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Apostila enem Biologia -Resumida

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Composição química dos seres vivos
Aula 1: Carboidratos e lipídios
O que a árvore, a moléculas de DNA e o refrigerante têm em comum em sua composição química?      
Todos possuem carboidratos (açúcares)!
Na árvore e no DNA, a função desses carboidratos é estrutural, isto é, eles servem para construir, respectivamente, a parede de cada célula vegetal e a molécula de DNA. No refrigerante, essa substância exerce função energética.
A ingestão de grandes quantidades de açúcares pode levar a um quadro de obesidade, pois nosso organismo transforma parte desse açúcar em gordura, um tipo de lipídio. Mas lipídio não é sinônimo de vilão; os lipídios – e aí inclui-se o colesterol – são substâncias fundamentais para a composição e a sobrevivência dos seres vivos.
Você viu no Vídeo 1
Os carboidratos têm função energética (são fonte de energia ou reserva de energia) ou estrutural.
Os carboidratos são classificados em monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.
Apenas os monossacarídeos atravessam a membrana plasmática das células.
Os principais monossacarídeos são a glicose, a frutose e a galactose.
Os principais oligossacarídeos são a sacarose, a maltose e a lactose.
Os principais polissacarídeos são o amido, o glicogênio e a celulose.
Você viu no Vídeo 2
Os lipídios são classificados em simples, compostos e esteróides.
Os lipídios simples são as gorduras e os óleos. As gorduras servem, em animais, como reserva energética e como isolante térmico, enquanto os óleos são reservas energéticas de vegetais, principalmente em sementes.
O fosfolipídio é um lipídio composto que forma as membranas plasmáticas de todas as células.
O colesterol é um esteróide importante que serve para a produção de alguns hormônios (testosterona, estrógeno, progesterona), da bile e das membranas plasmáticas das células animais, aumentando-lhes a resistência.
Há dois tipos de lipoproteínas que carregam colesterol: o LDL (colesterol de baixa densidade, considerado o mau colesterol) e o HDL (colesterol de alta densidade, considerado o bom colesterol). O excesso de colesterol no sangue gera as placas de ateroscleroma, que podem obstruir a passagem de sangue nos vasos.
Aula 2: Características gerais das proteínas e as proteínas estruturais
Você já parou para se perguntar qual é a matéria-prima da teia de aranha? Assista a um trecho de uma reportagem sobre a produção de teia de aranha em laboratório, feito alcançado no Brasil!
Você viu no Vídeo 1
A molécula de um aminoácido apresenta um carbono central, um hidrogênio, um grupo amina e outro carboxila, além de um radical variável, que os diferencia.
Os aminoácidos podem ser naturais (produzidos pelo próprio organismo) ou essenciais (necessariamente obtidos dos alimentos).
A ligação peptídica une aminoácidos através do grupo amina de um com o grupo carboxila do outro.
As proteínas podem ser diferentes entre si, em razão de variações na quantidade, na seqüência e no tipo de aminoácidos presentes em sua composição.
Você viu no Vídeo 2
As proteínas recém-sintetizadas pelos ribossomos apresentam estrutura primária (linear), passando a estrutura secundária (alfa hélice ou folha beta) e terminando na estrutura terciária (forma espacial da molécula) que determinará sua função. Algumas proteínas são formadas pela união de estruturas terciárias, sendo consideradas estruturas quaternárias.
Alguns fatores, como o calor, podem alterar a forma da proteína, impedindo seu funcionamento (desnaturação).
Algumas proteínas têm função contrátil (actina e miosina); outras formam as membranas plasmáticas; e outras ainda formam ossos e cartilagens (colágeno).
Aula 3: As enzimas
As enzimas são substâncias presentes em vários produtos utilizados em nosso cotidiano. Um desses produtos é o sabão em pó utilizado na lavagem de roupas. As enzimas atuam na remoção de manchas ou restos de alimentos. As lípases eliminam substâncias gordurosas como óleo ou graxa; as proteases degradam substâncias protéicas presentes no sangue e restos de carne; e as enzimas que degradam pectina eliminam manchas de frutas.
As enzimas, além de eficientes na limpeza, são biodegradáveis, contribuindo para a diminuição dos danos causados pelo sabão ao meio ambiente.
Nesta aula você saberá mais sobre essas incríveis substâncias!
Você viu no Vídeo 1
As enzimas aceleram ou facilitam as reações químicas, diminuindo a energia de ativação necessária para a sua ocorrência.
As enzimas apresentam um sítio ativo ou sítio de ligação que gera alta especificidade por seu substrato.
As enzimas podem ser inibidas por competição.
O modelo “chave-fechadura” é aceito para mostrar o mecanismo de funcionamento das enzimas.
A desnaturação enzimática prejudica o funcionamento das enzimas.
Você viu no Vídeo 2
A temperatura influencia a atividade das enzimas, as quais apresentam sempre uma temperatura ótima de ação que varia de uma para outra. Quanto mais distante de sua temperatura ótima, pior é o desempenho da enzima.
Animais endotérmicos/homeotermos mantêm as enzimas sempre em sua temperatura ótima, mantendo o metabolismo normal mesmo em ambientes frios.
O pH influencia a atividade das enzimas, as quais apresentam sempre um pH ótimo de ação que varia de uma para outra. Quanto mais distante de seu pH ótimo, pior é o desempenho da enzima.
A concentração de substrato resulta em variação da velocidade da reação enzimática. O aumento de substrato leva ao aumento da velocidade da reação química até ao ponto em que a reação atinge a velocidade máxima, que se manterá enquanto houver substrato.
Estrutura e funcionamento dos ácidos nucléicos
Estrutura dos ácidos nucléicos
Há alguns anos, os testes de DNA tornaram-se mais familiares para as pessoas. Provavelmente você já ouviu falar que é possível identificar uma pessoa, ou o filho de um casal, usando esse tipo de teste.
Mas por que isso é possível?
Cada um de nós tem uma combinação única de DNA, já que recebemos metade do DNA de nossa mãe e metade de nosso pai. Dessa forma, o DNA de cada um de nós funciona como uma impressão digital, tanto que chamamos os testes de identificação de pessoas por este método de impressão digital de DNA.
A identificação de pessoas por esse método é altamente eficiente. O teste só forneceria um resultado duvidoso se tentássemos identificar gêmeos idênticos, que são idênticos até mesmo nas informações do DNA!
Nesta aula vamos conhecer a estrutura e as propriedades desta incrível molécula.
Você viu no Vídeo 1
DNA e RNA são macromoléculas formadas por nucleotídeos.
Um nucleotídeo é formado por uma pentose (desoxirribose no DNA e ribose no RNA), um fosfato e uma base nitrogenada.
Há diferenças nos nucleotídeos e na estrutura dos ácidos nucléicos.
No DNA há pareamento das bases das cadeias complementares, sempre A – T e C – G.
São funções dos ácidos nucléicos: transmissão de características hereditárias (depende da replicação do DNA) e controle do metabolismo celular (depende da transcrição).
Você viu no Vídeo 2
O DNA é encontrado, principalmente, no núcleo das células eucarióticas, e também nas mitocôndrias e nos cloroplastos. O RNA é encontrado no núcleo onde é produzido e no citoplasma onde ele age. 
A replicação ou duplicação do DNA é semiconservativa, isto é, cada nova molécula apresenta uma fita nova e uma antiga. Esse processo depende da enzima DNA polimerase e garante que a informação genética de uma célula seja passada com precisão para as células que ela origina.
A transcrição é a síntese das moléculas de RNA a partir de um gene do DNA, sob a ação da enzima RNA polimerase. Esse processo ocorre no núcleo, e os RNAs gerados são encaminhados ao citoplasma onde agirão.
Aula 2: Como são produzidas as proteínas?
Você já se perguntou como é possível uma pessoa digerir amido (presente em pães, biscoitos, massas etc.) com a enzima de sua saliva durante toda a sua vida?
Isso só ocorre porque ela é capaz de produzir exatamente a mesma enzima – amilase salivar – por todo esse tempo.Nas células de suas glândulas salivares há um mecanismo capaz de produzir com precisão moléculas idênticas à enzima, graças à ação conjunta do DNA, dos RNAs e dos ribossomos.
Assista ao vídeo a seguir para saber como isso acontece.  
Você viu no vídeo
Há três tipos de RNA: o mensageiro (RNAm – leva a informação da proteína a ser sintetizada do gene para o ribossomo), o transportador (RNAt – transporta aminoácidos até o ribossomo) e o ribossômico (RNAr – faz parte da estrutura do ribossomo). Todos os RNAs são formados pelo DNA em um processo chamado transcrição.
As proteínas são sintetizadas em um processo denominado tradução, no qual participam os três RNAs. As informações do RNAm são lidas pelo ribossomo, e aos seus códons ligam-se os RNAt, trazendo os aminoácidos que irão compor o peptídeo (proteína). 
Para saber qual é o aminoácido correspondente a cada códon, devemos consultar a tabela de códons que traz o código genético.
Aula 3: A mudança que não muda nada
Imagine que o DNA se duplica cada vez que seu corpo produz uma célula nova. A duplicação quase sempre acontece com perfeição, gerando duas cópias idênticas da molécula de DNA inicial, uma para cada célula nova.
Mas como assim “quase sempre”?
Às vezes entra uma base errada na cadeia de DNA que está se formando – ou seja, ocorre o que chamamos de mutação –, gerando uma informação nova. Outras vezes, por muita sorte, a base pode mudar no DNA, mas o novo códon continua codificando o mesmo aminoácido. Desse modo, embora tenha mudado a base do DNA, o aminoácido codificado e, por conseguinte, a proteína formada, não mudam!
Nesta aula vamos conhecer alguns tipos de mutação e a importância desse fenômeno para a natureza.
Você viu no Vídeo 1
O código genético é universal, ou seja, é igual para praticamente todos os seres vivos do planeta, o que significa que códons iguais em organismos diferentes codificam exatamente o mesmo aminoácido em uma proteína.
O código genético é degenerado, isto é, é comum haver mais de um códon que codifica o mesmo aminoácido.
Uma mutação por substituição de uma única base no DNA pode gerar um novo códon correspondente a um novo aminoácido, não mudar o aminoácido devido à degeneração do código genético ou gerar um códon de parada que reduz o tamanho da proteína formada.
Outra possibilidade é a inserção de apenas uma base no meio do DNA. Esse processo é mais drástico do que a substituição de uma única base, pois rearranja todos os códons daquele ponto em diante, gerando uma proteína completamente diferente da pretendida.
As mutações nem sempre são prejudiciais. Muitas são importantes fontes de aparecimento de novos genes, contribuindo para a evolução dos seres vivos no nosso planeta.
Você viu no Vídeo 2
As células dos diferentes tecidos de um mesmo organismo são diferentes entre si, mesmo tendo o DNA exatamente igual. Isso ocorre porque cada tipo de célula expressa determinados genes, que, combinados, produzem características bem específicas, gerando células ósseas, sanguíneas, nervosas, da pele etc.
Essa expressão gênica pode ser diferente em uma célula em momentos diferentes de sua vida.
Um mesmo gene pode codificar mais de um tipo de proteína em um processo denominado splicing de RNA, podendo gerar mais de uma característica em momentos diferentes da vida da célula.
Sistema circulatório
Aula 1: A eficiente distribuição de substâncias no corpo
Todas as células precisam de gases e nutrientes para sobreviver. Organismos unicelulares e os pluricelulares com poucas camadas de células, como as algas, por exemplo, são capazes de trocar substâncias com o ambiente com certa facilidade, enviando todas as substâncias necessárias à(s) sua(s) célula(s).
Mas e nos demais organismos pluricelulares, como essas substâncias chegam às células mais profundas do corpo?
Isso só é possível graças ao sistema circulatório. Ele transporta todos os nutrientes, gases, excretas, hormônios etc. pelo corpo.
Nesta aula vamos conhecer esse sistema e estudar o funcionamento do coração.
Você viu na aula
O sistema circulatório distribui pelo corpo substâncias como gases, excretas, nutrientes, hormônios etc.
O sangue pode ser classificado em dois tipos, de acordo com sua taxa de oxigênio: o sangue rico nesse gás é chamado de arterial, enquanto o sangue pobre nesse gás é chamado de venoso.
O sistema circulatório (ou circulação) pode ser dividido da seguinte forma:
a) Aberto ou lacunoso – o sangue sai dos vasos sanguíneos e banha diretamente os tecidos. É encontrado nos artrópodes e moluscos.
b) Fechado – o sangue não sai de dentro dos vasos. As substâncias passam para o tecido através das paredes dos vasos sanguíneos. Ocorre nos anelídeos e nos cordados.
A circulação fechada pode ser simples ou dupla.
Na circulação simples, o sangue passa apenas uma vez pelo coração a cada ciclo (peixes), enquanto na dupla o sangue passa duas vezes pelo coração a cada ciclo (demais vertebrados). A circulação dupla é subdividida em circulação pulmonar (entre o coração e os pulmões) e sistêmica (entre o coração e o resto do corpo).
A circulação dupla pode ser incompleta ou completa. Na incompleta há mistura de sangue arterial e venoso (anfíbios e répteis), enquanto na completa não há mistura de sangue (aves e mamíferos).
Há três tipos de vasos sanguíneos, as artérias, as veias e os capilares. As artérias levam sangue do coração para o corpo, apresentam paredes espessas, pulsam e aguentam alta pressão sanguínea. As veias levam sangue do corpo para o coração, têm paredes mais finas, não pulsam e possuem válvulas. Os capilares apresentam a parede formada por uma única camada de células, o endotélio, que permite a troca de substâncias entre o sangue e os tecidos.
O coração com duas cavidades (um átrio e um ventrículo) está presente nos peixes, e por ser uma circulação de tipo simples nela não ocorre mistura de sangues. O coração recebe sangue venoso do corpo e bombeia-o para as brânquias, onde é oxigenado e reenviado ao corpo.
O coração com três cavidades (dois átrios e um ventrículo) está presente nos anfíbios e nos répteis. Em ambos, o sangue venoso proveniente do corpo chega ao átrio direito ao mesmo tempo que o sangue arterial proveniente dos pulmões chega ao átrio esquerdo. Ao passarem para o único ventrículo, os dois sangues se misturam (circulação incompleta) e são enviados aos pulmões pelas artérias pulmonares e ao corpo pela artéria aorta.
No coração dos répteis há um esboço de septo interventricular.
Aula 2: O coração com quatro cavidades, a homeotermia e o sangue
Você já se perguntou por que poucos são os animais que conseguem sobreviver nos pólos?
O frio intenso nessas regiões impede a sobrevivência da maior parte das espécies. As que sobrevivem fora da água são mamíferos ou aves, os únicos capazes de conservar o sangue e o corpo quentes, mantendo seu metabolismo funcionando bem. Animais incapazes de manter o corpo aquecido, como os anfíbios e os répteis, teriam dificuldade em viver nesse tipo de ambiente, já que seu metabolismo seria baixo demais.
Nesta aula entenderemos como a fisiologia da circulação sanguínea das aves e dos mamíferos permite que o corpo se mantenha aquecido. Além disso, aprenderemos sobre a composição e a função dos elementos do sangue.
Você viu nesta aula
As aves e os mamíferos apresentam coração com quatro cavidades (dois átrios e dois ventrículos). A circulação é dupla e completa, ou seja, não há mistura de sangue.
Vantagem da circulação com quatro cavidades: o sangue que segue do coração para o corpo é exclusivamente arterial (rico em O2), o que permite aos tecidos ter alto metabolismo, gerando bastante energia e calor para manter o corpo aquecido. Por isso aves e mamíferos são animais homeotermos, e graças a essa característica eles estão presentes em quase todos os ambientes terrestres, mesmo nos mais frios.
Na contração ventricular (sístole), o sangue venoso do ventrículo direito sai do coração pelas artérias pulmonares e segue para os pulmões, enquanto osangue arterial proveniente do ventrículo esquerdo segue pela artéria aorta para o corpo todo.
Durante a diástole (relaxamento) ventricular, o sangue proveniente do corpo entra no átrio direito vindo das veias cavas, enquanto o sangue arterial proveniente dos pulmões entra no átrio esquerdo pelas veias pulmonares.
Pelas veias pulmonares flui sangue arterial, e pelas artérias pulmonares passa sangue venoso.
O sangue é formado pelo plasma e pelos elementos figurados.
O plasma é a parte líquida do sangue, responsável pelo transporte da maior parte das substâncias.
Mergulhados no plasma estão os elementos figurados: eritrócitos (hemácias), leucócitos e plaquetas.
Os elementos figurados são produzidos no tecido hematopoético.
As hemácias mantêm-se em número mais ou menos estável no organismo, pois são produzidas na mesma velocidade com que são destruídas no fígado e no baço.
As hemácias contêm hemoglobina, um pigmento protéico que transporta oxigênio.
O aumento da altitude leva o organismo a aumentar a produção de hemácias, conseguindo, assim, melhorar a absorção de oxigênio pelo sangue, compensando a menor disponibilidade desse gás no ar rarefeito.
Os leucócitos defendem o organismo contra partículas estranhas, fagocitando-as ou produzindo anticorpos para neutralizá-las.
As plaquetas são fragmentos de células que atuam na coagulação sanguínea.
Vírus
Aula 1: Os vírus e os seus ciclos
O vírus da hepatite B é sexualmente transmitido e pode provocar cirrose e câncer. Ele infecta células responsáveis pela síntese de proteínas do fígado, onde ele se multiplica, utilizando as enzimas de replicação de DNA da própria célula humana.
Quer saber mais sobre a reprodução dos vírus? Assista à aula a seguir.
Você viu na Aula 1
Vírus são formados por cápsula protéica (capsídeo), e no seu interior encontramos DNA ou RNA.
Os vírus:
são acelulares;
não produzem ATP;
necessitam dos nutrientes, dos ribossomos e  das enzimas das células para sua reprodução.
A cápsula protéica do bacteriófago não entra na bactéria. 
O bacteriófago apresenta ciclo lisogênico, no qual a célula hospedeira não é destruída, e o ciclo lítico, no qual a célula é destruída.
Nos dois ciclos, somente o DNA do vírus invade a bactéria, onde participa da produção de RNA mensageiro, que vai ao ribossomo para a produção de proteínas virais.
As proteínas dos vírus formam novas cápsulas virais.
Novas moléculas de DNA viral são produzidas para a formação de novos vírus.
Vírus filhos saem da célula, que é rompida.
No ciclo lisogênico, a molécula de DNA do vírus se incorpora com a cromatina da célula.
Quando a célula se reproduz, também reproduz o material genético do vírus, porém, a célula não é destruída.
Os retrovírus pertencem ao grupo dos vírus envelopados, os quais apresentam um envoltório lipoproteico.
Dentro do HIV estão moléculas de RNA e algumas enzimas (transcriptase reversa, protease e integrase).
Proteínas do HIV se ligam aos receptores de membrana dos leucócitos (linfócito T).
A cápsula invade o linfócito, é aberta e libera seu conteúdo.
A enzima transcriptase reversa catalisa a produção de DNA a partir das mensagens do RNA.
O DNA produzido no hialoplasma do linfócito entra no núcleo da célula e é integrado ao DNA celular com o auxílio da enzima integrase.
O DNA viral participa da produção de RNA mensageiro dentro do núcleo.
O RNA mensageiro produzido sai do núcleo e se liga ao ribossomo para a produção de grandes proteínas virais.
A enzima protease fragmenta a grande proteína em menores pedaços, que são utilizados na produção de novas cápsulas virais.
Novos vírus saem do linfócito levando parte da membrana plasmática.
Aula 2: Doenças provocadas por vírus
Tratamento como prevenção apresenta primeiros resultados na epidemia da AIDS
O Brasil chega este ano [2014] com 29% a mais de pessoas em tratamento com antirretrovirais pelo Sistema Único de Saúde (SUS), na comparação com 2013. De janeiro a outubro do ano passado, 47 506 pessoas entraram em uso de medicação antirretroviral, sendo que neste mesmo período de 2014 foram 61 221 pacientes. No total acumulado, quase 400 mil pessoas já estão em terapia com estes medicamentos, neste ano. Os dados são do Boletim Epidemiológico de HIV e AIDS 2014, divulgados pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, nesta segunda-feira, em Brasília, por ocasião do Dia Mundial de Luta contra a AIDS (1º de dezembro).[...]
 
Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/. Acesso em: mar. 2015.
 
Você sabe como atuam os antirretrovirais? Nesta aula falamos de doenças causadas por vírus e retrovírus. Continue conosco!
Você viu na Aula 2
Dengue e febre amarela são transmitidas pela picada de mosquito Aedes aegypti, que adquiriu o vírus após picar uma pessoa infectada. No Brasil ocorrem quatro tipos de dengue, que podem causar morte por hemorragia. A prevenção é feita por uso de inseticida, eliminação de focos como água parada (onde os mosquitos depositam seus ovos), uso de telas que impeçam a entrada de mosquitos nas residências, uso de repelentes. No caso da febre amarela, a prevenção é feita também por vacinação.
Hidrofobia (raiva) é transmitida pelo contato da saliva de animais infectados, como cães, gatos e morcegos, com feridas na pele humana. A prevenção é feita por meio de vacinação dos animais. A pessoa infectada também pode receber a vacina, pois, nesse caso, a produção de anticorpos ocorre mais rapidamente do que a manifestação da doença.
A gripe do tipo A infecta animais, como as aves, e pessoas. A prevenção é feita por vacina.
A poliomielite provoca a paralisação dos membros inferiores. A transmissão pode ocorrer diretamente entre as pessoas e também por água contaminada pelo vírus. A prevenção é feita por vacinação.
A transmissão da hepatite A pode ocorrer diretamente entre as pessoas, por contato com a saliva, e também por água contaminada pelo vírus. A prevenção é feita por vacinação.
A hepatite C é transmitida por sangue contaminado. Pode gerar câncer no fígado. A prevenção é feita por controle da qualidade do sangue usado em transfusões.
A hepatite B é transmitida por sangue contaminado e no ato sexual. Pode gerar câncer do fígado. A prevenção é feita por vacinação e por controle da qualidade do sangue usado em transfusões.
O vírus HIV é transmitido por contato com sangue contaminado, leite materno, secreções sexuais.
Os vírus HPV podem causar verrugas na região genital, no ânus e na pele. Também podem causar câncer no útero, no pênis, na garganta e no ânus.
A falta de uso e o uso inadequado da camisinha são comportamentos de alto risco.
Os antirretrovirais não curam.
Os vírus HIV destroem glóbulos brancos (linfócitos), e por isso reduzem a capacidade de defesa das pessoas que portam o vírus, as quais desenvolvem infecções oportunistas como herpes, tuberculose e pneumonia.
Impactos ambientas da ação humana
Aula 1: Impactos ambientais: poluição
O excerto a seguir é parte de um artigo publicado no site do Ministério do Meio Ambiente. Leia-o e inteire-se dos danos causados à saúde pela contaminação por mercúrio:
[...]
O mercúrio tem efeitos adversos importantes sobre a saúde humana e o meio ambiente. Exposição a níveis elevados de mercúrio pode afetar o cérebro, o coração, os rins e pulmões e o sistema imune dos seres humanos. A toxicidade do mercúrio varia de acordo com a sua forma química, a concentração, a via de exposição e a vulnerabilidade do indivíduo exposto (Unep, 2002). Os seres humanos podem estar expostos ao mercúrio por diversas fontes, incluindo o consumo de pescado, a exposição ocupacional e o uso de amálgamas dentais.
Dentre as formas de mercúrio, o metilmercúrio é a forma mais preocupante, pois possui a capacidade de atravessar as barreiras placentária e hematoencefálica, representando uma neurotoxina poderosa que pode afetar negativamente o cérebro em desenvolvimento. Pesquisas revelam que a exposição de mulheres grávidas a altos e constantes níveis de metilmercúrio pode ameaçaro sistema nervoso dos bebês, afetando a sua capacidade de aprendizado e cognição na infância (Unep, 2002).
[...]
Disponível em: www.mma.gov.br/seguranca-quimica/mercurio. Acesso em: jun. 2015.
Você sabia que a contaminação de águas e solos por mercúrio é um sério problema ambiental, que afeta diretamente todos os seres vivos em contato com o meio contaminado?
Continue assistindo a esta aula e saiba mais sobre este e outros tipos de poluição ambiental.
Você viu nesta aula
Algumas substâncias, como determinados inseticidas, e metais pesados, como o mercúrio e o chumbo, acumulam-se nos seres vivos ao longo das cadeias alimentares, devido às dificuldades de serem metabolizados e excretados por esses organismos. Dessa maneira, os últimos níveis tróficos são os que apresentam maiores concentrações dessas substâncias. Esse efeito cumulativo é conhecido também como biomagnificação.
A inversão térmica é uma situação que ocorre no inverno, com a chegada de uma frente fria. Esta mantém os gases poluentes próximos ao solo, cobertos por uma camada de ar quente que não permite a circulação do ar.
Os gases de óxidos de nitrogênio (NOx) e de enxofre se combinam com a água da atmosfera e geram a chuva ácida, que prejudica a vida nas águas e também no meio terrestre. Com a chuva ácida, o solo perde nutrientes, as plantas reduzem a absorção de nutrientes, as folhas e a pele de animais, como os anfíbios, são danificadas. 
A poluição térmica da água, devida à liberação de água aquecida proveniente do resfriamento de equipamentos industriais, como caldeiras, provoca a perda de oxigênio na água e também torna esse ambiente aquático impróprio para muitas espécies nativas.
O esgoto lançado nos rios escurece a água, dificultando a passagem de luz e prejudicando a realização de fotossíntese. Isso causa grandes danos às cadeias alimentares.
A decomposição das substâncias biodegradáveis na água libera nutrientes inorgânicos utilizados pelas algas, cianobactérias e até plantas aquáticas, que aumentam suas populações. Essas populações excessivas dificultam a passagem de luz, prejudicando a realização de fotossíntese. Isso reduz a taxa de oxigênio dissolvido na água.
Os acidentes radioativos liberam no ambiente elementos que causam mutações gênicas nos seres vivos e que podem se acumular ao longo das cadeias alimentares, uma vez que alguns desses elementos substituem aqueles que não causam danos à saúde. É o caso do estrôncio 90, que substitui o cálcio nos ossos.
Aula 2: Impactos ambientais: tecnologias de solução
Na Aula 1, você viu os diversos tipos de poluição que degradam o meio ambiente. Nesta, conheceremos as tecnologias disponíveis para a reversão de alguns daqueles graves quadros.
Comecemos pela leitura do excerto a seguir, extraído de uma reportagem publicada no site Agência Brasil em 2004:
Brasil tem o maior e melhor programa de controle biológico do mundo
A soja é o único grão no país onde há lavouras inteiras sem uso de controle químico de pragas. São dois milhões de hectares, distribuídos por Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Maranhão e Bahia, nos quais usa-se o Baculovírus anticarsia como forma de controlar a população da lagarta-da-soja, a Anticarsia gemmatalis.
Comercializado em forma de pó, o baculovírus evitará o uso de dois milhões de litros de inseticida químico na próxima safra de soja. Em 20 anos de programa, o baculovírus representou uma economia estimada entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões. De 1983 até hoje, mais de 20 milhões de litros de inseticida química deixaram de ser aplicados nas regiões produtoras que adotaram o método de controle biológico.
É um caso raro de eficiência de um inimigo natural de uma praga, constatada em campo, aliada à boa aceitação por parte do produtor. Este, além de ter a vantagem de não manipular produtos químicos nocivos à sua saúde, ainda comprova os benefícios ambientais, já que o baculovírus é específico. Por atacar apenas a lagarta, ele não interfere na população de outros seres vivos, insetos ou micro-organismos, que podem ser úteis no controle de outras pragas.
[...]
Disponível em: http://memoria.ebc.com.br. Acesso em: jun. 2015.
Agora, vamos ao Vídeo 1.
Você viu nesta aula
Controle biológico de pragas utiliza inimigos naturais das pragas agrícolas para o seu combate, como os parasitóides e predadores.
O tratamento de esgoto utiliza bactérias decompositoras, que transformam a matéria orgânica em inorgânica.
A biorremediação emprega seres vivos, como plantas e bactérias, para degradar, remover ou reduzir a periculosidade de substâncias poluidoras nos ambientes.
Biodigestão é um processo de tratamento de resíduos – como restos orgânicos das criações de animais, esgoto, resíduos orgânicos industriais – que utiliza agentes decompositores anaeróbios em equipamentos chamados de biodigestores. Nesse processo, são produzidos o metano – uma rica fonte de energia e adubo, constituído de matéria orgânica parcialmente decomposta (húmus) – e substâncias inorgânicas utilizadas como nutrientes pelas plantas.
A compostagem também é um processo de degradação de resíduos de animais e de plantações e resulta na produção de um adubo conhecido como composto, que também apresenta húmus e nutrientes inorgânicos. A incorporação do composto contribui para a recuperação de solos, pois sua matéria orgânica parcialmente decomposta (húmus) mantém os solos úmidos e macios para o desenvolvimento das raízes das plantas, e cria condições propícias ao desenvolvimento de bactérias, fungos e animais que favorecem as plantas. Com esse processo, os nutrientes minerais permanecem no solo e evita-se a erosão.
O chorume, que é formado por água e diversos tipos de substâncias liberadas nos aterros sanitários, é tratado por bactérias decompositoras, que eliminam diversas substâncias tóxicas.
Sistema digestório
Aula 1: Os alimentos, seus processamentos e destinos
A imagem mostra uma borboleta sugando o néctar produzido pelas flores. Esse alimento é rico em carboidratos, substâncias que fornecem energia para os seres vivos.
Além de carboidratos, os seres vivos também precisam de lipídios, proteínas, ácidos nucléicos, vitaminas, sais minerais etc. Os heterótrofos, como a borboleta, e também nós, humanos, obtemos todas essas substâncias dos alimentos.
O problema é que a maior parte desses nutrientes é formada por moléculas grandes, que não poderiam atravessar as paredes do nosso intestino, nem entrar nas nossas células.
É aí que o sistema digestório entra em cena: ele quebra as moléculas grandes tornando-as pequenas, de modo que possam ser absorvidas e utilizadas pelas células.
Continue assistindo a esta aula e saiba mais sobre a importância da digestão e sobre como ela ocorre.
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Os seres vivos, para sobreviver, precisam resolver dois problemas básicos: conseguir material para construir suas células e conseguir material para obter energia.
Digestão é a transformação de moléculas grandes em moléculas pequenas e, em geral, solúveis em água, para que possam se diluir no sangue e serem transportadas para as células.
A digestão pode ser intracelular (ocorrer dentro das células), como nos protozoários e nas esponjas, ou extracelular (ocorrer em uma cavidade digestiva), como na maioria dos animais.
A digestão química é a transformação de uma substância química em outra. Essas reações de transformação são, em geral, catalisadas por enzimas.
Amilase é a enzima que catalisa a transformação do amido e do glicogênio em maltose. Protease é a enzima que catalisa a transformação de proteínas em peptídeos menores. Lípase é a enzima que catalisa a transformação de lipídios em ácidos graxos e glicerol. Nuclease é a enzima que catalisa a transformação de ácidos nucléicos em nucleotídeos. Maltase é a enzima que catalisa a transformação de maltose em glicoses. Sacarase é a enzima que catalisa a transformação de sacarose em glicose e frutose. Lactase é a enzimaque catalisa a transformação de lactose em glicose e galactose. Peptidase é a enzima que catalisa a transformação de peptídeos em aminoácidos. Nucleotidase é a enzima que catalisa a transformação de nucleotídeos em pentose, base nitrogenada e fosfato.
A celulose, encontrada nas fibras vegetais, não é digerida no nosso organismo.
O sistema digestório humano é formado por boca (cavidade oral, dentes e língua), faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto, ânus e glândulas anexas: glândulas salivares, fígado e pâncreas.
Na boca inicia-se a digestão dos alimentos. Aí ocorre a digestão mecânica e a digestão química. A digestão mecânica é dada pela mastigação, que tritura o alimento em pedaços menores, facilitando a deglutição e a ação enzimática – que procede à digestão química.
No esôfago iniciam-se os movimentos peristálticos ou o peristaltismo, que impele o alimento da boca para o estômago e continua a ocorrer por todo o tubo digestório, até a eliminação das fezes.
Além de participar da digestão, o fígado é o órgão desintoxicador do nosso corpo.
O pâncreas é uma glândula mista, pois, além de produzir enzimas digestivas com o suco pancreático, produz hormônios controladores da glicemia.
Aula 2: Incrível sistema de quebra e absorção
O que acontece cada vez que nos alimentamos?
Como a maior parte das moléculas do alimento são grandes e não podem ser absorvidas (1), elas têm de ser quebradas – digeridas, hidrolisadas (2) – para formarem moléculas pequenas, capazes de atravessar a parede do intestino e de cair no sangue (3). O sangue distribui as pequenas moléculas por todas as células do corpo (4), as quais são utilizadas para montar novas moléculas grandes.
Resumidamente, o que acontece quando nos alimentamos é uma desmontagem de moléculas apenas para que passem pelas barreiras do intestino e pela membrana das células, onde elas são reconvertidas em moléculas grandes.
Nesta aula veremos os locais onde ocorrem as quebras das moléculas e como se dá sua absorção.
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Na boca, além da digestão mecânica, ocorre a digestão química, realizada pela enzima presente na saliva – a amilase salivar – que tem pH ótimo por volta de 7,0. A amilase salivar digere amido transformando-o em maltose (dissacarídeo), além de digerir também o glicogênio que consumimos nas carnes. 
A saliva, além de conter enzimas, também amolece e umedece o alimento, o que facilita a deglutição.
A deglutição ocorre quando o alimento é empurrado contra o fundo do céu da boca (palato mole) pela língua. O bolo alimentar passa então pela faringe e segue pelo esôfago até o estômago.
O suco digestivo do estômago é o suco gástrico, composto por água, ácido clorídrico (HCl) e uma protease, a pepsina (transforma proteínas em peptídeos menores), que age bem em pH por volta de 2,0. O ácido clorídrico mantém o pH ideal para a ação da pepsina, além de servir como barreira a infecções bacterianas, por tornar o estômago um ambiente inóspito à sobrevivência de bactérias que eventualmente estejam presentes nos alimentos.
No estômago absorvemos boa parte da água que ingerimos.
O bolo alimentar acidificado recebe o nome de quimo, e o processo de acidificação pelo acréscimo de suco gástrico é denominado quimificação.
O intestino delgado é formado por duodeno, jejuno e íleo.
É no duodeno que acontece a maior parte da digestão dos nutrientes, enquanto as outras duas partes mais absorvem do que digerem.
O quimo chega do estômago ao duodeno com pH ácido e precisa ser alcalinizado para o pH 8,0, no qual as enzimas presentes no duodeno vão agir. Isso decorre da ação da bile proveniente do fígado e do bicarbonato de sódio (NaHCO3) proveniente do suco pancreático.
É no intestino delgado que a maior parte da digestão acontece, já que ele recebe a bile do fígado e o suco pancreático do pâncreas.
A bile é produzida nas células do fígado (hepatócitos) e armazenada na vesícula biliar até o momento da sua liberação no duodeno. Sua função é emulsificar lipídios, isto é, transformar gotas maiores em gotas menores, que facilitem a ação da lípase pancreática e entérica. A bile NÃO É ENZIMA.
O suco pancreático, além do bicarbonato, despeja no duodeno amilase pancreática (transforma amido em maltose), lípase pancreática (transforma lipídios em ácidos graxos e glicerol) e tripsina, uma protease (transforma proteínas em peptídeos menores).
O suco entérico, produzido pelas paredes do próprio duodeno, contém enzimas que terminam o processo digestivo. 
As dissacaridases (maltase, sacarase, lactase) transformam dissacarídeos (maltose, sacarose e lactose) em monossacarídeos.
As peptidases transformam peptídeos menores em aminoácidos.
As nucleases transformam ácidos nucléicos em nucleotídeos, e as nucleotidases transformam nucleotídeos em pentose, base nitrogenada e fosfato.
A absorção de aminoácidos, monossacarídeos, ácidos graxos e glicerol, pentoses, bases nitrogenadas, fosfatos, vitaminas e sais minerais ocorre com eficiência graças à presença das vilosidades e microvilosidades da parede interna do intestino delgado.
As moléculas que não se tornaram suficientemente pequenas passam para o intestino grosso e são eliminadas. 
No intestino grosso ocorre absorção de água e sais minerais. O bolo alimentar restante são as fezes.
Conceitos ecológicos
Leia o trecho a seguir, extraído da revista Pesquisa Fapesp, sobre as vantagens de um ambiente o mais biodiverso possível.
O efeito protetor da biodiversidade 
A intuição, os modelos matemáticos e as observações de campo sugeriam que a perda de vegetação nativa com todos seus organismos poderia favorecer a transmissão de vírus, bactérias e outros agentes causadores de doenças. O problema é que também havia estudos científicos argumentando o contrário. Agora, um experimento fortaleceu a primeira possibilidade – quanto maior o número de espécies, menor a transmissão de uma doença –, ao indicar que a transmissão de um fungo que tem causado a extinção de anfíbios em vários países foi 66% menor entre grupos de sapos com maior diversidade de espécies em comparação com grupos com uma espécie única.
Segundo o estudo desenvolvido na Unesp de Rio Claro, para os anfíbios, quanto maior a diversidade, melhor.
“Apenas a diversidade, independentemente da composição de espécies, detém a transmissão de doenças”, concluiu o biólogo Carlos Guilherme Becker, pesquisador da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Rio Claro e principal responsável pelo estudo. Desse modo, a riqueza biológica, medida por meio do número de espécies de plantas e de animais, teria um efeito protetor, por barrar a transmissão de agentes causadores de doenças.
[...]
Disponível em: <http://revistapesquisa.fapesp.br. Acesso em: 5 fev. 2015.
Biodiversidade é um conceito fundamental em ecologia. Assista a esta aula e saiba mais sobre este e outros conceitos igualmente importantes.
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Habitat, ou hábitat, é o local onde uma espécie habita. Trata-se da região em que ela vive e se reproduz. Tem suas próprias características, como umidade, temperatura, salinidade e pH.
Nicho ecológico refere-se aos hábitos de uma espécie, sejam eles alimentares (locais de obtenção de alimento, tipo de alimento, horários de alimentação etc.), relacionados à reprodução (época, local do ninho, utilização de agentes polinizadores etc.), de consumo de outros recursos ambientais, como água e gases.
Biodiversidade envolve todas as espécies de uma região, bem como suas populações, a diversidade genética e as relações entre os seres vivos.
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População é o conjunto de seres da mesma espécie em uma região em um certo tempo.
Comunidade (biocenose) é o conjunto de populações em uma região em um certo tempo.
Ecossistema é um sistema ecológico constituído por seres vivos e o meio físico (solo, clima, pH, salinidade) e por suas relações.
Bioma é formado por ecossistemas semelhantes que ocorrem na Terra, em função das semelhanças climáticasem diferentes partes do planeta.
Biosfera é o conjunto de todos ecossistemas da Terra.
Invertebrados
Aula 1: Esponjas, águas-vivas e vermes
A grande maioria das espécies animais conhecidas pelos cientistas é composta por invertebrados. Esse grupo abrange desde os poríferos até os equinodermos. Há invertebrados também no filo dos cordados.
À esquerda, um ácaro de 30 µm (1 µm = 0,001 mm) visto ao microscópio. À direita, uma lula com 9,24 m de comprimento encontrada na Noruega em 1954.
Muitos dos invertebrados são grandes, como algumas esponjas, algumas minhocas e as lulas gigantes, mas uma infinidade deles não pode ser vista a olho nu. Essa variedade incrível de formas de vida está adaptada aos mais diversos ambientes.
Nesta aula começaremos o estudo desses animais, que se distribuem entre vários filos diferentes.
Vamos lá?
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Os poríferos são os primeiros animais multicelulares. Sua célula característica é o coanócito, responsável pela circulação de água pelo corpo do animal e pela captura e digestão de alimento.
Os cnidários são diblásticos e os primeiros invertebrados com cavidade digestória. Sua célula característica é o cnidócito, que, além de atuar na defesa do animal, ainda é responsável pela captura de presas.
Os platelmintos são vermes de corpo achatado dorsoventralmente. São os primeiros triblásticos com simetria bilateral, cefalização e sistema excretor (células-flama). São acelomados e possuem tubo digestório incompleto.
Os nematelmintos apresentam corpo cilíndrico não segmentado e simetria bilateral. São triblásticos, pseudocelomados e os primeiros com tubo digestório completo.
Os anelídeos apresentam corpo cilíndrico com segmentação e simetria bilateral. São triblásticos, e os primeiros celomados e com sistema circulatório.
Aula 2: Artrópodes
Você já deve ter ouvido falar que as abelhas são trabalhadoras incansáveis. Talvez já tenha ouvido também que sem elas a produção mundial de alimentos cairia drasticamente.
Será verdade?
Segundo os cientistas, sim.
O filme Bee Movie (Dreamworks, 2007) mostra justamente isso. Se as abelhas desaparecessem, a natureza perderia seu principal agente polinizador, responsável pela reprodução dos vegetais, o que ocasionaria diminuição na produção de alimentos em todo o mundo.
Nesta aula estudaremos o filo dos Artrópodes, dos quais os insetos fazem parte, e veremos que eles são muito mais importantes do que costumamos pensar.
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Artrópodes apresentam corpo segmentado, apêndices articulados e exoesqueleto de quitina. Devido a esse tipo de esqueleto, não crescem constantemente até a idade adulta, e sim em etapas, denominadas mudas ou ecdises.
Os insetos são os artrópodes mais abundantes e habitam, principalmente, o ambiente terrestre. Alguns transmitem doenças, outros devastam lavouras. Há ainda os que produzem mel (abelhas) e fio de seda (bicho da seda). Sua respiração é traqueal e não depende da circulação (aberta em todos os artrópodes). A excreção ocorre por túbulos de Malpighi.
Os crustáceos são, em sua maioria, marinhos, mas há crustáceos de água doce e até terrestres. Respiram por brânquias, e muitos deles são utilizados como alimento pelos humanos.
Os aracnídeos não possuem antenas. Realizam respiração traqueal (filotraqueal). Muitos são peçonhentos e podem causar graves acidentes, alguns levando à morte. Outros, como os carrapatos, são parasitas.
Aula 3: Os moles e os espinhudos
Acima, a lula no seu ambiente e, ao lado, anéis de lula fritos. Abaixo, ouriço-do-mar no seu meio e, ao lado, ovas de ouriço prontas para serem consumidas.
Os moluscos, animais de corpo mole, formam o segundo filo do reino animal com mais espécies descritas, perdendo apenas para o filo dos artrópodes. São animais que vivem na terra ou na água, doce ou salgada. Muitos deles, como polvos, lulas, escargots (lê-se escargôs), servem de alimento para os humanos, enquanto outros podem participar de ciclos de parasitas humanos, caso do caramujo da esquistossomose.
Espinhudos são os equinodermos, animais exclusivamente marinhos que têm o corpo coberto por espinhos, como os ouriços-do-mar e as estrelas-do-mar – nas quais os espinhos são mais curtos e bem menos pontiagudos.
Nesta aula vamos conhecer um pouco da biologia desses organismos. Não perca!
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Os moluscos são animais de corpo mole e ocupam todos os ambientes conhecidos. Muitos servem de alimento para os humanos. Apresentam uma estrutura exclusiva que os caracteriza, a rádula, ausente nos bivalves. Estes últimos são animais filtradores e que devem ser consumidos com cuidado, pois podem estar contaminados.
Os equinodermos são os primeiros animais com endoesqueleto e deuterostômios. Apresentam o sistema ambulacral (ou hidrovascular), exclusivo desse grupo e relacionado à locomoção.
Sistema nervoso
Aula 1: Neurônios, sistema nervoso central e sistema nervoso periférico
Use seus neurônios!
Nosso corpo é controlado por dois sistemas, o endócrino e o nervoso. O sistema nervoso capta informações do ambiente e do próprio corpo e as conduz aos centros nervosos, que vão interpretá-las e gerar respostas.
As transmissões dessas informações são realizadas pelos neurônios, as principais células do sistema nervoso.
Nesta aula vamos conhecer a estrutura e o funcionamento dos neurônios, além do sistema nervoso central e do sistema nervoso periférico.
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Neurônios são as principais células do sistema nervoso. São formados por dendritos, corpo celular e axônio, por onde o impulso nervoso se propaga, nessa ordem.
Os neurônios se comunicam através das sinapses, nas quais o axônio libera neurotransmissores que estimularão os receptores do neurônio seguinte.
Há três tipos de neurônios: sensoriais ou sensitivos, associativos e motores ou efetuadores.
O sistema nervoso (SN) pode ser dividido, anatomicamente, em central e periférico. O sistema nervoso central (SNC) é formado pelo encéfalo e pela medula espinal, enquanto o sistema nervoso periférico (SNP) é formado pelos nervos.
O SNC recebe todas as informações provenientes do meio externo e interno, interpretando-as e gerando respostas quando necessário.
O encéfalo é formado pelo cérebro, cerebelo e bulbo.
A medula espinal é um prolongamento do bulbo. Em geral, as informações que partem ou chegam ao cérebro passam por ela.
Todo o SNC é protegido por três membranas, as meninges, e pelos ossos do crânio e da coluna vertebral.
O SNP é formado pelos nervos, que levam e trazem informação do corpo ou do ambiente para os centros nervosos.
Aula 2: Arco reflexo e divisões do sistema nervoso
Respostas a estímulos
Uma picadinha de nada, mas tem gente que sente pavor!
Nas últimas décadas, os diagnósticos médicos baseados na análise de amostras de sangue têm sido cada vez mais frequentes e precisos. Embora não seja muito confortável tirar um pouco de sangue, também não é a pior coisa do mundo.
Você já se perguntou por que, mesmo sabendo que será picado por uma agulha, você deixa o braço parado? Afinal, se alguém te espetasse com um objeto pontiagudo sem você estar prestando atenção, você daria um pulo, fugindo imediatamente do objeto. Essa resposta imediata e involuntária a um estímulo inesperado é chamada de reflexo. Quando vamos tirar sangue, anulamos conscientemente o reflexo, por isso mantemos o braço parado!
Vamos entender um pouco mais nesta aula como ocorre esse reflexo.
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O arco reflexo é um fenômeno frequentemente medular, isto é, sem a ação direta do cérebro.
Estão envolvidos no arco reflexo os receptores, os neurônios sensoriais, os associativos e os motores (ou efetuadores). Os neurônios associativos estão ausentes em alguns casos.
O sistema nervoso (SN) é dividido, funcionalmente, em sistema nervoso somático (SNS), que é voluntário, e sistema nervoso autônomo (SNA), que é involuntário.
O SNA se divide em dois: o simpático (SNA Simpático), responsável pelo estado de alerta do indivíduo, e o parassimpático(SNA Parassimpático), responsável pelo estado de relaxamento. Os neurotransmissores do SNA Simpático são a noradrenalina e a adrenalina, enquanto do SNA Parassimpático é a acetilcolina.
O olho é revestido por três camadas de tecidos, sendo a mais externa a esclera (branca), muito resistente, com a parte anterior transparente e com maior curvatura, a córnea. A íris, parte pigmentada do olho, encontra-se abaixo da córnea, na coroide (ou corioide), e no seu centro há um orifício, a pupila, por onde a luz passa para atingir a retina (camada mais interna do olho) e formar a imagem.
A retina possui os cones e os bastonetes. Os primeiros são pouco sensíveis à luz, mas responsáveis pela visão das cores. Os bastonetes são os responsáveis pela captação de luz, permitindo que possamos ver na penumbra (pouca luz).
A audição acontece na orelha, subdividida em orelha externa, média e interna.
A orelha externa é o canal que parte do pavilhão auditivo (orelha) e termina em uma membrana que vibra com o deslocamento de ar, o tímpano.
Na orelha média estão os ossículos, que vibram de acordo com a vibração do tímpano, amplificando o som e transmitindo-o à orelha interna.
Na orelha interna está o aparelho vestibular, formado pela cóclea, responsável pela audição, e o sáculo, utrículo e canais semicirculares, responsáveis pelo equilíbrio.
Mutações cromossômicas e genéticas de populações
Mudanças que contribuem para a evolução
O cariótipo acima é de um humano com uma mutação cromossômica denominada trissomia (três cromossomos sexuais – XXY, em vez de dois). Essa mutação, em geral, decorre de uma falha na separação dos cromossomos durante a meiose, formando gameta com um cromossomo a mais, o qual, ao se unir a um gameta normal, origina um zigoto com uma síndrome genética – a síndrome de Klinefelter.
As mutações nem sempre geram síndromes. Muitas modificam a informação dos genes, gerando novas características para a população (variabilidade) sobre a qual atuará a seleção natural. São mudanças que ocorrem lentamente em uma população, mas podem ser detectadas por meio de cálculos.
Nesta aula estudaremos algumas mutações e veremos como é possível identificar a evolução das espécies.
Vamos lá?
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As mutações cromossômicas podem ser estruturais ou numéricas.
As numéricas são as euploidias e as aneuploidias. No primeiro caso as células possuem genomas inteiros a mais, enquanto no segundo há um cromossomo a mais ou a menos.
São aneuploidias humanas a síndrome de Klinefelter (trissomia), a síndrome de Down (trissomia) e a síndrome de Turner (monossomia).
Uma população em equilíbrio de Hardy-Weinberg (equilíbrio gênico) é a que não está sujeita aos fatores evolutivos (mutações, migrações e seleção natural). Nessas populações, é possível calcular as frequências dos genótipos e dos alelos presentes.
Fisiologia vegetal
Aula 1: Transpiração e transporte de seiva orgânica
Árvores deixam o ar mais úmido
As florestas tropicais influenciam o clima do interior dos continentes ao promoverem um fluxo de umidade, decorrente da transpiração de suas plantas. Isso faz com que as áreas de floresta não sofram variações extremas de temperatura e mantenham-se úmidas.
A floresta amazônica, por exemplo, por apresentar grande e densa área de folhas, consegue rapidamente devolver água para o ar, mantendo ciclos de evaporação e condensação que fazem a umidade chegar a milhares de quilômetros no interior do continente.
Folhas eliminam vapor.
Quer saber mais sobre a transpiração das plantas? Nesta aula falamos mais sobre isso. Continue conosco!
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O ar entra na folha pelo estômato, trazendo gás carbônico, oxigênio e vapor de água. Devido à fotossíntese, o ar que sai da folha contém mais oxigênio e menos gás carbônico do que o ar que entrou. Como o interior da folha é muito úmido, o ar que sai leva mais vapor do que o ar que entrou.
Os estômatos se abrem quando há luz solar e água à disposição da planta. A abertura envolve o transporte de potássio (K) para dentro das células-guarda, o que promove a entrada de água por osmose e deixa as células-guarda túrgidas.
Os estômatos se fecham quando o ambiente está escuro, ou quando o solo está seco, ou quando eles têm uma concentração muito elevada de gás carbônico. Nessas condições, o transporte ativo de potássio é interrompido e grande parte dessa substância sai das células-guarda por difusão, o que provoca a saída de água por osmose e deixa as células-guarda flácidas.
O principal fator de movimento de seiva inorgânica no xilema é a transpiração pelas folhas, podendo ser cuticular ou estomatar. Devido à coesão entre as moléculas de água, ocorre um estado de tensão no xilema. A adesão da água às paredes do xilema auxilia o processo de subida da seiva bruta.
Não pode entrar ar no xilema, senão a água não sobe adequadamente.
Outro fator de transporte de seiva inorgânica é a pressão positiva da raiz, na qual o transporte ativo de íons, como o potássio, para dentro delas aumenta a absorção de água por osmose.
A pressão positiva da raiz gera a gutação, que é a saída de seiva inorgânica por hidatódios nas folhas durante a noite, fenômeno conhecido como orvalho.
Caso o caule seja cortado, ocorre a sudação, que é a saída de seiva inorgânica na região do corte, também devido à pressão positiva da raiz.
Aula 2: Transporte de seiva orgânica
Morcegos no jardim
Algumas espécies de morcego são polinizadoras, isto é, bebem o néctar das flores. Elas podem, ainda, se alimentar de pólen.
Há morcegos até que frequentam os bebedouros para beija-flores. Caso você veja um, saiba que está diante de um morcego beija-flor!
Os morcegos – e outros animais noturnos, como as mariposas – que se alimentam do néctar das flores bebem uma solução de açúcares feita a partir dos produtos da fotossíntese, transportada pelo floema até as flores e secretada por glândulas especializadas.
Para saber mais sobre como as plantas transportam açúcares para suas diferentes partes, continue assistindo a esta aula.
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O açúcar produzido nas folhas, na região dos parênquimas clorofilianos (paliçádico e lacunoso), segue para o floema, onde atrai água. A água o deixa túrgido, com alta pressão.
Devido ao consumo e à absorção de açúcares para armazenamento nas células vivas da planta, ocorre o movimento da seiva orgânica pelo floema. O modelo de Munch demonstra essa explicação.
Um pulgão, ao perfurar o floema, recebe a seiva orgânica em alta pressão, que acaba passando por seu intestino e saindo do seu corpo. A seiva liberada é aproveitada pelas formigas, que protegem o pulgão contra a joaninha, predadora dos pulgões.
A retirada de um anel de casca de uma planta eudicotiledônea remove o floema dessa região, o que impossibilita o transporte de seiva orgânica, rica em energia, para as partes da planta que ficam além da região do anel. Devido à falta de alimento rico em energia, as raízes morrem.
Se o anel de Malpighi for feito em um galho, este continua recebendo seiva inorgânica pelo xilema, pois não foi afetado. Mas a seiva orgânica não passará além da região do anel. Essa técnica é utilizada para a produção de frutos mais doces.
Aula 3: Hormônios vegetais
Nos cultivos brasileiros, têm sido utilizados hormônios do grupo das auxinas, que levam à formação de frutos sem sementes, chamados de partenocárpicos. É o caso da banana vendida em larga escala.
Segundo alguns estudos, a produtividade obtida através do sistema de frutificação com o uso de fito-hormônios é de 50 a 200% maior, se a lavoura estiver com adubação adequada e contar com boas condições fitossanitárias.
Por outro lado, os animais polinizadores perdem sua função e os produtores ficam cada vez mais dependentes da compra de sementes para realizar os seus plantios.
Continue conosco e saiba mais sobre a ação de hormônios nas plantas.
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Auxina é um grupo de hormônios, como é o caso do AIA, que atua principalmente na distensão(crescimento) das células. Sua produção acontece nos ápices do caule e também em outros órgãos, como folhas e sementes.
Altas concentrações de auxina estimulam o crescimento do caule; concentrações menores estimulam a gema lateral; baixas concentrações estimulam a raiz.
A luz promove o transporte de auxina para o lado escuro do caule e da raiz, onde a alta concentração estimula a distensão (crescimento) das células do caule, mas inibe as células da raiz. Por isso, o lado escuro do caule cresce mais do que o iluminado, enquanto na raiz são as células da região iluminada, com menos auxina, que são estimuladas a crescer.
O caule tem fototropismo positivo, ou seja, cresce na direção da luz. A raiz tem fototropismo negativo, isto é, cresce na direção do escuro.
Numa planta deitada, a auxina, devido à gravidade, se acumula no lado que ficou para baixo. A alta concentração de hormônios estimula o crescimento do caule, mas inibe o da raiz.
O caule tem geotropismo negativo, pois cresce no sentido contrário ao da gravidade. A raiz tem geotropismo positivo, pois cresce no sentido da gravidade.
A alta concentração de auxina próxima aos ápices da planta inibe as gemas laterais, fenômeno conhecido como dominância apical. A poda elimina os ápices produtores de auxina, o que causa a redução dessa concentração. Desse modo, as gemas laterais ficam estimuladas e desenvolvem novos ramos.
O etileno é um hormônio responsável pela queda das folhas e dos frutos e também pelo amadurecimento dos frutos. Um fruto maduro colocado junto de um fruto imaturo promove o amadurecimento deste, pois daquele evapora o hormônio etileno, que atinge o fruto por amadurecer. 
A folha com alta concentração de auxina se mantém na planta. Quando a concentração de auxina cai e ela produz etilenos, é formada a zona de abscisão, onde as células são separadas. Então a folha cai e forma-se uma cicatriz.
Plantas de dia curto necessitam receber luz durante um tempo menor do que o fotoperíodo crítico, enquanto as plantas de dia longo precisam receber luz durante um período de tempo superior ao do fotoperíodo crítico.
O tempo contínuo de escuro também influencia a floração. Uma luz acesa durante o período de escuro estimula as plantas de dia longo e inibe a floração nas plantas de dia curto. A interrupção do período contínuo de escuro torna-o “curto” para a planta.
Esse fenômeno deve-se à velocidade de conversão de pigmentos sensíveis à duração da noite e do dia, chamados de fitocromos.
Sistema respiratório
Não dá para ficar sem ar
A curiosidade humana é infinita e motiva o homem a criar meios de conhecer ambientes que em princípio parecem inacessíveis.
O fundo do mar é um desses espaços que exercem fascínio proporcional às dificuldades físicas que impõem àqueles desejosos de visitá-los e explorá-los. 
O interesse pelo fundo do mar motivou a criação dos equipamentos de scuba (self-contained underwater breathing apparatus), que, em português, significa “aparelho autônomo de respiração embaixo d’água”. Esse equipamento permite ao ser humano respirar no mundo subaquático. Sem esse aparato, seríamos incapazes de resistir muito tempo submersos.
As células do nosso corpo precisam receber oxigênio, juntamente com glicose, para obter energia e manter o metabolismo do organismo. É necessário, então, que o sistema capaz de levar gases para fora do corpo e trazê-lo para dentro esteja funcionando plenamente.
Essa é a tarefa do sistema respiratório, e nós o estudaremos nesta aula.
Continue conosco.
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Toda superfície respiratória deve ser fina, úmida, permeável e vascularizada, para que a troca gasosa por difusão seja eficiente. Essas características são encontradas na superfície da pele, das brânquias e dos pulmões dos animais que usam essas estruturas como órgãos respiratórios.
Em organismos unicelulares ou nos que não possuem sistema respiratório, toda a troca gasosa é feita diretamente por difusão nas superfícies de sua(s) célula(s).
A respiração cutânea é comum nas minhocas e nos anfíbios; a branquial ocorre nos peixes e anfíbios em fase larval (girinos) e em muitos animais aquáticos de outros grupos; a pulmonar está presente nos anfíbios adultos, répteis, aves e mamíferos.
O sistema respiratório humano é formado por narinas, cavidades nasais, faringe, laringe, traquéia, brônquios, bronquíolos e alvéolos.
Nas cavidades nasais há pelos que auxiliam na filtragem do ar. Na traquéia, há um muco protetor que é constantemente retirado pelo movimento dos cílios do epitélio desse órgão, a fim de reter e eliminar outras impurezas eventualmente presentes no ar.
Nos alvéolos ocorrem as trocas gasosas chamadas de hematose. Após a inspiração, o oxigênio do ar que está no alvéolo se difunde para o sangue, ocorrendo o oposto com o gás carbônico. Na expiração, o ar liberado contém menor quantidade de oxigênio e maior quantidade de gás carbônico em relação ao ar que entrou.
Os movimentos respiratórios – inspiração e expiração – decorrem da ação conjunta dos músculos intercostais e do diafragma (nos mamíferos).
Na inspiração, os músculos intercostais se contraem e levantam as costelas, enquanto o diafragma se contrai e desce. Esses movimentos, em conjunto, aumentam o volume da caixa torácica, diminuindo a pressão sobre os pulmões e fazendo o ar entrar.
Na expiração ocorre o contrário: os músculos intercostais relaxam e as costelas descem, enquanto o diafragma relaxa e sobe. Esses movimentos, em conjunto, diminuem o volume da caixa torácica, que aumenta a pressão sobre os pulmões e faz o ar sair.
O ritmo respiratório é controlado pelo bulbo, que faz parte do sistema nervoso central. O bulbo é sensível a mudanças de pH do sangue. Quanto mais gás carbônico houver no sangue, menor é o pH, devido ao acúmulo de íons hidrogênio (H+) no sangue, levando o bulbo a acelerar os movimentos respiratórios. Isso ocorre, por exemplo, quando se realiza uma atividade física, pois sucede-se se o aumento de demanda de energia pelos músculos, o aumento da taxa de respiração celular e o aumento na liberação de CO2 no sangue.
Quando a pessoa exige menos de sua musculatura, a respiração das células desses órgãos diminui, havendo menor liberação de gás carbônico no sangue e diminuindo a quantidade de íons hidrogênio. O bulbo reage diminuindo o ritmo respiratório.
O transporte de oxigênio (O2) no sangue ocorre pelas hemoglobinas contidas nas hemácias. O sentido desse transporte é dos pulmões para os tecidos do corpo.
O gás carbônico ou dióxido de carbono (CO2) é em menor parte transportado pelas hemácias, dos tecidos para os pulmões. A maior parte desse gás é transportada na forma de íons bicarbonato (HCO3-) dissolvidos no plasma sanguíneo, também no sentido dos tecidos para os pulmões.
O monóxido de carbono (CO) liga-se à hemoglobina formando um composto estável; isto é, ele não é liberado para se ligar ao oxigênio. Dessa forma, a inalação desse gás pode levar à morte por falta de oxigenação dos tecidos.
Biomas brasileiros
Aula 1: Não nos falta experiência...
Sabe-se que todo o território brasileiro depende das chuvas que a Floresta Amazônica é capaz de gerar, com a elevada taxa de transpiração de sua vegetação e a riqueza de seus recursos hídricos.
Essa consciência, no entanto, não tem cessado o desmatamento na Amazônia, e o resultado disso está sendo sentido em todo o Brasil: à medida que secam os seus mananciais, escasseiam as chuvas em diversos pontos do país.
O que mais impressiona é que os problemas decorrentes do desmatamento não são desconhecidos do Brasil. Nos tempos do Império, em que as lavouras de café se espalhavam pelo Sudeste, o desmatamento nas encostas do maciço da Tijuca foi tão intenso que as fontes que abasteciam o Rio de Janeiro secaram, a floresta da Tijuca teve de ser replantada e o plantio de café foi provocar seca em outras localidades...
Em outros pontos do país, os eventos climáticos vão confirmando dolorosamente as previsões do Painel Intergovernamental sobre MudançasClimáticas (IPCC) para esta região do planeta. Alternância de grandes secas e cheias na Amazônia, com tendência para períodos de seca mais longos, resultam em mais secas no Sudeste e em mais temporais e enchentes no Sul.
Nesta aula, falamos sobre a Floresta Amazônica e outros biomas brasileiros igualmente importantes.
Continue conosco.
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A Floresta Amazônica apresenta diferentes estratos vegetais; isto é, suas plantas alcançam diferentes alturas.
As árvores de grande porte predominam na paisagem e formam o estrato mais alto das copas, variando entre 30 a 50 metros em média. Em seus galhos, vivem diversas espécies de epífitas, como bromélias, musgos e samambaias.
As copas dificultam a passagem de luz para os estratos inferiores, onde as espécies vegetais são adaptadas a viver com menos luminosidade e apresentam características como folhas larga (ou seja, são latifoliadas) e maior quantidade de clorofila por unidade de área de folha.
A vegetação de várzea fica sujeita às inundações e pode apresentar raízes aéreas, que absorvem oxigênio diretamente do ar. Nessa região, encontramos o açaí, fonte de frutos e de palmito.
Na Amazônia, as plantas apresentam elevada taxa de transpiração e têm água em abundância, fornecida pelo alto índice de chuvas. Toda essa umidade favoreceu a presença de cutícula fina nas folhas e também a presença de estômatos na epidermes superior e inferior.
A vitória-régia é típica dessa região. Suas folhas apresentam estômatos somente na epiderme superior, que entra em contato com o ar.
A Mata Atlântica também apresenta diferentes estratos vegetais, epífitas, plantas latifoliadas, alta taxa de absorção e transpiração (vegetação ombrófila).
Devido à heterogeneidade do relevo, apresenta diversos ambientes e composições de floresta. Nas regiões com maiores oscilações entre os índices de chuvas, muitas espécies perdem suas folhas, o que reduz demasiadamente a perda de água por transpiração.
O mangue ocupa a faixa litorânea em que se dá o encontro da água doce dos rios com a água salgada do mar. O solo lamacento, sem oxigênio, favoreceu as espécies com raízes pneumatóforos, as quais apresentam pequenos orifícios para a absorção de oxigênio diretamente do ar.
Os caules escora, que durante muito tempo foram tidos como raízes, fixam e sustentam as plantas no solo lamacento.
A restinga situa-se na zona de praia. Seu solo é arenoso e tem elevada salinidade, devido à proximidade com o mar. A vegetação varia de floresta de árvores com até 15 metros de altura a arbustos, subarbustos e herbáceas com adaptações ao solo altamente salino – como glândulas que excretam sal –, e também à carência de água, como pelos nas folhas e cutícula espessa.
A Mata de Araucárias é uma floresta densa, composta de diversos estratos vegetais. Caracteriza-se pela presença da araucária, espécie de gimnosperma típica da região Sul do Brasil. Esses pinheiros produzem a semente que conhecemos como pinhão.
A Mata de Cocais representa a transição entre a Floresta Amazônica e a caatinga. Sua composição é menos densa, e as palmeiras, como o babaçu e a carnaúba, são abundantes. Da carnaúba se extrai a cutícula das folhas, que é rica em cera. Suas propriedades são interessantes para a indústria química.
Aula 2: O Cerrado também corre risco
Leia a reportagem a seguir, publicada em 2014 no site da Agência Brasil, sobre os incêndios que ameaçam o Cerrado brasileiro:
Brasília - O Cerrado brasileiro lidera o ranking de biomas com maior número de focos de incêndio registrados de janeiro a julho deste ano [2014]. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mais de 22 mil focos foram mapeados.
O número chega perto do total de queimadas registradas no Brasil no mesmo período de 2011. Ano passado, foram identificadas 23,6 mil queimadas em todo o país.
A Amazônia fica em segundo lugar no ranking de queimadas deste ano, com 9,2 mil focos de incêndio, seguida pelas regiões de Mata Atlântica (3,4 mil) e Caatinga (3,2 mil).
O Maranhão foi o estado onde ocorreu o maior número de focos de incêndio, chegando a um total de 7,4 mil. Mato Grosso é o segundo com maior volume de queimadas, com 6,8 mil casos, seguido pelo Tocantins (4,3 mil), o Piauí (4 mil) e a Bahia (3,3 mil).
Representantes de órgãos responsáveis pelo combate e monitoramento de queimadas, como o próprio Inpe e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), alertaram no início do ano sobre o risco de ocorrência de maior número de incêndios florestais.
Mesmo tendo a ação do homem como a principal origem das queimadas, é a combinação da falta de chuva, clima seco e temperatura alta que amplia o problema.
Disponível em: http://memoria.ebc.com.br. Acesso em: jun. 2015.
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Você sabia que os incêndios são uma ameaça para o Cerrado apenas se forem frequentes?
Continue conosco e saiba mais sobre este e outros biomas brasileiros.
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O Cerrado tem períodos de seca e de chuvas bem distintos.
A vegetação desse bioma pode apresentar diferentes aspectos, mas são frequentes as árvores baixas, de caules tortuosos, raízes profundas, casca espessa. Também estão presentes muitas espécies de plantas de pequeno porte, como as gramíneas.
O solo é pobre em nutrientes, o que dificulta o crescimento das árvores.
A casca e, em muitas espécies, o caule subterrâneo, protegem a planta da ação do fogo; apesar das folhas queimadas, a planta brota novamente graças à proteção do solo.
Queimadas naturais são frequentes no Cerrado, devido à incidência de raios. O fogo atua como agente decompositor, que libera no solo nutrientes aproveitados pelas plantas.
Queimadas constantes promovidas pela ação humana levam à perda de nutrientes e à destruição do solo.
O cerradão tem aspecto florestal, com árvores de até 15 metros de altura, com folhas de cutículas grossas e com pelos refletores de luz. Estes são aspectos xeromórficos, isto é, de ambientes secos. Muitas espécies perdem as folhas na estação seca.
O Cerrado também apresenta regiões de campo, onde predominam as gramíneas.
A Caatinga é o bioma do clima mais seco do Brasil. Por isso, suas plantas apresentam xeromorfismo acentuado, como folhas transformadas em espinhos, queda das folhas na estação seca, armazenamento de água nos tecidos de caules e raízes, caules realizadores de fotossíntese (cacto).
O Pantanal apresenta ciclos de cheias e vazantes nas partes mais baixas, onde predominam as gramíneas, que morrem com o alagamento e são decompostas. Os nutrientes inorgânicos liberados nutrem as algas, que iniciam cadeias alimentares aquáticas.
Nas vazantes, os peixes aprisionados em pequenas poças alimentam os animais. A decomposição de algas e de restos de animais aquáticos fertiliza o solo novamente.
Regiões mais altas apresentam plantas de porte maior.
No Pampa predominam as gramíneas; as árvores encontram-se junto a rios e riachos..
Biotecnologia e engenharia genética
Biotecnologias
Biotecnologia é a tecnologia baseada na biologia, isto é, a utilização de processos biológicos que possam ser aplicados para a melhoria das condições de vida, da agricultura e da indústria, por exemplo.
Subsidiária a esse ramo da biologia, a engenharia genética realiza a manipulação do genoma dos seres vivos.
Inserir genes de uma espécie em outra, anular a ação de um gene ou mesmo amplificar sua ação em um organismo são estratégias usadas pela engenharia genética na criação de organismos geneticamente modificados (OGMs).
Nesta aula, veremos como são formados esses organismos e estudaremos outras biotecnologias, como as células-tronco e a clonagem. Veremos também como são feitos os testes de DNA.
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Os organismos geneticamente modificados (OGMs) podem ser transgênicos, isto é, ter recebido genes de outras espécies que passam a produzir novas substâncias ou características.
A transferência de material genético de um organismo a outro depende de enzimas de restriçãoque cortam os DNAs que se quer unir e do DNA ligase, que realiza a união dos dois DNAs, gerando o material genético transgênico.
As células-tronco podem se diferenciar em células de vários tecidos. Elas podem ser usadas para a reposição de células de um órgão ou de tecidos lesados. Há as células-tronco convencionais e as embrionárias, sendo as últimas retiradas de embriões em fase de blástula.
A clonagem reprodutiva é uma forma de reprodução assexuada por meio da qual é gerado um novo indivíduo geneticamente idêntico ao doador do material genético.
Os testes de DNA que identificam pessoas por semelhança ou por grau de parentesco podem ser realizados a partir tanto do DNA nuclear da célula como do DNA mitocondrial.
Reino monera
Aula 1: Caracterização das bactérias quanto à sua organização, reprodução e importância
Bactérias nas tampas de medicamentos causam infecção
Leia o trecho de um artigo publicado na Revista Brasileira de Enfermagem, sobre contaminação por bactéria presente na tampa do frasco de penicilina!
“A literatura descreve ocorrência de infecção por Mycobacterium chelonae e abcessus após injeção de penicilina G. De janeiro de 1997 a julho de 1998, um hospital chinês recebeu 86 pacientes com infecção, no músculo glúteo, por injeção deste medicamento. Os sujeitos da pesquisa eram de ambos os sexos, na faixa etária de um a oitenta anos, sendo que a maior frequência da infecção concentrou-se nos indivíduos maiores de 55 anos. Testou-se, entre outros fatores de risco, o procedimento de limpeza e desinfecção dos frascos do preparo da penicilina. Sendo assim, a bactéria presente nas tampas dos frascos era injetada na solução, e, como os microrganismos eram resistentes à penicilina, estes cresciam lentamente no local onde era injetado o medicamento e causavam a infecção. Foi concluído que a fonte de infecção era a tampa dos frascos, pela inadequada forma de processar o preparo da penicilina.”
Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 61, n. 3, maio/jun. 2008.
Pode haver bactérias até mesmo na tampa do frasco de penicilina.
Assista a esta aula e saiba mais sobre as bactérias.
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Bactérias são procariontes, ou seja, suas células não têm núcleo.
Bactérias apresentam cromossomo circular, e algumas possuem plasmídeo.
A parede celular das bactérias não é de celulose.
A única organela é o ribossomo, o qual produz proteínas.
Cianobactérias possuem clorofila e realizam fotossíntese.
Cianobactérias não apresentam cloroplastos.
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Bactérias apresentam reprodução assexuada por bipartição (divisão binária, cissiparidade), que produz clones.
Durante a duplicação do DNA podem ocorrer mutações.
Em cada evento de reprodução bacteriana, o número total de bactérias dobra.
Na conjugação, uma bactéria duplica seu plasmídeo e transfere uma cópia à bactéria receptora.
Na transformação bacteriana, uma bactéria absorve parte do DNA de uma bactéria morta e incorpora parte de seus genes.
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A maior parte das bactérias são decompositoras.
A decomposição transforma a matéria orgânica em inorgânica, que é utilizada pelos seres autótrofos (plantas, algas e cianobactérias).
A decomposição aeróbia pode esgotar o oxigênio de um ambiente aquático e também libera gás carbônico.
O gás carbônico liberado contribui para a produção de ácido carbônico no meio aquático, o que reduz seu pH.
A decomposição anaeróbia ocorre por fermentação.
Fermentação pode liberar ácidos, como o ácido lático do iogurte e o ácido acético do vinagre.
Resíduos da fermentação são utilizados por bactérias metanogênicas..
Aula 2: Infecções bacterianas
Você sabe evitar botulismo?
Leia o trecho de artigo a seguir e saiba mais sobre esta grave infecção, causada pelo bacilo Clostridium botulinum.
Um grama de toxina botulínica é suficiente para matar 30 milhões de camundongos (SCARCELLI; PIATTI, 2002). A dose letal da toxina botulínica para o ser humano não é conhecida, mas pode ser estimada extrapolando-se os resultados encontrados para primatas. Tem-se, por exemplo, uma dose letal para toxina tipo A em um homem de 70 kg igual a 0,09-0,15 µg, por via intravenosa ou intramuscular, de 0,70-0,90 µg por inalação, ou ainda de 70 µg por via oral (STEPHEN, 2001).
Essas toxinas perdem sua atividade quando submetidas à temperatura de 80 °C durante 30 minutos ou a 100 °C por 5 minutos, quando expostas à luz solar por 1 a 3 horas, à temperatura ambiente por 12 horas, ou em 20 minutos em água clorada (destruição de 84%) (PINILLOS et al., 2003).
Ciência Rural, Santa Maria, v. 38, n.1, jan./fev. 2008.
Nesta aula, continuamos abordando esta e outras doenças causadas por bactérias.
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A febre maculosa é transmitida ao ser humano por meio de picadas do carrapato-estrela infectado pela bactéria após sugar o sangue de capivaras.
A leptospirose é transmitida ao ser humano pela urina de rato infectado. A bactéria entra no organismo humano através da pele.
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A hanseníase, antigamente chamada de lepra, é transmitida de pessoa a pessoa.
A tuberculose também é transmitida de pessoa a pessoa, por meio de gotículas de saliva. Sintomas comuns são febre e tosse por algumas semanas.
O botulismo é causado por toxinas de bactérias presentes em alimentos em conserva mal preparados. A fervura dos alimentos evita o contágio.
Cortes na pele permitem a entrada da bactéria do tétano.
A meningite meningocócica é transmitida por gotículas de saliva.
O cólera tem ciclo fecal-oral. Água contaminada transmite essa doença às pessoas. Seu principal sintoma é a diarréia.
Doenças bacterianas são tratadas com antibióticos.
Algumas doenças bacterianas são prevenidas por vacinação, como o tétano e a meningite meningocócica..
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Gonorréia (blenorragia), sífilis e uretrite não gonocócica (clamídia) são DSTs causadas por bactérias.
A transmissão pode dar-se por contato entre órgãos genitais, mas também há casos de transmissão por mãos infectadas e pela boca.
O tratamento é feito com o uso de antibióticos.
DSTs podem ser transmitidas aos filhos no momento do parto.
Embriologia animal
Aula 1: Embriologia - o desenvolvimento dos embriões
É fascinante o estudo da formação de um novo ser vivo. Como é possível duas células – óvulo e espermatozóide – se unirem e gerarem um zigoto, que, por sua vez, começa a realizar mitoses, formando um embrião?
Como cada célula “sabe” o que tem de formar, e em que momento isso deve acontecer?
São muitas as perguntas que ainda aguardam respostas, mas a ciência já tem um bom conhecimento sobre como o desenvolvimento acontece e o que se forma em cada momento.
Nesta aula, vamos estudar as transformações que acontecem da fecundação à formação dos primeiros tecidos e órgãos dos embriões de cordados.
Vamos lá?
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O desenvolvimento embrionário começa na fecundação, quando se forma o zigoto. Nesse momento começam as mitoses que geram novas células (blastômeros). Essa fase é chamada de segmentação ou clivagem. Em seguida ocorre a gastrulação e a organogênese.
Os folhetos embrionários são três: ectoderme (externa), mesoderme (intermediária) e endoderme (interna), e cada um origina um conjunto de estruturas bem importantes no desenvolvimento embrionário.
Três informações a respeito do desenvolvimento embrionário são muito importantes: destino do blastóporo (protostômio ou deuterostômio), número de folhetos embrionários (diploblástico ou triploblástico) e tipo de cavidade corporal(celoma, pseudoceloma ou ausência de celoma). Essas características auxiliam na classificação dos seres vivos. Outra característica que ajuda nessa identificação, mas é uma consequência da forma do corpo do animal, é a simetria.
Aula 2: Anexos embrionários
Os ovos foram muito importantes para que os répteis conquistassem definitivamente o ambiente terrestre. Sua estrutura permitiu o desenvolvimento do embrião sem que este estivesse ligado ao corpo

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