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transição epidemiológica, demográfica e nutricional

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transição demográfica (termo criado em 1930)
O termo foi criado para entender o crescimento populacional. Diz que o crescimento tende a ser equilibrado, sendo que a taxa de natalidade e mortalidade tendem a cair ao longo do tempo. Esse período de queda das taxas é a chamada transição demográfica. De fato, a diminuição da fecundidade implica menor proporção de crianças e jovens, ao mesmo tempo em que aumenta a participação de idosos na população.
O processo é dividido em três partes:
primeira etapa: diminuição considerada da taxa de mortalidade e a de natalidade fica alta. 
segunda etapa: tem uma queda da taxa de natalidade também, porém a diferença entre as duas continua grande
terceira etapa: queda da taxa de natalidade é maior que a taxa de mortalidade.
O crescimento vegetativo depende da diferença entre as taxas.
a taxa de transição demográfica, depende de fatores financeiros e administrativos, o qual vai definir se as taxas de natalidade e mortalidade vão crescer ou não. 
Para estabelecer as taxas de transição demográfica, inclui-se:
O coeficiente geral da mortalidade é o risco de morte do indivíduo que integra determinada população.
Taxa de fecundidade que é a relação entre nascidos vivos e mulheres em idade reprodutiva.
Taxa bruta de natalidade demonstra a relação entre nascidos vivos e a taxa total da população
transição epidemiológica é a transição ocorrida ao longo do tempo nos padrões de mortalidade, morbidade e invalidez, característico de determinada população em concomitância com alterações demográficas e socioeconômicas. 
O processo engloba três mudanças básicas: substituição das doenças transmissíveis por doenças não-transmissíveis e causas externas; deslocamento da carga de morbi-mortalidade dos grupos mais jovens aos grupos mais idosos; e transformação de uma situação em que predomina a mortalidade para outra na qual a morbidade é dominante
A transição da saúde pode de dividir em dois elementos principais: de um lado, encontra-se a transição das condições de saúde (referindo-se às mudanças na freqüência, magnitude e distribuição das condições de saúde, expressas através das mortes, doenças e incapacidades) e de outro, a resposta social organizada a estas condições que se instrumenta por meio dos sistemas de atenção à saúde (transição da atenção sanitária), determinada em grande medida pelo desenvolvimento social, econômico e tecnológico mais amplo
As condições de saúde podem ser definidas como as circunstâncias na saúde das pessoas que se apresentam de forma mais ou menos persistentes e que exigem respostas sociais reativas ou proativas, episódicas ou contínuas e fragmentadas ou integradas, dos sistemas de atenção à saúde, dos profissionais de saúde e das pessoas usuárias.
Entende-se com uma divisão entre doenças transmissíveis e doenças crônicas não 
transmissíveis. Porém com a evolução das tecnologias e avanço das doenças, o conceito de condições agudas e crônicas foram acolhidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde). É essencial o conceito de condições de saúde, pela importância do atendimento completo do problema ou ciclo da vida, um exemplo: a gravidez. 
 Entende-se por transição nutricional um processo no tempo que corresponde às mudanças de padrões nutricionais de populações, essencialmente determinadas por alterações na estrutura da dieta e na composição corporal dos indivíduos, resultando em importantes modificações no perfil de saúde e nutrição.
Associado a um padrão de vida mais urbano e industrializado verificou-se alterações nos padrões alimentares e de atividades física causando assim, mudanças na composição corporal e estatura dos indivíduos. A Transição Nutricional é influenciada por modificações facilmente notórias na nossa sociedade, tal como o aumento da participação feminina no mercado de trabalho, alterando o padrão de alimentação caseira e em família, observado há anos atrás; o excesso de trabalho e estresse, sobretudo das grandes cidades, onde dispõe-se de tempo limitado para as refeições, favorecendo a procura por alimentos rápidos (fast-foods); a indústria alimentícia que rapidamente se adaptou ao novo estilo de vida e disponibilizou uma enorme variedade de produtos congelados para o rápido preparo e consumo, como lanches, salgados, pizzas e lasanhas que podem ser preparados em menos de 15 minutos, cuja palatabilidade é aceitável.
referências:
http://www.scielo.br/pdf/csc/v9n4/a11v9n4.pdf
http://www.scielo.br/pdf/edreal/v37n2/08.pdf 
http://www.saude.br/index.php/articles/111-doencas-cronicas-nao-transmissiveis/324-transicao-nutricional

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