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Resumo Gameterapia

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A utilização de videogames, com sensores de movimentos, em sessões fisioterapêuticas, ortopédicas e neurológicas vem aumentando como solução para reabilitação de pacientes. Conhecida como gameterapia, a técnica foi desenvolvida no Canadá em 2006 e, desde então, ganhou milhares de adeptos mundo afora. A realidade virtual é uma tecnologia que permite ao usuário interagir diretamente com um computador simulador de meio ambiente, em tempo real e/ou em duas ou três dimensões. Essa interface exige do usuário a realização de movimentos discretos, controlados para além de sua base de apoio em resposta a impulsos visuais. Possui inúmeros benefícios, o principal deles é tornar a reabilitação mais dinâmica, recreativa e prazerosa. Além de incentivar a atividade cerebral, a gameterapia facilita a adaptação dos pacientes, é provável que um paciente em uma sessão tradicional de fisioterapia, por exemplo, sinta dores ou desconfortos durante a execução dos exercícios. Nesse sentido, o videogame funciona como uma distração para o paciente, retirando o foco da dor centrando as sessões em uma brincadeira virtual, o que faz com que o paciente tenha maior motivação para executar os movimentos de forma correta. Como consequência, as sessões tendem a ser mais leves, divertidas e prazerosas para ele e para o fisioterapeuta. Apesar de não substituir outras práticas, a técnica é bem aceita por terapeutas e pacientes.
Em todo o mundo, os resultados da gameterapia têm sido muito satisfatórios. No Canadá, por exemplo, há mais de 20 jogos desenvolvidos especialmente para a fisioterapia. A startup mineira 3D Virtual Care, desenvolve jogos digitais que funcionam com sensores de movimento, promovendo a reabilitação física e cognitiva de pacientes.
Com o tempo, a tendência é que o paciente aprenda a controlar o corpo de forma automática, estudos apontam que há melhoria significativa no equilíbrio dinâmico, também é possível observar aumento do controle e da força muscular, melhora na capacidade de concentração, aumento da autoestima, alívio do estresse, como benefícios da gameterapia.
Para oferecer serviços da gameterapia, não são necessários grandes investimentos. A depender do tipo de tratamento, basta uma sala com um televisor e um videogame, o paciente precisará realizar determinadas ações de um jogo utilizando um agrupamento muscular, com a interatividade dos jogos, os pacientes podem fazer diversos tipos de exercícios, cada um com diferentes objetivos, simulando movimentos reais. Nos tipos mais avançados, são necessários alguns sensores, além disso, é preciso oferecer treinamento aos profissionais. O terapeuta quem vai estabelecer o período em que os jogos entrarão no tratamento. Ao final do game, os equipamentos fornecem gráficos para que o profissional possa analisar o andamento e a eficácia do tratamento. 
O uso da gameterapia é indicado para todas as idades, e vem se mostrando altamente eficaz na recuperação, principalmente de idosos, quando utilizadas sob a supervisão e dentro de um programa de tratamento, a tecnologia é capaz de elevar a qualidade de vida dos pacientes, auto estima e confiança de indivíduos idosos senis ou senescentes o que o torna uma maneira lúdica e inteligente tanto para reabilitar ou realizar a manutenção do bem estar quanto para divertir e entreter o idoso que precisa também de um estímulo que o leve a gostar do tratamento que está lhe sendo proposto, além de aprimorar as respostas aos tratamentos.
É um recurso que deve ser levado em consideração para ser utilizado como maneira alternativa nos tratamentos fisioterapêuticos, mostra-se um meio eficaz de estimulo ao paciente idoso que se sente atraído pela dinâmica dos games de realidade virtual, o que os leva a uma aceitação e adesão mais rápida ao tratamento, além dos benefícios já citados atingidos com esta modalidade de tratamento podemos também é possível perceber o aumento do equilíbrio, da velocidade da marcha, da confiança para atividades diárias. 
A gameterapia permite o usuário interagir com o sistema e receber feedback sobre o seu desempenho em tempo real, um feddbackvisual através do vídeo. O tratamento com biofeedback utiliza-se equipamentos capazes de quantificar, identificar e analisar os níveis de contração muscular de um paciente. Geralmente, uma sessão tradicional usa eletrodos superficiais ou intracavitários (sondas) para monitorar a atividade dos músculos do indivíduo que passa a utilizar um agrupamento muscular para executar as ações em uma tela virtual. 
 A realidade virtual proposta por eles , onde os pacientes devem repetir os movimentos que aparecem na televisão, servem para estimular a amplitude de movimento, a força muscular, a cognição, o raciocínio lógico e a propriocepção, principalmente em pacientes idosos, ferramenta bastante utilizada para prevenção de quedas nessa população.
No modelo mais comum do tratamento, o paciente é acomodado diante de sensores que captam seus movimentos. Assim, é possível guiar os personagens durante os jogos, e o processo pode ser controlado pelo terapeuta. As movimentações feitas por ele são refletidas na tela, fazendo com que todo o processo seja controlado e supervisionado pelo profissional da saúde responsável pelo tratamento.

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