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Revisão Leis Urbanas

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REVISÃO 1 BIMESTRE - LUR 
 
CONCEITOS: 
 
URBANISMO - Estudo da melhor organização espacial de uma cidade. Tem componentes físicos, 
socioculturais, econômicos e político-institucionais. 
 
DESENVOLVIMENTO URBANO - Processo de melhora da qualidade de vida dos residentes de 
uma cidade, com ou sem crescimento físico. 
 
PLANEJAMENTO URBANO - Processo de busca do desenvolvimento urbano por meio de ações 
da administração pública e da iniciativa privada. OBJETIVO: Propor diretrizes para o crescimento e 
desenvolvimento da cidade de modo a elevar a qualidade de vida de seus habitantes, através dos 
instrumentos legais de que dispõe. 
 
POLÍTICA URBANA - Conjunto de diretrizes, posturas e atitudes que nortearão o processo de 
planejamento urbano. 
 
CRESCIMENTO URBANO - Aumento da população pelo crescimento vegetativo mais migrações. 
 
MIGRAÇÕES 
Hoje, o maior componente do crescimento da população urbana. 
Causas : - atração da grande cidade 
 - expulsão do campo e dos pequenos núcleos 
Efeitos : - inchaço das metrópoles 
 - esvaziamento e deterioração das pequenas cidades 
 
QUEM FAZ ? 
No Brasil, todos os níveis de governo 
FEDERAL : 
Diretrizes gerais de desenvolvimento regional e urbano. Grande financiador de obras e serviços 
públicos, através de seus agentes - CAIXA, por exemplo. 
ESTADUAL : 
Diretrizes de desenvolvimento regional e urbano. Investimentos em infra-estrutura (água, esgoto, 
energia), educação, saúde, segurança pública, habitação popular. 
MUNICIPAL 
Diretrizes de desenvolvimento urbano local. Investimentos em sistema viário, transportes, 
educação, saúde, equipamentos e mobiliário urbano, habitação popular. 
INICIATIVA PRIVADA 
Loteamentos, construções civis, estabelecimentos industriais, comerciais, de serviços, residências. 
 
COMO FAZER ? 
 
DEFINIÇÃO CLARA DE UMA POLÍTICA URBANA 
- Uso e ocupação do Solo 
- Sistema viário 
- Circulação e Transporte 
- Equipamentos Sociais e Comunitários 
- Mobiliário e Paisagem urbana 
- Habitação Popular 
- Gerência Institucional e Estrutura Operacional 
- 
 
 
ESTATUTO DA CIDADE 
 
O QUE É? 
MARCO REGULATÓRIO FEDERAL PARA A POLÍTICA URBANA; 
LEI FEDERAL N°10.257, APROVADA NO DIA 10 DE JULHO DE 2001; 
REGULAMENTA OS ARTIGOS 182 E 183 DO CAPÍTULO DE POLÍTICA 
URBANA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 88; 
 
PARA QUE SERVE? 
SERVE PARA: 
Regular “o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos 
cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental” (Art. 1° do Estatuto da Cidade); 
Ordenar “o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana” (Art. 2° 
do Estatuto da Cidade); 
 
QUAL É O SEU CONTEÚDO? 
Define Diretrizes Gerais da Política Urbana Brasileira (Capítulo I); 
Regulamenta o Plano Diretor – instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão 
urbana dos municípios brasileiros (Capítulo III); 
Regulamenta os Instrumentos da Política Urbana – necessários ao atendimento das Diretrizes 
(Capítulo II); 
Define os Instrumentos de Gestão Democrática da Cidade (Capítulo IV); 
Define os prazos para seu atendimento e as sanções nos casos de seu descumprimento, (Capítulo 
V); 
 
ESTRUTURA DA LEI 
CAPÍTULO I – DIRETRIZES GERAIS; 
CAPÍTULO II – DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA; 
CAPÍTULO III – DO PLANO DIRETOR; 
CAPÍTULO IV – DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA CIDADE; 
CAPÍTULO V – DISPOSIÇÕES GERAIS. 
 
COMO APLICÁ-LO? 
A PARTIR DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL; 
É o PLANO DIRETOR MUNICIPAL que define quais instrumentos serão aplicados no Município e 
em quais áreas (setores e/ou zonas); 
TODO E QUALQUER INSTRUMENTO DO E.C. DEVE ESTAR PREVISTO NO PLANO DIRETOR 
MUNICIPAL. 
EM SUMA, NÃO HÁ COMO APLICAR O E.C. SEM DISPOR DE UM PLANO DIRETOR 
MUNICIPAL 
 
Ver anexo ESTATUTO DA CIDADE.pdf 
 
 
LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA BÁSICA 
 
A Lei Estadual nº 15.229/2006 – define um sistema de diretrizes e bases do planejamento e 
desenvolvimento estadual, o art. 3º, trata sobre conteúdo mínimo para os Planos Diretores 
municipais: 
 
- Fundamentação do Plano Diretor Municipal contendo o reconhecimento, o 
diagnóstico e as diretrizes referentes à realidade do Município, nas dimensões 
ambientais, socioeconômica, sócio-espaciais, infra-estrutura e serviços públicos e 
aspectos institucionais, abrangendo áreas urbanas e rurais e a inserção do Município 
na região; 
- Diretriz e proposições, com a abrangência conforme alínea anterior, estabelecendo 
uma política de desenvolvimento urbano/rural municipal e uma sistemática 
permanente de planejamento; 
- Legislação básica constituída de leis do Plano Diretor Municipal, Perímetro Urbano, 
Parcelamento do Solo para fins Urbanos, Uso e Ocupação do Solo Urbano e Rural, 
Sistema Viário, Código de Obras, Código de Posturas e instrumentos instituídos pelo 
Estatuto da Cidade que sejam úteis ao Município; 
- Plano de ação e investimentos, compatibilizados com as prioridades do Plano 
Diretor, com o estabelecimento de ações e investimentos compatibilizados com a 
capacidade de investimento do Município e incorporado nas Leis do Plano Plurianual 
– PPA. 
- Diretrizes Orçamentárias – LDO e Orçamento Anual – LOA; 
- Sistema de acompanhamento e controle da implementação do Plano Diretor 
Municipal com a utilização de indicadores; 
- Institucionalização de grupo técnico permanente, integrado à estrutura administrativa 
da Prefeitura Municipal. 
 
LEI DO PLANO DIRETOR 
 
- Instrumento básico da política de desenvolvimento urbano 
- Construído a partir da participação da sociedade, na elaboração, no 
acompanhamento e na revisão; 
- Integrado ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias e ao orçamento anual. 
 
LEI DOS PERÍMETROS URBANOS 
- Define os limites das áreas urbanas e de expansão urbana do município, onde o 
Município irá prover os espaços de equipamentos e serviços, bem como exercer o seu poder 
de polícia e de tributação municipal. 
 
LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO MUNICIPAL E ZONEAMENTO 
- Promover o adequado ordenamento territorial. 
- Definir o potencial de ocupação de cada área da cidade e as funções (usos) compatíveis 
com o caráter de cada área da cidade e das sedes dos distritos 
- Instrumentos: taxa de ocupação; coeficiente de aproveitamento; taxa de 
impermeabilização; recuos mínimos. 
- Deve considerar basicamente: densidade proposta, capacidade de infra-estrutura e 
fragilidade ambiental. 
 
Zoneamento é a divisão da área do perímetro urbano da Sede do Município em zonas. Em cada 
zona são definidos os usos e os parâmetros de ocupação do solo 
 
Zonas: áreas com características semelhantes 
 
Uso do solo: tipo de utilização de parcelas do solo urbano por certas atividades dentro de uma 
zona 
 
Adequado 
Tolerado: restrições 
Proibido 
 
Ocupação do solo: maneira como a edificação ocupa o lote de acordo com normas e índices 
urbanísticos que incidem sobre o lote 
 
Os parâmetros urbanísticos são definidos como: 
 
Coeficiente de aproveitamento básico: (CA) valor que se deve multiplicar com a área do terreno 
para se obter a área máxima computável a construir, determinando o potencial construtivo do lote; 
 
Taxa de ocupação máxima: (TO) percentual expresso pela relação entre a área de projeção da 
edificação sobre o plano horizontal e a área total do lote; 
 
Taxa de permeabilidade mínima: (TP) percentual expresso pela relação entre a área permeável 
do lote e a área total do lote. 
 
Altura da edificação ou gabarito: é a dimensão vertical máxima da edificação, em números de 
pavimentos a partir do térreo, inclusive; 
 
 Lote mínimo: área mínima de lote, para fins de parcelamento do solo; 
 
 Lote máximo: área máxima permitida por lote, para fins de parcelamento do solo; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO- Define os procedimentos relacionados com os loteamentos, desmembramentos e 
remembramentos de lotes urbanos e demais requisitos urbanísticos: 
- Tamanho mínimo dos lotes 
- A infra-estrutura que o loteador deverá implantar bem como o prazo estabelecido 
para tal 
- A parcela que deve ser doada ao poder público com a definição de seu uso 
(assegurando ao município a escolha das áreas mais adequadas) 
- A definição das áreas prioritárias e das áreas impróprias ao parcelamento 
- Proposição de áreas para loteamentos populares (Zonas Especiais de Interesse 
Social – ZEIS), faixas de servidões, faixas de proteção, faixas de domínio, áreas ou 
pontos de interesse paisagístico e outros requisitos em função da peculiaridade local 
- Deve respeitar a Lei federal 6766/1979 
- O município, para garantir o interesse público e social, deve estabelecer na 
legislação municipal que, pelo menos 35% da gleba que será parcelada deve ser 
reservada para uso social e ambiental. Esse percentual de área doada normalmente 
é distribuído na seguinte proporção: 
 
� 15 a 20% para sistema viário - Deve-se destinar de 15 a 20% para o sistema viário, 
evitando que seja sub-dimensionado, ou poderá se transformar em um obstáculo ao 
desenvolvimento da cidade, exigindo recursos para a desapropriação quando houver 
aumento do volume de tráfego. Além desse inconveniente, o cenário futuro poderá ser o de 
áreas urbanas destituídas do acesso aos serviços públicos básicos. 
� 10 a 15% para área verde; e 5 a 10% para área institucional - As praças e as áreas 
verdes são espaços importantes nas cidades não só do ponto de vista ecológico, mas 
também por serem lugares de encontro da comunidade. No entanto, a grande questão em 
torno do percentual da gleba a ser doado para áreas verdes e de lazer é a conservação 
dessas áreas. É uma prática comum reservar as porções menos valorizadas da gleba para 
estes fins. Além disso, muitas vezes há demora entre a posse da área pelo poder público e 
a implantação dos equipamentos sociais previstos, favorecendo a ocupação clandestina 
destas áreas. Índices mínimos adequados para essas áreas vão de 10 a 15% da gleba. A 
apropriação da área pode ser viabilizada através de parceria com o loteador, abrindo a 
possibilidade de uma redução da área a ser doada, desde que esta seja entregue já 
equipada (praça, parque, quadras) ou eventualmente com edificação para fins 
institucionais. Deve-se tomar muito cuidado na definição das contrapartidas neste caso, 
porque, embora o valor da construção seja facilmente verificável, o valor da terra é 
variável. Será necessário pensar uma forma de equilibrar os valores para se permitir uma 
troca justa. O importante é garantir que as áreas doadas para áreas verdes sejam 
realmente apropriadas pela comunidade. A prefeitura pode também propor a doação de 
uma área que não esteja necessariamente na gleba onde foi realizado o loteamento. 
Freqüentemente as áreas doadas nas próprias glebas são pequenas e acabam 
pulverizadas no espaço urbano, dificultando sua manutenção. O município poderia 
incorporar uma área maior e mais significativa para o patrimônio paisagístico e ambiental 
da cidade, com melhores condições de preservação, definindo-a como objeto para a 
recepção da transferência do percentual de doação de área pública exigido dos loteadores. 
 
 
 
DEFINIÇÕES IMPORTANTES: 
 
LOTEAMENTO a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas 
vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias 
existentes. 
 
DESMEMBRAMENTO a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com 
aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e 
logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou amplicação dos já existentes. 
 
LOTE o terreno servido de infra-estrutura básica cujas dimensões atendam aos índices 
urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situe 
 
LEI DO SISTEMA VIÁRIO 
 
Tem por objetivo hierarquizar, dimensionar e disciplinar a implantação do Sistema Viário Básico 
dos Municípios, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Lei do Plano Diretor. 
 
ESSA LEI DEVEM REGULAR: 
 
• os licenciamentos, aprovação de construção, reconstrução, reforma, ampliação, reloteamentos, 
demolição, projeto e execução de obras, efetuada por particulares ou entidades públicas; 
• os licenciamentos e aprovações de novos parcelamentos de solo; 
• os projetos de alargamentos e desapropriações de áreas para garantir a continuidade, 
capacidade de tráfego e fluidez das vias; 
• a execução de planos, programas, projetos, obras e serviços referentes a edificações de qualquer 
natureza; 
• a urbanização de áreas; 
• os parcelamento do solo – qualquer modalidade; 
• as definições de trajetos de transporte coletivo; 
• a elaboração de projetos de sinalização e comunicação visual em toda a área urbana. 
 
RECOMENDA-SE QUE A LEI DO SISTEMA VIÁRIO: 
• garanta a continuidade da malha viária existente, inclusive nas áreas de expansão urbana de 
modo a ordenar o seu parcelamento; 
• atenda às demandas de uso e ocupação do solo urbano; 
• estabeleça um sistema hierárquico das vias de circulação para a adequada circulação do tráfego 
e segura locomoção do usuário; 
• defina as características geométricas e operacionais das vias compatibilizando com a legislação 
de uso do solo e itinerário das linhas do transporte coletivo; 
• implemente um sistema de ciclovias, como alternativa de locomoção e lazer; 
• proporcione segurança e conforto ao tráfego de pedestres e ciclistas. 
 
Embasamento Técnico-legal do Sistema Viário - O instrumento técnico-legal vigente que trata 
sobre o sistema viário é o Código de Trânsito Brasileiro – Lei Federal nº 9.503/1997, de 
23/09/1997, que em seu artigo 60 dispõe que: 
 
‘Art. 60. As vias abertas à circulação, de acordo com sua utilização, classificam-se em: 
 
I - vias urbanas: 
a) via de trânsito rápido; 
b) via arterial; 
c) via coletora; 
d) via local; 
 
II - vias rurais: 
a) rodovias; 
b) estradas.’ 
 
I - vias urbanas: 
a) via de trânsito rápido - aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem 
interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres 
em nível. 
b) via arterial - aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por 
semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o 
trânsito entre as regiões da cidade 
c) via coletora - aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar 
ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da 
cidade; 
d) via local; aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizada, destinada 
preferencialmente ao acesso local ou a áreas restritas. 
 
Vias e áreas de pedestres – vias ou conjunto de vias destinadas à circulação prioritária de 
pedestres. 
Calçada – parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação 
de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário 
urbano, sinalização, vegetação e outros fins. 
 
 
Ciclovias -pista própria destinada à circulação de ciclos, 
separada fisicamente do tráfego comum. 
 
 
Ciclofaixas - parte da pista de rolamento destinada à 
circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização 
específica. 
 
 
 
II - vias rurais 
RODOVIA – via rural pavimentada. 
ESTRADA – via rural não pavimentada 
 
 
ELABORAR MINUTA DO PROJETO DE LEI – Recomenda-se: 
¤ Participação do legislativo desde o início do processo 
¤ Respeito à Técnica Legislativa 
¤ Estrutura do Projeto de Lei 
¤ Clareza na Linguagem 
¤ Atenção à Sistematização¤ Considerar Acessibilidade Universal 
CÓDIGO DE OBRAS 
- Regulamenta as normas edilícias no município 
- Estabelece normas disciplinando, em seus aspectos técnicos, estruturais e funcionais, a 
elaboração de projetos e a execução de edificações, obras e instalações, sejam elas de 
construção, reconstrução, reforma, ampliação ou demolição, respeitadas as normas federais 
e estaduais relativas à matéria, bem como a legislação vigente sobre o uso e ocupação do 
solo 
- Deve garantir a observância e promover a melhoria de padrões mínimos de segurança, 
higiene, salubridade e conforto de todas as edificações, orientando os projetos e a execução 
dos mesmos no Município 
- Deve atender ao disposto Código Civil 
- 
CÓDIGO DE POSTURAS 
- Regula as ações do cidadão na sociedade visando o interesse público: regulamenta o 
Poder de Polícia do Município sobre temáticas afetas às posturas municipais 
- Precisa ser revisto em muitos municípios devido às transformações que a sociedade 
sofreu ao longo dos anos 
- Entre as normas de conduta que estabelece, através de multas e outras penalidades, 
pode-se citar desde o limite do volume/som de carros de publicidade, horário de permissão 
para funcionamento de estabelecimentos comerciais, higiene, segurança, ordem e bem estar 
públicos até ações que afetam o meio ambiente e, conseqüentemente, a vida dos demais 
munícipes, como por exemplo, jogar lixo em vias públicas 
- Vigilância sanitária

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