A Igreja Primitiva em Oração

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A Igreja Primitiva em Oração
Texto Bíblico: Atos 4.23-31
A Igreja Primitiva em Oração
A Igreja primitiva experimentou na sua inauguração um verdadeiro mover por parte do Espírito Santo de Deus, porque havia uma igreja que orava. Era perseverante na oração, tanto na escolha de homens para comporem um novo quadro na formação da Igreja, como na espera da Promessa do Pentecostes.
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Hoje vivemos num mundo em que as pessoas são inclinadas para seus próprios prazeres, numa sociedade materialista e extremamente racional, sempre duvidando da manifestação de Deus. No começo da Igreja cristã foi bem diferente, hoje experimentamos o lado oposto da fé, a razão que afasta tudo o apela para o sobrenatural do Senhor na Sua Igreja.
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I – Os Apóstolos aprenderam a orar com Jesus:
"De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos pediu; Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos" (Lucas 11:1).
A oração é importante. Todos os que querem seguir o Senhor sabem que a oração é parte essencial da vida do discípulo. Entretanto, poucos oram e muitas vezes, quando oramos, parece que lutamos para nos expressarmos a Deus. Embora possa parecer que a oração deveria vir a nossa boca como uma expressão confortável de nossa fé e confiança em Deus, ela frequentemente parece difícil, talvez ineficaz.
Os primeiros seguidores de Jesus observaram seus hábitos de oração. Eles o viram frequentemente procurando um lugar deserto para falar com seu Pai. Numa ocasião dessas, eles pediram sua ajuda. Também desejamos comunicar- nos com Deus como seu filho estava fazendo. "Senhor, ensina-nos a orar" (Lucas 11:1).
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O pedido dos discípulos: “Senhor ensina-nos a orar” (Lc 11.1).
É possível ver que o contato entre o cristão e Deus é semelhante ao relacionamento de pai/filho. Jesus ensina os três primeiros pedidos da oração dominical que, ao orarmos, temos de nos preocupar com a glória divina em relação ao seu Nome, Governo e Vontade.
Lc 11.1. Era comum os rabis comporem orações para que os seus discípulos recitarem. Tendo visto Jesus orar muitas vezes, eles sabiam do seu amor pela oração, e sabiam do seu amor pela oração, e sabiam que orar não era apenas a recitação de palavras.
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b) Jesus encorajou os discípulos à oração:
Em Mt 6.5-8, os discípulos foram encorajados a orar; e aos seus seguidores assegurou-lhes que Deus age como Pai, que ama intensamente seus filhos e cuida deles.
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II – A Igreja nasceu num contexto de oração:
Os discípulos após terem aprendido as lições ensinadas por Jesus sobre a eficácia da oração e a necessidade de estar constantemente levando ao Senhor as preocupações e problemas, tomaram uma importante decisão: entregaram-se à oração.
Oraram na escolha de Matias;
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Oração no Pentecostes – At 2.1-4;
Oração diária – At 2.42-47;
Poder através da oração – At 23-31.
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III – A Igreja Primitiva fez da oração um estilo de vida:
No início da formação da igreja de Jesus todos viviam em comunhão “no partir do pão e nas orações” não foi objeto de admiração ver Ananias e Safira sofrendo castigo por causa da mentira, lugares tremerem após fazer-se orações, homem coxo ser curado de paralisia desde a infância e etc.
Oração todos os dias (At 2.42 ss). 
	A oração era praticada em comum acordo por parte dos líderes e de todo o povo.
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b) Oração sob perseguição:
Os discípulos diariamente se reuniam no Templo, e muitas pessoas criam em Cristo a cada dia. Não demorou para que a perseguição surgisse. Pedro e João foram presos, e as autoridades determinaram que não mais pregassem, nem ensinassem, no nome de Jesus. Porém, os cristãos não se abateram, “unânimes levantaram a voz a Deus” (At 4.24). Por conseguinte, “todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus. [...] E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça” (At 4.31,33).
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Porém, após terem sido libertados, Pedro e João vão ao encontro dos irmãos e fazem uma oração conjunta. Quando terminaram de orar, Deus se manifestou e aconteceram três manifestações impactantes:
Tremeu o lugar onde estavam reunidos;
Todos foram cheios do Espírito Santo;
Anunciavam com ousadia a Palavra de Deus.
At 4. 23-31.
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IV – Benefícios da oração:
A oração traz a manifestação divina. Sempre o mover de Deus foi precedido de oração. A igreja primitiva conhecia o poder desencadeado pela oração, salvando pecadores, abrindo prisões, fazendo tremer lugares e enchendo-os de ousadia para desafiarem os poderes das trevas. (At 4.31; 8.15-17).
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A oração abre as portas para a ação do Espírito Santo:
Ele nos revela os mistérios de Deus (I Co 2.9-10);
Produz em nós o amor de Deus (Rm 5.5);
Ajuda-nos em todo tipo de oração (Rm 8.26);
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A oração produz sensibilidade espiritual:
A oração torna sensível o coração daquele que ora. Para se chegar ao nível mais profundo da oração o servo de Deus experimenta a intercessão.
Interceder é colocar-se no lugar de outro e pleitear a sua causa, como se fora a sua própria. É estar entre Deus e os homens, a favor destes, tomando seu lugar e sentindo sua necessidade de tal maneira, que luta em oração até a vitória na vida daquele por quem intercede.
O intercessor é o que vai a Deus não por causa de si mesmo, mas por causa dos outros. Ele se coloca numa posição de sacerdote (I Pedro 2:9) entre Deus e o homem, para pleitear a sua causa.
FIM