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Projeto Resgate Evangelização e Crescimento da Igreja

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E V A N G E L I Z A Ç Ã O
E C R E S C I M E N T O
D A I G R E J A
s é r i e d e s e r m õ e s
Compilado e Adaptado pelo Pr. Sérgio Pereira
 
 
CEMADERONPROJETO RESGATE //
Preparar a igreja para a tarefa 
da evangelização, mobilizando-a
para uma grande colheita.
 
 
O B J E T I V O :
Sugestões de temas para serem ministrados
durante as terças- feiras de Janeiro a Maio de 2020
no Culto de Doutrina nas Igrejas Assembleia de
Deus vinculadas a CEMADERON.
CEMADERONPROJETO RESGATE //
S U M Á R I O - T E M A S
07/01/2020 O QUE É EVANGELIZAÇÃO
14/02/2020 COMEÇANDO POR JERUSALÉM
21/01/2020 OS CAMPOS ESTÃO BRANCOS PARA A CEIFA
28/01/2020 BUSCANDO AS ALMAS PERDIDAS
04/02/2020 O ESPÍRITO SANTO, A FORÇA IMPULSORA DA EVANGELIZAÇÃO
11/02/2020 A MISSAO DE GANHAR ALMAS
18/02/2020 O GANHADOR DE ALMAS: VOCAÇÃO E VIRTUDES
25/02/2020 A PAIXÃO DE GANHAR ALMAS
03/03/2020 APRENDENDO COM CRISTO A GANHAR ALMAS
10/03/2020 O SEGREDO DO GANHADOR DE ALMAS
17/03/2020 PAULO, EXEMPLO DO GANHADOR DE ALMAS
24/03/2020 JESUS E A MULHER SAMARITANA: LIÇÕES DE UM EVANGELISMO EFICAZ
31/03/2020 GANHAR ALMAS, A SUPREMA TAREFA DA IGREJA
07/04/2020 MOBILIZANDO A IGREJA PARA O CRESCIMENTO
14/04/2020 AS BENÇÃOS DO CRESCIMENTO DA IGREJA
21/04/2020 A EFICACIA DO TESTEMUNHO CRISTÃO
28/04/2020 A BELEZA DO SERVIÇO CRISTÃO
05/05/2020 O REINO DE DEUS ATRAVÉS DA IGREJA
12/05/2020 A IGREJA, AGENTE TRANSFORMADOR DA SOCIEDADE
19/05/2020 COMO INTEGRAR OS NOVOS CONVERTIDOS
26/05/2020 AINDA HÁ LUGAR
1.  EVANGELHO, EVANGELISMO E EVANGELIZAÇÃO
 
A- Definindo Evangelho. “O termo deriva-se do grego ‘euangelion’ e
significa literalmente: “boa notícia” ou “boas novas”.
a. O Evangelho são boas novas de perdão dos pecados, de
salvação para a alma e de vida eterna em Cristo Jesus (Mt 11.5;
Mc 1.15; Lc 9.6; At 8.1; Rm 1.15).
b. O apóstolo Paulo definiu o Evangelho como: “...o poder de
Deus para salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16).
 
B- Definindo Evangelismo: 
a. É a doutrina cujo objetivo é fundamentar biblicamente o
trabalho evangelístico da igreja de Cristo, de acordo com as
propostas do Antigo e do Novo Testamento (Gn 12.1,2; Is 11.9;
Mt 28.19,20; At 1.8)
b. O evangelismo fornece as bases metodológicas, a fim de que
os evangelizadores cumpram eficazmente a sua missão (II Tm
2.15)
C- Definindo Evangelização:
a. É a prática efetiva da proclamação do Evangelho, quer
pessoal, quer coletivamente, até os confins da terra (At 1.8)
b. A evangelização não é um trabalho opcional da igreja, mas
uma obrigação de cada seguidor de Jesus (I Co 9.16)
D- Compreenda que a evangelização depende do evangelismo.
O evangelismo é a teoria, a evangelização é a prática.
E- O evangelismo se preocupa com a parte técnica; a
evangelização com o aspecto prático, a ação.
Introdução: Se não levarmos o Evangelho até os confins da terra,
jamais seremos reconhecidos como discípulos de Jesus. Durante
todo o seu ministério, Jesus fez questão de destacar a natureza
evangelizadora de sua missão e da tarefa que nos confiou (Mc
16.15; Lc 8.1). Precisamos compreender que nenhuma outra tarefa é
mais importante e urgente para a igreja quanto a evangelização.
Entendendo a urgência da tarefa evangelizadora da igreja, na
mensagem de hoje, responderemos a algumas questões práticas
sobre o tema.
CEMADERONPROJETO RESGATE //
O Q U E É E V A N G E L I Z A Ç Ã O ?
Texto Base: Mt 28.19,20
0 7 . 0 1 . 2 0 2 0
1
TEMA
2.  POR QUE TEMOS DE EVANGELIZAR?
 
A- Porque é um mandamento de Jesus (Mt 28.19,20; Mc 16.15; Lc
24.46,47;At 1.8)
B- Porque é a maior expressão de amor demonstrada pela igreja. A
igreja primitiva, amando intensamente a Cristo, evangelizava sem
cessar, pois também amava os perdidos (At 2.42-46).
C- Porque o mundo jaz no maligno (I Jo 5.19) D- Porque Jesus em
breve voltará (Jo 9.4)
E- Porque quem ganha almas sábio é (Pv 11.30)
 
3.   COMO EVANGELIZAR?
 
A- Através da evangelização pessoal. Em vários momentos de seu
ministério, o Senhor Jesus consagrou-se a evangelização pessoal:
a. Com Nicodemos (Jo 3.1-16)
b. Com a mulher samaritana (Jo 4.1-24)
B- Através da evangelização coletiva. Como exemplo destacamos:
a. Cruzadas evangelizantes;
b. Tardes da benção;
c. Culto temáticos: do amigo, da centésima ovelha, etc.
C- Através da evangelização nacional.
a. Jesus em seu ministério terreno, era um judeu inserido na
sociedade judaica, falando-lhe sem sua própria língua. Sua
identificação com a cultura israelita era perfeita (Jo 4.9). Cristo
viveu e morreu como judeu. Nessa condição, pregou às ovelhas
perdidas da casa de Israel.
b. Precisamos levar nossa nação a Cristo. Ore por nossa nação
(II Cr 7.14)
D- Através da evangelização cultural. Embora a missão de Jesus
fosse redimir as ovelhas da casa de Jacó (Mt 15.24), Ele não deixou
de anunciar a pessoas de outras
culturas e nacionalidades, a saber:
a. A mulher siro-fenícia (Mc 7.26)
b. O servo do centurião romano (Mt 8.5-11)
c. E várias vezes aos samaritanos (Lc 17.16; Jo 4.9)
 
CEMADERONPROJETO RESGATE //
1
TEMA
4. COMO SE TORNAR UM GANHADOR DE ALMAS?
 
O desejo de Deus é que todo crente seja um “pescador de homens”
(Mt 4.18-20). Mas, para isso, é necessário observar alguns pré-
requisitos. Vejamos:
 
A- Ter convicção da salvação. Ninguém pode se tornar um autêntico
ganhador de almas se não tiver a certeza da salvação. Por isso, o
pregador deve saber em quem tem crido (II Tm 1.12); reconhecer
que é filho de Deus (I Jo 3.2); que já passou da morte para a vida (I
Jo 3.14); que será arrebatado e que estará para sempre com o
Senhor nos céus (I Ts 4.13-17). B- Ser cheio do Espírito Santo. O
Espírito Santo é quem direciona os crentes (At 8.29; 10.19; 16.6-10)
e lhes dá ousadia para testemunhar de Cristo (At 1.8; 4.31; 6.10).
C- Ter conhecimento da Palavra de Deus. A Bíblia é a principal
“ferramenta de trabalho” do pregador do evangelho.
a. Ele deve ser instruído na Palavra (I Tm 4.6)
b. Ele deve conhecer as Sagradas Escrituras (II Tm 3.16)
c.  Ele deve guardá-las no coração (Sl 119.11).
 
5. QUAIS AS PRINCIPAIS ETAPAS DA EVANGELIZAÇÃO? Leia Mateus
28.19,20
 
A- Proclamação: “Portanto, ide, ensinai todas as nações”. É a
primeira etapa da evangelização e consiste na comunicação ao
pecador a respeito:
a. De sua condição de escravo do pecado (Rm 3.23; 6.23);
b. Da natureza e consequência dessa escravidão (Mc 16.16; Rm
5.18);
c. Do amor de Deus e de Sua providência, por intermédio de
Jesus Cristo para salvação da humanidade (Jo 3.16; Rm 5,8);
d. Da chamada divina para uma decisão por Cristo Jesus (Mt
11.28; Mc 16.15).
B- Convencimento. É a ação do Espírito Santo, por intermédio do
crente e da exposição da Palavra de Deus, que convence o homem
doseu estado pecaminoso, da justiça divina e do juízo vindouro (Jo
16.8-11).
C- Discipulado: “ensinando-as a guardar todas as coisas”. É a etapa
onde o novo crente aprende a ser crente e a desenvolver e
amadurecer a sua fé em Cristo Jesus (Ef 4.12,13; Cl 1.10; I Pe 2.2).
D- Batismo: “batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito
Santo”
E- Integração. Junto ao processo do discipulado, o novo
crente deve ser integrado à igreja local
CEMADERONPROJETO RESGATE //
1
TEMA
1.IDENTIFICANDO JERUSALÉM 
 
A- A cidade de Jerusalém é mencionada na Bíblia desde o Genesis até o
Apocalipse. B- Um pouco de sua história mencionada na Bíblia:
a. Nos dias de Abraão era conhecida como Salém e Melquisedeque
era seu rei (Gn 14.18; Sl 76.2; Hb 7.1,27).
b. Salém foi invadida pelos jebuseus e recebeu o nome de Jebus.
c. Davi a conquistou e transformou-a na capital do reino de Israel,
permanecendo neste posto até a invasão dos exércitos de
Nabucodonosor (II Sm 5.5-7; II Rs 25.1-11; II Cr 10; 11.1-17)
C- Outros nomes e títulos:
a. Ariel (Is 29.1)
b. Cidade de Davi (II Sm 5.7)
c. Cidade de Deus (Sl 46.4)
d. Cidade de justiça (Is 1.26)
e. Cidade de verdade (Zc 8.3)
f.  Cidade do Grande Rei (Sl 48.2; Mt 5.35)
g. Cidade santa (Is 48.2; Mt 27.53)
h. Sião (Sl 87.2)
D- Jerusalém no Antigo Testamento: as referencias a ela nos enche de
simpatia:a. Seus montes ao redor representando a proteção de Deus aos seus
filhos (Sl 125.2)
b. O templo construído por Salomão na eira de Araúna (II Sm
24.24,25; II Cr 3.1) a transforma no centro de adoração ao verdadeiro
Deus no mundo antigo.
Introdução: A palavra “Jerusalém” aparece no texto sagrado por mais de
800 vezes. Essa cidade tem sido o centro religioso do mundo. As atenções
de Deus e da igreja se voltam para ela, porquanto está estreitamente
ligada as profecias bíblicas.
Jerusalém constitui-se na cidade mais celebre do mundo. É venerada por
três religiões monoteístas: judaísmo, cristianismo e islamismo. Até mesmo
sua localização geográfica é privilegiada.
Basearemos nossa mensagem nas palavras que foram dirigidas por Jesus
aos apóstolos e demais discípulos reunidos em Jerusalém após o evento da
ressurreição onde admoestou-lhes que “começassem por Jerusalém”.
CEMADERONPROJETO RESGATE //
C O M E Ç A N D O P O R J E R U S A L É M
TextoBase: Lc 24.47, At 1.8
1 4 . 0 1 . 2 0 2 0
2
TEMA
E- Jerusalém no Novo Testamento:
a. a vida de Jesus em Jerusalém: foi apresentado no templo (Lc 2.22);
discutiu com os doutores aos doze anos no templo (Lc 2.46,47); sua
entrada triunfal (Mt 21.1-11); Jesus chorou e profetizou sobre ela
(Mt 23.37-39); sua paixão e morte em Jerusalém.
b. Lágrimas sobre Jerusalém (Mt 23.37; Lc 19.41): revelam a
sensibilidade de Jesus, seu amor incomparável e sua presciência que
o levou a predizer o dia trágico de sua destruição.
F- Na cidade onde Cristo terminou o seu ministério, os discípulos
iniciariam os seus ministérios. Onde Ele morreu, ali germinaria a
semente revolucionária do Evangelho.
CEMADERONPROJETO RESGATE //
2. A ORDEM E O REVESTIMENTO: FICAI EM JERUSALÉM!
 
A- Uma ordem inequívoca: “Ficai em Jerusalém, até que do alto sejais
revestidos de poder” (Lc 24.49)
a. Os discípulos deveriam permanecer na cidade até que fossem
revestidos de poder (Lc 24.49).
b. Talvez o último lugar que gostariam de ficar fosse Jerusalém, o
palco de queda e fracasso na vida deles. Mas o cenário do fracasso
deve ser o lugar da restauração.
B- Um glorioso revestimento (At 2.1-4)
a. A igreja deveria começar o seu labor em Jerusalém, utilizando o
potencial que ali o Senhor lhe dera.
b. Em Jerusalém o Espírito Santo descera. Ele veio para ficar,
começando por Jerusalém.
c.  A igreja começou a pregar o evangelho em Jerusalém depois de
receber o poder do Espírito Santo (At 2.1-4). Ali sinais e maravilhas
começaram a ser operados pelos apóstolos (At 3.1-11)
d.   O revestimento do Espírito é uma fonte de poder:
I. Poder para sacudir o jugo do medo
II. Poder para tirar os olhos da especulação para a ação (At 1.6-8)
III. Poder para morrer (At 1.8)
IV. Poder para perdoar (At 1.8)
V. Poder para ir além-fronteiras (At 1.8)
VI. Poder para pregar (At 1.8).
2
TEMA
3. O SENTIDO ESPIRITUAL E PROFÉTICO DAS PALAVRAS “COMEÇANDO
POR JERUSALÉM”
 
A- Jerusalém era o lugar santo. Nenhum lugar era melhor para começar.
B- Foram estabelecidos parâmetros da ação missionaria da igreja em
quatro pontos geográficos: Jerusalém, Judeia, Samaria e confins da terra.
C- Samaria e Judeia nos lembram o dever de evangelizarmos a nação:
missões nacionais. 
D- Confins da terra nos remete as missões estrangeiras ou transculturais.
E- Começar por Jerusalém significa um movimento evangelizante que
tenha por ponto de partida o nosso lar, nosso trabalho, os nossos
familiares e amigos, nossos vizinhos, enfim o lugar onde estamos.
F- A visão de um mundo perdido é a dilatação da visão de uma cidade
perdida. 
G- Nos apaixonamos por almas, quando nos apaixonamos por nosso
próprio lar.
H- Antes de nos deslocarmos para outros continentes, devemos procurar a
moeda perdida dentro de nossa própria casa.
I- Os confins da terra nos esperam! Judeia e Samaria também! Mas
comecemos por Jerusalém!
 
Conclusão: deveremos alcançar nossa Jerusalém até que se diga
de nós: “vós enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina” (At 5.28).
vamos, todos, e vamos afora, começar por Jerusalém!
CEMADERONPROJETO RESGATE //
2
TEMA
1.   A IMPORTÂNCIA DOS OLHOS
 
A- Os olhos se situam entre os mais importantes órgãos do corpo humano.
A eles corresponde o sentido da visão.
 
B- O valor dos olhos e sua utilidade: “a candeia do corpo são os olhos” (M7
6.22).
 
C- A visão natural. Somos dotados pelo Criador de cinco sentidos naturais:
visão, audição, olfato, paladar e tato. A visão sempre é mencionada em
primeiro lugar.
 
D- Os olhos espirituais. A Bíblia faz distinção entre dois tipos de olhos no
homem: os naturais, para a visão material; os espirituais, para as coisas do
Espírito.
a. As duas principais faculdades da alma são o entendimento e a
vontade.
b. O entendimento percebe e julga; a vontade escolhe e rejeita.
c. O entendimento são os olhos da alma; a vontade são os seus pés. 
E- Na falta de visão espiritual é necessário comprar colírio (Ap 3.18)
 
Introdução: Sempre devemos ser gratos a Deus pelos olhos e pela visão
que os acompanha. É impossível avaliar em sua plenitude o que eles
representam para nós.
A mensagem de hoje tem por objetivo analisar a nossa visão sob o ponto
de vista espiritual, a fim de que a exercitemos em uma dimensão que
glorifique a Deus e contribua para a expansão de seu reino.
CEMADERONPROJETO RESGATE //
O S C A M P O S E S T Ã O B R A N C O S P A R A A C E I F A
Texto Base: Jo 4.35-41
2 1 . 0 1 . 2 0 2 0
3
TEMA
2.  A VISÃO DE CRISTO
 
A- Somos o resultado de nossa visão. Por isso, a Bíblia nos adverte a
sermos cuidadosos em nossa visão.
 
B- “Olhai para cima” (Is 45.22).
a. Devemos levantar os nossos olhos e contemplar o episódio do
Calvário.
b. Ninguém irá realizar algo extraordinário no reino de Deus se não
tiver uma grande visão. Ninguém terá uma grande visão se não
conseguir enxergar a maior obra do reino de Deus: o Calvário!
c. A visão do Cristo Salvador produz fé para a transformação da vida
(Sl 34.5)
 
C- “Olhai para Jesus” (Hb 12.2). Esta é a visão da vitória. É a visão do
Cristo triunfante.
a. Essa visão nos da condição de vencermos as tentações que
distorcem e pervertem a nossa visão interior.
 
D- “Se creres, verás” (Jo 11.40). Os nossos olhos espirituais devem estar
sempre iluminados para que possamos ver a glória de Deus (Ef 1.18).
 
E- “Vemos, porém, coroado” (Hb 2.9). Se levantarmos os nossos olhos,
veremos que Cristo está majestosamente coroado:
a. Ele está coroado porque é Rei (Sl 24.10; Lc 1.33).
b. Ele está coroado porque é o Messias, o Cristo, o Redentor que
conquistou a nossa redenção (Mt 16.16)
 
CEMADERONPROJETO RESGATE //
3
TEMA
3-  A VISÃO DOS CAMPOS BRANCOS
 
A- No texto lido inicialmente estamos sendo exortados a levantar os
nossos olhos a fim de contemplarmos o caos do mundo e partimos para a
sua evangelização.
 
B- Vocês dizem: “Ainda não está na hora, ainda faltam quatro meses”.
Precisamos enxergar as coisas do ponto de vista de Deus. Do ponto de
vista humano ainda faltam quatro meses - vs. 35a 
 
C- Jesus diz: “Está passando da hora”. No tempo de Deus o campo já está
pronto para a colheita – vs.35b
 
D- Erguer os olhos:
a. Visão correta 
b. Visão clara dos propósitos de Deus
c. Visão da providência divina
 
E- Ver os campos:
a. Campo social: necessidade do corpo
b. Campo econômico: necessidade do bolso
c. Campo psíquico: necessidade da alma
d. Campo espiritual: necessidade do espírito 
 
F- A visão da igreja deve ser uma visão global:
a. Em Mt 28.18-20 encontramos quatro vezes a palavra todo: todo o
poder, todas as nações, todas as coisas e todos os dias.
b. Em Mt 4.23,24 encontramos o mesmo: toda a Galileia, toda a Síria,
todos os que padeciam, e curava a todos.
c. Visão total, paixão total, ação total.
 
Conclusão: o resultado da visão dos campos brancos está expresso em Jo
4.39,41: “E muitos dos samaritanos... creram Nele”, “E muitos mais creram
Nele”.
CEMADERONPROJETO RESGATE //
3
TEMA
Introdução: Por mais doloroso que seja, é impossível negar que o termo
“perdido” é o que melhor define o estado do homem pecador. Por cerca de
68 vezes esse termo aparece notexto sagrado e a maioria delas no Novo
Testamento. É exatamente nesta parte da Bíblia que o Senhor Jesus se
manifesta com a expressa tarefa de “buscar e salvar o que se havia
perdido” (Lc 19.10). Nesse caso se inserem não somente “as ovelhas
perdidas da casa de Israel” (Mt 10.6), mas qualquer pessoa que se haja
perdida (Mt 18.11).
Hoje buscaremos demonstrar o estado de condenação em que se encontra
o pecador, com o objetivo de despertar você para ir ao encontro dos
“perdidos” e trazê-los a salvação em Cristo Jesus.
 
1.   UMA RAÇA PERDIDA
 
A- Não há restrições e não há exceções: “todos pecaram” (Rm 3.23; Sl
53.3). Todos se perderam e todos perderam tudo.
 
B- A comunhão perdida (Gn 3.23)
 
C- A inocência perdida: “conheceram que estavam nus” (Gn 3.7) D- O
paraíso perdido (Gn 3.24)
 
2.  ANALISANDO O CAPÍTULO DAS COISAS PERDIDAS (Lucas 15)
 
A- As três parábolas expressadas neste capítulo se referem a algo ou a
alguém perdido: a ovelha perdida, a dracma perdida e o filho perdido.
 
B- Como se perderam?
 
a. A ovelha fugiu pelas montanhas e vales: desgarrou-se do rebanho.
b. A moeda se perdeu em casa: pelo descuido de quem a possuía.
c. O filho decidiu abandonar a casa do pai e se perdeu.
 
C- A proporção da perda: Observe que o percentual da perda vai
aumentando!
 
a. No rebanho de cem ovelhas, faltou uma ovelha: um por cento.
b. Na mão da mulher faltou uma das dez dracmas: dez por cento.
c. No lar faltava um dos dois filhos: 50 por cento.
 
D- O resultado da perda: em ambas as parábolas, ao ser constatada a
perda, foram buscar! Procuraram até achar.
CEMADERONPROJETO RESGATE //
B U S C A N D O A S A L M A S P E R D I D A S
Texto Base: Lc 15.3-9,30-32
2 8 . 0 1 . 2 0 2 0
4
TEMA
3.  NOSSA TAREFA: ACHAR OS PERDIDOS.
 
A- Os perdidos da terra são achados quando a igreja decide procurá-los.
 
B- Em seu estado natural, nenhuma pessoa consegue voltar para Deus.
Precisamos diligentemente ir em busca dos perdidos.
 
C- Devemos buscar os indivíduos: as unidades são valorizadas na
Escritura.
 
a.            Não menospreze o amor do pastor por uma ovelha, o amor do
pai por um filho e a preocupação da mulher por uma dracma.
b.          Em Lc 15 lemos: “uma delas” (vs. 4), “uma dracma” (vs. 8) e
“um pecador” (vs. 7,10).
c.            Em João lemos de “um homem” (1.6; 3.1; 5.5), “um irmão”
(1.40,41), “uma mulher (4.7) e “um rapaz” (6.9).
 
D- Devemos buscar as famílias (Gn 7.1; At 16.31)
 
E- Devemos buscar as cidades: “percorria Jesus todas as cidades” (Mt 9.35;
Leia também Mt 10.23; 11.1. Observe o avivamento em Samaria (At 8.5,8)
 
F- Devemos buscar as nações (Mt 28.19).
 
4.  A ALEGRIA DO RESGATE: OBSERVADA NO RESGATE DA OVELHA
PERDIDA (Lc 15.5-7)
 
A- A alegria do pastor: o objetivo da sua missão se concretizou. 
 
B- A alegria do rebanho: a ovelha voltou! Nosso pastor voltou!
 
C- A alegria da comunidade: faz-se convites aos amigos e vizinhos da vila
que estavam preocupados com o que provavelmente seria uma perda
comunitária.
 
a. A ovelha perdida é uma perda comunitária.
b. A ovelha recuperada é ocasião para a alegria em toda a
vizinhança.
 
D- A alegria no céu: os anjos celebram!
CEMADERONPROJETO RESGATE //
4
TEMA
Introdução: Quando Jesus iniciou o seu ministério terreno, Ele anunciou o
seu programa de ação, e começou dizendo: “O Espírito do Senhor é sobre
mim, pois que meu ungiu para evangelizar” (Lc 4.18). Jesus demonstrou
assim que precisava do poder do Espírito Santo para cumprir a missão para
o qual fora enviado.
Se Jesus, o “filho amado de Deus” precisava desta capacitação espiritual,
muito mais nós, homens fracos e limitados, temos a necessidade de
possuir esta unção.
 
1.   JESUS ORIENTOU OS DISCÍPULOS SOBRE COMO RECEBER O PODER
 
A- A experiencia pessoal de Jesus.
a.  Jesus havia pessoalmente experimentado a benção de possuir o
poder do Espírito Santo.
b.  Ele o recebeu logo após o seu batismo (Mt 3.16).
c.  Esse poder atuava sobre Jesus continuamente: “A virtude do
Senhor estava com ele para curar” (Lc 5.17); “saía dele a virtude, e
curava a todos” (Lc 6.19)
 
B- Jesus orientou seus discípulos a buscarem o poder do Espírito Santo (At
1.4,5,8; Lc 24.49).
 
C- Os discípulos atenderam o conselho de Jesus: eles se reuniram no
cenáculo para orar em busca da promessa. Dez dias depois, desceu o
Espírito Santo (At 2.1-4)
CEMADERONPROJETO RESGATE //
O E S P Í R I T O S A N T O : 
A F O R Ç A I M P U L S O R A D A E V A N G E L I Z A Ç Ã O
Texto Base: At 1.4-8; 5.32; Lc 24.49
0 4 . 0 2 . 2 0 2 0
5
TEMA
2. POR    QUE    O     ESPÍRITO    SANTO    SE     FAZ    NECESSÁRIO    NA   
OBRA    DE EVANGELIZAÇÃO?
 
A- A principal resposta à esta pergunta encontra-se no começo da era
evangélica. João Batista declarou: “Aquele, porém, que me enviou a
batizar com água me disse: Aquele sobre quem vires descer e pousar o
Espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo” (Jo 1.33; Lc 3.16). Há
duas verdades distintas aqui:
a.  O próprio Cristo foi capacitado pelo Espírito Santo em sua
proclamação do evangelho. Observe como Jesus descreveu o seu
ministério público ao citar Isaías 61.1-2
b.  João Batista define o ministério de Cristo como a outorga do
Espírito Santo sobre o seu povo.
 
B- Observemos alguns fatos:
a. Sem a capacitação do Espírito Santo não existe testemunho eficaz
b. Sem a capacitação do Espírito Santo não há poder miraculoso
c. A incumbência que Jesus havia dado aos discípulos de levar o
evangelho ao mundo inteiro parecia uma tarefa difícil. E, de fato,
teria sido, se o derramar do Espírito Santo não tivesse acontecido
(At 2.1-3).
d.          Não podemos evangelizar sem o pleno envolvimento do
Espírito Santo em cada etapa.
e. O homem natural não pode realizar a tarefa da evangelização por
duas razões:
(1)    Não possui a nova vida em Cristo e por isso não pode
comunicá-la
(2)   Não compreende as coisas espirituais (I Co 2.14)
 
3.  O ESPÍRITO SANTO OPERA ATIVAMENTE NA OBRA DE EVANGELIZAÇÃO
 
A- Jesus disse: “recebereis poder e sereis testemunhas” (At 1.8),
enfatizando assim que o Espírito Santo esta diretamente ligado à
evangelização.
 
B- O Espírito Santo faz do crente uma testemunha (At 1.8)
 
C- O Espírito Santo confirma a mensagem que anunciamos (Jo 16.8,9)
 
D- O Espírito Santo traz os mortos à vida! Ninguém pode ver ou entrar no
reino de Deus, se não “nascer de novo” ou nascer do Espírito (Jo 3.1-8; Ef
2.4-5).
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TEMA
E- O Espírito Santo concede ousadia na comunicação da Palavra (At
4.31,33)
 
F- O Espírito Santo confirma a mensagem atraves de sinais e prodigios (At
14.3; vede Mc 16.20; Hb 2.4)G- A obra do Espírito Santo no pecador:
a.  Ele convence o homem do pecado (Jo 16.8).
b.  Ele regenera o pecador (Jo 3.5).
c.  Ele aplica totalmente a salvação (II Ts 2.13)
 
4. O ESPÍRITO SANTO CAPACITA PESSOAS PARA A EVANGELIZAÇÃO
 
A- O Espírito Santo derrama o amor de Deus em nossos corações (Rm 5.5)
 
B- O Espírito Santo reveste o evangelista de sabedoria (Ef 1.17)
 
C- O Espírito Santo proporciona virtude (At 1.8)
a.  Poder para sacudir o jugo do medo
b.  Poder para tirar os olhos da especulação para a ação (At 1.6-8)
c.  Poder para morrer (At 1.8)
d.  Poder para perdoar (At 1.8)
e.  Poder para ir além-fronteiras (At 1.8)
f.  Poder para pregar (At 1.8).
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TEMA
Introdução: Fazemos parte de um poderoso avivamento que o Espírito
Santo iniciou e tem feito prosperar: a Assembleia de Deus no Brasil. Em
todos os avivamentos da história observaram-se uma característica única e
insubstituível: o zelo de ganhar almas para Cristo.
Como resultado do fogo do Espírito Santo a igreja tem uma única missão
nesse mundo: ganhar almas para Cristo!
 
 1.   A MISSÃO DE GANHAR ALMAS É SUBLIME (Mt 4.19)
 
A- Tão logo Jesus chamou os seus discípulos, deu-lhes a saber a tarefa que
lhes era proposta: pescadores de homens.
 
B- Não podemos esperar que os anos passem para depois nos entregarmos
ao labor de ganharmos almas.
 
C- A sublimidade dessa tarefa se evidencia no maravilhoso fato de nos
tornarmoscooperadores de Deus (I Co 3.9)
 
2. A MISSÃO DE GANHAR ALMAS É DIVINA (Lc 19.10)
 
A- O principal responsável pela salvação do mundo é Deus. Ele não quer
que os pecadores se percam (I TM 2.3,4)
 
B- Assim, Ele providenciou o meio para a libertação espiritual do homem
(Jo 8.36)
 
C- Quando a igreja empreende a tarefa da evangelização, ela está sendo
induzida pelo Espírito à realização de uma missão divina, cooperando com
ela o próprio Senhor (Mc 16.20)
 
3.   A MISSÃO DE GANHAR ALMAS É ESPIRITUAL (II Co 5.20)
 
A- O texto bíblico, nos deixa claro que a evangelização é tarefa
especificamente espiritual: “somos embaixadores da parte de Cristo”.
 
B- Todos os recursos humanos são basicamente insuficientes para
conduzir os pecadores a Cristo.
 
C- Apenas pessoas cheias do Espírito Santo poderão levar a cabo a obra da
evangelização mundial que Cristo propôs a Sua igreja (At 1.8).
 
D- O homem no seu estado natural não se acha capacitado para proclamar
a mensagem salvadora do evangelho de Cristo (I Co 2.14)
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A M I S S Ã O D E G A N H A R A L M A S
Texto Base: II Co 5.11-21
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TEMA
4. A MISSÃO DE GANHAR ALMAS É URGENTE (Jo 9.4)
 
A- A missão é urgente porque são poucos os nossos dias na terra
(Sl 90.10,12). Se tardarmos em realizá-la perderemos o nosso
tempo (Ef 5.16)
 
B- A missão é urgente porque estamos nos últimos dias (I Jo
2.18) C- A missão é urgente porque satanás não dorme (Mt 13.25)
 
D- A missão é urgente porque não há outro Evangelho a ser
pregado, a não ser o Evangelho das insondáveis riquezas de
Cristo (Ef 3.8)
 
E- A missão é urgente porque só a igreja de Cristo está
credenciada a pregar o Evangelho (Mt 28 .18-20)
 
F- A missão é urgente porque o tempo de proclamar o Evangelho
é agora (II Co 6.1-2)
 
G- A missão é urgente porque a evangelização dos povos é uma
ordem imperativa, intransferível e inadiável do Senhor Jesus (Mc
16.15)
 
5. A MISSÃO DE GANHAR ALMAS É INDIVIDUAL (At 4.33)
 
A- Deus destinou a tarefa de ganhar almas a todos os crentes em
Jesus. É dever de crente considerar sua participação individual
no cumprimento dela e ganhar outros que se tornarão filhos de
Deus também.
 
B- Satanás tem agendes espalhados em todo o lugar, a missão
deles é perniciosa, mas eles cumprem com sua missão
rigorosamente.
 
C- Portanto é hora de cada filho e filha de Deus tomar
consciência do que precisa fazer, pela evangelização mundial.
 
D- O preceito de ganhar almas independe de qualquer
canonização eclesiástica. Nenhuma convenção estabelece esses
princípios para a igreja. É uma inspiração divina.
 
E- A Bíblia alude à importância, a necessidade, e o dever de
ganhar almas. Todo o cristão familiarizado com a Bíblia
reconhece os inúmeros textos espalhados que dão sustentação
ao que afirmo aqui.
 
F- As Escrituras Sagradas enfatizam indiretamente a significativa
tarefa de ganhar almas.
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TEMA
Introdução: É bíblico e pertinente estudarmos a vida dos homens de Deus
do passado e colhermos lições para o presente. A Bíblia recomenda-nos: “a
fé dos quais imitai” (Hb 13.7).
Olharemos para a vida de Filipe, um dos mais proeminentes evangelistas
da igreja primitiva, cujos feitos estão registrados no livro de Atos dos
Apóstolos. À medida que Filipe se entregava a tarefa de encaminhar almas
ao reino de Deus, o Senhor lhe outorgava grandes oportunidades e muitos
frutos ele pode colher.
 
1.   O GANHADOR DE ALMAS DEVE SER UMA PESSOA CONVERTIDA (At 8.5)
 
A- O homem a quem Deus confia o maravilhoso labor de ganhar almas
precisa ser primeiramente convertido a Cristo.
 
B- O ganhador de almas precisa possuir a experiencia da conversão.
 
C- O ganhador de almas precisa possuir o gozo da conversão: há uma
alegria espiritual imanente da conversão.
 
D- O ganhador de almas precisa possuir os frutos da conversão: a vida
abundante, a capacidade de lutar, a perseverança, a fé inabalável, são
“coisas que acompanham a salvação” (Hb 6.9)
 
2. O GANHADOR DE ALMAS DEVE ANUNCIAR A CRISTO (At 8.5)
 
A- Filipe desceu a Samaria para ganhar almas. E cuidou inteligentemente
de “pregar a Cristo”.
a. Quem prega literatura não ganha almas.
b. Quem prega religião não ganha almas.
c. Quem prega igrejas ou denominações não ganha almas.
d. O tema do ganhador de almas não é a igreja, mas o cabeça da
Igreja: Cristo (Ef 1.22)
 
B- Cristianismo sem Cristo é uma marca de muitos grupos chamados
cristãos. Usa-se o nome de Cristo apenas como fachada e não a adoção de
seu estilo de vida.
 
C- O verdadeiro avivamento vem acompanhado de uma pregação que
coloca Jesus, seu estilo de vida e pregação como centro de tudo e não
apenas as bênçãos que Ele pode oferecer (I Jo 2.2)
 
D- Cristo deve ser o centro de tudo (Rm 11.36)
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O G A N H A D O R D E A L M A S : V O C A Ç Ã O E V I R T U D E
Texto Base: At 8.5-12
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TEMA
E- Filipe pregava a Cristo. Por quê?
a. Porque somente Cristo salva (At 4.12; Jo 14.6; 10.9)
b. Porque Cristo acompanha e confirma a palavra dos que anunciam
o seu nome (Mc 16.20)
 
F- O trabalho da igreja é anunciar Jesus, e esta é a pregação mais bem-
sucedida (I Co 1.23,24).
 
3.   O GANHADOR DE ALMAS DEVE SER ESPIRITUAL (At 8.6,7)
 
A- O homem espiritual é cheio do Espírito Santo. Espiritualidade não é
barulho, é autoridade. Não é fantasia, é graça de Deus. Não é
sensacionalismo, é unção.
 
B- O homem espiritual é dirigido pelo Espírito Santo (At 8.26)
 
C- O homem espiritual é dominado pelo Espírito Santo (At 8.39,40)
 
D- Por causa dessa espiritualidade viva, há a expressa manifestação de
sinais e maravilhas:
a. A igreja se caracteriza pela manifestação da gloria de Deus, ou
seja, a operação de milagres.
b. Os milagres provam, autenticam a mensagem que pregamos (Tg
2.15-18)
 
4. O GANHADOR DE ALMAS DEVER CONHECER A BÍBLIA (At 8.30,35)
 
A- O anúncio do Evangelho exige do ganhador de almas um perfeito
manejo da Palavra da Verdade (II Tm 2.15)
 
B- O ganhador de almas conhece bem a Escritura (At 8.32,33; Is 53.7,8)
 
C- O ganhador de almas sabe o tempo certo de utilizar a Palavra (At 8.34)
 
D- O ganhador de almas explica com clareza e sabedoria a Palavra (At.
8.35)
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TEMA
5- O GANHADOR DE ALMAS DEVE SER OBEDIENTE (At 8.5,14,26,27,40)
 
A- O ganhador de almas obedece a Palavra de Deus. A Bíblia diz: “ide e
pregai”; “ide e ensinai”.
 
B- O ganhador de almas obedece imediatamente (At 8.26,29,30): ordem
dada, executada!
 
C- O homem obediente não tem preferência de local: no texto bíblico de
Atos 8, vemos Filipe em quatro diferentes lugares: Samaria, caminho
deserto para Gaza, Azoto e Cesareia.
 
Conclusão: Filipe destacou-se como o maior evangelista da igreja
primitiva, não descuidando porem de sua casa. A Bíblia destaca que suas
quatro filhas eram profetisas (At 21.8,9). Façamos com excelência o
trabalho do ganhador de almas!
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TEMA
Texto Base: Mc 1.17; Rm 10.14-15
 
Introdução: Paixão é um sentimento intenso que se apodera de alguém,
mobilizando todas as energias e faculdades pessoais. A pessoa possuída
de uma paixão sente-se materialmente inclinada a viver e agir em função
daquilo que é o objeto de sua paixão. A paixão estabelece prioridades
absolutas na vida e no comportamento de quem a possui. Chega a ser sua
comida (Jo 4.32).
 
1. PAIXÃO NO CORAÇÃO DE DEUS (Jo 3.16)
 
A- A Bíblia nos apresenta um Deus cheio de compaixão (SI 86.15; Is 63.9)
e de misericórdia (Ex 20.6; SI 25.10).
 
B- A Bíblia diz que suas “misericórdias são a causa de não sermos
consumidos” (Lm 3.22).
 
C- É tão maravilhosa e ampla a manifestação da bondade de Deus que “Ele
amou o mundo inteiro” (Jo 3.16)
 
D- O plano da redenção dos homens tem por base o amor de Deus; amor
que O levou a atrair Israel com cordas de amor (Os 11.4).
 
E- A prova suprema da paixão salvadora de Deus se evidencia na presença
física de Seu Filho aqui na terra, o qual morreu por todos (II Co 5.15).
 
2.PAIXÃO NO CORAÇÃO DE JESUS (Mt 9.36).
 
A- O retrato de Jesus descritonos versículos finais de Mateus capítulo 9 é
um dos mais impressionantes em toda a Bíblia. Ali o Filhode Deus estampa
a grandeza do Seu amor para com as pobres almas, que seguiam seu 
caminho, “como ovelhas sem pastor”. Como afligia o coração de Cristo
contemplar um quadro tão desolador!
 
B- A Paixão de Jesus por um leproso (Mt 1.41). O leproso rejeitado pela lei
de Moisés, o leproso rejeitado pela sociedade, o leproso rejeitado pela
religião, o leproso rejeitado pela família, esse leproso encontra compaixão
no coração de Jesus.
 
C- A Paixão de Jesus por uma viúva enlutada e chorosa (Lc 7.13).
a. Para ganhar as almas dos que  acompanhavam o defunto ao
cemitério, Jesus necessitaria operar um milagre.
b.  Para operar um milagre Jesus precisaria estar cheio de amor. Sim,
Ele estava cheio de amor. O milagre aconteceu, as almas foram
ganhas!
 
D- A Paixão de Jesus por dois cegos (Mt 20.34). 
 
E- A Paixão de Jesus por Jerusalém (Mt 23.37).
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TEMA
3.  PAIXÃO NO CORAÇAO DA IGREJA (At 5.20)
 
A- A Igreja Primitiva estava cheia dessa mesma paixão:
a. Ela compelia os crentes a terem tudo em comum (At 4.32);
b. Ela movimentava o interesse geral dos irmãos (At 4.33);
c. Ela mobilizava toda a igreja a diariamente entrar e sair pelas ruas
e pelas casas (At 5.42).
 
B- A igreja dos nossos dias precisa conhecer aquela paixão dos primeiros
dias
 
C- Os púlpitos da atualidade precisam ser salgados com o sal das
lágrimas que saem dos olhos de pregadores que se deixam devorar por
uma paixão que tenha por alvo o crescimento do Reino de Deus
 
D- Os crentes hodiernos necessitam conhecer essa paixão para
colaborarem com o pregador, por ocasião do apelo 
 
E- Os cultos de vigília devem incluir em seus pedidos um clamor sincero,
que suba até o trono da graça: “Senhor, dá-nos mais paixão pela sorte
dos perdidos
 
4.  PAIXÃO ATRAVÉS DA HISTÓRIA
 
A- David Brainerd disse: “Eis-me aqui. Senhor, envia-me até aos confins
da terra; aos lugares desérticos, repletos de pagão selvagens e brutais;
contanto que assim faça o teu serviço e promova o teu reino”.
 
B- Henrique Marlyn disse: “Agora, deixem-me consumir por Deus”. C-
John Knox falou: “Dá-me a Escócia ou morrerei”.
 
D- Jorge Whitefield disse: “Se não queres dar-me almas, retira a minha!”
 
E- John Hyde: “Pai, dá-me estas almas ou eu morro!’
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TEMA
5. COMO ENCONTRAR A PAIXAO
 
A- Recebe-se a verdadeira paixão, orando aos pés de Cristo, o varão de
dores, o bem-amado Salvador.
 
B- Recebe-se a paixão verdadeira, através da vida de comunhão com
Deus.
 
C- Recebe-se, a paixão verdadeira, através do cotato com os grandes
homens de Deus, evangelistas vocacionados, chamados e aprovados, que
amam mais a cruz do que a coroa, que deixaram tudo para servir a Jesus,
que creem firmemente no céu e no inferno como realidades inevitáveis.
 
D- Recebemos a paixão verdadeira no contato com os pecadores, à
medida em que eles contam seus dissabores, repartem suas angústias,
confidenciam seus pecados, e expõem suas misérias.
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TEMA
Texto Base: Mt 4,17-23; Jo 13.15
 
Introdução: Cristo é o modelo perfeito para todas as fases e atividades da
vida cristã. Como ganhador de almas, o Senhor Jesus não apenas cumpriu
sua missão salvífica, assumindo a cruz no lugar de toda a humanidade,
como também organizou um movimento missionário evangelizador:
selecionou, instruiu e treinou discípulos; especificou-lhes a tarefa de teste
todo o mundo; instituiu a igreja e enviou o Espírito Santo.
O Senhor Jesus nos ofereceu o perfeito exemplo de evangelista. Cumpre-
nos imitá- lo, se quisermos ser testemunhas eficientes.
 
1.   JESUS PROCUROU AS ALMAS (Mt 4.18,21)
 
A- Aprendemos com Jesus que todos aqueles que estão interessados em
ganhar almas, precisam sair à sua procura.
 
B- Jesus viu os seus contemporâneos como “ovelhas sem pastor” (Mt 9.36).
Estavam todos necessitados de direção espiritual e de socorro.
 
C- Jesus não esperou que os pecadores viessem nem que o procurassem.
Ovelhas são animais dóceis, mas sem senso de direção. Precisam de
alguém que as encaminhe.
 
D- Onde Jesus foi?
a. Foi às praias do Mar da Galileia onde estavam os pecadores, que
seriam seus futuros discípulos.
b. Foi a Gadarra para libertar um único homem, fazendo dele um
evangelista em sua terra (Mc 5.1-20)
c. Foi ao poço de Jacó para salvar a mulher samaritana (Jo 4.3,4)
d. Foi a casa de Zaqueu (Lc 19.1-10)
 
E- Temos desperdiçado oportunidades de ganhar almas pois estamos
presos ao ativismo dentro dos templos.
 
F- A igreja precisa fazer como Jesus: procurar as almas. Ir as praças,
promover cruzadas, campanhas de evangelização casa a casa, visita os
presídios, os hospitais, manter programas de rádio, enviar literaturas, etc.
 
G- Temos de aproveitar todas as oportunidades porque a noite vem (Jo 9.4)
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2.  JESUS PREPAROU-SE PARA GANHAR ALMAS (Lc 4.18-21)
 
A- Jesus esteve no deserto, resistindo e vencendo aquele que aprisiona as
almas (Mt 4.1-11)
 
B- Jesus esteve continuamente em solidão, afastado dos homens e
aproximado do Pai (Mc 1.35; Lc 5.16), aquele que dá as almas (Jo 6.37).
 
C- Em seu batismo no Jordão, recebeu o revestimento do Espírito Santo
para ganhar almas (Mt 3.16,17; Lc 4.18; At 10.38).
 
D- Abriu seu ministério dizendo: “O Espírito do Senhor está sobre mim”.
Era a sua preparação.
 
E- Os que aprendem com Jesus devem estar preparados!
 
3.   A MENSAGEM QUE JESUS PREGAVA: ARREPENDIMENTO
 
A- Jesus veio buscar os perdidos (Lc 19.10). Jesus reconhecia a
necessidade de cada homem arrepender-se de seus pecados.
 
B- Por que Jesus pregava o arrependimento?
a. Porque o arrependimento é uma necessidade de cada pessoa (At
3.19)
b. Porque o arrependimento é um decreto divino (At 17.31)
c. Porque o arrependimento resulta em bençãos (At 3.19)
 
C- A mensagem de Jesus é um modelo para nós:
a. Foi uma mensagem simples;
b. Foi uma mensagem direta. Jesus não perdeu tempo em
divagações e especulações.
c. Foi uma mensagem de objetivos definidos 
d. Foi uma mensagem impressionante (Mt 7.28,29)
 
4.  AS QUALIDADES DE CRISTO COMO GANHADOR DE ALMAS
 
A- Jesus era dominado pelo desejo de fazer a vontade do Pai (Jo 4.34).
 
B- Jesus era dominado por uma intima compaixão pelos homens (Mt 9.36;
20.34; Mc 1.41; Lc 7.12,13; Hb 4.15; 5.2).
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TEMA
C- Jesus acreditava no poder transformador do Evangelho: “Levantai os
vossos olhos e vede os campos que já estão brancos para a ceifa” (Jo
4.35).
a.       Esta visão o impulsionava.
b.          Com um olhar profético Ele via as grandes possibilidades que
seriam abertas pela mensagem do Evangelho.
 
D- Jesus sabia acerca do galardão que o esperava (Jo 4.36; Hb 12.2).
Isaías havia profetizado: “o trabalho da sua alma ele verá e ficará
satisfeito (Is 53.11).
 
5. JESUS USAVA MÉTODOS APROPRIADOS PARA GANHAR ALMAS
 
Em cada momento em que vemos Jesus evangelizando, seus métodos são
incríveis. Destaco a seguir, o método que Jesus usou com a mulher
samaritana (Jo 4.1-42)
 
A- Aproximação para despertar o interesse: Jesus pediu-lhe água.
 
B- Tratando do assunto espiritual: Jesus mudou da água  natural para a
água espiritual.
 
C- Despertando no ouvinte o interesse pelo assunto: a mulher suplicou
“dá-me dessa água”
 
D- A situação da mulher foi então revelada por Jesus: quando ela já
estava ansiosa para receber a água, Jesus lhe mostrou o preço a pagar
 
E- Reconhecendo a situação: a mulher confessa sua situação e recebe a
Cristo.
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TEMA
Texto Base: At 13.1-12; Jo 16.8
 
Introdução: Uma grande parte dos crentes pensa que a obra de ganhar
almas é responsabilidade exclusiva dos pregadores, pastores e demais
obreiros da igreja. Os tais contentam-se em participarem dos cultos nos
templos, ouvindo sermão após sermão, enquanto os campos em volta
estãobrancos para a ceifa.
O ide de Jesus para ganharmos os perdidos, não é dirigido a um grupo
seleto de crentes, mas a todos indistintamente. Cada crente pode e deve
ser um ganhador de almas, bastando para isso que seja salvo, proponha-se
a ganhar os perdidos para Jesus e conheça e possua o segredo de ganhar
almas.
Toda causa de sucesso tem seu segredo. E não é diferente na tarefa da
evangelização.
 
1.   QUE SEGREDO É ESSE?
 
A- O Espírito Santo é o real segredo do sucesso na conversão dos
pecadores.
 
B- Isso está claro no texto bíblico que logo após o ide de Jesus, Ele pede
aos seus discípulos que recebam o revestimento do alto para que possam
testemunhar.
 
C- É o poder do Espírito Santo na vida e no ministério do ganhador de
almas que faz toda a diferença.
 
D- Jesus, o maior ganhador de almas, tinha esse segredo:
a. Nasceu pelo Espírito (Lc 1.35).
b. Foi ungido com o Espírito (At 10.38).
c. Andou guiado pelo Espírito (Lc 4.1,14).
d. Foi vivificado pelo Espírito (I Pe 3.10).
e. Enviou aos crentes o Espírito (Jo 16.7).
f. E Jesus é o tema permanente do Espírito (Jo 15.26).
 
E- Assim, na Bíblia os ganhadores de almas são:
a. Nascidos do Espírito (Jo 3.5,6).
b. Ungidos pelo Espírito (I Jo 2.27).
c. Guiados pelo Espírito (Gl 5.18).
d. Vivificados pelo Espírito (Rm 8.11).
e. Tornam-se instrumentos do Espírito (Jo 7.37-39).
f.  Pregam a Cristo pelo Espírito (At 1.8; Jo 15.27).
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2.   O ESPÍRITO SANTO DESPERTA (At 13.2)
 
A- O Espírito Santo desperta o ânimo da igreja. 
 
B- O Espírito Santo desperta a visão da igreja.
 
C- O Espírito Santo desperta a sensibilidade da igreja.
 
D- O Espírito Santo desperta a responsabilidade da igreja.
 
E- O Espírito Santo desperta chamando aqueles a quem Ele quer enviar.
 
3.  O ESPÍRITO SANTO CREDENCIA O GANHADOR DE ALMAS (At 1.8)
 
A- A credencial é o batismo com o Espírito Santo. No cenáculo, os
discípulos foram batizados com Espírito Santo (At 2.4) e logo anunciavam
a Palavra com ousadia (At 4.31).
 
B- O Espírito Santo concede dons:
a.            Ao invés de usarmos os dons como ornamentos, deveríamos
utilizá-los como instrumentos na obra da evangelização.
b.          Precisamos do dom de sabedoria e de operação de maravilhas
para convencimento coletivo e rápido do povo.
c.            Precisamos de discernimento de espíritos para identificarmos
a oposição na obra evangelizante.
d.          Precisamos estar credenciados pelos dons do Espírito Santo (I
Co 12.11). C- O Espírito Santo auxilia o ganhador de almas a dar
frutos (Gl 5.22).
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TEMA
4.   O ESPÍRITO SANTO ORIENTA (At 13.4; 16.7)
 
A- O Espírito Santo orienta a igreja quanto ao envio (At 13.4).
 
B- O Espírito Santo orienta a igreja quanto ao ensino (At 15.28; I Co
2.10).
 
C- O Espírito Santo orienta a igreja quanto ao lugar certo para semear (At
16.9).
 
D- O Espírito Santo orienta a igreja quanto a pessoa para ouvir a
mensagem (At 8.28; 10.19,20).
 
E- O Espírito Santo orienta a igreja quanto a mensagem que deve ser
anunciada (Mt 10.20; Jo 14.26).
 
5.   O ESPÍRITO SANTO CONVENCE (Jo 16.8-11)
 
A- O Espírito Santo convence do pecado.
 
B- O Espírito Santo convence da justiça.
 
C- O Espírito Santo convence do juízo (Hb 9.27).
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TEMA
Texto Base: I Co 9.16-23
 
Introdução: Introdução: A Igreja deve dar um salto de qualidade fazendo
com que todos se tornem ganhadores de almas. Paulo, o missionário
itinerante, incansável, cheio de audácia, criatividade e ímpeto
evangelizador, anuncia a Palavra, tanto nos centros urbanos como nas
periferias. Ele vai além-fronteiras, é apóstolo dos gentios e das nações.
Tem um coração ardente por causa do Evangelho. O Apóstolo Paulo é
chamado a ir ao encontro dos gentios, dos que estão distantes, dos que
ainda não conhecem Cristo. Ele é o missionário das gentes por excelência.
Evangelizar sempre ao estilo de Paulo é tarefa de todo crente. O mandato
missionário é urgente, é prioridade absoluta para todo o cristão. Não
podemos nos envergonhar do Evangelho. Ai de mim se não evangelizar!
 
 1.   CONHECENDO O APÓSTOLO PAULO
 
A- Paulo apóstolo dos gentios, oriundo da diáspora, nascido e formado no
mundo grego. Natural da cidade de Tarso de pais judeus, da tribo de
Benjamim (At 23.6).
 
B- Ele foi criado dentro das exigências da lei e das tradições paternas (Gl
1.14).
a.            Era judeu praticante, preocupado com a observância da Lei.
Desde o nascimento foi cidadão romano (At 22.25-29), mas sempre se
orgulhou de ser judeu e fariseu.
b.          Tinha dois nomes: Saulo, o nome judaico e Paulo o nome
grego.
C- Como todos os meninos judeus da época, Paulo recebeu sua formação
básica na casa dos pais, na sinagoga do bairro e na escola ligada à
sinagoga.
 
a.  Nesse ambiente, ele aprendeu a ler e escrever, estudar a lei de
Deus e a história do povo, assimilar as tradições religiosas, aprender
as orações e os salmos.
b.  O método era: pergunta e resposta, repetir e decorar, disciplina e
convivência.
c.  Além da formação básica em Tarso, Paulo recebeu uma formação
superior em Jerusalém. Estudou aos pés de Gamaliel (At 22.3).
d.  Não só era conhecedor a fundo da religião dos pais, mas também,
possuía boas noções das filosofias e religiões gregas do seu tempo.
e.  Escrevia e falava grego. Enquanto judeu, tinha mentalidade
completamente diferente dos gregos. Mas se esforçava para assimilar
a maneira de pensar desse povo.
f.  Por profissão era fabricante de tendas (At 18.3), que tinha
recebido do pai. 
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TEMA
 D- Sua vida se divide nas seguintes fases:
a. Do nascimento aos 28 anos de idade, Paulo, foi o judeu
observante (Gl 1.13.23; I Co 15.9; Fp 3.6);
b. dos 28 aos 41 anos de idade o convertido fervoroso (At 9.3-19);
c. dos 41 aos 53 anos de idade o missionário itinerante (At 9.20-25);
d. De 53 até a morte aos 62 anos de idade o prisioneiro,
organizador das comunidades e escritor de cartas.
 
E- Ele nunca trabalhou sozinho, sempre com um grupo, que enfrentou
perigos e ameaças constantes (II Cor 11.23-38) e trabalhou com suas
próprias mãos para se sustentar.
 
F- Ele foi um missionário urbano, que escolheu estrategicamente os
grandes centros para facilitar o anúncio do Evangelho a partir das
comunidades Judaicas.
 
G- De personalidade forte, intrépida, às vezes parecia intolerante, mas
também soube ser sensível e cheio de ternura.
 
H- A perseguição de Nero durou de 64 a 68, e levou ao martírio Paulo e
Pedro.
a. Aproximadamente entre 66 e 68.
b. Que Pedro e Paulo tenham morrido na mesma ocasião é
improvável, mas o martírio dos dois se deu durante a mesma
perseguição, talvez, no mesmo ano.
c. Paulo, segundo a tradição, foi decapitado.
 
2.    A OBRIGAÇÃO DE GANHAR ALMAS (I Co 9.16) - A obrigação é
consequência da chamada (At 26.16; 9.15)
 
B- A obrigação é resultante do propósito divino para com a igreja
 
C- A obrigação é derivada da necessidade espiritual do mundo perdido
 
D- A obrigação fazia Paulo ser frutífero e incansável
 
3.   O PERIGO DE NÃO GANHAR ALMAS (I Co 9.16)
 
A- É perigo porque representa falta de obediência (Mc 16.15)
 
B- É perigo porque representa falta de sabedoria (Pv 11.30) 
 
C- É perigo porque demonstra falta de responsabilidade
 
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TEMA
4.   O PRÊMIO DE GANHAR ALMAS (I Co 9.17,18)
 
A- A certeza do prêmio. Paulo nunca duvidava sobre as coisas espirituais.
Ele alcançara as profundas revelações do Espírito. Paulo tinha uma
convicção definida: “terei prêmio”.
 
B- A natureza do prêmio. O maior prêmio de Deus para o homem é o
próprio Deus (Gn 15.1): “Ele é a ‘grande recompensa” que todos podemos
esperar. A recompensa será sempre de ordem espiritual (I Co 15.47,48; II
Tm 4.8).
 
C- A posse do prêmio (II Tm 4.7,8)
 
5.   A ABNEGAÇÃO DE GANHAR ALMAS (I Co 9.19-22)
 
A- Para que possamos em verdade ganhar as almas,teremos de descer ao
plano em que as almas estão, sem nos contaminarmos com a lama que as
envolve.
 
B- Temos que aprender esta lição olhando para os lírios do campo, que
não mancham sua veste, embora convivam no lodo.
 
C- Paulo nos ensina que quando desejamos ganhar as almas devemos
desfazer-nos de preconceitos.
 
D- Todos os homens estão perdidos e todos merecem a nossa compaixão
.
E- O Samaritano socorreu o pobre homem caído e saqueado porque este
“descia de Jerusalém para Jericó (Lc 10.25-27).
 
F- A Igreja não pode esconder-se, indiferente aos clamores das gentes
que padecem sem Deus.
 
G- Paulo se fazia servo, para ganhar os servos; sem lei, para ganhar os
sem lei e fraco, para ganhar os fracos.
 
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TEMA
6.  A RAZÃO DE GANHAR ALMAS (I Co 9.23)
 
A- “Por causa do Evangelho”. O Evangelho era a razão primeira de Paulo.
O Evangelho em si.
 
B- O Evangelho é o poder de Deus (Rm 1.16). Quem alcança
o poder do Evangelho não pode aquietar-se. Procura, de imediato, sair
em campo para ver o Evangelho operar milagres em outras vidas.
C- Agrada profundamente a Paulo “dar testemunho do Evangelho da
graça de Deus”, essa graça havia se manifestado desde os céus, para
salvar os homens (Tt 2.11). O Evangelho é cristocêntrico. Por isso, é
suficiente.
 
Conclusão: “sede meus imitadores” (I Co 11.1)
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TEMA
Texto Base: Jo 4.1-42
 
Introdução: Encontramos na Bíblia diversos encontros de Jesus com
pecadores. Se tivéssemos que definir as estratégias de pregação do
Evangelho utilizadas por Jesus, veríamos com nítida clareza que Ele
sempre se utilizou de encontros pessoais e transformadores. Um desses
encontros aconteceu junto ao poço de Sicar, uma pequena aldeia de
Samaria, onde Ele falou a uma mulher samaritana.
Deste encontro de Jesus com a mulher samaritana, extrairemos preciosas
lições para um evangelismo eficaz. O processo pelo qual a mulher
samaritana foi ganha merece o cuidadoso estudo por parte dos
interessados em ganhar pessoas para Cristo. Houve quatro estágios
principais.
 
1.  DESPERTAMENTO DE UM DESEJO POR ALGO MELHOR (vs. 7-15)
 
A- “Dá-me de beber” (vs. 8): Jesus chamou a atenção da mulher e teve que
fazer algo contrário ao comportamento esperado pela sociedade de sua
época.
 
B- “Disse-lhe a mulher samaritana” (vs. 9): Ao saírmos da mornidão dos
costumes frios, movidos pelo Espírito Santo, haverá uma abertura ao
diálogo, uma oportunidade de plantar a semente do Evangelho.
 
C- “O dom de Deus [...] te daria água viva” (vs. 10): Dom, do grego “dōrea”:
um presente. De onde temos a ideia de “graça”. O presente de Deus para
salvar a humanidade tem um presente para nós. Quem aceitar este
presente “nunca terá sede” (vs. 14).
 
D- Assim como o poço de Jacó continua a oferecer água ao sedento até
hoje, mesmo depois de 3.500 anos, aquele que receber “da água que Eu
lhe der [disse Cristo], se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida
eterna” (vs. 14). Quem recusaria um presente assim? A mulher disse:
“Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede” (vs. 15).
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TEMA
2.  DESPERTAMENTO DE UMA CONVICÇÃO DA PRÓPRIA NECESSIDADE (vs.
16-20)
 
A- “Vai, chama o teu marido” (vs. 16): Sem condenar, nem muito menos
acusar, as palavras de Jesus levaram a mulher a refletir sobre sua atual
situação.
 
B- “Vejo que és profeta” (vs. 19): O cristão que obedecer ao mandamento
de Cristo de amar o próximo como a ele mesmo (Mateus 22.39)
facilmente será reconhecido como um servo de Deus.
 
C- “Vós dizeis que é em Jerusalém” (vs. 20): O nosso interesse pelo bem-
estar e pela salvação das pessoas desperta nelas o interesse por aquilo
que cremos.
 
3.    CHAMADO A UMA DECISÃO PARA RECONHECER JESUS COMO
SALVADOR (vs. 21-26)
 
A- “A salvação vem dos judeus” (vs. 22). Cristo, manifesto aos patriarcas,
simbolizado no serviço sacrifical, retratado na lei, e revelado pelos
profetas, é o tesouro do Antigo Testamento.
 
B- “A hora vem, e agora é” (vs. 23): Há um risco não estimado pelo
pecador quando se adia a decisão mais importante de sua vida: aceitar
Jesus como salvador. Verdadeiros adoradores são aqueles que morreram
para o velho eu e nasceram em Cristo (II Co 6.2)
 
C- “Eu sei que o Messias [...] vem” (vs. 25): Nenhuma pessoa pode tomar
uma sólida decisão ao lado de Cristo sem antes conhecer o que sobre Ele
está escrito na Palavra de Deus (Jo 5.39)
 
D- “Jesus disse-lhe: Sou eu, eu que falo contigo” (vs. 26): Este é o
momento certo da decisão para uma vida toda. O momento que Jesus fala
ao nosso coração mediante a ação poderosa do Espírito Santo depois de
conhecê-Lo nas Escrituras. Qual será a sua decisão?
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TEMA
Jesus conquistou a atenção da mulher pedindo um simples copo
d’água. O que temos usado para despertar a atenção das pessoas?
Temos usado com sabedoria nosso dinheiro, internet, tempo e
conhecimento?
Havendo conquistado sua atenção, Jesus despertou nela o interesse
por algo melhor do que ela tinha. Leia Atos 3.6. Pedro ofereceu tudo o
que ele tinha. Quanto você tem de Cristo em você para oferecer a
quem tem menos ou não tem nada?
Da atenção e do interesse, Jesus a levou ao desejo pela “água viva”,
declarando que aquele que dela beber nunca mais terá sede (vs. 14).
Sua resposta foi: “Senhor, dá-me dessa água” (vs. 15). Nossos cultos,
nossos lares e nosso caráter desperta em alguém a vontade de saber
onde encontramos esta água viva que torna tudo isso um manancial a
jorrar para vida eterna?
4.ESTÍMULO A UMA AÇÃO EM HARMONIA COM A DECISÃO ANTERIOR (vs.
28-30, 39-42)
 
A- “Deixou [...] a mulher o seu cântaro” (vs. 28): Não deve existir
distância entre aquilo que cremos e aquilo que fazemos.
a. Se forem verdadeiramente produzidas pelo Espírito Santo, nossas
decisões ao lado de Cristo produzirão em nós interesse na salvação
das pessoas.
b. A mulher até esqueceu de dar a água que Jesus havia pedido
inicialmente (vs. 7)
B- “Vinde e vede um Homem” (vs. 29): Nós produzimos membros, a igreja
produz membros, a religião produz membros, mas Jesus constrói
discípulos e só discípulo gera discípulo: “Saíram [...] da cidade e foram
ter com Ele” (vs. 30)
 
Conclusão: concluo com as seguintes ponderações:
 
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TEMA
Texto Base: Rm 10.13-17
 
Introdução: A igreja vive e cresce para ganhar almas e ao mesmo tempo
ganha almas para viver e crescer. Suas demais atividades são secundarias.
Evangelizar é a suprema tarefa da igreja, que foi por ela recebida
diretamente do Senhor Jesus: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as
nações” (Mt 28.19). O mesmo Jesus que ordenou, também capacitou seus
discípulos para fazerem a tarefa. Essa capacitação, como já temos
aprendido, foi o revestimento de poder do Espírito Santo.
Meditaremos sobre as razões pelas quais ganhar almas é a suprema tarefa
da igreja.
 
1. ESSA TAREFA É SUPREMA PORQUE É A EXPRESSÃO DA VONTADE DE
DEUS (I Tm 2.4)
 
A- A salvação do pecador foi planejada por Deus antes dos tempos
eternos.
 
 
B- A morte redentora de Jesus no Calvário, foi apenas a manifestação
histórica desse plano e vontade divinos (II Tm 1.9,10).
 
C- Deus quer que todos os homens se salvem. Mas como crerão, se não há
quem pregue? (Rm 10.13). Deus quer salvar! Eis a sublime revelação!
 
2. ESSA TAREFA É SUPREMA PORQUE FOI EXECUTADA POR JESUS (Hb 2.3)
 
A- O autor aos Hebreus nos afirma que foi” anunciada inicialmente pelo
Senhor”. Jesus ocupou-se inteiramente dessa tarefa: ganhar almas (Lc
19.10).
 
B- DEle, diz a profecia: “Deleito-me em fazer a tua vontade, á Deus meu”
(SI 40.8). No Jardim, sua oração girou em torno desse assunto, essa
vontade (Lc 22.42).
 
C- Sim, a tarefa suprema de Jesus foi a: de salvar pecadores. Por fim,
morreu entre dois pecadores.
 
D- Seus braços, quando pregado na cruz, representam um convite
universal, para os dois povos - judeus e gentios - encontrarem nEle a
salvação de suas almas(Ef 2.14).
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TEMA
4. ESSA TAREFA É SUPREMA PORQUE É DIRIGIDA PELO ESPÍRITO SANTO
(At 8.29; 13.4)
 
A- A Igreja dos dias primitivos avançou rapidamente na colheita de
almas, porque dependeu primeiramente da direção e operação do Espírito
Santo.
 
B- Houve limitações de toda espécie visando preterir ou obstar a marcha
triunfal da colheita de almas. Os meios e recursos materiais eram parcos,
mas a Igreja avançou sob a égide do Espírito Santo.
 
C- Hoje, em muitos lugares, apesar de lindos templos, grandes corais,
elevada receita, refinados pregadores, seletos oradores e música em
profusão, não há real colheita de almas.
 
D- Fama não é poder. Pregação nem sempre é mensagem. Barulho não é
unção. Movimento nem sempre é despertamento.
 
E- A Bíblia não diz: sereis minhas testemunhas e recebereis poder; mas, o
inverso: recebereis poder e sereis minhas testemunhas.
 
F- O vocábulo testemunha, no original implica não só proclamar, mas
também sofrer.
 
G- A excelência da mensagem da salvação está no poder que o Espírito
confere para alcançar o pecador e salvar sua alma (At 1.8), mesmo
arrostando dificuldades.
 
 
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5. ESSA TAREFA É SUPREMA PORQUE ABRANGE TODA A CRIATURA EM TODO O
MUNDO (Mt 28.19)
 
A- Se a mensagem do Evangelho visasse somente pessoas boas, nações pacatas e
uma determinada faixa de idade, então a mesma seria uma farsa, porque na Palavra
está escrito: “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se
desviava pelo seu caminho.” (Is 53.6).
 
B- Mas, glória a Deus! O convite para a salvação destina-se a todo tipo de criatura,
em todos os lugares: qualquer credo, cor, raça, religião, cultura e posição.
 
C- Pois, o seguir a Cristo não consiste primariamente em práticas externas, mas
numa relação vital de união com Ele mesmo.
 
D- O Evangelho é o ponto de contato e a continuação dessa celeste união.
 
6. ESSA TAREFA É SUPREMA PORQUE ESTÁ GARANTIDA POR DEUS (Sl 126.5,6)
 
A- Sim, a mensagem cruz tem a patente divina. Tem marca registrada no céu. É
autêntica.
 
B- Realmente, onde quer que a tarefa de ganhar almas for executada nos moldes
divinos, os resultados surgirão logo envidas transformadas ou influenciadas pelas
bênçãos do Evangelho. Seja isto nas metrópoles ou nas regiões mais incultas da
terra.
 
C- Deus é o fiador de Sua mensagem. O próprio Senhor Jesus afirmou: “Estarei
convosco”. Ele ordenou a tarefa, mas também nos assegura de Sua gloriosa
presença na execução dessa tarefa.
 
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Texto Base: At 5.11-14,42; 6.7 
 
Introdução: O crescimento da igreja é uma consequência direta da
evangelização. Se esta não for relegada a segundo plano, a tendência a
princípio é a obra estagnar-se para depois decrescer. Grandes trabalhos do
passado são hoje pequenas igrejas porque faltou a visão correta do
crescimento.
É imprescindível que entendamos o que significa mobilizar para o
crescimento, para que possamos praticar um evangelismo de resultados.
 
1. A NATUREZA DO CRESCIMENTO
 
A- O crescimento se dá verticalmente: a igreja precisa crescer na sua
comunhão com Deus.
 
B- O crescimento se dá horizontalmente: a igreja precisa crescer em
unidade.
 
C- O crescimento é de natureza quantitativa: o aspecto mais visível do
crescimento da igreja, a constituição numérica dos que abraçam a fé.
a. Se ao final de cada ano o número de membros da igreja local não
revela novos membros, algo está errado.
b. A lei bíblica da semeadura implica em colheita (Ec 11.1; Sl 126.6;
II Co 9.10; Gl 6.7).
 
D- O crescimento é de natureza qualitativa: a igreja precisa crescer em
maturidade.
 
 
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2. O CRESCIMENTO DEVE SER PROPORCIONAL
 
A- Proporcionalidade ao trabalho realizado: o resultado da semeadura
será proporcional ao que foi plantado (Os 8.7; II Co 9.6).
B- Proporcionalidade ao tamanho da terra:
a. Se o lavrador possui uma grande área de terra cultivável, onde
pretende desenvolver determinada plantação, terá d elevar em
conta o tamanho da área.
b. A parábola do semeador traz esse princípio (Mt 13.1-9). Ali se
destacam quatro tipos de solos. O número quatro representa a
totalidade na Bíblia.
c. A parábola do semeador indica que se deve semear independente
do solo ser fértil ou não.
 
C- Proporcionalidade ao tamanho da fé:
a. A Bíblia fala de POUCA FÉ (Mt 6.30);
b. A Bíblia fala de TANTA FÉ (Mt 8.10);
c. A Bíblia fala de FÉ COMO GRÃO DE MOSTARDA (Mt 17.20);
d. A Bíblia fala de um homem CHEIO DE FÉ (At 6.5);
e. A Bíblia falta da MEDIDA DA FÉ (Rm 12.6).
 
3. A PROPORÇÃO DO CRESCIMENTO NA IGREJA EM JERUSALÉM
 
A- O ritmo de crescimento da igreja em Jerusalém pode ser acompanhado
em Atos dos Apóstolos:
a. Eram apenas 20 pessoas (1.13,14);
b. 120 pessoas (1.15);
c. Três mil almas (2.41);
d. Todos os dias acrescentava o Senhor àqueles que se havia de
salvar (2.47);
e. Cinco mil o número de membros (4.44);
f. A multidão dos que criam cresciam cada vez mais (5.14);
g. Encheram Jerusalém (5.28);
h. Crescia o número de discípulos (6.1);
i. Multiplicava o número de discípulos (6.7).
B- Levando em consideração que Jerusalém tinha naqueles dias 200 mil
habitantes, como explica-se esse avanço?
a. O crescimento se deu pela multiplicação (At 6.7);
b. O crescimento se deu pela implantação de novas igrejas (At 9.31);
c. O crescimento se deu pela evangelização através dos lares (At
5.42).
 
 
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4. A MOBILIZAÇÃO DA IGREJA PARA CRESCIMENTO
 
A- A igreja deve realizar a obra do crescimento de modo dinâmico e
efetivo através do auxílio do Espírito Santo.
 
B- Mobilizando para o crescimento através de alvos predefinidos: onde
queremos chegar? Como vamos chegar?
 
C- Mobilizando para o crescimento através do discipulado e integração
dos novos convertidos:
a. Esse é o trabalho mais desprezado na vida cotidiana da igreja.
b. A igreja precisa amar vidas!
 
D- Mobilizando para o crescimento através da integração da igreja ao
trabalho:
a. Significa envolver todos os crentes nos mesmos objetivos de
crescimento;
b. A evangelização não é um departamento a parte dos demais, mas
a tarefa de todos os departamentos da igreja.
 
E- Mobilizando a igreja para a construção de relacionamentos saudáveis.
a. Uma pessoa decide-se por uma igreja, via de regra, pela acolhida
que lhe é dada. Ninguém consegue ficar numa igreja, onde não faz
amizades.
b. O cristianismo é sobretudo relacionamento. A amizade é uma
ponte para o evangelismo. MCI diz que 75% das pessoas que estão
na igreja foram trazidas por amigos.
c. O relacionamento de comunhão e ajuda mútua na igreja de
Jerusalém, deu a ela um estupendo crescimento.
 
F- Identificando os problemas que afetam os relacionamentos e impedem
o crescimento da igreja.
a. A necessidade de romper a solidão e o isolamento da vida
moderna. O homem é apenas um número, sem nome, sem cara. A
igreja é a comunidade da solidariedade. Exemplo: A cura do homem
da mão mirrada (Levanta-te; vem para o meio; estende a sua mão).
b. A necessidade do tratamento pessoal. As pessoas devem ser
chamadas pelo nome. É assim que Jesus faz conosco (Jo 10.14,27).
c. A necessidade de ser sensível às pessoas. Precisamos começar
onde as pessoas estão (Nicodemos, Samaritana, Paralítico de
Betesda, Zaqueu, jovem rico).
d. A necessidade de nos envolvermos com as pessoas. Neemias fez
perguntas. Neemias envolveu-se. Neemias mudou sua agenda.
e. A necessidade de sermos afetuosos nos relacionamentos. Paulo
chora e beija os presbíteros de Éfeso.
f. A necessidade de acolhermos uns aos outros com Deus em Cristo
nos acolheu. Jesus tocou o leproso e disse: Fica limpo. Jesus
abraçou as crianças, comeu com os pecadores, entrou na casa de
Zaqueu. Para Jesus as pessoas são mais importantes do que os
rituais.
g. A necessidade de entendermos que somos conhecidos como
discípulos deCristo pelo amor (Jo 13.35)]
 
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Texto Base: At 4.31-33; 6.7 
 
Introdução: Ao nos envolvermos com a suprema tarefa da igreja, que como
já estudamos, é ganhar almas, resultados são inevitáveis. O crescimento,
como resultado de nosso trabalho, trará bençãos abundantes em todas as
áreas de sua atuação, fortalecerá os crentes e abrirá portas para sua
presença cada vez mais atuante na comunidade.
Enumerar todas as bençãos do crescimento é uma tarefa quase impossível
porque os frutos aparecem de todos os lados. Mas destacaremos algumas
para que fiquem vivas em nossa mente, a fim de não desanimarmos na
tarefa da evangelização.
 
1. O CRESCIMENTO DA IGREJA A LEVA A PERMANECER EM CONSTANTE
AVIVAMENTO
 
A- Avivamento é fruto de uma igreja que ama a santidade. Uma igreja que
ama a santidade confessa seus pecados (Js 3.5).
 
B- Só o que está morto não pode experimentar uma revolução pessoal.
Avivamento significa “trazer de volta à vida”. Deus quer colocar vida em
todas as células desta igreja ferida (Ez 37.5).
 
C- Precisamos constantemente de um avivamento:
a. Um avivamento que acorde espiritualmente o crente adormecido,
chamando-o a responsabilidade (Gl 5.24,25).
b. Um avivamento que desperte o cristão indolente, retirando-o da
inércia e motivando-o a retornar às suas atividades (Rm 13.11).
c. Um avivamento que revitalize as forças do cristão desalentado (Is
40.19).
d. Um avivamento que estimule o cristão desmotivado para que
prossiga sua caminhada espiritual (Pv 4.18; I Tm 4.15).
e. Um avivamento que amplie a visão espiritual do cristão
determinando aonde ele quer chegar (Pv 29.18).
 
2. O CRESCIMENTO DA IGREJA PASSA A SER ALGO NATURAL
 
A- O mover do Espírito Santo leva ao crescimento. Naturalidade aqui não
significa estratégias humanas, mas sim, o movimento natural do Espírito
Santo na e através da igreja.
 
B- O mover do Espírito Santo torna o crente produtivo. C- O mover do
Espírito Santo gera paixão pelas almas.
 
 
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3. OS RECURSOS FINANCEIROS SÃO MAIS ABUNDANTES NA IGREJA
 
A- Os crentes se despertam para a contribuição.
a. Uma ovelha que receba tratamento para sarar as suas feridas, que tenha
uma alimentação adequada, produzirá mais lã e de melhor qualidade.
b. Um crente avivado tem a visão correta da obra e um coração generoso.
c. Observe o sentimento da igreja em Filipos ao contribuírem com o
ministério de Paulo (Fp 4.10-20).
 
B- Os novos crentes são companheiros na contribuição: todo investimento implica
em retorno.
a. Quanto mais ovelhas no rebanho, mais lã.
b. O investimento na evangelização gera novos recursos, para novos desafios.
 
C- Os crentes que contribuem são prósperos e abençoados (II Co 9.6-10).
 
4. O CRESCIMENTO DA IGREJA GERA MAIOR COMUNHÃO ENTRE OS CRENTES
 
A- A igreja que cresce não tem lugar para conflitos. Os conflitos se fertilizam na
ociosidade.
a. Diz-se por aí que “mente desocupada é oficina de satanás”.
b. Sem o envolvimento na evangelização, passa a sobrar tempo para a
murmuração, as críticas descabidas, as intrigas e a falsa santificação, que
expõe o pecado alheio, mas esconde o próprio erro sob a capa da hipocrisia
(Fp 2.14).
c. Não há tempo para descer como alertou Neemias, estamos fazendo uma
grande obra (Ne 6.3).
d. A graça da comunhão cobre nossas imperfeições e lubrifica nossa vida (Sl
133) 
 
B- A igreja que cresce motiva à comunhão: “tinham tudo em comum” (At 2.44)
a. Quando o mundo observar que a Igreja vive numa perfeita koinonia, 
 ertamente teremos receptividade da nossa mensagem, respeito pelos nossos
princípios e experimentaremos um vertiginoso crescimento.
b. A essência do cristianismo está em amar o próximo, em oferecer a outra
face, a dar a capa, a andar a segunda milha, amar os inimigos, bendizer os
que nos maldizem, fazer o bem a quem nos odeia e orar pelos que nos
maltratam (Mt 5.39-41,44).
 
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5. CRESCIMENTO DA IGREJA ROMPE O TRADICIONALISMO E DÁ LUGAR A
RENOVAÇÃO
 
A- A igreja deixa a rotina. A rotina cria hábitos que perpetuam a
indiferença.
a. A rotina é fonte de desestimulo porque impede a renovação dos
métodos.
b. A rotina é fonte de comodismo: nos acostumamos com a mesmice.
 
B- A igreja vive na liberdade do Espírito Santo (II Co 3.17)
a. Não mais uma liturgia formal, mas sob a direção do Espírito
Santo.
b. Não mais cultos frios e apáticos, mas fervorosos.
 
C- A igreja rompe com o engessamento de suas ações.
a. Atividades que são feitas que não produzem mais resultados e
insistimos nelas.
b. Queremos manter a forma quando já não há mais conteúdo.
 
Conclusão: O crescimento da igreja revitaliza toda a igreja, levando-a a
um nível de amadurecimento na fé extraordinário e dinâmico. O
crescimento da igreja traz bençãos abundantes, fortalece os crentes e
abre portas cada vez maiores na comunidade.
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TEMA
Texto Base: Mt 5.13-16; Rm 12.1,2 
 
Introdução: Jesus fez uso de dois símbolos conhecidos – sal e luz – para
descrever a dupla função do crente neste mundo tenebroso.
Vemos nas duas figuras apresentadas pelo Senhor é de que ser “luz” e ser
“sal” é afirmar que há uma contradição, uma oposição entre o modo de
viver da Igreja e o modo de viver do mundo. A realidade é que o Reino de
Deus e o mundo são distintos, é como luz e trevas, porém estão
relacionadas uma com a outra: de um lado, a decomposição; do outro, a
preservação; de um lado, a escuridão; do outro, a iluminação. O efeito
preservador faz cessar a decomposição e a iluminação faz enxergar na
escuridão.
O mundo jaz no Maligno, por isso, resta a igreja a tarefa de testemunhar,
em tal contexto, do evangelho de Cristo. Para que a missão integral da
igreja seja eficaz é preciso ter como base a vivência na Palavra de Deus.
Não se trata de uma experiência apenas intelectual, envolve também a
prática. Precisamos viver o que pregamos, ou pregar o que vivemos. Não
há uma dualidade entre o que o crente diz e faz, do tipo “faça o que eu
digo, mas não faça o que eu faço”.
 
1. O CRISTÃO COMO SAL DA TERRA
 
A- O termo sal vem do grego hals, halos, que tanto significam sal como
mar. O valor primário do sal não estava em seu uso como condimento, mas
na sua capacidade de preservar.
 
B- A função de preservar.
a. Preservar é uma das funções primordiais do sal. Ele age como um
antisséptico natural, evitando a decomposição dos alimentos.
b. Devemos ter uma atuação preservadora no mundo, onde os
padrões morais são cada vez mais baixos.
c. Como sal da terra, a igreja tem a missão de preservá-la da
corrupção, isso acontece por meio do contato, não fomos chamados
para vivermos longe da sociedade, mas para estar inserido nela, sem,
no entanto, se deixar contaminar pelos seus valores invertidos (Jo
17.15-17).
d. A igreja deve ser sal, quando isso não acontece, ela se torna
insípida, sem sabor, perde sua relevância.
C- A função de temperar.
a. O sal realça o sabor dos alimentos, porem ele deve ser usado com
equilíbrio, pois se, por um lado, uma comida sem sal é insipida, por
outro, um alimento, salgado é insuportável e prejudicial a saúde.
b. Como podemos transmitir sabor ao mundo com a nossa conduta?
Evidenciando em nossa vida prática o caráter de Cristo.
 
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TEMA
D- Algumas características do sal:
a. O sal produz sede. O cristão como o sal precisa produzir sede
espiritual nos outros, como fez Jesus no 8º dia da festa dos
tabernáculos (Jo 7.37b).
b. O sal é invisível quando em ação. O sal, antes de ser aplicado, é
visível. Mas, ao começar a agir, temperando, preservando, torna-se
invisível.
c. O sal ajuda a flutuar. Quanto mais salgada for a água, maior
flutuação proporcionará aos corpos. Por exemplo: O Mar Morto
d. O sal impede a predominância do frio. Com efeito, nos países
temperados e frios, o sal é utilizado para impedir que o gelo ea
neve se produzam nas estradas e ruas no rigor do inverno.
 
E- Preservando e temperando o mundo.
a. Uma sociedade deteriorada pelo pecado necessita de crentes
autênticos, santos, honrados e que testemunhem ousadamente de
Jesus (Lc 14.34,35; Cl 4.5,6).
b. A Ética do Reino exige de nós um alto nível de comprometimento
em relação ao mundo.
c. Essa função de sal é outorgada ao crente individualmente, não à
Igreja enquanto coletividade. Não é para a Igreja ser, é para os
membros da Igreja, na sua individualidade, serem.
 
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TEMA
2. O CRISTÃO COMO LUZ DO MUNDO
 
A- Diferente do sal, que não é visto em ação, a luz só tem valor quando é
percebida. A ausência da luz permite que a escuridão prevaleça.
 
B- A luz simboliza clareza, transparência, conhecimento, direção e
revelação divina. Assim como a lua reflete a luz do sol, o crente deve os
raios do “Sol da Justiça” num mundo escurecido pelas injustiças e pecado
(Ml 4.2; Jo 9.5; Lc 2.32).
 
C- Algumas características da luz:
a. A luz não tem preconceitos. Ela tanto brilha sobre um criminoso,
como sobre uma criança inocente, sobre uma poça de lama, como
sobre uma imaculada flor.
b. A luz tem que ser alimentada (Mt 5.15-16). A luz que iluminava
as casas nos tempos de Jesus era de lamparina, alimentada através
de um pavio mergulhado em azeite.
c. A luz não se mistura. Mesmo que ela ilumine um monte de lixo,
ou cenas repugnantes, ela prossegue incontaminada na sua missão
de iluminar.
d. A luz é sanadora. Brilhando intensamente e sem impedimento, a
luz enxuga os brejos, drena a umidade, apressa a cicatrização de
ferimentos e é germicida. O ambiente escuro propicia a proliferação
de males que afetam a saúde de várias maneiras (Sl 91.6)
e. A luz é misteriosa e sutil. Ninguém pega a luz assim como se
pega o sal.
f. A luz avisa. Ela avisa nos painéis de comando, nas boias náuticas,
nos medidores, nos faróis de veículos terrestres e aéreos, nas torres
e nos montes, nos sinais de trânsito etc. A negligência ante um
sinal desses pode ser fatal.
g. A luz resplandece (Mt 5.16)
 
D- O QUE SIGNIFICA SER LUZ DO MUNDO?
a. Ser “luz do mundo” é iluminar o mundo. Isto significa fazer
resplandecer a luz do Evangelho de Cristo (II Co 4.4)
b. Ser “luz do mundo” é ter comunhão com Deus (I Jo 1.5-7)
c. Ser “luz do mundo” é amarmos o próximo como a nós mesmos
d. Ser “luz do mundo” é também trazer não só iluminação, mas
também calor para o mundo
e. Ser “luz do mundo” é produzir energia.
f. Ser “luz do mundo” é manter-se anônimo. Quando brilhamos, não
fazemos aparecer a nossa imagem, pois somos apenas espelhos (II
Co 3.18), luzeiros (Fp 2.15 ARA), que estão a refletir a imagem de
Cristo
E- A manifestação da luz pelas boas obras. Ser discípulo significa
difundir a luz de Cristo. Assim, apresentemos as boas obras à sociedade
onde vivemos (Mt 5.16).
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TEMA
Texto Base: Jo 13.12-17; At 2.42-47
 
Introdução: O serviço cristão é uma das formas mais eficazes de
testemunho da igreja. A atuação dos crentes da igreja em Jerusalém para o
serviço resultou na conversão de muitas pessoas (At. 2.47).
É com amor altruísta e desinteressado que devemos servir ao Senhor Jesus
e ao próximo. No Reino de Deus, o serviço só tem valor quando o amor
divino está presente no coração daqueles que professam servir a Jesus (I
Co 13.3). Por conseguinte, servir ao próximo, como Jesus ensinou, equivale
a servir a Deus.
Libertos da servidão do pecado, trabalhemos com alegria e ação de graças
para o nosso Senhor e Rei (Mt 20.28). Auxiliemos ao nosso próximo como
gostaríamos de ser auxiliados (Mc 12.31; Lc 10.25-37; I Jo 3.16). Esta é a
mais perfeita lei do amor.
 
1. SERVIÇO CRISTÃO: DEFINIÇÕES
 
A- No Antigo Testamento, o termo hebraico para serviço é abad, usando
tanto no contexto religioso quando de trabalho. Um exemplo de serviço é
a condição de servidão de Esaú em relação a Jacó (Gn 25.23).
 
B- Quando o termo serviço, em hebraico, está relacionado ao contexto
religioso, tem o sentido de adoração.
 
C- O verbo hebraico sarat também denota “ministrar, servir, oficializar”,
comumente usados para se referir aos trabalhos realizados no palácio real
(II Sm. 13.17; I Rs. 10.5) ou nos serviços públicos (I Cr 27.1; 28.1; Et 1.10)
 
D- Sarat aponta para a condição de “ministro” ou “servo”, como Josué que
servia a Moisés (Ex 24.13; 33.11; Nm 11.28) e aos anjos que servem a Deus
(Sl 104.4).
 
E- O conceito bíblico de serviço, No Novo Testamento, vem do grego
diakonia, do verbo diakoneo, e diz respeito, inicialmente, ao ato de servir
às mesas (At 6.1-6), serviço ministrado pelos diáconos (I Tm 3.10,13).
 
F- O verbo douleuo, em grego, também se refere ao serviço do cristão,
com uma singularidade, esse termo também é usado para “ser escravo”, ou
de “alguém que se conduz em total serviço ao próximo”.
 
G- Jesus destaca, em Mt 6.24, que ninguém pode servir a dois senhores.
 
H- Em sentido amplo, o serviço cristão não está restrito àqueles que
exercem o ministério de diáconos, pois desde os primórdios, os crentes
serviam uns aos outros, conforme a necessidade de cada um (At 4.32-37; II
Co 9.13) para a edificação do Corpo de Cristo (Ef 4.12).
 
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A B E L E Z A D O S E R V I Ç O C R I S T Ã O
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TEMA
2. AS CARACTERÍSTICAS DO SERVO DE CRISTO
 
A- Amor. O amor, a disposição em servir a Deus e ao próximo, a
abnegação e a diligência são marcas registradas do servo que realmente
ama a Cristo.
a. Ele está sempre disposto a apoiar e ajudar ao próximo, sem
esperar nada em troca. Como Isaías — “Eis-me aqui” (Is 6.8) — é sua
filosofia de vida.
b. O servo fiel não tem preferência por tarefa, pois seu desejo é
ajudar ao necessitado.
c. Para o servo de Cristo não há tarefas boas ou ruins, pois o amor a
Deus e ao próximo faz com que todos os obstáculos sejam
transpostos (I Jo 4.18).
B- Compromisso. Servir a Deus é um grande privilégio.
 
a. Como servos do Altíssimo temos um compromisso com Ele e com
o próximo (Mc 12.30,31).
b. Temos uma missão a cumprir. Devemos executá-la com
excelência (Lc 9.62), pois o verdadeiro servo procura sempre dar o
seu melhor (Ef 6.5-9).
C- Humildade.
a. Aquele que serve ao Senhor não deve jamais vangloriar-se dos
seus feitos, pois nossa capacidade e recursos vêm de Deus (II Co
3.5).
b. Todo o sucesso na obra de Deus deve ser atribuído tão-somente
ao Todo- Poderoso (Fp 2.13).
c. Reconhecer esta verdade ajuda-nos a blindar a alma contra o
orgulho, a vaidade, o egoísmo, a hipocrisia e outras armadilhas do
coração (Pv 4.23; Mt 15.19).
 
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TEMA
3. O SERVIÇO CRISTÃO PARA O CRESCIMENTO DA IGREJA
 
A- O serviço cristão é ordenado pelo Senhor. “E chamando a si a
multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após
mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me” (Mc 8.34).
a. Carregar a cruz diz respeito ao esforço heróico necessário para
seguir a Jesus em todos os momentos, fazendo a vontade dele, em
meio às dificuldades do presente e quando o futuro parecer pouco
promissor.
 
B- Em relação a Deus. Servimos ao Senhor mediante a nossa adoração. A
Igreja também é chamada a ser uma comunidade adoradora. O culto
cristão é um serviço a Deus
 
C- A Igreja primitiva de Jerusalém aprendeu a lição do serviço cristão.
a. Aquela não era uma Igreja perfeita, compreendemos que na
medida em que essa começou a crescer, os problemas também
apareceram (At 6.1).
b. O exemplo daqueles cristãos é digno de imitação, pois esses
“perseveravam na doutrina dos apóstolos”, isto é, tinham disposição
para o aprendizado, viviam “na comunhão”, no “partir do pão” e nas
“orações” (At 2.42).
c. Os primeiros crentes temiam ao Senhor e “os que criam estavam
juntos e tinham tudo em comum”.
d. Essa atitude não se tratava de um comunismo moderno, mas de
uma disposição voluntária para servir ao próximo, pois “vendiam
suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada
um tinha necessidade” (At 2.44).
 
D- Como nosso serviço proclama o Reino de Deus:

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