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Qual a diferença entre serviço social, assistente social, assistência social e assistencialismo? 
Serviço social: é a profissão de nível superior regulamentada pela Lei 8.662/1993. 
Assistente social: profissional com graduação em Serviço Social (em curso reconhecido pelo MEC) e registro no Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) do estado em que trabalha. 
Assistência social: política pública prevista na Constituição Federal e direito de cidadãos e cidadãs, assim como a saúde, a educação, a previdência social etc. É regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), constituindo-se como uma das áreas de trabalho de assistentes sociais. 
Assistencialismo: forma de oferta de um serviço por meio de uma doação, favor, boa vontade ou interesse de alguém e não como um direito.
Qual a diferença entre COMPETÊNCIA X ATRIBUIÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL?
COMPETÊNCIA: São atividades que podem ser executadas por nós, Assistentes Sociais e que podem também ser efetuadas por profissionais de outras categorias.
Exemplos: Estudo Sócio Econômico, Visita Domiciliar, Elaboração de relatório, Encaminhamentos, Orientações, Palestras.
ATRIBUIÇÃO: Atividades específicas do Assistente Social, não cabendo outra categoria realizá-los.
Exemplos: Vistorias, Perícias Técnicas e Laudos periciais, Informações e pareceres sobre a matéria do Serviço Social, Fiscalização sobre o exercício profissional através do CRESS, CFESS.
Qual a diferença entre CRAS X CREAS?
CRAS - Centro de Referência de Assistência Social: O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) é a porta de entrada para a Rede Socioassistencial, e funciona como uma unidade Pública Estatal de Proteção Social Básica do Sistema Único de Assistência Social – SUAS. Oferece apoio e orientação especializados a indivíduos e famílias vítimas de violência física, psíquica e sexual, negligência, abandono, ameaça, maus tratos e discriminações sociais. 
É responsável por executar os serviços, programas e projetos sociais desenvolvidos pelos Governos Federal, Estadual e Municipal. Instalado prioritariamente em áreas de maior vulnerabilidade, o CRAS é um local público estatal de base territorial. 
O objetivo é prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidade e risco social nos territórios por meio do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários além da ampliação e garantia do acesso aos direitos de cidadania.
O CRAS atende programas de transferência de renda: Bolsa Família, Renda Cidadã, Benefício de Prestação Continuada(BPC), Programa de Capacitação para o Trabalho.
SERVIÇOS: a) Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF); b) Convivência e Fortalecimento de Vínculos; c) Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas.
CREAS - Centro de Referência Especializada de Assistência Social: O CREAS é uma Unidade Pública Estatal, faz parte da
Proteção Social Especial do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
O trabalho do CREAS baseia-se em:
Acolher vítimas de violência; Acompanhar e reduzir a ocorrência de riscos, seu agravamento ou recorrência; Desenvolver ações para diminuir o desrespeito aos direitos humanos e sociais.
A Proteção Social Especial deve garantir o acolhimento e desenvolver atenções socioassistenciais a famílias e indivíduos, para possibilitar a reconstrução de vínculos sociais e conquistar o maior grau de independência individual e social. Deve ainda, defender a dignidade e os direitos humanos e acompanhar a ocorrência dos riscos e do seu agravamento. Este campo de proteção na assistência social trabalha com situações pessoais e familiares com ocorrência de agressões que necessitam de atenção especializada.
Os Serviços de Proteção Social Especial devem ser oferecidos de forma continuada a indivíduos e famílias em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de negligência, abandono, ameaças, maus tratos, violações físicas e psíquicas, discriminações sociais e violação aos direitos humanos e sociais.
O CREAS é composto por 5 serviços:
a) Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI); 
b) Serviço Especializado em Abordagem Social; 
c) Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA), e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC); 
d) Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias; 
e) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua. 
Então, qual a diferença entre o CRAS e o CREAS?
O CRAS busca prevenir a ocorrência de situações de risco, antes que estas aconteçam. 
O CREAS trabalha com pessoas em que o risco já se instalou, tendo seus direitos violados, sendo vítimas de violência física, psíquica e sexual, negligência, abandono, ameaças, maus tratos e discriminações sociais. Todas as equipes do CREAS contam com orientação jurídica.
Qual a diferença entre a LOAS e a aposentadoria?
É comum que algumas pessoas confundam o direito à aposentadoria com o benefício da LOAS. Contudo, não há semelhanças entre esses benefícios. 
Enquanto a aposentadoria é destinada a pessoas seguradas do INSS, que recolheram a contribuição durante todo o período em que trabalharam e que apresentam todos os requisitos necessários para garantir esse direito, a LOAS é destinada àquelas pessoas em situação de extrema pobreza, que não têm condições de garantir o próprio sustento e que não contribuem com a Previdência Social.
Além disso, o valor dos benefícios é diferente. O aposentado recebe um benefício baseado no valor de suas contribuições, tendo direito ao décimo terceiro salário e, em caso de falecimento do titular, o pagamento é transferido para seus dependentes — a chamada pensão por morte. Já a LOAS tem o valor de um salário-mínimo sem direito a pagamento de décimo terceiro salário. Em caso de morte do titular, o benefício é extinto.
Em que situações o benefício da LOAS pode ser cancelado? 
Como qualquer benefício fornecido pela Previdência Social, o LOAS pode ser cancelado em algumas situações:
- Quando o cidadão não realiza a sua atualização cadastral, que ocorre a cada ano. Essa atualização comprova se o titular ainda necessita do benefício para prover seu sustento;
- Caso seja comprovado que o titular não atende aos requisitos para ter direito ao benefício, o mesmo é extinto.
Qual (is) a (s) função (ões) do CRAS? Representa a principal estrutura física local para a proteção social básica, desempenha papel central no território onde se localiza, possuindo a função exclusiva da oferta pública do trabalho social com famílias por meio do serviço de Proteção e Atendimento Integral a Famílias (PAIF) e gestão territorial da rede socioassistencial de proteção social básica. (Ver PAIF)
Nesse sentido, destacam-se como principais funções do CRAS: Ofertar o serviço PAIF e outros serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica, para as famílias, seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade social; Articular e fortalecer a rede de Proteção Social Básica local; Prevenir as situações de risco em seu território de abrangência fortalecendo vínculos familiares e comunitários e garantindo direitos.
Podem ser ofertados outros serviços no CRAS? Outros serviços, programas, benefícios e projetos de proteção social básica poderão ser ofertados no CRAS, conforme disponibilidade de espaço físico e de profissionais qualificados para implementá-los, e desde que não prejudiquem a oferta do PAIF, ou seja, as demais atividades não poderão prejudicar a execução do PAIF e a ocupação dos espaços a ele destinados. Os demais serviços, programas, projetos e ações de proteção básica desenvolvidos no território de abrangência do CRAS devem ser a ele referenciados. (Caderno de Orientações Técnicas do CRAS). Obs: Não se deve confundir a unidade do CRAS com toda a rede de Proteção Social Básica, que pode ser formada por instituições públicas ou privada.
O que é “famílias referenciadas”? É a unidade de medida de famílias que vivem nos territórios de abrangênciados CRAS e que são elegíveis ao atendimento ofertado pelo Centro.
Qual a importância do CRAS para a proteção social e para as famílias? É por meio do CRAS que a proteção social da assistência social se territorializa e se aproxima da população, reconhecendo a existência das desigualdades sociais interurbanas e a importância da presença das políticas sociais para reduzir essas desigualdades. Previne situações de vulnerabilidade e risco social, bem como identificam e estimulam as potencialidades locais, modificando a qualidade de vida das famílias que vivem nas localidades.
Ao estabelecer o PAIF como prioridade dentre os demais serviços, programas e projetos da proteção social básica, que tem como principal foco de ação o trabalho com famílias, bem como ao territorializar sua esfera de atuação, o CRAS assume como fatores identitários dois grandes pilares do SUAS: a matricialidade sociofamiliar e a territorialização.
O que é equipe de referência? Equipes de referência são aquelas constituídas por servidores efetivos responsáveis pela organização e oferta de serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e especial, levando-se em consideração o número de famílias e indivíduos referenciados, o tipo de atendimento e as aquisições que devem ser garantidas aos usuários.
O que são as equipes de referência da Proteção Social Básica? São aquelas formadas por servidores efetivos, de nível superior e nível médio, responsáveis pela organização e oferta de serviços, programas, projetos e benefícios de Proteção Social Básica nos municípios.
Qual é o conhecimento da legislação social necessário para o exercício profissional da equipe técnica do CRAS? Segue:
Constituição Federal de 1988;
Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS/1993;
Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA/1990;
Política Nacional de Assistência Social – PNAS/2004;
Política Nacional do Idoso - PNI/1994;
Estatuto do Idoso;
Política Nacional de Integração da Pessoa com Deficiência/ 1989;
Legislação Federal, Estadual e Municipal que assegura direitos das pessoas com deficiência;
Norma Operacional Básica da Assistência Social – NOB SUAS/2005;
Norma Operacional Básica de Recursos Humanos – NOB RH/2006;
Leis, decretos e portarias do MDS;
Fundamentos éticos, legais, teóricos e metodológicos do trabalho com famílias, segundo especificidades de cada profissão;
Legislações específicas das profissões regulamentadas;
Fundamentos teóricos sobre Estado, sociedade e políticas públicas;
Trabalho com grupos e redes sociais;
Legislação específica do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social, Benefícios Eventuais e do Programa Bolsa-Família;
Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais;
Caderno de Orientações Técnicas do CRAS;
Cadernos de Orientações Técnicas do PAIF – Volumes I e II.
Qual é a diferença entre PAIF e CRAS?
PAIF (Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família) e CRAS (Centro de Referência Especializada de Assistência Social) não são sinônimos.
O PAIF é o principal serviço da proteção social básica que desenvolve o trabalho social com famílias. Foi reconhecido pelo governo federal como um serviço continuado de proteção básica (Decreto nº 5.085/2004), passando a integrar a rede de serviços socioassistenciais.
O CRAS é a estrutura física onde o serviço PAIF é executado, sendo a unidade pública estatal de referência da rede de proteção social básica.
Onde deve ser ofertado o PAIF (Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família)? O PAIF deve ser obrigatoriamente ofertado no CRAS. Não existe CRAS sem a oferta do PAIF.
Quais são os objetivos do PAIF (Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família)? Ofertar ações socioassistenciais de prestação continuada, por meio do trabalho social com famílias em situação de vulnerabilidade social e tem como objetivos:
Fortalecer a função protetiva da família, contribuindo na melhoria da sua qualidade de vida;
Prevenir a ruptura dos vínculos familiares e comunitários, possibilitando a superação de situações de fragilidade social vivenciadas;
Promover aquisições sociais e materiais às famílias, potencializando o protagonismo e a autonomia das famílias e comunidades;
Promover o acesso a benefícios, programas de transferência de renda e serviços socioassistenciais, contribuindo para a inserção das famílias na rede de proteção social de assistência social;
Promover acesso aos demais serviços setoriais, contribuindo para o usufruto de direitos;
Apoiar famílias que possuem, dentre seus membros, indivíduos que necessitam de cuidados, por meio da promoção de espaços coletivos de escuta e troca de vivências familiares.
Quem são os usuários do PAIF (Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família)? Constituem usuários do PAIF as famílias territorialmente referenciadas ao CRAS, em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, do precário ou nulo acesso aos serviços públicos, da fragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidade e/ou qualquer outra situação de vulnerabilidade e risco social.
PERGUNTAS - SOBRE ASSISTÊNCIA SOCIAL
O que a Assistência Social oferece? Os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e os Centros de Referência Especializados da Assistência Social (CREAS) oferecem atendimento às famílias realizado por uma equipe, que conta com assistentes sociais e psicólogos, além de outros profissionais. Nestes atendimentos, as famílias podem compartilhar questões diversas, como as dificuldades de sobrevivência, cuidados com os filhos e até situações mais delicadas como violência doméstica. Os profissionais procuram compreender a situação de cada família e como a Assistência Social poderá contribuir para a melhoria de suas condições de vida e de suas relações familiares e comunitárias.
Assim, a família poderá ser encaminhada para acesso a serviços socioassistenciais e das demais políticas, para inclusão no Cadastro Único e acesso a benefícios, sempre que verificada a necessidade. Além disso, terão a possibilidade de participar do acompanhamento oferecido nestes equipamentos, fazendo parte de atendimentos individualizados, familiares ou em grupos. Neste acompanhamento, além das dificuldades concretas enfrentadas no cotidiano, as famílias poderão falar de seus relacionamentos e de seus projetos de vida. O atendimento poderá contribuir, igualmente, para o fortalecimento da autoestima, da autoconfiança e para a maior inclusão social e participação na vida comunitária.
O que é o Centro de Referência da Assistência Social? O Centro de Referência da Assistência Social, mais conhecido como CRAS, é a porta de entrada da assistência social. Ele atende a população mais vulnerável e leva às famílias os serviços de proteção social básica.
Lá, o cidadão é recepcionado e atendido por uma equipe composta por profissionais de várias áreas. Dependendo da sua situação, ele poderá ser encaminhado para os serviços e programas da assistência social ou mesmo de outras políticas públicas, como educação, saúde e trabalho.
 
SOBRE BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA
O que é o BPC? O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um benefício de renda no valor de um salário mínimo para pessoas com deficiência de qualquer idade ou para idosos com idade de 65 anos ou mais que não têm condições de se sustentar ou de serem sustentados pela família. 
Quem pode receber o BPC? Podem receber o BPC pessoas com deficiência de qualquer idade ou para idosos com idade de 65 anos ou mais que não têm condições de se sustentar ou de serem sustentados pela família. Atenção, Para a concessão deste benefício, é exigido que a renda familiar mensal seja de até ¼ de salário mínimo por pessoa.
Como requerer o BPC? Para solicitar o BPC, você deve procurar o CRAS mais próximo da sua casa e se inscrever no Cadastro Único. Caso já esteja cadastrado, faça o agendamento no INSS pelo telefone 135 da Central de Atendimento da Previdência Social (ligação gratuita) ou pela internet, pelo site www.previdencia.gov.br.Atenção: Para ter acesso ao BPC não é preciso ter intermediários ou atravessadores, nem autorização de ente político, nem pagar qualquer taxa.
* No ato de solicitação do BPC, você pode não apresentar seu CPF, mas vai precisar dele depois para que o pagamento seja autorizado.
É obrigatório estar no Cadastro Único para receber o BPC? Sim. Desde o dia 07 de novembro de 2016 passou a ser obrigatório o cadastramento do requerente e do seu grupo familiar no Cadastro Único como requisito para a concessão e manutenção do BPC. O benefício só será concedido para inscrições no CadÚnico que tenham sido realizadas ou atualizadas nos últimos dois anos.
IMPORTANTE! É obrigatório para a concessão e manutenção do benefício a inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF – do requerente e do seu grupo familiar. A informação sobre o CPF de todos os membros da família deve constar no Cadastro Único antes de o requerente se dirigir à Agência da Previdência Social – APS.
SOBRE CARTEIRA DO IDOSO
O que é a carteira do idoso? A Carteira é um dos documentos utilizados para comprovação de renda da pessoa idosa para acessar o direito que permite a gratuidade de vagas ou o desconto de 50%, no mínimo, do valor das passagens interestaduais.
Quem tem direito à carteira do idoso? Têm direito à Carteira do Idoso os cidadãos que: possuam 60 (sessenta) anos de idade ou mais;
- Possuam renda menor ou igual a 2 (dois) salários mínimos;
- Não tenham como comprovar a renda.
IMPORTANTE: Os idosos que têm como comprovar renda NÃO necessitam da Carteira do Idoso para ter acesso às passagens interestaduais gratuitas ou ao desconto no valor. Basta apresentar o comprovante de renda (de até 2 salários mínimos) e o documento de identidade para ter direito ao benefício.
 
Qual é o prazo de emissão da carteira do idoso? A Carteira do Idoso poderá ser emitida após 90 (noventa) dias, a contar da data de cadastramento e/ou atualização cadastral no Cadastro Único. Enquanto a Carteira do Idoso não é emitida poderá ser fornecida Declaração Provisória com prazo de validade de até 180 (cento e oitenta) dias.
Perguntas Frequentes Bolsa Família
1) Quem pode receber o benefício básico de R$ 89,00? Famílias em situação de extrema pobreza (com renda mensal de até R$ 89,00 por pessoa).
2) Quem pode receber o Benefício Variável de R$ 41,00? - Famílias em situação de extrema pobreza (com renda mensal por pessoa de até R$ 89,00) e de pobreza (com renda mensal por pessoa entre R$89,01 até R$ 178,00 por pessoa) e que tenham, na composição familiar, crianças/adolescentes de 0 a 15 anos, gestantes e/ou nutrizes, sendo que cada família pode receber até 5 benefícios variáveis.
No caso da gestante, são pagas 9 parcelas, a contar da data do início do pagamento do benefício (Benefício Variável à Gestante - BVG).
No caso da família ter alguma criança de até 6 meses de idade, a família receberá 6 parcelas do benefício, a contar da data que o bebê foi identificado no Cadastro Único (Benefício Variável Nutriz - BVN). 
3) Quais são as regras para receber os benefícios variáveis? As gestantes, crianças e adolescentes de 0 a 15 anos devem estar cadastrados, no Cadastro Único, e ter todas as informações obrigatórias preenchidas corretamente;
A gestante tem que ter sido identificada no Sistema Bolsa Família na Saúde pela equipe do município até o nono mês de gravidez, e deve estar fazendo o pré-natal regularmente.
As crianças menores de 7 anos devem ser levadas para fazer o acompanhamento de saúde. A equipe de saúde da cidade deve manter atualizado o calendário de vacinação e acompanhar o crescimento e desenvolvimento da criança;
As crianças e adolescentes com idade de 6 a 15 anos precisam estar matriculados na escola e ter, no mínimo, 85% de frequência das aulas.
4) Quem pode receber o Benefício Variável Jovem – BVJ de R$ 48,00?
- Famílias com renda mensal de até R$ 178,00 por pessoa, que tenham jovens de 16 e 17 anos.
ATENÇÃO: Cada família poderá receber no máximo 2 BVJ!
O BVJ é pago até dezembro do ano em que o jovem completar 18 anos! 
O jovem deve estar cadastrado no Cadastro Único, e ter todas as informações obrigatórias preenchidas corretamente;
O jovem precisa estar matriculado na escola e ter, no mínimo, 75% de frequência das aulas. 
5) Quem pode receber o Benefício para a Superação da Extrema Pobreza - BSP (Brasil Carinhoso)? Todas as famílias que já são beneficiárias do PBF e que, mesmo recebendo os outros tipos de benefícios (Básico, Variável e o Variável Jovem), permanecem ainda com renda mensal de até R$ 89,00 por pessoa.
Não existe um valor fixo para o BSP. Ele é calculado caso a caso, para que cada família consiga superar a situação de extrema pobreza e ultrapassar a renda de R$89,00 mensais por pessoa. 
Assim, o valor do BSP vai depender: - da renda familiar declarada no Cadastro Único; - do número de pessoas da família; e - dos valores dos outros benefícios do Bolsa Família que a família já recebe.
6)  Como é calculado o valor do Benefício para a Superação da Extrema Pobreza - BSP (Brasil Carinhoso)? 
 É preciso somar a renda total da família com os benefícios recebidos do PBF.
Divida esse valor pelo número de pessoas da família.
Se esse resultado for menor que R$ 89,00, a família tem direito ao BSP.
Então, é só subtrair o resultado da renda por pessoa de R$ 89,00. Em seguida, multiplique pelo número de pessoas da família. O resultado dessa conta é o valor do BSP que a família deve receber. 
ATENÇÃO: Como este benefício é calculado em intervalo de R$ 2,00, o valor final do BSP será arredondado para que seja um múltiplo de 2. Por exemplo, se o resultado final da conta tiver dado R$150,50, o valor final do BSP será de R$152,00.
7) Por que as famílias recebem valores diferentes? O valor total recebido depende da renda e da composição da família. Isto é, o sistema analisa qual é a renda mensal por pessoa e se existem crianças, adolescentes, mulheres grávidas ou que estão amamentando.  A partir dessas informações, é feito o cálculo do benefício. Por isso, pode acontecer de duas famílias com a mesma composição (pai, mãe e dois filhos, por exemplo) receberem valores diferentes, pois uma tem a renda maior que a outra.  Pode acontecer também de duas famílias terem a mesma renda e por causa do número de integrantes ser maior ou menor que a outra, receberem valores diferentes. 
8) Qual o valor máximo do Bolsa Família? Não existe valor máximo. O benefício é pago de acordo com a situação de cada família.
9) O Bolsa Família paga décimo terceiro ou benefícios extras? Não. O Bolsa Família é pago em parcelas mensais, totalizando no máximo 12 parcelas por ano.
10) O que posso comprar com o dinheiro que recebo do Bolsa Família? Cada família tem a liberdade de decidir como vai utilizar o benefício recebido do Bolsa Família, de acordo com as suas necessidades.
11) Quem libera o pagamento do benefício? A liberação do pagamento do benefício é feita automaticamente por meio de um sistema do Governo Federal.
12) O que é REVISÃO cadastral? A Revisão Cadastral é o procedimento que tem como objetivo garantir a atualização dos dados declarados ao Cadastro Único pelas famílias que foram identificadas com cadastros sem atualização há mais de 2 anos. 
A atualização visa refletir, no Cadastro Único, e consequentemente nos programas usuários, a situação mais recente dessas famílias.
13) O que é a AVERIGUAÇÃO cadastral? A Averiguação Cadastral é constituída por verificações das informações registradas no Cadastro Único, por meio da comparação da base nacional com informações contidas em outros registros administrativos, a fim de identificar possíveis inconsistências e permitir eventual tratamento dos dados pela atualização cadastral. O processo de Averiguação Cadastral abrange todas as famílias do Cadastro Único que possuam alguma inconsistência cadastral, independentemente de receberem benefícios de programas sociais ou não.
14) Como saber se uma família está na REVISÃO Cadastral ou na AVERIGUAÇÃO CadastralEm 2018, a Revisão Cadastral agrega as seguintes famílias com cadastros desatualizados:
Beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF), conforme estabelece a Portaria MDS nº 617, de 11 de agosto de 2010;
Beneficiárias da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), conforme estabelece o inciso IV do art. 146 da Resolução Normativa ANEEL nº 414, de 9 de setembro de 2010;
Com beneficiários do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC), conforme estabelece o Decreto no 6.214, de 26 de setembro de 2007; e
Demais famílias com dados desatualizados.
Para a definição do público-alvo da Averiguação Cadastral, foram analisados: Registros inconsistentes identificados pelo MDS, utilizando as seguintes bases:
Cadastro Único (a referência pode ser alterada de acordo com o Grupo);
Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) do ano de 2017, que engloba o recebimento de: I- benefícios previdenciários permanentes ou temporários pagos pelo INSS e BPC; II – dados do mercado de trabalho informados pelos empregadores, incluindo empregados domésticos; III – e dados de contribuições previdenciárias (para trabalhadores autônomos), sendo utilizado o salário base de contribuição para comparação com o Cadastro Único;
Relação Anual de informações Sociais (RAIS) de 2016, base anual que engloba informações do mercado de trabalho providas pelos empregadores; e 
Cadastro Geral de Empregadores e Desempregados (Caged), base mensal que engloba informações do mercado de trabalho providas pelos empregadores.
Registros inconsistentes identificados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ou Controladoria Geral da União (CGU), utilizando as seguintes bases:
Base do Cadastro Único;
Folha de Pagamentos dos Beneficiários do Programa Bolsa Família;
Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi): pagamento de recursos do Governo Federal para pessoa física;
Receita Federal: apresentação das declarações de Imposto de Renda dos anos anteriores;
Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos do Governo Federal (Siape): agrega servidores públicos dos órgãos federais ativos, pensionistas ou aposentados;
Benefícios previdenciários permanentes ou temporários pagos pelo INSS e BPC;
Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2016;
Folha de pagamentos de servidores públicos de estados e/ou municípios; e
Renavam: indica se a pessoa possui veículo automotor registrado em seu nome. Nesse caso, o TCU considera o veículo como um indicativo de que a pessoa possa estar auferindo renda.
15) O que devo FAZER se estou na Averiguação ou Revisão Cadastral? Procure um CRAS ou o setor responsável pelo Cadastro Único e Bolsa Família da sua cidade e atualize as informações de sua família.
Leve seu CPF ou Título de Eleitor e pelo menos um documento, de preferência o CPF, de cada pessoa da sua família. Se as outras pessoas da família não tiverem CPF, o senhor deve levar pelo menos um dos seguintes documentos:
Certidão de Nascimento ou Certidão de Casamento;
RG;
Carteira de Trabalho;
Título de Eleitor ou Registro de Nascimento Indígena (RANI), se a pessoa for indígena.
Se puder, leve também um comprovante de residência, como uma conta de luz, e um comprovante de matrícula das crianças ou adolescentes que estão na escola. Lembre-se de informar um telefone de contato.
  
Para mais informações, clique aqui para acessar ao Formulário Eletrônico ou entre em contato com a Central de Relacionamento do MDS: 0800 707 2003 (segunda a sexta-feira, das 7h às 19h). Informações retiradas: http://mds.gov.br/acesso-a-informacao/perguntas-frequentes/bolsa-familia/beneficios/beneficiario/beneficio-de-superacao-da-extrema-pobreza
OUTRAS Perguntas frequentes 
 
1. O que são Políticas Sociais? 
São ações governamentais desenvolvidas em conjunto por meio de programas que proporcionam a garantia de direitos e condições dignas de vida ao cidadão de forma equânime e justa. 
2. Quais são as Políticas Sociais? 
São as Políticas que asseguram à população o exercício de direito de cidadania: Educação, Saúde, Trabalho, Assistência Social, Previdência Social, Justiça, Agricultura, Saneamento, Habitação Popular e Meio Ambiente. 
3. O que é a Política de Assistência Social? 
Assistência Social é uma Política de Seguridade Social não contributiva que se realiza através de ações de iniciativa pública e da sociedade, garantindo atendimento às necessidades básicas. 
4. O que é Gestão da Política Social? 
É uma ação gerencial que se desenvolve por meio da integração entre o setor público e a sociedade civil, de maneira eficiente e comprometida com os resultados. 
5. O que é sistema descentralizado e participativo de Assistência Social? 
É um conjunto organizado de ações articuladas nas três esferas de governo que conta com a participação da Sociedade Civil por meio dos conselhos. O sistema organizado é expresso pela rede prestadora de serviços assistenciais voltada para o conjunto de necessidades da população. 
6. Qual a importância do SUAS na consolidação do sistema descentralizado? 
O Sistema Único de Assistência Social visa desencadear a discussão e o processo de reestruturação orgânica da Política Pública de Assistência Social, ampliando e dando novo significado ao sistema descentralizado e participativo. 
7. O que é Proteção Social? 
É a garantia de inclusão a todos os cidadãos que encontram-se em situação de vulnerabilidade e/ou em situação de risco, inserindo-os na rede de Proteção Social local. A Proteção Social de Assistência Social é hierarquizada em Básica e Especial. 
8. O que é Rede de Assistência Social? 
É a interligação de entidades governamentais e não governamentais prestadoras de serviços assistenciais que são oferecidos aos destinatários da Política Pública de Assistência Social. Traduz a ideia de articulação, conexão, complementariedade e interdependência de serviços para atender às demandas da população. 
9. Quais os requisitos para uma entidade de Assistência Social participar da Rede? 
Ela deve estar legalmente constituída, em consonância com a área de atuação de Assistência Social e inscrever-se no Conselho Municipal de Assistência Social; preferencialmente as instalações da entidade devem estar próxima a uma área vulnerável. 
10. O que é Proteção Social Básica? 
Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e/ou fragilização de vínculos afetivos, relacionais e de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou deficiências); ela previne situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de familiares e comunitários. 
11. Onde se desenvolve a Proteção Social Básica? 
Ela se desenvolve no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, na oferta de serviços continuados de Proteção Social Básica. 
12. Onde devem estar localizados os CRAS? 
Devem estar inseridos nos territórios vulneráveis identificados através de diagnóstico geo referenciado. 
13. Onde devem estar localizados os CRAS para municípios de pequeno porte I e II caracterizados pela baixa vulnerabilidade? 
Podem ser instalados em local de melhor acesso, em área central da cidade. Especificamente aqueles que não possuem rede prestadora de serviços e não apresentam territórios de alta vulnerabilidade. 
14. Como se define o território de abrangência do CRAS? 
1. Conhecendo e definindo a realidade sócio econômica e cultural das famílias: estrutura, valores, crenças e demandas; 
2. Conhecendo os recursos (serviços e ações); 
3. Conhecendo as vulnerabilidades existentes no território; 
4. Conhecendo as características da rede de serviços local, municipal e regional; 
5. Conhecendo as iniciativas de organização e mobilização social no território, a situação de organização e mobilização comunitária e detectando seus potenciais individuais e coletivos. 
15. A caracterização deveser estritamente técnica? 
Não. Deve ser coordenada por técnicos que comporão a equipe do CRAS em articulação com as famílias, conselhos, lideranças e organização governamentais e não governamentais que atuam na área. 
16. Quais são as atribuições e procedimentos básicos do CRAS? 
1. Elaboração de diretrizes orientadoras do trabalho e definição de metas; 
2. Indicação da equipe técnica e do coordenador; 
3. Escolha e adequação das instalações no território vulnerável; 
4. Estabelecimento de estrutura básica de gestão orçamentária, programática e de pessoal, incluindo a unidade pública, serviços e material de apoio; 
5. Envolvimento dos usuários e rede complementar prestadora de serviços; 
6. Envolvimento dos conselhos de direito e deliberativo; 
7. Estabelecimento de intersetorialidade (saúde, educação, habitação, esporte, cultura, lazer, trabalho, entre outros); 
8. Estabelecimento de processo contínuo de monitoramento e avaliação. 
17. Quais são os serviços e ações que o CRAS oferece? 
- Entrevista familiar 
- Visitas domiciliares 
- Palestras voltadas à comunidade ou à família, seus membros e indivíduos 
- Grupo: oficina de convivência e de trabalho socioeducativo para famílias e indivíduos 
- Ações de capacitação e de inserção produtiva 
- Campanhas socioeducativas 
- Encaminhamento e acompanhamento de famílias, seus membros e indivíduos 
- Reuniões e ações comunitárias 
- Articulação e fortalecimento de grupos sociais locais 
18. O Plantão Social pode ser instalado no CRAS? 
Não. As ações e serviços são de prevenção social. Por isso, deve ser oferecido ao usuário e suas famílias um serviço de acolhida, recepção, escuta e orientação. Os usuário em situação de risco devem ser encaminhados para o atendimento no CREAS. 
19. Como organizar os trabalhos do CRAS? 
1. Articular movimentos sociais, organizações comunitárias, conselhos e fóruns sociais para inserção dos demandatários; 
2. Acompanhar e estimular as famílias para seu desenvolvimento social e pessoal; 
3. Estimular a inclusão de seus membros na rede de serviços socioassistenciais disponíveis no território ou no município; 
4. Criar oportunidades para acessos a bens, recursos e serviços produzidos pela comunidade, disponíveis no território e no município; 
5. Identificar e fortalecer as potencialidades das famílias e dos recursos existentes; 
6. Ampliar o universo cultural social e informacional disponível na comunidade. 
20. Existe alguma estratégia para desenvolver os trabalhos no CRAS? 
1. Bom acolhimento, recepção, orientação, referência, entre outros – excelência no atendimento; 
2. Desde o cadastro inicial, atribuir responsáveis por família e/ou grupo de famílias – fixação nas mulheres chefes de famílias; 
3. Nucleação – formação de grupos (máximo 30 participantes) 
4. Reuniões socioeducativas – periodicidade, horário, local, frequência, duração entre outras; 
5. Condução das reuniões – sugestão – a cargo de “duplas” cada uma delas formada por profissionais de Serviço Social e Psicologia; 
6. Ampliação dos encontros das famílias – expansão dos contatos; 
7. Construir sistemas de “coleta de dados” a partir dos atendimentos (individual e/ou em grupo) gerando informações sumárias para monitoramento; 
8. Criar condições favoráveis para ancorar as famílias em seus territórios (minimizar migração). 
21. Quais são as ações desenvolvidas nos CRAS com financiamento do Piso Básico Fixo, cofinanciamento da União? 
O Piso Básico Fixo corresponde a R$ 1,80 por mês, por família de referência, consiste em: 
- Entrevista familiar.
- Visitas domiciliares. 
- Palestras voltadas à comunidade ou à família, seus membros e indivíduos. 
- Grupo: oficina de convivência e de trabalho socioeducativo para famílias e indivíduos. 
- Ações de capacitação e de inserção produtiva. 
- Campanhas socioeducativas. 
- Encaminhamento e acompanhamento de famílias, seus membros e indivíduos. 
- Reuniões e ações comunitárias. 
- Articulação e fortalecimento de grupos sociais locais.
22. Serviços e ações do PAIF ofertados pela equipe de técnicos do CRAS (não podem ser terceirizados): 
- Recepção e acolhida de famílias em vulnerabilidade social 
- Oferta de procedimentos profissionais em defesa dos direitos 
- Conhecer famílias do BPC e do Programa Bolsa Família e oferecer referências sobre programas, projetos e serviços do âmbito local, municipal e regional das diversas áreas 
- Acompanhamento familiar em grupos de convivência, reflexão e serviços socioeducativos 
- Apoio nas avaliações de revisão dos cadastros do BPC e Programa Bolsa Família e benefícios 
23. O que se espera do PAIF? 
- PAIF é necessariamente ofertado no CRAS 
- Os serviços e ações do PAIF não poderão ser terceirizados 
- Prevê o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários 
- Integra a rede de serviços de ação continuada da Assistência Social, financiada pelo Governo Federal. 
24. Como trabalhar para o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários? 
Deve-se trabalhar com as relações internas ao grupo familiar e as relações deste com a comunidade local, municipal, regional e outras. 
Deve-se trabalhar com as 3 dimensões: 1 – questões legais e jurídicas, ou seja, deveres e direitos, através de esclarecimentos, delimitações, violações e outros; 2 – Sociocultural – papéis, regras, ideais, e relações internas, relações comunitárias; 3 – afetivo-relacional – cuidados, afeto e comunicação na família, respeito mútuo. 
25. Como as famílias têm acesso ao CRAS? 
- Demanda espontânea das famílias e indivíduos; - Pela busca ativa de família realizada pelos técnico; - Encaminhamento realizado pela rede socioassistencial e pelos serviços das demais políticas públicas (Saúde, educação, cultura, esporte, habitação e outros). 
26. Como as famílias devem ser acompanhadas no processo? 
As famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família e do BPC são prioridade nos serviços e ações do CRAS. O acompanhamento deve ser realizado por meio de registro e controle dos serviços do CRAS. 
1. Entrevista familiar – manter arquivo com registro evolutivos 
2. Visitas domiciliares 
3. Palestras, campanhas socioeducativas, reuniões e ações comunitária 
4. Reuniões de grupo 
5. Encaminhamento e acompanhamento das famílias 
6. Atividades lúdicas 
7. Produção de material 
8. Controle do processo de inclusão da família 
27. Como definir o desligamento da família? 
- De acordo com as metas e tempo definidos com as famílias 
- O desligamento deve ser planejado e realizado progressivamente, com acompanhamento por determinado período. 
28. O PAIF financia Plantão Social? 
O PAIF poderá financiar Plantão Social fora do espaço físico da CRAS. Não financia Benefícios Eventuais (cesta básica, funeral, campanhas beneficentes, transportes e outros). 
29. A quem se destina? 
- Famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social 
- Abandono 
- Maus tratos físicos e/ou psíquicos 
- Abuso sexual 
- Situação de trabalho infantil 
- Uso de substâncias psicoativas 
30. Quais os serviços e ações a serem ofertados pela equipe de profissionais do CREAS? 
- Recepção e acolhida de família e indivíduos em situação de risco pessoal e social; 
- Oferta de procedimentos profissionais em defesa dos direitos sociais e humanos; 
- Conhecimento das famílias referenciadas; 
- Acompanhamento familiar monitorado; 
- Proteção proativa; 
- Encaminhamentos; 
- Produção e divulgação de informações para referências; 
- Inclusão e acesso de pessoas com deficiência em programas de inclusão produtiva; 
- Referência e contra referência com os CREAS nos encaminhamentos; 
- Articulação e integração com ONG’s e OG’s e segmentos empresariais; 
- Articulação com poder judiciário; 
Serviços e Programas a serem desenvolvidos: 
- Enfrentamento ao abuso e a exploração Sexual de Crianças e Adolescentes; 
- Programa de Educação de Trabalho Infantil – PETI; 
- Programas, Serviços e Ações que envolvam adolescentes que cumpram M.S.E e L.A.;- Programas, Serviços e Ações que envolvam pessoas com deficiência; 
31. O que ressalta a PNAS - Política Nacional de Assistência Social? 
“as ações de proteção social especial, de média e alta complexidade, que devem ser estruturadas pelos municípios de médio, grande porte e metrópoles, bem como pela esfera estadual, por prestação direta como referência regional ou pelo assessoramento técnico e financeiro na constituição de consórcios municipais. Leva-se em conta, para tanto, a realidade local, regional, o porte, a capacidade gerencial e de arrecadação dos municípios e aprimoramento dos instrumentos de gestão, introduzindo o geoprocessamento como ferramenta da Política de Assistência Social”. 
32. Como trabalhar com os eixos estruturantes da Gestão do SUAS em municípios de pequeno porte? 
Tendo em vista que os eixos são: matricialidade sócio familiar; descentralização e territorialização; relação entre Estado e sociedade civil; financiamento; controle social; participação popular; políticas de recursos humanos; informação, monitoramento e avaliação, necessário se faz conhecer detalhadamente as demandas do município através de uma observação técnica participante, elaborando um Plano de Ação de Prevenção que contemple os eixos possíveis de serem colocados em prática no próprio município e com possibilidade de uma ação regionalizada. No caso de municípios de pequeno porte I a interlocução direta acaba sendo um fator favorável tanto do ponto de vista da intersetorialidade como dos demais elementos que compõe os eixos estruturantes. 
33. Quando haverá expansão de recursos aos municípios que se encontram em gestão Básica e Plena e ainda não foram contemplados com a implantação do CRAS? 
Houve expansão de recursos federais para os municípios em gestão básica e plena, no final do ano de 2005. Na CIT – Comissão Intergestora Triparte, foi pactuada a proposta de partilha de recursos para o ano de 2006 que prioriza o Programa de Atenção Integral à Família – PAIF piso fixo a ser implantado nos CRAS. O MDS manterá os critérios de partilha entre os Estados e por porte de município, previsto na NOB/SUAS bem como o critério de redistribuição dos recursos quando os municípios de um determinado porte já forma atendidos. Também reprocessara a lista do ranking dos municípios, atendendo ao índice SUAS. 
34. Quando haverá capacitação para orientação de funcionalidade operacional dos CRAS? 
Compete segundo a NOB/SUAS a prestação de apoio técnico aos municípios para implantação dos CRAS, isto posto esta SEADS está planejando ações de capacitação regionalizadas para contemplar a demanda. 
35. Os Prefeitos terão capacitação sobre SUAS NOB para sensibilizá-los nos diferentes níveis de gestão? 
As ações de capacitação estão previstas para os Gestores Municipais e suas equipes técnicas; conselhos que deverão sensibilizar seus respectivos dirigentes quanto a necessidade de habilitação à gestões básica ou plena. 
36. Quando estará disponível o Guia de Proteção Especial do MDS? 
Na reunião da CIT realizada em fevereiro de 2006, a diretoria de Proteção Básica Especial informou que o mesmo estaria no Site do MDS na semana de 13 a 17/02. Até o momento não foi publicada. 
37. O CREAS pode funcionar junto com o órgão gestor da Assistência Social? 
O guia do serviço de Proteção Especial deverá orientar quanto a esta questão. 
38. Nos municípios de pequeno porte com população rural em situação de vulnerabilidade o CRAS poderá funcionar junto ao órgão gestor da Assistência Social? 
Conforme o Guia de Orientação Técnica nº 1 – Proteção Básica de Assistência Social do MDS nos casos de territórios de baixa densidade demográfica, com espalhamento ou dispersão populacional (áreas rurais) a unidade CRAS deverá localizar-se em local de maior acessibilidade, podendo realizar a cobertura das áreas de vulnerabilidade, por meio do deslocamento de sua equipe. O equipamento não deverá ser o mesmo do órgão gestor pela proposta de prevenção que distingue um CRAS de um Plantão Social. 
39. O CRAS em um bairro de difícil acesso com bolsão de pobreza poderá realizar suas ações em local cedido pela comunidade quinzenalmente? 
Não. O local poderá ser cedido ao órgão público municipal e deverá ofertar serviços continuados de acompanhamento social às famílias, portanto deverá atender diariamente às famílias e indivíduos referenciados em situação de vulnerabilidade social através de programas contínuos. O CRAS deverá ser composto por uma equipe de profissionais devidamente habilitados e fixados no Centro de Referência. 
40. Haverá repasse de recursos para funcionamento do PAIF e investimentos para construção ou adequação do CRAS? 
Os serviços e ações do Programa de Proteção Integral à Família – PAIF serão desenvolvidos nos CRAS com financiamento Federa a partir do número de famílias referenciadas, por se tratar de ação continuada da Assistência Social passando a integrar a rede de serviços de ação continuada. Quanto a construção dos CRAS, estas pressupõem financiamento municipal. As ações cofinanciadas pela União por meio do Piso Básico Físico devem ser desenvolvidas no CRAS ou de modo complementar exclusivamente no território de abrangência do CRAS. O Piso Básico Fixo é destinado às despesas de custeio, isto é, poderá ser utilizado para aquisição de material de consumo, serviços complementares de terceiros, reforma, adequação/recuperação de imóveis, entretanto não prevê recursos para construção.

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