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NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA 1MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA 2MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA 3MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL CORPO HUMANO – ÓRGÃOS E SISTEMAS CABEÇA E PESCOÇO - CAVIDADE CRANIANA. FACE E COURO CABELUDO. ÓRBITA E OLHOS. ESTRUTURA DO PESCOÇO. CAVIDADE NASAL. CAVIDADE ORAL. LARINGE E FARINGE. O crânio é uma estrutura óssea que protege o cérebro e forma a face. Ele é formado por 22 ossos separados, o que permite seu crescimento e a manutenção da sua forma. Esses ossos se encontram ao longo de linhas chamadas suturas, que podem ser vistas no crânio de um bebê ou de uma pessoa jovem, mas que desaparecem gradualmente por volta dos 30 anos. A maioria dos ossos cranianos formam pares, um do lado direito e o outro do lado esquerdo. Para tornar o crânio mais forte, alguns desses pares, como os dos ossos frontais, occipitais e esfenoides, fundem-se num osso único. Os pares de ossos cranianos mais importantes são os parietais, temporais, maxilares, zigomáticos, nasais e palatinos. Os ossos cranianos são finos mas, devido a seu formato curvo, são muito fortes em relação a seu peso - como ocorre com a casca de um ovo ou o capacete de um motociclista. Crânio. Vista superior do crânio A parte superior do crânio (calvária). É atravessada por quatro suturas (articulações que permitem mínima mobilidade aos ossos do crânio): - Sutura Coronal ou Bregmática: entre os ossos frontal e parietais - Sutura Sagital: entre os dois parietais (linha sagital mediana) - Sutura Lambdóide: entre os parietais e o occipital - Sutura Escamosa: entre o parietal e o temporal - Alguns Pontos Antropométricos do Crânio: - Bregma - ponto de união das suturas sagital e coronal - Lâmbda - ponto de união das suturas sagital e lambdóide - Vértex - parte mais alta do crânio - Gônio - ângulo da mandíbula - Ptério - ponto de união dos ossos parietal, frontal, esfenóide e temporal. Osso FRONTAL: É o osso da calvária mais prontamente visível. Esse osso, que forma a fronte e a parte superior de cada órbita. O osso frontal apresenta duas caras: uma, posterior e côncava, a cara interna (endocranial ou cerebral). A outra, anterior, angulosa e projetada para frente, a cara externa (exocranial ou cutânea). Articulação: O osso frontal articula-se com quatro ossos: parietal direito e esquerdo, esfenóide e etmóide. Ossos PARIETAL: Os ossos parietais, formam os lados e a abóboda craniana. É um osso par, possuindo dois lados: esquerdo e direito. Este lados são unidos pela sutura Sagital. É um osso achatado. Articulação: Os ossos parietais articulam-se com o outro osso parietal, o frontal, o temporais, e o occipital. Osso OCCIPITAL: O osso occipital está localizado na parte posterior do crânio e. É dividido em quatro partes: uma basilar, uma escamosa e duas laterais. O principal acidente anatômico encontrado é o forame magno. A região delimitada pelo forame, além de ser o local de comunicação entre a cavidade craniana e o canal vertebral, é também onde a medula espinhal se converte em medula oblonga - contínua com o bulbo do tronco encefálico. Pelo forame magno passam as meninges, raízes espinhais, ramos meníngeos do primeiro ao terceiro nervos cervicais, artérias vertebrais e artérias espinhais. Articulação: Articula-se com os ossos parietais, temporais e esfenóide, bem como com a primeira vértebra cervical - o atlas. Ossos TEMPORAL: O osso temporal é um osso par que forma as laterais do crânio ou têmporas. É um osso irregular e situa-se ínfero-lateralmente. Situa-se na região lateral e inferior do crânio, constituem as paredes laterais do crânio e na sua cavidade timpânica localizam-se os 3 ossos do ouvido médio. A saliência óssea atrás da orelha chama-se Apófise Mastóide. Articulações: Cada osso temporal articula-se com três ossos crânianos: uma parietal, esfenóide e o occipital. (cada osso temporal) SELA TURCA: A sela turca teria aparência similar à da Figura. Deformidade da sela turca é frequentemente o único indício de uma lesão intracraniana; logo, a radiografia da sela turca pode ser muito importante. A depressão da sela turca e o dorso da sela são mais bem vistos no perfil. Os processos clinóides anteriores são anteriores e superiores a sela turca, e os processos clinóides posteriores são vistos como pequenas extensões localizadas acima do dorso da sela. NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA 4MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL Osso ESFENÓIDE: O osso esfenoide é um osso situado na base do crânio na frente das partes temporal e basilar do osso occipital. Apresenta um formato semelhante a uma borboleta ou morcego com as asas estendidas. O osso esfenoide articula-se com: Frontal, Parietal, Temporal, Occipital, Zigomáticos, Maxilas. Osso ETMÓIDE: O etmoide é um osso denominado curto, uma vez que a sua altura, comprimento e largura se equivalem harmoniosamente, não havendo predomínio de nenhuma destas dimensões. Este osso localiza-se na base do crânio, mais concretamente, na zona anterior medial. A lâmina horizontal é também chamada lâmina crivosa devido aos crivos (orifícios) que possui. Articula-se: Com dois ossos cranianos o frontal e esfenoide, e os onze ossos da face. Face e Couro Cabeludo A Face é constituída por 14 ossos: dois ímpares e seis pares Sendo a mandíbula um osso ímpar e o único móvel. O outro ímpar é o vômer, que juntamente com os 12 ossos restantes formam o bloco superior da calvária. FACE: - 2 lacrimais - 2 nasais - 2 maxilas - 2 zigomáticos - 2 palatino - 2 corneto inferior (concha nasal inferior) - 1 mandíbula - 1 vômer. Osso LACRIMAL: É o menor e mais frágil osso da face, está situado na porção anterior da parede medial da órbita. Ele tem duas superfícies e quatro bordas. Osso NASAL: São dois pequenos ossos oblongos, variando de tamanho e forma conforme a pessoa e sua idade. Eles tão dispostos lado a lado na porção média e superior da face, e formam, através de sua união, "a ponte" do nariz. Osso MAXILA: É formada por dois ossos geminados – as maxilas - que, nas extremidadesrostrais (na linha média), articulam-se entre si em sínfise (fixa) e, nas restantes superfícies recebe os ossos nasais, palatino, etmoide, frontal e, nas regiões laterais, com os zigomas (as “maçãs do rosto”). Cada maxila contém, da parte mediana à posterior, onze alvéolos para a inserção dos dentes, respectivamente: três alvéolos, que aumentam de tamanho do primeiro para o terceiro, para o engaste dos incisivos; um alvéolo canino, bastante profundo; quatroalvéolos pré-molares e três molares. Osso ZIGOMÁTICO: é um osso par do crânio humano. É achatado, de forma quadrangular, apresentando 2 faces, 4 bordos e 4 ângulos. Se articula com a maxila, osso temporal, a grande asa do osso esfenoide e o osso frontal. Forma parte da órbita e geralmente é referido como o osso da bochecha ou osso malar. Está situado acima e lateralmente na face: forma a proeminência da bochecha, parte da parede lateral e assoalho da órbita, e partes das fossas temporal e infratemporal. Concha NASAL: Concha nasal (ou sistema turbinado) é uma protuberância óssea na parede lateral da fossa nasal. As conchas nasais estão localizadas lateralmente nas cavidades nasais, curvando-se medialmente e para baixo em direção à via respiratória nasal. Cada par é composto por uma concha nasal de cada lado da cavidade nasal, dividas pelo septo nasal. Os três pares, com seus componentes esquerdo e direito, são: - Concha nasal superior (parte do osso etmoide) - Concha nasal média (parte do osso etmoide) - Concha nasal inferior Concha INFERIOR: A concha nasal inferior ou corneto inferior se estende horizontalmente ao longo da parede lateral da cavidade nasal e consiste de uma lâmina de osso esponjoso, curvada em si mesmo. Cada concha nasal inferior é considerada um par de ossos faciais já que elas surgem dos ossos maxilares e se projetam horizontalmente dentro da cavidade nasal. Na passagem do ar, ele é aquecido, umedecido e limpado. Superior à concha nasal inferior está a concha nasal média e a concha nasal superior. Osso da MANDÍBULA: Nos vertebrados, a mandíbula é o componente móvel (se movimenta nos três planos: sagital, frontal e transversal) do crânio que forma a parte inferior da cabeça. Sua forma é semelhante a uma ferradura horizontal com abertura posterior (corpo), de cujas extremidades livres saem dois prolongamentos (ramos). Na parte posterior, há uma articulação sinovial, com os ossos temporais através do processo condilar, alongado ortogonalmente ao plano medial; esta articulação designa- se Articulação Temporomandibular (ATM). Osso VÔMER: O vômer ou vômer é um do ossos ímpares do crânio. Ele está situado na linha sagital mediana, e se relaciona com o osso esfenoide, osso etmoide, ossos palatinos esquerdo e direito e os ossos maxilares esquerdo e direito. Couro cabeludo O couro cabeludo é, grosso modo, a pele que reveste o crânio do ser humano e que possui cabelo. É diferente das demais peles por dois motivos: o primeiro é que abaixo desta pele existe uma armação muito vascularizada, formada por uma ramificação enorme de vasos sanguíneos e que é a responsável pelos grandes sangramentos ocorridos em ferimentos neste local. Este tecido fino, friável e altamente vascularizado é chamado de Gálea. Os ferimentos neste local devem necessariamente ser suturados para evitar a formação de hematomas. Os ferimentos contusos apresentam grandes hematomas, e muitos recém- nascidos nascem com bossa, ou seja, hematomas abaixo do couro cabeludo e acima da calota craniana que dão ao recém nascido a aparência de um projétil, com a cabeça pontuda. NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA 5MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL A segunda diferença é que apresenta cabelos mesmo nos calvos, apesar de ser chamado de couro cabeludo. Órbita e Olhos O olho humano é o órgão responsável pela visão nos Seres Humanos. Tem diâmetro anteroposterior de aproximadamente 24,15 milímetros, diâmetros horizontal e vertical ao nível do equador de aproximadamente 23,48 milímetros, circunferência ao equador de 75 milímetros, pesa 7,5 gramas e tem volume de 6,5cc. O globo ocular recebe este nome por ter a forma de um globo, que por sua vez fica acondicionado dentro de uma cavidade óssea e protegido pelas pálpebras. Possui em seu exterior seis músculos que são responsáveis pelos movimentos oculares, e também três camadas concêntricas aderidas entre si com a função de visão, nutrição e proteção. A camada externa é constituída pela córnea e a esclera e serve para proteção. A camada média ou vascular é formada pela íris, a coroide, o cório ou uvea, e o corpo ciliar. A camada interna é constituída pela retina que é a parte nervosa. Existe ainda o humor aquoso que é um líquido incolor e que existe entre a córnea e o cristalino. O humor vítreo é uma substância gelatinosa que preenche todo o espaço interno do globo ocular também entre a córnea e o cristalino. Tudo isso funciona para manter a forma esférica do olho. O cristalino é uma espécie de lente que fica dentro de nossos olhos. Está situado atrás da pupila e orienta a passagem da luz até a retina. A retina é composta de células nervosas que leva a imagem através do nervo óptico para que o cérebro as interprete. Não importa se o cristalino fica mais delgado ou espesso, estas mudanças ocorrem de modo a desviar a passagem dos raios luminosos na direção da mancha amarela. À medida que os objetos ficam mais próximos o cristalino fica mais espesso, e para objetos a distância fica mais delgado a isso chamamos de acomodação visual. O olho ainda apresenta as pálpebras, as sobrancelhas, as glândulas lacrimais, os cílios e os músculos oculares. A função dos cílios ou pestanas é impedir a entrada de poeira e o excesso da luz. As sobrancelhas também têm a função de não permitir que o suor da testa entre em contato com os olhos. Membrana conjuntiva é uma membrana que reveste internamente duas dobras da pele que são as pálpebras. São responsáveis pela proteção dos olhos e para espalhar o líquido que conhecemos como lágrima. O líquido que conhecemos como lágrimas são produzidas nas glândulas lacrimais, sua função é espalhar esse líquido através dos movimentos das pálpebras lavando e lubrificando o olho. O ponto cego é o lugar de onde o nervo óptico sai do olho. É assim chamada porque não existem, no local, receptores sensoriais, não havendo, portanto, resposta à estimulação. O ponto cego foi descoberto pelo físico francês Edme Mariotte (1620 - 1684). Túnica fibrosa Uma camada externa e densa de tecido conjuntivo fibroso denominado esclera, a parte “branca” do olho. Na parte anterior é transparente e saliente, recebendo o nome de córnea, uma camada que cobre a íris. A íris – a parte colorida dos olhos – é uma membrana de forma circular, com cerca de 12 mm de diâmetro. Possui uma abertura central e circular chamada de pupila, possui cerca de 4,4 mm de diâmetro. Apesar de aparentar ter uma cor preta, é totalmente transparente. Funciona de forma semelhante ao diafragma de uma máquina fotográfica: quando exposta a uma luminosidade intensa, a abertura central diminui; em situações de fraca iluminação, a abertura dilata-se para conseguir captar mais luz. A regulação ocorre através da contração do seu músculo esfíncter. Desta forma, é possível controlar a entrada de luz no olho e aumentar a acuidade visual. Na parte anterior do olho, existe o corpo ciliar (um tecido constituído pelo músculo ciliar), processos ciliares e zônulas ciliares de ligação ao cristalino. Túnica vascular A segunda camada é intermediária e é onde está localizada a coroide, uma camada marrom escura rica em vasos sanguíneos que reveste a maior parte da esclera, encarregada de irrigar e de nutrir as células do globo ocular. Absorve os raios luminosos, não sendo assim refletidos para dentro do bulbo ocular. A coroide em conjunto com a lente (cristalino), o humor aquoso (um líquido claro, proporciona nutrientes à córnea e ao cristalino e ajuda a manter a forma esférica do olho), e o corpo vítreo (um líquido viscoso), funciona na alteração da visão para perto ou para longe (sistema de lentes convergentes). Retina A retina é a camada maisinterna do olho, uma região sensível onde chega a luz e cuja função é a formação da imagem. A luz, depois que passa pela pupila, é convergida pela lente à retina, onde é recebida por células que são capazes de perceberem os estímulos luminosos. Partindo da retida através do nervo óptico, as células estimuladas enviam impulsos nervosos ao encéfalo. NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA 6MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL Estrutura do Pescoço O pescoço encontra-se dividido pelo músculo esternocleidomastoideo e pelo feixe vasculo-nervoso do pescoço, em dois espaços. Estes espaços, embora sejam de forma piramidal, são designados por triângulos posterior e anterior do pescoço. O triângulo anterior é limitado pela linha média anterior do pescoço (línea alba), pelo bordo inferior da mandíbula e pelo bordo anterior do músculo esternocleidomastoideo. O triângulo anterior é ainda subdividido em triângulos mais pequenos, pelo ventre posterior do músculo digástrico e pelo ventre superior do músculo omohioideu. Assim, é possível descrever os triângulos sub-mentoniano, submandibular, carotídeo e muscular. O triângulo submentoniano é limitado lateralmente pelo ventre anterior do músculo digástrico, pelo bordo inferior da mandíbula e pelo corpo do osso hioide. O pavimento deste triângulo é formado pelo músculo milohióideu. Este espaço é preenchido essencialmente com gordura e gânglios linfáticos. O triângulo submandibular é limitado pelo bordo inferior da mandíbula e pelos dois ventres do músculo digástrico. O pavimento deste espaço é formado pelo músculo milohióideu, o músculo hioglosso e o músculo constritor médio da faringe. Este espaço é ainda subdividido pelo músculo milohióideu no espaço supramilohióideu, que contém a glândula sublingual, e no espaço infra-milohióideu que contém a glândula submandibular e gânglios linfáticos. Outras estruturas, tais como o nervo lingual, o nervo hipoglosso, a artéria facial e a veia facial atravessam este triângulo. O triângulo carotídeo é limitado pelo ventre posterior do músculo digástrico, pelo bordo anterior do músculo esternocleidomastoideu e pelo ventre superior do músculo omohióideu. A artéria carótida comum, a veia jugular interna, o nervo vago, o tronco simpático, a ansa cervicalis e gânglios linfáticos da cadeia jugular, localizam-se neste espaço. O triângulo muscular é limitado pelo ventre superior do músculo omohióideu, pelo bordo anterior do músculo esternocleidomastoideu e pela linha cervical média (linea alba). A glândula tiroide, as glândulas paratioroides, a traqueia, o esófago e os músculos infrahióideos estão contidos neste espaço. O triângulo posterior é limitado pelo bordo posterior do músculo esternocleidomastoideu, pelo bordo superior da clavícula e pelo bordo anterior do músculo trapézio. O pavimento do triângulo posterior é formado pelos músculos escalenos, pelo músculo levantador da escápula e pelo músculo splenius capitis. Este triângulo é ainda subdividido em dois triângulos menores pelo ventre inferior do músculo omohióideu, pelo triângulo occipital em cima e pelo triângulo omoclavicular em baixo. O triângulo occipital contém o nervo acessório espinhal e vários ramos dos plexos, cervical e braquial. O triângulo subclávio corresponde à fossa supraclavicular e contém estruturas linfáticas, parte do canal toráxico esquerdo e a artéria cervical transversa (a transversa colli). Vasos sanguíneos do pescoço Artéria carótida comum A artéria carótida comum localiza-se por baixo do músculo esternocleidomastoideo e é acompanhada pela veia jugular interna e pelo nervo vago, constituindo o feixe vasculo-nervoso do pescoço. A artéria carótida comum ascende no pescoço, no interior da baínha do feixe vasculo-nervoso e é cruzada pelo ventre superior do músculo omo-hióideu e pelas veias tiorideias superior e média. A veia jugular interna localiza-se superficialmente relativamente à artéria. O nervo vago localiza-se no sulco posterior, formado pela veia jugular interna e pela carótida comum. Na sua extremidade superior a artéria carótida apresenta uma dilatação, conhecida como seio carotídeo. Ao nível da bifurcação da artéria carótida comum, existe um pequeno corpúsculo, avermelhado, localizado por trás da bifurcação, o corpo carotídeo. O corpo carotídeo é um barorreceptor, sensível a variações da pressão arterial, mas também a pressão direta, exercida durante intervenções cirúrgicas ou até atos clínicos. A artéria carótida comum termina ao nível do bordo superior da cartilagem tiroideia, bifurcando-se em artéria carótida interna e artéria carótida externa. Artéria carótida interna A artéria carótida interna ascende no pescoço, no interior da bainha do feixe vasculo-nervoso do pescoço, desde a sua origem até penetrar na base do crânio no canal carotidiano. À medida que ascende no pescoço, é cruzada pelo nervo hipoglosso, pela artéria occipital e pelo ventre posterior do músculo digástrico e pelos músculos estilo-hioideo, estilo-faríngeo e estiloglosso. A artéria carótida externa localiza-se anteriormente e medialmente à carótida interna, ao longo de todo o seu trajeto cervical. O lobo profundo da glândula parótida fica situado imediatamente por dentro da artéria carótida interna. A veia jugular interna fica situada externamente à artéria, no entanto, à medida que esta ascende no pescoço, a veia passa a ter uma localização posterior. O nervo hipoglosso passa imediatamente acima da bifurcação da artéria carótida comum. O nervo vago fica por trás da artéria carótida interna. O nervo acessório espinhal passa atrás e lateralmente relativamente à artéria. Passa superficialmente à veia jugular interna, mas pode passar profundo relativamente a esta. Artéria carótida externa A artéria carótida externa origina-se a partir da bifurcação da artéria carótida comum e localiza-se por for a do feixe vasculo-nervoso do pescoço. Após a bifurcação passa por trás do ventre posterior do músculo digástrico e dirige-se à glândula parótida. Por trás do côndilo da mandíbula divide-se nos seus ramos terminais, a artéria maxilar e a artéria temporal superficial. Ao longo do seu trajeto a artéria carótida externa origina vários ramos. A artéria tiroideia superior tem origem imediatamente abaixo do grande corno do osso hioide. A artéria descreve um arco anterior e em seguida desce em direção ao polo superior da glândula tiroideia. Entre os ramos que origina descrevemos a artéria laríngea superior que se origina na porção arqueada da artéria tiroideia superior. NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA 7MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL Após a sua origem a artéria laríngea superior dirige-se para a frente, em direção ao músculo tiro- hioideo, conjuntamente com a veia laríngea superior e o ramo interno do nervo laríngeo superior, formando- se assim o feixe neurovascular laríngeo que perfura a membrana tiro-hioidea e vasculariza e enerva muitos dos músculos da laringe. A artéria faríngea ascendente é uma pequena artéria que se origina na face posterior da artéria carótida externa. Fornece ramos para a faringe, para os músculos pré-vertebrais, para o ouvido médio e para as meninges. A artéria lingual origina-se da face anterior da artéria carótida externa, ao nível do grande corno do osso hioide. Passa profundamente ao nervo hipoglosso e ao ventre posterior do músculo digástrico, dirigindo-se em seguida ao músculo hioglosso. A artéria facial origina-se na face anterior da artéria carótida externa, imediatamente acima da artéria lingual. Passa profundamenteao ventre posterior do músculo digástrico. Em seguida entra no triângulo submandibular, onde se localiza a glândula submandibular. A artéria facial cruza o bordo inferior da mandíbula e ascende na face percorrendo o bordo anterior do músculo masseter. No seu trajeto origina vários ramos: a artéria palatina ascendente, a artéria tonsilar, vários ramos para a glândula submandibular e a artéria submentoniana. A artéria occipital tem origem na face posterior da artéria carótida externa. Dirige-se para trás e depois para cima e para trás, ao longo do bordo inferior do ventre posterior do músculo digástrico, em direção à região occipital, onde termina. A artéria auricular posterior tem origem na parede posterior da artéria carótida externa, ao nível do bordo superior do ventre posterior do músculo digástrico. Tem um trajeto arqueado, lateralmente e penetra no sulco entre o canal auditivo externo e o processo mastoideu. Veias do pescoço Veia jugular anterior A veia jugular anterior é formada pela união das veias submental e sublabial. Tem origem por baixo do mento, tem um trajeto descendente, junto alinha média, na fáscia superficial. Acima do esterno, as duas veias jugulares anteriores normalmente anastomosam-se através do arco jugular. Imediatamente acima da clavícula as veias jugulares anteriores viram lateralmente, terminando na veia jugular externa. A veia jugular anterior repousa superficialmente ao músculo platisma na sua metade superior e profundamente ao músculo na sua porção inferior. Veia jugular externa Esta veia tem origem na confluência das veias retro mandibular e auricular posterior. Inicia-se no interior da glândula parótida, próximo do ângulo da mandíbula. Após a sua origem dirige-se obliquamente cruzando a superfície externa do músculo esternocleidomastoideu. É acompanhada na porção superior do seu trajeto pelo nervo grande auricular. Repousa superficialmente no pescoço, na camada superficial da fáscia cervical e profundamente relativamente ao músculo platisma. A veia jugular externa termina na veia subclávia ou raramente na veia jugular interna. Veia jugular externa Esta veia tem origem na confluência das veias retro mandibular e auricular posterior. Inicia-se no interior da glândula parótida, próximo do ângulo da mandíbula. Após a sua origem dirige-se obliquamente cruzando a superfície externa do músculo esternocleidomastoideu. É acompanhada na porção superior do seu trajeto pelo nervo grande auricular. Repousa superficialmente no pescoço, na camada superficial da fáscia cervical e profundamente relativamente ao músculo platisma. A veia jugular externa termina na veia subclávia ou raramente na veia jugular interna. Veia jugular posterior Esta veia tem origem na região occipital. Drena a região da nuca e termina a meia altura da veia jugular externa. Veia jugular interna A veia jugular interna é a maior veia do pescoço. Tem origem na base do crânio, na fossa jugular, sendo a continuação do seio sigmoide. Após a sua origem, a veia jugular interna desce no pescoço recebendo várias veias tributárias. Na sua porção superior, localiza-se em posição póstero-lateral relativamente à carótida interna, da qual está separada pelo plexo carotídeo do tronco simpático. À medida que desce no pescoço, passa gradualmente para a face lateral da carótida interna. Ao nível do bordo superior da cartilagem tiroideia, a veia jugular interna coloca-se lateralmente à artéria carótida comum, no interior do feixe vasculo-nervoso do pescoço, conjuntamente com a artéria e com o nervo vago. No interior do feixe vasculo-nervoso do pescoço, cada estrutura está separada da adjacente por um septo fibroso. Na base do pescoço a veia coloca-se anteriormente à artéria. Cavidade Nasal A cavidade nasal na realidade são duas cavidades paralelas que se estendem das narinas até à faringe e estão separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa. Em seu interior existem dobras chamadas conchas nasais, que têm a função de fazer o ar rotacionar. No teto das fossas nasais existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato. NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA 8MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL Os seios paranasais são cavidades ou túneis pequenos. Eles são denominados paranasais, porque estão localizados em torno ou próximos do nariz. A cavidade nasal se abre para uma rede de seios: - Seios maxilares que estão na área de face, abaixo dos olhos e de cada lado do nariz. - Seios frontais localizados acima da parte interna da cavidade ocular e a área das sobrancelhas. - Seios esfenoidais situados atrás do nariz e entre os olhos. - Seios etmoidais compostos por muitos seios similares a uma peneira formados de ossos finos e mucosa. Estão localizados acima do nariz, entre os olhos. Normalmente, estas cavidades são preenchidas de ar. Quando você tem um resfriado ou sinusite a cavidade óssea pode ser preenchida de muco e pus, muitas vezes ficando obstruídas e causando sintomas. A cavidade nasal e os seios paranasais têm várias funções: - Ajudar a filtrar o ar que respiramos - Aquecer e umidificar o ar que chegará aos pulmões. - Dar ressonância à voz. - Aliviar o peso do crânio. - Fornecer a estrutura óssea para o rosto e os olhos. A cavidade nasal e os seios paranasais são revestidos por uma camada de muco denominada mucosa. A mucosa tem vários tipos de células: - Células epiteliais escamosas, células achatadas que revestem os seios e formam a maior parte da mucosa. - Células glandulares, similares às células das glândulas salivares, que produzem muco e outras secreções. - Células nervosas, que são responsáveis pelo olfato. - Células que combatem as infecções, que são parte do sistema imunológico. - Células do sistema vascular. - Células de suporte. - Células da cavidade nasal e seios paranasais, incluindo osso e células cartilaginosas, que também podem se tornar cancerosas. Fossas Nasais As fossas nasais são duas cavidades paralelas que vão das narinas até à faringe e estão separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa, terminando na faringe. Em seu interior existem dobras chamadas cornetos nasais, que forçam o ar a turbilhonar. No teto das fossas nasais existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato. As fossas nasais têm a função de filtrar, umedecer e aquecer o ar que é inspirado. As fossas nasais são duas cavidades localizadas na base do nariz. Elas são revestidas internamente pela mucosa nasal, que possui um grande número de vasos sanguíneos. O calor do sangue nesses vasos aquece o ar e, assim, as demais vias respiratórias e os pulmões recebem ar aquecido. A mucosa tem, também, pequenos pêlos e produz uma substância viscosa, levemente amarelada, denominada muco. Além de lubrificar a mucosa, junto com os pêlos, retêm micróbios e partículas de poeira do ar, funcionando como um filtro; serve também para umedecer o ar. Cavidade Oral É frequentemente usado o termo adjetivo oral ou histopatológico. O termo latim oris é um prefixo que indica algo relativo à boca (borda, limite); estoma, que em grego significa boca ou orifício, refere-se à entrada. De fato a boca é simplesmente um cavidade, a cavidade oral, porém essa cavidade está rodeada de estruturas dinâmicas que lhe conferem propriedades distintas de outras estruturas do corpo, mais ainda, quando a boca está situada na face, integrando a unidade craniofacial, que caracteriza um indivíduo, especialmente no relativo a suas funções de relacionamento com o ambiente, constituído, principalmente, por outros indivíduos da mesma espécie humana. Isso significa que a boca cumpre um importante papel na vida de relacionamento, servindocomo "posto de fronteira" do organismo em contato com ambientes que sejam capazes de julgar a esse organismo como uma entidade peculiar, que pode representar uma variação do ambiente ecotópico. Características gerais Nos animais com sistema digestivo completo, a boca forma a abertura de entrada do referido sistema, e o ânus forma a outra abertura. No desenvolvimento embrionário, tanto o ânus como a boca podem se formar a partir do blastóporo — a abertura inicial da blástula. Caso a boca se forme primeiro e a partir do blastóporo e o ânus se desenvolva mais tarde, temos o grupo de animais protóstomos. Caso o ânus se desenvolva a partir da blástula temos os animais deuteróstomos. Em muitos animais de sistema digestivo incompleto, como os cnidários, a boca atua tanto como orifício de entrada de alimentos como orifício de saída de excreções. A boca humana é constituída pelos dentes e pela língua, que misturam e transformam os alimentos em bolo alimentar, ao envolvê-los em saliva. Os dentes não são todos iguais. Conforme a sua função cada dente tem uma forma diferente. Podemos distinguir os incisivos, cuja missão é cortar os alimentos; os caninos, encarregados de rasgar os alimentos, e os pré-molares e molares, que servem a trituração dos mesmos. Os dentes encontram-se situados nos dois maxilares, constando a dentição permanente de 4 incisivos. 2 caninos. 4 pré-molares e 6 molares em cada maxilar. Vale observar que evolucionariamente esses números vem diminuindo. Ex: A falta cada vez mais freqüente do terceiro molar na dentição do homem moderno. A língua é o órgão que recebe os estímulos responsáveis pela sensação do sabor dos alimentos. É na língua que se situam a maioria das papilas gustativas. Ao redor da boca humana existem as glândulas salivares que produzem a saliva. A sua função é de transformar o amido em produtos mais simples. NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA 9MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL Mucosa oral A mucosa da boca ou oral possui algumas funções: Protege devidamente contra forças abrasivas. Oferece uma barreira contra microorganismos, toxinas e antígenos através da saliva. As menores glândulas da mucosa oral oferecem lubrificação e seleção de alguns anticorpos. A mucosa é ricamente enervada fornecendo sensação de tato, dor, e paladar. A mucosa bucal pode ser mastigatória, de revestimento ou mucosa especializada. A mucosa da boca é dividida em três tipos de mucosa: a mucosa envolvida no processo de mastigação, a mucosa que reveste a boca e uma mucosa especializada. A mucosa mastigatória é composta por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado, ou paraqueratinizado, umidificado e tecido conjuntivo subjacente. As partes da cavidade oral expostas a forças de fricção e cisalhamento (gengiva, superfície dorsal da língua e palato duro) são cobertas pela mucosa mastigatória que é constituída de epitélio pavimentoso estratificado geralmente queratinizado e por tecido conjuntivo denso na modelado subjacente. A mucosa de revestimento é composta por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado superposto a tecido conjuntivo denso não modelado, porém mais frouxo do que o da mucosa mastigatória. Há ainda uma mucosa especializada para a percepção do gosto, que cobre as regiões da mucosa oral que possuem corpúsculos gustativos (superfície dorsal da língua e áreas do palato mole e da faringe). A mucosa bem perto da gengiva que recobre o dente é diferente da mucosa da região da bochecha. Quando o indivíduo se alimenta, o material sólido está constantemente batendo na gengiva ou no palato duro, enquanto na bochecha ou na região entre o lábio e o dente não há tanta agressão. Por isso, a mucosa do palato e da gengiva vão precisar de maior resistência, que se reflete num epitélio com mais queratina. A mucosa oral apresenta cinco tipos histológicos diferentes: - Semimucosa (zona de Klein - vermelhão dos lábios): o epitélio é delgado com uma camada bem fina queratinizada, o córion bem vascularizado, desprovido de anexos dérmicos, que pode ter poucas glândulas sebáceas. - Mucosa livre (zona interna inferior dos lábios, região vestibular, véu, pilares, assoalho, região ventral da língua e mucosa jugal). - Mucosa aderente ou mastigatória (gengiva e palato duro): epitélio pouco queratinizado com um córion provido de glândulas salivares acessórias, fixado pelo periósteo ao plano ósseo subjacente. - Gengiva marginal ou borda livre gengival (parte da gengiva que suporta os dentes e papilas interdentárias), epitélio não queratinizado com fibras colágenas em continuidade com o ligamento alveolar dentário, que une o cimento que recobre a raiz dentária ao osso alveolar. - Mucosa lingual (face dorsal, lateral e grande parte da face inferior da língua); mucosa do dorso lingual contém as papilas gustatórias, o córion é fibroso, inserindo-se diretamente sobre o plano muscular. Laringe e Faringe A laringe é a parte superior das vias aéreas baixas e fixas abaixo à parte superior da traqueia e acima, por uma membrana flexível, ao osso hioide, que por sua vez, está fixado ao assoalho da cavidade oral. Muitas cartilagens formam uma estrutura de sustentação para a laringe, que tem um canal central oco. As dimensões deste canal central podem ser ajustados por estruturas de partes moles associadas à parede laringe. As mais importantes destas sãos as duas pregas vocais laterais, que se projetam entre si dos lados adjacentes da cavidade laríngea. A abertura superior da laringe (adito da laringe) é inclinada posteriormente e continua com a faringe. A faringe é um meio cilindro de músculo e fáscia. Fixado acima, à base do crânio e, abaixo, às margens do esôfago. A cada lado, as paredes do meio cilindro são fixadas às margens laterais das cavidades nasais, à cavidade oral e a laringe. As duas cavidades nasais, a cavidade oral e a laringe, portanto, abrem-se na face anterior da faringe, e o esôfago abre-se inferiormente. A parte da faringe posterior às cavidades nasais é a parte nasal da faringe. Aquelas partes posteriores à cavidade oral e à laringe são a parte oral e a parte laríngea da faringe, respectivamente. O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, que o conduz até a laringe. Constitui a passagem dos alimentos em direção ao esôfago. TÓRAX - CAVIDADES PLEURAIS. PULMÕES. TRAQUÉIA. BRÔNQUIOS. CORAÇÃO. VASOS SANGUÍNEOS. MEDIASTINO ANTERIOR, MÉDIO E POSTERIOR. Cavidades Pleurais Cavidade Torácica Formada por 12 vértebras torácicas , 12 pares de costelas e suas cartilagens costais e o esterno . As costelas se dirigem para baixo e para frente , e formam um ângulo posterior que diminui conforme for mais baixa a costela , sendo a sétima costela a mais longa. A cabeça das costelas articulam-se posteriormente com as hemifacetas dos corpos vertebrais torácicos numericamente igual e daquela uma acima e disco intervertebral interposto , formando uma articulação sinovial plana . A primeira , a décima ,a décima primeira e a décima segunda costelas são atípicas , e articulam-se com apenas um corpo vertebral. Anteriormente as primeiras sete costelas articulam-se com o esterno através de cartilagens costais , sendo chamadas de costelas verdadeiras. A cartilagem costal da primeira costela esta unida diretamente ao esterno, formando uma sincondrose , enquanto que as outra seis costelas formam articulações sinoviais com o esterno . A oitava, nona e décima costelas articulam-se a cartilagem costal da costela superior, e são chamadas de costelas falsas. As duas últimas costelas são livres e cobertos por cartilagem costal, e são denominadas costelas flutuantes. O esterno apresenta três partes: o manúbrio, corpodo esterno e processo xifoide, a primeira cartilagem costal articula-se com o manúbrio, a segunda cartilagem costal articula-se no ângulo esternal que é facilmente palpável na pele , como se fosse uma crista , sendo ponto de referência para contagem das costelas. NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA 10MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL Entre as costelas existem os espaços intercostais, que são preenchidos pelos músculos intercostais, que estão dispostos em três camadas , a contração desses músculos realiza movimento nas costelas e previne aspiração do espaço intercostal. A cavidade torácica esta separada da cavidade abdominal pelo músculo diafragma. Quando o diafragma esta relaxado, o seu ponto mais alto se eleva ao nível de quinta e sexta costela, sendo mais alto a direita do que na esquerda . A cavidade torácica esta dividida em três partes: cavidade pleural direita cavidade pleural esquerda e mediastino. Vias respiratórias Fazem parte das vias respiratórias, segundo a Nomina Anatômica do comitê internacional de nomenclatura anatômica , os seguintes órgãos: nariz, cavidade nasal, faringe, laringe, traqueia e brônquios com suas divisões. Nariz e cavidade nasal O nariz esta dividido em 2 partes pelo septo nasal, formado por osso (vômer e etmoide) e cartilagem, o assoalho é formado pelo palato duro e o teto pela lâmina crivosa do osso etmoide, as paredes laterais são formadas por 3 conchas. As cavidades nasais e os seios nasais são forrados de epitélio colunar ciliado. Posteriormente cada cavidade nasal abre-se para a faringe, a essa abertura se dá o nome de coana e mede aproximadamente 2,5 cm por 1,25. A pleura é uma fina capa membranosa formada por dois folhetos: - Pleura parietal que recobre internamente a parede costal da cavidade, sendo subdividida em quatro partes: - A pleura costal que cobre as faces internas da parede torácica. - A pleura mediastinal que cobre as faces laterais do mediastino. - A pleura diafragmática que cobre a face superior do diafragma. - A cúpula pleural que recobre a o ápice pulmonar. - Pleura visceral que recobre os pulmões. A pleura é, portanto, uma membrana envoltória intratorácica, que no seu interior tem um espaço laminar (espaço pleural), também denominado de cavidade pleural. Pulmões O pulmão é um órgão do sistema respiratório, responsável pela troca do oxigênio em gás carbônico, através da respiração. É formado por duas massas esponjosas que preenchem a maior parte da cavidade torácica - formada pela coluna vertebral, nas costas, pelas costela, nos lados e na frente, pelo diafragma na parte inferior, pelas clavículas, em cima e pelo esterno no meio do peito. Cada pulmão apresenta a forma de um cone irregular, medindo cerca de 25 cm de altura e 700 g de peso. O pulmão direito é maior e dividido por duas fissuras, formando 3 partes ou lobos: o superior, o médio e o inferior. O esquerdo é menor, pois parte da cavidade torácica é ocupada pelo coração. É dividido por uma fissura, formando dois lobos: o superior e o inferior. A pleura é uma membrana lisa e escorregadia, constituída de duas camadas que se mantêm ligadas na extremidade inferior da caixa torácica. Na parte superior descolam-se, formando a pleura visceral (aderida à superfície de cada pulmão) e a pleura parietal (fixada à parede interna da caixa torácica). No espaço que se abre entre elas, um líquido de ação lubrificante facilita o deslizamento das membranas no movimento da respiração. Na face interna de cada pulmão observa-se uma grande fenda, o hilo pulmonar, onde penetram os brônquios (bifurcações da traqueia), um para cada lobo, as veias pulmonares que saem dos pulmões, nervos e vasos linfáticos. Dentro dos lobos os brônquios se ramificam, subdividindo-se várias vezes formando a árvore bronquial. As ramificações mais finas dos brônquios são denominadas bronquíolos. Esses terminam em minúsculas bolsas, com paredes muito finas, bastante irrigadas pelos capilares, que são vasos sanguíneos também muito finos. Essas bolsas são os alvéolos pulmonares. Há mais de 200 milhões nos nossos pulmões. Nos alvéolos realizam-se as trocas gasosas entre o meio ambiente (o ar) e o organismo (através do sangue), graças aos capilares e em seguida é distribuído pelo corpo. O gás carbônico resultante da respiração celular deixa as células, passa para a circulação sanguínea, atinge os alvéolos e segue o caminho das vias aéreas para fora do corpo, completando o ciclo do sistema respiratório. Traqueia A traqueia é uma parte do aparelho respiratório, localizada no pescoço, que se estende à laringe e aos brônquios. É um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro e 10 cm de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis cartilaginosos. Podem-se sentir os reforços cartilaginosos da traqueia tocando com os dedos a região anterior da garganta, logo abaixo do pomo-de-adão. NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA 11MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL Na região superior do peito a traqueia se bifurca, dando origem aos brônquios. Estes são dois tubos curtos, também reforçados por anéis de cartilagem, que conduzem o ar aos pulmões. Tanto a traqueia quanto os brônquios são internamente revestidos por um epitélio ciliado, rica em células produtoras de muco. Partículas de poeira e bactérias em suspensão no ar inalado aderem ao muco, sendo "varridas" em direção à garganta graças ao batimento dos cílios. Ao chegar à faringe, o muco e as partículas aderidas são engolidas com a saliva. Brônquios Os brônquios são órgãos do sistema respiratório, que ligam a traqueia aos pulmões. São dois tubos cartilaginosos que levam o ar aos pulmões, onde se ramificam em tubos cada vez menores chamados bronquíolos. Dos bronquíolos surgem novas ramificações que originam os dutos alveolares, que por sua vez terminam em estruturas chamadas alvéolos pulmonares, onde ocorrem as trocas gasosas. As inflamações nos brônquios e bronquíolos são denominadas, respectivamente, de bronquite e bronquiolite. Função Os brônquios são responsáveis pelo transporte do ar até os pulmões. Os médicos podem examinar internamente os brônquios através de um tipo especial de endoscopia chamado de broncoscopia. Nas terminações de suas ramificações bronquiolares se encontram os alvéolos, que são como saquinhos de ar envolvidos por capilares. Nas membranas capilares ocorrem as trocas de oxigênio e gás carbônico entre os alvéolos e os pulmões. Anatomia Os brônquios são estruturas tubulares flexíveis e elásticas, formadas por anéis de cartilagem hialina, semelhante à da traqueia. Além da cartilagem são compostos de tecido fibroso, glândulas e fibras musculares, que fazem com que se abram e fechem. Ocorre uma bifurcação no final da traqueia originando os brônquios direito e esquerdo. Cada um deles penetra em um pulmão através de uma região chamada hilo pulmonar. Dentro de cada lado do pulmão, o brônquio principal ou primário se ramifica muitas vezes formando a árvore bronquial. O brônquio principal forma os brônquios lobares ou secundários, que depois se subdividem em brônquios segmentares. Cada um destes brônquios leva ar a um segmento bronco-pulmonar independente. O brônquio principal direito é mais curto e largo do que o esquerdo e encontra-se mais verticalizado. O esquerdo é mais horizontal por causa do coração que se acomoda nessa região. A partir dos brônquios segmentares surgem novas ramificações chamadas bronquíolos, cujas paredes são constituídas de músculo liso e sem cartilagem. O diâmetro internode um bronquíolo é menor do que um milímetro. Por fim, os dutos alveolares se originam dos bronquíolos e suas terminações são os alvéolos. Coração O coração humano é um órgão muscular oco que representa a parte central do sistema circulatório. Ele mede cerca de 12 cm de comprimento e 9 cm de largura. Pesa, em média, de 250 a 300 g nos adultos. O coração humano localiza-se na parte central da caixa torácica, pouco inclinado para a esquerda. Situa-se entre os pulmões e atrás dele encontram-se o esôfago e a artéria aorta. Divisão do coração O coração é dividido por um septo vertical em duas metades. Cada metade é formada de duas câmaras; uma aurícula superior e um ventrículo inferior. Entre cada câmara há uma válvula, a tricúspide do lado direito, e a bicúspide do lado esquerdo. Estas válvulas abrem-se em direção dos ventrículos, durante a contração das aurículas. Na aurícula direita chegam as veias cava superior e inferior, e na aurícula esquerda, as quatro veias pulmonares. Do ventrículo direito sai à artéria pulmonar e do ventrículo esquerdo sai à artéria aorta. Camadas da Parede Cardíaca: Pericárdio: a membrana que reveste e protege o coração. Ele restringe o coração à sua posição no mediastino, embora permita suficiente liberdade de movimentação para contrações vigorosas e rápidas. O pericárdio consiste em duas partes principais: pericárdio fibroso e pericárdio seroso. O pericárdio fibroso superficial é um tecido conjuntivo irregular, denso, resistente e inelástico. Assemelha-se a um saco, que repousa sobre o diafragma e se prende a ele. O pericárdio seroso, mais profundo, é uma membrana mais fina e mais delicada que forma uma dupla camada, circundando o coração. A camada parietal, mais externa, do pericárdio seroso está fundida ao pericárdio fibroso. A camada visceral, mais interna, do pericárdio seroso, também chamada epicárdio, adere fortemente à superfície do coração. Epicárdio: a camada externa do coração é uma delgada lâmina de tecido seroso. O epicárdio é contínuo, a partir da base do coração, com o revestimento interno do pericárdio, denominado camada visceral do pericárdio seroso. NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA 12MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL Miocárdio: é a camada média e a mais espessa do coração. É composto de músculo estriado cardíaco. É esse tipo de músculo que permite que o coração se contraia e, portanto, impulsione sangue, ou o force para o interior dos vasos sanguíneos. Endocárdio: é a camada mais interna do coração. É uma fina camada de tecido composto por epitélio pavimentoso simples sobre uma camada de tecido conjuntivo. A superfície lisa e brilhante permite que o sangue corra facilmente sobre ela. O endocárdio também reveste as valvas e é contínuo com o revestimento dos vasos sanguíneos que entram e saem do coração. Estrutura e funções A atividade do coração consiste na alternância da contração (sístole) e do relaxamento (diástole) das paredes musculares das aurículas e ventrículos. Durante o período de relaxamento, o sangue flui das veias para as duas aurículas, dilatando-as de forma gradual. Ao final deste período, suas paredes se contraem e impulsionam todo o seu conteúdo para os ventrículos. A sístole ventricular segue-se imediatamente a sístole auricular. A contração ventricular é mais lenta e mais energética. As cavidades ventriculares se esvaziam quase que por completo com cada sístole, depois, o coração fica em um completo repouso durante um breve espaço de tempo. A frequência cardíaca normal é de 72 batimentos por minuto, em situação de repouso. Para evitar que o sangue, impulsionado dos ventrículos durante a sístole, reflua durante a diástole, há válvulas localizadas junto aos orifícios de abertura da artéria aorta e da artéria pulmonar, chamadas válvulas semilunares. Outras válvulas que impedem o refluxo do sangue são a válvula tricúspide, situada entre a aurícula e o ventrículo direito, e a válvula bicúspide ou mitral, entre a aurícula e o ventrículo esquerdo. A frequência das batidas do coração é controlada pelo sistema nervoso vegetativo, de modo que o simpático acelera e o sistema parassimpático a retarda. Vasos Sanguíneos Os vasos sanguíneos são tubos pelo qual o sangue circula. Há três tipos principais: as artérias, que levam sangue do coração ao corpo; as veias, que o reconduzem ao coração; e os capilares, que ligam artérias e veias. Num circulo completo, o sangue passa pelo coração duas vezes: primeiro rumo ao corpo; depois rumo aos pulmões. Estrutura dos Vasos: 1- Túnica Externa: é composta basicamente por tecido conjuntivo. Nesta túnica encontramos pequenos filetes nervosos e vasculares que são destinados à inervação e a irrigação das artérias. Encontrada nas grandes artérias somente. 2- Túnica Média: é a camada intermediária composta por fibras musculares lisas e pequena quantidade de tecido conjuntivo elástico. Encontrada na maioria das artérias do organismo. 3- Túnica Íntima: forra internamente e sem interrupções as artérias, inclusive capilares. São constituídas por células endoteliais. Os vasos sanguíneos são compostos por várias anastomoses, principalmente nos vasos cerebrais. Anastomose: significa ligação entre artérias, veias e nervos os quais estabelecem uma comunicação entre si. A ligação entre duas artérias ocorre em ramos arteriais, nunca em troncos principais. Às vezes duas artérias de pequeno calibre se anastomosam para formar um vaso mais calibrosos. Frequentemente a ligação se faz por longo percurso, por vasos finos, assegurando uma circulação colateral. O Polígono de Willis (melhor estudado em “Vascularização do SNC”) é um exemplo de vasos que se anastomosam, formando um polígono. Esse processo ocorre no cérebro para garantir uma demanda adequada de oxigênio as células nervosas, ou seja, caso ocorra a obstrução de uma artéria cerebral, a região irrigada pelo vaso lesado ainda receberá sangue proveniente de outra artéria do polígono, preservando o tecido nervoso. Circulação pulmonar O sangue procedente de todo o organismo chega à aurícula direita através de duas veias principais; a veia cava superior e a veia cava inferior. Quando a aurícula direita se contrai, impulsiona o sangue através de um orifício até o ventrículo direito. A contração deste ventrículo conduz o sangue para os pulmões, onde é oxigenado. Depois, ele regressa ao coração na aurícula esquerda. Quando esta cavidade se contrai, o sangue passa para o ventrículo esquerdo e dali, para a aorta, graças à contração ventricular. Ramificações As artérias menores dividem-se em uma fina rede de vasos ainda menores, os chamados capilares. Deste modo, o sangue entra em contato estreito com os líquidos e os tecidos do organismo. Nos vasos capilares, o sangue desempenha três funções; libera o oxigênio para os tecidos, proporciona os nutrientes às células do organismo, e capta os produtos residuais dos tecidos. Depois, os capilares se unem para formar veias pequenas. Por sua vez, as veias se unem para formar veias maiores, até que por último, o sangue se reúne na veia cava superior e inferior e conflui para o coração, completando o circuito. Circulação portal A circulação portal é um sistema auxiliar do sistema nervoso. Um certo volume de sangue procedente do intestino é transportado para o fígado, onde ocorrem mudanças importantes no sangue, incorporando-o à circulação geral até a aurícula direita. Mediastino Anterior, Médio e Posterior Na cavidade torácica, as duas regiões pleuropulmonares são divididas pelo mediastino. O mediastino estende-se do esterno e cartilagens costais à coluna vertebral (faces anteriores das vértebras torácicas), e da raiz do pescoço aodiafragma. Abrange todas as vísceras torácicas, exceto pulmões e pleuras que estão alojadas em uma expansão da fáscia serosa do tórax. NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA 13MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL No cadáver, o mediastino, devido ao efeito de endurecimento dos líquidos de preservação é uma estrutura fixa e inflexível. No indivíduo vivo é muito móvel, os pulmões, o coração e grandes artérias estão em pulsação rítmica, e o esôfago distende-se na medida em que o bolo alimentar passa através dele. Em vivo, o mediastino varia de comprimento com o nível do diafragma e a tração do coração ao inclinar- se para um lado e outro, como o leve deslocamento do choque produzido pela ponta do coração. É dividido em superior e inferior por um plano imaginário que passa anteriormente pelo ângulo esternal e posteriormente pela margem inferior da IV vértebra torácica. O mediastino superior é delimitado anteriormente pelo manúbrio esternal e posteriormente pelas 4 primeiras vértebras torácicas, localizando-se acima do pericárdio. O mediastino inferior é limitado anteriormente pelo corpo do esterno e posteriormente pelas 8 últimas vértebras torácicas, podendo ser dividido em anterior (entre o pericárdio e o esterno), médio e posterior (entre o pericárdio e a coluna vertebral). Certas estruturas atravessam o mediastino e por isso aparecem em mais de um compartimento. Um tecido conjuntivo frouxo, geralmente infiltrado de gordura, invade o mediastino envolvendo e sustentando os órgãos mediastinais. Este tecido torna-se mais fibroso e rígido com a idade diminuindo a mobilidade das estruturas por ele envolvidas. Este tecido é contínuo com o da raiz do pescoço, assim é possível que uma infecção profunda do pescoço possa espalhar-se rapidamente dentro do tórax produzindo uma mediastinite. Se ocorrer entrada de ar na cavidade pleural (pneumotórax), o pulmão daquele lado se colapsaria imediatamente e o mediastino seria deslocado para o lado oposto. Esta condição se reverteria, por si própria, pela dispneia do paciente e pelo estado de choque, e durante o exame a traqueia e o coração estarão deslocados para o lado oposto. Devido ao fato de muitas estruturas vitais estarem comprimidas em conjunto no mediastino, suas funções podem sofrer interferência de um órgão ou tumor que aumente de tamanho. Um tumor no pulmão esquerdo pode espalhar-se rapidamente e envolver os linfonodos mediastinais que, por alargamento podem comprimir o nervo laríngeo recorrente esquerdo, produzindo paralisia da corda vocal esquerda. Um tumor de cisto em extensão pode ocluir parcialmente a veia cava superior causando severa congestão das veias da parte superior do corpo. Outros efeitos da pressão podem ser observados sobre os troncos simpáticos, nervos frênicos e algumas vezes, sobre a traqueia, brônquios fontes e esôfago. MEDIASTINO SUPERIOR O mediastino superior é dividido do mediastino inferior por um plano imaginário que passa anteriormente pelo ângulo esternal, que esta localizado entre o manúbrio e o corpo esternal e posteriormente encontra-se limitado pela margem do corpo da vértebra torácica 4, tendo portanto como limites: - inferior - plano imaginário - superior - abertura superior do tórax - laterais - pleuras parietais dos pulmões esquerdo e direito - posterior - as vértebras de T1 a T4 - anterior - manúbrio do esterno ESTRUTURAS LOCALIZADAS NESTA REGIÃO TIMO - É uma massa de tecido linfoide que apresenta-se proeminente no mediastino superior no início da infância, possui estrutura lobulada (2 lobos) e achatada com aspecto róseo nos primeiros anos de vida, podendo em recém-nascidos estender-se superiormente através da abertura torácica superior até a raiz do pescoço, na frente dos grandes vasos. Durante a segunda infância, sobretudo na puberdade, o timo começa a diminuir de tamanho, ou seja, sofre involução. Na idade adulta, em geral, o que se encontra são poucos nódulos tímicos no tecido conectivo frouxo, dispostos irregularmente na porção anterior do mediastino superior. VEIAS BRAQUIOCEFÁLICAS - Localizam-se no mediastino superior e são formadas pela união da veia jugular interna e subclávia. A nível da margem inferior da primeira cartilagem costal direita as veias braquiocefálicas unem-se para formar a veia cava superior. Cada veia braquiocefálica ainda recebe as veias vertebral, torácica interna, tireóidea inferior e eventualmente pode receber as primeiras intercostais supremas. A veia braquiocefálica esquerda é mais longa e mais oblíqua que a direita. Na união da veia jugular interna direita com a veia subclávia direita desemboca o ducto linfático direito. Já na união da veia jugular interna esquerda com a veia subclávia esquerda desemboca o ducto torácico. VEIA CAVA SUPERIOR - É formada pela união da veia braquiocefálica direita e esquerda atrás da primeira cartilagem costal e segue para baixo até o nível da cartilagem costa 3 onde entra no átrio direito. Esta veia recebe o sangre da maioria das estruturas acima do diafragma (como cabeça, pescoço e membros superiores). Esta localizada no lado direito do mediastino superior, anterolateral à traqueia e póstero lateral à aorta ascendente. O nervo frênico direito está entre a veia cava superior e a pleura parietal mediastinal. ARCO DA AORTA - É a continuação curvada da parte ascendente da aorta. Começa na metade direita do ângulo esternal, curva-se para cima e para trás com inclinação e convexidade para a esquerda. O arco da aorta passa pela esquerda da traqueia e do esôfago, deslocando a traqueia para a direita, o que deixa o brônquio principal direito quase alinhado com a traqueia. A aorta continua-se pelo mediastino posterior após o 4 disco intervertebral no lado esquerdo. Anteriormente a aorta relaciona-se com o timo ou seus remanescentes. A face côncava inferior do arco da aorta curva-se sobre as estruturas que seguem para a raiz do pulmão esquerdo, a bifurcação do tronco pulmonar, a artéria pulmonar esquerda e o brônquio esquerdo. O ligamento arterioso segue da raiz da artéria pulmonar esquerda para a face côncava inferior do arco de aorta. Este ligamento é remanescente do ducto arterioso, um vaso embrionário que desviava o sangue da artéria pulmonar esquerda para a aorta a fim de evitar os pulmões que na vida intra uterina ainda não são funcionais. NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA 14MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL RAMOS DA AORTA Tronco braquiocefálico - É o primeiro ramo, origina-se do aorta na altura do centro do manúbrio, o tronco braquiocefálico segue supero-lateralmente e ao atingir o lado direito da traqueia, na altura da articulação esterno clavicular direita divide-se em artérias carótida comum direita e subclávia direita. Carótida comum esquerda - Nasce do arco da aorta, atrás e à esquerda do tronco braquiocefálico, segue da frente para a esquerda da traqueia e passa atrás da articulação esternoclavicular esquerda quando atinge o pescoço. Subclávia esquerda - Ascende pelo mediastino superior repousando sobre a pleura parietal esquerda, formando num cadáver um sulco nítido, passa pela articulação esternoclavicular esquerda quando deixa o tórax e entra na raiz do pescoço. Traqueia A traqueia é um tubo que começa no pescoço como continuação da extremidade inferior da laringe e no mediastino superior está situada à frente do esôfago, um pouco à direita da linha média, A face posterior da traqueia que se justapõe ao esôfago e pleura. A traqueia se mantém rígida graças as cartilagens em forma de “C”. A traqueia, a nível deângulo esternal, se bifurca em brônquios principais direito e esquerdo. Relaciona-se com o arco da aorta e ainda dom o tronco braquiocefálico arterial, carótida comum esquerda estes 2 últimos vasos separam no do veia braquiocefálica esquerda. Relaciona-se também com nervos recorrentes laríngeos que enviam ramos para a traqueia e esôfago. Esôfago - O esôfago se estende da extremidade inferior da cartilagem cricóide (7 vértebra cervical) até o óstio cárdico do estômago ( 11 vértebra torácica). O esôfago ganha o mediastino superior entre a traqueia e a coluna vertebral, passando atrás do brônquio principal esquerdo. No mediastino superior relaciona- se anteriormente com a traqueia e nervo recorrente laríngeo esquerdo, posteriormente com os corpos vertebrais de T1 a T4, o ducto torácico, a veia ázigos em pequena porção e algumas intercostais direitas. O lado direito do esôfago está próximo à pleura mediastinal exceto onde é cruzado pela veia ázigos. O lado esquerdo do esôfago está próxima à pleura mediastinal esquerdo acima do arco da aorta (mediastino superior) exceto quando interposto pelo ducto torácico. Ducto torácico - Atravessa o mediastino superior atrás do esôfago deslocado para a esquerda e segue em direção à junção da veia jugular interna esquerda e subclávia esquerda onde desemboca. Ainda atravessam esta região os nervos vago, laríngeo recorrente e frênico. MEDIASTINO ANTERIOR É a menor das divisões do mediastino. Ele contém poucas estruturas. é, sua maior parte é constituído de tecido areolar frouxo, aliás é a parte do mediastino mais rica nesse tipo de tecido. Ele também contém: gordura pré-pericárdica, vasos linfáticos, 2 ou 3 linfonodos, ligamentos esternopericárdicos, as artérias e veias torácicas internas juntamente com seus ramos e a lingula do pulmão esquerdo. Em casos de lactentes e crianças, pode ter a parte inferior do timo, que em casos incomuns pode ir até a altura das quartas cartilagens costais. Nesse período, a imagem radiográfica do timo tem uma largura igual ou maior que a do coração. As patologia do mediastino anterior são muitas, porém as mais importantes são as chamadas de 4 Ts. Elas estão diretamente ligadas ao mediastino anterior (pois os órgãos afetados não se encontram nesta divisão do mediastino) mas refletem alargamento tanto do mediastino superior como o anterior. OS 4 Ts são: Timoma - já explicado quando se tratou de mediastino superior. Bócio da Tireóide - causado pelo aumento do tecido tireoidiano. Não é de origem inflamatória nem neoplásica. O bócio pode causar sintomas de compressão dos órgãos do mediastino superior tais como dispneia, disfagia ou rouquidão. Teratoma - é uma neoplasia composta de múltiplos tecidos estranhos à região na qual ele se encontra. Os predominantemente sólidos possuem uma estrutura complexa e podem conter elementos de dentes, ossos, cartilagem, músculo, timo etc... Terrível Linfoma - é um tumor dos linfonodos. Apenas 5% dos tumores dos pacientes que tem linfoma estão no mediastino. Nesses casos, geralmente o linfoma está no mediastino anterior mas pode estar no médio ou no posterior. MEDIASTINO MÉDIO O mediastino médio é caracterizado pelo saco fibroso do pericárdio e o coração, com os nervos frênicos e seus vasos associados (este nervo com origem no; plexo cervical C3 - C4 -C5 desce em direção ao diafragma). Além do coração e pericárdio no mediastino médio encontramos a parte ascendente da aorta e o tronco pulmonar. Tronco Pulmonar - estende-se do cone arterial do ventrículo direito cavidade do arco da aorta ascendente. Após um trajeto de 5 cm ele se divide em artérias pulmonares direita e esquerda O trajeto do tronco pulmonar pode ser indicado por uma linha traçada a partir do centro do porção cranial da silhueta cardíaca até o extremo do ângulo esternal logo atrás da 2 cartilagem costal esquerda. O tronco forma a margem esquerda da imagem vascular visualizada nas radiografias anteriores abaixo do botão aórtico. Aorta Ascendente - estende-se da raiz da aorta para cima e ligeiramente para direita até a altura do ângulo esternal. É revestida pelo pericárdio fibroso e compartilha de uma reflexão serosa com o tronco pulmonar. Tem cerca de 3 cm de diâmetro e 5 cm de comprimento. Em sua origem a aorta ascendente está relacionada ventralmente com o tronco pulmonar e o cone arterial, enquanto que o átrio esquerdo e o seio transverso do pericárdio situam-se dorsalmentre. Seu segmento mais cranial é recoberto pelo pulmão direito e pela pleura direita, situando-se na frente da artéria pulmonar direita e do brônquio principal direito. Os ramos da aorta ascendente são as artérias coronárias direita e esquerda. São as únicas artérias do corpo humano que recebem sangue na fase de relaxamento do coração (diástole). NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA 15MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL ABDOME - CAVIDADE ABDOMINAL. ESTÔMAGO E INTESTINOS. FÍGADO. PÂNCREAS. BAÇO. RINS. ADRENAL E RETROPERITÔNIO. VÍSCERAS PÉLVICAS. PERÍNEO. CAVIDADE ABDOMINAL A cavidade abdominal é uma grande cavidade encontrada no torso de mamíferos entre a cavidade torácica, da qual é separada pelo diafragma torácico, e a cavidade pélvica. Uma camada protetora que é chamada de peritônio, que desempenha um papel na imunidade, órgãos de suporte e armazenamento de gordura e reveste a cavidade abdominal. Como mostrado no diagrama abaixo à esquerda, a cavidade abdominal foi dividida em nove áreas diferentes, onde cada órgão não necessariamente ocupa apenas um dos quadrantes. Esta divisão ajuda no diagnóstico de doenças com base no local onde a pessoa está sentindo dor abdominal. Órgãos da cavidade abdominal Nosso abdômen contém órgãos digestivos, reprodutivos e excreção. Você pode encontrar alguns deles no diagrama a seguir. Tenha em mente que o reto é considerado parte da cavidade pélvica. Estômago Órgão digestivo de paredes espessas encontrado no lado esquerdo do abdome que é dividido em quatro regiões: cárdia, fundo, corpo e piloro. É contínuo com o esôfago acima dele, que transporta comida da boca e passa através do diafragma e no estômago, e é seguido pela primeira porção do intestino delgado, chamada duodeno. O estômago é o segundo local de digestão em seres humanos após a boca, e serve para movimentar a comida dentro de si, misturá-lo com sucos gástricos e iniciar a digestão de proteínas. Fígado Este é o maior órgão do abdômen. Encontra-se no lado superior direito, logo abaixo do diafragma. Tem dois lóbulos separados por um ligamento. O fígado desempenha um papel crucial em nossos corpos, pois mantém níveis normais de glicose no sangue, produz bile e desintoxica o sangue. Vesícula biliar A vesícula biliar encontra-se abaixo do fígado e está conectada a ela. Ele armazena e concentra a bile que é enviada para o duodeno quando necessário para digestão e absorção de gordura. Baço O baço faz parte do sistema imunológico. Suas funções incluem a participação na produção de glóbulos brancos, o armazenamento de plaquetas e a destruição de glóbulos vermelhos mortos e substâncias nocivas. Pâncreas Parte do sistema digestório, o pâncreas produz importantes enzimas digestivas, assim como insulina e glucagon, que são cruciais para o metabolismo dos carboidratos em nossos corpos. Intestino delgado O intestino delgado é encontrado entre o estômago e o intestino grosso e é composto de três partes: o duodeno, o jejuno e o íleo. É um longo órgão digestivo em forma de tubo onde ocorre a digestão e a maior absorção de nutrientes Intestino grosso O intestino grosso é o órgão para o qual o material não digerido é enviado. É em forma de U e é composto de ceco, cólon, reto, canal anale apêndice. Absorção de água e eletrólitos e a formação de fezes, todos ocorrem aqui. Rins Os dois rins são encontrados em ambos os lados do abdômen. Eles desempenham papéis essenciais no corpo, como a desintoxicação do sangue, a criação de urina e a manutenção do equilíbrio da água e do ácido no corpo. Anexados a cada rim estão os tubos, chamados de ureteres, que os conectam à bexiga urinária. Além das funções dos rins, as glândulas supra renais encontradas nos rins produzem hormônios importantes, como a noradrenalina e o ADH. Estômago e Intestinos Estômago Características do Estômago O estômago é uma bolsa de parede musculosa, localizada no lado esquerdo abaixo do abdome, logo abaixo das últimas costelas. É um órgão muscular que liga o esôfago ao intestino delgado. Sua função principal é a decomposição dos alimentos. Um músculo circular, que existe na parte inferior, permite ao estômago guardar quase um litro e meio de comida, possibilitando que não se tenha que ingerir alimento de pouco em pouco tempo. Quando está vazio, tem a forma de uma letra "J" maiúscula, cujas duas partes se unem por ângulos agudos. Segmento superior O segmento superior é o mais volumoso, chamado "porção vertical". Este, compreende, por sua vez, duas partes superpostas; a grande tuberosidade, no alto, e o corpo do estômago, abaixo, que termina pela pequena tuberosidade. NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA 16MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL Segmento inferior O segmento inferior é denominado "porção horizontal", está separado do duodeno pelo piloro, que é um esfíncter. A borda direita, côncava, é chamada pequena curvatura; a borda esquerda, convexa, é dita grande curvatura. O orifício esofagiano do estômago é o cárdia. As túnicas do estômago O estômago compõe-se de quatro túnicas; serosa (o peritônio), muscular (muito desenvolvida), submucosa (tecido conjuntivo) e mucosa (que secreta o suco gástrico). Quando está cheio de alimento, o estômago torna-se ovoide ou arredondado. O estômago tem movimentos peristálticos que asseguram sua homogeneização. Suco gástrico O estômago produz o suco gástrico, um líquido claro, transparente, altamente ácido, que contêm ácido clorídrico, muco e várias enzimas, como a pepsina, a renina e a lipase. A pepsina, na presença de ácido clorídrico, quebra as moléculas de proteínas em moléculas menores. A renina coagula o leite, e a lipase age sobre alguns tipos de gordura. A mucosa gástrica produz também o fator intrínseco, necessário à absorção da vitamina B12. Os Intestinos Os intestinos formam o órgão de maior comprimento do corpo humano. Pertencentes ao sistema digestivo, anatomicamente eles são decomponíveis em duas zonas que, embora contíguas, apresentam funções distintas: o intestino delgado e o intestino grosso. O intestino delgado situa-se entre o estômago e o intestino grosso, desempenhando funções digestivas, de absorção de nutrientes e de condução de material não digerido para o intestino grosso. A sua porção inicial é denominada de duodeno, sendo este o local que recebe o quimo, proveniente do estômago e onde o canal colédoco liberta o seu conteúdo - suco pancreático e bílis -, importante na simplificação molecular dos alimentos. Ao duodeno segue-se o jejuno-íleo, onde continuam os processos de absorção e de digestão química e mecânica dos alimentos. A parede interna do intestino delgado apresenta um aspecto ondulado, com várias pregas, denominadas de válvulas coniventes. Cada uma destas válvulas apresenta-se recoberta por inúmeras projeções em forma de dedos de luva, as vilosidades intestinais, as quais permitem aumentar enormemente a superfície total do intestino delgado (cerca de 300 m2), facilitando e acelerando a absorção dos nutrientes. No interior de cada vilosidade, existe um vaso linfático - o vaso quilífero - e vasos capilares sanguíneos, para o interior dos quais são absorvidos os nutrientes. Por ação do suco intestinal, o quimo é transformado em quilo, completando-se a digestão química por ação das enzimas nele contidas. O intestino grosso situa-se entre o intestino delgado e o ânus, tendo um diâmetro médio superior à porção anterior do intestino. As suas funções estão relacionadas com a absorção de água e sais minerais, bem como com a preparação e armazenamento das fezes antes da defecação. O intestino grosso inicia-se pelo cego - zona de ligação à porção delgada -, onde se situa o apêndice, seguindo-se o cólon (porção ascendente, transversa e descendente), que termina no reto, abrindo este no exterior através do ânus. A flora intestinal, formada por bactérias que vivem, normalmente, em simbiose com o organismo, é de grande importância para o Homem, já que sintetiza algumas vitaminas essenciais, como a K e algumas do complexo B. Fígado O fígado é o maior órgão interno, e é ainda um dos mais importantes. É a mais volumosa de todas as vísceras, pesa cerca de 1,5 kg no homem adulto e na mulher adulta, entre 1,2 e 1,4 kg, tem a cor vermelha- amarronzada, é friável e frágil, tem a superfície lisa, recoberta por uma cápsula própria. Está situado no quadrante superior direito da cavidade abdominal. Funções do Fígado - Secretar a bile, líquido que atua no emulsionamento das gorduras ingeridas, facilitando, assim, a ação da lipase; - Remover moléculas de glicose no sangue, reunindo-as quimicamente para formar glicogênio, que é armazenado; nos momentos de necessidade, o glicogênio é reconvertido em moléculas de glicose, que são relançadas na circulação; - Armazenar ferro e certas vitaminas em suas células; Sintetizar diversas proteínas presentes no sangue, de fatores imunológicos e de coagulação e de substâncias transportadoras de oxigênio e gorduras; - Degradar álcool e outras substâncias tóxicas, auxiliando na desintoxicação do organismo; - Destruir hemácias (glóbulos vermelhos) velhas ou anormais, transformando sua hemoglobina em bilirrubina, o pigmento castanho-esverdeado presente na bile. Tecido Hepático É possível perder cerca de 75% deste tecido (por doença ou intervenção cirúrgica), sem que ele pare de funcionar. O tecido hepático é constituído por formações diminutas que recebem o nome de lobos, compostos por colunas de células hepáticas ou hepatócitos, rodeadas por canais diminutos (canalículos), pelos quais passa a bílis segregada pelos hepatócitos. Estes canais se unem para formar o ducto hepático que, junto com o ducto procedente da vesícula biliar, forma o ducto comum da bílis, que descarrega seu conteúdo no duodeno. As células hepáticas ajudam o sangue a assimilar as substâncias nutritivas e a excretar os materiais residuais e as toxinas, bem como esteroides, estrógenos e outros hormônios. O fígado é um órgão muito versátil. Armazena glicogênio, ferro, cobre e vitaminas. Produz carboidratos a partir de lipídios ou de proteínas, e lipídios a partir de carboidratos ou de proteínas. Sintetiza também o colesterol e purifica muitos fármacos e muitas outras substâncias, como as enzimas. O termo hepatite é usado para definir qualquer inflamação no fígado, como a cirrose. NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA 17MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL Pâncreas O pâncreas é uma glândula digestiva de secreção interna e externa, de mais ou menos 15 cm de comprimento e de formato triangular, localizada transversalmente sobre a parede posterior do abdome, na alça formada pelo duodeno, sob o estômago. O pâncreas é formado por uma cabeça que se encaixa no quadro duodenal, de um corpo e de uma cauda afilada.
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