inteligência e a aprendizagem atual Vivemos tempos onde as inovações são notórias em todas as áreas e nas escolas não tem sido diferente uma vez se tratando de um ambiente onde tratamos de dados, informações e conhecimentos de forma mais efetiva. No passado tínhamos na figura do professor o “transmissor do conhecimento e do saber” onde todas as informações se concentravam. Porém, hoje esse quadro tem mudado e ampliado graças a expansão exponencial de informações e dados através da invenção da internet. Côrtes exemplifica muito bem com uma analogia direta que resume a relação entre informação, dado e a construção do conhecimento: “... o dado é um tijolo, a informação é uma parede construída por vários tijolos e o conhecimento é um cômodo construído a partir da organização e correto posicionamento de várias paredes” Com isso entendemos que o conhecimento é uma arquitetura estruturada formada pela organização de dados e informações e o professor seria o gerenciador desse “cômodo de conhecimento” e trabalha organizando tudo isso a fim de tornar útil de modo significativo ao cotidiano as informações se utilizando da aprendizagem. O grande dilema da Aprendizagem atual A escola sempre teve um papel formador no âmago das sociedades, muito embora o saber permeava todo o canto onde houvesse atividade humana a escola se tornou o principal captador de conhecimento com suas próprias organizações e um padrão estabelecido de alunos sentados em determinada ordem, um professor, uma lousa, etc. E esse método de ensino se manteve até os dias de hoje. Contudo, a modernidade trouxe uma nova forma de aprendizagem por intermédio das inovações tecnológicas e isso é notável em diversos segmentos da atuação humana modificando os sistemas, tornando-os mais eficazes. Mas nas escolas essas mudanças encontram dificuldades. O velho modelo do professor ensinando a tabuada para seus alunos através de uma lousa ainda é uma cena comum e que sofreu pouca ou nenhuma interferência das tecnologias vigentes, e, mesmo sofrendo, não apresentaram mudanças significativas na 9 metodologia de ensino. Mesmo trocando a lousa por um retroprojetor e o giz por um sinalizador à laser o professor ainda se encontra apontando a tabuada para seus alunos. Evolui-se as tecnologias, mas não as metodologias de ensino e isso tem sido a grande dificuldade atual do professor e do ensino consecutivamente. Isso pode se dar ao choque de gerações que sofremos no século XXI. Imigrantes e Nativos: Entendendo novas culturas “Atualmente o professor não é a única fonte de aprendizagem. (...) O professor deixou de ser o responsável único e exclusivo de informações, porque os alunos estão conectados a televisão, canais a cabo, internet, multimídia. Aos poucos jovens que ainda não estão globalizados, falta mais oportunidade do que desejo [pelo aprender]. (TIBA, 2006, p. 28). Ministrar aulas e manter a atenção dos alunos por cerca de oito horas a fio nesse mundo de hoje competindo com smartfones e facebook tem sido um problema para o professor. O aluno de hoje é muito diferente em relação ao de tempos atrás. Antigamente o modelo educacional funcionava devido a centralização das informações e saberes restritos unicamente ao professor como transmissor das mesmas. Os alunos eram mais passivos e menos questionadores ou investigativosmuitas vezes se restringindo unicamente as capacidades cognitivas de memorização. Em contrapartida, hoje com a globalização e o grande boom da internet a geração Y tem se mostrado alunos mais versáteis, dinâmicos e ativos. Bombardeados desde cedo com torrentes de informações para processarem de forma massiva e com uma personalidade imediatista voltada a praticidade e naturalmente com grande sede por investigação e constatação. São os chamados “Nativos Digitais”. Jovens que em sua tenra idade possuem acesso a diversas mídias virtuais, domínio das tecnologias de comunicação e suas redes de socialidade. Usam google em seus smarths ao invés de uma enciclopédia pesada, se utilizam de GPS eletrônico no lugar de um guia de ruas. Com domínio de sua própria metalinguagem “o internetês” Que não chegam na escola com perguntas, mas com contestações buscando respaldo de seu mediador. Esse novo perfil tem exigido mais dos professores consequentemente, não se contentam em apenas receber a informação pois sentem a necessidade de refletir sobre a mesma, de questioná-la e buscar complementos assim como fazem com os hiperlinks de 10 textos na internet e esperam o mesmo dinamismo do professor o impulsionando a inovar. A passividade os desestimula e desinteressa. Vivem numa busca incessante de muitas informações e buscam um guia, uma âncora (o professor) para focá-los no necessário. E como bem apresentado por Ívilo Bessa no artigo “Educação formal ignora que os alunos não são mais os mesmos: “A instituição Escola transmite conhecimento há, pelo menos, 300 anos seguindo os mesmos métodos de comunicação e ignora a mudança radical na relação dos clientes/alunos com a informação, a experiência, o diálogo e o entretenimento em razão de novas tecnologias e experiências digitais.” Os professores são chamados de “imigrantes digitais” justamente por estar lidando com essa transição tanto em sua área profissional quanto pessoal. Eles aprenderam de forma linear, com um ensino transmissivo e aulas expositivas onde o professor somente ensinava e seus alunos aprendiam entretanto as didáticas do passado estão sempre sendo postas em xeque diante das inovações tecnológicas aparentes e alunos não lineares, o professor ainda está buscando adaptar-se a essa nova demanda em não desvencilhar-se totalmente do papel tradicional, mas, reformulá-lo com o novo, tendo novas ferramentas que não vieram para usurpar seu posto como transmissor do conhecimento mas para torná-lo em um mediador e orientador do mesmo, aprendendo junto com o aluno e instigando em ambos o caráter investigativo de pesquisador para encontrarem as respostas e a melhor forma para uma aprendizagem significativa. “Numa postura reflexiva, o professor é o profissional que tem que fazer uso do tripé: Ação – Reflexão – Ação. Isto implica em preparar uma aula, ministrá-la (ação) e depois, ao chegar em casa, refletir sobre seu feito, repensar sua forma de ministrar o conteúdo, rever suas estratégias de ensino, reorganizar sua prática (reflexão) e replanejá-la para uma nova aula, ou melhor, uma nova (ação).” Exemplos práticos Estamos num período em que existe o choque de gerações e suas formas de lidarem com a mesma coisa “o conhecimento” O que torna uma aula interessante não são os equipamentos tecnológicos inseridos para usufruto, mas a forma como estes mesmos componentes serão utilizados para transmitir um conhecimento de forma mais dinâmica, realista e eficaz. Para que as tecnologias as funcionem dependem, ainda que 11 de forma indireta em muitos casos, da intervenção e criatividade humana. Um exemplo notável é: uma aula de história ministrada para alunos do fundamental numa escola de forma tradicional, com livros abertos e o professor falando ou copiando o mesmo conteúdo do livro numa lousa ou mostrando-o num data show de forma maçante e pouco interessante, com temáticas unicamente visadas para provas e concursos. Por outro lado, através da ferramenta “You Tube” estes mesmos alunos se tornam inscritos em canais que apresentam as mesmas informações e muito além delas de forma mais atrativa e interessante e rica em material como vídeos de assuntos específicos, documentários e materiais históricos, interatividade, um layout bem estruturado do canal, links de referência não só a livros e bibliotecas como também a jogos eletrônicos, artigos mais específicos e museus ou lugares históricos para visitação de acordo com o assunto abordado. E tudo isso obviamente apresentado de forma mais próxima a linguagem atual com que o aluno está familiarizado sem perder sua essência histórica e utilizando as tecnologias adequadas que melhor são aproveitadas para tal formato. Ministrados muitas vezes por professores engajados pelo cerne da “busca e pesquisa” que influencia a maneira como estes jovens passam a olhar para as matérias de história e até desejando que em suas escolas tivessem aulas assim. Não foi a TIC You tube que tornou o assunto histórico mais interessante para jovens, mas foi o fator humano por detrás que tornou o conhecimento mais aprazível, mais próximo e eficaz através de uma composição bem arquitetada de disposição de informações, catalogação e trabalho de pesquisa específica e o mais importante: a criatividade e entusiasmo humano oriundos de um professor ou equipe engajadas com seu conhecimento tornando a aprendizagem muito mais espontânea e prazerosa fazendo com que os próprios alunos tenham vontade de buscar o conhecimento e ver no ato de estudo uma forma positiva e importante para sua formação como cidadão e não da forma mecânica e enfadonha muitas vezes desmotivadora. O próprio aparelho computador desenvolve habilidades diversas através de seus programas e ferramentas específicas como Excel (em âmbito matemático diverso), Word (editor e formatador de textos variados, Power Point (editor gráfico e formatação de slides muito utilizado em diversas facetas de instituições tanto escolares como empresariais) dentre muitos outros. Os avanços tecnológicos em sala de aula, não vieram para tomar o lugar do antigo modo de ensinar necessariamente, mas sim, com o intuito de melhorar a 12 aprendizagem significativa, oferecendo recurso, onde os alunos não se baseiem unicamente à aprendizagem mecânica. Explorar o Uso desse recurso em sala de aula, ainda promove receio nos “imigrantes digitais”, (educador norte-americano Marc Prensky), fazendo com que o mesmo, não consiga usufruir de ferramentas para aprimorar o ensino. Então, como fazer uma aula colaborativa? Não é uma tarefa fácil, fazer com que os alunos se interessem pelo o que está sendo ensinado, contudo, essas ferramentas ajudam o educador e ao educando, dando-lhes a oportunidade de compartilhar conhecimentos e tornando o ensino aprendizagem mais interessante. Talvez uma aula, onde o Professor somente escreva no quadro e os alunos mecanicamente copiam, possa se transformar em uma apresentação de slides, vídeos, jogos que possam entreter de forma agradável e educativa, auxiliar os alunos e fazer com que eles elaborem melhor seus trabalhos usando esses recursos tecnológicos. Alguns passos podem ajudar nessa questão tais como: • Elaborar Jogos de Raciocino dinâmico e pratico com exemplo no cotidiano comum. • O uso de diferentes recursos tecnológicos para produção de trabalhos escolares, como vídeos, fotos, slides, gráficos, ou seja, toda e qualquer ferramenta que possa ser utilizada no dia a dia escolar. • Estimular os alunos a produzir seus próprios textos, em diferentes formatos, a partir das pesquisas realizadas na internet e em outras mídias, bem como a mencionar autores e fontespesquisadas. • Conhecer algumas possibilidades que fazem sentido dentro da sua área de trabalho e se apropriar de algumas ferramentas tecnológicas que podem corresponder e se encaixar ao plano de aulas. Usar as tecnologias simbólicas, ou seja, a escrita, vocabulários, entre outros para fazer com que os alunos aprimorem a escrita e a forma de comunicação em diversos formatos e gêneros textuais em criação de blogs ou jornais escolares. 13 Concluindo o papel do professor dessa era não é somente de transmissor do conhecimento, mas, também, de co-construtor do mesmo juntamente de seus alunos para que aja uma formação mais cidadã e significativa, útil para a sociedade e para a vida. PASSO 3: Um professor eficiente. Uma aprendizagem excelente Muitos encargos têm recaído sobre a figura do educador e dele tem sido cobrado a inovação e lhe fora dado ferramentas diversas e com suas próprias peculiaridades, porém, a realidade deixa claro que a dificuldade em assimilar e aplicar tudo isso às escolas é uma problemática que estagna essa adaptação. E ainda lidar com alunos que, em sua grande maioria, sofrem de “Síndrome de Pensamento Acelerado” como aponta Augusto Cury fazendo e lidando com várias coisas ao mesmo tempo e não conseguindo se concentrar em uma por muito tempo tem gerado dois tipos de professores: Aqueles que desejam e se preocupam em inovar com aparatos tecnológicos, mas sem um domínio mais apurado e até técnicos dos mesmos transformam uma aula que poderia ser proveitosa sem tantos componentes em meras passagens de slides ou vídeos sem a participação do fator humano e sua integração à ferramenta. Ou aqueles mais tradicionalistas e fechados a mudanças talvez por alguma insegurança ou simplesmente pela a aversão à tecnologia que insistem em metodologias antiquadas e de pouco proveito para o momento alimentando ainda mais o desinteresse dos alunos e uma atitude de desdém. Dando aulas enfadonhas e vazias de significados e até de utilidade para o cotidiano. Também é apresentado no artigo as questões de investimentos das escolas (ou a falta deles) em componentes e dispositivos eletrônicos que muitas vezes são pouco aproveitados por falta de domínio mais amplo ou para evitar danos dado seus valores engessando assim o corpo docente de inovar ou mudar a dinâmica de suas aulas. Segundo Tiba, o professor precisa ensinar ao aluno o prazer em aprender através de sua própria imagem se integrando e buscando o aperfeiçoamento e a criatividade no trato das tecnologias “uma troca constante entre “nativos” e “imigrantes” digitais, em busca de um trabalho de maior qualidade para todos “salienta. 14 Existe uma busca constante por atualização. A cada momento novos saberes vão surgindo, novos equipamentos são inventados e a demanda por inúmeros conhecimentos se torna rotativa. Estamos a todo momento refinando nossos conhecimentos através da internet, logo, o professor como mediador do conhecimento deve ser o maior exemplo de resiliência e transmitir isso em suas aulas para não se tornar obsoleto. E aqui cabe a citação do educador Freinet “a Pedagogia do Bom senso... não fazendo apologia às tecnologias, mas também reconhecer que a simplicidade, bem desenvolvida, pode trazer frutos muito proveitosos para o andamento escolar dos alunos” Assim com um pedreiro aprende a utilizar as tecnologias de suas ferramentas para lhe auxiliar na construção de uma casa o professor necessita aproveitar das equipagens eletrônicas de forma funcional, não substutiva, e muito menos descartável. Mas como facilitadoras de seu trabalho e práticas para uma qualidade de aprendizagem significativa tanto para si quanto para seus alunos num contexto social bem mais amplo que a escola. Ressalta Libâneo (1994): “A aprendizagem escolar é, assim, um processo de assimilação de determinados conhecimentos e modos de ação física e mental, organizados e orientados no processo de ensino. Os resultados da aprendizagem se manifestam e modificações na atividade externa e interna do sujeito, nas suas relações com o ambiente físico e social.” O professor pode inovar de várias formas como já exemplificadas anteriormente. A utilização do computador de forma mais precisa se acordo com as matérias, radio, fragmentos de filmes, retroprojetores, as Webquests que são ferramentas de pesquisa e estudos especialmente para os alunos sendo direcionados pelo professor e até a emergente ferramenta de realidade aumentada disponibilizada em dispositivos smarthque pode ser amplamente utilizada trazendo uma nova maneira de relacionamento principalmente em matérias de leituras também podem ser abordadas. O mais importante no fim de tudo, para se obter uma excelência no ato de ensinar é preciso evitar alguns erros recorrentes da falta de propósito com as tecnologias em posse. Não basta apenas obter as tecnologias, é preciso adquirir as adequadas para cada situação e também haver o domínio sobre as mesmas de maneira técnico-didático para se ter um real proveito das mesmas no auxílio à aprendizagem. 15 Ao educador atual cabe a função de uma “âncora” de fidelização do conhecimento e um pesquisador atroz por novas e refinadas informações não só unicamente concernentes à sua área de atuação até porque os conhecimentos em si se interligam assim como a teia de hiperlinks da internet. E, junto do aluno, ambos os indivíduos navegam juntos nesse mar de informações massivas para pescarem os assuntos que necessitam e a validação que os mesmos possuam ponderando-os. O papel do professor é de guiar o aluno neste mar e desenvolver, em conjunto com o mesmo, uma consciência investigativa autônoma. As tecnologias são as grandes aliadas do professor que tenha consciência disso. São as ferramentas dispostas a serviço da educação, contudo elas ainda necessitam da interação e ação do professor para que sejam proveitosas gerando uma qualidade melhor no ensino e servindo de ponte para ligar as duas gerações de nativos e imigrantes rumo ao conhecimento. Diante de todo o assunto tratado e as problemáticas levantadas concluímos que para um professor manifestar toda a sua potencialidade e polivalência é mister que aprenda a lidar com as tecnologias modernas assim como aprendeu a trabalhar com as já conhecidas e notórias para desenvolvimento de um trabalho mais maestrino e gerando ações eficazes com resultados mais acentuados e expressivos. Como Moran disse “é importante humanizar as tecnologias...”. A tecnologia por si só não resolverá todos os problemas por serem meras ferramentas, mas aliadas a criatividade humana e a capacidade de gerenciamento das mesmas, pode promover uma melhora considerável na educação como um todo. E para isso é necessário força de vontade, versatilidade e bom senso. 16 Passo 4- Resenha crítica: Tecnologia x Metodologia Vivemos em um mundo cercado de tecnologias, sejam elas consideradas como “velhas” ou “ultrapassadas” e as novas tecnologias, que são a evolução de tecnologias já existentes. Os avanços tecnológicos nos dão possibilidades de nos comunicar e obter informações em tempo real e em qualquer lugar. As TICs, Tecnologias da Informação e Comunicação, estão a todo o momento sendo atualizadas e junto com elas a necessidade de estarmos preparados e atualizados para esse mundo globalizado é latente. Falar sobre tecnologias é um tanto complexo, principalmente quando envolvemos educação. Antes de incorporá-las devemos ter um conhecimento prévio do que são essas tecnologias e como usá-las. Mais do que uma ferramenta de trabalho e meio de comunicação, as tecnologias devemser vistas como ferramentas de ensino- aprendizagem. O acesso às tecnologias da informação e comunicação está relacionado com os direitos básicos de liberdade e de expressão e democracia. Por isso que se tornam necessários e indispensáveis que as TICs se tornem ferramentas contributivas para desenvolvimento social, econômico, cultural e intelectual. Diante da realidade social brasileira com tantas diversidades sociais, culturais e econômicas, são comuns os exemplos que dificultam a inclusão digital para todos como a falta de estrutura de grande parte das escolas públicas e problemas de caráter político gerencial. Estes são apenas alguns dos principais desafios da globalização e a exclusão digital que impede o acesso às tecnologias de informação e comunicação de muitos. É preciso ampliar as iniciativas de inclusão, pois, a partir daí o indivíduo tem a possibilidade de se comunicar de formar eficiente e de elevar sua aprendizagem por intermédio da mesma. Essa vantagem não se restringe somente ao indivíduo, mas se estende ao mercado e ao desenvolvimento do país. Para que o indivíduo seja incluso digitalmente é necessário que o mesmo tenha uma capacitação prévia que lhe permita a compreender as ferramentas de acesso. Segundo (Barreto, 1994) democratizar a informação não deve envolver apenas programas facilitadores de acesso à informação, também é necessário utilizar as informações recebidas e transformar em conteúdo para beneficiar e esclarecer ao indivíduo e a sociedade. Uma das tentativas de se repensar a educação tem sido feita por 17 intermédio da introdução do computador na escola não só com acesso aos professores, mas também aos alunos em conjunto. O repensar da educação O computador usado como meio de passar a informação ao aluno mantém a abordagem pedagógica utilizada atualmente. Por outro lado. Usar o computador com essa finalidade requer a análise cuidadosa do que significa ensinar e aprender. Demanda rever a prática e a formação do professor para esse novo contexto desde sua época acadêmica nas universidades, bem como mudanças no currículo e na própria estrutura da escola. Gomez (2013), afirma: “[...] a escola que temos é dedicada a transmitir informação e pedir que os alunos acumulem, retenham e reproduzam informação. Na era digital, a informação é inabarcável e pode ser acessada por qualquer pessoa.” As tecnologias da informação têm possibilidades de mudar o ensino nas escolas e universidades, e a maneira de estudar e aprender dos alunos. A Internet não vai substituir essas instituições, como muitos receiam, mas acrescentar uma nova dimensão expandindo o saber dessas mesmas de forma ampla e precisa. 18 CONCLUSÃO: Reflexões acerca do uso da tecnologia e metodologia O repensar da atuação do professor em sala de aula, a participação eficaz do aluno e a aprendizagem significativa da turma atualmente perpassa pela presença da tecnologia ou novas práticas. A realidade institucional por regiões no Brasil é peculiar de cada um e as habilidades e limitações são inúmeras e precisam ser trabalhadas e pensadas. Outra questão é a verba destinada pelos órgãos públicos educacionais e como esse investimento pode ser utilizado nas escolas com a atualização de acervo e modernização de bibliotecas, multimídias, materiais, formação especializada dos professores e outros. Desta forma, a responsabilidade e a atuação do professor vão além, muitas vezes das condições sociais, econômicas da realidade do aluno, mas é preciso compreender o público a serem atendidos, as peculiaridades para as ações serem traçadas de forma a garantir suas eficácias. Se aqui a discussão é visualizar o posicionamento da escola e a inserção da tecnologia é preciso destacar que o eixo de todo o trabalho e o objetivo a ser atingido é o aprendizado do aluno. Nesse pensamento é possível levantar um diálogo sobre a participação do aluno e a prática docente, pois não é utilizar somente uma ferramenta tecnológica, mas conhecer a mesma, ser criativo com ela e mediar com a prática. Por isso, o professor deve ter um acompanhamento com os desafios buscando a inovação e uma formação continuada com o apoio dos colegas da escola e órgãos da Educação. Antes de qualquer tecnologia não podemos nos esquecer que somos humanos e o aprendizado e adaptação são capacidades naturais que só precisam ser direcionadas. Foi através destas bases que construímos o mundo em que vivemos hoje e o conduziremos para as próximas gerações. As diferentes formas de como dominamos as tecnologias do passado nos trouxe a evolução do presente melhorando nossa vida. O processo de educação é inclusivo por si só seja qual for a metodologia e as diferenças mescladas e bem ajustadas dessas duas forças só colaboram e tornam mais ricos e especializados o processo de aprender corroborando em favor do ensino. 19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BESSA, Ívila: Artigo Didática 2.0: Educação formal ignora que os alunos não são mais os mesmos. Disponível: http://blogs.diariodonordeste.com.br/papoon/bibliografia/didatica-2-0-educacao-formal- ignora-que-os-alunos-nao-sao-mais-os-mesmos/Acesso em 10 de outubro de 2017. MENEZES, Luis Carlos de Tecnologia na educação: quanto e como utilizar. Nova Escola. Edição 250, março, 2012. Disponível: http://acervo.novaescola.org.br/formacao/tecnologia-educacao-quanto-como-utilizar- 680610.shtml. Acesso em 25 outubro. 2017. PIROZZI, Giani Peres Tecnologia ou metodologia? O grande desafio para o século XXI SESI/CEUNSP Revista Pitágoras ISSN 2178-8243, v.4, n.4. FINAN - Nova Andradina/MS, dez/mar 2013. Disponível http://faculdadefinan.com.br/pitagoras/downloads/numero4/tecnologia- oumetodologia.pdf Acesso em 25 setembro. 2017. SILVA, Diógenes M. Desafio Profissional de Licenciaturas: Atividades Complementares; Psicologia da Educação e Teorias da Aprendizagem; Redes Sociais e Comunicação; Educação a Distância; Didática, língua Brasileira de Sinais, Responsabilidade Social e Meio Ambiente. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2017. 7 p. Disponível em: WWW.anhanguera.edu.br/cead>.Acesso em 25 de setembro de 2017.
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