Buscar

aula-03-dad-sedest-df-tec

Prévia do material em texto

Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 03 
 
Direito Administrativo 
Servidores públicos – Noções gerais 
Professor Moisés Moreira 
 
 
 
 
 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br 
 
 
 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 1 
 
 
 
 
 
 
Olá, amigos! 
 
Antes de estudarmos a legislação específica aplicável aos servidores públicos do 
Distrito Federal, temos de conhecer as normas constitucionais relativas aos 
agentes públicos, pois estas se aplicam aos servidores de forma geral, e podem 
ser cobradas em nosso concurso. 
 
Qualquer dúvida ou sugestão, estou aqui! Nossa comunicação se dará, 
preferencialmente, pelo Fórum de Dúvidas do Ponto. Se vocês desejarem, 
também podem me encaminhar e-mail - moises.omoreira@gmail.com. É isso aí, 
meus amigos! Contem comigo! 
 
Um forte abraço! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 03 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 2 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
1. Agentes Públicos ............................................................................... 3 
2. Disposições Constitucionais Aplicáveis .............................................. 7 
2.1 Acesso a Cargos Públicos ..................................................................... 8 
2.2 Concurso Público ................................................................................. 9 
2.3 Estabilidade ...................................................................................... 10 
2.4 Direito de Associação Sindical e de Greve ............................................. 11 
2.5 Direitos Trabalhistas aplicáveis aos Servidores Públicos .......................... 11 
2.6 Remuneração dos Agentes Públicos ..................................................... 12 
2.7 Acumulação de Cargos, Empregos e Funções Públicas ............................ 16 
2.8 Mandatos Eletivos ............................................................................. 18 
2.9 Regime Jurídico dos Servidores Públicos ............................................... 18 
2.10 Regime de Previdência dos Servidores Públicos Estatutários .................. 19 
3. Normas Importantes........................................................................ 23 
4. Mapas Mentais ................................................................................ 28 
5. Questões de Concursos ................................................................... 30 
5.1 Gabarito Comentado .......................................................................... 43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 3 
 
 
 
1 - AGENTES PÚBLICOS 
 
Agentes públicos são os que exercem função pública, mesmo em caráter 
temporário ou sem remuneração. 
 
Nos termos do art. 2º da Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/1992), 
agente público é todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem 
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra 
forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função pública. 
 
Reparem que a noção de agentes públicos é bastante ampla. Trata-se, na 
verdade, de gênero, que abrange várias espécies: a) agentes políticos; b) 
agentes administrativos; c) agentes honoríficos; d) agentes delegados; e) 
agentes credenciados. 
 
Essa é a classificação de Hely Lopes Meirelles, adotada pela maioria da 
doutrina. Vamos nos basear nela: 
 
a) Agentes políticos – São os que exercem função pública de alta direção do 
Estado, possuindo ampla liberdade funcional. Compreende as pessoas que 
exercem atividades típicas de governo, entre as quais os Chefes do Poderes 
Executivo, os Ministros e Secretários de Estado. 
 
São investidos no cargo, em regra, por meio de eleição, nomeação ou 
designação. Suas competências advêm diretamente da CF. Sujeitam-se, em 
regra, a normas distintas das dos demais servidores públicos, não se 
subordinando hierarquicamente a outras autoridades (ressalvadas as 
situações dos auxiliares imediatos dos chefes do Poder Executivo, tais como 
os Ministros de Estado). 
 
Exemplos: Presidente da República, governadores e prefeitos, bem como 
seus ministros e secretários; senadores, deputados e vereadores; juízes, 
desembargadores e ministros de tribunais superiores; promotores de justiça 
e procuradores da república; e os ministros ou conselheiros dos tribunais de 
contas. 
 
Mas cuidado: Para o STF, os membros dos tribunais de contas ocupam 
cargos administrativos, uma vez que tais tribunais são órgãos que auxiliam 
o Poder Legislativo no controle externo da Administração Pública. 
 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 4 
 
 
 
Atenção! Olha a dica para a prova! 
 
Parte da doutrina (Celso Antônio Bandeira de Melo e José dos Santos 
Carvalho Filho) considera que os membros da magistratura e do ministério 
público são servidores públicos titulares de cargos vitalícios, e não agentes 
políticos. Todavia, as provas de concurso não têm adotado esse 
posicionamento. 
 
Portanto, se a pergunta vier numa questão fechada, marque como correta 
a que afirma que os juízes e promotores são agentes políticos. 
 
Numa prova aberta, discorra sobre a divergência doutrinária e aponte que 
a corrente dominante no STF se baseia em Hely Lopes Meirelles (agentes 
políticos). 
 
b) Agentes administrativos - São aqueles sujeitos à hierarquia funcional e 
ao regime jurídico determinado pela entidade a que pertencem. Alguns 
doutrinadores tratam essa classificação como “servidores públicos em 
sentido amplo”. 
 
Inserem-se nesse conceito os servidores públicos, os empregados públicos 
e os servidores temporários. 
 
b1) Servidores púbicos - São os titulares de cargos públicos, sujeitos ao 
regime estatutário (fruto de um estatuto, previsto em lei). Exemplo: 
Servidores do INSS, que são vinculados ao regime estatutário da Lei 
8.112/90. São chamados, também, de servidores em sentido estrito. 
 
b2) Empregados púbicos - São os ocupantes de empregos públicos, sujeitos 
ao regime celetista (regime jurídico contratual trabalhista), sob a 
predominância de regras de direito privado. Exemplo: Empregados do 
Banco do Brasil. 
 
b3) Temporários - São os contratados transitoriamente para atender à 
necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do art. 
37, IX, da CF. Estabelecem relação contratual com a Administração Pública 
(contrato de direito público), mas não se confundem com os empregados 
públicos, pois não são regidos pela CLT. Exercem função pública e estão 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 5 
 
 
sujeitos a um regime jurídico especial, fixado em lei de cada ente federativo. 
Exemplo: Os contratados pelo IBGE. 
 
 
 
Para facilitar no momento da prova, trago para vocês o seguinte 
quadro comparativo: 
 
Servidores públicos 
estatutáriosEmpregados públicos 
celetistas 
Devem fazer concurso 
público. 
Devem fazer concurso 
público. 
São funcionários públicos 
para fins penais. 
São funcionários públicos 
para fins penais. 
Sujeitam-se a estágio 
probatório. 
Sujeitam-se a período de 
experiência de até 90 dias 
(CLT, art. 445, parágrafo 
único). 
Adquirem estabilidade, só 
podendo ser demitidos por 
sentença judicial; processo 
administrativo disciplinar; 
avaliação de desempenho e 
para redução de despesas. 
Não possuem estabilidade, 
mas, conforme decidiu o STF, 
a demissão deve ser motivada 
e deve haver ampla defesa e 
contraditório. 
Cuidado! Para o TST, a 
dispensa motivada somente é 
exigida para os Correios, não 
se aplicando às demais 
entidades. 
Estão sujeitos a alterações 
unilaterais em seu regime 
(não há direito adquirido ao 
regime estatutário). 
Como se trata de relação 
contratual, não se admite 
alteração por uma só das 
partes. 
 
 
Atenção! Conforme destacam os professores Marcelo Alexandrino e Vicente 
Paulo, apesar das diferenças apontadas, o termo “servidores públicos” costuma 
ser empregado em sentido amplo, abrangendo os servidores públicos em 
sentido estrito (estatutários) e os empregados públicos (celetistas). 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 6 
 
 
c) Agentes delegados - São os encarregados de exercer determinada 
atividade, obra ou serviço público, em nome próprio, mas sob fiscalização 
do Estado. Colaboram com a Administração e não são considerados 
servidores públicos. Porém, são tidos como funcionários públicos para fins 
penais e como “autoridade” em relação a mandado de segurança. Ademais, 
sujeitam-se à responsabilidade civil objetiva. 
 
Exemplos: Concessionários e permissionários de serviços públicos; 
leiloeiros; intérpretes públicos; serventuários de cartórios não estatizados 
etc. 
 
d) Agentes honoríficos – São pessoas requisitadas ou designadas para 
desempenharem, transitoriamente, uma função pública. Assim, exercem, de 
forma temporária, serviços públicos relevantes (Múnus público), sem 
estabelecerem vínculo empregatício ou estatutário com o Estado, atuando, 
geralmente, sem remuneração. Não são servidores públicos, todavia são 
considerados funcionários públicos para fins penais. 
 
Exemplos: Jurados, mesários eleitorais etc. 
 
e) Agentes credenciados – Nas palavras de Hely Lopes, são os que recebem 
a incumbência da Administração para representá-la em determinado ato ou 
praticar certa atividade específica, mediante remuneração do poder público 
credenciante. 
 
Exemplo: Médicos credenciados. 
 
 
Não se emprega mais a expressão funcionário público, exceto para fins penais. 
 
De acordo com o art. 327 do Código Penal, considera-se funcionário público, 
para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, 
exerce cargo, emprego ou função pública. 
 
José dos Santos Carvalho Filho menciona uma classificação interessante: Os 
agentes de fato, que são aqueles que, mesmo sem obter regular e normal 
investidura na função pública (diferentemente do que ocorre com os agentes de 
direito), se dividem em: 
 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 7 
 
 
a) Agentes necessários: São aqueles que atuam em situações excepcionais, 
como em casos de calamidade, mediante colaboração com o Poder Público, 
tal qual os agentes de direito. Em regra, os atos praticados por tais agentes 
são válidos, com confirmação do Poder Público. 
 
b) Agentes putativos: São aqueles que atuam mediante presunção de 
legitimidade, porém com vício na investidura, que não ocorreu conforme 
forma prevista em lei, como, por exemplo, alguém que pratica atos 
administrativos próprios de servidores públicos, sem ter sido aprovado em 
concurso. Quanto a tais agentes, devem ser tidos como válidos os atos 
externos praticados perante terceiros de boa-fé. 
 
 
 
2 - DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS 
 
Amigos, para a prova, é fundamental a leitura dos artigos 37 a 41 da CF. Vamos 
destacar, a seguir, os pontos que envolvem os agentes públicos, com maior 
probabilidade de serem cobrados. 
 
Primeiro, convém saber a diferença entre cargo, emprego e função, pois é 
importante para entendermos o que virá adiante: 
 
a) Cargo público é o “lugar” dentro da estrutura da administração, com 
atribuições e responsabilidades, ocupado por servidores públicos dos órgãos 
e entidades da administração direta, autárquica e fundacional pública. 
Podem ser efetivos (concurso público) ou em comissão (de livre nomeação 
e exoneração, também chamados de cargos de confiança). 
 
b) Emprego público também designa o “lugar” ocupado dentro de uma 
estrutura. A diferença em relação ao cargo é que o emprego possui natureza 
contratual, celetista, enquanto que o cargo é estatutário, vinculado a lei 
específica. Os empregados públicos, apesar de vinculados à CLT, sujeitos, 
predominantemente, a regras de direito privado, possuem um regime 
jurídico híbrido, pois algumas normas de direito público, a exemplo do 
concurso, lhes são aplicáveis. 
 
Como regra, os empregos públicos estão presentes em pessoas 
administrativas de direito privado, tal qual uma empresa pública. Todavia, 
os agentes comunitários de saúde e os agentes de combate às endemias 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 8 
 
 
podem ser contratados mediante regime celetista (CF/88, art. 198, §5º c/c 
Lei 11.350/2006, art. 8º). 
 
c) Função pública: É formada por um conjunto de atribuições que não 
necessariamente corresponde a um cargo ou a um emprego. Na CF, há dois 
exemplos de funções que não correspondem a cargo ou emprego público: 
aquelas exercidas pelos servidores temporários (para atender necessidade 
temporária de excepcional interesse público) e as funções de confiança 
(chefia, direção e assessoramento). Notem que o concurso público não é 
requisito para o exercício da função pública. 
 
 
Atenção! As funções de confiança são exercidas exclusivamente por servidores 
ocupantes de cargo efetivo. Já os cargos em comissão devem observar as 
condições e percentuais mínimos exigidos em lei. 
 
 
2.1 Acesso a cargos públicos 
 
Amigos, tanto os brasileiros que preencham os requisitos previstos em lei, quanto 
os estrangeiros, na forma da lei, podem ser servidores públicos (CF, art. 37, I). 
 
Exemplo: No âmbito federal, a Lei 8.112/90 estabelece, em seu art. 5º, §3º, 
que as universidades federais poderão prover seus cargos com professores 
estrangeiros. 
 
 
Pessoal, cuidado! É possível que haja exigências específicas para o ingresso 
em determinados cargos, tais como idade e altura. Todavia, qualquer restrição 
tem de constar em lei (e não somente no edital) e deve atender aos princípios 
da razoabilidade e impessoalidade. Não se pode fazer exigências absurdas, do 
tipo altura mínima para um concurso de Analista! 
 
Já viram como são alguns concursos para a carreira militar, por exemplo? Exige-
se idade e altura mínimas. O STF entende que essa restrição somente é legítima 
se constar de lei específica e se for razoável diante da atividade exercida. 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 9 
 
 
 
E psicotécnico? O concurso pode exigi-lo? Sim, desde que seja previsto emlei e 
observe critérios objetivos de caráter científico. 
 
 
2.2 Concurso púbico 
 
O acesso aos cargos e empregos públicos depende de prévia aprovação em 
concurso de provas ou de provas e títulos, conforme a natureza e complexidade 
do cargo, exceto as nomeações para cargo em comissão (CF, art. 37, II). 
 
A exigência de concurso público advém do princípio da impessoalidade e da 
isonomia. Visa a garantir que todos tenham acesso ao cargo ou empregos 
públicos. 
 
São exceções à obrigatoriedade do concurso: 
 
a) Nomeação em cargo de comissão (CF, art. 37, II); 
 
b) Contratação temporária para atender a interesse público (CF, art. 37, IX); 
 
c) Contratação de agentes comunitários de saúde e para combate a endemias 
(CF, art. 198, §4º - observa-se um processo seletivo simplificado); 
 
d) Cargos eletivos. 
 
Nos termos da CF, art. 37, III, o prazo de validade do concurso será de até dois 
anos, prorrogável uma vez por igual período. 
 
Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado 
em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com 
prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira 
(CF, art. 37, IV). 
 
Deverá ser assegurado um percentual de cargos e empregos públicos para as 
pessoas portadoras de deficiência (CF, art. 37, VIII). 
 
Só para vocês terem uma ideia, no âmbito federal, devem ser reservadas entre 
5% a 20% das vagas. 
 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 10 
 
 
 
Vale registrar a edição da Lei 12.990/2014, que reserva aos negros 20% das 
vagas na esfera federal, pelo prazo de 10 anos. 
 
Atenção! De acordo com o STF, o candidato aprovado em concurso público 
dentro do número de vagas indicado no edital tem direito subjetivo de ser 
nomeado, respeitado o prazo de validade do concurso. Assim, se o concurso 
previu cinco vagas, pelo menos 5 aprovados têm de ser nomeados. 
 
 
2.3 Estabilidade 
 
Os servidores, nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de 
concurso público, são estáveis após três anos de efetivo exercício (CF, art. 41). 
 
Notem, amigos, que a estabilidade se aplica somente aos servidores titulares de 
cargo de provimento efetivo. É errado afirmar que os empregados públicos, por 
exemplo, são estáveis. 
 
Também, é preciso o “efetivo exercício”, ou seja, os períodos de licença e 
afastamento não serão computados para os três anos. 
 
É necessária, ainda, a avaliação especial de desempenho, condição inserida pela 
EC 19/1998, em atenção ao princípio da eficiência. 
 
Também podemos inserir como requisito à aquisição de estabilidade a aprovação 
em estágio probatório. 
 
Pessoal, para fechar o tópico, vamos guardar os casos em que o servidor estável 
poderá perder o cargo: 
 
a) Em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
 
b) Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 
 
c) Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de 
lei complementar, assegurada ampla defesa; 
 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 11 
 
 
d) Quando o excesso de gastos com pessoal impedir o cumprimento dos 
limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (CF, art. 169, §3º). 
 
 
Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele 
reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo 
de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em 
disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. 
 
Cuidado! Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável 
ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, 
até seu adequado aproveitamento em outro cargo. 
 
2.4 Direito de associação sindical e de greve 
 
O art. 37, VI e VII, da CF, assegura o direito de associação sindical e o direito de 
greve aos servidores públicos civis. 
 
Porém, cuidado: Aos militares são vedadas a sindicalização e a greve (CF, art. 
142, §3º, IV). 
 
 
A livre associação sindical é um direito autoaplicável (norma de eficácia plena), 
porém o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em 
lei específica (norma de eficácia limitada). 
 
A lei da greve no serviço público até hoje não foi editada. Diante disso, o STF 
determinou a aplicação ao serviço público, naquilo que for compatível, da lei de 
greve do setor privado (Lei 7.783/1989). 
 
2.5 Direitos trabalhistas aplicáveis aos servidores públicos 
 
Nos termos do §3º, art. 39, da CF, aplica-se aos servidores ocupantes de cargo 
público os seguintes direitos trabalhistas: 
 
a) Salário-mínimo; 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 12 
 
 
 
b) 13º salário; 
 
c) Remuneração do trabalho noturno superior ao diurno; 
 
d) Salário-família em razão dos dependentes de baixa renda nos termos da lei; 
 
e) Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e a 44 horas 
semanais; 
 
f) Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
 
g) Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, 1/3 a mais do que o 
salário normal; 
 
h) Licença à gestante; 
 
i) Licença paternidade; 
 
j) Proteção do mercado de trabalho da mulher; 
 
k) Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, 
higiene e segurança; 
 
l) Proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critérios de 
admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. 
 
2.6 Remuneração dos agentes públicos 
 
Primeiramente, temos de diferenciar vencimento, remuneração e subsídio: 
 
a) Vencimento é a retribuição básica a que o agente público faz jus pelo 
exercício do cargo, em valor previsto em lei, sem vantagem adicional. 
 
b) Remuneração consiste na soma do vencimento e das demais vantagens 
pecuniárias, variáveis ou não. 
 
c) Subsídio é a retribuição pecuniária paga a determinados agentes públicos 
(chefes do poder executivo, juízes, promotores etc.), em parcela única, 
vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, 
verba de representação ou outra espécie remuneratória. 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 13 
 
 
 
 
De acordo com o art. 37, X, da CF, a remuneração dos servidores púbicos e os 
subsídios somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, 
observada a iniciativa privativa de cada Poder em relação aos seus servidores, 
assegurada a revisão geral e anual, sempre na mesma data e sem distinção de 
índices. 
 
Amigos, os salários dos empregados públicos não se sujeitam a tal regra, pois 
não dependem de lei. 
 
Atenção! A remuneração dos deputados, senadores, do Presidente e dos 
Ministros são fixados por meio de decreto legislativo do Congresso Nacional (CF, 
art. 49, VII e VIII). 
 
O art. 37, XI, da CF, estabelece o teto constitucional, ou seja, o limite máximo 
da remuneração e do subsídio dos servidores públicos: 
 
A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções 
e empregos públicos da administração direta, autárquica e 
fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos 
detentores de mandatoeletivo e dos demais agentes políticos 
e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, 
percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens 
pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder 
o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo 
Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o 
subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o 
subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, 
o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do 
Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal 
de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco 
centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos 
Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder 
Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério 
Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos. 
 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 14 
 
 
 
Pessoal, todos os ocupantes de cargos, empregos e funções públicas da 
Administração direta, autárquica ou fundacional, de todos os poderes de todos 
os entes políticos (União, Estados, DF e Municípios) estão sujeitos ao teto. 
 
Conforme §9º, do art. 37, da CF, o teto remuneratório aplica-se às empresas 
públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem 
recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para 
pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. São chamadas de 
“empresas estatais dependentes”, as quais se submetem ao teto. 
 
 
Não serão computadas, para efeito de limitação ao teto, as parcelas de caráter 
indenizatório previstas em lei (diárias, por exemplo). 
 
Amigos, além do teto geral do STF, existem subtetos: 
 
a) Nos Municípios, o subsídio do prefeito é o teto. 
 
b) Nos Estados, temos que, em relação ao Poder Executivo, o teto é o subsídio 
do governador; em relação ao Poder Legislativo, o teto é o subsídio dos 
deputados estaduais; e em relação ao Poder Judiciário, o teto é o subsídio 
dos desembargadores do Tribunal de Justiça. 
 
c) Fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, 
mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite 
único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de 
Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do 
subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando 
aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. 
 
d) O subsídio dos deputados estaduais e distritais está limitado a 75% do 
subsídio dos deputados federais. Já o subsídio dos vereadores poderá variar 
de 20% a 75% do subsídio dos deputados estaduais. 
 
 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 15 
 
 
 
É proibida a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias 
para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público. 
 
Porém, a própria CF cria hipóteses de equiparação (por exemplo, quando dispõe 
que os Ministros do TCU são equiparados aos Ministros do STJ) e de vinculação 
(entre os subsídios dos Ministros do STF e os dos Tribunais Superiores). Trata-
se de exceção! 
 
São irredutíveis os subsídios e os vencimentos dos ocupantes de cargos e 
empregos públicos, em regra. 
 
 
Porém, a irredutibilidade não afasta a adequação ao teto constitucional. 
 
Também constitui exceção eventual redução remuneratória advinda da 
oscilação de gratificação de desempenho. 
 
É muito comum hoje servidores receberem uma parcela variável, vinculada ao 
seu desempenho. Qualquer decréscimo nesse sentido não é impedido pela 
irredutibilidade. 
 
Trata-se de irredutibilidade nominal, que impede a redução do valor numérico 
(Se ganho 10 mil, tenho de continuar a ganhar, pelo menos, 10 mil). Esta 
irredutibilidade não garante a reposição de perdas inflacionárias. 
 
 
De acordo com o STF, é inconstitucional a vinculação do reajuste de 
vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de 
correção monetária. 
 
 
 
 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 16 
 
 
2.7 Acumulação de cargos, empregos e funções públicas 
 
Pessoal este ponto da matéria despenca em provas. Portanto, muita atenção! 
 
A regra geral é de que é proibida a acumulação remunerada de cargos públicos, 
exceto, e desde que haja compatibilidade de horários: 
 
a) A de dois cargos de professor. 
 
b) A de um cargo de professor com outro técnico ou científico. 
 
c) A de dois cargos ou empregos privativos de profissionais da saúde, com 
profissões regulamentadas. 
 
Ou seja, nas situações citadas é possível o acúmulo legal de funções públicas 
remuneradas (CF, art. 37, XVI). 
 
 
Amigos, cuidado para prova! Nos termos do §2º, do art. 118, da Lei 
8.112/90, a acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à 
comprovação da compatibilidade de horários. 
 
A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, 
fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, 
e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público. 
 
 
Claro, amigos, a vedação aqui estudada não impede o exercício de atividades 
privadas, desde que estas sejam lícitas e compatíveis quanto ao horário. 
 
Além da permissão contida no inciso XVI do art. 37, há outros casos previstos na 
CF, a exemplo dos: 
 
a) Servidores da administração direta, autárquica ou fundacional, investidos no 
mandato de vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberão as 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 17 
 
 
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração 
do cargo eletivo (CF, art. 38, III). 
 
b) Juízes e promotores podem exercer o magistério (CF, art. 95, parágrafo 
único, I; e art. 128, §5º, II, “d”). 
 
Ainda sob a perspectiva da proibição de acúmulo de cargos públicos, dispõe o art. 
37, §10, da CF, que é vedada a percepção simultânea de proventos de 
aposentadoria com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, 
ressalvados os cargos acumuláveis, os cargos eletivos e os caros em comissão. 
 
Tal regra aplica-se aos regimes próprios dos servidores públicos estatutários e 
militares, não alcançando o Regime Geral de Previdência Social. 
 
Olha que interessante, amigos! Como não alcança do RGPS, os aposentados deste 
regime podem retornar à atividade e acumular os proventos com a remuneração 
do novo cargo. Todavia, os aposentados do Regime Próprio não podem, salvo nas 
permissões constitucionais (cargos acumuláveis, cargos eletivos e cargos em 
comissão). 
 
Exemplo: Servidor do INSS (Regime Próprio) aposentado que seja aprovado 
num concurso do Banco do Brasil (Regime Geral), não poderá acumular (não se 
insere nas permissões constitucionais), devendo optar por uma das 
remunerações. Por outro lado, um empregado aposentado do Banco do Brasil 
aprovado num concurso do INSS, poderá acumular. 
 
 
A administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas 
de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores 
administrativos, na forma da lei. 
 
Amigos, não se poderá impedir ou dificultar o exercício das atividades fiscais. Tal 
norma, porém, não é autoaplicávele depende de regulamentação para definir 
como se dará, na prática, a precedência citada. 
 
Além disso, as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, 
exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para 
a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 18 
 
 
compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou 
convênio. 
 
2.8 Mandatos eletivos 
 
Pessoal, os servidores públicos podem exercer mandato eletivo? Claro que sim! 
Mas desde que respeitas as regras constitucionais previstas no art. 38, da CF, 
conforme explanação contida no quadro a seguir: 
 
Tipo de mandato Consequência 
Federal, estadual ou distrital 
(Presidente, Senadores, 
Deputados Federais e Estaduais, 
Governador). 
Servidor deverá ser afastado do 
seu cargo, recebendo apenas a 
remuneração do mandato eletivo. 
Mandato de prefeito. Servidor deverá ser afastado do 
seu cargo, mas pode optar pela 
remuneração. 
Mandato de vereador. Se houver compatibilidade de 
horários, o servidor poderá 
exercer seu cargo e o mandato. Se 
não houver, deverá ser afastado 
de seu cargo, mas poderá optar 
pela remuneração. 
 
 
2.9 Regime jurídico dos servidores públicos 
 
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de 
sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores 
da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas (CF, 
art. 39). 
 
Notem que estamos tratando somente dos servidores públicos em sentido estrito. 
Notem, também, que a CF menciona “regime jurídico único”, sem mencionar qual 
deve ser adotado. 
 
Tal regime único deixou de ser obrigatório a partir da EC 19/1998. Todavia, em 
virtude de decisão liminar do STF, que suspendeu a eficácia da alteração 
promovida por referida emenda, desde 08/2007, voltou a vigorar a redação 
original do art. 39, que prevê o regime jurídico único. 
 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 19 
 
 
Na esfera federal, por exemplo, existe a Lei 8.112/90, que instituiu o regime 
jurídico único dos servidores públicos civis da União, das Autarquias e das 
Fundações Públicas. Trata-se do regime estatutário dos servidores públicos 
federais! 
 
Amigos, via de regra, o estabelecimento de vínculo estatuário exige concurso 
público. 
 
Todavia, nos termos do art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais 
Transitórias: 
 
Os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, da administração direta, autárquica 
e das fundações públicas, em exercício na data da 
promulgação da Constituição, há pelo menos cinco anos 
continuados, e que não tenham sido admitidos na forma 
regulada no art. 37, da Constituição, são considerados 
estáveis no serviço público. 
 
 
2.10 Regime de previdência dos servidores públicos estatutários 
 
No Brasil, existem dois regimes básicos de previdência social: O Regime Geral 
(RGPS) e o Regime Próprio (RPPS). Além desses, há outro, de natureza 
complementar e de caráter facultativo: A Previdência Complementar. 
 
O RGPS é operacionalizado pelo INSS, sendo disciplinado pelos art. 201 e 202 da 
CF. Ampara um rol imenso de trabalhadores, inclusive aqueles ocupantes, 
exclusivamente, de cargo em comissão, função temporária ou de emprego 
público. 
 
Já o RPPS se aplica aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos 
Estados, do DF e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações. 
 
De fato, dispõe o art. 40 da CF que aos titulares de cargos efetivos da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e 
fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e 
solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos 
e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio 
financeiro e atuarial e o disposto no citado artigo. 
 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 20 
 
 
Notem que somente os titulares de cargo efetivo da União, dos Estados, do DF e 
dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é que terão assegurada a 
previdência pública – São os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS). 
 
Por óbvio, caso o Ente não tenha instituído RPPS, mesmo em relação aos 
servidores ocupantes de cargo efetivo, haverá vinculação ao RGPS. 
 
 
Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social 
para os servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade 
gestora do respectivo regime em cada ente estatal, ressalvados os militares 
federais. 
 
O custeio dos RPPS se dá mediante contribuições dos servidores públicos efetivos, 
dos aposentados e dos pensionistas, além das contribuições dos respectivos entes 
federativos. 
 
Atenção! A obrigação de os aposentados e pensionistas contribuírem para o 
RPPS foi instituída pela EC 41/2003. Todavia, tal contribuição incidirá somente 
sobre a parcela que exceder o teto do RGPS. Se o benefício do RPPS respeitar 
esse limite, haverá imunidade. 
 
Atenção! A EC 47/2005 atenuou a regra de incidência de contribuição para os 
aposentados e pensionistas portadores de doença incapacitante. Estes somente 
deverão contribuir se o benefício ultrapassar o dobro do teto do RGPS. 
 
O RPPS, nos termos do §12, do art. 40, da CF, observará, no que couber, os 
requisitos e os critérios fixados para o RGPS. Assim, o RGPS aplica-se, 
subsidiariamente, ao RPPS, nos casos em que este, por exemplo, for omisso 
quanto à data do início de um benefício de pensão por morte (STJ, AgRg no REsp 
1015492 / MG, DJe 13/11/2012). 
 
Vale destacar que, nos termos do §14, do art. 40, da CF, A União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência 
complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, 
poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas 
pelo RPPS, o teto do RGPS. 
 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 21 
 
 
Certo, pessoal? Qualquer dos entes políticos, se instituir previdência 
complementar, poderá fixar como limite de suas aposentadorias e pensões o 
valor do teto do RGPS. 
 
Conforme art. 40, §1º, da CF, os servidores do RPPS se aposentarão da seguinte 
forma: 
 
a) Por invalidez permanente, com proventos proporcionais ao tempo de 
contribuição, e invalidez permanente, com proventos integrais nos casos 
de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa 
ou incurável. 
 
b) Compulsoriamente aos 75 anos, com proventos proporcionais ao tempo 
de contribuição. 
 
c) Voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de 10 anos de 
efetivo exercício no serviço público e 5 anos no cargo efetivo em que se dará 
a aposentadoria, observando-se: 
 
I – 60 anos de idade e 35 anos de contribuição, para os homens, e 55 anos 
de idade e 30 anos de contribuição para as mulheres; 
 
II – 65 anos de idade para os homens e 60 anos de idade para as mulheres, 
com proventos proporcionais ao tempo de contribuição;III - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em 
5 anos para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo 
exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino 
fundamental e médio (CF, art. 40, §5º). 
 
Conforme previsão do §4º, do art. 40, da CF/88, podem ser adotados critérios 
diferenciados, nos termos definidos em leis complementares, para 
concessão de aposentadorias no RPPS apenas nos casos relativos aos portadores 
de deficiência, aos que exerçam atividades de risco e àqueles sujeitos a condições 
prejudiciais à saúde ou à integridade física. 
 
A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado 
que falecer. Num primeiro momento, a pensão correspondia ao valor integral dos 
proventos ou da remuneração do servidor na data do óbito. 
 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 22 
 
 
Todavia, a partir da EC 41/2003, foi fixada uma redução para as pensões que 
ultrapassarem o teto do RGPS. De fato, dispõe o §7º, do art. 40, da CF, que a 
pensão por morte será igual ao valor da totalidade dos proventos ou da 
remuneração do servidor no cargo em que se deu o falecimento, até o limite 
máximo estabelecido para os benefícios do RGPS, acrescido de 70% da parcela 
excedente a este limite. 
 
Nos termos do §19, do art. 40, da CF, incluído pela EC 41/2003, o servidor que 
tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no 
§ 1º, III, a (60 anos de idade e 35 anos de contribuição, se homem; e 55 anos 
de idade e 30 anos de contribuição, se mulher), e que opte por permanecer em 
atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua 
contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria 
compulsória (75 anos de idade). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 23 
 
 
3. NORMAS IMPORTANTES – Que podem vir na prova! 
 
 
Constituição Federal (Art. 37, 38, 39, 40 e 41) 
Art. 37. 
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que 
preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na 
forma da lei; 
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em 
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a 
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as 
nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e 
exoneração; 
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável 
uma vez, por igual período; 
IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele 
aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado 
com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na 
carreira; 
Atenção! Se existe direito subjetivo à nomeação se houver aprovação dentro do 
número de vagas. Também existe esse direito se forem criadas novas vagas ou 
se houver contratação de agentes sem concurso, desde isso ocorra durante o 
prazo de validade do concurso. 
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes 
de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores 
de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, 
destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 
Gravem este inciso! É muito cobrado! 
VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; 
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei 
específica; 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 24 
 
 
VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas 
portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão; 
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para 
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público; 
X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do 
art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a 
iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na 
mesma data e sem distinção de índices; 
Notem que é a remuneração e subsídio dos servidores e não dos empregados 
públicos! 
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos 
públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de 
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, 
pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, 
incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão 
exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal 
Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos 
Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do 
Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do 
Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, 
limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio 
mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do 
Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos 
Procuradores e aos Defensores Públicos; 
XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não 
poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo; 
Esta previsão se refere aos cargos iguais ou semelhantes nos Podres. Como, na 
prática, não existe tal semelhança, esta norma constitucional é, praticamente, 
“letra morta”. Na verdade, no Executivo estão as menores remunerações. 
XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies 
remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; 
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão 
computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 25 
 
 
Assim, por exemplo, para um servidor que receba R$ 5.000,00 de vencimento 
básico e R$ 2.000,00 a título de gratificação, se uma lei conceder um aumento 
geral de 20%, somente o vencimento é que será reajustado e não a gratificação. 
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos 
são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos 
arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; 
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando 
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no 
inciso XI: 
a) a de dois cargos de professor; 
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com 
profissões regulamentadas; 
Desssspenncaaa em prova! 
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange 
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas 
subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente,pelo poder 
público; 
XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas 
áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores 
administrativos, na forma da lei; 
XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por 
servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização 
de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o 
compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou 
convênio. 
§ 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos 
políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o 
ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da 
ação penal cabível. 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 26 
 
 
§ 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por 
qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas 
as respectivas ações de ressarcimento. 
§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria 
decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, 
emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta 
Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de 
livre nomeação e exoneração. 
§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata 
o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas 
em lei. 
§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado 
aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às 
respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal 
dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa 
inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do 
Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos 
subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. 
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no 
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: 
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado 
de seu cargo, emprego ou função; 
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, 
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; 
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, 
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da 
remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a 
norma do inciso anterior; 
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato 
eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto 
para promoção por merecimento; 
V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores 
serão determinados como se no exercício estivesse. 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 27 
 
 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no 
âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os 
servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações 
públicas. 
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é 
assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante 
contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos 
pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial 
e o disposto neste artigo. 
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados 
para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de 
lei complementar, assegurada ampla defesa. 
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele 
reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de 
origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em 
disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. 
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará 
em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu 
adequado aproveitamento em outro cargo. 
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação 
especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 28 
 
 
4. MAPAS MENTAIS 
 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 29 
 
 
 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 30 
 
 
 
5. QUESTÕES DE CONCURSOS 
 
 
QUESTÃO 01 – FCC – TRT 6ª – TÉCNICO JUDICIÁRIO ÁREA 
ADMINISTRATIVA - 2018 
 
A nomeação para cargos em comissão implica 
 
a) a necessidade de suprir a ausência de servidores efetivos para o desempenho das 
atividades essenciais dos entes públicos. 
b) a possibilidade de demissão dos servidores que os ocupam, desde que seja 
instaurado processo administrativo disciplinar com prévia garantia do direito de 
defesa e do contraditório. 
c) limitação para a realização de concursos públicos, que só podem se dar para o 
preenchimento de cargos efetivos relativos a serviços essenciais, como saúde e 
segurança pública. 
d) possibilidade de exoneração a pedido desses servidores, mas também por decisão 
da autoridade superior competente, independentemente de processo administrativo. 
e) o início de prazo legal para instaurar concurso público para preencher os cargos 
públicos que estão sendo ocupados pelos comissionados. 
 
 
QUESTÃO 02 – FCC – TRT 6ª – ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA 
ADMINISTRATIVA - 2018 
 
Integram o universo de agentes alcançados pelo teto remuneratório constitucional, 
previsto no artigo 37, XI, da Constituição Federal, os servidores públicos ocupantes 
de cargos, 
 
a) funções e empregos públicos na Administração direta, autárquica e fundacional, 
excluídos os membros de Poderes e os detentores de mandato eletivo, assim como 
os empregados de empresas públicas e sociedades de economia mista dependentes. 
b) funções e empregos públicos na Administração direta e na Administração indireta, 
excluídos os empregados de empresas públicas e sociedades de economia mista. 
c) funções e empregos públicos na Administração direta, excluídos, para essa 
finalidade, os servidores (sentido lato) da Administração indireta. 
d) funções e empregos públicos na Administração direta, autárquica e fundacional, 
os membros de quaisquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito federal e 
dos Municípios, os detentores de mandato eletivoe os demais agentes políticos, 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 31 
 
 
assim como os empregados de empresas públicas e sociedades de economia mista e 
subsidiárias dependentes. 
e) na Administração direta e na Administração indireta, excluídos os detentores de 
funções e empregos públicos, da Administração direta ou indireta. 
 
 
QUESTÃO 03 – FCC – ALESE – ANALISTA LEGISLATIVO – APOIO JURÍDICO - 
2018 
 
Os servidores públicos são contratados mediante concurso público de provas ou de 
provas e títulos, admitindo-se exceções em alguns casos, tais como 
 
a) cargos em comissão, de livre nomeação, para suprir a vacância de cargos efetivos 
até que sejam formalmente preenchidos. 
b) portadores de deficiência, observado o percentual de até 5% dos cargos ou 
empregos públicos vagos. 
c) funções de confiança, de livre nomeação, destinadas a funções técnicas, de direção 
ou assessoramento. 
d) cargos e funções de livre provimento destinados a atender necessidades 
excepcionais, atribuições de chefia ou direção, desde que por prazo determinado. 
e) contratação de servidores temporários, desde que por tempo determinado e para 
atender necessidade de excepcional interesse público, conforme estabelecido em lei. 
 
 
QUESTÃO 04 – FCC – DPE AM – ASSISTENTE TÉCNICO DE DEFENSORIA - 
2018 
 
Determinado indivíduo, ocupante de dois cargos de professor, um de ensino médio 
na rede pública estadual e outro, de ensino superior, em universidade pública do 
mesmo Estado, exerce-os concomitantemente e suas remunerações, somadas, 
resultam em valor inferior ao do subsídio mensal do Governador. Em breve, reunirá 
os requisitos necessários à obtenção de aposentadoria em ambos cargos. Nessa 
hipótese, à luz da Constituição Federal, a acumulação de cargos é 
 
a) lícita, desde que haja compatibilidade de horários, sendo permitida, nesse caso, a 
percepção cumulativa dos respectivos proventos de aposentadoria. 
b) lícita, desde que haja compatibilidade de horários, mas não lhe será dado perceber 
proventos de aposentadoria cumulativamente. 
c) lícita, independentemente de haver compatibilidade de horários, mas não lhe será 
dado perceber proventos de aposentadoria cumulativamente. 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 32 
 
 
d) lícita, independentemente de haver compatibilidade de horários, sendo permitida, 
nesse caso, a percepção cumulativa dos respectivos proventos de aposentadoria. 
e) ilícita, razão pela qual não lhe será dado perceber proventos de aposentadoria 
cumulativamente. 
 
QUESTÃO 05 – FCC – ALESE – TÉCNICO LEGISLATIVO TÉCNICO 
ADMINISTRATIVO - 2018 
 
Em conformidade com a disciplina constitucional atinente aos órgãos, entidades e 
servidores da Administração pública, 
 
a) é vedado a todo servidor público civil o direito à livre associação sindical. 
b) o prazo de validade do concurso público será de até um ano, prorrogável uma vez, 
por igual período. 
c) os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis apenas aos brasileiros que 
preencham os requisitos estabelecidos em lei, sendo vedada, em qualquer hipótese, 
a contratação de estrangeiros 
d) é admitida a contratação por tempo determinado para atender a necessidade 
temporária de excepcional interesse público, de acordo com os casos estabelecidos 
em lei. 
e) é permitida a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias 
para efeito de remuneração de pessoal do serviço público. 
 
 
QUESTÃO 06 – FCC – TRT 21 – ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA JUDICIÁRIA - 
2017 
 
Após a aprovação em concurso público, José, no dia 20 de outubro de 2010, foi 
admitido por empresa pública integrante da Administração indireta de determinado 
Estado, sob o regime celetista. No dia 21 de setembro de 2013, porém, José foi 
dispensado, mediante ato motivado da autoridade competente, recebendo as verbas 
rescisórias devidas. Tendo em vista o disposto na Constituição da República, assim 
como a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o ato de dispensa de José é 
 
a) válido, uma vez que, tendo sido admitido para ocupar emprego público em 
empresa pública, José não preenche, ao menos, um dos requisitos impostos pela 
Constituição da República para que o servidor possa fazer jus à estabilidade, já que 
não foi nomeado para cargo de provimento efetivo. 
b) válido, uma vez que José ainda não havia adquirido estabilidade. 
c) inválido, uma vez que José se encontrava em período de pré-estabilidade, de 
maneira que não poderia ter sido dispensado. 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 33 
 
 
d) inválido, uma vez que, por ser detentor de estabilidade, José somente poderia ser 
dispensado em virtude de sentença judicial transitada em julgado. 
e) inválido, uma vez que José não poderia ter sido dispensado sem a ocorrência de 
justa causa apurada através do devido processo administrativo disciplinar, na medida 
em que era detentor de estabilidade, por ter sido admitido após a aprovação em 
concurso público. 
 
 
QUESTÃO 07 – FCC – TRT 21 – TÉCNICO JUDICIÁRIO ÁREA 
ADMINISTRATIVA - 2017 
 
João foi contratado por tempo determinado, mediante processo seletivo simplificado, 
para atuar junto a órgão da Administração direta, integrante do Poder Executivo de 
certo Estado, a fim de atender a necessidade temporária de excepcional interesse 
público. À luz do disposto na Constituição, a remuneração de João 
 
a) não poderá exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo 
Tribunal Federal, embora possa ser superior ao do Governador do Estado respectivo. 
b) não poderá exceder o subsídio mensal do Governador do Estado respectivo. 
c) não estará sujeita ao limite aplicável aos servidores ocupantes de cargos efetivos, 
uma vez que foi contratado por tempo determinado, para atender a necessidade 
temporária de excepcional interesse público. 
d) terá como limite o subsídio mensal dos Desembargadores do Tribunal de Justiça 
do Estado respectivo, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento 
do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. 
e) não poderá exceder o subsídio mensal, em espécie, do Presidente da República, 
que funciona como limite para a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, 
funções e empregos públicos da Administração direta, autárquica e fundacional, dos 
membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios. 
 
 
QUESTÃO 08 – FCC – TST – ANALISTA JUDICIÁRIO – TAQUIGRAFIA – 2017 
 
Ocupante de cargo público efetivo de médico estadual pretende prestar concurso 
para o cargo de médico promovido pela Prefeitura do Município em que reside. Na 
hipótese de ser aprovado no concurso em questão, à luz da Constituição Federal, o 
médico 
 
a) poderá acumular os cargos, desde que haja compatibilidade de horários. 
b) poderá acumular os cargos, desde que renuncie à remuneração de um deles. 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 34 
 
 
c) estará impossibilitado de acumular os cargos, por pertencerem aos quadros de 
entes diferentes da Federação, de modo que deverá requerer exoneração do cargo 
atual, caso pretenda tomar posse no municipal. 
d) poderá acumular os cargos, apenas enquanto não adquirida a estabilidade no 
cargo municipal, ocasião em que deveráoptar por um deles. 
e) estará impossibilitado de acumular os cargos, o que somente seria admitido se um 
fosse de professor, de modo que deverá requerer exoneração do cargo atual, caso 
pretenda tomar posse no municipal. 
 
 
QUESTÃO 09 – FCC – TST – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA 
ADMINISTRATIVA – 2017 
 
Determinado Município editou lei prescrevendo que o servidor público municipal 
titular de cargo público efetivo gozará de férias anuais remuneradas, acrescidas do 
valor de um quinto sobre sua remuneração normal. Considerando que até então o 
valor do adicional devido ao servidor público por ocasião das férias anuais era 
equivalente a um terço sobre sua remuneração normal, a referida lei é 
 
a) incompatível com a Constituição Federal, uma vez que, dentre os direitos 
trabalhistas assegurados pela Constituição ao servidor público nessa situação 
encontra-se o direito ao gozo de férias remuneradas com, pelo menos, um terço a 
mais do que o salário normal. 
b) incompatível com a Constituição Federal, uma vez que compete privativamente à 
União legislar sobre a matéria mediante edição de lei de âmbito nacional. 
c) incompatível com a Constituição Federal, uma vez que se trata de matéria sujeita 
à edição de norma geral pela União, que poderá ser suplementada pelos Estados e 
Distrito Federal, mas não pelos Municípios. 
d) compatível com a Constituição Federal, uma vez que cabe à União, aos Estados, 
aos Municípios e ao Distrito Federal estabelecer o regime jurídico do respectivo 
funcionalismo público, podendo cada qual dispor sobre o valor do adicional que será 
devido aos seus servidores públicos por ocasião das férias. 
e) compatível com a Constituição Federal, desde que a nova regra seja aplicada 
apenas aos servidores públicos que forem nomeados para o exercício de cargos 
públicos após a entrada em vigor da lei, sob pena de ser violado o princípio da 
irretroatividade das leis. 
 
 
QUESTÃO 10 – FCC – DPE RS – TÉCNICO ÁREA ADMINISTRATIVA - 2017 
 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 35 
 
 
A Constituição Federal assegura aos trabalhadores em geral, mas não aos servidores 
públicos ocupantes de cargo público, o direito 
 
a) à garantia do salário mínimo. 
b) ao décimo terceiro salário. 
c) à participação nos lucros ou resultados. 
d) ao repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos. 
e) ao gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que 
o salário normal. 
 
QUESTÃO 11 – FCC – TRE PR – TÉCNICO JUDICIÁRIO ÁREA 
ADMINISTRATIVA - 2017 
 
A Constituição Federal estabelece como condição para aquisição de estabilidade pelos 
servidores públicos: 
 
I. A nomeação para cargo público de provimento efetivo, em virtude de concurso 
público, ou para cargo público em comissão, de livre provimento e exoneração. 
 
II. A posse no cargo há três anos. 
 
III. A avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. 
 
Está correto o que se afirma em 
 
a) I, II, e III. 
b) I e III, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) III, apenas. 
e) II, apenas. 
 
 
QUESTÃO 12 – FCC – CNMP – TÉCNICO DO CNMP – ADMINISTRAÇÃO – 2015 
 
Corresponde à espécie agente político: 
 
a) Agentes Comunitários de Saúde. 
b) Mesário da Justiça Eleitoral. 
c) Dirigentes de empresas estatais. 
d) Membros do Conselho Tutelar. 
e) Membros do Ministério Público. 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 36 
 
 
 
 
QUESTÃO 13 – FCC – TRT 6 – JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO - 2015 
 
O conceito de agente público NÃO é coincidente com o de agente político, cabendo 
destacar que 
 
a) os particulares que atuam em colaboração com a Administração, embora no 
exercício de função estatal, não são considerados agentes públicos. 
b) todos aqueles que exercem função estatal em caráter transitório, sem vínculo com 
a Administração, não são considerados agentes públicos e sim agentes políticos. 
c) apenas os ocupantes de cargos, empregos e funções na Administração pública 
podem ser considerados agentes públicos 
d) são exemplos de agentes políticos os Chefes do Executivo e seus auxiliares 
imediatos, assim entendidos Ministros e Secretários de Estado. 
e) os detentores de mandato eletivo são os únicos que se caracterizam como agentes 
políticos. 
 
 
QUESTÃO 14 – FCC – DPE AM – ASSISTENTE TÉCNICO DE DEFENSORIA 
ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO - 2017 
 
Indivíduo titular de cargo público efetivo de médico junto à Administração pública 
estadual, provido mediante concurso público, foi eleito deputado estadual. À luz 
da Constituição Federal, referido indivíduo 
 
a) poderá cumular o exercício do cargo público com o cargo eletivo, assim como 
as respectivas remunerações, desde que haja compatibilidade de horários, uma 
vez que não pode ser compulsoriamente afastado do exercício de cargo público 
provido mediante concurso público. 
b) poderá cumular o exercício do cargo público com o cargo eletivo, desde que 
haja compatibilidade de horários, uma vez que se trata de cargo público de 
médico, mas deverá optar por uma das remunerações. 
c) poderá cumular o exercício do cargo público com o cargo eletivo, desde que 
haja compatibilidade de horários, podendo perceber a remuneração de ambos, 
por se tratar de cargos vinculados ao mesmo ente da Federação. 
d) não poderá cumular o exercício do cargo público com o cargo eletivo, uma vez 
que é permitida a cumulação apenas no caso de exercício de cargo público de 
professor. 
e) não poderá cumular o exercício do cargo público com o cargo eletivo, devendo 
afastar-se do primeiro, caso pretenda exercer o mandato de deputado. 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 37 
 
 
 
 
QUESTÃO 15 – FCC – TRE SP – ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA 
ADMINISTRATIVA – 2017 
 
Entre as semelhanças e distinções possíveis de serem indicadas para os ocupantes 
de cargos e empregos públicos, está a 
 
a) possibilidade de submissão a regime público de aposentadoria, independente da 
natureza jurídica do ente ao qual estão vinculados, desde que previsto na lei de 
criação do ente. 
b) obrigatoriedade, para ambos, de se submeterem a estatuto disciplinar contendo 
direitos e deveres, estes que, se violados, dão lugar a processo disciplinar para 
aplicação de penalidades, exigindo-se participação de advogado para imposição de 
pena demissão. 
c) obrigatoriedade de prévia submissão a concurso público de provas e títulos, sendo 
que, no caso de empregados públicos, desde que, da lei que cria o ente que integra 
a Administração indireta, tenha constado essa exigência. 
d) responsabilidade objetiva para os funcionários públicos, à semelhança do imposto 
para a Administração direta, enquanto remanesce a modalidade subjetiva para os 
ocupantes de emprego público e seus empregadores. 
e) possibilidade dos empregados públicos serem demitidos por decisão motivada, não 
sendo necessário processo disciplinar, tal qual exigido para os funcionários públicos 
efetivos. 
 
 
QUESTÃO 16 – FCC – PGE MT – ANALISTA ADMINISTRADOR - 2016 
Sobre o regime dos empregos públicos, é correto afirmar: 
 
a) Os empregos públicos são acessíveis sem concurso público, por serem regidos, 
fundamentalmente, pelo direito privado. 
b) Em regra, os empregos públicos são acessíveis mediante concurso público, assim 
como o são os cargos públicos.c) Os empregados públicos, sujeitos fundamentalmente a regime de direito privado, 
não estão sujeitos ao teto de remuneração da Administração pública. 
d) O regime de emprego público é fixado por estatuto específico dos funcionários da 
carreira. 
e) Empregados públicos, após 4 anos de efetivo exercício, passam a gozar de 
estabilidade nos respectivos empregos. 
 
 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 38 
 
 
QUESTÃO 17 – FCC – PGE MT – ANALISTA ADMINISTRADOR - 2016 
 
 
Um dos documentos que um servidor público deve assinar quando tomar posse é 
uma declaração de que não acumula cargos, funções ou empregos públicos na 
Administração pública direta ou indireta. Essa vedação de acumulação, no entanto, 
tem algumas exceções previstas no inciso XVI do art. 37 da Constituição Federal. 
Uma situação de acumulação de cargos PROIBIDA pela Constituição é a de 
 
a) um cargo de professor com outro técnico. 
b) dois cargos de professor. 
c) dois cargos técnicos. 
d) um cargo de professor com outro científico. 
 e) dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas. 
 
 
QUESTÃO 18 - FCC – PGE MT – TÉCNICO ADMINISTRATIVO - 2016 
 
A estabilidade é um direito dos servidores públicos garantido na Constituição Federal. 
O objetivo é evitar que sejam demitidos sempre que um novo governante é eleito, 
protegê-los de represálias em casos que afetem interesses e garantir que a máquina 
do Estado funcione de maneira constante. Os servidores que já adquiriram 
estabilidade, 
a) podem perder o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado. 
b) podem perder o cargo em virtude de sentença judicial de primeira instância, 
dependendo da gravidade da infração cometida. 
c) podem perder o cargo mediante processo administrativo com ou sem apresentação 
de defesa. 
d) podem perder o cargo mediante procedimento de avaliação de desempenho, a 
critério da chefia imediata. 
e) não podem perder o cargo. 
 
 
QUESTÃO 19 – FCC – TRE PB – TÉCNICO JUDICIÁRIO ÁREA 
ADMINISTRATIVA - 2015 
 
Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades de um servidor público. 
São características típicas do cargo público: 
 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 39 
 
 
a) de provimento efetivo, a investidura mediante prévio concurso público, bem como 
a submissão de seu titular a estágio probatório. 
b) efetivo ou comissionado, a investidura mediante prévio concurso público e o 
deferimento de estabilidade ao titular, o que exige processo judicial para exoneração. 
c) quando na forma de emprego público, a nomeação precedida de concurso público, 
a estabilidade, submissão a teto remuneratório e a submissão a regime estatutário. 
d) quando corresponde à função pública, a submissão a regime estatutário pelos 
titulares, a obrigatoriedade de estágio probatório e vitaliciedade. 
e) a vitaliciedade, a estabilidade, a não submissão a teto remuneratório quando se 
tratar de cargo público de provimento efetivo. 
 
QUESTÃO 20 – FCC – TRT 15 – JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO - 2015 
 
O conceito de agente político 
 
a) alcança apenas os detentores de mandato eletivo, inclusive os membros do Poder 
Executivo. 
b) corresponde àqueles que não detêm vínculo jurídico com a Administração, mas 
exercem atividade pública. 
c) compreende as pessoas que exercem atividades típicas de governo, entre as quais 
os Chefes do Poderes Executivo, os Ministros e Secretários de Estado. 
d) diz respeito apenas aos detentores de mandato eletivo no âmbito do Poder 
Legislativo. 
e) é espécie do gênero agente público, diferenciando-se do conceito de servidor 
público em face apenas do caráter temporário da investidura perante a 
Administração. 
 
 
QUESTÃO 21 – FCC – TRT 4 – ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA JUDICIÁRIA 
– 2015 
 
Sobre os vocábulos cargo, emprego e função, seus conteúdos e possíveis inter-
relações no âmbito da Administração pública, pode-se afirmar que 
 
a) as atribuições desempenhadas por servidor, sem correspondência delas a um 
cargo ou a um emprego, estão atreladas a função, que, sob a égide da Constituição 
Federal de 1988, ficou restrita às situações de assessoramento. 
b) a opção pela criação de cargo ou emprego é discricionária no âmbito da 
Administração, porque envolve questões orçamentário-financeiras, mas a criação de 
função é ato vinculado restrito à contratação de temporários. 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 40 
 
 
c) a função pode ser exercida por servidores para atividade de direção, ficando 
excepcionado o princípio público do concurso, restrito para investidura em cargo ou 
emprego. 
d) a criação de cargos, em razão do impacto previdenciário, depende de prévia 
autorização legal tanto na Administração Direta, quanto na Indireta, exigência que 
não se estende para a criação de empregos ou funções públicas. 
e) a investidura de servidores em funções públicas representa exceção ao princípio 
da isonomia e da legalidade, na medida em que não depende de prévia submissão a 
concurso de provas ou de provas e títulos. 
 
 
QUESTÃO 22 – FCC – TJ SC – JUIZ SUBSTITUTO - 2015 
 
Considere as seguintes afirmações: 
I. Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo 
público. 
II. É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais 
ou municipais a índices federais de correção monetária. 
III. É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor 
investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, 
em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido. 
Conforme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, está correto o que se afirma 
em 
 
a) I e III, apenas. 
b) III, apenas. 
c) I, II e III. 
d) I e II, apenas. 
e) II e III, apenas. 
 
 
QUESTÃO 23 – FCC – CNMP – TÉCNICO DO CNMP – ADMINISTRAÇÃO - 2015 
 
Os agentes públicos subdividem-se em cinco espécies ou categorias bem 
diferenciadas, dentre elas, o agente 
a) integral. 
b) supervisor. 
c) delegado. 
d) investigador. 
e) corporativo. 
 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 41 
 
 
 
QUESTÃO 24 - FCC – CNMP – TÉCNICO DO CNMP – ADMINISTRAÇÃO – 2015 
 
Corresponde à espécie agente político: 
 
a) Agentes Comunitários de Saúde. 
b) Mesário da Justiça Eleitoral. 
c) Dirigentes de empresas estatais. 
d) Membros do Conselho Tutelar. 
e) Membros do Ministério Público. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 42 
 
 
 
 
1 2 3 4 5 
D D E A D 
6 7 8 9 10 
A B A A C 
11 12 13 14 15 
D E D E E 
16 17 18 19 20 
B C A A C 
21 22 23 24 
C C C E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Direito Administrativo 
Aula 03 
Prof. Moisés Moreira 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Moisés Moreira 43 
 
 
5.1 Gabarito comentado 
 
 
QUESTÃO 01 – FCC – TRT 6ª – TÉCNICO JUDICIÁRIO ÁREA 
ADMINISTRATIVA

Continue navegando