Orçamento Empresarial: Conceito e Finalidade

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01/11/2018
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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E 
ORÇAMENTÁRIA II
Prof. Me. Roberto Otuzi de Oliveira
Capítulo 6 
Orçamento
▪ Tradução monetária dos planos da empresa.
▪ Instrumento de gestão voltado para o estabelecimento de 
metas e acompanhamento do seu cumprimento.
▪ Linguagem única da empresa e forma de comunicação da alta 
direção com os níveis inferiores.
▪ É um exercício em que se tenta mensurar quantitativamente 
um modelo de programação de atividades. Por exemplo, 
vendas, produção, despesas com marketing, despesas com 
juros, etc...
Conceito de orçamento
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1. Identificação dos Objetivos
2. Identificação do Potencial e Curso de Ação (Estratégias)
3. Avaliar as Alternativas e Opções Estratégicas
4. Seleção das Alternativas e Cursos de Ação 
5. Implementação dos Planos de Longo Prazo na Forma de 
Orçamento Anual 
6. Monitorar os Resultados Obtidos 
Processo de 
Planejamento 
Estratégico
Processo 
Orçamentário 
Anual
7. Corrigir Divergências do Plano 
Processo de Planejamento e Orçamentário
COORDENAÇÃO DE ATIVIDADES 
DECISÕES ANTECIPADAS
COMPROMETIMENTO
POSSÍVEL MAIOR TRANSPARÊNCIA
DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADES
DESTAQUE PARA EFICIÊNCIA
POSSÍVEL MAIOR ENTENDIMENTO MÚTUO
FORÇA AUTO-ANÁLISE
AVALIAÇÃO DE PROGRESSO
Possibilidades e benefícios do Orçamento
DEVE ESTAR ADAPTADO ÀS CIRCUNSTÂNCIAS
BASEIA-SE EM ESTIMATIVAS
A EXECUÇÃO NÃO É AUTOMÁTICA...
O PLANO NÃO DEVE TOMAR O LUGAR DA ADMINISTRAÇÃO
Limitações do Orçamento
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Orçamento não é planejamento financeiro
• Orçamento é instrumento de 
estabelecimento de metas e 
mensuração de desempenho.
• Envolvimento geral
• Processo detalhado e com regras 
rígidas de elaboração
• Divulgação geral
• Planejamento financeiro é 
voltado para estimar as 
necessidades futuras de fundos 
externos.
• Elaborado pelo departamento 
financeiro
• Processo simplificado e flexível
• Divulgação restrita (basicamente 
só na área financeira)
▪ Processo de elaboração participativo.
▪ Sentido de baixo para cima.
▪ Metas realistas e desafiadoras.
▪ Contrato entre as partes (acionistas, conselho de 
administração, alta direção, nível intermediário).
▪ Sistema de remuneração atrelado ao cumprimento de metas.
▪ Detalhamento baseado em critério de relevância.
Características do orçamento empresarial
▪ Compatibilidade entre
▪ Planos de contas
▪ Estruturas das demonstrações financeiras
▪ Adaptação dos números contábeis aos critérios internos de 
contabilidade gerencial.
▪ Identificação de eventos extraordinários e eventuais.
▪ A elaboração do orçamento segue basicamente as mesmas 
regras e métodos utilizados pela contabilidade. Em especial, 
segue-se o regime de competência para fins de apuração de 
resultado e determinação dos saldos das contas patrimoniais.
Orçamento e contabilidade
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▪ Auxiliar na gestão das empresas, mediante o 
estabelecimento de metas e a criação de mecanismos de 
planejamento e controle das atividades gerais.
▪ Garantir o cumprimento de metas de desempenho.
▪ Criar um ambiente de controle.
▪ Estabelecer uma linguagem comum na organização.
▪ Criar disciplina e foco em resultado.
Finalidade do orçamento
▪ Não tem uma visão de futuro traduzido em termos 
monetários.
▪ Não permite atribuir responsabilidades sobre crescimento 
de vendas, redução de custos, aumento de eficiência, uso 
mais racional de recursos, etc.
▪ As pessoas sabem o que tem que fazer, mas não sabem onde 
devem chegar.
▪ Não une a empresa em cima de metas comuns.
▪ Não permite avaliar com objetividade o desempenho das 
áreas e dos executivos.
▪ A empresa não cresce organizadamente.
Uma empresa sem orçamento...
▪ Publicar procedimentos e normas para a elaboração do 
orçamento.
▪ Publica a cada ano as premissas básicas.
▪ Garante que as informações seja apropriadamente 
transmitida entre as unidades (por exemplo, vendas e 
produção).
▪ Dá suporte às áreas na elaboração de suas peças 
orçamentárias.
▪ Analisa os orçamentos propostos, quanto à consistência e 
precisão técnica.
▪ Administra o processo de revisão do orçamento ao longo do 
ano.
O papel do departamento de orçamento
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▪ Efetua a análise do desempenho realizado em relação ao 
orçado, preparando relatórios de acompanhamento 
orçamentário.
▪ Estabelece calendário para elaboração do orçamento e 
fechamento de resultados realizados.
▪ Alimenta o(s) sistema(s) que consolidam o orçamento e gera 
os relatórios de acompanhamento.
▪ Eventualmente, auxilia na elaboração de propostas de 
investimento.
O papel do departamento de orçamento
Etapas do processo orçamentário
Sumário 
executivo
Orçamento 
anual
Orçamento 
plurianual
Premissas 
macroeconômi
cas e setoriais
Orçamento de 
capital
Plano anual
Plano 
estratégico
Peças do orçamento
Orçamento 
de vendas
Balanço 
patrimonial 
orçado
Demonstração 
de resultado 
orçada
Orçamento 
de caixa
Orçamento 
de capital
Orçamento 
de despesas 
financeiras
Orçamento de 
despesas gerais 
e 
administrativas
Orçamento 
de despesas 
de vendas
Orçamento 
de CIF
Orçamento 
de mão-de-
obra direta
Orçamento 
de estoques
Orçamento 
de compras
Orçamento 
de produção
Demonstração 
de lucros 
retidos orçado
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▪ A finalidade do Orçamento de Vendas é a de determinar a 
quantidade e o valor total dos produtos a vender, bem como 
calcular os impostos, a partir de projeções de vendas 
elaboradas pelas unidades de vendas e/ou executivos e 
especialistas em marketing. 
▪ Esse orçamento é complementado com o Orçamento de 
Despesas de Vendas. 
Orçamento de vendas
▪ Vendas orçadas em termos de quantidade e valor.
▪ Detalhamento por divisão.
▪ Detalhamento por produtos ou linha de produtos.
▪ Outros detalhamentos que se julgue necessário: por região,
por cliente, por segmento, etc.
Orçamento de vendas
Variáveis do mercado consumidor
Variáveis de produção
Variáveis de mercado fornecedor
Variáveis de trabalho
Variáveis de recursos financeiro
RESTRIÇÕES
INTERNAS E 
EXTERNAS
.
OBJETIVOS DE MKT
CONVERGEM AOS OBJETIVOS
GERAIS DA EMPRESA
POLÍTICAS DE MKT
Preço
Produto
Promoção
Pontos de Distribuição
Condicionantes básicos do orçamento de vendas
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Restrições no orçamento de vendas
• Restrições Internas
• Capacidade produtiva 
insuficiente
• Estrutura administrativa 
inadequada
• Pessoal interno inabilitado
• Insuficiência de capital de giro
• Restrições Externas
• Política de comércio exterior 
desfavorável
• Política monetária (crédito e taxa 
de juros) desfavorável
• Mercado fornecedor precário
• Restrição de mão-de-obra 
externa
1. Um empresa vende dois produtos principais, A e B, e peças 
para reposição do produto A. Com os dados abaixo, obtidos 
junto ao setor de comercialização e já criticados e aceitos pelas 
áreas correlatas, elabore um orçamento de vendas para o 
próximo ano, apurando o total da receita bruta e da receita 
líquida.
Exercício
Vendas totais previstas
Produto A
1.600 unidades
Produto B
500 unidades
Mercado Interno
Mercado Externo
65%
35%
90%
10%
Preço de Venda – sem impostos
Mercado Interno
Mercado Externo
$ 22.500
$ 18.000
$ 65.000
$ 55.250
Impostos sobre vendas
Mercado Interno
Mercado Externo
30%
-
30%
-
Orçamento de produção
1. Solução:
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▪ O Orçamento de Produção tem a finalidade de determinar a 
quantidade de produtos que devem ser produzidos em 
função das vendas planejadas, considerando-se as políticas 
de estoques de produtos acabados. 
Orçamento de produção
▪ Quantidade a ser produzida de cadaproduto.
▪ Sem valorização.
▪ Inputs necessários:
▪ Orçamento de vendas
▪ Nível de estoque de produtos acabados desejado.
▪ Duas políticas: 
▪ Nível de produção constante ↔ nível de estoques com 
picos e vales.
▪ Nível de estoques constante ↔ nível de produção 
variável.
Orçamento de produção
Fluxo de vendas, produção e estoque
SENTIDO DOS INSUMOS
SUB-SISTEMA
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Tipos de processos produtivos
Produção constante:
- Maior custo de estocagem;
- Pouca flexibilidade em vendas;
- Otimização dos ativos fixos;
- Minimização do regime 
extraordinário de trabalho;
- Gestão facilitada do fluxo de 
materiais.
Produção variável:
- Maior custo de manutenção 
dos equipamentos;
- Maior custo da mão de obra;
- Adm. de materiais complexa;
- Níveis de estoque menores; --
- Baixo custo de estocagem;
- Flexibilidade de vendas.
Tipos de processos produtivos
▪ Necessidades de matérias-primas a serem compradas, 
dada a política de estoque da empresa, dado o Orçamento 
de Produção.
▪ Os quadros de Orçamento de Matérias-primas 
determinam a quantidade e o valor de matérias-primas a 
consumir e a comprar, bem como calculam os impostos 
incidentes sobre as compras. 
Orçamento de matérias-primas
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Orçamento de matérias-primas 
▪ MP são bens adquiridos que, no processo industrial, por 
transformação ou por montagem, integram-se nos 
produtos acabados. 
▪ Custos relacionados à MP: 
▪ Custo do material adquirido;
▪ Despesas relativas ao processo de compra;
▪ Despesas relativas à manutenção dos estoques;
▪ Despesas decorrentes da falta de estoques.
Etapas para o cálculo do custo das matérias-primas 
▪ Obter a quantidade de produtos a fabricar no período a 
orçar;
▪ Multiplicá-la pela quantidade padrão de consumo de MP 
por unidade de produto, obtendo a quantidade total de 
MP a consumir;
▪ Multiplicar o resultado pelo custo médio unitário 
previsto para o período, obtendo o custo total da MP 
consumida.
▪ Quantidade de matérias a serem compradas dados:
▪ Orçamento de requerimentos de matérias-primas.
▪ Nível de estoque de matérias-primas desejado.
▪ Valorização baseado em preços estimados de matérias-
primas.
Orçamento de compras
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Orçamento de compras
▪ A compra da MP depende da quantidade de Estoque 
Inicial que se tem no período a orçar e a quantidade de 
Estoque Final que se pretende deixar ao final do período a 
orçar.
▪ Obedece a fórmula básica do Estoque:
▪ EF = EI + Entradas – Saídas
▪ Compras = EF – EI + Saídas p/ Produção
▪ A finalidade do Orçamento de mão de obra Direta (MOD) é 
a de determinar a quantidade e o valor total de horas de 
mão de obra diretamente aplicados na produção. 
Orçamento de mão-de-obra direta - MOD
▪ Baseado em:
▪ Orçamento de Produção.
▪ Hora padrão de mão-de-obra direta por unidade de 
produto.
▪ Custo hora estimado de mão-de-obra direta.
▪ Obtemos:
▪ Valor por produto e total do custo de mão-de-obra 
direta.
Orçamento de mão-de-obra direta - MOD
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Orçamento de mão-de-obra direta - MOD
▪ Compõem MOD todos os trabalhadores relacionados na 
atividade fim da empresa. Numa indústria, inclui os 
supervisores dos operários, o pessoal do almoxarifado, da 
manutenção, e do planejamento e controle da produção.
▪ Normalmente é considerado um custo variável, dada a alta 
correlação entre o tempo de MOD e o volume de 
produção.
Cálculo do custo da MOD
▪ Remuneração Líquida da MOD:
▪ Horas de MOD X Salário/Hora
▪ Custo Total da MOD:
▪ Remuneração Líquida + Encargos + DSR
▪ Encargos: 
▪ INSS, FGTS, 1/3 Férias, 13° Salário, Seguro, Plano de saúde, 
Subsídios de refeição etc.
▪ DSR = Descanso Semanal Remunerado
Exercício
2. Os dados apresentados a seguir referem-se ao último
exercício encerrado de uma empresa industrial:
A empresa estima vender no próximo exercício 10% a mais do
produto A, 5% a menos do produto B, 8% a mais do produto C
e a mesma quantidade do produto D. Como política de
estocagem, a empresa deseja manter no máximo 20 dias de
vendas para os produtos A e B e 10 dias para os demais
produtos. Elabore:
a) um orçamento de quantidade de vendas;
b) um orçamento de estoque final;
c) o orçamento de produção.
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Exercício
3. Após obtido o orçamento de produção no exercício anterior, 
considere que o produto A exige 2,1 horas de mão de obra direta 
para produção de cada unidade; o produto B exige 2,4 horas, o 
produto C exige 4,1 horas e o produto D exige 5,0 horas. Qual a 
capacidade, em termos de horas de mão de obra direta, que será
necessária para executar o programa de produção orçado?
Exercício
4. Determinada editora de livros estabelece para o orçamento de 
produção o seguinte critério: 
• o estoque inicial do mês de janeiro é igual a 1.000 unidades; 
• a previsão de vendas correspondente ao mês de janeiro é igual 
a 2.850 unidades e para fevereiro, 1.900 unidades. 
Sabe-se que o estoque final é igual a 20% das vendas do mês 
seguinte. Nesse caso, calcular a produção necessária, em 
unidades, para o mês de janeiro.
▪ O Orçamento de Custos Indiretos de Fabricação tem a 
finalidade de apurar o montante de custos que participam 
indiretamente na fabricação de produtos. Alguns CIFs variam 
de acordo com o nível de produção, podendo o seu total ser 
determinado em função da quantidade de produção: são os 
CIFs variáveis (é o caso de combustíveis e lubrificantes, parte 
da energia elétrica e alguns materiais consumidos no 
processo de produção). 
Orçamento de custos indiretos de fabricação - CIF
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▪ Despesas do escritório são normalmente consideradas como 
Custos Indiretos de Fabricação (CIF) e/ou despesas 
administrativas.
▪ São normalmente FIXOS.
▪ Detalhamento dos custos indiretos de fabricação, 
envolvendo:
▪ Salários e encargos das chefias 
▪ Depreciação
▪ Reparação e manutenção
▪ Energia, gás e água
▪ Impostos prediais
▪ Etc.
Orçamento de custos indiretos de fabricação - CIF
Orçamento dos CIF
▪ Custos indiretos são aqueles que não podem ser
classificados como mão de obra direta ou matéria prima
(ou seja, não têm relação direta com o nível de produção).
▪ Podem ser FIXOS, VARIÁVEIS OU SEMIVARIÁVEIS.
▪ Exemplos:
▪ Mão de obra indireta normalmente FIXO
▪ Materiais indiretos normalmente VARIÁVEL
▪ Manutenção normalmente SEMIVARIÁVEL
▪ Energia elétrica normalmente SEMIVARIÁVEL
▪ Depreciação normalmente FIXO
▪ Seguros normalmente FIXO
▪ Computação do estoque de produtos acabados.
▪ Computação de outros itens do estoque: suprimentos e 
peças, produtos em processo, etc.
▪ Consolidação do Orçamento de Estoques.
Orçamento de estoques
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▪ Orçamento de Despesas de Vendas visa dimensionar os 
recursos necessários para dar suporte às vendas orçadas. A 
maioria das despesas de vendas é de natureza fixa. Algumas 
despesas de vendas e distribuição são variáveis, isto é, 
variam em função do volume de vendas. 
▪ O Orçamento de Despesas Gerais e Administrativas tem a 
finalidade de determinar os recursos que serão despendidos 
com a gestão da empresa. 
Orçamento de despesas de vendas, gerais e administrativas
Orçamento das despesas administrativas e comerciais
▪ Despesas são sacrifícios financeiros (das áreas 
administrativa e comercial) para obtenção de receita. 
▪ Também podem ser FIXAS, VARIÁVEIS OU SEMIVARIÁVEIS.
▪ Exemplos:
▪ Despesas de Marketing normalmente FIXO
▪ Salários/encargos Adm. e de vendas FIXO e SEMIVARIÁVEL
▪ Telefone e comunicação normalmente FIXO
▪ Depreciação normalmente FIXO
▪ Material de expediente SEMIVARIÁVEL
▪ Transporte SEMIVARIÁVEL
▪ O Orçamento de Aplicações Financeiras e Financiamentos 
tem a finalidade de apurar as faltas e sobrasde caixa e 
dimensionar os recursos necessários para financiar as 
atividades de operações e investimentos, bem como apurar 
as receitas e despesas financeiras. 
Orçamento de aplicações financeiras e financiamentos
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▪ Estimativa das despesas financeiras, considerando:
▪ Dívidas financeiras já contratadas.
▪ Dívidas financeiras a contratar.
Despesas financeiras orçadas
▪ O Orçamento de Investimentos (ou Orçamento de Capital) 
visa determinar os valores de aquisições e baixas do Ativo 
Permanente, bem como apurar as cotas de depreciação, 
exaustão e amortização. 
Orçamento de investimentos
▪ Plano dos projetos a serem empreendidos no período 
orçamentário, detalhando valor a ser desembolsado.
▪ Inclusão dos benefícios decorrentes da realização dos 
projetos.
▪ Aumento de vendas.
▪ Redução de custos.
▪ Novos produtos.
▪ Etc.
Orçamento de capital
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▪ Compõem o CPV orçado:
▪ Custo de matérias-primas orçado
▪ Custo de mão-de-obra direta orçado
▪ Custos indiretos de fabricação orçado
▪ A soma desses três tipos de custos forma o custo dos 
produtos vendidos para um certo período.
▪ Esse valor é confrontado com as Vendas para apurar o Lucro 
Bruto.
Orçamento de custos dos produtos vendidos - CPV
▪ Demonstração de resultado nos moldes do que foi 
estabelecido pela contabilidade da empresa.
▪ Pode-se usar
▪ Custeio por absorção
▪ Custeio variável
▪ A escolha do método vai depender das preferências dos 
gestores da empresa.
▪ Custeio variável: mais apropriado para análises gerenciais 
(efeito de alavancagem operacional, análise de margem de 
contribuição, etc.)
Demonstração de resultado orçada
▪ Principal foco: análise do resultado (real x orçado).
▪ Análise das variações.
▪ Medidas corretivas.
Principal foco de análise do orçamento
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▪ Foco no impacto do desempenho acima (ou abaixo) do
orçado no resultado líquido de caixa.
▪ Preocupação com a tomada de recursos em caso de falta de
caixa e com aplicação em caso de sobra excessiva.
Orçamento de caixa
Balanço patrimonial orçado
• Foco na preservação de uma 
estrutura de ativos equilibrada.
• Nem tanta liquidez, nem tanta 
rentabilidade.
• Atenção especial aos estoques e 
contas a receber.
• Impacto da política de 
investimentos no ativo 
imobilizado.
• Foco na preservação de uma 
estrutura de capital equilibrada.
• Nem tanto capital próprio, nem 
tanto capital de terceiros.
• Atenção especial aos 
empréstimos bancários de CP e 
LP.
• Impacto de um aumento de 
capital ou uma grande recompra 
de ações.
▪ Projeção de quanto lucro será destinado para acionistas 
(dividendos) e quanto será retido.
▪ Pagamento de dividendos ocorrem, normalmente, apenas 
uma ou duas vezes ao ano.
▪ Quando a empresa declara o pagamento de dividendos, sai 
dinheiro do caixa numa data futura previamente definida.
Demonstração de lucros retidos orçada
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Fechamento do orçamento
Fechamento 
em primeira 
versão
Fechamento 
em segunda 
versão
Revisão e análise 
pela alta direção
Fechamento 
em terceira 
versão
Análise pelo 
conselho de 
administração e 
principais acionistas
Análise pelas 
várias áreas 
envolvidas
Fechamento 
versão final
▪ Tendência ao estabelecimento de metas fáceis de serem 
atingidas.
▪ Eventuais inconsistências técnicas e conceituais.
▪ Comparação com anos anteriores.
▪ Se companhia aberta, levar em conta os julgamentos do 
mercado de capitais: melhoria de desempenho.
Fechamento do orçamento
▪ Índice
▪ Sumário executivo
▪ Introdução
▪ Síntese do planejamento estratégico
▪ Premissas orçamentárias
▪ Demonstração de resultado orçada
▪ Balanço patrimonial orçado
▪ Demonstração de fluxo de caixa orçada
▪ Demonstração de lucros retidos orçada
▪ Relatórios auxiliares
Fechamento do orçamento
Cia. XYZ
Orçamento Anual
20zz
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5. A empresa Joinville está elaborando o orçamento de 
consumo de matéria-prima para o mês de janeiro de 2012. 
Para o produto c, serão necessárias duas unidades de 
matéria-prima A e, para o produto d, será necessária uma 
unidade da matéria-prima B. Sabe-se que a produção 
necessária para o mês de janeiro será, para o produto c, de 
1.230 unidades, e para o produto d, de 2.400 unidades. 
Calcular o consumo de matéria-prima total em unidades
Exercícios
6. Uma determinada empresa está elaborando o orçamento 
de mão de obra direta para o primeiro trimestre de 2019. A 
empresa gastará no departamento de corte 3.610 horas, e no 
departamento de montagem, 4.750 horas. 
Sabe-se que o custo da mão de obra direta, por hora 
trabalhada, para o primeiro trimestre é de R$2,00, para o 
departamento de corte e R$3,00, para o departamento de 
montagem. 
Calcular o total, em R$, de mão de obra direta para o 
primeiro trimestre. 
Exercícios
▪ PADOVEZE, Clóvis Luís, CONTROLADORIA ESTRATÉGICA 
E OPERACIONAL. 3ª edição. São Paulo: CENGAGE 
Learning, 2012.
Bibliografia