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F ís . Fís. Professor: Leonardo Gomes Monitor: Arthur Vieira F ís . Exercícios de calorimetria 25 abr EXERCÍCIOS DE AULA 1. (Uerj simulado 2018) Em um estudo sobre fenômenos térmicos, foram avaliados quatro objetos distintos, cujos valores de massa m, de quantidade de calor Q e de variação de temperatura Δθ estão apresentados na tabela abaixo. Objeto m (g) Q (cal) ( C)Δθ I 20 100 10 II 30 120 20 III 60 150 10 IV 40 180 15 Com base nesses dados, o objeto com o maior calor específico está identificado pelo seguinte número: a) I b) II c) III d) IV 2. (Famerp 2018) Em um recipiente de capacidade térmica desprezível, 300 g de água, inicialmente a 20 C, foram aquecidos. Após 2,0 minutos, quando a temperatura da água era 40 C, mais 300 g de água a 20 C foram adicionados ao recipiente. Considerando que não ocorreu perda de calor da água para o meio e que a fonte fornece calor a uma potência constante durante o processo, o tempo decorrido, após a adição da água, para que a temperatura da água atingisse 80 C foi de a) 5,0 min. b) 14,0 min. c) 10,0 min. d) 15,0 min. e) 8,0 min. 3. (Ufpr 2018) Numa experiência para demonstrar princípios de calorimetria, um estudante fez o seguinte procedimento: colocou 100 g de água, na forma de gelo, a 0 C, num recipiente vazio, e o aqueceu até obter água a 10 C. Na sequência, ele removeu aquela quantidade de água do recipiente e colocou novamente 100 g de água, só que agora líquida, a 0 C, no recipiente vazio, e forneceu a mesma quantidade de calor utilizada na etapa anterior. Sabe-se que, no local, água congela a 0 C, o calor latente de fusão da água vale L 80 cal g, e o calor específico da água (tomado como constante em toda a faixa de temperatura da experiência) vale c 1cal g C. Além disso, desprezam-se todas as perdas de calor para o ambiente, e a capacidade térmica do recipiente também deve ser desprezada. Considerando esses dados, determine a temperatura final da massa de água após a segunda etapa. F ís . 4. (Unicamp 2016) Um isolamento térmico eficiente é um constante desafio a ser superado para que o homem possa viver em condições extremas de temperatura. Para isso, o entendimento completo dos mecanismos de troca de calor é imprescindível. Em cada uma das situações descritas a seguir, você deve reconhecer o processo de troca de calor envolvido. I. As prateleiras de uma geladeira doméstica são grades vazadas, para facilitar fluxo de energia térmica até o congelador por __________ II. O único processo de troca de calor que pode ocorrer no vácuo é por __________. III. Em uma garrafa térmica, é mantido vácuo entre as paredes duplas de vidro para evitar que o calor saia ou entre por __________. Na ordem, os processos de troca de calor utilizados para preencher as lacunas corretamente são: a) condução, convecção e radiação. b) condução, radiação e convecção. c) convecção, condução e radiação. d) convecção, radiação e condução. 5. (IFSUL 2017) Um estudante de Física, a fim de analisar o comportamento térmico de uma substância, realizou um experimento em que forneceu calor a uma quantidade m de massa dessa substância, inicialmente na fase sólida. Após analisar os dados experimentais obtidos, ele traçou um gráfico, na figura abaixo, que mostra o comportamento da temperatura dessa substância em função da quantidade de calor que ela recebeu. Sabendo que o calor latente de fusão da substância analisada é igual a 20 cal g, ele calculou os valores da massa m e do calor específico na fase sólida. Ele obteve para esses valores, respectivamente, a) 20 g e 0,4 cal g C. b) 20 g e 0,2 cal g C. c) 40 g e 0,2 cal g C. d) 40 g e 0,4 cal g C. 6. (UFRJ 2010) Um calorímetro ideal contém uma certa massa de um líquido A a 300K de temperatura. Um outro calorímetro, idêntico ao primeiro, contém a mesma massa de um líquido B à mesma temperatura. Duas esferas metálicas idênticas, ambas a 400K de temperatura, são introduzidas nos calorímetros, uma no líquido A, outra no líquido B. Atingido o equilíbrio térmico em ambos os calorímetros, observa-se que a temperatura do líquido A aumentou para 360K e a do líquido B, para 320K. Sabendo que as trocas de calor ocorrem a pressão constante, calcule a razão cA/cB entre o calor específico cA do líquido A e o calor específico cB do líquido B. F ís . 7. (Unifesp 2009) O gráfico mostra as curvas de quantidade de calor absorvido em função da temperatura para dois corpos distintos: um bloco de metal e certa quantidade de líquido. O bloco de metal, a 115°C, foi colocado em contato com o líquido, a 10°C, em um recipiente ideal e isolado termicamente. Considerando que ocorreu troca de calor somente entre o bloco e o líquido, e que este não se evaporou, o equilíbrio térmico ocorrerá a a) 70°C. b) 60°C. c) 55°C. d) 50°C. e) 40°C. 8. (UFRRJ 2007) Em um calorímetro ideal, dotado de um termômetro, colocam-se 0,5 kg de água, inicialmente a 28 °C, e uma certa massa de gelo, inicialmente a 0 °C. O gráfico a seguir ilustra a temperatura da água em função do tempo. Calcule: a) O calor (medido em calorias) cedido pela água ao gelo. b) A massa de gelo inicialmente presente no calorímetro. Dados: calor específico da água, ca = 1,0 cal/g°C, e o calor latente de fusão do gelo, L = 80 cal/g. 9. (Unesp 2009) Em um acampamento, um grupo de estudantes coloca 0,50 L de água, à temperatura ambiente de 20 ºC, para ferver, em um lugar onde a pressão atmosférica é normal. Depois de 5,0 min, observam que a água começa a ferver, mas distraem-se, e só tiram a panela do fogão depois de mais 10 min, durante os quais a água continuou fervendo. Qual a potência calorífica do fogão e o volume de água contido na panela ao final desses 15 min de aquecimento? Despreze o calor perdido para o ambiente e o calor absorvido pelo material de que é feita a panela; suponha que o fogão forneça calor com potência constante durante todo tempo. Adote para a densidade da água: água 1,0 kg / Lρ São dados: calor específico da água: 3águac 4,2 10 J / kg . ºC ; calor latente de vaporização da água: 6 águaL 2,3 10 J / kg. Dê a resposta com dois algarismos significativos. F ís . 10. (Unifesp 2012) Um calorímetro de capacidade térmica 10 cal/ºC, contendo 500 g de água a 20 ºC, é utilizado para determinação do calor específico de uma barra de liga metálica de 200 g, a ser utilizada como fundo de panelas para cozimento. A barra é inicialmente aquecida a 80 ºC e imediatamente colocada dentro do calorímetro, isolado termicamente. Considerando o calor específico da água 1,0 cal/(g · ºC) e que a temperatura de equilíbrio térmico atingida no calorímetro foi 30 ºC, determine: a) a quantidade de calor absorvido pelo calorímetro e a quantidade de calor absorvido pela água. b) a temperatura final e o calor específico da barra. F ís . GABARITOExercícios de aula 1. a Isolando o calor específico da expressão do calor sensível, temos: Q Q m c T c m T Δ Δ Usando os dados da tabela e calculando para cada objeto, temos: I I Q 100 c c 0,5 cal g C m T 20 10Δ II II Q 120 c c 0,2 cal g C m T 30 20Δ III III Q 150 c c 0,25 cal g C m T 60 10Δ IV IV Q 180 c c 0,2 cal g C m T 40 20Δ 2. c Cálculo da potência de aquecimento: cal 300 g 1 40 20 C Q g C P P 3000 cal min t 2 minΔ Equilíbrio térmico da mistura: Q 0 300 1 T 40 300 1 T 20 0 300T 300T 18000 18000 T T 30 C 600 Σ Quantidade de calor para aquecer a mistura até 80 C : Q 600 1 80 30 Q 30000 cal Tempo necessário para esse aquecimento: Q 30000 cal t t 10 min P 3000 cal min Δ Δ 3. Resposta: Experimento 1: t Q gelo 0 C água 10 C O calor total tQ desse experimento é a soma do calor latente para fusão do gelo 1Q e o calor sensível para aquecimento da água 2Q : F ís . 1 1 2 2 t 1 2 t cal Q m L 100 g 80 Q 8000 cal g cal Q m c T 100 g 1 10 0 C Q 1000 cal g C Q Q Q 8000 1000 Q 9000 cal Δ Experimento 2: t Q fágua 0 C água T C ? Agora, com o mesmo calor usado anteriormente só que em vez de gelo temos água na mesma temperatura do gelo do experimento anterior. A diferença é que não teremos o calor da mudança de fase, ou seja, da fusão do gelo, e esse calor vai ser usado para somente aquecer a água. Então, aplicando a equação do calor sensível para a situação, temos: t f f cal Q m c T 9000 cal 100 g 1 T 0 C T 90 C g C Δ 4. d [I] Convecção. Nas antigas geladeiras, as prateleiras são grades vazadas para que o ar frio (mais denso), desça, enquanto o ar quente (menos denso) suba. Nas modernas geladeiras, existe o dispositivo que injeta ar frio em cada compartimento, não mais necessitando de grades vazadas. [II] Radiação. Esse processo se dá através da propagação de ondas eletromagnéticas, não havendo movimento de massa, ocorrendo, portanto, também no vácuo. [III] Condução. Na verdade, condução e convecção que são os processos que movimentam massa. 5. d Para o cálculo da massa: fusão fusãoQ 1200 400 Q 800 cal Q m L 800 m 20 m 40 g Para o cálculo do calor específico: sólido sólidoQ 400 0 Q 400 Q m c 400 40 c (35 10) 400 1.400c 400c 400 1.000c 400 c c 0,4 cal g C 1.000 Δθ 6. Resposta: F ís . Dados: T0A = 300 K; TA = 360 K; T0B = 300 K; TB = 320 K; T0e = 400 K. Ainda: m é a massa de cada líquido e C é a capacidade térmica de cada esférica metálica. Como se trata de sistema termicamente isolado (os calorímetros são ideais) o somatório dos calores trocados é nulo. Para a mistura do líquido A com a primeira esfera: QA + Qe1 = 0 m cA (TA T0A) + C(TA T0e) m cA (360 300) + C(360 400) = 0 60 m cA 40 C = 0 3 m cA = 2 C. (equação 1) Para a mistura do líquido B com a segunda esfera: QB + Qe2 = 0 m cB (TB T0B) + C(TB T0e) m cB (320 300) + C(320 400) = 0 20 m cB 80 C = 0 m cB = 4 C. (equação 2) Dividindo membro a membro as equações 1 e 2, vem: A A B B A B 3mc 3c2C 1 mc 4C c 2 c 1 . c 6 7. e Na leitura do gráfico: Para o líquido Q = C.T 100 = Clíquido.40 Clíquido = 2,5 kJ/C Para o metal Q = C.T 100 = Cmetal.100 Cmetal = 1 kJ/C Na troca de calor: Qlíquido + Qmetal = 0 2,5.(T 10) + 1.(T 115) = 0 2,5.T 25 + T 115 = 0 3,5.T 140 = 0 T = 140/3,5 = 40C 8. Resposta: a) Pelo gráfico, vemos que a temperatura de equilíbrio é igual a 10 °C. Portanto, a água, inicialmente a 28 °C, cede uma quantidade de calor Qc dada por: 3 ( 28 - 10 ) = 9,0 × 103 cal b) A quantidade calculada no item a corresponde ao calor recebido, Qr, pela massa de gelo, mg, utilizado, tanto para a sua fusão, quanto para a elevação de sua temperatura até o valor final de equilíbrio. 3 r r g g a g a Q 9,0 10 Q m .L m .c . T m 100g L c . T 80 1,0 10 9. Resposta: Dados: 3 6 0 água água água 1 2 V 0,5 L; c 4,2 10 J / kg C; 1,0 kg / L;L 2,3 10 J / kg; t 5 min 300 s; t 10 min 600 s; T 100 – 20 80 C ρ Δ Δ Δ A massa inicial de água é: 0 água 0 0M V 1 0,5 M 0,5 kg. F ís . A quantidade de calor 1Q necessária essa massa inicial é: 3 1 0 águaQ M c T 0,5 4,2 10 80 168.000 J. A potência é a relação entre o calor fornecido e o tempo de aquecimento: 1 1 2 Q 168.000 P 560 W t 300 P 5,6 10 W. Durante a ebulição, o calor absorvido é o dobro do calor de aquecimento, pois o tempo é o dobro e a potência é constante. 2 1Q 2 Q 2 168.000 336.000 J. Seja m a massa de água vaporizada: 2 2 água 6 água Q 336.000 Q m L m 0,15 kg. L 2,3 10 A massa de água restante é: 0M M m 0,5 0,15 0,35 kg. Calculando o volume restante: água 1 M 0,35 V 0,35 L 1 V 3,5 10 L. 10. Resposta: Dados: CC = 10 cal/C°; mA = 500 g; mB = 200 g; T0C = T0A = 20 °C; T0B = 80 °C; Teq = 30 °C. a) Quantidade de calor (QC) absorvido pelo calorímetro: C C C CQ C T 10 30 20 Q 100 cal. Quantidade de calor (QA) absorvido pela água: A A A CQ mc T 500 1 30 20 Q 5.000 cal. b) A temperatura final da barra é igual à temperatura de equilíbrio térmico do sistema. final BT 30 C. O sistema é termicamente isolado. Então: C A B B B B B B B Q Q Q 0 100 5.000 m c T 0 5.100 200 c 30 80 0 5.100 c c 0,51 cal / g C. 10.000
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