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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
52 EDUCAÇÃO COMO DIREITO: O PAPEL DA ESCOLA PARA A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL	...�
83 CONCLUSÃO...........................................................................................................	�
4 REFERÊNCIAS.........................................................................................................9
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INTRODUÇÃO
Educar em direitos humanos não é apenas falar sobre valores humanistas e nem transmitir alguns sentimentos de amizade, cooperação, lealdade, mas sim, formar pessoas para conviver em uma sociedade que respeite as diferenças pessoais e de grupos, que garanta condições dignas de vida igualmente para todos. Essa educação voltada para os diretos humanos deve abranger toda a comunidade escolar. Devemos mostrar, como professores, que a inclusão é um direito de todos. Todo tem direito às diferenças quando a igualdade nos descaracteriza. A escola é um ambiente formado por um grupo, onde se encontram pessoas diferentes no modo de ser, pensar e agir. Portanto a escola é um espaço de socialização, de cultura e deverá contribuir para uma educação mais igualitária. 
Ninguém nasce sabendo as coisas, tudo se aprende e não se deve nunca perder a esperança, confiança e tranquilidade. Segundo Aranha, 2004: “Escola inclusiva é, aquela que garante a qualidade de ensino educacional a cada um de seus alunos, reconhecendo e respeitando a diversidade e respondendo a cada um de acordo com suas potencialidades e necessidades”. Na verdade, a escola que inclui é aquela que além de oferecer o acesso das crianças portadoras de necessidades especiais e de outras pessoas que de alguma forma sofrem algum preconceito (índio, negro, o estrangeiro, etc.), é aquela que garante a permanência e o sucesso dos alunos. Isso é um desafio constante a todos. 
A construção de uma escola inclusiva de sucesso, só pode ocorrer se anteriormente existir educação, sociedade, família, mentes inclusivas, caso contrário o que se aprende e constrói na escola pode ser perdido com facilidade nos demais ambientes de convívio social, porque “O que nos faz semelhantes ou mais humanos são as diferenças". (GOMES, Nilma Lino, 2000). 
 Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de serem pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado. (ALVES, Rubem. 2006)
Acompanhar o crescimento e o desenvolvimento dos alunos é papel de uma escola responsável e parceira. Quando a escola envolve toda a comunidade na educação mostra que esta fazendo a escolha certa, porque assim, esta preparando seus alunos de forma madura, segura, inteligente e única.
EDUCAÇÃO COMO DIREITO: O PAPEL DA ESCOLA PARA A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL
A palavra direito significa exatamente aquilo que é reto, correto ou justo.
A lei 10.639, de 2003, decretou a inclusão do ensino da história e da cultura afro-brasileiras no ensino fundamental e médio. Os especialistas ressaltam que o objetivo do professor não deve ser desprezar um determinado tipo ou dizer que uma cultura é melhor que a outra. 
O preconceito vem fazendo parte do nosso comportamento cotidiano. Frequentemente nos defrontamos com atitudes preconceituosas, sejam em atos ou gestos, discursos e palavras. A sala de aula não escapa. E trabalhar com essa questão, ou mesmo com a intolerância, não está dentre as tarefas mais fáceis.
Como a sociedade brasileira é formada por diversas etnias, a pluralidade cultural é um tema especialmente importante. O desafio é respeitar os muitos grupos e culturas que compõem nosso mundo, incentivando e fazendo dessa característica um fator de enriquecimento cultural. Podemos aprender bastante com cada um deles. No Brasil encontramos diversos grupos distintos, que podem ser: religiosos (católicos, protestantes, islâmicos, entre outros), de nacionalidade (japoneses, italianos, brasileiros, entre outros) ou de cor (brancos, negros, mulatos, amarelos, vermelhos).
Não nascemos prontos para a vida. Precisamos de cuidados, ensinamentos e orientações para nos tornarmos humanos, e é através do convívio com outras pessoas e culturas que formamos nossa personalidade, nossos planos de vida e nossos sentimentos e desejos. Toda cultura cria modos de viver coletivamente, formas diferentes de se organizar politicamente e de relacionar-se com o meio em que vive. Todos os povos desenvolvem linguagens, aptidões artísticas e religiosas, valores morais, vestuários e etc. A pluralidade cultural é um acúmulo de experiências humanas e é patrimônio de todos, pois enriquece nossas vidas e nos ensina diferentes maneiras de conviver socialmente e criar o nosso futuro. Pluralidade Cultural é um dos temas transversais propostos nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN/MEC). O desafio da Pluralidade Cultural é respeitar os diferentes grupos e culturas que compõem o mosaico étnico brasileiro e mundial, incentivando o convívio dos diversos grupos. Com ela, propomos o respeitar das diferenças, enriquecer-se com elas e, ao mesmo tempo, valorizar a própria identidade cultural e regional. Também lutar por um país em que o respeito às diferenças seja a base de uma visão de mundo cada vez mais rica para todos nós.
As ações discriminatórias, sejam feitas por coleguinhas, sejam feitas de forma “velada” pelos profissionais da educação, são também responsáveis pelo baixo desempenho escolar, e marcam profundamente a criança no aspecto psicológico. Ela se sente inadequada, com baixa autoestima e diferente. Estar na escola para ela, torna-se um sofrimento.
Faz parte do papel do professor, mediar os conhecimentos adquiridos pela sociedade com as diversas culturas. Nessas aulas, ele deverá mostrar a riqueza das diferenças e a necessidade do respeito por elas.
Sentimos a urgência da desconstrução social do preconceito e sabemos que nisso a escola tem um papel essencial. Ninguém é mais do que ninguém. 
Devemos procurar formar alunos críticos, respeitosos, com senso humanitário, empáticos aos sentimentos alheios, e que repudiem qualquer forma de preconceito. Um ensino que aborde os valores e a pluralidade cultural como tema transversal é uma construção diária. Mesmo que “em passo de formiguinha”, ele vale a pena. Um professor que ensina dessa forma, vinculando o ser com o saber, nunca é esquecido. Se “puxarmos” pela memória, estes foram os mestres que nos marcaram positivamente.
Sabemos que a escola sofre influências da sociedade e influencia a mesma. A luta em se ter uma escola inclusiva de verdade é grande, de nada adianta colocar a criança especial dentro de uma classe comum, se a deixarem segregada, exclusa, vegetando em sala de aula. Cada um possui limites, até os “ditos normais” também possuem, o que o professor não pode é enfatizar a limitação das pessoas e sim mostrar-lhes que são capazes de evoluir sempre, que cada conquista não é o ponto final, é apenas o estímulo para buscar cada vez mais.
O professor que enfatiza o fracasso da outra pessoa, que é indiferente, não pode ser chamado de educador. Não se deseja de forma alguma, dizer que ser professor é fácil ou de que ter crianças totalmente diversas e com necessidades especiais em sala é tranquilo, fácil de trabalhar, que todos sabem lidar perfeitamente, não é isso. Mas o que nãose pode aceitar é o docente que se deixa abater diante das dificuldades, que não busca ajuda. A vontade de vencer deve ser maior que o medo de fracassar. Ninguém vence sozinho. O diretor não deve apenas dirigir a escola e o coordenador tem de ir além da orientação. Eles devem conhecer e acompanhar cada professor e, na medida do possível, cada criança. 
A escola necessita saber de que é uma instituição que complementa a família, e precisa ser um lugar agradável e afetivo.
. A criança, seus filhos e seus alunos, estão crescendo em uma época diferente, sem precedentes. Como agir? Sabemos que a família é essencial para que a criança ganhe confiança, para que se sinta valorizada para que se sinta assistida. Na escola é preciso promover um ambiente onde essas crianças, possam viver integralmente a infância, com todas as suas características. Todas aprendem e constroem conhecimento experimentando ativamente o mundo que as cerca, incluindo o contato com o outro, aprendendo a conviver com pessoas diferentes.
Familiares e professores devem estimular as crianças, para que elas possam expressar seus sentimentos, opiniões, curiosidades, pedidos e reclamações. Simplesmente serem ouvidas. Ao ouvi-las, percebemos o quanto temos a aprender com elas. Ao ouvi-las, estamos mostrando que nos importamos e que os seus pensamentos, sentimentos, medos, sonhos, enfim, sua visão de mundo é importante. 
Rubem Alves, no livro A Alegria de Ensinar, escreveu:
 Aqui se encontra o perigo das escolas: de tanto ensinar o que o passado legou – e ensinar bem – fazem os alunos se esquecerem de que o seu destino não é o passado cristalizado em saber, mas um futuro que se abre como vazio, um não saber que somente pode ser explorado com as asas do pensamento. Compreende-se então que Barthes tenha dito que, seguindo-se ao tempo em que se ensina o que se sabe, deve chegar o tempo quando se ensina o que não se sabe. (2008.p.82)
CONCLUSÃO
Educar é transformar. E isso se faz com dedicação e conhecimento. Um professor apaixonado pelo que faz tem compromisso com a formação integral de cada aluno. Por isso dedica-se a inovar a cada dia com soluções que conectam quem aprende com quem ensina. O educador deve motivar seus alunos a participarem de atividades sociais promovendo assim uma maior interação com todos no ambiente escolar.
O professor que faz uma escola de qualidade não pode ser um 'aplicador de atividades'. Ele precisa conhecer a turma, aquilo que ele quer ensinar e como vai fazer isso na prática, sabendo que, na classe, ninguém aprende da mesma maneira. 
Cada aluno possui uma realidade diferente, com suas próprias limitações físicas e financeiras. O professor precisa conhecer essa realidade para poder interagir com seus alunos e suas famílias e assim concretizar a aprendizagem.
 É preciso insistir: este saber necessário ao professor – que ensinar não é transferir conhecimento – não apenas precisa ser apreendido por ele e pelos educandos nas suas razões de ser (...), mas também precisa ser constantemente testemunhado, vivido. (FREIRE, 1997).
A educação é o alicerce fundamental para a construção de pessoas críticas, indivíduos capazes de pensar, refletir e conhecedores dos seus direitos e deveres, que não tem medo de lutar e trabalhar para construção de uma sociedade melhor.
A família e a escola são agentes motivadores e transformadores, juntos são capazes de impulsionar a criança para um futuro seguro, sólido e de sucesso.
REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, Fanny. Meu professor inesquecível. São Paulo: Ed. Gente, 1997.
ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. Campinas, SP. Editora Papirus, 2000
AMARAL, Rodrigo Buzin Siqueira do; BUECKE, Jane Elisa Otomar; OCTAVIANI, Maria Inês Crnkivic; BASSI, Reginaldo Aparecido; RODRIGUES, Tatiuci Ferreira. Fundamentos da gestão educacional e coordenação pedagógica. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.184p.
CHALITA. Gabriel. Educação a solução esta no afeto. São Paulo: Ed. Gente, 2001.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico social dos conteúdos. Coleção Educar. Edições Loyola, São Paulo: 1985. Disponível em: https://docs.google.com/file/d/0B8jeXMvFHiD-c3FtRFRnd1lMN00/edit, 30/08/2018.
MOREIRA, Antonio; CANDAU, Vera. Multiculturalismo. 2. Ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
NICÉSIO, Guilherme Alves de Lima; ALMEIDA, Marcia Bastos de; CONCEIÇÃO, Mara da. Políticas públicas na educação básica. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2015. 208p.
PREVITALLI, Ivete Miranda; VIEIRA, Hamilton E. Santos. Educação e Diversidade. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017. 240p.
REVISTA, Educação infantil. Os desafios docentes para educar melhor. São Paulo: Ed. Segmento, 2011.
SANTOS, Tatiana dos; BARBOSA, Regiane da Silva. Educação inclusiva. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 240 p.
Documentário do João Jardim. “Pro dia nascer feliz”. Disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=nvsbb6XHu_I, 27/08/2018.
STRECK, Danilo. Educação e transformação social hoje: alguns desafios político-pedagógicos. Rev. Lusófona de Educação. N.13, Lisboa, 2019. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-72502009000100006 , 29/08/2018.
Constituição Federal de 1988 (Capítulo III - Seção I). https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf, 05/09/2018.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB. http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L9394.htm, 05/09/2018.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
SEGUNDA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
ULISSES CAMATTI JUNIOR
EDUCAÇÃO COMO DIREITO: O PAPEL DA ESCOLA PARA A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL
Caxias do Sul
2018
ULISSES CAMATTI JUNIOR
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Trabalho interdisciplinar apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média semestral no curso de segunda licenciatura em educação física nas disciplinas de: Educação à Distância, Educação e Diversidade, Educação Inclusiva, Fundam. da Gestão Educacional e Coordenação Pedagógica, Políticas Públicas na Educação Básica, LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais, Práticas Pedagógicas: Identidade Docente
Orientador: Profª. Keila Tatiana Boni, Prof. Marcio Gutuzo Saviani, Profª. Juliana Chueire Lyra, Profª. Luana Cristine Franzini de Conti, Profª. Sandra Cristina Malzinoti Vedoato, Profª. Luana Pagano Peres Molina.
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2018

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