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Núcleo Estudos Espirita Aprendizes de Jesus, Juquitiba,07/10/2017
Orientadores: Cacilda, Maria Luiza e Regina Carlim
Aluno: Claudio Amichetti Junior
Curso de Expositor Espírita Primeiro Ano
Livro : EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO, Kardec Allan, capítulo XVI, Servir a Deus e a Mamon, Salvação dos Ricos, item 7 Utilidade Providencial da Fortuna.
Delimitação do Assunto : Utilidade Providencial da Fortuna
Objetivo Geral: A utilização digna e correta da fortuna.
Objetivo específico: Conhecimento através da Doutrina Espírita da utilização dos bens terrenos com bom senso e discernimento, como ferramenta de disciplina, aquisição e distribuição de valores espirituais.
Assistência A2 tempo 10 min.
Bibliografia:
EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO, Kardec Allan, tradução Herculano Pires. capítulo XVI, Servir a Deus e a Mamon, Salvação dos Ricos, item 7 Utilidade Providencial da Fortuna.
LIVRO DOS ESPÍRITOS Kardec Allan, Necessidade do Trabalho P 674-681 
LIVRO DA ESPERANÇA, cap.49,Dinheiro e serviço, pag.98, e cap. 42, Nas Sendas do Mundo, pag. 85,  Espírito:  Emmanuel, Psicografada por: Xavier, Francisco Cândido  1964 pela CEC Comunidade Espírita Cristã ,Uberaba .
CONSTRUÇÃO DO AMOR, Ante a lição do senhor, pag.10, Banquete Interior, pag. 16, Emmanuel, Psicografada;  Xavier, Francisco Cândido .
PALAVRAS DA VIDA ETERNA, Cap.8, Vida e posse, Espírito:  Emmanuel, Psicografada por: Xavier, Francisco Cândido
Boa Noite, Elevemos nosso pensamento a Deus, para que todos nós possamos estar unidos em pensamento com Jesus, nosso Mestre, aproveitando essa oportunidade na aquisição da paciência e discernimento cristão na resolução de nossos problemas.
Nosso tema está no Evangelho em Lucas 15:13 e Mateus 19:16-24 e no Evangelho Segundo o Espiritismo no capítulo XVI, Servir a Deus e a Mamon, Salvação dos Ricos, item 7 Utilidade Providencial da Fortuna.
13- Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de aborrecer um e amar o outro, ou se há de entregar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e as riquezas. (Lucas 15:13)
16 - “ Eis que um mancebo dele se aproximando, lhe disse: Bom Mestre, que bem devo fazer para alcançar a vida eterna? – 17 – Jesus lhe respondeu: Porque me chamas bom? Bom, só Deus o é. Se queres entrar na vida, guarda os mandamentos. – 18 – Perguntou-lhe o mancebo: Quais? Respondeu Jesus: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não darás falso testemunho, - 19 – honra o teu pai e a tua mãe e ama o teu próximo como a ti mesmo. – 20 – Retrucou o mancebo: Todos esses mandamentos tenho guardado desde a minha juventude; que mais me falta? – 21 – Disse Jesus: Se queres ser perfeito, vai, desfaze-te do que tens e depois vem e segue-me. – 22 – Ao ouvir essas palavras, o mancebo se retirou triste porque muitos eram os bens que possuía. – 23 – Disse, então, Jesus aos seus discípulos: Em verdade vos digo, que difícil é um rico entrar no reino dos céus. – 24 – Digo-vos mais ainda. É mais fácil passar um camelo por um fundo de agulha, do que um rico entrar no reino dos céus.” -Mateus, 19:16-24 
(Lucas17:18-25 -Marcos 10:17-25)
Parábolas de Jesus
O sublime psicoterapeuta da humanidade oferece imagens fortes em suas mensagens a fim de fixar sua mensagem aos homens da época. Por isso as expressões de Jesus devem ser interpretadas com profundidade e maturidade espiritual . 
Jesus, nosso Professor em excelência, modelo irrepreensível, concede tempo para que amadureçamos a inteligência emocional e espiritual com suas parábolas.
Deus 
Deus, distribui a fortuna ou seja talentos, na proporção de nossas possibilidades de uso.
Riqueza e Fortuna
A riqueza é mais arriscada e mais perigosa que a miséria, em virtude das excitações e das tentações que oferece, da fascinação que exerce. 
É o supremo excitante do orgulho, do egoísmo e do sensualismo. 
Consequências do mal uso (abuso) da Fortuna: 
A Fortuna produz vertigem em sua utilização desregrada tornando-nos insensíveis, egoístas e fúteis.
Evitemos complicações e exigências que nada realizam em torno de nós senão amargura, desencanto e inutilidade.
Também podemos fazer um paralelo da ideia da fortuna (material) com a fortuna do tempo e da inteligência.
Fortuna do Tempo
Qual o tempo que desperdiçamos em redes sociais?
Qual o tempo que dispomos para filmes na Tv ou Netflix? E qual realmente nos edifica a cultura ?
Quantos livros edificantes estamos estudando?
O quanto somo úteis em nosso trabalho material? Podemos ser mais?
Fica aqui valiosa sugestão de Emmanuel,
Recebamos o dom das horas, como quem sabe que o tempo é o mais valioso empréstimo do Senhor à nossa estrada e, convertendo os minutos em ação construtiva e salutar, faremos a descoberta de nosso próprio mundo íntimo, em cuja maravilhosa extensão, a paz e o trabalho são os favores mais altos da vida.
Contentemo-nos em estruturar com bondade e beleza o instante que passa, cedendo-lhe o melhor de nós mesmos, a favor dos que nos cercam, e descerraremos o novo horizonte, em que a plenitude da simplicidade com Jesus nos fará contemplar, infinitamente, a eterna e divina alegria.
Qual a dificuldade do mancebo?
Desapego dos bens materiais e medo do porvir 
Recomenda sabiamente o Mestre Jesus que exercitemos a simplicidade, a humildade e o desapego pelas coisas terrenas. 
Valiosa a lição de Jesus ensinando o amor e a caridade com esperança no porvir, confiando na Providência Divina
Nós devemos manter a lâmpada acesa para a vitória sobre as trevas da ignorância.
Eis o que Jesus quis demonstrar: Fora da caridade não há salvação.
Quando Jesus disse ao moço que interrogava sobre os meios de atingir a vida eterna: “Desfaze-te de todos os bens, e segue-me”, não pretendia estabelecer como princípio absoluto que cada um devia despojar-se do que possui, e que a salvação só se consegue a esse preço, mas mostrar que o apego aos bens terrenos é um obstáculo à salvação. Aquele moço, com efeito, julgava-se quite com a lei, porque havia observado certos mandamentos, e no entanto recusava à ideia de abandonar os seus bens; seu desejo de obter a vida eterna não ia até esse sacrifício.
‘Fora  da  caridade  não  há  salvação’, estão encerrados os destinos dos homens. Deus que nos auxilia sempre nos permite possuir, para que aprendamos também a auxiliar.
Habitualmente, atraímos a riqueza e supomos detê­la para sempre, adornando­nos com as facilidades que o ouro proporciona... Um dia, porém, nas fronteiras da morte, somos despojados de todas as posses exteriores e se algo nos fica será simplesmente a plantação das migalhas de amor que houvermos distribuído, creditadas em nosso  nome pela alegria, ainda mesmo precária e momentânea, daqueles que nos fizeram a bondade de recebê­las. 
Somos Usufrutuários de um Bem Comum
Não olvides, assim, a tua condição de usufrutuário do mundo e aprende a conservar no próprio íntimo os valores da Grande Vida.
Vale-te dos bens passageiros para estender o bem eterno.
Ele podia, sem dúvida, ser um padrão de homem honesto, segundo o mundo, não prejudicar a ninguém, não maldizer o próximo, não ser frívolo, nem orgulhoso, honrar ao pai e a mãe. Mas não tinha a verdadeira caridade, pois a sua virtude não chegava até à abnegação, uma virtude da caridade. 
Jesus nos ensina a abnegação incessante. 
Abnegação: ação caracterizada pelo desprendimento e altruísmo, em que a superação das tendências egoísticas da personalidade é conquistada em benefício de uma pessoa, causa ou princípio; dedicação extrema; altruísmo.
O moço da parábola, teoricamente crente e seguidor dos mandamentos da lei de Deus, não apresentava as condições exigidas para fazer brilhar sua Luz (estado numinoso), tinha ainda muito a aprender.
O egoísmo, a vaidade, a presunção, o amor desmedido aos bens materiais precisam diluir em importância, para que o processo seja sustentável perante a Vida.
Lembra-te de que amanhã restituirás à vida o que a vida te emprestou, em nome de Deus, e que os tesourosde teu espírito serão apenas aqueles que houveres amealhado em ti próprio, no campo da educação e das boas obras
Desapego
A condição de que a fortuna se perpetue através da inteligência de sua distribuição igualitária, preservando e qualificando as pessoas foi a dificuldade de entendimento do jovem, demonstrando apego, pois ainda não entendia que melhor forma de crescimento é o desapego e gratidão por gerar e distribuir recursos e dignidade ao próximo. A tristeza do jovem, pode ser traduzida por medo pela ignorância da Providência Divina e falta de fé.
Lei do Trabalho
A consequência das palavras de Jesus dadas ao jovem em Segui-lo, tomadas na sua mais rigorosa acepção, seria a abolição da fortuna e isso seria também a condenação do trabalho, que a pode proporcionar. Consequência absurda, que reconduziria o homem à vida selvagem, e que, por isso mesmo, estaria em contradição com a lei do progresso, que é uma lei de Deus.
Trabalho Honesto 
LE 674. 
O trabalho é uma lei da Natureza, e por isso mesmo é uma necessidade. A civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque aumenta as suas necessidades e os seus prazeres.
Pergunta aos assistentes: Estudar e Afazeres Domésticos, é trabalho?? 675. Toda ocupação útil é trabalho
Emmanuel diz, O pão extingue a fome. O dinheiro ajuda a produzi­lo. Dinheiro na estrutura social é comparável ao sangue no mundo orgânico: circulando garante a vida e, parando, acelera a morte. Valores amoedados, sejam em metal ou papel, são sementes de realização e alegria; e observe­se que ninguém está impedido de multiplicá­las nas próprias mãos, através do trabalho honesto.
Abuso é obstáculo ao Progresso 
Se a riqueza é a fonte de muitos males, se excita tantas más paixões, se provoca mesmo tantos crimes, não é a ela que devemos ater-nos, mas o homem que dela abusa. Pelo abuso, ele torna pernicioso o que poderia ser-lhe mais útil, o que é uma consequência do estado de inferioridade do mundo terreno. Se a riqueza só tivesse de produzir o mal, Deus não a teria posto na Terra. 
Orgulho e egoísmo são os maiores obstáculos ao progresso Cedo ou tarde os resultados do mau uso do livre-arbítrio e da inteligência, recai sobre nós, em obediência à lei de causa e efeito; então, trabalhados pela dor, ganharemos experiências e entendimento para nos equilibrar e continuar a jornada evolutiva
Riqueza como fonte de bem 
Cabe ao homem transformá-la em fonte do bem. Se ela não é uma causa imediata do progresso moral, é, sem contestação, um poderoso elemento do progresso intelectual.
Fortuna da Inteligência 
O homem, com efeito, tem por missão trabalhar como fonte de engrandecimento interior, pelo bem que possa distribuir.
O homem deve desbravar, sanear, dispor o Planeta para um dia receber toda a população que a sua extensão comporta. Para alimentar essa população, que cresce sem cessar, deve aumentar a produção. 
Se a produção de uma região for insuficiente, precisa ir buscá-la noutra. Por isso mesmo, as relações de povo a povo tornam-se uma necessidade, e para facilitá-las é forçoso destruir os obstáculos materiais que os separam, tornar mais rápidas as comunicações. 
Para os trabalhos das gerações, que se realizam através dos séculos, o homem teve de extrair materiais das próprias entranhas da terra. Procurou na ciência os meios de executá-los mais rápida e seguramente; mas, para fazê-lo, necessitava de recursos: a própria necessidade o levou a produzir a riqueza, como o havia feito descobrir a ciência. Desde o material que faz parte das paredes das casas, até as tintas que colorem roupas e dão vida as letras da revista, os papéis e móveis, passando pelas embalagens e até alimentos. 
A inteligência aplicada a luz dos ensinamentos evangélicos traz a prosperidade e paz.
Bens morais, aquisições Imortais
O Amor ao próximo ensinado por nosso Mestre Jesus são bens imortais, que nos acompanharão além do corpo material, como: caridade, renúncia, benevolência, indulgência, sacrifício devotamento, que exercitam a personalidade no encontro com o “eu interior , diluindo o orgulho.
Aprendamos com o maior modelo de perfeição da humanidade: Jesus
A utilização do tempo bem aproveitado;
da inteligência bem direcionada;
dos recursos materiais administrados sem apego e fé na providência Divinalp ;
e dos bens morais que enobrecem e fortalecem todos os anteriores.
Trazendo em nosso psiquismo esse “modelo“ temos certeza que seremos plenos e teremos o discernimento de como proceder em qualquer circunstância.
Um fato indiscutível, ensina o Espiritismo, é que somente o progresso moral pode assegurar aos homens o entendimento do conceito de felicidade, refreando as más paixões, assegurando a caridade, afabilidade e doçura e fazendo com que entre os homens reinem a boa vontade, união, concórdia, a paz e a fraternidade.
O conhecimento evangélico em nosso mundo íntimo é sempre milagrosa festa de luz.
É o banquete com o Pão que desceu do Céu, a inundar-nos de paz, esperança, fortaleza e alegria
Encaminhamento aos Passes
Estejam em Paz, com tranquilidade e confiança renovados, ao ingressar na sala dos passes, receberão as bênçãos necessárias para refazimento e consolo junto ao pensamento amoroso do nosso mestre Jesus. 
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